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Curso de Mecânica Estatística curso de verão 2012 departamento de física - ufpe 1 segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
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Curso de Mecânica Estatística

Oct 15, 2021

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Page 1: Curso de Mecânica Estatística

Curso de Mecânica Estatística

curso de verão 2012 departamento de física - ufpe

1segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 2: Curso de Mecânica Estatística

Programa

1. Por que e para que saber Mecânica Estatística.

2. Um pouco sobre Termodinâmica de equilíbrio

• Conceitos básicos.

• Equação de Estado. Exemplos.

• Leis da Termodinâmica. Equações Fundamentais.

• Potenciais Termodinâmicos. Relações de Maxwell.

• Funções Resposta. Estabilidade dos estados de equilíbrio.

3. Alguns conceitos de teoria das probabilidades

4. Os ensembles estatísticos e a função densidade de probabilidades

5. Os ensembles estatísticos clássicos: microcanônico, canônico e grão-canônico

6. Mecânica estatística para sistemas quânticos - o ensemble misto

7. Os sistemas de Férmions e os sistemas de Bósons

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Page 3: Curso de Mecânica Estatística

Bibliografia e Avaliação

Bibliografia:

Mario José de Oliveira, TERMODINÂMICA, EdUsp, (2005), Cap. 1-6

Complementar:

Callen, Herbert B. Thermodynamics and an Introduction to Themostatistics (2nd ed.). New York: John Wiley & Sons, (1985), capílulos 1-7.

L. E. Reichl, A Modern Course of Statistical Mechanics, 2 Ed. J. Wiley & Sons (1998), capítulo 2, (2.A-2.G)

K. Huang, Statistical Mechanics, 2nd Ed. J. Wiley & Sons (1987), Capítulo 1.

Avaliação:

Exame com 3 questões (uma delas das listas) + questão bônus.

Duas listas de exercícios:

entregue em 1/2 para 8/2, com 5 questões.entregue em 8/2 para 15/2, com 5 questões.

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Page 4: Curso de Mecânica Estatística

Por que e para que saber Mecânica Estatística...

★ Entender e justificar a Termodinâmica(*)

Teoria fenomenológica universal para a matéria agregada (macroscópica) em equilíbrio térmico.

É uma decorrência das propriedades de simetria da natureza, i.e. de suas leis de conservação.

Por razões históricas: e.g. a máquina à vapor, seu impacto tecnológico e a teoria de Carnot.

Teoria (fechada e robusta), de larga aplicação em várias escalas espaciais. Pode ser aplicada em vários ramos das ciências e engenharias como máquinas, transições de fase, reações químicas, fenômenos de transporte etc.

(*) Termodinâmica [do grego,Θερµη=therme (calor) + Ὃυvαµιϛ=dynamis (potência)]:

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Page 5: Curso de Mecânica Estatística

Por que e para que saber Mecânica Estatística...

Os resultados são essenciais para outros campos da física e da química, da biologia e ciência de materiais.

introdução dos conceitos de calor, temperatura e entropia não

presentes em qualquer outra teoria física, clássica ou quântica.

Relaciona o mundo macro com o mundo microscópico.

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Page 6: Curso de Mecânica Estatística

A máquina a vapor

Até a invenção da máquina a vapor praticamente só se dispunha de duas máquinas como fonte de energia na Europa: a roda hidráulica e o moinho de vento, que quando muito ofereciam 10 cavalos de energia.

O desenvolvimento da máquina a vapor deu um grande impulso na indústria têxtil que tem sido considerada um exemplo clássico de

Máquina de vapor de Watt, que propiciou o desenvolvimento de motores e máquinas cada vez mais modernas. Localizada no lobby do

Higher Technical School of Industrial Engineering em Madri

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Page 7: Curso de Mecânica Estatística

A máquina a vapor

Datas e Fatos Importantes:

1698 - Thomas Newcomen inventa uma máquina para drenar a água acumulada nas minas de carvão. Patenteada em 1705, foi a primeira máquina movida a vapor.

1765 - James Watt aperfeiçoa o modelo de Newcomen. Seu invento deflagra a revolução industrial e serve de base para a mecanização de toda a indústria. George Stephenson revoluciona os transportes com a invenção da locomotiva a vapor.

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Page 8: Curso de Mecânica Estatística

A máquina a vapor

Marshall Brain.  "HowStuffWorks - Como funcionam os motores a vapor".http://ciencia.hsw.uol.com.br/motor-a-vapor3.htm

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Page 9: Curso de Mecânica Estatística

Máquina de Carnot

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Page 10: Curso de Mecânica Estatística

Máquina de Carnot

9segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 11: Curso de Mecânica Estatística

Máquina de Carnot

9segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 12: Curso de Mecânica Estatística

Nicolas Léonard Sadi Carnot (1796-1832)

Engenheiro militar francês que teve grande papel na descoberta da segunda lei de termodinâmica. Em 1824, escreveu em sua monografia [1]:

“Every one knows that heat can produce motion. That it possesses vast motive power no one can doubt, in these days when steam engine is everywhere so well known. The study of these engines is of great interest, their importance is enormous, their use is continually increasing and they seem destined to produce a great revolution in the civilized world.”

Acreditava que a eficiência da máquina a vapor poderia ajudar a França a ganhar as guerras napoleônicas (1803-1815).

[1] Réflexions sur la puissance motrice du feu et sur les machines propres à développer cette puissance.

10segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 13: Curso de Mecânica Estatística

Máquinas Térmicas

Eficiência da máquina térmica:

η =trabalho total realizado

calor absorvido=

∆Wtot

∆Q12

Substância física = vapor d’águaGrandezas relevantes:

pressão

temperaturavolume

calor absorvidocalor cedido trabalho realizado

11segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 14: Curso de Mecânica Estatística

Máquinas Térmicas

Eficiência da máquina térmica:

η =trabalho total realizado

calor absorvido=

∆Wtot

∆Q12

Substância física = vapor d’águaGrandezas relevantes:

pressão

temperaturavolume

calor absorvidocalor cedido trabalho realizado

11segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 15: Curso de Mecânica Estatística

Termodinâmica

Fundadores da termodinâmica estatística e respectivas escolas:

Sadi Carnot (1796-1832) - École Polytechnique

William Thomson (Lord Kelvin) (1824-1907) - Escola de Glasgow

Rudolf Clausius (1822-1888) - Escola de Berlin

James Maxwell (1831-1879) - Escola de Edinburgh

Ludwig Boltzmann (1844-1906) - Escola de Viena

Williard Gibbs (1839-1903) - Escola Gibbsiana

Gustav Zeuner (1828-1907) - Escola de Dresden

Johannes der Walls (1837-1923) - Escola Holandesa

12segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 16: Curso de Mecânica Estatística

Termodinâmica

Fundadores da termodinâmica estatística e respectivas escolas:

Sadi Carnot (1796-1832) - École Polytechnique

William Thomson (Lord Kelvin) (1824-1907) - Escola de Glasgow

Rudolf Clausius (1822-1888) - Escola de Berlin

James Maxwell (1831-1879) - Escola de Edinburgh

Ludwig Boltzmann (1844-1906) - Escola de Viena

Williard Gibbs (1839-1903) - Escola Gibbsiana

Gustav Zeuner (1828-1907) - Escola de Dresden

Johannes der Walls (1837-1923) - Escola Holandesa

12segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 17: Curso de Mecânica Estatística

Termodinâmica

A termodinâmica é a ciência física que estuda os efeitos da

transferência de calor e/ou realização de trabalho sobre

substâncias materiais e sobre a radiação em regiões do espaço.

Interelaciona o comportamento de grandezas macroscópicas que

descrevem as propriedades físicas da substância ou radiação

quando em equilíbrio. Por exemplo: a pressão, volume e

temperatura de um gás.

13segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 18: Curso de Mecânica Estatística

Conceitos básicos

Estado termodinâmico:

• comportamento macroscópico que resulta dos processos de interação entre

os graus de liberdade dos componentes microscópicos, quando observado

em escalas de tempo suficientemente longas para que quaisquer efeitos de

coerência tenham sido perdidos ou dissipados.

• caracterizado pelos valores dos parâmetros termodinâmicos (ou variáveis de

estado) necessários para descrever o seu comportamento macroscópico.

Exemplo tradicional: um gás com N moléculas, confinado em um volume V,

sob pressão P e temperatura T.

Variáveis de estado:

• conjunto de parâmetros mensuráveis e definidos experimentalmente que

descrevem o estado macroscópico de um sistema em equilíbrio

termodinâmico. (Pressão, volume e temperatura no caso de um gás)

14segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 19: Curso de Mecânica Estatística

Conceitos básicos

Equilíbrio Termodinâmico:• Situação que ocorre quando as variáveis de estado não

variam no tempo, i.e. quando observadas em escalas de tempo suficientemente longas para que os efeitos de coerência tenham se dissipado.

Paredes:• Isolantes

Térmicas ou adiabáticas: dispositivo que impede a transferência de energia térmica (calor)Mecânicas: dispositivo que impede a transferência de trabalho mecânico.

• Condutoras ou diatérmicas: permite a transferência de energia térmica e/ou trabalho mecânico, mas impede a transferência de matéria, partículas ou modificação no número de graus de liberdade do sistema.

15segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 20: Curso de Mecânica Estatística

extensivas intensivas

VOLUME PRESSÃO

COMPRIMENTO TENSÃO

ÁREA TENSÃO SUPERFICIAL

POLARIZAÇÃO CAMPO ELÉTRICO

MAGNETIZAÇÃO CAMPO MAGNÉTICO

ENTROPIA TEMPERATURA ABSOLUTA

NÚMERO DE PARTÍCULAS POTENCIAL QUÍMICO

Conceitos básicos

Variáveis extensivas e intensivas conjugadas:

Extensivas: quando são proporcionais ao tamanho do sistema, i.e. ao volume, área, comprimento, número de partículas ou graus de liberdade, etc

Intensivas: quando são independentes do tamanho.

16segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 21: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado

Relacoes matematicas funcionais entre as variaveis de estado de um sistema emequilıbrio. Em geral, as equacoes de estado permitem deixar apenas 2 ou 3variaveis livres ou independentes, as quais sao acessıveis experimentalmente.

Por exemplo: para um gas a equacao de estado tem a forma

f(P, V, T, N) = 0

que reduz o numero de variaveis independentes de 4 para 3.

17segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 22: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Exemplos tradicionais:

Gas IdealP V = nRT

P e a pressao em Pascals,V e o volume em m3.

n= numero de moles,

R=8.314 J/mol K

Outra forma comum e escrever

P V = N kB T

N e o numero de moleculas,

kB = R/NA = 1.38× 10−23 JK−1 (no S.I.) e a constante de Boltzmann e

NA � 6.022× 1023 mol−1 e o numero de Avogadro.

18segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 23: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Gas Imperfeito

P V = nRT�1 +B2(T )

� n

V

�+B3(T )

� n

V

�2+ . . .

� �� �expansao em (n/V )

Bi(T ) sao ditos coeficientes viriais. Dependem apenas da temperatura e podemser calculados em termos do potencial inter-partıcula.

• No gas ideal classico Bi(T ) = 0, ∀ i ≥ 2.• No gas ideal quantico Bi(T ) �= 0, ∀ i ≥ 2, porem devido aos efeitos

quanticos.

19segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 24: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Gas Imperfeito

P V = nRT�1 +B2(T )

� n

V

�+B3(T )

� n

V

�2+ . . .

� �� �expansao em (n/V )

Bi(T ) sao ditos coeficientes viriais. Dependem apenas da temperatura e podemser calculados em termos do potencial inter-partıcula.

• No gas ideal classico Bi(T ) = 0, ∀ i ≥ 2.• No gas ideal quantico Bi(T ) �= 0, ∀ i ≥ 2, porem devido aos efeitos

quanticos.

19segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 25: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Gas Imperfeito

P V = nRT�1 +B2(T )

� n

V

�+B3(T )

� n

V

�2+ . . .

� �� �expansao em (n/V )

Bi(T ) sao ditos coeficientes viriais. Dependem apenas da temperatura e podemser calculados em termos do potencial inter-partıcula.

• No gas ideal classico Bi(T ) = 0, ∀ i ≥ 2.• No gas ideal quantico Bi(T ) �= 0, ∀ i ≥ 2, porem devido aos efeitos

quanticos.

19segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 26: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Gas de van der Waals

�P + a

� n

V

�2��V − b n

�= nRT

• a = constante em unidades apropriadas.• b = volume ocupado por uma molecula.• Tem importancia historica e descreve a transicao lıquido-gas.

20segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 27: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Gas de van der Waals

�P + a

� n

V

�2��V − b n

�= nRT

descreve um decrescimo na pressaodevido a parte atrativa do potencial.

• a = constante em unidades apropriadas.• b = volume ocupado por uma molecula.• Tem importancia historica e descreve a transicao lıquido-gas.

20segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 28: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Gas de van der Waals

�P + a

� n

V

�2��V − b n

�= nRT

descreve um decrescimo na pressaodevido a parte atrativa do potencial.

indica o volume fısicoocupado pelas moleculas

• a = constante em unidades apropriadas.• b = volume ocupado por uma molecula.• Tem importancia historica e descreve a transicao lıquido-gas.

20segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 29: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Gas de van der Waals

�P + a

� n

V

�2��V − b n

�= nRT

descreve um decrescimo na pressaodevido a parte atrativa do potencial.

indica o volume fısicoocupado pelas moleculas

• a = constante em unidades apropriadas.• b = volume ocupado por uma molecula.• Tem importancia historica e descreve a transicao lıquido-gas.

Tc

T � Tc

T � Tc

Equação de estado de van derWaals

1 2 3 4 5Volume

�2

�1

0

1

2

3Pressão

20segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 30: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Solidos 3dν = ν0 (1 + αP T − κT P )

21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 31: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Solidos 3dν = ν0 (1 + αP T − κT P )

volume molar

21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 32: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Solidos 3dν = ν0 (1 + αP T − κT P )

volume molar −1

ν

∂ν

∂P

���T

= compressibilidade isotermica

21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 33: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Solidos 3dν = ν0 (1 + αP T − κT P )

volume molar

1

ν

∂ν

∂T

���P= coeficiente de expansao termica

−1

ν

∂ν

∂P

���T

= compressibilidade isotermica

21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 34: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Solidos 3dν = ν0 (1 + αP T − κT P )

volume molar

1

ν

∂ν

∂T

���P= coeficiente de expansao termica

−1

ν

∂ν

∂P

���T

= compressibilidade isotermica

Fio elastico ou varreta:

TL = A(T )(L− L0) (Lei de Hooke no limite elastico)

21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 35: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Solidos 3dν = ν0 (1 + αP T − κT P )

volume molar

1

ν

∂ν

∂T

���P= coeficiente de expansao termica

−1

ν

∂ν

∂P

���T

= compressibilidade isotermica

Fio elastico ou varreta:

TL = A(T )(L− L0) (Lei de Hooke no limite elastico)

= A0 +A1 T +A2 T 2 + . . . ,coeficiente dependente da temperatura.

21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 36: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Solidos 3dν = ν0 (1 + αP T − κT P )

volume molar

1

ν

∂ν

∂T

���P= coeficiente de expansao termica

−1

ν

∂ν

∂P

���T

= compressibilidade isotermica

Fio elastico ou varreta:

TL = A(T )(L− L0) (Lei de Hooke no limite elastico)

= A0 +A1 T +A2 T 2 + . . . ,coeficiente dependente da temperatura.

• Em geral, A1 �= 0 e pode ser positivo ou negativo.• L0 e o comprimento natural na ausencia de tensao.

21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 37: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 38: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

Polarizacao eletrica

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 39: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

Polarizacao eletrica Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfıciais.

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 40: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

Polarizacao eletrica

Temperaturas nao muito baixas

Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfıciais.

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 41: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

Polarizacao eletrica

Temperaturas nao muito baixas

Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfıciais.

Substancia Paramagnetica

�M =nD

T

�H

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 42: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

Polarizacao eletrica

Temperaturas nao muito baixas

Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfıciais.

Substancia Paramagnetica

�M =nD

T

�H

magnetizacao

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 43: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

Polarizacao eletrica

Temperaturas nao muito baixas

Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfıciais.

Substancia Paramagnetica

�M =nD

T

�H

magnetizacao

numero de moles

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 44: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

Polarizacao eletrica

Temperaturas nao muito baixas

Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfıciais.

Substancia Paramagnetica

�M =nD

T

�H

magnetizacaocampo �H = �B/µ

numero de moles

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 45: Curso de Mecânica Estatística

Equações de Estado - exemplos

Substancia dieletrica

�P =�a+

b

T

��E

Polarizacao eletrica

Temperaturas nao muito baixas

Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfıciais.

Substancia Paramagnetica

�M =nD

T

�H

magnetizacaocampo �H = �B/µ

numero de moles

Temperaturas nao muito baixas

22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 46: Curso de Mecânica Estatística

Funcoes resposta

Grandezas experimentalmente acessıveis que medem a variacao de um parametroprovocada pela variacao controlada de outro parametro, com os demais manti-dos fixos.

Exemplos:

• Capacidades calorıficas (a pressao ou volume constante)• Susceptibilidades isotermica e adiabatica.• Compressibilidade isotermica e adiabatica.• Expansividade termica, etc.

Funções Resposta

23segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 47: Curso de Mecânica Estatística

Funcoes resposta

Grandezas experimentalmente acessıveis que medem a variacao de um parametroprovocada pela variacao controlada de outro parametro, com os demais manti-dos fixos.

Exemplos:

• Capacidades calorıficas (a pressao ou volume constante)• Susceptibilidades isotermica e adiabatica.• Compressibilidade isotermica e adiabatica.• Expansividade termica, etc.

CV,P =dQ

dT

���V,P

Funções Resposta

23segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 48: Curso de Mecânica Estatística

Funcoes resposta

Grandezas experimentalmente acessıveis que medem a variacao de um parametroprovocada pela variacao controlada de outro parametro, com os demais manti-dos fixos.

Exemplos:

• Capacidades calorıficas (a pressao ou volume constante)• Susceptibilidades isotermica e adiabatica.• Compressibilidade isotermica e adiabatica.• Expansividade termica, etc.

CV,P =dQ

dT

���V,P

Funções Resposta

κT,S = −∂V

∂P

���T,S

23segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 49: Curso de Mecânica Estatística

Funcoes resposta

Grandezas experimentalmente acessıveis que medem a variacao de um parametroprovocada pela variacao controlada de outro parametro, com os demais manti-dos fixos.

Exemplos:

• Capacidades calorıficas (a pressao ou volume constante)• Susceptibilidades isotermica e adiabatica.• Compressibilidade isotermica e adiabatica.• Expansividade termica, etc.

CV,P =dQ

dT

���V,P

Funções Resposta

κT,S = −∂V

∂P

���T,S

αP =∂V

∂T

���P

23segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 50: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura. A

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 51: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura. A

C

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 52: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura. A

CTA = TC

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 53: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura.

CTA = TC

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 54: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura.

BC

TA = TC

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 55: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura.

BC

TA = TC

TB = TC

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 56: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura. A

BC

TA = TC

TB = TC

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 57: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura. A

BC

TA = TC

TB = TC

TA = TB

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 58: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Lei Zero: dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro

sistema, estarão também em equilíbrio térmico entre si.

Equilíbrio térmico: sistemas em

contato por paredes condutoras de

calor e à mesma temperatura. A

BC

TA = TC

TB = TC

TA = TB TA = TB = TC

24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Page 59: Curso de Mecânica Estatística

Lei Zero

Consequências importantes:

• se as paredes permitirem a troca de energia na forma de trabalho e/ou na

forma de energia química (partículas), as outras grandezas intensivas

associadas também serão iguais no equilíbrio. Neste caso, os sistemas

estarão, também, em equilíbrio mecânico e químico, respectivamente, ou

seja em equilíbrio termodinâmico.

• possibilita a introduzir o conceito de termômetro, e caracterizar a

experimentalmente a variável intensiva TEMPERATURA.

• o terceiro sistema (termômetro) pode ser um dispositivo que explicita, por

comparação, a medida da temperatura através de uma grandeza

experimental. Por exemplo, a altura da coluna de mercúrio, a resistência em

um resistor, a pressão em um gás etc.

25segunda-feira, 30 de janeiro de 2012