Curso de Planejamento Estratégico Jackson De Toni - [email protected]1 Jackson De Toni – [email protected]1 Jackson De Toni Planejamento Estratégico no Setor Público - Enfoque PES - • Economista • Mestre em Planejamento Regional e Urbano • Técnico em Planejamento da Secretaria de Coordenação e Planejamento do Rio Grande do Sul • Professor universitário (ULBRA, UFRGS, UERGS) • Ex-assessor da Presidência da República (2003/06) • Coordenador Técnico da ABDI/MDIC Jackson De Toni – [email protected]2 Estrutura do Curso Debate Teórico: exposição e debate da teoria de planejamento estratégico participativo, suas fontes teóricas e pressupostos metodológicos. Laboratório Prático: em Grupos de Trabalho os participantes simulam um processo simplificado, em contextos reais. Exercícios simulados: são tarefas que fixam os conceitos e ajudam no entendimento do método Oficinas Vivenciais: são jogos dramáticos e dinâmicas de grupo que auxiliam no entendimento do método. Jackson De Toni – [email protected]3 Tópicos abordados no curso: • Moderação e visualização • Planejamento Estratégico versus Planejamento Tradicional: a visão do PES (Planejamento Estratégico Situacional) • Momento Explicativo • Momento Normativo • Momento Estratégico • Momento Tático Operacional
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Curso de Planejamento Estratégico das habilidades pessoais necessárias Estabelecimento dos Cenários, Análise do Ambiente Interno, Análise do Ambiente de Negócio; Formulação
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• Economista • Mestre em Planejamento Regional e Urbano• Técnico em Planejamento da Secretaria de
Coordenação e Planejamento do Rio Grande do Sul• Professor universitário (ULBRA, UFRGS, UERGS)• Ex-assessor da Presidência da República (2003/06)• Coordenador Técnico da ABDI/MDIC
Estrutura do CursoDebate Teórico: exposição e debate da teoria de planejamento estratégico participativo, suas fontes teóricas e pressupostos metodológicos.Laboratório Prático: em Grupos de Trabalho os participantes simulam um processo simplificado, em contextos reais.Exercícios simulados: são tarefas que fixam os conceitos e ajudam no entendimento do métodoOficinas Vivenciais: são jogos dramáticos e dinâmicas de grupo que auxiliam no entendimento do método.
Somente uma idéia por tarjeta.Tentar ser auto-explicativo e preciso, com menos ambiguidade possível.Todos podem (e devem) participar.Todos vêem o que o grupo está produzindo.Facilita a recomposição dos “mosaicos de idéias”, conforme evolução do debate.Ajuda no momento do relatório final.Estimula a objetividade do discurso.Não anula o debate, mas o qualifica.Pode-se ainda usar técnicas cromáticas.Tem baixo custo e muita praticidade.
TARJETAS - CORES• Normalmente 4 cores (banco, amarelo, laranja e
verde....azul, rosa, creme, etc) ;• Cuidado para o colorido não se opor ao conteúdo;• Servem para separar os conteúdos, destacando
hierarquias, importâncias;• Verde ou azul: aspectos positivos, potencial, etc;• Amarelo: chamar a atenção para o assunto;• Vermelho ou rosa: problema;• Tem que ter uma lógica (a ser criada) que possa ser
entendida pelos participantes , mas não existem regras fixas.
• A avaliação das Oportunidades e Ameaças em conjunto com as Forças e Fraquezas permite à Organização se posicionar frente ao futuro, criando as bases para as definições de Objetivos e Estratégias.
• Como fica o quadro final quando a análise estratégica está pronta? Há predominância de algum quadrante?
• O primeiro quadrante é o das potencialidades de ação ofensiva. Representa a força e o vigor da organização para aproveitar as oportunidades identificadas nos cenários.
• Em oposição, encontramos o quadrante das vulnerabilidades, que representa a fraqueza da organização no lidar com as ameaças. Pode sinalizar uma fase de declínio ou morte da organização.
• Numa posição intermediária vemos o quadrante da capacidade defensiva, onde as forças da organização conseguem formar uma barreira às ameaças do ambiente externo.
• Também numa posição intermediária, vemos o quadrante da debilidade, onde as fraquezas da organização impedem ou dificultam o aproveitamento das oportunidades do futuro.
... Ou podemos entender o processo de planejamento estratégico como composto pelas seguintes fases:
1. Entendimento da Filosofia da Empresa
2. Análise e Síntesedas Ações Estratégicas
3. Ação e Controle
Definição do negócio, da Visão, da Missão, dos Valores;entendimento das habilidades pessoais necessárias
Estabelecimento dos Cenários, Análise do Ambiente Interno, Análise do Ambiente de Negócio; Formulação de Objetivos e da Estratégia CompetitivaPlanos de Ação
Implantação dos Planos de Ação e Projetos; Geração das diretrizes para o processo orçamentário e controle das atividades da empresa; Balanced Scorecard
BSC: Critérios para avaliaçãoNúmero razoável de indicadores (menos que 20; bom entre 12 e 16; porém muitas correntes preconizam até 40 indicadores).A mensuração está focada nas perspectivas de tempo passado, presente e futuro. todos os fatores críticos de sucesso ou estratégias de negócio devem estar cobertos por pelo menos um indicador.Os indicadores são ponderados de acordo com sua relevância ou prioridade. Utilização de índices que simplifiquem a necessidade de dados e a análise.Estabelecimento de correlações entre as métricas (satisfação do cliente ou empregado vs desempenho financeiro). O desempenho dos indicadores é analisado visando a detecção de tendências, para que as ações corretivas sejam tomadas em tempo hábil.
• O que é planejamento ? O governo faz planejamento ?• Um país pode abrir mão do planejamento ?• Uma empresa pode atuar de forma planejada ?• Uma economia planejada possui menos democracia
política e social ?• Uma economia não-planejada possui mais democracia
política e social ?• Planejamento Econômico é igual à intervencionismo do
Estado na economia ?• Quantos métodos de planejamento existem ? Quantos
foram aplicados no Brasil ? Quantos deram certo ?• Só governos e empresas utilizam metodologias de
planejamento ?• Planejar no mundo globalizado é possível ? • Você é contra ou a favor do planejamento ? • Qual planejamento ?
• Relatório Simonsen (1944-45), Missão Cooke (1942-43), Missão Abbink (1948), Comissão Mista Brasil-EUA (1951-53) e Plano SALTE (1946).
• Plano de Metas (1956 - 1960)• Plano Trienal de Desenv. Econ. e Social (1963)• Plano de Ação Econômica do Governo (1964 – 1967)• I PND, do milagre à crise. (1968 –1973)• II PND – fim de um ciclo (1974 – 1977)• III PND - recessão e estagnação (1980 - 1985)• Plano Cruzado (1986)• Plano Bresser (junho/1987)• Plano Verão (janeiro de 1989)• Plano Collor (março de 1990)• Plano Real (1994 -1999)
Tudo é “planejamento” ?• Planejamento Econômico: Planos de Desenvolvimento.• Planejamento de Políticas Setoriais: Plano Decenal de
Energia• Planejamento Regional e Planejamento Urbano• Planejamento Institucional (desenho organizacional).• Planejamento Estratégico Corporativo (empresarial).• Planejamento Estratégico, Operacional, Tático, etc...• Elaboração de Projetos como planejamento.• Elaboração da Estratégia como planejamento.• Dinâmicas de Grupo e Técnicas de moderação como
Há um sujeito que planeja um objeto.Há uma explicação verdadeira, se verdadeira éobjetiva.Explicar é descobrir as leis que regem o sistema.O Poder não é um recurso escasso (não háresistência criativa do “outro”).É possível predizer o futuro e calcular as probabilidades de êxito e risco.Os problemas são bem estruturados (enunciados sem dúvidas).
Como está o Planejamento de Governo hoje ?Desprestígio e perda de espaço político.Isolamento entre técnicos e dirigentes políticos.Processo setorializado e fragmentado.Tempos diferentes: imediatismo X “futurismo”.Rigidez de métodos, técnicas ultrapassadas e ferramentas ineficazes.Os órgãos de planejamento tornam-se “depósitos de formulários” (geralmente inúteis).Os planejadores são “dispensáveis”.
33A crítica de Henry MintzbergThe rise and fall of Strategic Planning 1994
– “O planejamento é bom se ele tem sucesso e a sociedade é má se ele fracassa.É por isso que os planejadores não conseguem aprender com a experiência...é preciso cometer erros e o planejamento não pode ser um deles. ” (H.M.)
• A formação da estratégia é um processo complexo, interativo e evolucionário. Combinando raciocínio intuitivo e analítico.
• O planjamento só funciona como projeção da estratégia atual, com mudança incremental.
• O planejamento formal não estimula a criatividade nem a formação de uma estratégia.
• A “visão” é melhor do que o planejamento, plano é análise, estratégia é síntese criativa.
• O plano reforça o controle e não o compromisso dos gerentes.
• O plano é uma armadilha ao fazer previsões.• A formalização da estratégia pelo plano é um erro.• O plano reforça a análise enquanto a estratégia valoriza a
síntese e a aprendizagem.• O plano não estimula a visão periférica ou lateral para
novos negócios e oportunidades.• O plano simplifica demais problemas complexos,
reduzindo ambiguidades.
A crítica de Henry MintzbergThe rise and fall of Strategic Planning 1994
• Quando o Planejamento dá certo !• Condições facilitadoras: intensidade de capital,
grande porte, maturidade da indústria e controle externo.
• Condições necessárias: ambiente estável• Planos com meios de comunicação.• Planos como instrumentos de controle.• Planejadores são descobridores da estratégia.• Planejadores são analistas.• Planejadores como catalisadores.• O plano deve combinar formalização e intuição
“...Se o homem, um governo ou uma instituição renuncia a conduzir e deixa-se conduzir, desiste
de dominar e é arrastado pelos fatos, abdica então da principal liberdade humana, que é tentar decidir por nós e para nós onde queremos chegar e
como lutar para alcançar nossos objetivos. O planejamento é assim uma ferramenta das lutas
permanentes que o homem trava desde o início da humanidade para conquistar graus crescentes de
liberdade...certamente, apresenta-se aqui um problema de ética e legitimidade no processo de governo, que não pode ser resolvido pela renúncia a conduzir, mas sim pela democracia na construção
Sistema Social e Governabilidade (PES)Sistemas Determinísticos e Estocásticos:
seguem leis: um só passado, um só futuro.a predição é possível (ex.: o relógio).seguem leis probabilísticas.as possibilidades são conhecidas e enumeráveis.é possível a predição e o cálculo de probabilidade;ex.: uma partida de futebol ou votação no Congresso Nacionalsão sistemas que compõe a realidade social, porém não são dominantes;
São sistemas de incerteza dura.Não é possível previsão qualitativa.As possibilidades não são todas enumeráveis ou imagináveis.A predição é nula e a capacidade de previsão é muito baixa.O futuro é incerto e nebuloso...Geram problemas quase ou não-estruturadosExemplo: sistemas sociais.
Os atores sociais tendem normalmente ao conflito em sistemas competitivos.Materializam diferentes perspectivas para conhecer a realidade.É criativo, segue “leis” só em poucos casos.Está cheio de incerteza, problemas quase-estruturados e tem “final aberto”.A produção econômica constitui aspecto básico, mas está condicionada ao processo de produção social.Não é possível planejar normativamente (rigidez burocrática e inviabilidade política).
• A objetividade “a seco”: “o que dá validade àminha afirmação é aquilo que eu posso dizer que
tem a ver com algo que é independe de mim. Nessas circunstãncias aquele que não está comigo está contra mim...toda afirmação é uma petição de obediência”.
• “A realidade é uma proposição explicativa”.• “Havendo tantas realidades legítimas quantos domínios
explicativos eu possa trazer à mão em minhas coerências operacionais como observador se tenho uma discordância com outra pessoa,essa outra pessoa está num domínio de realidade diferente do meu. É tão legítimo quanto o meu, que é diferente. Pode ser que não me agrade mas nã não me agradar é um ato responsável de minha predileção, não é um ato de negação da legitimidade desse outro domínio de realidade.”
45Maturana e a autopoise (auto-criação)• Ontologia da linguagem: ”…a linguagem faz com que
existamos num mundo sempre aberto de interaçõeslingüísticas recorrentes…
• Quando se tem uma linguagem, não há limites para o que épossível descrever, imaginar, relacionar. A linguagempermeia, de modo absoluto, toda a nossa ontogenia comoindivíduos, desde o modo de andar e a postura até a política.”
• Comunicação: é o “fluir de coordenações de açõesconsensuais” (uma “Teoria da Democracia”?).
• Autopoiese: um sistema organizado auto-suficiente, produze recicla seus pró-prios componentes diferenciando-se do meio exterior.
• A conduta social está fundada na cooperação, a competição é a negaçãodo outro, portanto, a negação de si mesmo (não há contradição entre indivíduo e sociedade).( # Matus!).
Reconhecer a existência dos outros atores.Explicar a realidade considerando outras explicações, muitas conflitantes.Trabalhar o Plano como “aposta”, num ambiente de incerteza - estratégias flexíveis, gestão intensiva.Dispor de métodos para lidar com a incerteza (protocolos).Trabalhar com problemas (atuais e potenciais) como base analítica determinante para compreensão da realidade.
Reconhecer a existência de múltiplos recursos escassos, particularmente o Poder e o Tempo.Reconhecer múltiplos critérios de avaliação das decisões: integração entre as esferas políticas, econômicas, cognitivas e organizativas.Reconhecer no planejamento participativo um instrumento democrático de construção da identidade coletiva no setor público.Assimilar o planejamento, a estratégia e a gestão como momentos indissociáveis na gestão pública.Reconhecer no planejamento a tentativa de criar um futuro baseado na inteligência coletiva, na participação democrática e na conquista de liberdade.
O Planejamento SituacionalO sujeito está dentro do objeto, o “outro”participa, há uma relação sempre entre sujeitos;Há mais de uma explicação verdadeira sobre a mesma realidade.Explicar implica em compreender como os demais atores criam suas possibilidades num sistema criativo.O “poder” é constituído por um campo de pressões difusas entre vários atores sociais, ora em conflito, ora em cooperação.Não há como separar o plano do contexto situacional.
O poder é um recurso escasso - há limites àviabilidade política do meu projeto.O Plano é (no máximo) um “sistema de apostas bem fundamentado”, a incerteza permanece.O método é seletivo (não-extensivo), cada ferramenta metodológica é compatível com o tipo de solução.O planejamento é intensivo em gestão e estratégia.A análise econômica passa a ser apenas um dos critérios envolvidos na formulação dos planos.
Bourdieu: habitus e Campo• O real é relacional: relações objetivas
independente da vontade dos agentes e interações subjetivas entre indivíduos. Habitus - sistema de disposições duráveis adquirido pela socialização prévia e por aquela que é praticada, estruturas estruturadas que operam como estruturas estruturantes.composto por um conjunto de relações históricas depositadas dentro dos corpos individuais sob a forma de esquemas mentais e corporais de percepção, compreensão e ação.
• é uma “matriz de percepções” (cultura) quecondiciona o comportamento individual, condiciona o agir.
As lutas nos campos sociais ocorrem pela existência de interesse no jogo - admitir que o jogo merece ser jogado e que os alvos envolvidos merecem ser perseguidos.Os agentes podem atuar para aumentar ou conservar segundo as regras do jogo, mas também podem transformá-lo, parcial ou completamente, pela mudança das regras imanentes do jogo através de estratégias para mudar o valor ou o tipo de poder que se encontra em disputa no campo.A estrutura do campo é dada, em cada momento, pelas relações entre as posições que os agentes ocupam. Mudanças nas posições dos agentes implicam em mudanças na estrutura do campo.
• Campo é um sistema padronizado de forças objetivas, uma configuração relacional dotada de uma gravidade específica que é imposta a todos os objetos e agentes que entram nele.
• Um campo é, simultaneamente, um espaço de conflito e competição, um campo de batalha em que os participantes visam ter o monopólio sobre os tipos de capital efetivos, e sobre o poder de decretar hierarquias e uma “taxa de conversão” entre todos os tipos de autoridade no campo do poder.
• No desenrolar das batalhas a forma e as divisões do campo se tornam o objetivo central, porque alterar a distribuição e peso relativo dos tipos de capital (das formas de poder) é fundamental para modificar a estrutura do campo.
• (a) analisar a posição do campo em relação ao campo de poder;
• (b) mapear as estruturas objetivas das relações entre as posições ocupadas pelos agentes ou instituições que competem pela forma de legitimidade da autoridade específica em cada campo;
• (c) analisar o habitus dos agentes, os diferentes sistemas de disposições que foram adquiridos pela internalização de determinados tipos de condições sociais e econômicas e que encontram, dentro do campo em estudo, em uma trajetória definida, condições mais ou menos favoráveis para se concretizarem.
• O jogo político: poder político, civil e militar.• O jogo econômico: poder econômico.• O jogo da vida quotidiana: poder comunitário.• [balanço de governo]• O jogo pessoal: poder pessoal, código de
personalidade.• O jogo da comunicação: poder de comunicação,
controle das conversações.• O jogo macro-organizacional: poder burocrático e
institucional, capacidade organizaconal.• O jogo de valores: capital ético, estético e emocional• O jogo das ciências: capital cognitivo, tecnologia.• O jogo da natureza: capital fixo, recursos naturais.
• Democracia política: regras por consenso.• Liberdade de acesso e saída do jogo.• Liberdade de eleger e ser eleito• Respeito às desigualdades de personalidade.• Igualdade de oportunidades no jogo pessoal.• Tolerância limitada com a distribuição de
restrições e desigualdades inevitáveis (limites de variação da norma aceitos socialmente)
• Transparência comunicacional.• Validação democrática dos valores• Na realidade concreta há barreiras à equidade...
69A compreensão segundo Heidegger• A compreensão humana e emerge da situação
existencial• Compreender algo significa menos um modo de
conhecimento que um situar-se no mundo. • A nossa compreensão se orienta segundo determinados
esboços não expressos que corporificam possibilidades de nós mesmos, do nosso poder ser.
• Compreender significa poder: capacidade de concretizar este ou aquele modo de entender, em vez de outro.
• não é como se lá fora houvesse inicialmente coisas nuas, que receberiam, de nossa compreensão "subjetiva" determinada significação. O que existe, de início, éprecisamente nossa relação com o mundo, através de pré-esboços da compreensão
“Possuímos a realidade de uma idéia, o queela é integralmente, se a tomamos como reação concreta a uma situação concreta...pensar é dialogar com a circunstância...para entender o pensamento de outrem temos de tornar sua circunstância presente para nós...”“Não há nenhum dizer que diga simplesmente o quer dizer. Diz apenas uma pequena fraça do que pretende...esta deficiência é congênita à linguagem”O passado não é o que “passou”, mas o que estápresente no que somos hoje.
74• Os pré-conceitos valem, de certa forma, como condições
transcendentais de compreensão. Sendo assim, nossa historicidade não é uma limitação, mas um princípio para a compreensão.
• Nossa consciência atual foi constituída por uma história efeitual sendo, portanto, um efeito da história. Por outro lado, ela caracteriza uma consciência a ser sempre reconquistada desse ser um efeito.
• Essa consciência pode significar a exigência de um esclarecimento dessa nossa historicidade, no sentido de uma elaboração de nossa situação hermenêutica, mas também e sobretudo um dar-se conta dos limites estabelecidos para este esclarecimento.
• "O horizonte é, antes, algo no qual trilhamos nosso caminho e que conosco faz o caminho. Os horizontes se deslocam ao passo de quem se move."
O olhar que vê mais de uma perspectiva.A elaboração de um juízo que compreende os demais argumentos.A necessidade da consciência de suas próprias limitações (universo cognitivo, vocabulário).Limitada por compromissos emocionais.Apreciação que processa a informação, avalia o “jogo”, declara um propósito e se diferencia dos demais Atores Sociais.Slides “micro e macro”.
O tempo é uma condição de eficácia de uma ação, o aproveitamento das oportunidades no tempo éesgotável e irreversível.Porque os partidos desperdiçam os primeiros seis meses de governo ?Enquanto as ações rotineiras tem um “tempo constante”, aquelas excepcionais e decisivas provocam uma “ruptura” no ritmo do tempo.A valorização do tempo muda conforme a importância atribuída a problemas e oportunidades futuras (cientista X governante).A “perda de controle” do tempo denuncia deterioração da governabilidade (agenda).
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