Curso Técnicas de Administração de Medicamentos Injetáveis MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 56 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
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Curso Técnicas de Administração de Medicamentos Injetáveis · Isso evita uma embolia gasosa que é a obstrução de vasos sanguíneos por bolhas de ar e, assim, o fluxo sanguíneo
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Curso Técnicas de Administração de
Medicamentos Injetáveis
MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada.
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MÓDULO IV
1. Técnicas de aplicação 1.1 Intradérmica É a introdução de pequena quantidade de líquido na camada dérmica. É
efetuada, frequentemente, como um procedimento diagnóstico, como no caso do
teste de tuberculose e teste alérgicos.
Disponível em: http://www.aceav.pt
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Local de aplicação
• Face anterior do antebraço, na vacina BCG a administração é na inserção
inferior do músculo deltoide do braço direito.
• Região subescapular das costas.
Disponível em: http://www.efdeportes.com/
Materiais
Disponível em: http://www.anestec.com.br/
• Seringas graduadas em cm3 como as de insulina.
• Agulhas pequenas e finas tais como 10X5, 13X3,8 e 13X4,5.
• Álcool 70%.
• Algodão.
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Volume
O volume máximo permitido é de 0,5 mL da droga.
Administração
A agulha é introduzida em um ângulo de 15º com o bisel para cima e injeta-
se o líquido para produzir uma pequena elevação logo abaixo da pele.
Não é necessário aspirar após introduzir a agulha, em decorrência das
condições anatômicas da derme, relacionadas a vasos e nervos.
A massagem local é contraindicada, pois o objetivo desta via é uma
• Agulha 20 x 6 ou 7 e 10 x 6 ou 7, para soluções aquosas e 20 x 8 ou 10 x
8 para soluções oleosas.
• Medicação prescrita.
• Algodão e álcool a 70%.
Volume
• Até 3 ml.
•
Atenção! Após o uso, devem ser descartados em recipientes apropriados.
Administração
• Escolha do local.
• Limpeza com solução antisséptica.
• Espera a pele secar.
• Retire o ar da seringa-agulha.
• Faça a medicação.
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Em indivíduos obesos podem ser usadas agulhas mais longas, como as de
25 mm, e o calibre irá variar de acordo com a viscosidade da droga.
Se usarmos agulhas com dimensões 10 x 5 ou 10 x 6 em indivíduos normais
ou obesos o ângulo será de 90°.
Em indivíduos magros o ângulo é de 30°.
Em indivíduos normais o angulo é de 45º.
Atenção! Não fazer massagem no local quando da aplicação de insulina e
heparina, o que pode acelerar a absosrção da droga.
2. Soros De acordo com Brunner (2005) as soluções IV contêm glicose ou eletrólitos
misturados em várias proporções com a água. A água pura, sem eletrólitos, nunca
pode ser administrada por via IV porque ela entra rapidamente nos eritrócitos e faz
com que eles se rompam.
As soluções são categorizadas como:
• Isotônicos Apresentam mesma pressão osmótica do sangue e não fazem com que os
eritrócitos se enruguem ou edemaciem.
Exemplos: SG 5%, SF 0,9%, riger lactato.
• Hipotônicos Tem como finalidade repor o líquido celular, fornecer água livre para a
excreção das perdas corporais
Exemplos: SF 0,45% e soluções com múltiplos eletrólitos.
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• Hipertônicos Possui osmolalidade maior que a o líquido extracelular. São usadas para
repor déficit de líquidos e eletrólitos.
Exemplos: riger lactato ou SF 0,9% com glicose a 5%.
Chamamos de fluidoterapia a introdução de grandes volumes de líquidos por
via intravenosa e para que ela ocorra normalmente é necessário calcular o
gotejamento dos soros utilizando as seguintes fórmulas:
Número de gotas Nº = Volume
3xT
N° = número de gotas, T = tempo em horas, V = volume em ml
Número de micro gotas Nº = Volume
T
N° = número de micro gotas, T = tempo em horas, V = volume em ml
Com essas fórmulas pode-se calcular o número de gotas ou micro gotas,
bem como o tempo necessário para administrar o volume total prescrito.
Exemplo: qual o número de gotas para um volume de 2000 ml que deve
correr em 24 horas?
Nº = Volume
3xT
Nº = 2000
3x24
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Nº = 2000
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Nº = 27,777
N° = 28 gotas por min.
3. Tipos de agulha, perfil do corpo, ângulo de aplicação No quadro abaixo podemos ver a dimensão da agulha em relação às
soluções e espessura da tela subcutânea nas crianças e adultos.
ESPESSURA DA TELA SUBCUTÂNEA
SOLUÇÕES AQUOSAS
SOLUÇÕES OLEOSAS/ SUSPENSÕES
ADULTO
- MAGRO 25 X 6 ou 7 25 X 8 ou 9
-NORMAL 30 X 6 ou 7 30 X 8 ou 9
-OBESO 30 ou 40 X 6 ou 7 30 ou 40 X 8 ou 9
CRIANÇA
- MAGRO 20 X 6 ou 7 20 X 8
-NORMAL 25 X 6 ou 7 25 X 8
-OBESO 30 X 6 ou 7 30 X 8
----------- FIM DO MÓDULO IV -----------
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRUNNER, L. S.; SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgico. 10 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev.latino-am.enfermagem. Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75, dezembro
1999.
COREN,SP. Documentos básicos de Enfermagem.São Paulo, 2001.
DU GAS, B. W. Enfermagem Prática. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1988.
HORTA W.A, TEIXEIRA, M. S. Injeções Parenterais. Rer.Esc.Enf. USP,7(i): 46-79,
março 1973.
Ministério da Saúde. Manual de Condutas em Exposição Ocupacional a Materiais Biológicos, 2006.
MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. São
Paulo: Iátria, 2006.
PEREIRA, M. S. Infecção Hospitalar: estrutura básica e vigilância e controle.
Goiania: AB Editora, 1994.
PRADO, M. L., GELBCKE, F.L. Fundamentos de Enfermagem. Florianópolis:
Cidade Futura, 2002.
SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Enfermagem na prevenção e controle da Infecção hospitalar. São Paulo: Iátria, 2005.
SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e Emergência. São Paulo: Iátria, 2003.
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Sites consultados:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/conceito.htm#1.2. Acesso em 2009.