Derivados da Crista Neural Neurulação
GASTRULAÇÃO
NEURULAÇÃO
DOBRAMENTO DO
CORPO
FECHAMENTO DO TUBO
ENDODÉRMICO
EXPANSÃO DO ÂMNION
Crista Neural
Neurulação é o estágio da
organogênese em que o tubo neural se
transforma em estruturas que irão se
desenvolver no Sistema Nervoso
Central
Neurulação primária:
Placa neural, tubo neural, epiderme e
crista neural
Nó Primitovo, Nó de Hensen, Organizador
Expressão de genes indutores
Os Indutores da Placa Neural são Importantes na
Determinação das Células da Crista Neural
epiblasto
hipoblasto
Regiões Sinalizadoras (mamíferos)
Chordin
NogginChordin
notocorda
Lefty1Cerberus
Otx2
Dkk
Malformações craniais e neurais (sem alterações abaixo do pescoço)
Chdn -/- e Nog -/-
Anderson et al., Development 2002 129: 4975-4987;
ECTODERMA
NEUROECTODERMA ECTODERMA SUPERFICIAL
Tubo Neural Crista Neural
Epiderme, pelos, unhas, esmalte
dentário, glândulas cutâneas e mamárias,
lobo anterior da hipófise, orelha interna,
cristalino
Cérebro, medula,
retina, neuro-
hipófise
Gânglios e nervos cranianos e
sensitivos, células pigmentares,
cartilagem dos arcos branquiais,
mesênquima da cabeça
Neurulação
Formação da placa neural (indução neural
pelo nó primitivo – ausência de BMP e pela
notocorda)
Células espessas-neuroepitélio
Dobramento da placa neural – pregas neurais
Encontro das pregas neurais e adesão
formando o tubo neural
Desprendimento das células da crista neural
Gammill & Bronner-Fraser Nature Reviews Neuroscience, 2003
+BMP +BMP
-BMP
Pregas neurais
Sulco neural
Formação da placa neural
(delimitação da futura cabeça)
Espessamento da placa neural
(cúbicas-cilíndricas-pseudoestratificadas)
Smith and Schoenwolf, TINS Vol. 20, No. 11, 1997
Ectoderme de superfície (epiderme)
Tubo neural (cérebro e medula)
Crista neural (neurônios periféricos,
células pigmentadas e cartilagem
facial)
Formação do tubo neural
1ª etapa: engrossamento da placa
neural
2ª etapa: prolongamento convergente
3ª etapa: dobramento lateral da placa
neural
4ª etapa: justaposição e fusão das
superfícies apicais e formação das
cristas neurais
Durante o fechamento do tubo neural, há a migração das
CRISTAS NEURAIS que saem da região dorsal e vão para
tecidos ventrais
https://www.youtube.com/watch?v=NkTy-sNpnl8
- Células-tronco multipotentes
- Conhecidas como a 4ª camada germinativa (vertebrados);
- Capacidade de se diferenciar em mais de 30 derivados
(cartilagem, ossos, gânglios sensoriais, nervos, melanócitos,
tecido conjuntivo, etc...);
- Células migratórias
Wilhelm His 1868
BMP
WntBMP
Wnt
BMPWnt
FgfFgf
Gradiente de fatores diferenciam as células da crista neural
Indução
RAFGF
Indução
Rogers et al, , Wiley Interdiscip Rev Dev Biol 2012
Rogers & Nie, Wiley Interdiscip Rev Dev Biol. 2018
BMP
Wnt
FGF
Noggin
Gbx2
Msx1
Zic1
Dlx5/6
Nmyc
Noggin
Wnt5a
Tfap2
Pax3/7
Auxd1
Cmyb
Id
Msx1
Wnt
B-Cat
Fgf
Bmp4
Snail
Pax3/7
Sox9
Ets1
Cmyc
Foxd3
Sox10
Sip1
Cad7
Cad11
Ncad
Ecad
B-cat
Wnt
RA
Especificação da borda
da Placa Neural
Especificação da
Crista Neural
Especificação da
EMT
Sinalização
Transcritos
Indução
Delaminação da Crista Neural
Transformação Epitelial-Mesenquimal
Transação Epitélio – Mesênquima (EMT)
https://sophia.smith.edu/blog/barresilab/devidetorials/#neuralcrest
CÉLULAS EPITELIAIS = JUNÇÕES INTERCELULARES
Zônula de Oclusão
(junções de oclusão)Zônula Aderente
(junções de adesão)
Lâmina
BasalMácula aderente
(desmossomos)
Junções Comunicantes
(GAP junctions)
Diminuição do contato estimula rearranjo do citoesqueleto
Theveneau a& Mayor Wiley Interdiscip Rev Dev Biol 2012
Cada célula da crista neural segue um caminho específico
https://sophia.smith.edu/blog/barresilab/devidetorials/#neuralcrest
Células da Crista
Neural adquirem
determinação celular
durante a migração
(depende do caminho
“escolhido”)
cartilagem
glia
neurônio
melanócito
Migração = Reação aos sinais atrativos e
repelentes
https://sophia.smith.edu/blog/barresilab/devidetorials/#neuralcrest
1ª migração ventral – entre os somitos
2ª migração porção anterior do esclerótomo e base do
dermomiótomo = gânglios da raiz dorsal e ventral e
melanócitos
Crista neural craniana/cefálica
Migram na direção dorsolateral para produzir o mesênquima
craniofacial que se diferencia na cartilagem, osso,
neurônios cranianos, glia e tecidos conjuntivos da face;
arcos faríngeos - células do timo, odontoblastos, orelha
média e mandíbula.
Crista neural do tronco/ entérica
Migram na direção ventrolateral através da metade anterior
de cada esclerótomo (derivados dos somitos – cartilagem
vertebral). Formam o gânglio da raiz dorsal, gânglios
simpáticos, nervos aórticos, melanócitos, adipócitos.
Neurônios e glia do sistema nervoso periférico
(gânglios parassimpáticos entéricos)
Células endócrinas da glândula adrenal
Crista neural cardíaca
Localiza-se entre a crista neural craniana e a crista neural do
tronco. Forma músculos e tecido conjuntivo da parede de
grandes artérias , parte do septo cardíaco, parte da tiróide e
timo, melanócitos, cartilagem e neurônios