UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CÂMPUS DE JABOTICABAL DESEMPENHO AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS DE MILHO EM DIFERENTES ARRANJOS POPULACIONAIS EM JABOTICABAL-SP Cláudia de Sousa Demétrio Engenheira Agrônoma JABOTICABAL - SÃO PAULO - BRASIL 2008
68
Embed
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS DE MILHO · PDF fileAçúcares redutores ... Teores médios de sacarose, açúcares redutores e amido dos ... do teor...
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CÂMPUS DE JABOTICABAL
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS DE MILHO EM
DIFERENTES ARRANJOS POPULACIONAIS EM
JABOTICABAL-SP
Cláudia de Sousa Demétrio
Engenheira Agrônoma
JABOTICABAL - SÃO PAULO - BRASIL
2008
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CÂMPUS DE JABOTICABAL
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS DE MILHO EM
DIFERENTES ARRANJOS POPULACIONAIS EM
JABOTICABAL-SP
Cláudia de Sousa Demétrio
Orientador: Prof. Dr. Domingos Fornasieri Filho
Co-orientador: Prof. Dr. Jairo Osvaldo Cazetta
Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Agronomia (Produção Vegetal).
JABOTICABAL - SÃO PAULO - BRASIL
2008
DADOS CURRICULARES DA AUTORA
CLÁUDIA DE SOUSA DEMÉTRIO – Nasceu em 09 de Abril de 1979, na cidade
de Joanesburgo, África do Sul, e cresceu desde um ano de idade, na região do Algarve,
Portugal. Em Dezembro de 2003 obteve o título de Engenheira Agropecuária pela
Escola Superior Agrária de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra – Portugal.
“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um se chama ONTEM e outro AMANHA.
Portanto, HOJE é o dia certo para AMAR, FAZER e
principalmente VIVER.”
Dalai Lama
Aos meus avós
Rubens Demétrio (in memorian)
Alberto Sousa (in memorian)
DEDICO
Aos meus pais
Rogério e Carmen
Às minhas irmãs
Raquel e Tânia
OFEREÇO
AGRADECIMENTOS
À Deus,
À Universidade Estadual Paulista - UNESP/FCAV - Câmpus de Jaboticabal, pela
oportunidade oferecida de desenvolver este trabalho.
À CAPES, pelo apoio financeiro no projeto.
Ao Prof. Dr. Domingos Fornasieri Filho, pela orientação, confiança e amizade.
Ao Prof. Dr. Jairo Osvaldo Cazetta pela co-orientação, valiosas contribuições, trocas de
informações e amizade.
Aos membros da banca examinadora, Dr. Aildson Pereira Duarte e Prof. Dr. Orivaldo
Arf, pela excelente e valiosa contribuição científica no trabalho.
A todos os professores da FCAV/UNESP pelo companheirismo e grande sabedoria, em
especial aos Professores do Departamento de Produção Vegetal.
Aos amigos-irmãos Daniela Sarti, Marcelo Marchi Costa, Débora Branquinho, Luciana
Yoshida, Ana Carolina Machado e Marlene Saes pelo apoio, conselhos e, acima de
tudo, amizade verdadeira.
Aos amigos Cristian Leonel, César Martoreli da Silveira, Disnei Cazetta, Franco Muniz,
Melina Mancini, Carolina Ramos, Daniela Abreu e Marco Belo pela amizade e incentivo
em uma nova fase em minha vida, de aprendizado e crescimento.
Aos funcionários do Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP: Geraldo,
Nice, Luís, Rubens, Osmar, Sebastião, Gabi, Marisa, Mariângela, Mônica e,
especialmente, Mauro por além da amizade, o auxílio fundamental na condução do
experimento.
Ao Camilo Plácido Vieira, mais conhecido como Camilinho, meu eterno orientador de
vida, pelo total empenho, disponibilidade e verdadeira amizade.
A toda minha família, meus pais Rogério e Carmen, minhas irmãs Raquel e Tânia,
minhas avós Isabel e Celeste e tias Augusta e Catarina, pela força, confiança e apoio
para que eu conseguisse concretizar os meus sonhos. Graças a eles tornei-me a
pessoa que sou hoje! Obrigada do fundo do meu coração, por serem uma família tão
maravilhosa e tão importante na minha vida. Amo muito vocês.
A todos meus queridos amigos em Portugal, em especial à Sofia, Sara, Vânia, Ana
Bela, Ritinha, Luís, Helder, Sissi e Sassá, pelo incentivo, carinho e por fazerem parte de
todas as minhas boas lembranças.
À todos que direta ou indiretamente contribuíram para realização deste trabalho.
i
SUMÁRIO
Página
LISTA DE TABELAS..................................................................................... iv
LISTA DE FIGURAS...................................................................................... vi
RESUMO....................................................................................................... vii
SUMMARY..................................................................................................... viii
No espaçamento de 40 cm entre as linhas, cada parcela com 24 m2 foi
constituída de doze linhas de cinco metros de comprimento, sendo consideradas para
avaliação as oito linhas centrais; no espaçamento de 60 cm entre as linhas, cada
parcela com 24 m2 foi constituída de oito linhas de cinco metros de comprimento,
sendo consideradas para avaliação as seis linhas centrais; e no espaçamento de 80 cm
entre as linhas, cada parcela com 24 m2 foi constituída de seis linhas de cinco metros
de comprimento, sendo consideradas para avaliação as quatro linhas centrais,
excluindo-se, em cada espaçamento, um metro de cada extremidade.
Utilizaram-se dois híbridos simples de milho, um com introgressão de
germoplasma de clima temperado (30K73) e outro com germoplasma de clima tropical
(30F80), ambos de ciclo semiprecoce, com alta defensividade perante as principais
doenças e com elevado potencial produtivo, recomendados para o Estado de São
Paulo nas condições de Centro Baixo.
A adubação de semeadura do milho foi constituída de 350 kg ha-1 da formulação
2-20-20, calculada por metro linear de acordo com o espaçamento entre as linhas e
com as características químicas do solo, considerando a produtividade máxima
esperada de 10 a 12 t ha-1 (RAIJ & CANTARELLA, 1997).
O solo foi preparado fisicamente por meio de uma gradagem com grade pesada,
uma aração com aivecas e uma gradagem com grade niveladora, sendo a semeadura
efetuada manualmente no dia 11 de dezembro de 2006, nos sulcos previamente
adubados mecanicamente. A quantidade de plantas por unidade de área foi relacionada
com a quantidade de sementes utilizadas e com a sua distribuição na linha, utilizando-
se duas sementes por cova. O desbaste foi realizado aos quinze dias após semeadura,
garantindo-se o número de plantas e a sua distribuição espacial correspondente à
população dos respectivos tratamentos (Tabela 2).
As adubações de coberturas foram realizadas nos estádios de cinco e oito
folhas, onde foram aplicados 250 kg da formulação 20-0-20 e 350 kg de sulfato de
amônio [(NH4)2SO4], respectivamente.
As plantas foram mantidas em condições adequadas de sanidade, fazendo-se o
controle de insetos-praga e de plantas invasoras. O controle de plantas invasoras foi
20
realizado na pré-emergência, com a aplicação de 4,5 L ha-1 do princípio ativo atrazina,
logo após a semeadura, e posteriormente com capina manual. Para o controle de
insetos-praga, em especial de lagarta-do-cartucho, foram realizadas as aplicações de
800 mL ha-1 de cloropirifós, 400 mL ha-1 de deltametrina e 600 mL ha-1 de cloropirifós
com 300 mL ha-1 de lufenuron, aos onze, dezoito e trinta e um dias após semeadura,
respectivamente.
Tabela 2. Distribuição espacial de plantas de milho (número de plantas na linha e
distância entre as plantas), correspondente à população de cada tratamento
no experimento de híbridos de milho submetidos a diferentes espaçamentos
entre as linhas e densidades populacionais. Safra 2006/2007. Jaboticabal-SP.
Densidade populacional
30 mil plantas/ha 50 mil plantas/ha 70 mil plantas/ha 90 mil plantas/ha Espaça-
mento
entre as
linhas
(cm)
N.º
plantas
em 5 m
de linha
Distância
entre
plantas
na linha
(cm)
N.º
plantas
em 5 m
de linha
Distância
entre
plantas
na linha
(cm)
N.º
plantas
em 5 m
de linha
Distância
entre
plantas
na linha
(cm)
N.º
plantas
em 5 m
de linha
Distância
entre
plantas
na linha
(cm)
40 6 83 10 50 14 36 18 28
60 9 55 15 33 21 24 27 18
80 12 40 20 25 27 18 36 14
3.3. Avaliação das características agronômicas
No decorrer do período experimental foram feitas as seguintes avaliações:
� Estatura de plantas – determinada pela distância entre a superfície do solo e a
extremidade da inflorescência masculina, antes da colheita, numa amostragem de cinco
plantas da área útil de cada sub-subparcela, com dados expressos em cm.
21
� Altura de inserção da 1ª espiga – determinada pela distância, em centímetros,
entre a superfície do solo e da inserção da espiga superior, numa amostragem de cinco
plantas da área útil de cada sub-subparcela, com dados expressos em cm.
� Número de espigas por planta - contado o n.º de espigas por planta, antes da
colheita, numa amostragem de dez primeiras espigas coletadas de plantas de cada
sub-subparcela.
� Diâmetro do colmo – determinado por meio de paquímetro, no primeiro entrenó
acima do colo da planta, numa amostragem de cinco plantas da área útil de cada sub-
subparcela, com dados expressos em mm.
� Acamamento e quebramento de plantas – contadas como acamadas, na área
útil das sub-subparcelas as plantas que apresentaram ângulo de inclinação superior a
30º com a vertical e, como quebradas, as plantas que se apresentarem quebradas
abaixo da espiga superior, e transformados os dados em percentagem.
� Número de grãos por espiga – contado o n.º de grãos por espiga, numa
amostragem de dez primeiras espigas da área útil de cada sub-subparcela.
� Massa de grão por espiga – foi determinada pela pesagem do número total de
grãos por espiga, numa amostragem de dez primeiras espigas coletadas de plantas de
cada sub-subparcela, com dados expressos em gramas e corrigido para 13% de teor
umidade.
� Massa de mil grãos – determinada pela somatória das pesagens de dez sub-
amostras de cem grãos, tomadas de amostras de grãos de dez espigas de cada sub-
subparcela, com dados expressos em gramas, corrigidos para 13% de teor umidade.
22
� Produtividade de grãos – determinada após a colheita e pesagem dos grãos da
área útil de cada sub-subparcela, com os grãos corrigidos para o teor de umidade de
13%, com dados expressos em kg ha-1.
� Índice de colheita – relação entre a produção de matéria seca de grãos e a
produção de matéria seca ao ar total da planta (menos raízes), com dados expressos
em porcentagem.
3.4. Análises químicas dos grãos
Foram retiradas amostras de grão de cada tratamento, os quais foram moídos
para a realização das análises químicas dos grãos, que foram executadas no
laboratório de química e bioquímica de plantas do Departamento de Tecnologia da
Unesp, Câmpus de Jaboticabal e se constituíram nas determinações descritas nos itens
a seguir.
A preparação do extrato foi obtida através da pesagem de 25 mg de amostra, de
cada tratamento, e agitada em um tubo de centrífuga contendo 1 mL de etanol 80% e a
seguir colocada em banho-maria a 60ºC, por 30 minutos. O extrato foi centrifugado a
1200g por 20 minutos e posteriormente o sobrenadante foi retirado e o processo foi
repetido mais duas vezes. O resíduo insolúvel foi congelado para posterior
determinação de amido e os sobrenadantes, das três extrações sucessivas, foram
misturados, sendo o volume completado para 8 mL. A seguir, a suspensão foi mantida
em banho de gelo por uma hora, com posterior centrifugação a 1200g, por 20 minutos.
O sobrenadante final foi utilizado para a determinação de açúcares redutores e
sacarose (SINGLETARY & BELOW, 1989; FALEIROS et al., 1996).
3.4.1. Sacarose
Para evitar a interferência dos monossacarídeos, alíquotas do extrato (preparado
como descrito no item 3.4.) sofreram a adição de NaOH 0,4 M e em seguida foram
colocadas em banho-maria fervente, por um período de 10 minutos (HANDEL, 1968). A
23
seguir as amostras foram esfriadas e o teor de sacarose foi determinado através da
reação quantitativa com resorcinol, com posterior leitura espectrofotométrica a 520 nm
(ROE, 1934; RUFTY et al., 1983; FIUEW & WILLENBRINK, 1987).
3.4.2. Açucares redutores
Os teores de açúcares redutores foram determinados no extrato preparado como
descrito no item 3.4., através da reação com DNSA (ácido 3,5-dinitrosalicílico), com
posterior determinação espectrofotométrica a 520 nm (MILLER, 1959; FALEIROS et al.,
1996).
3.4.3. Amido
O amido foi determinado no resíduo resultante do preparo do extrato descrito no
item 3.4.. O resíduo foi suspendido com KOH 0,2 N, num tubo de ensaio de
polipropileno (HENDRIX, 1993) e aquecido por 30 minutos em banho-maria fervente.
Após o resfriamento, o pH foi ajustado para aproximadamente 5,0, utilizando-se ácido
acético 1 N. A seguir, foi adicionado tampão acetato 50 mM, pH 5,0, contendo
amiloglicosidase (50 UI/mL) e amilase (50 UI/mL) e, então, incubados por 24 horas a
36ºC. Depois da incubação a suspensão foi diluída, centrifugada (1.200g por 20
minutos) e o sobrenadante analisado para glicose (BROWN & HUBBER, 1988;
SCHAFFER, 1987). O teor de amido foi obtido através da multiplicação do teor de
glicose por 0,9 (FALEIROS et al., 1996).
3.5. Análise estatística dos dados
Os resultados obtidos foram submetidos, pelo programa informático ESTAT, à
análise de variância pelo teste F; as médias das variáveis qualitativas comparadas pelo
teste de Tukey (5%) e quando necessário para discussão dos resultados, as médias
das variáveis quantitativas submetidas à análise de regressão polinomial.
24
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Componentes Agronômicos
4.1.1. Estatura das plantas e altura de inserção da 1ª espiga
Conforme os resultados apresentados na Tabela 3, a estatura da planta e a
altura de inserção da 1ª espiga não foram influenciadas pela diminuição do
espaçamento entre as linhas. MARTINS & COSTA (2003), também não obtiveram
alterações em ambos os componentes com a diminuição do espaçamento entre as
linhas de 90 para 45 cm; entretanto, PENARIOL et al. (2003), avaliando o desempenho
agronômico de cultivares contrastantes de milho em três espaçamentos entre as linhas
(40, 60 e 80 cm) e três densidades de semeadura (40, 60 e 80 mil plantas ha-1)
observaram incremento na estatura de plantas e na altura de inserção da 1ª espiga com
a redução do espaçamento entre as linhas. ALVAREZ et al. (2006), avaliando o
comportamento de híbridos de milho de diferentes arquiteturas foliares, submetidos a
dois espaçamentos entre as linhas (70 e 90 cm) e duas densidades populacionais (55 e
75 mil plantas ha-1), em dois anos agrícolas, também observaram incremento na
estatura das plantas com a redução no espaçamento entre as linhas.
Os híbridos 30K73 e 30F80 diferiram entre si em relação à estatura da planta e
responderam de forma linear positiva nesse componente, com o aumento da densidade
populacional (Figura 1), com o 30K73 respondendo de forma mais intensa ao
incremento populacional. Com relação à altura de inserção da espiga na planta não se
verificou diferenças entre os híbridos, obtendo-se com o aumento da densidade
populacional, incrementos na altura de inserção da 1ª espiga (Tabela 3). Também
ARGENTA et al. (2001) e ALVAREZ et al. (2006), observaram maiores alturas de
plantas e de inserção da espiga na planta com o aumento da densidade populacional,
sugerindo uma tendência natural de aumento de altura de plantas em situações de alta
densidade. Segundo SANGOI (2001) e ARGENTA et al. (2001), a estatura das plantas
será tanto maior quanto maior a população, devido ao efeito combinado da competição
intra-específica por luz, com conseqüente estímulo da dominância apical das plantas.
25
Tabela 3. Valores médios da estatura da planta, altura da 1ª espiga e diâmetro do
colmo, dos híbridos de milho 30K73 e 30F80, submetidos a diferentes
espaçamentos entre as linhas e densidades populacionais. Safra 2006/2007.
Jaboticabal-SP.
Tratamentos Estatura da
planta (cm)
Altura da 1ª espiga (cm)
Diametro de colmo
(mm)
Espaçamento - (E) 40 cm 234 96 22,5 60 cm 237 97 22,1 80 cm 234 94 22,6 Teste F 0,35NS 0,30NS 0,43NS DMS - - - Híbridos - (H) 30K73 239 95 21,8b 30F80 231 98 22,9a Teste F 7,98* 3,10NS 36,21** DMS 6,81 - 0,48 Densidade populacional - (D) 30.000 plantas ha-1 224 87 23,2 50.000 plantas ha-1 232 94 22,7 70.000 plantas ha-1 238 99 22,3 90.000 plantas ha-1 246 104 21,4 Teste F 49,2** 30,3** 7,99** DMS 5,17 4,94 1,03 Teste F (Interação ExH) 0,01NS 0,49NS 1,04NS Teste F (Interação ExD) 1,07NS 1,19NS 2,18NS Teste F (Interação HxD) 5,87** 0,18NS 0,56NS Teste F (Interação ExHxD) 0,67NS 0,73NS 0,78NS C.V. (%) espaçamento 5,81 14,22 8,47 C.V. (%) híbridos 5,03 7,25 3,70 C.V. (%) densidade populacional 2,45 5,72 5,13
N.S. = não significativo; * e ** = significativo a 5% e 1% de probabilidade pelo teste F, respectivamente. Médias seguidas por letras iguais na mesma coluna não são diferentes entre si a 5% de probabilidade pelo teste
de Tukey.
26
y = 0,0003x + 214,5 R2 = 0,92 (Teste F=29,9**)
y = 0,0005x + 211,1 R2 = 0,96 (Teste F=206,8**)
220
230
240
250
260
30000 50000 70000 90000
Densidade populacional (plantas ha-1)
Est
atur
a da
pla
nta
(cm
)
30F80:
30K73:
Figura 1. Estatura da plantas (cm) em função de diferentes densidades populacionais e
híbridos. Safra 2006/2007. Jaboticabal-SP.
4.1.2. Diâmetro de colmo
A redução do espaçamento entre as linhas, de 80 para 40 cm, não afetou o
diâmetro de colmo das plantas de milho (Tabela 3). No entanto, esta variável
apresentou diferenças significativas quanto ao híbrido e quanto à densidade
populacional, similarmente ao observado por DOURADO NETO et al. (2003), em que a
redução da população de plantas, resultou no aumento do diâmetro de colmo, havendo
diferenças entre os genótipos quanto a este componente. O aumento da densidade de
plantas, de 30 mil para 90 mil plantas ha-1, provocou uma diminuição do diâmetro de
colmo (Tabela 3), o que está de acordo com PORTER et al. (1997), AMARAL FILHO
(2002) e com DOURADO NETO et al. (2003), que observaram que quanto maior a
densidade populacional menor o diâmetro do colmo. Segundo GROSS et al. (2006), o
aumento da densidade populacional interfere na massa individual das plantas, obtendo-
se um decréscimo de matéria seca individual, nomeadamente do colmo, como resultado
da competição entre elas pelos recursos do meio. Isto leva a inferir que as plantas
tendem a ficar mais susceptíveis ao quebramento e/ou acamamento com o incremento
populacional, havendo diferenças entre genótipos, com o 30F80 apresentando colmos
27
com maior diâmetro (Tabela 3). Segundo BRUNS & ABBAS (2005), o aumento da
densidade populacional, na maioria dos cereais da família das Poaceae, resulta na
produção de plantas mais altas e com colmos de menor diâmetro e mais susceptíveis
ao acamamento e quebramento.
4.1.3. Acamamento e quebramento de plantas
A qualidade de colmo é uma das mais importantes características do milho para
a produção em larga escala com colheita mecanizada, podendo ser avaliada pela
porcentagem de plantas acamadas e quebradas (MIRANDA, et al., 2003). Entretanto,
como no presente trabalho, o número de plantas acamadas e quebradas foi muito
baixo, não são apresentados os seus dados estatísticos, verificando-se assim que o
acamamento e quebramento de plantas não foram influenciados por nenhuma das
variáveis estudadas (espaçamento entre as linhas, híbridos e densidades
populacionais). Um dos fatores que pode ter contribuído para isso é que ambos os
híbridos apresentarem elevado “stay green”, minimizando a ocorrência de podridões do
colmo e das raízes, potenciais causadoras do acamamento e do quebramento.
Resultados semelhantes foram obtidos por BRUNS & ABBAS (2005), que não
encontraram diferenças no acamamento e quebramento de plantas de milho, quando
submetidas a diferentes densidades populacionais. No entanto estes autores ressaltam
que, o aumento de plantas acamadas em milho pode resultar numa diminuição da
produtividade dos grãos pelo acamamento e quebramento de plantas que posiciona as
espigas maduras muito próximas do solo para uma colheita mecanizada bem sucedida.
Por isso, a escolha de híbridos resistentes as estes componentes é de fundamental
importância para o adensamento populacional.
GROSS et al. (2006), avaliando a influência de quatro épocas de aplicação da
adubação nitrogenada, associadas a três densidades de semeadura (55, 70 e 85 mil
plantas ha-1) e dois espaçamentos entre as linhas (45 e 90 cm), para duas cultivares de
milho na Região Sul de Minas Gerais, observaram aumento linear entre a porcentagem
de plantas acamadas e quebradas com o incremento nas densidades de plantas, nos
dois espaçamentos.
28
4.1.4. Número de espigas por planta
A prolificidade das plantas de milho não foi afetada pela diminuição do
espaçamento entre as linhas (Tabela 4). No entanto, tanto os híbridos como as
densidades populacionais apresentaram diferenças significativas em relação a este
componente.
Entre os híbridos estudados, o 30K73 apresentou maior prolificidade que o
P30F80, com médias de 1,5 e 1,2 espigas por planta, respectivamente.
O aumento da densidade populacional provocou diminuição da prolificidade das
plantas. Assim sendo, as densidades populacionais de 30 mil e 50 mil plantas ha-1
foram as que apresentaram maior número de espigas por planta. Isso acontece
porque, nas baixas densidades populacionais, a competição entre as plantas pelos
recursos do meio é pequena, disponibilizando às plantas os recursos necessários para
o enchimento dos grãos em mais de uma espiga por planta. No entanto, a segunda
espiga da planta é geralmente menor que a primeira, apresentando, por isso, também
menor massa de grãos por espiga.
Segundo MARTINS et al. (2003), o maior n.º de espigas por planta foi
encontrado na menor população estudada (50 mil plantas ha-1). De acordo com outro
autor, PENARIOL et al. (2003), a prolificidade também foi afetada pelo número de
plantas por área, sendo que os menores índices foram encontrados nas maiores
densidades de semeadura. FORNASIERI FILHO (2007) cita que altas densidades
populacionais podem causar alterações morfológicas e fisiológicas, dentre elas, o
aumento do número de plantas sem espiga.
4.1.5. Número de grãos na 1ª espiga
De uma forma geral, a média do n.º de grãos por espiga obtida nos diferentes
tratamentos variou entre 461 e 531 grãos (Tabela 4). Estes valores encontram-se
dentro do esperado, uma vez que, normalmente, a planta diferencia cerca de 1500 a
2000 óvulos fecundáveis, porém a média de sobrevivência é de apenas 400 a 500
grãos por espiga.
29
Tabela 4. Valores médios de n.º de espigas por planta, n.º de grãos na 1ª espigas e
massa de grãos na 1ª espiga, dos híbridos de milho 30K73 e 30F80,
submetidos a diferentes espaçamentos entre as linhas e densidades
populacionais. Safra 2006/2007. Jaboticabal-SP.
Tratamentos N.º de
espigas por planta
N.º grãos na 1ª espiga
Massa de grãos na 1ª
espiga (g)
Espaçamento - (E) 40 cm 1,37 504 167,1 60 cm 1,38 500 173,8 80 cm 1,33 512 167,3 Teste F 0,44NS 0,63NS 6,70NS DMS - - - Híbridos - (H) 30K73 1,5a 493 158,3 30F80 1,2b 517 180,0 Teste F 65,3** 8,73* 55,51* DMS 0,07 19,5 6,96 Densidade populacional - (D) 30.000 plantas ha-1 1,74 510 173,3 50.000 plantas ha-1 1,47 531 181,0 70.000 plantas ha-1 1,17 518 174,5 90.000 plantas ha-1 1,07 461 148,8 Teste F 33,17** 28,10** 20,64** DMS 0,20 21,8 11,9 Teste F (Interação ExH) 0,04NS 1,45NS 4,15NS Teste F (Interação ExD) 0,35NS 3,56** 0,52NS Teste F (Interação HxD) 1,17NS 3,96* 5,06** Teste F (Interação ExHxD) 0,48NS 2,05NS 2,35NS C.V. (%) espaçamento 13,85 7,35 4,28 C.V. (%) híbridos 8,99 6,7 7,13 C.V. (%) densidade populacional 16,61 4,81 7,79
N.S. = não significativo; * e ** = significativo a 5% e 1% de probabilidade pelo teste F, respectivamente. Médias seguidas por letras iguais na mesma coluna não são diferentes entre si a 5% de probabilidade pelo teste
de Tukey.
30
Em relação ao n.º de grãos na 1ª espiga, foram observadas as interações entre
densidade populacional e espaçamento entre as linha e entre densidade populacional e
híbridos (Tabela 4).
Em relação à interação densidade populacional e espaçamentos entre linhas,
verificou-se que, nas populações de 30 mil a 90 mil plantas ha-1, os diversos
espaçamentos entre as linhas possibilitaram a formação de espigas relativamente
similares (Figura 2). O espaçamento entre as linhas de 40 cm apresentou um máximo
de 532 grãos por espiga na população de 50 mil plantas ha-1, enquanto que os
espaçamentos de 60 e 80 cm entre as linhas apresentaram a formação de, no máximo,
530 grãos por espiga, nas populações de 46 mil e 58 mil plantas ha-1, respectivamente.
Figura 4. Massa de grãos na 1ª espiga (g) em função de diferentes densidades
populacionais e híbridos. Safra 2006/2007. Jaboticabal-SP.
Assim sendo, observou-se que o híbrido 30F80 apresentou maior massa de
grãos na 1ª espiga que o híbrido 30K73, reduzindo a diferença com o aumento da
densidade populacional (Figura 4). Isto pode ser explicado pelo fato do híbrido 30K73
ter produzido espigas menores que o híbrido 30F80, pois apresentou maior
33
prolificidade, o que proporcionou maior número de espigas por planta, principalmente
nas menores populações. No entanto, embora ocorressem diferenças significativas
entre os híbridos, ambos apresentaram um comportamento semelhante em relação a
esta variável, seguindo equações quadráticas negativas e se igualando na densidade
populacional de 90 mil plantas ha-1. Estes dados estão condizentes com os
apresentados anteriormente (Figura 3), em relação ao n.º de grãos por espiga,
comprovando que existe uma correlação direta entre número e massa de grãos na
espiga.
Segundo BRUNS & ABBAS (2005) o aumento da densidade populacional resulta
em menor massa de grãos por espiga, pois as plantas sujeitas a altas densidades
populacionais sofrem mais stress induzido pela competição intra-especifica por água,
nutrientes e/ou luz. No entanto, esse stress não resulta necessariamente na diminuição
da produtividade, uma vez que o aumento do número de plantas por área compensa
tais perdas, até um ponto crítico.
4.1.7. Massa de mil grãos
O espaçamento entre as linhas não interferiu na massa de mil grãos (Tabela 5).
AMARAL FILHO et al. (2005) estudando o espaçamento entre as linhas, densidade
populacional e adubação nitrogenada na cultura do milho, também não observaram
diferenças significativas na massa de mil grãos, quanto ao espaçamento entre as
linhas.
No entanto, este componente produtivo foi influenciado pela densidade
populacional e pelos híbridos. Populações de plantas compreendidas entre 50 a 70 mil
plantas ha-1 possibilitaram a produção de grãos unitários mais pesados que os obtidos
na população de 90 mil plantas ha-1, com o híbrido 30F80 apresentando maior massa
de mil grãos que o híbrido 30K73 (Tabela 5). Como já foi explicado no item 4.2.3., a
maior prolificidade do híbrido 30K73 possibilitou a formação de mais que uma espiga
por planta, com grãos menores e, por isso, mais leves.
34
Tabela 5. Valores médios de massa de mil grãos, produtividade de grãos e índice de
colheita, dos híbridos de milho 30K73 e 30F80, submetidos a diferentes
espaçamentos entre as linhas e densidades populacionais. Safra 2006/2007.
Jaboticabal-SP.
Tratamentos Massa de mil grãos
(g)
Produtividade de grãos (kg ha-1)
Índice de colheita
(%)
Espaçamento - (E) 40 cm 324 11.512 42 60 cm 324 10.902 43 80 cm 313 10.297 41 Teste F 0,83NS 145,0** 1,78NS DMS - 254 - Híbridos - (H) 30K73 303b 10.733 41b 30F80 337a 11.074 44a Teste F 73,5** 9,74* 31,12** DMS 9,75 267 1,68 Densidade populacional - (D) 30.000 plantas ha-1 322 6.561 42 50.000 plantas ha-1 326 10.608 43 70.000 plantas ha-1 327 13.488 42 90.000 plantas ha-1 306 12.960 42 Teste F 4,41** 568,5** 0,45NS DMS 17,8 504 - Teste F (Interação ExH) 0,19NS 0,49NS 3,96NS Teste F (Interação ExD) 0,53NS 2,33NS 2,4* Teste F (Interação HxD) 0,92NS 4,80** 2,11NS Teste F (Interação ExHxD) 0,46NS 1,77NS 0,23NS C.V. (%) espaçamento 10,13 12,27 8,22 C.V. (%) híbridos 5,28 7,25 6,92 C.V. (%) densidade populacional 6,15 5,15 6,80
N.S. = não significativo; * e ** = significativo a 5% e 1% de probabilidade pelo teste F, respectivamente. Médias seguidas por letras iguais na mesma coluna não são diferentes entre si a 5% de probabilidade pelo teste de
Tukey.
35
4.1.8. Produtividade de grãos
A produtividade dos grãos foi influenciada positivamente com a redução no
espaçamento entre as linhas (Tabela 5). Segundo ARGENTA et al. (2001), o
incremento do rendimento dos grãos com a redução do espaçamento entre as linhas é
atribuído à maior eficiência na interceptação de radiação e ao decréscimo de
competição entre as plantas na linha por luz, água e nutrientes, devido a sua
distribuição mais eqüidistante das plantas.
Este componente apresentou ser dependente também da interação entre
densidades populacionais e híbridos, respondendo os genótipos de forma quadrática ao
aumento da população de plantas, incrementando a sua produtividade de grãos até
populações entre 75 a 80 mil plantas ha-1, com posterior diminuição da produtividade de
30000 50000 70000 90000Densidade populacional (plantas ha-1)
Índi
ce d
e co
lhei
ta (%
)
40 cm:
60 cm:
80 cm:
Figura 6. Índice de colheita (%), em função de diferentes densidades populacionais e
espaçamentos entre as linhas. Safra 2006/2007. Jaboticabal-SP.
A partir da densidade populacional de 70 mil plantas ha-1, aumenta a diferença
entre índices de colheita nos espaçamentos de 40, 60 e 80 cm entre as linhas,
evidenciando-se maior índice de colheita para os menores espaçamentos. Isto está
relacionado com a baixa produtividade de grãos obtida nas altas densidades
populacionais e também à distribuição mais eqüidistante das plantas no campo,
proporcionados pelos menores espaçamentos entre as linhas.
39
4.2. Composição glicídica dos grãos
De acordo com os resultados obtidos (Tabela 6), a diminuição do espaçamento
entre as linhas, os híbridos e o aumento da densidade populacional, não influenciaram
significativamente os teores de sacarose, açúcares redutores e amido presentes no
grão, no estádio de maturidade fisiológica.
Tabela 6. Teores médios de sacarose, açúcares redutores e amido dos híbridos de
milho 30K73 e 30F80, submetidos a diferentes espaçamentos entre as linhas
e densidades populacionais. Safra 2006/2007. Jaboticabal-SP.
Tratamentos Sacarose (g/kg de MS)
Açúcares redutores
(g/kg de MS)
Amido (g/kg de MS)
Espaçamento - (E) 40 cm 0,0279 0,0613 0,721 60 cm 0,0260 0,0627 0,734 80 cm 0,0261 0,0635 0,739 Teste F 0,34NS 6,83NS 0,15NS Híbridos - (H) 30K73 0,0280 0,0611 0,729 30F80 0,0254 63,9 0,734 Teste F 3,62NS 1,92NS 0,04NS Densidade populacional - (D) 30.000 plantas ha-1 0,0288 0,0614 0,728 50.000 plantas ha-1 0,0277 0,0632 0,729 70.000 plantas ha-1 0,0240 0,0619 0,741 90.000 plantas ha-1 0,0263 0,0633 0,728 Teste F 2,69NS 1,11NS 0,07NS Teste F (Interação ExH) 1,38NS 1,12NS 0,07NS Teste F (Interação ExD) 1,15NS 0,72NS 1,60NS Teste F (Interação HxD) 3,96NS 0,06NS 1,37NS Teste F (Interação ExHxD) 1,51NS 0,79NS 0,98NS C.V. (%) espaçamento 24,08 3,32 16,81 C.V. (%) híbridos 21,99 5,88 14,09 C.V. (%) densidade populacional 19,85 6,25 13,64 N.S. = não significativo; * e ** = significativo a 5% e 1% de probabilidade pelo teste F, respectivamente. Médias seguidas por letras iguais na mesma coluna não são diferentes entre si a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. MS= Matéria Seca
40
Estes resultados são explicados pelo fato do milho ser uma das mais eficientes
plantas armazenadores de energia existente na natureza. Ou seja, de uma única
semente, a planta produzirá, em média, cerca de 500 sementes (Tabela 4), similares
àquela que a originou, com o único objetivo de propagação da espécie. Assim sendo, a
principal função da planta é garantir que todas as sementes produzidas sejam viáveis,
apresentando uma estrutura anatômica e composição química dos grãos adequada.
De acordo com PAES (2006) e KWIATKOWSKI & CLEMENTE (2007), a
composição química dos grãos, analisados na fase de maturidade fisiológica, encontra-
se dentro da esperada, com aproximadamente 2,5% a 3 % de sacarose, 6 a 6,3% de
açúcares redutores e 75% a 80% de amido.
As plantas que sofreram maior estresse de sombreamento, provocado pelo
aumento da densidade populacional e diminuição dos espaçamentos entre as linhas,
conseguiram compensar a deficiência de produção de fotoassimilados nas folhas,
através da remobilização desses constituintes de outros órgãos para os grãos.
Deste modo, pode-se dizer que as plantas de milho reagem a estresses severos,
com o abortamento dos grãos da ponta do sabugo, garantindo, porém, a qualidade da
composição química dos grãos não abortados.
41
5. CONCLUSÕES
• A produtividade de milho aumenta com a redução do espaçamento entre as
linhas de 80 para 40 cm.
• O híbrido 30F80 apresenta melhores produtividades com o incremento na
densidade populacional.
• O melhor arranjo espacial de plantas, para os híbridos 30K73 e 30F80, nas
condições experimentais, é de 40 cm de espaçamento entre as linhas e de 75 e 80 mil
plantas ha-1 de densidade populacional, respectivamente.
• As diferentes combinações de arranjos espaciais de plantas de milho
influenciam a produtividade final de grãos, mas não a composição química dos mesmos
em relação à sacarose, açúcares redutores e amido.
42
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFRICAS
ALMEIDA, M. L.; MEROTTO JÚNIOR, A.; SANGOI, L.; ENDER, M.; GUIDOLIN, A. F.
Incremento na densidade de plantas: uma alternativa para aumentar o rendimento de
grãos de milho m regiões de curta estação estival de crescimento. Ciência Rural, Santa
Maria, v. 30, n. 1, p. 23-29, jan. 2000a.
ALMEIDA, M.L; MEROTTO Jr., A.; SANGOI, L. Incremento na densidade de plantas:
uma alernativa para aumentar o rendimento de grãos de milho em regiões de curta
estação estival de crescimento. Ciência Rural, Santa Maria, v.30, n.1, p.23-29, 2000b.
ALMEIDA, M. L.; SANGOI, L. Aumento da densidade de plantas de milho para regiões
de curta estação estival de crescimento. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, Porto
Alegre, v. 2, n. 2, p. 179-183, 1996.
ALVAREZ, C.G.D; PINHO, R.G; BORGES, I.D. Avaliação de características
agronômicas e de produção de forragens e grãos de milho em diferentes densidades de
semeadura e espaçamentos entre linhas. Ciência Agrotecnologia, Lavras, v.30, n.3,