i UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Juliana Bartolomucci Angeli Pereira DEFORMIDADES DENTOFACIAIS: CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES ESTOMATOGNÁTICAS E DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES PRÉ E PÓS CIRURGIA ORTOGNÁTICA E REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA Rio de Janeiro 2009
148
Embed
DEFORMIDADES DENTOFACIAIS: CARACTERIZAÇÃO DAS …livros01.livrosgratis.com.br/cp150297.pdf · iii juliana bartolomucci angeli pereira deformidades dentofaciais: caracterizaÇÃo
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
i
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Juliana Bartolomucci Angeli Pereira
DEFORMIDADES DENTOFACIAIS: CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES ESTOMATOGNÁTICAS E DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES PRÉ E PÓS CIRURGIA
ORTOGNÁTICA E REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
Rio de Janeiro 2009
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
ii
Juliana Bartolomucci Angeli Pereira
DEFORMIDADES DENTOFACIAIS: CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES ESTOMATOGNÁTICAS E DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES PRÉ E PÓS CIRURGIA
ORTOGNÁTICA E REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissionalizante em Fonoaudiologia da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre. Área de concentração: Estudo dos procedimentos, técnicas e produtos aplicados à fala, linguagem e audição.
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA SISTEMA DE BIBLIOTECAS Rua Ibituruna, 108 – Maracanã 20271-020 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 2574-8845 Fax.: (21) 2574-8891
FICHA CATALOGRÁFICA
FICHA CATALOGRÁFICA
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Setorial Tijucal/UVA
P436d Pereira, Juliana Bartolomucci Angeli Deformidades dentofaciais: caracterização miofuncional e DTM pré e pós cirurgia ortognática e reabilitação fonoaudiológica / Juliana Bartolomucci Angeli Pereira, 2009.
144p. ; 30 cm. Dissertação (Mestrado) – Universidade Veiga de Almeida,
Mestrado Profissionalizante em Fonoaudiologia. Estudo dos procedimentos, técnicas e produtos aplicados à fala, linguagem e audição, Rio de Janeiro, 2009.
Orientação: Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini 1. Articulação temporomandibular – tratamento. 2. Deglutição. 3. Mastigação. 4. Fala. 5. Fonoaudiologia. I. Bianchini, Esther Mandelbaum Gonçalves (orientador). II. Universidade Veiga de Almeida, Mestrado
profissionalizante em fonoaudiologia, Estudo dos procedimentos, técnicas e produtos aplicados à fala, linguagem e audição. III.
Título. CDD – 617.643
iii
JULIANA BARTOLOMUCCI ANGELI PEREIRA
DEFORMIDADES DENTOFACIAIS: CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES ESTOMATOGNÁTICAS E DTM PRÉ E PÓS CIRURGIA ORTOGNÁTICA E REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
Dissertação apresentada à Universidade Veiga de Almeida, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Fonoaudiologia. Área de concentração: Estudo dos procedimentos, técnicas e produtos aplicados à fala, linguagem e audição.
Aprovada em 10 de agosto de 2009.
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________________ Profa. Monica Medeiros de Britto Pereira – Doutora
Universidade Veiga de Almeida – UVA
_____________________________________________________ Prof. Antonio Carlos Canabarro Andrade Júnior – Doutor
Universidade Veiga de Almeida – UVA
Profa. Irene Queiroz Marchesan – Doutora CEFAC Pós-Graduação em Saúde e Educação
Profa. Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini – Doutora Universidade Veiga de Almeida - UVA
iv
Dedico este trabalho aos meus filhos Enzo e
Mariah (que ainda está na minha barriga), e
ao meu marido Rodrigo, pelo apoio
incondicional, paciência e carinho.
v
AGRADECIMENTOS
Aos meus queridos pais, José Mário e Regina Angeli, a mais profunda gratidão pela
lição de vida que sabiamente me prestaram e continuam prestando;
À minha orientadora Esther M. G. Bianchini, pelo exemplo de amor e respeito à
profissão e orientação incansável e essencial à elaboração desse trabalho;
À Aline Cordeiro Barros, pela amizade sincera que tanto estimo e auxílio nos
momentos difíceis;
Aos colegas de mestrado, pela amizade que, certamente, deixará marcas na minha
vida;
À todos que colaboraram direta e indiretamente com esta pesquisa, manifesto minha
gratidão.
vi
“Grandes realizações não são feitas por impulso, mas
por uma soma de pequenas realizações”.
(Vincent Van Gogh)
vii
RESUMO
Deformidades dentofaciais (DDF) são modificações graves esqueletais e dentoalveolares que requerem tratamentos combinados com cirurgia ortognática (CO). Portadores dessas deformidades podem apresentar assimetrias musculares, desvios funcionais e disfunções temporomandibulares (DTM). O objetivo do presente estudo foi nvestigar as características funcionais e presença de DTM em indivíduos portadores de DDF, assim como sua evolução após correção cirúrgica e reabilitação miofuncional orofacial, além de verificar se existem diferenças dessas características e de sua evolução de acordo com a variação da DDF. Foi realizado estudo longitudinal por meio de levantamento de dados de 129 prontuários e avaliações miofuncionais realizadas durante os procedimentos de avaliação pré CO e reavaliações pós-cirúrgicas. Critérios de inclusão: pacientes que realizaram todas as etapas propostas para essa pesquisa. Exclusão: déficits neurológicos, cognitivos; síndromes genéticas, traumas faciais e alteração morfológica da ATM. Participaram 60 sujeitos, ambos os sexos, média de idade 28 anos. A investigação dos dados referentes às queixas, DTM e funções estomatognáticas ocorreu em três momentos: avaliação miofuncional prévia à cirurgia, reavaliação pós-cirúrgica imediata (10 a 20 dias pós) e em reavaliação quatro meses após realização da cirurgia ortognática e reabilitação fonoaudiológica. Para verificação das diferenças entre os tipos de DDF, os sujeitos foram agrupados conforme características craniofaciais, constituindo-se 3 grupos. GA: 22 sujeitos Classe II Esquelética, GB: 22 sujeitos Classe III Esquelética; GC: 16 sujeitos com laterognatismo. Foi realizada estatística descritiva e testes específicos. As queixas iniciais principais foram: dificuldades funcionais, sintomatologia de DTM e estética. Todos os participantes apresentaram alteração das funções estomatognáticas analisadas e presença de DTM em 75% da amostra. Após os tratamentos verificou-se redução das queixas, melhora das funções para a maioria da população estudada (p<0,001) e remissão da DTM em 88,3 dos participantes (p< 0,001). Constatou-se semelhança quanto à presença de DTM, entre os três grupos no momento pré-cirúrgico. Após os tratamentos, GB apresentou 100% de remissão da DTM, com diferença estatisticamente significante quando comparando aos outros dois grupos (p=0,004). GA foi o único grupo com média de amplitude máxima de abertura menor que o limite mínimo de referência (p<0,001). No pré CO observou-se mastigação unilateral para todos os grupos, em GA predominou deslize anterior da mandíbula na mastigação e na fala, GB movimentos mastigatórios verticalizados e maior porcentagem de distorções fonéticas e GC poucos ciclos mastigatórios. Após tratamentos GA apresentou maior porcentagem de manutenção do padrão de mastigação unilateral, GB apresentou remissão de todas as alterações de deglutição e adequação da fala para os três grupos. Indivíduos com DDF apresentam alterações miofuncionais referentes às funções estomatognáticas, assim como DTM. Os tratamentos, cirúrgico e fonoaudiológico, produziram modificação miofuncional verificando-se correção dos padrões funcionais referentes às funções estomatognáticas, assim como redução de DTM. Os três grupos de DDF analisados não se diferenciaram, em geral, quanto à presença de alterações funcionais e de DTM pré CO, porém tais diferenças ficaram evidentes após os tratamentos.
Palavras-chave: Transtornos da Articulação Temporomandibular, prognatismo, retrognatismo, mastigação, deglutição, fala, cirurgia e reabilitação.
viii
ABSTRACT
Dentofacial deformities (DFD) are severe skeletal modifications that require specific treatment combined with orthognathic surgery. Patients who suffer from these deformities can show muscular asymmetry, functional disabilities and temporomandibular disorders (TMD). The purpose of this study was to investigate the functional features, as well as the presence of TMD in people who suffer from DFD, analyze its evolution after surgical correction and oromyofunctional treatment and the possible differences in these features and their evolution according to the DFD variation. A longitudinal study was made with data collection of all 129 myofunctional evaluations performed during the pre-surgery evaluation procedures and post-surgery evaluations. The subjects that had gone through all the steps were included on the research and those that presented with neurological deficit, cognitive deficit, genetic syndromes, facial trauma and TMJ morphological modification were excluded. 60 people took part in the research, of both genders and average age of 28. The investigation was divided in 3 steps: myofunctional evaluation prior to the surgery, immediate post-surgical re-evaluation (10 to 12 days after the surgery) and a re-evaluation 4 months after the orthognathic surgery and oromyofunctional treatment. In order to verify the differences among DFD types, patients were grouped according to their craniofacial characteristics into 3 groups. GA: 22 Class II skeletal patients, GB: 22 Class III Skeletal patients; and GC: 16 skeletal asymmetry patients. Descriptive and analytic statistics tests were performed. Inicial complaints include functional difficulties, TMD symptoms and aesthetic reasons. All of the patients developed modification of the stomatognathic functions and presence of TMD was observed in 75% of the sample. After treatment the complaints decreased; the majority of the patients showed function improvement (p<0,001) and, in 88,3% of the patients, there was also remission of the TMD. TMD presence was similar in the 3 groups, before the surgery. After treatment, GB showed 100% remission of TMD, statistically differing to the other groups (p=0,004). GA was the only group that had the average maximal mandibular opening range smaller than the minimum limit of reference (p<0,001). In pre-surgery, it was observed unilateral chewing pattern in all groups; in GA, there was a predomination of anterior protusion of the mandible in both chewing and speech; GB showed vertical chewing movements and higher percentage of phonetic distortion and, in GC there were fewer chewing cycles. After treatment GA showed higher percentage of maintenance of the unilateral chewing pattern; GB showed remission of all the swallow modifications and there were conformity of the speech in all of the 3 groups. Patients with DFD show myofunctional modifications related to the stomatognathic functions and to TMD. Both the surgery and the speech therapy produced myofunctional modifications, when correction of the functional patterns related to the stomatognathic functions were applied, as well as a decrease of TMD. There was no difference, in the 3 groups, according to the presence of functional modifications and TMD pre-surgery, but such differences were evident after treatment.
Keywords: Temporomandibular Joint Disorders, prognathism, retrognathism, chewing, swallow, speech, surgery and rehabilitation.
ix
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Descrição dos protocolos pesquisados e número final de
participantes, p. 45
Tabela 2 – Distribuição dos participantes quanto ao tipo de DDF, p. 46
Tabela 2a – P-valores das comparações dos tipos de DDF, p. 46
Tabela 3 – Distribuição dos participantes quanto ao tipo de desproporção
de maxila, p. 47
Tabela 3a – P-valores das comparações dos tipos de desproporções de maxila, p.
47
Tabela 4 – Distribuição dos participantes quanto ao tipo de desproporção de
mandíbula, p. 47
Tabela 4a – P-valores das comparações dos tipos de desproporções de
mandíbula, p. 47
Tabela 5 – Distribuição dos participantes quanto aos tipos de cirurgias
realizadas, p. 48
Tabela 5a – P-valores das comparações dos tipos de cirurgia, p. 48
Tabela 6 – Comparação das queixas dos participantes pré e pós CO, p. 49
Tabela 6a – P-valores das queixas dos pacientes pré e pós CO (N=60), p. 50
Tabela 7 – Comparação da presença de DTM pré e pós CO, p. 50
Tabela 8 – Avaliação da presença de sinais de DTM pré e pós CO, p. 51
Tabela 8a – P-valores dos sinais de DTM pré e pós CO, p. 51
Tabela 9 – Caracterização das funções estomatognáticas pré e pós CO, p. 52
Tabela 10 – Caracterização da função de mastigação pré e pós CO, p. 53
Tabela 11 – Caracterização da função de deglutição pré e pós CO, p. 54
Tabela 12 – Caracterização da função de fala pré e pós CO, p. 55
Tabela 13 – Distribuição dos participantes e caracterização dos grupos em
relação à idade, p. 56
Tabela 14 – Distribuição dos grupos em relação ao gênero, p. 56
Tabela 15 – Distribuição dos grupos quanto ao tipo de deformidade considerando-
se as bases ósseas, p. 56
Tabela 16 – Distribuição dos grupos quanto aos tipos de cirurgias realizadas, p.
57
x
Tabela 17 – Comparação das queixas de GA pré e pós CO, p. 57
Tabela 18 – Comparação da presença de DTM em GA pré e pós CO, p. 58
Tabela 19 – Comparação dos sinais de DTM de GA pré e pós CO, p. 58
Tabela 20 – Comparação das funções estomatognáticas de GA pré e pós CO, p.
59
Tabela 21 – Caracterização da mastigação de GA pré e pós CO, p. 60
Tabela 22 – Caracterização da deglutição de GA pré e pós CO, p. 61
Tabela 23 – Caracterização da fala de GA pré e pós CO, p. 62
Tabela 24 – Comparação das queixas de GB pré e pós CO, p. 62
Tabela 25 – Comparação da presença de DTM em GB pré e pós CO, p. 63
Tabela 26 – Comparação dos sinais de DTM de GB pré e pós CO, p. 63
Tabela 27 – Comparação das funções estomatognáticas de GB pré e pós CO, p.
64
Tabela 28 – Caracterização da mastigação de GB pré e pós CO, p. 65
Tabela 29 – Caracterização da deglutição de GB pré e pós CO, p. 66
Tabela 30 – Caracterização fala de GB pré e pós CO, p. 67
Tabela 31 – Comparação das queixas de GIII pré e pós CO, p. 67
Tabela 32 – Comparação da presença de DTM em GC pré e pós CO, p. 68
Tabela 33 – Comparação dos sinais de DTM de GC pré e pós CO, p. 68
Tabela 34 – Comparação das funções estomatognáticas de GC pré e pós CO, p.
69
Tabela 35 – Caracterização da mastigação de GC pré e pós CO, p. 70
Tabela 36 – Caracterização da deglutição de GC pré e pós CO, p. 71
Tabela 37 – Caracterização da fala de GC pré e pós CO, p. 72
Tabela 38 – Comparação intergrupos quanto à presença de queixas dos sujeitos
pré CO, p. 73
Tabela 38a – P-valores quanto à presença de queixas dos sujeitos (intergrupos), p.
73
Tabela 39 – Comparação intergrupos quanto à presença das queixas dos sujeitos
pós CO, p. 74
Tabela 39a – P-valores quanto à presença de queixas dos sujeitos (intergrupos)
pós CO, p. 74
Tabela 40 – Comparação intergrupos de sujeitos com DTM pré e pós CO, p. 75
Tabela 40a – P-valores de sujeitos com DTM pré e pós CO (intergrupos), p. 75
xi
Tabela 41 – Comparação intergrupos quanto à presença dos sinais de DTM pré
CO, p. 75
Tabela 41a – P-valores quanto à presença dos sinais de DTM pré CO (intergrupos),
p. 76
Tabela 42 – Comparação intergrupos quanto à presença dos sinais de DTM pós
CO, p. 76
Tabela 42a – P-valores quanto à presença dos sinais de DTM pós CO
(intergrupos), p. 77
Tabela 43 – Comparação intergrupos grupos das medidas de amplitude dos
movimentos mandibulares pré CO, p. 78
Tabela 43a – P-valores quanto às medidas de amplitude dos movimentos
mandibulares pré CO (intergrupos), p. 78
Tabela 44 – Comparação intergrupos grupos das medidas de amplitude dos
movimentos mandibulares pós CO, p. 79
Tabela 44a – P-valores das medidas de amplitude dos movimentos mandibulares
pós CO (intergrupos), p. 79
Tabela 45 – Comparação intergrupos das funções estomatognáticas pré CO, p. 80
Tabela 46 – Comparação intergrupos das funções estomatognáticas pós CO, p.
80
Tabela 46a – P-valores das funções estomatognáticas pós 2 (intergrupos), p. 80
Tabela 47 – Comparação intergrupos das características da função de mastigação
pré CO, p. 81
Tabela 47a – P-valores dos grupos quanto às características da função de
mastigação pré CO, p. 82
Tabela 48 – Comparação intergrupos das características da função de mastigação
pós CO, p. 83
Tabela 48a – P-valores dos grupos quanto à função de mastigação pós CO, p. 83
Tabela 49 – Comparação intergrupos das características da função de deglutição
pré CO, p. 84
Tabela 49a – P-valores dos grupos quanto às características da função de
deglutição pré CO, p. 84
Tabela 50 – Comparação intergrupos das características da função de deglutição
pós CO, p. 85
xii
Tabela 50a – P-valores dos grupos quanto às características da função de
deglutição pós CO, p. 85
Tabela 51 – Comparação intergrupos das características da função de fala pré
CO, p. 86
Tabela 51a – P-valores dos grupos quanto às características da função de fala pré
CO, p. 86
Tabela 52 – Comparação intergrupos das características da função de fala pós
CO, p. 87
Tabela 52a – P-valores dos grupos quanto às características da função de fala pós
CO, p. 87
xiii
LISTA DE ABREVIATURAS
ATM – articulação temporomandibular
CO – cirurgia ortognática
DDF – deformidade dentofacial
DTM – disfunção temporomandibular
SE – sistema estomatognático
GA – Grupo A: sujeitos Classe II esquelética
GB – Grupo B: sujeitos Classe III esquelética
GC – Grupo C: sujeitos com laterognatismo
xiv
NORMATIZAÇÃO ADOTADA
Essa dissertação está de acordo com:
• Referências bibliográficas: adaptada da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) conforme manual adotado pela Instituição.
NAMEN, F. Elaboração de teses e dissertações. Rio de Janeiro: Rubio, 2006. 96 p.
• Abreviaturas dos títulos dos periódicos: padronizada de acordo com Index
Medicus.
• Terminologia: padronizada de acordo com:
Sociedade Brasileira de Anatomia. Comissão Federativa da Terminologia Anatômica, Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001. 248 p. SBFa Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. DUARTE, L. I. M.; KRAKAUER, L. H.; CATTONI, D. M. (Org.) Documento Oficial 04/2007 do Comitê de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. São Paulo: SP, 2007. ISBN 978-85-899002-02-1.
xv
SUMÁRIO LISTA DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS RESUMO ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO, p. 16 2. OBJETIVO, p. 18 3. REVISÃO DE LITERATURA, p. 19
3.1 ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES, p. 19
3.2 DEFORMIDADES DENTOFACIAIS E DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES, p. 22
3.3 CIRURGIA ORTOGNÁTICA, p. 27 4. METODOLOGIA, p. 34 4.1 PARTICIPANTES, p. 34 4.2 MATERIAL, p. 36 4.3 PROCEDIMENTOS, p. 37 4.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA, p. 43 5. RESULTADOS, p. 45 6. DISCUSSÃO, p. 88 7. CONCLUSÃO, p. 111 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 113 9. ANEXOS, p. 124 10. APÊNDICES, p. 132
16
1. INTRODUÇÃO
A articulação temporomandibular (ATM) é uma estrutura associada às
funções estomatognáticas e dependente da organização de estruturas correlatas tais
como: dentes, oclusão, posição e proporção das bases ósseas, músculos da
mastigação e caracterização funcional (ANELLI, 1997; BIANCHINI, 2000a).
A ocorrência de condições desfavoráveis que afetam a ATM costuma ser
freqüente e tais alterações, também conhecidas como disfunções
temporomandibulares (DTM), se manifestam através de sinais e sintomas, como
limitações nos movimentos mandibulares, sensações auditivas (zumbido, dores,
pressão), dores faciais e cefálicas, cuja origem atribui-se a desequilíbrios oclusais,
psíquicos e neuromusculares, combinados ou não (FELÍCIO, 1994). As DTM
parecem ser comuns em portadores de deformidades dentofaciais (DDF), pois essas
interferem tanto no aspecto funcional, como também nos aspectos estético,
psicológico, social e profissional dos pacientes e podem ser consideradas como fator
de risco para o desenvolvimento de DTM (EGERMARK ET AL, 2000).
Consideram-se como DDF os problemas graves de maloclusão (esqueletais e
dentoalveolares), cuja magnitude é excessiva para a resolução apenas com
ortodontia e requer tratamento combinado com cirurgia ortognática (CO),
17
diferenciando, assim, daqueles de menor gravidade que podem ser tratados
somente com a ortodontia (OKAZAKI, 1999).
A CO se tornou uma das grandes conquistas no tratamento das deformidades
da face, pois busca restaurar a função, primando pela estética (ALMEIDA JR;
CAVALCANTE, 2004). O reposicionamento das bases ósseas, obtido por meio da
CO, em muitos casos modifica a musculatura orofacial, induzindo novas respostas
adaptativas, em sua maioria, benéficas. Em outros casos, esta modificação muscular
não ocorre da maneira esperada, ocasionando dificuldades em relação à mastigação
e a deglutição (MARCHESAN; BIANCHINI, 1999).
Mediante as modificações estruturais e oclusais, a reabilitação
fonoaudiológica mostra-se bastante eficaz, na busca da adequação funcional do
sistema estomatognático (SE), contribuindo para a diminuição das possíveis
recidivas provocadas pela manutenção de padrões adaptativos inadequados
(CAMPIOTTO, 1998; MARCHESAN; BIANCHINI, 1999).
Visando direcionar e objetivar a terapêutica fonoaudiológica na área de CO,
esse trabalho busca investigar os aspectos miofuncionais e de DTM em indivíduos
portadores de DDF, assim como sua evolução após correção cirúrgica das bases
ósseas.
18
2. OBJETIVO
O objetivo do presente estudo foi investigar as características funcionais e a
presença de sinais e sintomas de DTM em indivíduos portadores de DDF com
indicação de CO, assim como verificar a evolução das características funcionais e de
tal sintomatologia após correção cirúrgica das bases ósseas e de reabilitação
miofuncional orofacial, buscando subsídios para o aprimoramento de reabilitação
desses pacientes. Objetivou também verificar se existem diferenças dessas
características e de sua evolução de acordo com a variação da desproporção
dentofacial.
As hipóteses de estudo testadas quanto à caracterização das funções
estomatognáticas e funcionalidade da ATM foram:
• Indivíduos com DDF apresentam modificações funcionais e quadros de DTM
associado às discrepâncias das bases ósseas, à maloclusão e situação
muscular.
• Os tratamentos, cirúrgico e fonoaudiológico, produzem modificação
miofuncional, com melhora dos padrões funcionais e remissão dos sintomas e
sinais de DTM.
• A DDF do tipo Classe II esquelética apresenta maior grau de complexidade
em relação às demais DDF referente a aspectos miofuncionais e de DTM.
19
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1 ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DISFUNÇÕES
TEMPOROMANDIBULARES
A ATM é uma das articulações do corpo mais requisitadas pelo ser humano.
Trata-se de um dos componentes mais importantes do SE, na medida em que
possui capacidade de realizar movimentos complexos e sincronizados associados à
ação dos músculos mastigatórios. Além da ATM, o SE é composto pelos dentes e
suas estruturas de suporte, a maxila e a mandíbula, os lábios e a língua, a
musculatura mastigatória e mímica, os nervos e vasos associados (LEMOS, 2000).
O SE apresenta grande capacidade adaptativa de seus componentes com o
objetivo de manter o equilíbrio, a saúde e integridade das estruturas que o
compõem. A amplitude e precisão dos movimentos mandibulares que definem
muitas das características da mastigação, deglutição e fala dependem,
fundamentalmente, da integridade desse sistema (ANELLI, 1997; BIANCHINI,
2000a; LEMOS, 2000; FERRARIO, ET AL, 2004; PEREIRA; FELÍCIO, 2005;
PIANCINO ET AL, 2005; BIANCHINI; ANDRADE, 2006; ONCINS; FREIRE;
MARCHESAN, 2006; FELÍCIO ET AL, 2008).
20
As alterações do SE, associadas ao grau de tolerância individual, constituem
fator de risco para o desenvolvimento de DTM, que se caracterizam por uma série
de sinais e sintomas, tais como: dor na região da ATM; dor na face, em região
temporal, frontal e cervical; cefaléia; ruídos articulares, como estalos e/ou crepitação;
dificuldades funcionais do tipo: limitações dos movimentos mandibulares, de
mastigação, travamento e cansaço na musculatura da face, redução da amplitude
dos movimentos mandibulares na fala, além de sintomas otológicos como otalgia,
plenitude auricular, zumbido, sensação de diminuição da acuidade auditiva e
tontura/vertigem (OKESON, 1997; ANGELI ET AL, 2000; PASCOAL ET AL, 2001;
SOUZA ET AL, 2005; FELÍCIO ET AL, 2006; BIANCHINI; PAIVA; ANDRADE, 2007 e
2008).
Ao longo dos anos, diversos pesquisadores têm investigado a origem desse
conjunto de sinais e sintomas. Sua etiologia é considerada complexa e multifatorial,
na medida em que envolve fatores de origem muscular, psicológicos e anatômicos.
Acredita-se que os sinais e sintomas das disfunções são desencadeados por uma
combinação de fatores que incluem: distúrbios oclusais, das bases ósseas: maxilar e
2007). Por outro lado, GA foi o único grupo que apresentou média de amplitude
máxima de abertura inferior ao limite mínimo de referência e maior porcentagem de
sujeitos com ruído articular após os tratamentos. Tal resultado reforça a hipótese de
que a recuperação da mobilidade mandibular pode variar de acordo com o tipo de
procedimento cirúrgico adotado, sendo que o avanço mandibular parece ser o
procedimento mais problemático e de maior dificuldade de reabilitação (BELL ET AL,
1983), assim como as cirurgias bimaxilares (FARELLA ET AL, 2007), necessitando
de um prazo de reabilitação maior que seis meses (BOYD; KARAS; SINN, 1991).
Parece oportuno salientar que, apesar de ser constatada presença de alteração da
amplitude em todos os grupos, os valores encontraram-se bem próximos dos limites
adotados pela metodologia do presente trabalho.
Quanto às funções estomatognáticas, os grupos não diferiram na avaliação
pré CO, uma vez que as alterações apareceram em todos os participantes da
amostra geral, estando de acordo com a literatura pesquisada (ELLIS;
THROCKMORTON; SINN, 1996; NURMINEN; PIETILA; VINKKA-PUHAKKA, 1999;
106
LEE ET AL, 2002; RIBAS ET AL, 2005; VAN DER BRABER ET AL, 2005). As
diferenças foram evidenciadas na avaliação pós tratamentos quanto à função de
deglutição, sendo que o GA apresentou, mesmo que em número reduzido, maior
porcentagem de sujeitos com essa alteração ainda presente. Talvez esse resultado
se deva ao fato de que GA foi o grupo que apresentou piores resultados quanto à
recuperação dos movimentos mandibulares no período de avaliação proposto pelo
estudo, sendo que a amplitude e a precisão de tais movimentos definem muitas das
características das funções estomatognáticas segundo autores (ANELLI, 1997;
BIANCHINI, 2000a; LEMOS, 2000; FERRARIO, ET AL, 2004; PEREIRA; FELÍCIO,
2005; PIANCINO ET AL, 2005; BIANCHINI; ANDRADE, 2006; ONCINS; FREIRE;
MARCHESAN, 2006; FELÍCIO ET AL, 2008).
Quanto às características específicas de cada função observou-se, na etapa
pré CO, predomínio de mastigação unilateral para todos os grupos sendo que GC
apresentou o maior número de participantes com essa característica e GA
apresentou maior porcentagem de sujeitos com deslize anterior da mandíbula,
situações essas coerentes com os respectivos tipos de DDF. Tais resultados
concordam com a literatura pesquisada que afirma que os indivíduos portadores de
DDF possuem características miofuncionais específicas, peculiares ao tipo de
desproporção que apresentam (BIANCHINI, 1995; MARCHESAN; BIANCHINI, 1999;
BIANCHINI, 2002; EGERMARK ET AL, 2000; TRAWITZKI ET AL, 2006).
Na etapa pós CO e terapia fonoaudiológica, GA apresentou maior
porcentagem de manutenção do padrão de mastigação unilateral quando
comparado aos outros dois grupos, que apresentaram remissão total deste padrão
mastigatório. Também apresentou maior porcentagem de movimentos mandibulares
incoordenados quando comparado com GB. A literatura considera que a CO
107
promove modificações evidentes na função mastigatória (NURMINEN; PIETILA;
VINKKA-PUHAKKA, 1999), sendo os resultados mais favoráveis aos indivíduos
Classe III esquelética (ELLIS; THROCKMORTON; SINN, 1996; TRAWITZKI ET AL,
2006). Vale ressaltar que o momento da avaliação final instituído pelo presente
estudo pode ter influenciado a análise dos resultados quanto a mastigação, já que a
literatura diverge quanto ao período de adaptação à nova situação oclusal, com
variação de seis meses a dois ou três anos (ELLIS; THROCKMORTON; SINN, 1996;
THROCKMORTON; BUSCHANG; ELLIS, 1999), além de que os participantes ainda
encontravam-se em tratamento ortodôntico não finalizado. Quanto à caracterização
constatada referente a mastigação com movimentos verticalizados para o grupo
Classe III esquelética em relação ao grupo Classe II esquelética e com poucos ciclos
mastigatórios para o grupo com laterognatismo em relação ao grupo Classe III
esquelética, não foi encontrada referência a esses aspectos na literatura
pesquisada, especialmente considerando-se o tempo de reavaliação dessa função
instituído na presente pesquisa, sendo essa situação considerada limitação do
estudo.
Com relação às características da função de deglutição, GA foi o grupo que
apresentou maior porcentagem de alterações no pré CO, com maior porcentagem de
deslize anterior da mandíbula quando comparado aos outros grupos, e de
interposição de lábio inferior quando comparado a GC, provavelmente devido à
micrognatia (BIANCHINI, 2002). Tais diferenças não foram evidenciadas na
avaliação pós tratamentos, visto que o avanço mandibular e organização dos
espaços intra-orais excluem a necessidade de deslize mandibular anterior e a
possibilidade de interposição labial.
108
Quanto à fala, na etapa pré CO, GA foi o que apresentou maior porcentagem
de participantes com deslize anterior da mandíbula na fala quando comparado tanto
com GB como com GC, característica essa, apontada pela literatura como mais
freqüente nos casos de Classe II esquelética (BIANCHINI, 2002). O grupo GB
apresentou maior porcentagem de distorções fonéticas e interposição lingual inferior
quando comparado com GA, visto que o maior espaço intra-oral inferior pode levar a
necessidade de adaptações funcionais e posturais da língua para possibilitar a
produção articulatória dos fones (ZORZI, 1998; FELÍCIO, 1999; BIANCHINI, 2000a;
BIANCHINI, 2002). Após a CO e terapia fonoaudiológica observou-se adequação
funcional. Apenas em GA constatou-se pequena porcentagem de sujeitos com
redução da amplitude vertical dos movimentos mandibulares na fala, coerente com o
quadro de DTM mantido nesses participantes e concordante com dados da literatura
(BIANCHINI; PAIVA; ANDRADE, 2007 e 2008; TAUCCI; BIANCHINI, 2007).
Considerando-se os levantamentos de dados realizados e os resultados
obtidos, puderam ser constatadas algumas dificuldades intrínsecas ao estudo
realizado. Como primeiro ponto de dificuldade, pode-se ressaltar a variabilidade das
características estruturais referentes às DDF, tornando necessária a restrição do
número de participantes a partir do critério de exclusão relacionado aos tipos de
deformidades. Conforme consta na literatura, as DDF podem acometer uma ou duas
bases ósseas, nos planos vertical, horizontal e transversal; tanto de maneira isolada
como combinada constituindo casos de deformidades associadas, sendo esses os
casos mais frequentes (NARY FILHO; GONÇALES; RIBEIRO, 2004; GONÇALES,
2006, AMBRIZZI ET AL, 2007). Nesse trabalho, visando buscar características
específicas das DDF, buscou-se a uniformização da amostra levando-se em conta a
109
preponderância de um dos problemas (AMBRIZZI ET AL, 2007), desde que esse
fosse evidentemente mais intenso. Para isso, outra dificuldade foi constatada que se
refere à variação da terminologia quanto à classificação das DDF que é variada e
nem sempre coincidente (NARY FILHO; GONÇALES; RIBEIRO, 2004), uma vez que
além da verificação da DDF nas telerradiografias, considerou-se também a descrição
da deformidade realizada pela equipe de cirurgia responsável pelo caso. De maneira
correlata, parece difícil tornar a amostra homogênea quanto aos tipos de cirurgias
realizadas uma vez que o realinhamento das bases ósseas e/ou o reposicionamento
dos segmentos dentoalveolares varia de acordo com qualquer possibilidade de
deformidades associadas (RIBAS ET AL, 2005; GIMENEZ ET AL, 2006; PROFFIT;
FIELDS JR; SARVER, 2007). Optou-se nesse trabalho por priorizar a deformidade
preponderante e levantar os tipos de cirurgias realizadas, tanto na amostra em geral,
quanto nas subdivisões em grupos específicos de DDF. Assim sendo, propõe-se
que, em trabalhos futuros, a divisão dos grupos se dê por tipo de cirurgia, a fim de se
verificar a coincidência ou não com relação aos dados específicos aqui obtidos,
especialmente quanto aos problemas relacionados à ATM, em especial quanto à
recuperação da amplitude dos movimentos mandibulares e complicações pós-
operatórias mais freqüentes, como apontado em estudos anteriores (PANULA;
FINNE; OIKARINEN, 2001; ONG, 2004; RIBAS ET AL, 2005).
Apontam-se ainda, como possibilidades de estudos futuros, a associação com
análise instrumental e acompanhamento seqüencial por outros períodos. A
eletromiografia de superfície possibilitaria caracterizar a modificação dos potenciais
elétricos dos músculos mastigatórios, antes e após os tratamentos referidos. Quanto
à fala, a análise de processamento de sinais da fala poderia trazer dados acerca de
110
possíveis mudanças mais sutis, de acordo com o tipo de deformidade estudada, não
detectáveis em análise perceptiva.
111
7. CONCLUSÃO
Essa pesquisa permitiu verificar a caracterização das funções
estomatognáticas e as disfunções temporomandibulares especificamente referente a
sujeitos com deformidades dentofaciais, e os resultados dos tratamentos propostos.
Com base nos resultados obtidos a partir da metodologia empregada nesse
estudo, constatou-se que:
- indivíduos com DDF apresentam alterações miofuncionais referentes às
funções de mastigação, deglutição e articulação da fala, bem como DTM, sendo a
dificuldade em realizar as funções estomatognáticas a principal queixa que levou os
sujeitos a procurar o tratamento cirúrgico;
- os tratamentos, cirúrgico e fonoaudiológico, produzem modificação
miofuncional, com melhora dos padrões funcionais e dos sintomas e sinais de DTM
em indivíduos com DDF;
- os três grupos de DDF analisados não se diferenciam, em geral, quanto à
presença de DTM pré CO, porém tais diferenças ficaram evidentes após os
tratamentos, sendo a deformidade do tipo Classe III esquelética a que mais se
beneficiou quanto à recuperação da DTM. Em contrapartida, a Classe II esquelética
foi a que apresentou maior limitação da amplitude dos movimentos mandibulares;
112
- os grupos estudados apresentam características funcionais peculiares ao
tipo de desproporção pré CO;
- após os tratamentos, os grupos se diferenciam quanto ao comportamento
mastigatório e de deglutição, sendo observada maior porcentagem de manutenção
do padrão de mastigação unilateral para o grupo Classe II esquelética, bem como
maior benefício em termos de deglutição para o grupo Classe III esquelética.
113
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ABRAHAMSSON, C. et al. Alterations of temporomandibular disorders before and after orthognathic surgery. Angle Orthod, v. 77, n. 4, p. 729-734, 2007.
2. ALMEIDA JÚNIOR, J. C.; CAVALCANTE, J. R. Osteotomia sagital do ramo mandibular e osteotomia total de maxila: uma revisão da literatura. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 4, n. 3, p. 249-258, set./dez., 2004.
3. AMBRIZZI, D. R. et al. Avaliação das queixas estético-funcionais em pacientes portadores de deformidades dentofaciais. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 12, n. 5, p. 63-70, set./out., 2007.
4. ANELLI, W. Atuação fonoaudiológica na disfunção temporomandibular. In: LOPES FILHO, O. C. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997. p. 821-888.
5. ANGELI, J. B. et al. Achados audiológicos em pacientes com desordem temporomandibular antes e após tratamento com placa oclusal. In: MARCHESAN, I. Q.; ZORZI, J. L. Anuário Cefac de Fonoaudiologia 1999/2000. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. p. 3-10.
6. ARAÚJO, A. Cirurgia Ortognática. São Paulo: Santos, 1999. 374 p.
7. ARAÚJO, A.; ARAÚJO, M. M. Traçado predictivo. In: ARAÚJO, A. Cirurgia Ortognática. São Paulo: Santos, 1999. cap. 3, p. 63-76.
114
8. BAILEY, L. J. et al. Who seeks surgical-orthodontic treatment: a current review. Int J Adult Orthod Orthognath Surg, v. 16, n. 4, p. 280-292, 2001.
9. BELL, W. H. et al. Muscular rehabilitation after orthognathic surgery. Oral Surg. Oral Med. Oral Path, v. 56, n. 8, p. 229-235, sept., 1983.
10. BERRETIN, G.; GENARO, K. F.; TEIXEIRA, M. L. Influência da desordem craniomandibular sobre a fala. R Cefac, v. 2, n. 1, p. 23-31, jan./jun., 2000.
11. BERRETIN-FELIX, G. et al. Masticatory function in temporomandibular dysfunction patients: eletromyografic evaluation. J Appl Oral Sci, v. 13, n. 4, p. 360-365, out./dez., 2005.
12. BERRETIN-FELIX, G; JORGE, T. M.; GENARO, K. F. Intervenção
fonoaudiológica em pacientes submetidos à cirurgia ortognática. In: FERREIRA, L. P.; BELFI-LOPES, D. M.; LIMONGI, S. C. O. (Org.). Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004. p. 494-511.
13. BIANCHINI, E. M. G. Desproporções maxilomandibulares: atuação fonoaudiológia com pacientes submetidos à cirurgia ortognática. In: MARCHESAN, I. Q.; BOLAFFI, C.; GOMES, I. C. D.; ZORZI, J. L. Tópicos em fonoaudiologia. São Paulo: Lovise, 1995. v. 2 , p. 129-146.
14. BIANCHINI, E. M. G. Avaliação da motricidade oral. In: Articulação temporomandibular, implicações, limitações e possibilidades fonoaudiológicas, cap. 8, p. 191-253, Pró Fono, Carapicuíba, 2000a.
15. BIANCHINI, E. M. G. Relações das disfunções da articulação temporomandibular com a articulação da fala. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 5, n. 1, p. 51-59, 2000b.
16. BIANCHINI, E. M. G. Articulação temporomandibular: implicações e possibilidades de reabilitação fonoaudiológica. In: CARRARA, E. A. et al. Atuação fonoaudiológica no câncer de cabeça e pescoço. São Paulo: Lovise, 2000c. p. 239-256.
17. BIANCHINI, E. M. G. Avaliação fonoaudiológica da motricidade oral: distúrbios miofuncionais orofaciais ou situações adaptativas. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 6, n. 3, p. 73-82, mai./jun., 2001.
115
18. BIANCHINI, E. M. G. A cefalometria nas alterações miofuncionais orais: diagnóstico e tratamento fonoaudiológico. 5. ed., Carapicuiba: Pró-Fono, 2002. 107 p.
19. BIANCHINI, E. M. G. Mastigação e ATM. In: MARCHESAN, I. Q. Fundamentos em fonoaudiologia - aspectos clínicos da motricidade oral. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. cap.5, p. 45-57.
20. BIANCHINI, E. M. G.; ANDRADE, C. R. F. A model of mandibular movements during speech: Normative pilot study for the Brazilian Portuguese Language. Cranio, v. 24, n. 3, p. 197-206, 2006.
21. BIANCHINI, E. M. G.; PAIVA, G.; ANDRADE, C. R. F. Movimentos mandibulares na fala: interferência das disfunções temporomandibulares segundo índices de dor. Pró Fono, v. 19, n. 1, p.7-18, jan./abr., 2007.
22. BIANCHINI, E. M. G.; PAIVA, G.; ANDRADE, C. R. F. Mandibular movement patterns during speech in subjects with temporomandibular disorders and in asymptomatic individuals. Cranio, v. 26, n. 1, p. 50-58, 2008.
23. BOYD, S. B.; KARAS, N. D.; SINN, D. P. Recovery of mandibular mobility following orthognathic surgery. J Oral Maxillofac Surg, v. 49, n. 9, p. 924-931,1991.
24. CAMPIOTTO, A. R. Fonoaudiologia. In: SOUZA, L. C. M.; SILVEIRA, M. E.; CAPPELLETE, M.; GARDUCCI, M. G.; LINO, A. P. Cirurgia ortognática e ortodontia. São Paulo: Santos, 1998. cap. 1, p. 19-30.
25. CARLSSON, G. E. Epidemiology and treatment need for temporomandibular disorders. J Orofac Pain, v. 13, p. 232-237, 1999.
26. CASCONE, P. et al. Temporomandibular disorders and orthognathic surgery. J Craniofac Surg, v. 19, n. 3, p. 687-692, may, 2008.
27. CELIC, R.; JEROLIMOV, V.; KNEZOVIC ZLATARIC, D. Relationship of slightly limited mandibular movements to temporomandibular disorders. Braz Dent J, v. 15, n. 2, p. 151-154, 2004.
116
28. COOPER, B. C; COOPER, D. L: Multidisciplinary approach to the differencial diagnosis of facial, head, and neck pain. J Prosthet Dent, v. 66, n. 1, p. 72-77, jul., 1991.
29. DERVIS, E.; TUNCER, E. Long-term evaluations of temporomandibular disorders in patients undergoing orthognathic surgery compared with a control group. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v. 94, n. 5, p. 554-560, 2002.
30. EGERMARK-ERIKSSON, I.; KAHNBERG, K. E.; RIDELL, A. Longitudinal study of function and dysfunction in stomatognathic system after maxillary osteotomy with anterior-inferior repositioning of maxilla. Cranio, v. 6, p. 239-244, 1988.
31. EGERMARK, I. et al. Temporomandibular dysfunction in patients treated with orthodontics in combination with orthognathic surgery. Eur J Orthod, v. 22, p. 537-544, 2000.
32. ELLIS, E.; THROCKMORTON, G. S.; SINN, D. P. Bite forces before and after surgical correction of mandibular prognathism. J Oral Maxillofac Surg, v. 52, n. 2, p. 176-181, 1996.
33. ENGLISH, J. D.; BUSCHANG, P. H.; THROCKMORTON, G. S. Does the malocclusion affect masticatory performance? Angle Orthod, v. 72, p. 21-27, 2002.
34. FARELLA, M. et al. Effects of orthognathic surgery for class III malocclusion on signs and symptoms of temporomandibular disorders and on pressure pain thresholds of the jaw muscles. Int J Oral Maxillofac Surg, v. 36, p. 583-587, 2007.
35. FELÍCIO, C. M. Fonoaudiologia nas desordens temporomandibulares. Uma ação educativa, São Paulo: Pancast, 1994, 111 p.
36. FELÍCIO, C.M.; MAZZETTO, M. O.; DOS SANTOS, C. P. A. Masticatory behavior in individuals with temporomandibular disorders. Minerva Stomatol, v. 51, n. 4, p. 111-120, apr., 2002.
37. FELÍCIO, C. M.; BRAGA, A. P. G. Sinais e sintomas de desordem temporomandibular em pacientes orto-cirúrgicos. J Bras Ortodon Ortop Facial, v. 10, n. 56, p. 187-194, 2005.
117
38. FELÍCIO, C. M., FERNANDES, R. S. M.; RODRIGUES DA SILVA, M.A.M. Investigação entre o tipo mastigatório e o limite de movimento lateral da mandíbula. R Soc Bras Fonoaudiol, v. 10, n. 2, p. 71-76, maio/jun., 2005.
39. FELÍCIO, C. M. et al. A preliminary protocol for multi-professional centers for the determination of signs and symptoms of temporomandibular disorders. Cranio, v. 24, n. 4, p. 258-264, oct., 2006.
40. FELÍCIO, C. M. et al. Desempenho mastigatório em adultos relacionados com a desordem temporomandibular e com a oclusão. Pró Fono, v. 19, n. 2, p. 151-158, abr./jun., 2007.
41. FELÍCIO, C. M. et al. Confiabilidade da eficiência mastigatória com beads e correlação com a atividade muscular. Pró Fono, v. 20, n. 4, p. 225-230, out./dez., 2008.
42. FELÍCIO, C. M. Atuação da fonoaudiologia no tratamento das DTMs. In: NUNES, L. J.; PAIVA, G. Tratamento Multidisciplinar das ATMs: odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia. São Paulo: Santos, 2008. cap. 12, p. 109-121.
43. FERRARIO, V. F. et al. Neuromuscular coordination of masticatory muscles in subjects with two types of implant-supported protheses. Clin Oral Implant Res, v. 25, n. 2, p. 219-225, 2004.
44. FUJII, T. Occlusal conditions just after the relief of temporomandibular joint and masticatory muscle pain. J Oral Rehabil, v. 29, n. 4, p. 323-329, apr., 2002.
45. GARCIA, A. R. et al. Joint vibration analysis in pacients with articular inflammation. Cranio, v. 18, n. 4, p. 272-278, oct., 2000.
46. GIMENEZ, C. M. M. et al. Avaliação cefalométrica do perfil mole de pacientes face longa submetidos à cirurgia ortognática: estudo retrospectivo. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 11, n. 6, p. 91-103, nov./dez., 2006.
47. GONÇALES, E. S. Estudo cefalométrico computadorizado do espaço aéreo faríngeo de pacientes submetidos a cirurgia ortognática para
118
correção de prognatismo mandibular. Bauru, SP, 2006. Tese de Doutorado. Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2006.
48. HASSAN, T.; NAINI, F. B.; GILL, D. S. The effects of orthognathic surgery on speech: a review. J Oral Maxillofac Surg, v. 65, p. 2536-2543, 2007.
49. HWANG, S. J. et al. Surgical risk factors for condylar resorption after orthognathic surgery. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v. 89, n. 5, p. 542-552, 2000.
50. JANSON, M. et al. Segmental LeFort I osteotomy for treatment of Class III malocclusion with temporomandibular disorder. J Appl Oral Sci, v. 16, n. 4, p. 302-309, 2008.
51. LEE, A. S. Y. et al. Acoustic and perceptual analysis of sibilant sound /s/ before and after orthognathic surgery. J Oral Maxillofac Surg, v. 60, p. 364-372, 2002.
52. LEITE, P. C. C. et al. Estudo epidemiológico das deformidades dentofaciais de Maringá/PR – 1997/2003. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 4, n. 3, p. 217-220, set./dez., 2004.
53. LEMOS, J. B. D. ATM - fundamentos de anatomia e biomecânica. In: BIANCHINI, E. M. G. Articulação temporomandibular, implicações, limitações e possibilidades fonoaudiológicas. Carapicuíba: Pró Fono, 2000. cap. 8, p. 191-253.
54. LIPORACI JUNIOR, J. L. J. et al. Reabsorção condilar progressive da articulação temporomandibular após cirurgia ortognática. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 12, n. 2, p. 38-48, mar./abr., 2007.
55. MARCHESAN, I.Q.; BIANCHINI, E. M. G. A fonoaudiológica e a cirurgia ortognática. In: ARAÚJO, A. Cirurgia Ortognática São Paulo: Santos, 1999. cap. 16, p. 351-362.
56. MIOCHE, L.; BOURDIOL, P.; MOIER, S. Chewing behavior and bolus formation during mastication of meat with different textures. Arch Oral Biol, v. 48, n. 3, p. 193-200, mar., 2003.
119
57. MOLINA, O. F. Fisiopatologia craniomandibular. 2. ed. São Paulo: Pancast, 1995. 677 p.
58. NAMEN, F. Elaboração de teses e dissertações. Rio de Janeiro: Rubio, 2006. 96 p.
59. NARY FILHO, H.; GONÇALES, E. S.; RIBEIRO JR, P. D. Abordagem cirúrgica voltada para a estética. Biodonto, v. 1, n. 1, p. 2-11, 2004.
60. NIEMI, M. et al. Acoustic comparison of vowel sounds produced before and after orthognathic surgery for mandibular advancement. J Oral Maxillofac Surg, v. 64, p. 910-916, 2006.
61. NUNES, L. J.; PAIVA, G. Tratamento Multidisciplinar das ATMs: odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia. São Paulo: Santos, 2008. 137 p.
62. NURMINEN, L. PIETILA, T.; VINKKA-PUHAKKA, H. Motivation for and satisfaction with orthodontic-surgical treatment: a retrospective study of 28 patients. Eur J Orthod, v. 21, p. 79-87, 1999.
63. ONCINS, M. C.; FREIRE, R. M. A. C; MARCHESAN, I. Q. Mastigação: uso da eletromiografia e da eletrognatografia. Seu uso na clínica fonoaudiológica. Rev Dist Comum, v. 18, n. 2, p. 155-165, 2006.
64. ONG, M. A. H. Spectrum of dentofacial deformities: a retrospective survey. Ann Acad Med, v. 33, n. 2, mar., 2004.
65. OKAZAKI, L. K. Quando indicar uma cirurgia ortognática. In: ARAÚJO, A. Cirurgia Ortognática. São Paulo: Santos, 1999. cap. 2, p. 7-18.
66. OKESON, J. P. Current terminology and diagnostic classification schemes. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, v. 83, n. 1, p. 61-64, 1997.
67. OKESON, J. P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 4. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000. 500 p.
120
68. PACHECO, V. S. Cirurgia Ortognática: uma abordagem fonoaudiológica. R Cefac, v. 2, n. 2, p. 38-44, jul./dez., 2000.
69. PAHKALA, R. H.; KELLOKOSKI, J. K. Surgical-orthodontic treatment and patients’ functional and psychosocial well-being. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v. 132, n. 2, p. 158-164, aug., 2007.
70. PANULA, K. et al. Effects of orthognathic surgery on temporomandibular joint dysfunction. A controlled prospective 4-year follow-up study. Int J Oral Maxillofac Surg, v. 29, p. 183-187, 2000.
71. PANULA, K.; FINNE, K.; OIKARINEN, K. Incidence of complications and problems related to orthognathic surgery: a review of 655 patients. J Oral Maxillofac Surg, v. 59, p. 1128-1136, 2001.
72. PASCOAL, M. I. N. et al. Prevalence of otologicac symptoms in temporomandibular disorders: 126 case studies. Rev Bras Otorrinolaringol, v. 67, p. 627-633, 2001.
73. PEREIRA, C. C.; FELÍCIO, C. M. Os distúrbios miofuncionais orofaciais na literatura odontológica: revisão crítica. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 10, n. 4, p. 134-142, jul./ago., 2005.
74. PEREIRA JUNIOR, F. J.; VIEIRA, A. R. Visão geral das desordens temporomandibulares. RGO, Porto Alegre, v. 52, n. 2, p. 117-121, abr./mai./jun., 2004.
75. PIANCINO, M. G. et al. Electromyographic evaluation of neuro muscular co-ordination during chewwing in subject with organic occlusion. Minerva Stomatol, v. 56, n. 6, p. 379-387, 2005.
76. PROFFIT, W. R.; FIELDS JR, H. W.; SARVER, D. M. Ortodontia contemporânea. 4 ed. São Paulo: Elsevier, 2007. 720 p.
77. RIBAS, M. O. et al. Cirurgia Ortognática: orientações legais aos ortodontistas e cirurgiões bucofaciais. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 10, n. 6, p. 75-83, nov./dez., 2005.
78. ROCCO, M. E. S.; DUARTE, M. S. R. A prevalência da má-oclusão classe II esquelética e aspectos morfológicos craniofaciais no plano sagital em
121
pacientes com disfunções temporomandibulares. JBA, v. 4, n. 17, p. 166-173, nov./dez., 2004.
79. ROCHA, A. P. F. et al. Epidemiologia das desordens temporomandibulares: estudo da prevalência da sintomatologia e sua relação com idade e o sexo. Rev Serviço ATM, v. 2, n. 1, p. 5-10, jan./jun., 2002.
80. RODRIGUES, A. C. Y. et al. Caracterização das alterações miofuncionais orais e auditivas em indivíduos com disfunção craniomandibular. Pró Fono, v. 10, n. 1, p. 51-55, 1998.
81. SATO, S.; FUMIKO, N.; KATSUTOSHI, M. Natural course of nonreducing disc displacement of the temporomandibular joint: changes in chewing movement and masticatory efficiency. J Oral Maxillofac Surg, v. 60, n. 8, p. 867-872, aug., 2002.
82. SAUERESSIG, N. S; JAEGER, A. C.; GRUNDLING, C. A. Desordens temporomandibulares e sua interrelação com outras partes do corpo humano – relato de caso clínico. J Bras Oclusão, ATM e Dor Orofacial, Curitiba, v. 2, n. 7, p. 196-199, 2002.
83. SBFa Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. DUARTE, L. I. M.; KRAKAUER, L. H.; CATTONI, D. M. (Org.) Documento Oficial 04/2007 do Comitê de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. São Paulo: SP, 2007. ISBN 978-85-899002-02-1.
84. SIMMONS, H. C.; OXFORD, D. E.; HILL, M. D. The prevalence of skeletal Class II patients found in a consecutive population presenting for TMD treatment compared to the national average. J Tenn Dent Assoc, v. 88, n. 4,p. 16-8, 2008.
85. Sociedade Brasileira de Anatomia. Comissão Federativa da Terminologia Anatômica, Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001. 248 p.
86. SOUZA, D. R. et al. Características mastigatórias em portadores de disfunção temporomandibular – estudo comparativo. R Soc Bras Fonoaudiol , v. 10, n. 3, p. 155-160, jul./set., 2005.
122
87. TAUCCI, R. A. ; BIANCHINI, E.M.G. Verificação da interferência das disfunções temporomandibulares na articulação da fala: queixas e caracterização dos movimentos mandibulares. R Soc Bras Fonoaudiol, v. 12, p. 274-280, 2007.
88. THROCKMORTON, G. S.; BUSCHANG, P. H.; ELLIS, E. Improvement of maximum occlusal forces after orthognatic surgery. J Oral Maxillofac Surg, v. 54, p. 1080-1086, 1996.
89. TRAWITZKI, L. V. V. et al. Effect of treatment of dentofacial deformities on the electromyographic activity of masticatory muscles. Int J Oral Maxillofac Surg, v. 35, p. 170-173, 2006.
90. TUCKER, M. R. Correction of dentofacial deformities. In: PERTERSON, L. J.; ELLIS III, E.; HUPP JR.; TUCKER, M. R. Contemporary oral and maxillofacial surgery. 2. ed. St Louis: C. V. Mosby, 1993. cap. 25, p. 613-656.
91. TURP, J.C.et al. Is there a superiority of multimodal as opposed to simple therapy in patients with temporomandibuar disorders? A qualitative systematic review of literature. Clin Oral Implants Res, v. 18, p. 128-150, 2007.
92. VAN DER BRABER, W. et al. The influence of orthognathic surgery on masticatory performance in retrognathic patients. J Oral Rehabil, v. 32, p. 237-241, 2005.
93. WARD, E. C. et al. Impact of malocclusion and orthognathic reconstruction surgery on resonance and articulatory function: an examination of variability of five cases. Br J Oral Maxillofac Surg, v. 40, p. 410-417,oct., 2002.
94. WESTERMARK, A.; SHAYEGHI, F.; THOR, A. Temporomandibular dysfunction in 1516 patients before and after orthognathic surgery. Int J Adult Orthod Orthognath Surg, v. 16, n. 2, p. 145-151, 2001.
95. WILLIAMS, A. C. et al. Patients’ motivations for treatmaent and their experiences of orthodontic preparation for orthognathic surgery. J Orthod, v. 32, p. 191-202, 2005.
123
96. WHITAKER, M. E. Função Mastigatória: proposta de protocolo de avaliação clínica. Bauru, SP, 2005. Dissertação de mestrado. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo, 2005.
97. WOLFORD, L. M.; KARRAS, S.; MEHRA, P. Concomitant temporomandibular joint and orthognathic surgery: a preliminary report. J Oral Maxillofac Surg, v. 60, n. 1, p. 356-62, 2002.
98. WOLFORD, L. M.; REICHE-FISCHEL, O.; MEHRA, P. Changes in temporomandibular joint dysfunction after orthognathic surgery. J Oral Maxillofac Surg, v. 61, p. 655-60, 2003.
99. ZORZI, J. L. Diferenciando alterações da fala e da linguagem. In: MACHESAN, I. Q. (Org.). Fundamentos em Fonoaudiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. p.59-74.
Tabela D4 – P-valores dos sinais de DTM pós CO (intergrupos)
Pós 2 GA GB
Amplitude dos mov. mandibulares
Adequado GB 0,010* GC 0,670 0,049*
Limitado abertura GB <0,001* GC 0,511 0,003*
Limitado lateralidade GB 0,030* GC 0,556 0,154
Limitado protrusiva GB 0,365 GC 0,307 0,069#
Aumentado abertura GB 0,312 GC 0,387
Aumentado lateralidade GB GC 0,235 0,235
Desvio Mandibular
Ausente GB 0,741 GC 0,715 0,503
Abertura GB 0,296 GC 0,647 0,611
Fechamento GB 0,148 GC 0,748 0,235
Protrusiva GB 0,073# GC 0,034* 0,670
Dor à palpação
Ausente GB 0,154 GC 0,635 0,369
Temporal GB 1,000 GC 0,387 0,387
Masseter GB 0,312 GC 0,816 0,235
Esternocleidomastoídeo GB 0,312 GC 0,387
ATM boca fechada GB 0,312 GC 0,816 0,235
Ruído Articular
Ausente GB 0,004* GC 0,147 0,159
Crepitação GB 0,036* GC 0,071#
Estalo GB 0,079# GC 0,767 0,159
* diferença estatisticamente significante # diferença próxima de significante
Livros Grátis( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download: Baixar livros de AdministraçãoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciência da ComputaçãoBaixar livros de Ciência da InformaçãoBaixar livros de Ciência PolíticaBaixar livros de Ciências da SaúdeBaixar livros de ComunicaçãoBaixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomésticaBaixar livros de EducaçãoBaixar livros de Educação - TrânsitoBaixar livros de Educação FísicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmáciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FísicaBaixar livros de GeociênciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistóriaBaixar livros de Línguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemáticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterináriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MúsicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuímicaBaixar livros de Saúde ColetivaBaixar livros de Serviço SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo