COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
COL - Injeo Eletrnica de Nvel BsicondiceAula Aula Aula Aula Aula
Aula Aula Aula Aula Aula Aula Aula Aula Aula Aula Aula Aula Aula
Aula Aula Aula Aula Aula Aula Aula 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 - Introduo ao curso
Classificao Sistema de Injeo - Sistema monoponto - Injeo
intermitente ou simultneo - Injeo banco a banco ou semi-sequencial
- Unidade de comando - Unidade de comando II - Unidade de comando
III - Unidade de comando IV - Rastreando os cdigos de defeito -
Tabela de localizao dos conectores - Obtendo o cdigo de defeito por
meio de um jumper - Cdigo lampejante FIC EEC-IV com trs dgitos -
Cdigo lampejante - linha GM - Objetivo do sistema de injeo -
Determinando o tempo de injeo - Atomizao da massa de combustvel na
massa de ar - Sensores - Sensor de temperatura do lquido de
arrefecimento - Sensor de temperatura do ar admitido - Sensor de
posio da borboleta de acelerao - Sensor de posio da borboleta de
acelerao - parte II - Sensor de presso absoluta do coletor - Sensor
de presso absoluta do coletor II - Sensor de presso absoluta do
coletor III
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(1 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Aula Aula Aula Aula Aula Aula
26 27 28 29 30 31
-
Sensor de rotao e posio da rvore de manivelas Sensor de rotao e
posio da rvore de manivelas II Sensor de rotao e posio da rvore de
manivelas III Sensor fase Conector de octanagem Sensor de
detonao
Aula 32 - Sensor de detonao II Aula 33 - Sensor oxignio ou sonda
lambda Aula 34 - Sensor oxignio ou sonda lambda II Aula 35 - Sensor
oxignio ou sonda lambda III Aula 36 - Medidor de fluxo de ar ( vazo
) Aula 37 - Medidor mssico ou medidor de massa de ar Aula 38 -
Outros tipos de sinais utilizados pela unidade de comando Aula 39 -
Atuadores Aula 40 - Rels Aula 41 - Rels Aula 42 - Bomba eltrica de
combustvel Aula 43 - Regulador de presso Aula 44 - Componentes da
linha de combustvel Aula 45 - Sistema de combustvel - funcionamento
e manuteno Aula 46 - Sistema de combustvel - funcionamento e
manuteno II Aula 47 - Sistema de combustvel - funcionamento e
manuteno III Aula 48 - Sistema de combustvel - funcionamento e
manuteno IV Aula 49- Controlador de ar de marcha lenta
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(2 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Aula 01 - Introduo ao cursoO sistema de injeo eletrnica de
combustvel surgiu no Brasil no final da dcada de 80, mais
precisamente em 1989 com o Gol GTi da Volkswagen do Brasil SA. Logo
em seguida vieram outros modelos de outras marcas como o Monza
Classic 500 EF, o Kadett GSi, o Uno 1.6R mpi entre outros. O
sistema baseia-se num microprocessador que faz todo o gerenciamento
do motor, controlando o seu funcionamento de forma mais adequada
possvel. Este sistema veio substituir os convencionais sistemas de
alimentao por carburador e ignio eletrnica transistorizada. Isso
significa que o mesmo cuida de todo o processo trmico do motor,
como a preparao da mistura ar/combustvel, a sua queima e a exausto
dos gases. Para que isso seja possvel, o microprocessador deve
processar as informaes de diversas condies do motor, como sua
temperatura, a temperatura do ar admitido, a presso interna do
coletor de admisso, a rotao, etc. Esses sinais, depois de
processados, servem para controlar diversos dispositivos que iro
atuar no sistema de marcha lenta, no avano da ignio, na injeo de
combustvel, etc. Abaixo, damos um resumo do caminho completo de
todos os sistemas de injeo existente.
A entrada de dados correspondem aos sinais captados no motor,
como temperatura, presso, rotao, etc. Aps o processamento (sinais
processados), estes sinais so enviados para o controle de diversos
dispositivos do sistema (sinais de sada). Agora, iremos substituir
a figura acima por esta:
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(3 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Como podemos observar, os sensores so os elementos responsveis
pela coleta de dados no motor. Esses dados so enviados unidade de
comando onde so processados. Por fim, a unidade ir controlar o
funcionamento dos atuadores. Resumindo: - Entrada de dados Sensores
- Sinais processados Unidade de comando - Sada de dados Atuadores A
unidade de comando (crebro de todo o sistema) analisa as informaes
dos diversos sensores distribudos no motor, processa e retorna aes
de controle nos diversos atuadores, de modo a manter o motor em
condies timas de consumo, desempenho e emisses de poluentes. Os
sistemas de injeo eletrnica de combustvel oferecem uma srie de
vantagens em relao ao seu antecessor, o carburador: Benefcios: -
Melhor atomizao do combustvel; - Maior controle da mistura
ar/combustvel, mantendo-a sempre dentro dos limites; - Reduo dos
gases poluentes, como o CO, HC e NOx; - Maior controle da marcha
lenta; - Maior economia de combustvel; - Maior rendimento trmico do
motor; - Reduo do efeito "retorno de chama" no coletor de admisso;
- Facilidade de partida a frio ou quente; - Melhor dirigibilidade.
Basicamente a construo fsica do motor no foi alterada com o sistema
de injeo. O motor continua funcionando nos mesmos princpios de um
sistema carburado, com ciclo mecnico a quatro tempos onde ocorrem a
admisso, a compresso, a exploso e o escape dos gases. O que de fato
mudou foi o controle da mistura ar/combustvel, desde a sua admisso
at a sua exausto total. O sistema de comando varivel, tuchos
acionados por intermdio de roletes (motor Ford RoCam) e as bielas
fraturadas so tecnologias a parte, que no tem nada a haver com o
sistema de injeo. Podemos dizer que a funo principal do sistema de
injeo a de fornecer a mistura ideal entre ar e combustvel (relao
estequiomtrica) nas diversas condies
defile:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(4 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
funcionamento do motor. Sabemos que, para se queimar uma massa
de 15 kg de ar, so necessrios 1 kg de gasolina (15:1) ou para uma
massa de 9 kg de ar, so necessrios 1 kg de lcool etlico
hidratado.
Quando a relao da mistura ideal, damos o nome de relao
estequiomtrica. Caso essa mistura esteja fora do especificado,
dizemos que a mesma est pobre ou rica. Com isso, para a gasolina
temos: 11 : 1 - mistura rica 15 : 1 - mistura ideal
(estequiomtrica) 18 : 1 - mistura pobre Vimos acima que a mistura
ideal para a gasolina 15 : 1 e para o lcool de 9 : 1. Sendo assim,
fica difcil estabelecermos um valor fixo para a relao
estequiomtrica, uma vez que os valores so diferentes, ou seja, uma
mistura que para o lcool seria ideal, para a gasolina seria
extremamente rica. Para se fixar um valor nico, iremos agregar a
mistura ideal uma letra grega chamado lambda ( ). Assim temos:
= 1 : mistura ideal ou relao estequiomtrica; < 1 : mistura
rica; > 1 : mistura pobre.Agora sim podemos dizer que a mistura
ideal quando l for igual a 1, independente do combustvel utilizado.
Uma mistura rica pode trazer como conseqncias: alto nvel de
poluentes, contaminao do leo lubrificante, consumo elevado,
desgaste prematuro do motor devido ao
excessofile:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(5 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
de combustvel que "lava" as paredes dos cilindros fazendo com
que os anis trabalhem com maior atrito. A mistura pobre provoca
superaquecimento das cmaras de exploso, o que podem levar o motor a
detonar. Bom, agora que j sabemos qual a funo principal do sistema
de injeo, a partir da prxima aula estaremos dando todas as
informaes sobre esse sistema.
ndice Aula 02 Classificao Sistema de InjeoO sistema de injeo
eletrnica pode ser classificado quanto: Ao tipo de unidade de
comando: - Unidade de comando analgica; - Unidade de comando
digital. Ao nmero de eletro-injetores ou vlvulas injetoras: -
Monoponto (uma vlvula injetora para todos os cilindros); -
Multiponto (uma vlvula injetora para cada cilindro). A forma de
abertura das vlvulas injetoras: - Intermitente ou simultneo; -
Semi-seqencial ou banco a banco; - Seqencial. Ao modo de leitura da
massa de ar admitido: - ngulo x rotao; - Speed density ou
velocidade e densidade; - Vazo ou fluxo de ar; - Leitura direta da
massa de ar. Ao modo de controle da mistura ar/combustvel: - Com
malha aberta; - Com malha fechada. De acordo com o sistema de
ignio: -
Dinmica;file:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(6 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
- Esttica. De acordo com o fabricante do sistema de injeo: -
Bosch; - Magneti Marelli; - FIC; - Delphi; - Helia; - Siemens Das
famlias dos sistemas de injeo: - Bosch Motronic; - Bosch Le
Jetronic; - Bosch Monomotronic; - Magneti Marelli IAW; - Magneti
Marelli 1AVB; - Delphi Multec; - FIC EEC-IV; - FIC EEC-V; - Outros.
Como podemos observar, um sistema de injeo pode ser classificado de
diversas maneiras. Vejamos um exemplo: GM Corsa 1.6 MPFI - Unidade
digital; - Multiponto; - Banco a banco; - Speed density; - Malha
fechada; - Ignio esttica mapeada; - Delphi; - Multec B22 Como
vimos, existem diversos tipos de sistemas de injeo eletrnica com as
classificaes citadas na pgina anterior. Nosso curso ir explicar o
funcionamento de todos os sensores e atuadores, bem como as
estratgias de funcionamento adotadas por qualquer fabricante. No
iremos falar especificamente em um nico sistema e sim, de uma forma
global, envolvendo todos
osfile:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(7 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
sistemas.
A injeo pressurizada de combustvelA injeo do combustvel se d
atravs da vlvula injetora ou eletro-injetor. Iremos evitar a
expresso "bico injetor" devido a sua utilizao em motores diesel.
Essa vlvula, quando recebe um sinal eltrico da unidade de comando,
permite que o combustvel pressurizado na linha seja injetado nos
cilindros. Trata-se ento de um atuador, uma vez que controlado pela
unidade de comando. A presso na linha e o tempo de abertura da
vlvula determina a massa de combustvel a ser injetada, portanto,
para que a unidade de comando calcule esse tempo, necessrio que
primeiramente, se saiba a massa de ar admitido. A presso na linha
fixa e depende de cada sistema. Independente do seu valor, esses
dados so gravados numa memria fixa na unidade de comando (EPROM).
Um motor pode conter uma ou vrias vlvulas injetoras. Quando se tem
apenas uma vlvula injetora para fornecer o combustvel para todos os
cilindros, damos o nome de monoponto. Um motor que trabalha com uma
vlvula para cada cilindro denominada multiponto.
Na figura abaixo temos um sistema monoponto:
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(8 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Agora veja a diferena com o sistema multiponto
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administr.../Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(9 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
ndice Aula 03 - Sistema monopontoVimos na aula passada que o
sistema monoponto utiliza uma nica vlvula injetora para abastecer
todos os cilindros do motor. Ela fica alojada numa unidade chamado
de TBI ou corpo de borboleta.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(10 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
1- Tanque com bomba incorporada 2- Filtro de combustvel 3-
Sensor de posio de borboleta 3a- Regulador de presso 3b- Vlvula
injetora 3c- Sensor de temperatura do ar 3d- Atuador de marcha
lenta
4- Sensor de temperatura do motor 5- Sensor de oxignio 6-
Unidade de comando 7- Vlvula de ventilao do tanque 8- Bobina de
ignio 9- Vela de ignio 10- Sensor de rotao
Observe que neste sistema a vlvula injetora centrada, fornecendo
o combustvel pulverizado para todos os cilindros. Muitas pessoas ao
verem a unidade TBI ainda pensam que o carburador, devido sua
aparncia fsica. Mas as semelhanas param por a. Lembre-se que no
carburador o combustvel era succionado por meio de uma depresso,
agora, ele pressurizado e pulverizado. Devido as exigncias na reduo
de poluentes, este tipo de injeo j no mais fabricado, prevalecendo
nos dias atuais o sistema multiponto.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(11 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Talvez voc esteja se perguntando: Se o sistema multiponto mais
eficiente que o monoponto, por que ele foi utilizado durante mais
de 8 anos? Muito simples, em funo do seu custo ser bem inferior ao
multiponto. A partir de 1997 todos os sistemas passaram a ser
multiponto, embora algumas montadoras chegaram a ultrapassar esse
ano. No sistema multiponto, a injeo do combustvel pressurizado
ocorre prximo s vlvulas de admisso. Isso significa que no coletor
de admisso s passa ar, o que possibilita o aumento no seu dimetro
favorecendo o maior preenchimento dos cilindros. Isto resulta numa
melhora significativa da potncia no motor.
1- Bomba de combustvel 2- Filtro de combustvel 3- Regulador de
presso 4- Vlvula injetora 5- Medidor de vazo de ar 6- Sensor de
temperatura do motor
7- Vlvulas auxiliar de ar 8- Potencimetro de borboleta 9-
Unidade de comando 10- Rel de bomba de combustvel 11- Vela de
ignio
Outra vantagem do sistema multiponto est relacionada a emisso de
gases txicos. Como no coletor de admisso s passa ar, evita-se a
condensao do combustvel nas paredes frias do coletor. Com isso,
melhora-se a mistura e a combusto. A figura acima somente
ilustrativa, para podermos visualizar as diferenas entre os dois
sistemas.file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(12 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Obs: No sistema multiponto h possibilidade de se utilizar o
coletor de admisso de plstico, devido ao no contato com o
combustvel. A vantagem do coletor de plstico em relao ao coletor de
liga de alumnio fundido so: - Menor resistncia do ar, devido sua
superfcie ser extremamente lisa, sem rugosidades; - Menor peso; -
Mais barato. Outras diferenas entre os dois sistemas iremos
descrever com o decorrer do curso.
ndice
Aula 04 - Injeo intermitente ou simultneoNo sistema multiponto,
a injeo pode ocorrer de trs formas: intermitente, sequencial ou
banco a banco. :: Sistema intermitente ou simultneo No sistema
intermitente ou simultneo, a unidade de comando aciona todas as
vlvulas injetoras ao mesmo tempo, sendo que apenas um cilindro ir
admitir imediatamente e os demais entram em modo de espera, pois,
as vlvulas de admisso ainda estaro fechadas. Vamos ver um exemplo
num motor de 4 cilindros em linha cuja ordem de exploso ou ignio
seja 1-3-4-2. Virabrequim0 - 180o 180 - 360o 360 - 540o 540 -
720o
Cilindro 1EXPLOSO ESCAPE ADMISSO COMPRESSO
Cilindro 2ESCAPE ADMISSO COMPRESSO EXPLOSO
Cilindro 3COMPRESSO EXPLOSO ESCAPE ADMISSO
Cilindro 4ADMISSO COMPRESSO EXPLOSO ESCAPE
Comando0 - 90o 90 - 180o 180 - 270o 270 - 360o
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(13 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Observe no quadro acima a distribuio perfeita da dinmica dos
gases no interior do motor a cada giro da rvore de manivelas
(virabrequim) e do eixo comando de vlvulas. Basicamente existe dois
modos de injeo neste mtodo: o modo em fase fria e o modo em fase
aquecida. No modo em fase fria, a unidade de comando aciona os
injetoras a cada 180o de gira da rvore de manivelas, o que
corresponde a 90o do comando. Isso significa que durante toda a
fase de aquecimento do motor, haver duas injetadas em cada cilindro
a cada rotao do motor (360o). Veja o quadro a seguir. Os crculos em
verde representam as injetadas em cada cilindro e os quadros em
branco os cilindros que j admitiram. Os quadros entre chaves so os
cilindros que iro admitir. Virabrequim0 - 180o 180 - 360o 360 -
540o 540 - 720o 720 - 900o 900 - 1080o
Cilindro 1
Cilindro 2
Cilindro 3
Cilindro 4
Comando0 - 90o 90 - 180o 180 - 270o
{ } { { } { { } } { } }
270 - 360o 350 - 450o 450 - 540o
Na tabela acima mostramos como ocorrem as injetadas em cada
cilindro do motor, de acordo com o ngulo da rvore de manivelas ou
da rvore de comando das vlvulas. Comparando-se as duas tabelas,
podemos observar que na primeira linha, que corresponde a um ngulo
de 0 a 180o da rvore de manivelas (meia volta) ocorre uma injetada
em todos os cilindros, mas somente o quarto cilindro utiliza essa
injeta. O primeiro, segundo e terceiro cilindros entram em modo de
espera. No segundo movimento (180o a 360o ) da rvore de manivelas
ocorre a segunda injetada. O primeiro cilindro j tinha uma, agora
tem duas, o mesmo ocorrendo no terceiro cilindro. O quarto cilindro
no tinha nenhuma, agora tem uma. No segundo cilindro havia uma
injetada. Ao receber a segunda a vlvula de admisso se abre a
absorve-se as duas injetadas. Todo esse ciclo se repete at que
todos os cilindros passem a receber trs injetadas, na quarta ocorre
a admisso. Quando o motor atingir uma determinada temperatura, a
unidade a fim de no manter a mistura to rica, reduz as injetadas em
50%, ou seja, passar a injetar somente a
cadafile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(14 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
360o de rotao da rvore de manivelas. Assim, a injeo ocorrer toda
vez que houverem duas injetadas em cada cilindro, uma no modo de
espera e a outra quando a vlvula de admisso abrir Virabrequim0 -
180o 180 - 360o 360 - 540o 540 - 720o 720 - 900o 900 - 1080o
Cilindro 1
Cilindro 2
Cilindro 3
Cilindro 4
Comando0 - 90o 90 - 180o 180 - 270o
{ } { } { { } } { }
270 - 360o 350 - 450o 450 - 540o
Para garantir o funcionamento perfeito deste mtodo, de suma
importncia que a unidade de comando do sistema de injeo saiba qual
a temperatura do motor no momento. Observe que no primeiro
movimento no h injeo em nenhum dos cilindros, pois, ainda no se
completaram os 360o de rotao. J na segunda linha ser injetado em
todos os cilindros mas somente o segundo cilindro admite a mistura.
Na terceira linha, o primeiro cilindro entra em admisso absorvendo
a injetada anterior. Em nenhum dos outros cilindros injetado
novamente. Na quarta linha, ocorre uma nova injetada sendo que o
terceiro cilindro est em admisso. Os demais esto em modo de espera.
Este mtodo de injeo foi empregado no sistema LE Jetronic da Bosch
que equiparam o Gol GTi, o Santana GLSi, o Versailles 2.0i Ghia, o
Escort XR-3 2.0i, o Kadett GSi, o Monza Classic 500EF, o Uno 1.6
MPi, etc, logo no incio da era injetada.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(15 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
No sistema Le Jetronic, duas vlvulas so acionadas pelo terminal
12 da unidade de comando e as outras duas pelo terminal 24. Atravs
dos pinos 12 e 24 a unidade de comando aterra as vlvulas injetoras,
uma vez que o positivo j existe e comum para todas as vlvulas.
Embora exista duas linhas na unidade de comando para acionamento
dos injetores, as duas linhas so ativadas simultaneamente, o que
gera o acionamento das quatro vlvulas ao mesmo tempo.
Na realidade, ainda existe um componente intermedirio entre as
vlvulas e a unidade de comando que so os pr-resistores, cuja funo
igualar a impedncia das bobinas dos injetores.
ndice Aula 05 - Injeo banco a banco ou semi-sequencial
:: Sistema semi-seqencial ou banco a banco Nesse sistema, a
injeo do combustvel ocorre em blocos, ou seja, so abertas
simultaneamente duas vlvulas injetoras e as outras duas ficam
fechadas. Utiliza duas linhas da unidade de comando, como no mtodo
intermitente, porm, cada linha acionada uma de cada vez. O mtodo
banco a banco de injeo de combustvel o mais utilizado atualmente,
devido a sua eficincia satisfatria (superior ao intermitente) e o
baixo custo em relao ao
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(16 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
mtodo seqencial. A injeo somente ocorre no cilindro que estiver
admitindo e o que acabou de explodir (esta fica em modo de espera).
Tambm utiliza o mtodo diferenciado de injeo entre as fases fria e
aquecido. A injeo ocorre a cada 180o de rotao da rvore de
manivelas. No mtodo banco a banco, a unidade de comando do sistema
de injeo deve saber exatamente a posio da rvore de manivelas, para
que possa injetar somente nos cilindros que estiverem admitindo e o
que acabou de explodir. A posio da rvore de manivelas obtida por
sinais eltricos provenientes de um sensor de PMS ou posio da rvore
de manivelas.
Virabrequim0 - 180o 180 - 360o 360 - 540o 540 - 720o 720 - 900o
900 - 1080o
Cilindro 1
Cilindro 2
Cilindro 3
Cilindro 4
Comando0 - 90o 90 - 180o 180 - 270o
{ } { } { } { { } } { }
270 - 360o 350 - 450o 450 - 540o
Sistema seqencial Para adotar esse mtodo de injeo, a unidade de
comando alm de saber a posio da rvore de manivelas ainda necessrio
saber o que cada cilindro est fazendo. Para isso, utiliza-se um
sensor de fase que determina quando o primeiro cilindro est em fase
de exploso. Da por diante, o sistema somente injeta no cilindro que
estiver admitindo. O mtodo seqencial o mais preciso de todos, porm,
mais caro devido ao maior nmero de sadas de controle da unidade de
comando (4 independentes). No h perdas no sistema por condensao do
combustvel, pois, a cada injeo o cilindro j admite
afile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(17 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
mistura, no havendo o modo de espera. Virabrequim0 - 180o 180 -
360o 360 - 540o 540 - 720o 720 - 900o 900 - 1080o
Cilindro 1
Cilindro 2
Cilindro 3
Cilindro 4
Comando0 - 90o 90 - 180o 180 - 270o
{ } { } { } { } { } { }
270 - 360o 350 - 450o 450 - 540o
Os sistemas de comando sequencial podem, em funo de sua prpria
estratgia, comandarem as vlvulas injetoras de forma defasada, ou
seja, comandar a abertura das vlvulas antes mesmo da abertura da
vlvula de admisso. Monoponto - Bosch Bosch Monomotronic M1.2.3
Bosch Monomotronic MA1.7 - FIC EEC-IV CFI EDIS EEC-IV CFI - Magneti
Marelli G7.11 G7.10 ou G7.65 G7.30 G7.13 G7.14 G7.33 G7.34 - Multec
Rochester Multec TBI 700 Multec M Multec EMS EFI
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(18 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
:: Multiponto simultneo ou intermitente - Bosch Le Jetronic L3.1
Jetronic Motronic M1.5.1 Motronic M1.5.2 Motronic M1.5.4 (Fiat) -
Magneti Marelli G7.25 VG7.2 VW / Bosch / Helia Digifant 1.74
Digifant 1.82 :: Multiponto semi-seqencial ou banco a banco - Bosch
Motronic M1.5.4 (GM 8V) - FIC EEC-IV EFI - Magneti Marelli IAW G.7
- Delphi Multec Multec EMS MPFI Multec EMS 2.2 MPFI :: Multiponto
seqencial - Bosch Motronic MP9.0 Motronic M1.5.4 (GM 16V) Motronic
M2.8 Motronic
M2.8.1file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(19 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Motronic M2.9 M2.7 - FIC EEC-IV SFI EEC-V SFI - Magneti Marelli
IAW-P8 IAW 1AB IAW 1AVB IAW 1AVP - Delphi Multec Multec EMS SFI
Siemens Simos 4S
ndice Aula 06 - Unidade de comando
:: Unidade de comando- tipos A unidade de comando, tambm
conhecido por UCE, ECU, ECM, MCE e centralina o crebro de todo o
sistema de injeo. ela que recebe os sinais de entrada (sensores),
processa e aciona os atuadores. Sua localizao depende muito do
automvel, podendo estar: Na coluna da porta dianteira (lado do
carona ou motorista) ou no compartimento do motor. Unidade de
comando digital Unidade de comando analgica
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(20 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
O primeiro sistema de injeo lanado no Brasil (1989) foi o Le
Jetronic da Bosch. Tratase de um sistema multiponto intermitente
cuja unidade de comando analgica. Este sistema chegou a equipar o
Gol GTi, o Monza Classic 500EF, o Escort XR3 2.0i, o Santana GLSi,
o Kadett GSi, o Versailles Ghia 2.0i, o Uno 1.6R MPI, etc. Logo em
seguida surgiu a injeo digital com os sistemas Multec TBI 700 da AC
Rochester, o G6/7 da Magneti Marelli e o Motronic da Bosch. Deste o
seu lanamento, inmeros sistemas foram lanados (ver relao na aula
anterior). Atualmente, os grandes fabricantes de sistemas de injeo
so: Bosch, Magneti Marelli, Delphi (antiga AC Rochester), FIC,
Siemens e uma parceria entre a VW, Bosch e Helia. Dentre esses
fabricantes, surgiram diversas famlias como: Jetrnic, Motronic e
Monomotronic (Bosch), G6/7, Microplex e IAW (Magneti Marelli),
EEC-IV e EEC-V (FIC), Multec (Delphi), Simos (Siemens) e Digifant
(VW, Bosch e Helia). Para cada uma das famlias foram surgindo os
seus devidos sistemas. Veja um exemplo apenas da famlia IAW da
Magneti Marelli: IAW-4V3-P8, IAW-4Q3-P8, IAW-G7, IAW 1AB, IAW 1AVB,
etc. Caro aluno, creio que voc est percebendo a imensa quantidade
de sistemas de injeo que isso oferece, cada um com caractersticas
prprias. Da a necessidade do mecnico automobilstico estar sempre
atualizado. Atualmente j estamos na era das unidades de comando com
circuitos hbridos, o que reduziu a mesma ao tamanho de uma mao de
cigarros. Com exceo do sistema LE Jetrnic, todos os demais sistemas
utilizam unidades de comando digital, independe ser monoponto,
multiponto banco a banco ou seqencial. Para todos os sistemas de
injeo o sistema de ignio digital e mapeada, inclusive o Le Jetrnic.
Este sistema necessita de duas unidades de comando, uma para a
injeo analgica e outra para a injeo digital.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(21 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Mdulo EZK da ignio digital mapeada Na figura ao lado trazemos o
mdulo EZK, responsvel pelo sistema de ignio mapeada. Na linha GM,
essa unidade comando tanto o disparo da centelha como o seu avano.
Na linha VW, apenas o avano, necessitando de uma terceira unidade,
o j conhecido TSZ-i.
Ignio mapeada Talvez voc esteja se perguntando: - Afinal de
contas, o que uma ignio mapeada? Antigamente, o avano da ignio
ocorria automaticamente por meio de dois dispositivos, os avanos
automticos a vcuo e centrfugo, que se localizavam no distribuidor.
Esquema do distribuidor desmontado 1. Cabo da bobina ao
distribuidor 2. Conector 3. Isolante 4. Cabo massa 5. Cabo de vela
6. Conector da vela 7. Vela de ignio 8. Tampa do distribuidor 9.
Enrolamento de induo 10. Suporte do enrolamento 11. Ponta do
estator 12. Ponta do rotor 13. Im permanente 14. Condutor de
comando de dois fios 15. Placa do suporte 16. Avano automtico
centrfugo 17. Rotor do distribuidor 18. Dispositivo de avano a
vcuo
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(22 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
O avano centrfugo age de acordo com a rotao do motor. Quanto
maior, maior dever ser o avano. O dispositivo a vcuo avana a ignio
de acordo com a carga do motor. Com o sistema de injeo e ignio
digital e mapeada, esses avano comeou a ser controlado
eletronicamente, sem interferncia mecnica, por meio da unidade de
comando do sistema de injeo (sistema digital) ou pelo mdulo EZK
(sistema analgico).
O grfico acima mostra as curvas de avano em comparao ao mtodo
convencional e a mapeada. Veja que a diversificao da ngulos de
avano muito superior na ignio mapeada. Para que o sistema avance
automaticamente a ignio so necessrias trs informaes: rotao, carga e
temperatura do motor. Os sinais de rotao e carga servem para a
unidade de comando calcular o avano substituindo os avanos
centrfugo e a vcuo. A temperatura serve para corrigir esse avano na
fase de aquecimento do motor. Todas essas informaes so captadas
pelos sensores.
ndiceAula 07 - Unidade de comando II
Com exceo do sistema Le Jetronic, que utiliza uma unidade
analgica e necessita de uma outra unidade para o sistema de ignio,
todos os demais sistemas j trabalham com os sistemas de injeo e
ignio incorporadas numa nica unidade de comando digital.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(23 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
A figura ao lado apresenta uma unidade de comando com sistema de
injeo e ignio integrados, do tipo digital. No tente abrir a unidade
de comando para fazer reparaes. A maioria dos componentes so
miniaturizados e soldados em superfcie e vrios dos componentes so
especficos, no sendo encontrado em lojas de componentes eletrnicos.
Em funo da eletricidade esttica que se acumula no corpo humano, no
devemos tocar os pinos da unidade de comando para no danific-la de
forma irreversvel. O mdulo de injeo digital possui duas memrias de
extrema importncia para o sistema que so: A memria RAM e a EPROM.
:: Memria RAM: Randon Access Memory ou memria de acesso aleatrio
Guarda informaes enviadas pelos diversos sensores espalhados no
motor para que o processador principal da unidade de comando possa
efetuar os clculos. Essa memria tambm pode guardar informaes sobre
as condies do sistema atravs de cdigos de defeitos. A memria RAM
pode ser apagada, ou seja, pode-se eliminar todas as informaes
gravadas. Para isso, basta cortar a sua alimentao, como por
exemplo, desligando a bateria. :: Memria EPROM: Erasable Ready Only
Memory ou Memria de Leitura Cancelvel e Reprogramvel Nesta memria
esto armazenados todos os dados do sistema e do motor, como curvas
de avano, cilindrada do motor, octanagem do combustvel etc. Embora
seja uma memria de leitura, atravs de modernos processos ela pode
ser cancelada e reprogramada novamente, alterando os seus valores
de calibrao. Algumas empresas reprogramam essa memria para dar uma
maior rendimento no motor s custas de uma mistura mais rica. A
grande vantagem de um sistema digital a sua capacidade de armazenar
dados
numafile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(24 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
memria de calibrao (EPROM) e depois compar-la com os sinais
enviados pelos sensores. Se algum valor estiver fora dos parmetros,
a unidade de comando comear a ignorar esse sinal buscando outras
alternativas para manter o motor em funcionamento. Nesse momento,
gravado um cdigo de defeito numa outra memria (memria RAM) e, ao
mesmo tempo, informa ao condutor atravs de uma luz de anomalia
(localizada no painel de instrumentos) que existe alguma falha no
sistema de injeo/ ignio eletrnica.
A figura acima mostra como os sinais chegam unidade de comando,
so processados e saem para controlar os atuadores do sistema. O
diagrama em blocos na figura da pgina anterior, mostra um tpico
mdulo microprocessado. Neste diagrama, distinguimos sete funes
distintas e cada uma implementa determinada funo. Elas so:
Regulador de tenso Processamento do sinal de entrada Memria de
entrada Unidade Central de Processamento (CPU) Memria programa
Memria de sada Processamento do sinal de sada. Estas reas esto
conectadas entre si. Para entender cada uma dessas partes, iremos
discutir primeiramente o regulador de tenso interno. :: Regulador
de tenso
internofile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(25 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
O mdulo e os vrios sensores, requerem uma alimentao muito
estabilizada. A unidade de comando possui seu prprio regulador/
estabilizador. Muitos dos sensores como os sensores de temperatura
do ar e do lquido de arrefecimento, o sensor de posio de borboleta
e o sensor de presso absoluta do coletor de admisso necessitam de
uma tenso de 5 volts como referncia. Isso se deve ao tipo de
circuitos integrados utilizados na unidade de comando que s operam
com esse valor de tenso.
Observe na figura acima que a unidade de comando envia um sinal
de referncia (5 volts) ao sensor de posio de borboleta pela linha
B, sendo a linha A aterrada na prpria unidade de comando. Atravs da
linha C o sinal retorna unidade de comando com um valor de tenso
varivel entre 0 e 5 volts. Esse sinal de referncia deve ter uma
variao mnima (entre 4,95 a 5,05 volts). Qualquer valor fora desta
faixa deve ser verificado, sendo os possveis defeitos- chicote
eltrico ou unidade de comando. :: Processamento do sinal de entrada
H uma concepo enganosa sobre a funo dos microprocessadores em
automveis. Muitos tcnicos acreditam que os sinais de entrada
movem-se atravs do microprocessador e retornam como sinal de sada.
Na realidade, os sinais recebidos pela unidade de comando, no podem
ser usados na forma que so recebidos. Entretanto, cada sinal
convertido para um nmero digital (nmeros binrios). Esses nmeros
correspondem a 0 ou 1. O valor tido como 0 quando no h tenso de
sada e 1 quando existe um valor de tenso (no caso, 5 volts). Como
cada sensor gera um diferente tipo de sinal, ento so necessrios
diferentes mtodos de converso. Os sensores geram um sinal de tenso
compreendidos entre 0 volt a 5 volts (sinal analgico). Estes
valores no podem ser processados pela CPU, a qual s entende nmeros
binrios. Portanto, esses sinais devem ser convertidos para um sinal
digital de 8 bits (at 256 combinaes). O componente encarregado de
converter esses sinais chamado de conversor A/D (analgico para
digital).
ndice Aula 08 - Unidade de comando
IIIfile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(26 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Como vimos na aula anterior, a unidade de comando (CPU) s
entendem os sinais digitais que so o "zero" e o "um", ou seja, na
ausncia ou presena de sinais.
A unidade de comando um processador de 8 bits. Observe na figura
ao lado que existem 8 linhas de comunicao. Para cada uma das
linhas, existe duas combinaes. Quando a chave est aberta (ausncia
de sinal) o valor interpretado como 0 e, quando a chave est fechada
(presena de sinal) o valor interpretado 1. Como cada bit pode ter
dois valores (0 ou 1), podemos obter at 256 combinaes diferentes. A
combinao 11010011 obtida na figura acima uma das 256 combinaes
possveis neste sistema. :: Memria de entrada Os sinais de tenso
analgica emitidos pelos sensores (valores entre 0 e 5 volts) so
convertidos para sinais digitais pelo conversor A/D. Cada um dos
valores digitais correspondem a um valor de tenso que esto gravados
na memria de entrada.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(27 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Veja o exemplo da figura acima: O sensor de temperatura envia um
sinal analgico de 0,75 volts unidade de comando. Como a mesma no
entende o que 0,75 volts, esse sinal passa pelo conversor A/D onde
convertido para um sinal digital, de acordo com os valores gravados
na memria de entrada. Em nosso exemplo, estamos associando o valor
11001000 (sinal digital) ao valor 0,75 volts (sinal analgico). ::
Unidade Central de processamento o crebro do sistema. ele que faz
todos os clculos necessrios para o funcionamento do sistema de
injeo eletrnica e ignio. A CPU recebe um sinal digital proveniente
do conjunto de processamento de entrada (conversor A/D) que por sua
vez, recebem os sinais analgicos dos sensores. Os sinais digitais
recebidos pela CPU so comparados com os valores (parmetros) que
esto gravados em uma memria fixa (memria de calibrao ou EPROM) e
retorna um outro sinal digital para a sada. Memria programa (EPROM)
Chamado de memria de calibrao onde so armazenados todos os
parmetros de funcionamento do sistema. Nessa memria, existe um mapa
de controle de calibrao de todas as condies de funcionamento do
motor. Este tipo de memria no se apaga com a ignio desligada ou com
a bateria desconectada, por isso, chamada de memria fixa. No
exemplo da figura anterior, o sensor de temperatura gerou um sinal
analgico de 0,75 volts, o qual foi convertido no nmero binrio
11001000. este sinal que chega a CPU. Aps receber esse sinal, a CPU
compara esse valor com o que est gravado na memria de calibrao, que
no caso, o valor 11001000 corresponde a uma temperatura de 100
graus Celsius.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(28 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
O sistema baseia-se mais ou menos assim: Na memria EPROM esto
gravados os seguintes dados: 00100011 = 80 graus 00110011= 90 graus
11001000= 100 graus 11110011= 110 graus Observe que o valor
11001000 corresponde a uma temperatura de 100 graus Celsius.
Com essas informaes, a unidade de comando determina, tambm
atravs de sinais digitais o tempo de abertura das vlvulas
injetoras. Esse tempo de abertura corresponde a combinao 00011110
que ser enviada a memria de sada. :: Memria de sada Atravs do sinal
digital enviado pela CPU e comparado com a memria de sada, o pulso
dos injetores deve se manter por 9 milisegundos, ou seja,
determinado o tempo de injeo.
Observao: Os valores apresentados nos exemplos so apenas dados
ilustrativos, para melhor compresso do sistema. Aula 09 - Unidade
de comando IV Funcionamento de
emergnciafile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(29 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Um sistema digital permite verificar o perfeito funcionamento
dos sensores e de alguns atuadores. Caso ocorra a falha de um
sensor, a CPU descarta o sinal enviado pelo mesmo e comea a fazer
os clculos a partir de outros sensores. Quando isso no for possvel,
existem dados (parmetros) gravados em sua memria para substituio.
Por exemplo, se a unidade de comando perceber que existe uma falha
no sensor de presso absoluta do coletor (sensor MAP), ela ignora
suas informaes e vai fazer os clculos de acordo com as informaes da
posio de borboleta (sensor TPS). Isso possvel porque, quanto maior
for o ngulo de abertura da borboleta, maior ser a presso interna do
coletor (vcuo baixo). Se caso o TPS tambm apresentar defeito, a
unidade de comando ir trabalhar com um valor fixo gravado na sua
memria que corresponde a 90 kpa (0,9 BAR).
:: Indicao de defeito A unidade de comando assume como defeito
os valores que esto nos extremos. No exemplo do sensor de presso
absoluta, o sinal deve variar entre 0 a 5 volts. Quando apresentado
um dos valores extremos (0 ou 5), a CPU reconhece como defeito
(tenso muito baixa ou muito alta). Nesse momento, ela comea a
trabalhar com outras informaes e imediatamente, avisa ao condutor
atravs de uma lmpada piloto um possvel defeito no sistema. Esse
defeito gravado em cdigo na memria de acesso aleatrio (memria RAM)
que poder ser acessado para facilitar a busca do defeito. ::
Rastreamento dos cdigos de defeito Como j foi descrito
anteriormente, os defeitos ficam armazenados em cdigos numa memria
temporria (RAM) e pode ser checado os seus dados posteriormente.
Para checar os cdigos gravados na memria RAM necessrio um
equipamento chamado "SCANNER" ou "RASTREADOR". At hoje muitas
pessoas acreditam que esse aparelho um computador que entra em
contato com a unidade de comando do sistema de injeo. Na realidade,
o scanner apenas uma interface. O computador na realidade a prpria
unidade de comando.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(30 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Para facilitar a explicao, imagine que voc tentando abrir um
documento no Microsoft Word com o monitor desligado ou sem a sua
presena. Voc sabe que o arquivo existe mas no pode visualizar os
seus dados. Com a unidade do sistema de injeo ocorre a mesma coisa,
podem haver dados gravadas na memria RAM s que voc no tem acesso. A
que entra o scanner. Todo o contedo gravado na memria poder ser
visualizado no aparelho. Atualmente existem grandes empresas que
produzem esse aparelho, como por exemplo a Tecnomotor, a Alfatest,
a Napro, a PlanaTC, etc.
Na figura acima mostramos os scanners da Tecnomotor (Rhaster) e
da Alfatest (Kaptor 2000). A Napro e a PlanaTC no comercializam o
scanner em si, mas os softwares necessrios para o rastreamento, que
podem ser instalados em qualquer computador Pentium 100 ou
equivalente. O scanner deve ser acoplado uma sada serial da unidade
de comando. Essa sada um conector que pode estar localizado em
diversos pontos do automvel, dependendo da marca, do modelo e do
ano de fabricao. A esse conector damos o nome de "conector de
diagnstico". Falaremos nesse assunto mais adiante. O scanner na
realidade faz muito mais que buscar cdigos de defeito gravados na
memria. Ele pode ser utilizado para comparar dados, possibilitando
dessa forma, verificar o perfeito funcionamento dos sensores e dos
atuadores. Os mesmos dados que esto gravados na memria fixa de
calibrao (EPROM) tambm esto presentes no scanner (via software).
Este software j pode estar gravado no prprio sistema no caso dos
aparelhos da Napro e da PlanaTC ou em cartuchos (Tecnomotor ou
Alfatest).
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(31 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
A figura acima mostra o equipamento SC 7000 da Planatc obtendo
os dados dos sensores espalhados pelo motor. Os valores em vermelho
indicam erro e os demais em verde que os dados conferem com a
EPROM. Tambm possvel via aparelho acionar e testar os atuadores do
sistema, como: atuador de marcha lenta, rels, vlvulas injetoras,
etc. Outro recurso que os aparelhos trazem apagar os cdigos
gravados na memria. Alm do sistema de injeo, esses aparelhos tambm
podem checar o sistema de freios ABS e o imobilizador eletrnico.
Obs: A Webmecauto.com no tem nenhum vnculo com as empresas citadas,
portanto, no daremos maiores informaes sobre os mesmos. Vimos nessa
aula que o scanner um equipamento essencial nos dias de hoje.
Logicamente, devemos ter um profundo conhecimento do sistema de
injeo eletrnica e valer-se das experincias adquiridas at o momento.
Lembre-se que jamais um aparelho poder substituir a capacidade do
homem em resolver os problemas. Ele apenas um aparelho que ir
auxiliar nas reparaes. Muitos ainda acham que adquirindo um
aparelho desses estar apto a trabalhar com o sistema, o que no
verdade. Na prxima aula mostraremos mais detalhes sobre o
rastreamento dos defeitos e como conseguir isso sem o uso do
scanner. Caso queiram obter informaes sobre os aparelhos citados,
visitem o site dos respectivos fabricantes. Se voc no sabe o
endereo, utilize nosso sistema de busca na
WEB.file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(32 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
ndice Aula 10 - Rastreando os cdigos de defeito
:: Rastreando defeitos sem o scanner Alguns sistemas de injeo
digital permitem o rastreamento dos cdigos de defeito sem a
necessidade do scanner, por meio de cdigos de piscadas. Abaixo
seguem os sistemas que permitem esse recurso: - Rochester Multec
700; - Delphi Multec EMS; - FIC EEC-IV; - Bosch Motronic M1.5.2
Turbo; - Bosch Motronic M1.5.4; Em todos os casos deve-se ter uma
tabela com os cdigos de defeito. Antes de iniciarmos o rastreamento
dos cdigos de defeito, primeiramente necessrio sabermos o formato e
a localizao do conector de diagnstico, independentemente se for
utilizar o scanner ou no. Segue abaixo o formato dos conectores
mais comuns, encontrados nos automveis.
Acima so apresentados seis tipos de conectores. O nmero que
precede a letra P (ex: 16P) o nmero de pinos que o conector possui.
Esses pinos podero estar
identificadosfile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(33 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
por letras ou nmeros. Abaixo segue o mapa de localizao dos
conectores.
:: Como trabalhar com o mapa Vamos ver um exemplo: O conector de
diagnstico utilizado no Fiat Tempra 16V do tipo IV e fica
localizado em H7 (coordenadas). Sendo assim, basta cruzar a letra
com o nmero. O ponto deste cruzamento a localizao do conector.
Neste caso, o conector fica localizado sob o porta-luvas do lado
esquerdo. TABELA 1
:: LINHA VOLKSWAGENMODELO CORDOBA / IBIZA GOL 1.0 / 1.6 / 1.8 -
A/G GOL 1.0 Mi GOL 1.6 / 1.8 Mi GOL GTi 2.0 G GOL GTi 2.0 - A/G
GOLF 1.8 G SISTEMA MONOMOTRONIC M1.2.3 FIC EEC-IV - CFI - MONOPONTO
MOTRONIC MP 9.0 MAGNETI MARELLI 1AVB BOSCH LE JETRONIC FIC EEC-IV -
EFI - MULTIPONTO BOSCH MONOMOTRONIC M1.2.3 ANO 96 95 A 96 97 97 89
94 95 94 96 CONECTOR III V III III --V III LOCAL I5 A1 H1 H1 --A1
H6 ou H4
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(34 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
GOLF 1.8 / 2.0 Mi LOGUS 1.6 / 1.8 - A/G LOGUS 2.0 - A/G PARATI
1.6 / 1.8 - A/G PARATI 2.0 - A/G PARATI 1.6 / 1.8 Mi POINTER 1.8 -
A/G POINTER 2.0 - A/G POINTER 2.0 G POLO 1.8 Mi SANTANA / QUANTUN
1.8 SANTANA / QUANTUN 2.0 - A/G SANTANA 2.0 G SANTANA / QUANTUN 1.8
/ 2.0 Mi SAVEIRO 1.6 / 1.8 Mi
DIGIFANT FIC EEC-IV - CFI - MONOPONTO FIC EEC-IV - EFI -
MULTIPONTO FIC EEC-IV - CFI - MONOPONTO FIC EEC-IV - EFI -
MULTIPONTO MAGNETI MARELLI 1AVB FIC EEC-IV - CFI - MONOPONTO FIC
EEC-IV - EFI - MULTIPONTO BOSCH LE JETRONIC MAGNETI MARELLI 1AVB
FIC EEC-IV - CFI - MONOPONTO FIC EEC-IV - CFI - MONOPONTO BOSCH LE
JETRONIC MAGNETI MARELLI 1AVB MAGNETI MARELLI 1AVB
97 95 96 95 96 95 97 96 97 94 94 93 94 97 93 94 89 93 97 97
III V V V V III V V --III V V --III III
H6 D8 D8 A1 A1 H1 D8 D8 --H2 D9 D9 --H3 A8
TABELA 2:: LINHA FIAT MODELO ELBA 1.5 / 1.6 ie - A/G FIORINO 1.5
/ 1.6 ie - A/G FIORINO 1.5 mpi G FIORINO PICK-UP 1.6 mpi G PALIO
1.0 / 1.5 mpi G PALIO 16V 1.6 mpi G PALIO 1.6 ie PREMIO 1.5 / 1.6
ie - A/G SIENA 16V 1.6 mpi G SIENA 1.6 ie TEMPRA 2.0 ie G TEMPRA
16V G TEMPRA 16V G TEMPRA 2.0 mpi TURBO - G TEMPRA SW SLX 2.0 ie -
G TIPO 1.6 ie G TIPO 2.0 SLX G TIPO 1.6 mpi G UNO 1.0 ie G UNO
MILLE ELETRONIC G UNO 1.5 ie - A/G UNO 1.6 mpi G UNO 1.6R mpi G
SISTEMA MAGNETI MARELLI - SPI G6/G7 MAGNETI MARELLI - SPI G6/G7
MAGNETI MARELLI - IAW - 1G7 BOSCH MOTRONIC M1.5.4 MAGNETI MARELLI -
IAW - 1G7 MAGNETI MARELLI - IAW - 1AB MAGNETI MARELLI - SPI G6/G7
MAGNETI MARELLI - SPI G6/G7 MAGNETI MARELLI - IAW - 1AB MAGNETI
MARELLI - SPI G6/G7 MAGNETI MARELLI - SPI G6/G7 MAGNETI MARELLI -
G7 25 MAGNETI MARELLI - IAW - P8 BOSCH MOTRONIC M1.5.2 MAGNETI
MARELLI - IAW - P8 BOSCH MONOMOTRONIC M1.7 MAGNETI MARELLI - IAW -
P8 BOSCH MOTRONIC M1.5.4 MAGNETI MARELLI - IAW G7.11 MAGNETI
MARELLI - MICROPLEX MAGNETI MARELLI - SPI G6/G7 BOSCH MOTRONIC
M1.5.4 BOSCH LE JETRONIC ANO 93 93 96 97 95 96 96 97 93 96 97 97 94
95 93 94 94 95 95 93 95 94 96 96 96 93 95 93 96 95 96 93 95
CONECTOR IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV
IV IV IV --LOCAL A5 ou H8 A5 ou H8 A5 H8 A5 A5 A5 ou H8 A5 ou H8 A5
A5 ou H8 H8 H7 H7 H8 C6 ou B3 D2 B2 H8 A5 A2 A5 ou H8 H8 ---
Na prxima aula estaremos divulgando as tabelas das linha Ford e
GM.
ndicefile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(35 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Aula 11 - Tabela de localizao dos conectoresTABELA 3:: LINHA
FORDSISTEMA FIC EEC-IV - CFI - MONOPONTO FIC EEC-IV - EFI -
MULTIPONTO BOSCH LE JETRONIC FIC EEC-IV 3 DGITOS FIC EEC-V FIC
EEC-V FIC EEC-IV 2 DGITOS FIC EEC-IV 3 DGITOS FIC EEC-IV FIC EEC-V
FIC EEC-IV 3 DGITOS FIC EEC-V FIC EEC-IV - CFI - MONOPONTO FIC
EEC-IV - EFI - MULTIPONTO BOSCH LE JETRONIC FIC EEC-IV - CFI -
MONOPONTO FIC EEC-IV - EFI - MULTIPONTO ANO 94 96 95 96 93 94 92 96
95 96 94 96 95 97 97 93 95 95 94 96 94 96 92 94 94 96 94 96
CONECTOR V V --V III III VI V III III V III V V --V V LOCAL C9 C9
--B2 H3 I1 D9 B8 I1 H3 B8 H3 D9 D9 --C9 C9
MODELO ESCORT 1.6 / 1.8 - A/G ESCORT 2.0i - A/G ESCORT XR3 2.0i
G EXPLORER EXPLORER FIESTA 1.0 / 1.3 / 1.4 G FIESTA 1.3 G MONOPONTO
F1000 SUPER 4.9i G KA 1.0 / 1.3 MONDEO 2.0 RANGER RANGER 2.3 / 4.0i
VERSAILLES / ROYALE 1.8i A/G VERSAILLES / ROYALE 2.0i A/G
VERSAILLES / ROYALE 2.0i G VERONA 1.8i - A/G VERONA 2.0i - A/G
TABELA 4:: LINHA
CHEVROLETSISTEMA BOSCH MOTRONIC M1.5.2 ROCHESTER BOSCH MOTRONIC
M2.8 - C20XE BOSCH MOTRONIC M2.8 DELPHI MULTEC EMS ROCHESTER MULTEC
SPI ROCHESTER MULTEC DELPHI MULTEC EMS ROCHESTER MULTEC 700
ROCHESTER MULTEC 700 BOSCH MOTRONIC M1.5.4 BOSCH LE JETRONIC
ROCHESTER MULTEC 700 BOSCH LE JETRONIC BOSCH MOTRONIC M1.5.2 -
C20NE BOSCH MOTRONIC M1.5.2 DELPHI MULTEC EMS - C22NE BOSCH
MOTRONIC M2.8 - C41GE ANO 95 97 94 96 96 04/96 94 96 95 96 04/96 92
92 97 92 95 91 96 89 94 94 95 93 95 95 95 CONECTOR II III II I II
II II II I I I --I --II II I I LOCAL H1 H3 A9 H2 ou H3 H1 H1 H1 H1
H9 H9 H2 --H9 --A3 A3 H3 H3
MODELO ASTRA 2.0 MPFI G BLAZER 4.3 V6 CALIBRA 2.0 16V G C20 4.1i
G CORSA 1.0 / 1.6 MPFI G CORSA 1.0 / 1.4 EFI G CORSA PICK-UP 1.6
EFI G CORSA PICK-UP 1.6 MPFI G IPANEMA 1.8 / 2.0 EFI A/G KADETT 1.0
/ 2.0 EFI A/G KADETT 2.0 MPFI KADETT GSi 2.0 G MONZA 1.8 / 2.0 A/G
MONZA 2.0 MPFI G OMEGA / SUPREMA 2.0 G OMEGA / SUPREMA 2.0 A OMEGA
/ SUPREMA 2.2 G OMEGA / SUPREMA 4.1 G
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(36 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
OMEGA / SUPREMA CD 3.0 G S1O PICK-UP / BLAZER 2.2 EFI VECTRA GLS
/ CD 2.0 G VECTRA GSi 2.0 16V G VECTRA 2.0 G VECTRA 2.0 16V G
BOSCH MOTRONIC M1.5.2 - C30NE DELPHI MULTEC - B22NZ BOSCH
MOTRONIC M1.5.2 - C20NE BOSCH MOTRONIC M2.8 - C20XE BOSCH MOTRONIC
M1.5.4P - C20NE BOSCH MOTRONIC M1.5.4P - C20XE
93 95 95 94 95 94 95 96 96
II III II II III III
A3 H2 A9 A9 K6 K6
* Esta tabela est atualizada at janeiro de 1999 (dados
Tecnomotor)
Agora que voc j tem condies de localizar o conector de
diagnstico iremos ver como obter os cdigos de defeito dos sistemas
que permitem esse processo sem a utilizao do scanner. :: Linha GM -
Rochester / Delphi Multec e Bosch Motronic Todo processe se inicia
por um jumper nos terminais do conector de diagnstico. Logicamente
para cada tipo de conector h um processo diferente na ligao. Aps
feito o jumper, ao se ligar a chave de ignio, a lmpada indicadora
de anomalias no sistema de injeo localizada no painel de
instrumentos comear a piscar. justamente essas piscadas que iremos
utilizar para descobrir qual o defeito gravado na memria RAM. As
piscadas ocorrem numa sequncia lgica que vale para todos os
sistemas de injeo cuja unidade de comando permite esta estratgia.
Segue abaixo um exemplo:PISCA PISCA PAUSA CURTA - PISCA PISCA PISCA
PISCA PISCA PAUSA LONGA
Observe que ocorreram duas piscadas e uma pausa curta. Em
seguida mais cinco piscadas e uma pausa longa. As duas piscadas
antes da pausa curta representa a dezena e as cinco piscadas aps a
pausa curta representa a unidade. Sendo assim, obtivemos o cdigo
25. Vamos a um outro exemplo:PISCA PISCA PISCA PAUSA CURTA - PISCA
PISCA PAUSA LONGA
Creio que agora voc j saiba qual o cdigo de defeito. Se voc
pensou 32 est
correto.file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(37 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Cada cdigo repetido 3 vezes at passar para o prximo cdigo. Sendo
assim, se tivermos os cdigos 25 e 32 gravados a sequncia ser:PISCA
PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PAUSA CURTA - PISCA
PAUSA CURTA - PISCA PAUSA CURTA - PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA
PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PAUSA LONGA PAUSA LONGA PAUSA LONGA
PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA PISCA
PISCA PISCA PISCA PISCA PAUSA LONGA PAUSA LONGA PAUSA LONGA
PAUSA CURTA - PISCA PAUSA CURTA - PISCA PAUSA CURTA - PISCA
PISCA PISCA PISCA
PAUSA CURTA - PISCA PAUSA CURTA - PISCA PAUSA CURTA - PISCA
PAUSA LONGA PAUSA LONGA PAUSA LONGA
Veja que a sequncia de cdigos foram: 12 - 12 - 12 - 25 - 25 -25
- 32 - 32 - 32 Na linha GM o cdigo 12 significa sem sinal de rotao.
Como o motor vai estar parado no momento da verificao, esse cdigo
no considerado defeito. Assim, caso o sistema no apresente nenhum
defeito, somente o cdigo 12 ser apresentado. O sistema faz um
looping, ou seja, assim que os cdigos terminarem, volta a se
repetir novamente. Na prxima aula iremos ver como executar o jumper
para obter esses cdigos.
ndiceAula 12 - Obtendo o cdigo de defeito por meio de um
jumper
Para se obter o cdigo lampejante no sistema FIC EEC-IV de 2
dgitos utilizado nos veculos VW e FORD deve-se proceder da seguinte
maneira: 1- Faa um jumper nos terminais 48 e 46 do conector de
diagnstico (localiza-se prximo bateria); 2- Ligue um led em srie
com um resistor de 1Khoms e conecte o lado catodo do led no
terminal 17 do conector de diagnstico. A outra extremidade deve ser
ligado ao borner positivo da bateria conforme mostra a figura
abaixo:
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(38 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
3- Ligue a chave na posio ignio (sem dar partida). O led ir
piscar rapidamente e logo em seguida comear a emitir os cdigos. Por
exemplo, se o led der uma piscada longa e cinco curtas significa
que h falhas na unidade de comando (cdigo 15); Observao 1- Esse
teste somente vlido para o modo esttico (motor parado). Para se
fazer os testes em modo dinmico, utilize os seguintes
procedimentos: 1- Funcione o motor e espere aquecer temperatura
normal (normalmente aps o segundo acionamento do eletro-ventilador
do sistema de arrefecimento); 2- Faa a ligao do led da mesma forma
como foi feito anteriormente s que com o motor em funcionamento; 3-
Com isso, a unidade de comando far a rotao do motor oscilar e o led
ir piscar dando incio ao teste dinmico. Voc dever girar o volante
de direo de batente a batente para que se possa capturar informaes
do interruptor de presso da direo hidrulica, caso tenha; 4-
Provoque variaes rpidas na rotao do motor; 5- Compare o cdigo de
piscadas com a mesma tabela do teste esttico. Observao 2- No
utilize uma lmpada no lugar do led. Isso poder causar problemas no
sistema de injeo. Observao 3- Caso seja apresentado algum cdigo
diferente do 11 (sistema ok), apague a memria e funcione o motor,
girando a direo de um lado ao outro e provocando aceleraes bruscas
no motor. Refaa novamente o teste esttico e dinmico. Caso o defeito
persista, verifique o sistema indicado.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(39 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Observao 4- Os cdigos lampejantes so apenas orientativos de modo
a facilitar o diagnstico do defeito jamais conclusivos. A seguir
mostraremos os cdigos de falha referentes ao sistema FIC EEC-IV com
dois dgitos Cd 11 12 13 14 15 18 19 21 22 23 24 29 41 42 51 52 53
54 55 61 63 64 67 72 73 77 85 87 95 96 Descrio do cdigo lampejante
Sistema ok Corretor da marcha lenta no eleva a rotao durante o
teste dinmico Corretor da marcha lenta no reduz a rotao durante o
teste dinmico Falha no sensor de rotao e PMS (hall) Falha na
unidade de comando Avano da ignio fixo ou com o shorting-plug
desconectado ou em aberto Sem tenso de referncia (terminal 26) para
os sensores de presso e borboleta Temperatura do lquido de
arrefecimento fora da faixa Presso absoluta do coletor de admisso
fora da faixa Posio da borboleta de acelerao fora da faixa
Temperatura do ar admitido fora da faixa Falha no circuito do
sensor de velocidade Falha no sinal da sonda lambda Sonda lambda
indica mistura rica Temperatura do lquido de arrefecimento abaixo
da faixa Circuito do interruptor de carga da direo hidrulica aberto
ou no muda de estado Posio da borboleta de acelerao acima da faixa
Temperatura do ar admitido abaixo da faixa Falha na alimentao da
unidade de comando Temperatura do lquido de arrefecimento acima da
faixa Posio da borboleta de acelerao abaixo da faixa Temperatura do
ar admitido acima da faixa Condicionador de ar ligado durante o
teste Depresso insuficiente durante a resposta dinmica Acelerao
insuficiente durante a resposta dinmica Resposta dinmica no
executada ( passo 5 do procedimento de teste no realizado) Falha no
circuito da eletrovlvula de purga do canister Falha no circuito de
acionamento da bomba de combustvel Sinal da bomba de combustvel
ligada sem o comando da ECU Sinal da bomba de combustvel desligada
sem o comando da ECU
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(40 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
98
Sistema de emergncia
Na prxima aula iremos ver como obter o cdigo lampejante o
sistema EEC-IV com trs dgitos.
ndiceAula 13 - Cdigo lampejante FIC EEC-IV com trs dgitos Para
se obter o cdigo lampejante no sistema EEC-IV com trs dgitos
procede-se da mesma forma que o de dois dgitos. A diferena fica por
conta dos cdigos e da posio do terminal 48 no conector de
diagnstico, que nesse sistema, fica isolado.
Voc tambm poder fazer a ligao no conector da unidade de comando
que possui 60 pinos. Basta fazer um jumper nos terminais 46 e 48 e
colocar o led com o resistor no terminal 17. Segue abaixo os
principais cdigos de defeito no sistema.COD 111 112 113 114 116 117
118 121 122 123 124 125 126 Descrio do cdigo Sistema sem defeito
Sensor de temperatura do ar abaixo da voltagem mnima Sensor de
temperatura do ar acima da voltagem mxima Sensor de temperatura do
ar fora da faixa - teste esttico ou dinmico Sensor de temperatura
da gua fora da faixa- teste esttico ou dinmico Sensor de
temperatura da gua abaixo da voltagem mnima Sensor de temperatura
da gua acima da voltagem mxima Voltagem da borboleta fechada fora
da faixa Sensor de posio de borboleta abaixo da voltagem mnima
Sensor de posio de borboleta acima da voltagem mxima Sensor de
posio de borboleta com voltagem acima do esperado Sensor de posio
de borboleta com voltagem abaixo do esperado Sensor de presso
absoluta ou sensor de presso baromtrica fora da faixa
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(41 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
128 129 139 144 157 158 159 167 171 172 173 175 176 177 178 184
185 186 187 211 212 213 214 215 216 219 225 328 332 Cd 338 339 341
411 412 452 511 512 519 521 524 528 529
Mangueira de vcuo do sensor de presso absoluta quebrada ou
desconectada Medidor de massa de ar com sinal insuficiente durante
a resposta dinmica Nenhum interruptor de sensor de oxignio (banco
2) detectado Nenhum interruptor de sensor de oxignio (banco 1)
detectado Medidor da massa de ar abaixo da voltagem mnima Medidor
da massa de ar acima da voltagem mxima Medidor da massa de ar fora
da faixa - teste esttico ou dinmico Abertura insuficiente da
borboleta durante a resposta dinmica Senso de oxignio (banco 1) em
malha aberta Sonda lambda (banco 1) indicando mistura pobre Sonda
lambda (banco 1) indicando mistura rica Senso de oxignio (banco 2)
em malha aberta Sonda lambda (banco 2) indicando mistura pobre
Sonda lambda (banco 2) indicando mistura rica Sonda lambda com
resposta lenta Medidor da massa de ar com sinal acima do esperado
Medidor da massa de ar com sinal abaixo do esperado Tempo de injeo
acima do esperado Tempo de injeo abaixo do esperado Falha no
circuito do sensor de rotao e PMS Ausncia do sinal de retorno de
ignio Circuito do ajuste do ponto aberto Falha no circuito do
sensor de fase Falha no circuito primrio da bobina 1 Falha no
circuito primrio da bobina 2 Falha no circuito de controle do avano
da ignio, sistema atrasado em 10 graus Sensor de detonao no atua
durante a resposta dinmica Voltagem na eletrovlvula de
gerenciamento da vlvula EGR abaixo do esperado EGR com fluxo de
gases insuficiente
Descrio do cdigo lampejanteSensor de temperatura da gua abaixo
do esperado Sensor de temperatura da gua acima do esperado Conector
de octanagem em operao ou circuito aberto Corretor de marcha lenta
no eleva rotao Corretor de marcha lenta no reduz rotao Leitura
insuficiente da velocidade do veculo Falha na memria ROM Falha na
memria RAM Circuito aberto no interruptor de carga da direo
hidrulica Interruptor de carga da direo hidrulica inoperante Baixa
rotao da bomba de combustvel ou circuito aberto Falha no circuito
da embreagem do compressor do ar condicionado Falha no circuito de
comunicao de dados
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(42 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
551 556 557 559 563 565
Falha no circuito do corretor de marcha lenta Falha no circuito
primrio do rel da bomba de combustvel Circuito primrio do rel da
bomba de combustvel aberto Falha no circuito do rel do ar
condicionado Falha no controle da segunda velocidade dos
eletroventiladores Falha no circuito da eletrovlvula de purga do
canister
Observao: Nesse sistema, nem todos os cdigos podem ser
utilizados. Isso vai depender o veculo e a quantidade de acessrios
que o mesmo possui. ndice
Aula 14 - Cdigo lampejante - linha GM A linha GM utiliza em boa
parte dos seus automveis o sistema Multec. Tambm pode ser
encontrado sistemas de injeo Bosch. Estaremos apresentando nessa
aula como obter o cdigo lampejante nestes sistemas e a sua tabela.
Observao: Embora os jumpers sejam diferentes, os cdigos so os
mesmos para os diferentes sistemas.
Segue abaixo a tabela com os cdigos lampejantes.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(43 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
COD 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 24 25 26 27 28 29 31 32 33 34
35 37 38 39 41 42 43 Cd 44 45 47 48 49 51 52
DESCRIO DO CDIGO LAMPEJANTE Sem sinal do sensor de rotao e PMS
Circuito aberto na sonda lambda - sensor de oxignio Sensor de
temperatura do lquido de arrefecimento - tenso baixa Sensor de
temperatura do lquido de arrefecimento - tenso alta Sem sinal do
sensor de detonao Falha no circuito do eletroinjetor Sem sinal de
regulagem do sensor de detonao Sinal incorreto do sensor de rotao e
PMS Sensor de posio de borboleta de acelerao - tenso alta Sensor de
posio de borboleta de acelerao - tenso baixa Sem sinal do sensor de
velocidade Tenso alta nos eletroinjetores (monoponto ou simultneo)
ou no eletroinjetor 1 (seqencial) Tenso alta no eletroinjetor 2
Tenso alta no eletroinjetor 3 Tenso alta no eletroinjetor 4 (todos
exceto Corsa GSI) Mal contato nos terminais do rel da bomba (Corsa
GSI) Tenso baixa no rel da bomba (motor 4 cilindros) Tenso alta no
eletroinjetor 5 (motor de 6 cilindros) Nenhum sinal do sensor de
rotao Falha na eletrovlvula de gerenciamento de vcuo da vlvula EGR
Tenso alta no rel da bomba (motor 4 cilindros) Tenso alta no
eletroinjetor 6 (motor 6 cilindros) Tenso alta no sensor de presso
absoluta Tenso baixa na eletrovlvula EGR (Vectra / S10 2.2 MPFI)
Tenso baixa no sensor de presso absoluta Tenso alta na eletrovlvula
EGR (Vectra / S10 2.2 MPFI) Falha no atuador de marcha lenta
(motores a gasolina) Tenso baixa no rel de partida frio (motores a
lccol) Tenso alta no rel de partida frio (motores a lccol) Tenso
baixa na sonda lambda Tenso alta na sonda lambda Tenso alta no
comando da bobina dos cilindros 2 e 3 Tenso alta no comando da
bobina dos cilindros 1 e 4 Falha no controle do avano da ignio
(Multec 700) Falha no circuito do sinal do sensor de detonao (Omega
2.2 MPFI e S10 EFI) Sistema EGR linear (Corsa GSI)
Descrio do cdigo lampejanteTenso baixa na sonda lambda - mistura
pobre Tenso alta na sonda lambda - mistura rica Sistema EGR linear
Tenso baixa da bateria Tenso alta da bateria Defeito na unidade de
comando (ECU ou EPROM) Tenso alta na lmpada de anomalia Tenso baixa
no rel de comando da bomba de ar secundrio (Corsa GSI)
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(44 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
53 54 55 56 57 61 62 63 64 66 69 71 73 74 75 76 77 78 81 82 83
84 85 86 87 88 92 93 94 97 119
Tenso baixa no rel da bomba Tenso alta no rel de comando da
bomba de ar secundrio (Corsa GSI) Tenso alta no rel da bomba
Potencimetro de ajuste de CO fora da faixa (Multec 700) Defeito na
unidade de comando Tenso alta no atuador de marcha lenta Tenso
baixa na eletrovlvula do sistema de injeo secundria de ar (Corsa
GSI) Tenso baixa no atuador de marcha lenta Tenso alta na
eletrovlvula do sistema de injeo secundria de ar (Corsa GSI) Tenso
baixa na eletrovlvula de purga do canister Tenso alta na
eletrovlvula de purga do canister Tenso baixa no comando da bobina
dos cilindros 2 e 3 Tenso baixa no comando da bobina dos cilindros
1 e 4 Falha no transdutor de presso do ar condicionado Sensor de
temperatura do ar - tenso baixa Sensor de temperatura do ar - tenso
alta Medidor de massa de ar - tenso baixa Medidor de massa de ar -
tenso alta Tenso baixa no controle de torque (transmisso automtica)
Tempo de atuao muito longo na identificao do cmbio Controle contnuo
de torque Rel do eletroventilador da primeira velocidade - tenso
baixa Rel do eletroventilador da primeira velocidade - tenso alta
Tenso baixa nos eletroinjetores (monoponto ou simultneo) ou no
eletroinjetor 1 (seqencial) Tenso baixa no eletroinjetor 2 Tenso
baixa no eletroinjetor 3 Tenso baixa no eletroinjetor 4 Tenso baixa
no eletroinjetor 5 Tenso baixa no eletroinjetor 6 Rel de
acionamento do ar condicionado - tenso baixa Rel de acionamento do
ar condicionado - tenso alta Falha no circuito do sensor de fase
Sensor de fase - tenso baixa Falha no mdulo Quad Driver U8 (Omega
2.2 ou S10) Sensor de fase - tenso alta Falha no mdulo Quad Driver
U9 (Omega 2.2 ou S10) Tenso alta no sinal de injeo do controle de
torque Sensor de presso absoluta - valor incorreto no momento da
partida
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(45 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
125 126 135 136 138 139 143 144 145 171 172 173 174
Baixa presso no coletor de admisso Alta presso no coletor de
admisso Tenso baixa na lmpada de anomalia Substituio da unidade de
comando Tenso baixa no sensor de presso Tenso alta no sensor de
presso Imobilizador erroneamente inicializado Imobilizador - cdigo
no recebido Imobilizador - recebido cdigo errado Tenso baixa no rel
do eletroventilador da segunda velocidade Tenso alta no rel do
eletroventilador da segunda velocidade Tenso baixa no sensor de
presso do ar condicionado Tenso alta no sensor de presso do ar
condicionado
Observao: Nesse sistema, nem todos os cdigos podem ser
utilizados. Isso vai depender o veculo e a quantidade de acessrios
que o mesmo possui.
ndiceAula 15 - Objetivo do sistema de injeo
Como j vimos nas aulas anteriores, existe no mercado uma
infinidade de sistemas de injeo eletrnica de combustvel. Mesmo
assim, embora diferentes um do outro, todos tem o mesmo objetivo,
ou seja, fazer com que a mistura ar + combustvel tenha uma queima
perfeita, ou prximo disso. A perfeio da queima do combustvel reduz
o ndice de poluentes. Tambm faz com que o motor tenha um rendimento
trmico superior, o que influencia diretamente na sua potncia. Outro
benefcio est na considervel reduo de consumo, que nos dias atuais
um fator muito importante. Para que a mistura seja queimada por
completo, deve haver uma srie de fatores que devem ser obedecidos
como: Proporo ideal entre a massa de ar admitido e a massa de
combustvel
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(46 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
injetado; Atomizao perfeita da massa de combustvel na massa de
ar; Tempo para que a mistura seja queimada por completo.
Existem outros fatores que tambm influenciam no processo de
combusto, mas destacamos os trs mais importantes. - Proporo ideal
entre a massa de ar e a massa de combustvel Para que a mistura ar +
combustvel tenha uma combusto perfeita, necessria que a sua
quantidade (massa) seja ideal. Isso significa que deve haver uma
quantidade exata entre a massa de ar admitido e o volume de
combustvel injetado. A proporo ideal entre a massa de ar admitido e
a massa de combustvel injetado chamado de "Relao Estequiomtrica".
Essa relao est na faixa de 14,7 : 1 aproximadamente para um motor
gasolina e 9 : 1 para um motor lcool.
Normalmente arredondamos a proporo da mistura de um motor
gasolina em 15 : 1 (deve ser lido 15 para 1). Quando a relao sai
fora dessa faixa, dizemos que h problemas na mistura. Neste caso, a
mistura poder estar rica ou pobre. Mistura rica: quando a massa de
ar admitido for menor que o necessrio para inflamar a massa de
combustvel injetado, ou seja, o volume de ar insuficiente. Mistura
pobre: quando a massa de ar admitido for maior que o necessrio para
inflamar a massa de combustvel injetado, ou seja, excesso de ar. Em
qualquer uma das situaes acima mencionadas, a queima no ser
perfeita, trazendo uma srie de conseqncias para o motor, para o
meio ambiente ou para o bolso do proprietrio. A mistura rica faz
com que o consumo de combustvel e o ndice de poluentes seja mais
elevado, com um pequeno ganho de rendimento do motor (no se deve
obter ganho de rendimento prejudicando o meio ambiente). Tambm
poder causar a reduo da vida til do motor, das velas de ignio e do
conversor cataltico (catalisador). J a mistura pobre tende a elevar
a temperatura nas cmaras de combusto,
podendofile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(47 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
provocar danos irreversveis ao motor, como a fundio da cabea do
pisto, das vlvulas, etc. Exemplos de proporo de mistura (em massa -
kg) para motores gasolina: 11 : 1 - mistura rica 15 : 1 - mistura
ideal ou relao estequiomtrica 19 : 1 - mistura pobre Exemplos de
proporo de mistura (em massa - kg) para motores lcool: 6 : 1 -
mistura rica 9 : 1 - mistura ideal ou relao estequiomtrica 13 : 1 -
mistura pobre Observe que a relao 13 : 1 num motor a lcool uma
mistura pobre, porm, para motor gasolina considerado uma mistura
rica. Para evitar esse tipo de comparao, iremos descrever a proporo
da mistura admitida da seguinte forma:
< 1 - mistura rica = 1 - mistura ideal ou relao
estequiomtrica > 1 - mistura pobreO valor = 1 (l-se lambda) a
proporo ideal de mistura, no importando o tipo de combustvel
utilizado. Para entendermos esses valores muito simples. Considere
o valor como sendo a massa de ar admitido e o valor 1 como sendo a
massa de combustvel injetado. Assim, teremos:
< 1 - massa de ar menor que o necessrio para a queima de 1 kg
de combustvel; > 1 - massa de ar maior que o necessrio para a
queima de 1 kg de combustvel.No caso, o sinal de igualdade ( = )
deve ser substitudo pela palavra "suficiente", ento teremos:
= 1 - massa de ar suficiente para a queima de 1 kg de
combustvel.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(48 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Num sistema carburado, essa proporo de mistura era feito por
meio de furos calibrados, ou seja, mecanicamente, tendo uma grande
margem de erros. J no sistema de injeo, essa mistura controlada
pela unidade de comando.
ndiceAula 16 - Determinando o tempo de injeo
Como dissemos na aula anterior, a proporo da mistura num sistema
de injeo controlado pela unidade de comando. Mas, como ela faz
isso? Primeiramente ela calcula a massa de ar admitido e depois ela
determina a massa de combustvel a ser injetado. A massa de
combustvel injetado (volume) depende da presso do combustvel e do
tempo de injeo (tempo que a vlvula injetora ficar aberta). A massa
de ar pode ser calculada de quatro maneiras diferentes, dependendo
do sistema de injeo utilizado: 1- ngulo da borboleta x rotao do
motor: o tempo bsico de injeo definida em testes de bancada em
laboratrio em funo do ngulo da borboleta de acelerao e da rotao do
motor, gerando uma tabela de tempos bsicos de injeo que ficam
gravados na EPROM. Assim, para se saber a massa de ar admitido,
basta a unidade verificar a porcentagem de abertura da borboleta de
acelerao e a rotao do motor. Feito isso, ela compara com os dados
gravados na memria e determina o tempo de injeo. Este mtodo somente
utilizado no sistema Bosch Monomotronic MA1.7 (Tipo 1.6 monoponto).
2- speed-density (rotao x densidade): neste mtodo, o tempo bsico de
injeo calculado, indiretamente, em funo do fluxo da massa de ar
admitido. O fluxo de ar determinado pela rotao do motor, pelo
volume dos cilindros (taxa de cilindrada) e pela densidade do ar
(que calculado em funo da presso absoluta do coletor de admisso e a
temperatura do ar admitido). Este mtodo bem superior (preciso) que
o primeiro e mais barato que os demais. Sendo assim, o mais
utilizado nos sistemas de injeo.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(49 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
3- fluxo de ar (leitura direta): calculado diretamente em funo
da vazo do ar admitido. Esta vazo determinada diretamente por um
medidor de fluxo (instalado logo aps o filtro de ar e antes da
borboleta de acelerao) e o seu valor corrigido em funo da variao de
temperatura do ar admitido (devido a densidade do ar). um mtodo
extremamente preciso, porm muito caro e muito sensvel. 4- massa de
ar (leitura direta): o tempo de injeo calculado diretamente, em
funo da massa de ar admitido. A massa de ar determinada por um
medidor mssico, que pelo seu princpio de funcionamento corrige
automaticamente, as variaes da presso atmosfrica, da temperatura
ambiente e at a umidade relativa do ar. um mtodo extremamente
preciso e robusto e mais barato que o medidor de fluxo de ar.
Observe que os mtodos 1 e 2 so de leitura indireta, ou seja,
deve-se calcular outros parmetros para se definir a massa de ar
admitido. J os itens 3 e 4 so de leitura direta, dependendo apenas
do medidor de fluxo ou do medidor mssico. A seguir, algumas
caractersticas dos mtodos de leitura: 1- ngulo da borboleta x rotao
do motor: necessita de um sensor de posio de borboleta (TPS) muito
mais preciso que os demais sistemas, por isso, utiliza um sistema
de pista dupla, portanto, possui quatro terminais. Este sensor
permite duas leituras diferentes, uma at 24% de abertura e outra
acima de 18 graus. 2- speed-density (rotao x densidade): em funo do
prprio mtodo, todos os sistemas que utilizam esse princpio possuem
um sensor de presso absoluta do coletor (MAP) e um sensor de
temperatura do ar admitido (ACT). A linha Volkswagen com sistema
Magneti Marelli utiliza inclusive, esses sensores combinados em uma
nica pea. 3- fluxo de ar (leitura direta): Neste mtodo o medidor de
vazo vem combinado com o sensor de temperatura do ar admitido.
Necessita tambm, que a unidade de comando reconhea a presso
atmosfrica para corrigir a densidade do ar. Neste caso, utilizado
tambm um sensor de presso baromtrica. 4- massa de ar (leitura
direta): o mtodo mais moderno e preciso. Utiliza um medidor de
massa por meio de um fio aquecido e a determinao da massa de ar
direta. Todas as variaes de presso podem ser corrigidas por esse
medidor, o que elimina o sensor de presso absoluta do coletor. O
medidor mssico tambm conhecido por sensor MAF (no confunda com
MAP). Independente do mtodo utilizado para se determinar a massa de
ar admitido, a
unidadefile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(50 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
de comando, aps essa informao, determina o tempo de injeo, ou
seja, quanto tempo a vlvula injetora dever permanecer aberta. Isso
ir depender tambm da presso da linha de combustvel. Veja um
exemplo:
Os sensores de temperatura do ar admitido e o sensor mssico
informam unidade de comando sobre a massa de ar admitido. Esta por
sua vez, calcula o tempo de injeo o qual far com que a vlvula fique
aberta por um determinado tempo. Se fosse para a unidade determinar
o tempo de injeo somente pelo efeito da massa de ar seria muito
simples, pois, teramos poucos sensores no motor. Acontece que o
motor possui diversas variveis, como rotao, temperatura do lquido
de arrefecimento, etc, alm de outros fatores externos, o que faz
necessrio a utilizao de outros sensores, de modo a corrigir esse
tempo de injeo. Veremos isso mais adiante. Caso tenha ficado com
alguma dvida sobre os mtodos de leitura da massa de ar, entre em
contato conosco pelo e-mail [email protected] Aula 17 -
Atomizao da massa de combustvel na massa de ar
Para que haja uma combusto perfeita, alm da proporo exata entre
a mistura ar + combustvel ainda dever haver a atomizao da massa de
combustvel na massa de ar, ou seja, as partculas de combustvel
devero se misturar muito bem na massa de ar.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(51 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Os pontos em amarelo representam a massa de ar e os pontos em
azul representam a massa de combustvel. Observe que no primeiro
exemplo temos uma boa atomizao da mistura, uma vez que a massa de
combustvel se encontra bem diludo sobre a massa de ar. J no segundo
exemplo, h uma maior concentrao da massa de combustvel em um
determinado ponto, ou seja, a proporo da mistura pode ser a ideal
mas a mistura no est bem atomizada, o que poder vir a provocar a
falhas no processo de combusto. O sistema de injeo eletrnica
permite essa melhora na atomizao graas forma que o combustvel
injetado na massa de ar. Isso ir depender muito da vlvula injetora
que dever pulverizar muito bem o combustvel. Um outro fator
importante est no aquecimento do coletor de admisso. Como a mistura
adquiri uma alta velocidade de fluxo no coletor, as suas paredes
internas tendem a ficar com temperaturas muito baixas, o que poder
vir a ocasionar a condensao da combustvel. Motivo pelo qual o
coletor possui um sistema de aquecimento que obtido junto ao
sistema de arrefecimento. No sistema multiponto isso no ocorre
porque no interior do coletor s passar ar, pois, o combustvel ser
injetado muito prximo s vlvulas de admisso. Sendo assim, a atomizao
do combustvel torna-se mais eficiente no sistema multiponto. Uma
outra vantagem no sistema multiponto que se pode reduzir a
velocidade do fluxo da mistura, uma vez que no coletor somente
passa ar. Isso garante uma menor perda de presso interna o que
possibilita um melhor preenchimento dos cilindros, garantindo um
maior rendimento ao motor. Tambm leva-se em conta que no haver
necessidade em se preocupar com a temperatura das paredes internas
do coletor.
No sistema monoponto, para garantir uma boa atomizao da mistura,
necessrio que se aumente a velocidade do fluxo dos gases. Isso faz
com que a presso do
coletorfile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(52 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
diminua, devido uma maior resistncia ao fluxo dos gases. Como no
sistema multiponto no h a preocupao com a atomizao no coletor,
pode-se aumentar o seu dimetro, evitando perdas de presso. Mesmo
que haja uma proporo exata da mistura e uma tima atomizao da massa
de combustvel injetada na massa de ar admitida, se no houver tempo
suficiente para que toda a mistura seja inflamada, o processo ficar
comprometido. Por isso h o avano da ignio. Nos sistemas antigos voc
ajustava o avano inicial e o distribuidor e, por meio dos avanos
automticos a vcuo e centrfugo, permitia o ajuste de tempo para que
a mistura pudesse se inflamar inflamar. Hoje, com o sistema de
injeo, esse conceito no foi modificado, ou seja, quanto maior for a
carga do motor ou a rotao, mais avanado deve ser lanado a centelha
eltrica para que se possa "dar tempo" da mistura se inflamar. A
diferena que o sistema controla esse avano por meio de um
mapeamento da ignio. O mapeamento da ignio obtido por meio de trs
variveis: presso do coletor, rotao e temperatura do motor. A
unidade de comando dever receber essas variveis e ajustar
automaticamente o avano da ignio, cujos dados se encontram gravados
na EPROM. Neste caso, a unidade de comando do sistema de injeo
tambm controla o sistema de ignio.
No sistema Bosch Le Jetronic o comando do avano da ignio se faz
por meio de uma unidade de comando parte, especfica para a ignio,
denominada de mdulo EZ-K. No interior deste mdulo trabalha o sensor
de presso absoluta do coletor.
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(53 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Talvez voc esteja se perguntando: "Se der problema no sensor de
presso absoluta h necessidade de se trocar o mdulo?". A resposta
afirmativa, mas no uma exclusividade do Le Jetronic, o sistema
Digifant 1.82 utilizado no Golf GL 1.8 Mi tambm utiliza o sensor de
presso dentro da unidade, s que da injeo.
ndiceAula 18 - Sensores
Como j mencionamos, todas as variveis do motor como: temperatura
do lquido de arrefecimento, temperatura do ar, presso absoluta do
coletor, posio da borboleta de acelerao, rotao, fase, concentrao de
oxignio no escapamento, etc. so capturadas pelos diversos sensores
e enviadas para a unidade por meio de sinais eltricos. Os sensores
so componentes eletroeletrnicos que transformam sinais mecnicos em
sinais eltricos para a unidade de comando. Os sensores podem ser
classificados quanto a sua funo no sistema ou quanto ao seu
princpio de funcionamento. Basicamente iremos dividir os sensores
em quatro grupos distintos. Estes grupos foram classificados de
acordo com o tipo de reposta enviada unidade de comando, portanto,
podem ser: resistivos, capacitivos, geradores de sinal,
interruptores. Sensores resistivos: Atravs de uma variao da sua
resistncia eltrica, pode receber um sinal fixo ou de referncia de 5
volts e retornar unidade de comando um valor varivel entre 0 a 5
volts. Capacitivos: So capacitores (dispositivo eletrnico capaz de
acumular cargas eltricas) variveis que, ao receberem um sinal fixo
de referncia de 5 volts, retornam uma tenso de 0 ou 5 volts para a
unidade de comando. Geradores de sinais: So capazes de transformar
algum fenmeno fsico em eletricidade (tenso eltrica), no dependendo
de um sinal de referncia da unidade de comando. Eles por si s so
capazes de gerar um sinal. Interruptores: No so considerados
sensores, pois, no informam nenhuma varivel para a unidade de
comando. Na realidade os interruptores informam apenas
duasfile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(54 of 141) [18/12/2003 07:46:32]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
condies para a unidade, mas so de suma importncia em alguns
sistemas. ResistivosTemperatura do motor Temperatura do ar Posio de
borboleta Presso do coletor Presso atmosfrica Fluxo de ar Massa de
ar
CapacitivosPresso do coletor -------------------------
GeradoresRotao Fase Oxignio Velocidade Detonao ---------
InterruptoresPosio da borboleta Presso da Dir. Hidr. Embreagem
A/C Octanagem combustvel ------------
H tambm um grupo distinto que so os geradores por efeito Hall,
cuja funo converter um sinal continuo de 12 volts em um sinal
pulsado (ondas quadradas) para a unidade de comando. Podem ser
utilizados como sensores de velocidade ou rotao. A tenso da
bateria, o sinal de partida, o teor de lcool na gasolina tambm
podem ser monitorados pela unidade de comando. Informa a unidade de
comando das condies de temperatura do motor. Esta temperatura
medida pelo lquido de arrefecimento. O sensor de temperatura do
motor tambm pode ser chamado de ECT ou CTS. Fica posicionado na
parte mais aquecida do motor, normalmente no cabeote. A sua ponta
sensitiva fica em contato direto com o lquido de arrefecimento. O
sensor de temperatura do lquido de arrefecimento um semicondutor do
tipo NTC (Negative Temperature Coefficiente) coeficiente negativo
de temperatura. Isso significa que se trata de um resistor varivel
(termistor) cuja resistncia inversamente proporcional a
temperatura, ou seja, quanto maior a temperatura, menor a sua
resistncia eltrica. Veja um exemplo na tabela abaixo: Temperatura
oC 0 30 60 80 90 100 Resistncia- ohms 10000 2500 600 300 250 200
Tenso- volts 4,1 2,5 1,7 0,5 0,4 0,3
file:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(55 of 141) [18/12/2003 07:46:33]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
Os dados acima referem-se ao sistema Magneti Marelli SPI G6/G7
da Fiat. Se voc observar bem a tabela, ver que os valores no so
lineares, ou seja, no proporcionais. Sendo assim, o dobro da
temperatura no significa a metade da resistncia. Veja o grfico
abaixo: Observe no grfico a curva caracterstica de um sensor de
temperatura. Em caso linear, a linha seria reta. O grfico mostra
claramente que, quanto maior a temperatura, menor a resistncia
eltrica.
O valor da tenso obtido no sensor a variao entre 0 e 5 volts que
o mesmo retorna unidade de comando, ou seja, a unidade envia um
sinal fixo de 5 volts e o sensor devolve num valor varivel entre 0
e 5 volts conforme a temperatura do motor. O sensor de temperatura
um resistor varivel que fica ligado em srie com um resistor fixo na
unidade de comando, formando um divisor de tenso. De acordo com a
variao da resistncia no sensor, a sua tenso eltrica tambm varia.
Quanto maior for essa resistncia, maior ser sua tenso. Abaixo
mostramos o esquema tpico de um divisor de tenso.
ndiceAula 19 - Sensor de temperatura do lquido de
arrefecimentofile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20Eletrnica%20de%20Nvel%20Bsico.htm
(56 of 141) [18/12/2003 07:46:33]
COL - Injeo Eletrnica de Nvel Bsico ::
O circuito de temperatura, formado por um resistor fixo na
unidade de comando e um resistor varivel (sensor) formam um divisor
de tenso tpico. Assim, a soma das quedas de tenso sempre ser igual
a tenso fornecida (5 volts). Suponhamos que o resistor fixo na
unidade seja de 2,5 kohms. Se o sensor de temperatura possui uma
resistncia de 10 kohms, a sua tenso eltrica ser igual a 4
volts.
Com uma resistncia de 10 kohms ou 10000 ohms, a sua tenso ser de
4 volts, conforme o clculo. Caso a temperatura se eleve e a
resistncia do resistor varivel (sensor) diminuir para 2,5K, a sua
tenso eltrica ser de 2,5 volts. Como podemos observar, qualquer
variao de temperatura no sensor provoca uma variao da tenso. Essa
tenso lida pela unidade de comando para determinar a temperatura do
motor. Note que a unidade no mede a tenso diretamente no sensor e
sim no resistor fixo. Assim, a unidade pode determinar a tenso no
sensor, uma vez que a mesma interpreta a soma das quedas de tenso.
Se a unidade "perceber" que a tenso em R1 de 3 volts, ela sabe
perfeitamente que a tenso no sensor de 2 volts, pois, a soma das
quedas de tenso sempre ser igual a tenso fornecida. Caso voc no
tenha compreendido o clculo acima, recomendamos que faa nosso
cursos de eletricidade de automveis que explica perfeitamente este
processo. Se houver a interrupo do circuito (desligamento do sensor
ou interrupo no chicote), a tenso no resistor fixo ser de 0 volts.
A unidade ir interpretar que a tenso no sensor de 5 volts. Por
outro lado, se houver um curto no chicote ou no sensor, a tenso em
R1 fica em 5 volts e a unidade interpreta uma tenso de 0 volts no
sensor. Toda vez que a tenso atingir 0 volts ou 5 volts no sensor,
a unidade grava em sua memria um cdigo de defeito ( 0 volt- tenso
baixa e 5 volts- tenso alta), que pode
serfile:///C|/Documents%20and%20Settings/administ...Injeo%20