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Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Qualidade da Energia Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica Centro Politécnico, Curitiba, Paraná E-mail: [email protected]
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Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Mar 19, 2016

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Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. Qualidade da Energia. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica Centro Politécnico, Curitiba, Paraná E-mail: [email protected]. Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. - PowerPoint PPT Presentation
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Page 1: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da EnergiaEwaldo Luiz de Mattos MehlUniversidade Federal do ParanáDepartamento de Engenharia ElétricaCentro Politécnico, Curitiba, ParanáE-mail: [email protected]

Page 2: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Vista noturna da Terra a partir de imagens de satélite

Page 3: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Situação até 1970:Cargas Resistivas ou Resistivas-Indutivas

• Situação AtualPresença crescente de cargas eletrônicas

Page 4: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Continuidade de Fornecimento

• Nível de Tensão

• Oscilação da TensãoImpulsosTransitóriosDesequilíbrio de FasesDistorção da Oscilação Senoidal

Page 5: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Cintilação ou Flicker

Curva deSensibilidade

do Olho Humano

Variação deTensão de um Forno a Arco

Page 6: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Cunha de Tensão ou Voltage Notch

Page 7: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Desequilíbrio de Tensão ou Voltage Imbalance– Assimetria da Rede– Tipo de Carga

Perdas nos motores de indução por desequilíbrio

de tensão.

Page 8: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Elevação de Tensão

> 2s Sobretensão ou Overvoltage

< 2s Voltage Swell

s / ms Surtos ou Spikes

Page 9: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Afundamento (redução) de Tensão

> 2s Subtensão ou Undervoltage

< 2s Voltage Sag

Page 10: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Interferência Eletromagnética- EMI-EMC– Irradiada: EMI– Conduzida: EMC

Page 11: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Harmônicos e Interharmônicos

Page 12: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: Interrupções

i = número de interrupções, de 1 a nT(i) = tempo de duração de cada interrupção do conjunto de consumidores considerados, em horasCa(i) = número de consumidores do conjunto considerado, atingido nas interrupçõesCs = número total de consumidores do conjunto considerado

Duração de Interrupção por Unidade Consumidora (horas)

Page 13: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: Interrupções

i = número de interrupções, de 1 a nCa(i) = número de consumidores do conjunto considerado, atingido nas interrupçõesCs = número total de consumidores do conjunto considerado

Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora (número)

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Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: Interrupções

Fonte: ANEEL, 2004

Page 15: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: Interrupções

Fonte: ANEEL, 2004

Page 16: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Fonte: ANEEL, 2004

Page 17: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: DEC

ANEEL - Médias de Julho 2001

Page 18: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: DEC

ANEEL - Médias Brasileiras

Page 19: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: DEC

COPEL - Médias de 2001

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Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade:

COPEL - Médias Anuaia

Page 21: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: FEC

ANEEL - Médias de Julho 2001

Page 22: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: FEC

ANEEL - Médias Brasileiras

Page 23: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: FEC

COPEL - Médias de 2001

Page 24: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Período DECApurado Máximo Permitido FEC

Apurado Máximo Permitido

Janeiro 1,53 5,40 1,40 6,02Fevereiro 1,30 5,40 1,20 6,02Março 1,35 5,40 1,18 6,02Abril 0,96 5,40 1,00 6,02Maio 0,79 5,40 0,74 6,02Junho 0,76 5,40 0,70 6,02Julho 0,87 5,40 0,84 6,02Agosto 0,81 5,40 0,82 6,02

Qualidade da Energia

• Índices de Qualidade: Médias da COPEL/2001

Page 25: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

• Obtenção dos Índices de Qualidade

SISTEMA ARGOS(Sistema de Monitoração de Interrupção do Fornecimento de Energia Elétrica) Tecnologia LACTEC www.lactec.org.br

ANEELwww.aneel.gov.brargos.aneel.gov.br

Page 26: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Page 27: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia

Page 28: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Qualidade da Energia NÃO É SÓ

GARANTIR A AUSÊNCIA DE

INTERRUPÇÕES

Page 29: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Normas e Regulamentações

•Brasil: GCOI-ELETROBRÁS:Fator de Potência > 0,92Harmônicos: Cargas Especiais (?)

Cargas Lineares:

Cargas Não-lineares:

cosfp

cosfp

rmsrms

rmsrms

IVIV

SP

21

1)1(

)(1

)cos(fp

cosfp

TDH

IVIV

SP

rmsrms

rmsrms

Page 30: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Guide Recomended Practice Standard

Limites das Componentes Harmônicas: na Corrente de Entrada dos Consumidores.Limites: em porcentagem da fundamental.Isc = corrente de curto-circuitoIL = média das correntes de demanda máxima (12 meses)TDD = Taxa de Distorção Harmônica, em porcentagem da máxima corrente de demanda da instalação

Isc/IL n<11 11 n <17 17 n <23 23 n <35 35 n TDD<20 4,0 2,0 1,5 0,6 0,3 5,0

20 a 50 7,0 3,5 2,5 1,0 0,5 8,050 a 100 10,0 4,5 4,0 1,5 0,7 12,0100-1000 12,0 5,5 5,0 2,0 1,0 15,0

>1000 15,0 7,0 6,0 2,5 1,4 20,0

•USA: IEEE Standard 519 (1992):Limites de Distorção e Harmônicos no Ponto de Acoplamento Comum Consumidor/Rede

Normas e Regulamentações

Page 31: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

IEC 61000-3•IEC 61000-3-2: Harmônicos de Corrente•IEC 61000-3-3: Flutuações e flicker 16A•IEC 61000-3-4: Flutuações e flicker > 16A

EN50006 IEC555 IEC555-2 IEC555-4(CENELEC)

Normas e Regulamentações

•IEC (International Electrotechnical Commission):

IEC 61000-3

Page 32: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

- Valores-limitespara as componentes harmônicas da corrente de entrada.

- Limites relativos (mA/W) e absolutos (A).

- Equipamentos alimentados em 230 V.

Exemplo:IEC555-2 (1990)

200W a 300W >300W

EN50006 IEC555 IEC555-2 IEC555-4(CENELEC)

IEC 61000-3

Normas e Regulamentações

Page 33: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

(Tensão Senoidal) x (Corrente Não-Senoidal)

va

ia

ia1

1

1cosFD •Fator de Deslocamento

•TDH 100FFF100F

F%TDH

1ef

21ef

2ef

21

2n

2n

VASWPfp 21

ef

1ef

TDH1FDcosI

Ifp

•Fator de Potência

Page 34: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Problemas Causados pela Presença de Harmônicos

Problemas diretos - Perdas de potência no alimentador e transformadores- Distorção de tensão- Baixo aproveitamento dos circuitos de alimentação- Limitação de geração de potência- Amplificação harmônica- Erros em medições- Interferências em sistemas de comunicação e controle

Problemas indiretos (conseqüências)- Circulação de correntes harmônicas- Perturbação em estruturas de controle

Page 35: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Retificador Monofásico

I1n

i1

v1

10 50 100 1000 Hz

i1

v1~

Cf V

CARGA

•Simples•Amplamente Utilizado•fp < 0,7

Exemplo:Potência Aparente: 1,5 kVAPotência Ativa: 1050 W

Page 36: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Retificador Monofásico

Alternativas:•Filtros Passivos:

•Redução do conteúdo harmônico•Fator de Potência < 0,9•Peso e Volume elevados

•Métodos Ativos: Pré-Reguladores de Fator de Potência•Conversor CC-CC na entrada•Fator de Potência = 1

CARGA

CONVERSORCC-CC

Ioioi1r

i1

C o v o

Page 37: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Retificador Monofásico com Correção de fp

Page 38: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Retificador Trifásico

D1 D3 D5

D2 D4 D6

va

vb

vc

ia

ib

ic

IL Vo

0,000,200,400,600,801,001,20

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25

•FP teórico: 0,955•FP real < 0,85•THD > 30%•Não há geração de 3a Harmônica

Page 39: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Retificador Trifásico

Alternativas:•Filtros Passivos:

•Filtros passivos sintonizados nas freqüências das harmônicas •Redução do conteúdo harmônico•Peso e Volume elevados•Risco de Amplificação Harmônica

•Métodos Ativos:

•Interruptores de Alta Freqüência•Dissipação elevada Reduz a eficiência•Fator de Potência = 0,99

•Interruptores de Baixa Freqüência•Simplicidade de Comando•Fator de Potência = 0,99

Page 40: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Tensão

Corrente

Vi = 220 VP = 9,6 kWLa = Lb = Lc = 1,9 mH

TDH = 20,75%1 = 22,62°FP = 0,904“FP” = 0,915

Retificador Trifásico com Filtro Indutivo

Page 41: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Lt

Rede 3

va

vb

vc id=IL

iaF ia

iFRet. 3tiristorizado

Rh

LhL7

5

L5

ChC7C5

Vt

•Filtros passivos sintonizados nas freqüências das harmônicas•Redução do conteúdo harmônico•Peso e Volume elevados•Risco de Amplificação Harmônica

Retificador Trifásico com Filtros Passivos

Page 42: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

• Várias Possibilidades de Implementação: Cuk, SEPIC, etc.• 5.a harmônica• Corrente de Alta Freqüência: Indutores e Diodos• Filtros Adicionais para Alta Freqüência • Dissipação elevada reduz a eficiência• Fator de Potência = 0,99

Retificador Trifásico com Interruptor PWM

Page 43: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Proposta de um Novo Retificador Trifásico com Interruptores de Baixa Freqüência

Sa, Sb, Sc: Interruptores BidirecionaisLa, Lb, Lc: Indutores D1 . . . D6: Diodos RetificadoresCa, Cb: Capacitores EletrolíticosDa . . .Dd: Diodos Retificadores M: MOSFET

Page 44: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

va(t) vc(t) vb(t)t

tia(t) D1 D4

tic(t)D3D6 D6

D1

tib(t)D5 D2D2

Origem da Proposta: Retificador Trifásico com Indutores na Entrada

Page 45: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Um Novo Retificador Trifásico

va(t) vc(t) vb(t)t

tS3

tS2

tS1

Page 46: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Características do Novo Circuito

Não há ligação com o Neutro

Indutores na Entrada: Robustez

Interruptores comandados em baixa freqüência

Baixo Custo Elevado Fator de Potência

Page 47: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Tipos de Pulsos de Controle

“iniciado em zero” “terminado em 30o”

Page 48: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Construção doProtótipo

AlimentaçãoAlimentaçãoVVi(f-f)i(f-f)= 220V, 60 Hz= 220V, 60 Hz

IndutoresIndutoresLLaa=L=Lbb=L=Lcc=4.25 mH=4.25 mH

Potência de SaídaPotência de Saída7.3 kW7.3 kW

Page 49: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Resultados Experimentais

Escalas: Tensão = 50 V/div; Corrente = 10 A/div; Tempo = 5ms/div

Tensão Fase-Neutro Corrente de EntradaVo = 291.5 VPo = 7.35 kW

Page 50: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

• TDH=6,6%• Fator de Potência = 0,9964• Conformidade com IEC555-2• Conformidade com IEC555-4• IEEE519: Conformidade para Isc/IL > 20Patente:• PI 9503678-4 - INPI (Brasil)

Resultados Experimentais

Page 51: Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

ConclusõesConclusões

•Equipamentos Eletrônicos: crescente presença nos Sistemas Elétricos•Interferências e Harmônicos: Prejudiciais à Qualidade da Energia Elétrica•Brasil: Falta de Regulamentação Específica sobre Harmônicos e Fator de Potência•Normas: IEC e IEEE•Alternativas: Existem e tem Bons Resultados

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