LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO DESCOBRIR • EXPLORAR • COCRIAR
O QUE É UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO?
Como o próprio nome já diz, o laboratório
de inovação é um espaço empresarial
projetado para criar condições favoráveis
para que a inovação ocorra. Através do
estabelecimento de um ambiente criativo e
colaborativo, novos conhecimentos podem
ser facilmente compartilhados e ideias
podem ser desenvolvidas.
Para isso, é necessária uma equipe de
trabalho, composta por profissionais
escolhidos a dedo, que podem ser
funcionários da empresa ou de fora dela,
dependendo das necessidades do laboratório.
Muitas vezes, a combinação de diferentes
tipos de perfis no ambiente empresarial pode
gerar os melhores resultados.
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PARA QUE SERVE? Um laboratório de inovação visa gerar novos
produtos, serviços ou guiar a reformulação de
processos, através de melhorias que podem ser
incrementais ou disruptivas.
Do ponto de vista prático, um laboratório de
inovação irá servir como um espaço lúdico, onde
novas soluções de negócios podem ser testadas
com protótipos de baixo custo - antes, é claro, de
serem implementadas. O laboratório é útil para
adquirir uma visão holística dos desafios a serem
enfrentados, permitindo que as soluções possam ser
pensadas por ângulos diferentes, mantendo sempre
o usuário final no centro de todo o processo. Neste
local, erros são permitidos e são, até mesmo, bem-
vindos. Entende-se que os erros iniciais aceleram
o processo de aprendizagem, rapidamente abrindo
caminho para a melhor solução a ser encontrada.
Isso garante que o projeto tenha grandes chances de
aceitação já antes de ser colocado no mercado.
Melhorias incrementais e disruptivas
Uma melhoria incremental pode ser uma
maneira de aumentar a produtividade interna,
por exemplo, ou melhorar a experiência do
cliente. Em contraste, uma ideia disruptiva
pode levar ao desenvolvimento de um modelo
de negócio totalmente novo, seja um produto
ou um serviço.
Ter um espaço designado para a inovação também
pode trazer ganhos para a cultura da empresa
e suas comunicações internas, uma vez que é
um núcleo que irá disseminar os conhecimentos
adquiridos em cada projeto.
Uma boa maneira de obter soluções inspiradoras
é dar às equipes a oportunidade de trocar
informações e de interagir com diferentes projetos.
Isso promove a “oxigenação” dos times e permite
estar em contato constante com novas ideias.
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COMO DEVE SER O LABORATÓRIO?
Antes de entrar em detalhes técnicos, devemos
refletir sobre uma coisa: se o laboratório será
construído para as pessoas, como elas precisam
que ele seja? O que pode ser feito de modo a extrair
o seu melhor desempenho no trabalho? Claramente,
estas perguntas não têm uma resposta genérica.
Cada laboratório deve ser projetado para atender
às necessidades de cada empresa e seu corpo
heterogêneo de funcionários,. Dessa forma, é muito
importante realizar um estudo aprofundado para
compreender essas necessidades.
Se pararmos para pensar sobre a natureza humana
e em como a indústria de tecnologia em constante
mudança afeta o comportamento das pessoas no
universo corporativo e fora dele, é possível projetar
estratégias para que o ambiente organizacional possa
promover conversas, trocas e aprendizados de forma
dinâmica. Para isso, o local precisa dar estímulos
adequados a cada projeto de inovação elaborado.
O poder do grupo
Somos seres sociais, movidos por engajamento, seja
durante o trabalho ou fora dele. Há enormes ganhos
psicológicos ao se trabalhar em conjunto, sentir-
se inventivo e fazer uma mudança. De acordo com
um recente relatório da PSFK, “Building Tomorrow
- Trends Driving the Future of Innovation”¹, a
arquitetura e o design desempenham um papel
importante na construção de conexões no local de
trabalho, bem como em outras situações.
“Congregar e permitir a conexão com outras
pessoas sempre foi uma função importante
da arquitetura, mas os espaços públicos
e privados de hoje estão mudando para
refletir um desejo maior por experiências
e ambientes compartilhados. Este foco na
criação de projetos centrados no social
e designs dinâmicos para residências,
escritórios e outras áreas promove
conversas, colaborações e a comunidade.”
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um lembre te: não é coincidência o símbolo in ternacional de ideia ser uma lâmpada. t er uma iluminação adequada também é mui to importan t e!
E como, afinal, deve ser um laboratório de inovação?
• Deve ser espaçoso, aberto e estrategicamente
localizado, para que um volume considerável de
pessoas possa interagir com o espaço, além de
ver e ser parte do que está acontecendo lá dentro.
• Deve estimular a criatividade com o uso de
mobiliário portátil e colorido, que crie uma
sensação de dinamismo e capacidade de
adaptação a diferentes contextos.
• Deve possuir quadros brancos e espaços
integrados para facilitar o compartilhamento de
ideias. Uma decoração inspiradora, com citações
e conceitos tecnológicos, por exemplo, pode
ser adequada.
• O laboratório deve ter a tecnologia disponível
para permitir a troca em tempo real com
funcionários externos ou outros escritórios, o que
irá acelerar a tomada de decisões.
Deve ser um espaço orgânico: um núcleo rotativo
que converge todas as iniciativas inovadoras que
estão ocorrendo dentro da empresa.
o pensamen to visual é um importan te concei to para guiar a construção do espaço, uma vez que é uma ferramen ta utilizada para inspirar, represen tar e organizar ideias e ações.
quando represen tadas visualmen te, as ações se tornam mais tát eis e fáceis de desenvolver através da colaboração.
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O ESPAÇO
Para criar um ambiente que inspire e guie mudanças,
três elementos devem estar claros: a cultura da empresa
deve incentivar a inovação; tecnologias e ferramentas
adequadas devem estar ao alcance; e devem existir
processos para que eles possam impulsionar as
atividades e medir os resultados. Esta combinação irá
influenciar a experiência.
Fonte: “How Place Fosters Innovation” http://www.steelcase.com/insights/white-papers/how-place-fosters-innovation/
A inovação depende da gestão do acaso“ “
EXPERIÊNCIA
ESPAÇO
apoia
influencia
cultura
inovação
processo tecnologia e ferramentas
acomoda
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Considerando o papel do espaço nas interações no local de trabalho, devem ser fornecidas
ferramentas para permitir a colaboração sempre que possível, mas também a privacidade,
quando necessário.
Flexibilidade é a chave; adaptabilidade é fundamental.
O livro de Nonaka e Takeuchi, “The Knowledge Creating a Company”, discute quatro formas
de trabalhar na Era da Informação:
1. CONCENTRAÇÃO
Trabalhando com foco
em tarefas como pensar,
estudar e criar estratégias e
processos.
2. COLABORAÇÃO
Trabalhando com uma
ou mais pessoas, criando
conteúdo usando colaboração
e brainstorming
3. APRENDIZAGEM
Adquirindo conhecimento.
Quando um pensamento é
compartilhado com outros, a
aprendizagem torna-se
mais rápida.
4. SOCIALIZAÇÃO
Ambientes informais
que acolhem a troca de
experiências e construção de
confiança entre colegas.
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Os autores dividem estas situações de trabalho em
duas categorias: aprendizagem explícita e tácita. A
análise é feita através da perspectiva da abordagem
japonesa do conhecimento, enfatizando que uma
empresa deve ser vista como um organismo vivo,
em vez de uma máquina.
O Processo da Espiral de Conhecimento SECI
descreve quatro modos de conversão do
conhecimento: Socialização, Externalização,
Combinação e Internalização.
Os autores acreditam que a aprendizagem tácita
- ou aprendizagem através da experimentação
e da colaboração - é mais eficiente para buscar
a inovação. A espiral sugere que seus aspectos
devem estar plenamente envolvidos para ampliar
o conhecimento, pois as aprendizagens explícita e
tácita são codependentes.
Desta forma, ao pensar na estrutura de um espaço
inovador, há várias possibilidades que podem
ser aplicadas de acordo com as necessidades da
empresa, com o que já está disponível e com o que é
viável tecnológica e economicamente.
Fonte: Adaptado de Nonaka and Takeuchi (1995)
(http://siteresources.worldbank.org/KFDLP/Resources/461197-
1150473410355/JKE2_ch01.pdf)
TÁCITA
TÁCITA
EXPLÍCITA
EXPLÍCITA
extern
alizaçã
o
inte
rnaliz
ação
combinação
socialização
Articulando conhecimento tácito através de diálogo e reflexão
Compartilhando e criando conhecimento tácito através
da experiência direta
Aprendendo e adquirindo novos conhecimentos
tácitos na prática
Sistematizando e aplicando o conhecimento e informação explícita
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BENEFÍCIOS DE UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO
• Soluções inovadoras criadas
em colaboração com diferentes
departamentos
• Redução de custos
• Medidas personalizadas baseadas em
prototipagem
• Tomada de decisão mais fácil
• Fortalecimento do comportamento/
cultura empreendedora
• Aumento do valor da marca – ser vista
como uma empresa inovadora
• Ganhos econômicos através da
redução de erros
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MODELOS DE INOVAÇÃO
Existem várias formas de abordar a inovação. No
entanto, como já foi discutido anteriormente, a
criação de um ambiente que favorece descobertas
inovadoras precisa ser feita de forma estratégica.
O mito de que as grandes ideias simplesmente
surgem do nada já foi desconstruído.
Ideias impressionantes são resultados de investigações, colaborações, testes e erros.
Quanto mais referências criativas estiverem
disponíveis, maior a chance de ocorrer um
momento “a-ha!”.
Em termos de estratégias, há oito principais
modelos que servem de base para um projeto
de inovação ou de um laboratório, que vão
desde uma estrutura mais centralizada, até uma
abordagem totalmente descentralizada:
CE
NT
RA
LIZ
AD
OD
ES
CE
NT
RA
LIZ
AD
OModelo de
Mercado In-House
Modelo de Compartilhamento
In-House
Modelo Central In-House
Modelo Externo
Modelo de Parceria
Modelo de Consultoria
Modelo de Rede
Modelo Comunitário
Fonte: Adaptado de How Place Fosters Innovation - Steelcase
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Alguns aspectos devem ser considerados ao escolher
um ou mais modelos para abordar a inovação:
1. A medida em que a cultura de inovação é desenvolvida na empresa
Se a empresa estiver procurando ajuda externa por
não ter a inovação como uma de suas principais
competências, uma abordagem totalmente
descentralizada provavelmente não será eficaz. Seria
melhor centralizar os esforços de inovação de uma
forma sistemática e integrada.
2. Quanto do seu orçamento será reservado para a inovação?
Ao tentar construir uma cultura de inovação, as
empresas devem investir em diversas frentes. Um
modelo de Mercado In-house pode ser interessante,
embora exija um grande esforço e a realocação de
recursos para focar em inovação. No entanto, se esse
é o DNA que a empresa deseja imprimir em suas
ações certamente será um grande investimento.
Injetar cultura de inovação em todas as áreas da
empresa, com a criatividade como uma prioridade, é
não só um caminho para investir, mas também para
obter o retorno sobre esse investimento.
3. Quão rápido você quer ir?
Se uma empresa quiser começar com um projeto de
inovação específico, um Modelo de Consultoria é um
dos caminhos para agilizar e até mesmo viabilizar
o processo. Desta forma, uma equipe externa
especializada vai lidar com a execução dos projetos
de uma forma imparcial em relação aos desafios
apresentados. Este modelo também é uma ótima
opção para quando a empresa quiser orientação
especializada através de projetos, trazendo uma
nova perspectiva para a organização. Em termos de
espaço, é preciso ter uma sala de inspiração dentro
da empresa, onde ambos os lados possam se reunir
e discutir ideias, bem como testar protótipos.
Modelo de Consultoria:
Consultoria
Organizacional
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4. O quanto seus funcionários devem ser envolvidos para participar de projetos de inovação?
Às vezes, as empresas buscam uma perspectiva
externa imparcial. Se este for o caso, um Modelo
Externo deve servir. Assim, o funcionamento
interno da empresa e seus “dogmas” não afetarão o
resultado dos projetos.
Por outro lado, pode ser que a empresa precise
olhar para dentro para ser capaz de resolver
problemas externos. Neste caso, um Modelo de
Compartilhamento Interno ou Central provavelmente
será a melhor alternativa.
Modelo de Compartilhamento In-House:
Departamentos
Modelo Central In-House:
Organização
Neste modelo, uma equipe altamente especializada
será responsável pela inovação e estará em
constante contato com outros departamentos da
empresa. De acordo com o estudo, o espaço de
inovação se tornará uma espécie de “oásis” que
estará ligado aos outros projetos que podem estar
em andamento, parecido com o centro de inovação
mencionado anteriormente.
As iniciativas de inovação serão distribuídas entre
equipes, e cada uma delas terá um espaço para
quando for preciso ter privacidade. No entanto,
esses locais devem ser flexíveis e deixar os times
próximos o suficiente para que a colaboração esteja
sempre ao alcance.
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Agora que nós já vimos vários tipos de espaços de
inovação e discutimos a relevância que um ambiente
propício pode trazer para uma empresa, vamos
falar sobre as pessoas responsáveis em tornar o
laboratório um organismo vivo e dar vida à inovação.
A EQUIPE
A equipe do laboratório deve ser multidisciplinar;
o ideal é que ela seja composta por designers,
pesquisadores e especialistas em negócios, entre
outros. Essa equipe deve executar uma curadoria
cuidadosa para que talentos complementares
possam criar sinergia no trabalho.
O time será responsável pela pesquisa, ficando
encarregado de fazer a análise de dados qualitativos
e quantitativos e de manter registros das
informações.
Enquanto isso, o gestor do laboratório deverá
ser a ponte entre o laboratório e as outras áreas
da empresa – incluindo o cliente e os parceiros
- enquanto intermedia a coleta de informações
necessárias para cada projeto. O líder também
é responsável por comunicar os resultados
internamente, além de promover a cultura da
inovação. Consequentemente, esta é a pessoa que
vai ser capaz de manter uma visão holística dos
problemas e das possíveis soluções. Desta forma,
ele ou ela terá condições de envolver as principais
stakeholders que podem contribuir para o projeto da
melhor forma.
Possíveis Stakeholders
CLIENTE FINALPATROCINADOR
GESTÃO
PARCEIRO EVENTUAL
ÁREAS RELACIONADAS
STAKEHOLDERS
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Quem seleciona os projetos que serão conduzidos no laboratório?
Os projetos serão escolhidos de acordo com os
interesses estratégicos da empresa. Gestores
podem dar sugestões de projetos com base nas
necessidades de seus departamentos, e ideias
também podem surgir de pesquisas feitas pelo
laboratório. De qualquer forma, é importante
ressaltar que o processo de tomada de decisão é
colaborativo e envolve todas as partes interessadas
necessárias para o sucesso de um projeto: gestores,
outros funcionários, membros do laboratório,
parceiros da empresa e, especialmente, usuários
finais. Essa interação constante é necessária não só
ao decidir qual projeto empreender, mas também ao
longo de cada etapa do processo.
Como a efetividade dos projetos pode ser medida? A empresa terá uma equipe de inovação dedicada
a criar as melhores soluções para atender às suas
necessidades. Uma profunda imersão no negócio irá
facilitar a criação de métricas. Este conhecimento
será compartilhado com outros departamentos, e,
com a participação dos principais interessados no
processo, as medições do alcance dos esforços de
inovação irão se tornar gradualmente mais assertivas.
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CRIANDO UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO
Todos os laboratórios projetados e coordenados pela
MJV seguem a metodologia de Design Thinking que
segue a estrutura:
1. Imersão
Mergulhamos no contexto da empresa, identificando
as necessidades e percepções dos usuários,
buscando entender como o laboratório pode servir à
empresa e aos seus funcionários da melhor forma.
Atividades e entrevistas são realizadas com várias
pessoas das partes interessadas para obter uma
perspectiva de 360° e coletar insights.
2. Ideação
Nossa equipe de projeto reúne os insights
recolhidos e os brainstormings sobre possíveis
cenários e soluções, muitas vezes envolvendo
usuários finais de diversos departamentos para
enriquecer os resultados.
3. Prototipagem
Realizamos ciclos de prototipagem de baixo custo para
testar as melhores ideias geradas na fase anterior.
Desta forma, podemos eliminar a possibilidade de
implementar algo que não irá funcionar.
4. Implementação
Por fim, partimos para a criação do
laboratório de acordo com a solução
mais adequada. Neste ponto, também
recrutamos e treinamos a equipe que será
responsável pela realização dos projetos
no laboratório. Isso é feito depois de
obtermos conhecimento suficiente sobre
o funcionamento da empresa e de suas
necessidades.
O método de Design Thinking é, então,
usado em todos os projetos do laboratório
para garantir a assertividade na tomada de
decisões, mantendo sempre o usuário final
no centro do processo.
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LABORATÓRIO PARA INOVAÇÃO INCREMENTAL E CONTÍNUACOMPANHIA DE SEGUROS
Seguindo o “Modelo Central In-House” já mencionado, o laboratório
desta seguradora foi criado com base em três objetivos principais:
desenvolvimento de novos produtos ou processos, melhoria de
processos pré-existentes e elaboração de um espaço para a troca
de conhecimento. Devido às suas configurações de inspiração, o
laboratório é frequentemente utilizado por outros departamentos para
sessões de brainstorming.
Missão
O laboratório está focado no avanço institucional, de modo que os
projetos são planejados da seguinte forma:
50% das atividades visam melhorar as atuais experiências;
40% visam aumentar a produtividade;
10% do tempo é voltado para a inovação disruptiva.
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Estrutura
Projetado para impulsionar departamentos de inovação
já existentes, o laboratório é gerido pelo Coordenador
de Inovação da empresa. O gerente faz a mediação
dos projetos, sendo responsável pela divulgação dos
resultados internamente e pela coleta de informações
exigidas pelo laboratório. Dois consultores de inovação
recrutados e treinados pela MJV ajudam a gerir os
projetos e a conduzir as execuções.
Projetos
Funcionando desde 2013, o laboratório conduziu vários
tipos de projetos, como descrito anteriormente. Abaixo,
temos uma breve descrição de um projeto realizado para
melhorar o desempenho de um produto.
Melhoria de Títulos de Capitalização
O produto que permite a aquisição de um ativo através da
divisão dos pagamentos ao longo de muitos anos. Como é
um compromisso de longo prazo, é muito comum que as
pessoas desistam do título e parem de pagar.
Desafio: reduzir a percentagem porcentagem de
títulos não pagos
O laboratório realizou um projeto visando reduzir a taxa
de abandono e gerar mais envolvimento do cliente com
o título. Através da metodologia do Design Thinking,
descobriu-se que o material utilizado era sério demais
e a experiência geral era “chata”, desde as vendas até
as declarações mensais. Após as sessões de ideação e
prototipagem, o laboratório redesenhou a experiência do
usuário, trazendo elementos de gamificação à percepção
do título. Mecanismos de jogos foram usados em
esforços de comunicação, o que gerou uma experiência
mais lúdica e envolvente.
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LABORATÓRIO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE CULTURA DE INOVAÇÃOGRUPO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA
Muito semelhante ao “Modelo de Compartilhamento In-House”, este
laboratório tem uma equipe fixa alocada pela MJV, que trabalha em
conjunto com o departamento de Novos Negócios, enquanto equipes de
outras áreas, como TI e Produtos também estão em constante interação
com os membros e o espaço. A MJV criou o “modelo da cadeira vazia”
para este laboratório, uma vez que a empresa precisa de um sistema
rotativo de projetos de acordo com as demandas de departamentais.
Durante cada projeto, uma equipe diferente se junta ao laboratório.
Missão
O laboratório tem o objetivo de ser um ponto de convergência para todas
as iniciativas de inovação dentro da empresa, servindo como um meio
para tornar a inovação uma parte natural da vida profissional cotidiana.
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Estrutura
4 Consultores de inovação alocados pela MJV
1 “Embaixador” da empresa que trabalha em
estreita colaboração com o laboratório, garantindo
o acesso a todas as informações necessárias
para a execução dos projetos e às ferramentas
necessárias para as demandas do laboratório
1 Equipe rotativa da empresa - varia de acordo
com cada projeto
Projetos
O laboratório está em sua fase inicial após a
implementação, e está executando um ciclo de Design
Thinking para identificar oportunidades de projetos e
envolver os funcionários na cultura de inovação.
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LABORATÓRIO PARA INOVAÇÃO DIGITAL COM POLINIZAÇÃO CRUZADAGRUPO SEGURADOR
Este laboratório está focado em buscar soluções
digitais, especialmente aplicativos e sites, enfatizando
a experiência do usuário. O cenário é semelhante
ao Modelo de Compartilhamento Interno, no qual as
equipes muitas vezes trabalham com outras equipes
de inovação e de outros departamentos para assumir
projetos específicos. Novas iniciativas são geradas
pelos ciclos de Design Thinking que, muitas vezes,
resultam em demandas digitais. Então, a equipe entra
em cena para executar cada projeto em alinhamento
com o departamento envolvido.
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MissãoPara melhorar a experiência do usuário de diversos
produtos, serviços e processos, integrar a equipe
de soluções digitais em diferentes departamentos
quando seu conhecimento é necessário. A
polinização cruzada de ideias entre equipes de
inovação e de outros departamentos enriquece o
resultado de cada projeto.
Estrutura
16 Consultores de inovação alocados pela MJV
3 Líderes
1 Especialista em UX
1 Especialista em inovação
1 Especialista em Design Thinking
Projetos
O Shopping de Seguros – Portal da Web
Um ambiente virtual foi desenvolvido para criar
uma experiência interativa com diferentes tipos
de cobertura de seguro. Este projeto mostra a
relevância de cada tipo de cobertura de forma lúdica
e simples, informando enquanto envolve o usuário
com o produto.
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LABORATÓRIO PARA A COCRIAÇÃO E CULTURA DE INOVAÇÃOGRUPO SEGURADOR
A MJV foi convidada para criar um laboratório
que, posteriormente, seria gerido pela própria
empresa. Assim, o laboratório precisava ser
adaptado às necessidades dos funcionários e, para
isso, foi feita uma profunda imersão no contexto
dos colaboradores. Após uma série de atividades,
entrevistas e observações, um mapa de palavras
foi criado para orientar o desenvolvimento de um
conceito para o laboratório.
CAFÉ
MODERNOO
RG
AN
IZA
DO
AG
RA
DÁ
VEL
ESTÍMULOPONTO
DESCONTRAÇÃO
FUNCIONALIDADE
REUNIÃOCRIATIVIDADE
MULTIUSO
ENCONTRO
INOVADOR
CONVIVÊNCIACONFORTÁVEL
FLEXIBILIDADEVERSÁTIL
COLETIVO
PR
ACT
ICA
LIN
SP
IRA
ÇÃO
MO
BIL
IDA
DE
COM
PAR
TILH
ARCONVERSA
25
Ao entender que o espaço era um elemento-chave
para estimular o processo de inovação, um conceito
foi desenvolvido com base em três frentes:
Colaboração
Inspiração
Versatilidade
Depois de projetar o espaço, a MJV realizou um
programa de treinamento para capacitar os
membros designados pela empresa para gerir o
laboratório independente. Através de uma série
de workshops e atividades de Design Thinking,
os “agentes de inovação” aprenderam a usar o
laboratório e a gerir projetos.
Um laboratório de inovação não pode funcionar
corretamente se aqueles que o utilizam não
estiverem preparados para tirar o melhor melhor
proveito de suas ferramentas. Sem um treinamento
adequado ou uma equipe para guiar os projetos, o
espaço torna-se apenas uma área de socialização
ou uma sala de reuniões divertida. Dadas as
possibilidades que um laboratório como este pode
trazer para a empresa, aconselhamos que ele seja
usado estrategicamente.
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UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO É UM RECOMEÇO
Com um mercado saturado e repleto de
concorrência, um laboratório de inovação
é um investimento que tem potencial
para trazer muitos benefícios internos e
externos à sua empresa.
A cocriação é uma atividade que
precisa ser exercitada. Ter um espaço
cuidadosamente personalizado e criado
para a inovação contínua é uma maneira de
adicionar mais valor à sua marca enquanto
reduz o custo de cometer erros de
mercado. O laboratório fornece estrutura e
ferramentas para implementar e fortalecer
a cultura da inovação e o comportamento
empreendedor.
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SOBRE A MJV DEDICADOS A TRANSFORMAR NEGÓCIOS
Desde 1997, a MJV Technology & Innovation trabalha com algumas
das maiores empresas do mundo em seus desafios de negócio. Com
escritórios na Europa, Estados Unidos e América Latina, a consultoria
conta hoje com uma equipe multidisciplinar de mais de 300 profissionais.
A MJV é composta por três pilares, estruturados em completa sinergia:
• Inovação em negócios: desenvolvimento e implementação de
soluções inovadoras para reduzir custos, aumentar lucros e gerar
novos modelos de negócio.
• Consultoria em tecnologia: criação de serviços personalizados de
Business Intelligence (BI), TI e Internet das Coisas (Internet of Things).
• Transformação digital: criação de soluções digitais estratégicas,
plataformas e aplicativos para atingir objetivos de negócio.
Acreditamos que a inovação resulta da combinação entre princípios
de design e tecnologia. Para nós, empatia, criatividade e processos
centrados no usuário levam a soluções relevantes e de impacto, que
geram real valor para o negócio.
Desafios distintos demandam abordagens distintas. Por isso,
combinamos diferentes expertises – Design Thinking, Design de
serviços, Gamificação, User Experience, Big Data, Metodologia Lean,
Internet das Coisas, entre outras – com o intuito de transformar
desafios complexos em soluções inovadoras.
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