1 CRISTIANISMO 2 Bruno Glaab Introdução No presente estudo vamos acompanhar a os fundamentos do Cristianismo, desde sua fundação, através da história até os tempos atuais, bem como suas diversas ramifi- cações através da história, até hoje. Doutrina Central Basicamente o cristianismo se caracteriza por encontrar na pessoa de Jesus Cris- to o caminho para Deus, sendo Ele o único mediador entre os humanos e Deus. Melhor ainda, crê que Jesus é Deus feito humano. O cristianismo se fundamenta na fé de que na vida e morte do homem Jesus o próprio Deus se manifesta. Os escritos do Novo testamento relatam que Jesus morreu na cruz, e que na força de Deus ele superou a morte por sua ressurreição, a fim de trazer para os homens salvação, reconci- liação e vida eterna. Ao homem que se afasta do amor e da justiça, Deus vem ao encontro por seu amor, que manifestou-se na vida do homem Jesus (SCHERER, 2005, p.39). Por isto, o cristianismo espera, em Cristo, superar todos os problemas da vida, pois a fé cristã é vivida aqui na terra e se faz real em meio às circunstâncias da história, mas culmina na eternidade. Não se foge desta vida, pois ela é a antessala da eternidade. O cristianismo é escatológico, isto é, espera a vida eterna que deverá se manifes- tar (1Jo 3,2). Mas o Reino de Deus já está entre nós, ainda que não ostensivamente. A morte e ressurreição de Jesus são a certeza da ressurreição de todas as pessoas (1Cor 15,1ss), portanto, a morte é apenas uma passagem que, necessariamente marca a vida de cada ser humano. Como Jesus não terminou na morte, também as pessoas não irão ter- minar no aniquilamento dos corpos. A compreensão de Deus, no cristianismo se baseia na compreensão judaica do Antigo Testamento. Porém, Jesus, que se move culturalmente dentro do judaísmo, reve- lou algo novo: a Trindade. Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai é o criador de todas as coi- sas. Ele se relaciona com os humanos através de seu Filho Jesus, pelo poder do Espírito Santo. A Trindade não era conhecida pelo Antigo Testamento. Inicialmente os judeus acusavam os cristãos de serem politeístas, mas nos concílios dos primeiros séculos, o cristianismo definiu sua doutrina, postulando que existe um só Deus, porém, em três pessoas. Com o conceito de Trindade foi preciso apelar para o mistério. Ninguém pode entender. Melhor dizendo, não cabe dentro de uma inteligência humana. O principal objetivo do cristianismo é viver o amor a Deus e ao próximo, na fé em Jesus Cristo (Mc 12,28-31). Vivendo o amor a Deus e ao próximo na fé em Jesus, o ser humano realiza a sua missão aqui na terra. Porém, o ser humano, pelas suas próprias forças não pode viver esta realidade, pois o ser humano está marcado pelo pecado. Só
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CRISTIANISMO 2
Bruno Glaab
Introdução
No presente estudo vamos acompanhar a os fundamentos do Cristianismo, desde
sua fundação, através da história até os tempos atuais, bem como suas diversas ramifi-
cações através da história, até hoje.
Doutrina Central
Basicamente o cristianismo se caracteriza por encontrar na pessoa de Jesus Cris-
to o caminho para Deus, sendo Ele o único mediador entre os humanos e Deus. Melhor
ainda, crê que Jesus é Deus feito humano.
O cristianismo se fundamenta na fé de que na vida e morte do homem Jesus o próprio Deus se
manifesta. Os escritos do Novo testamento relatam que Jesus morreu na cruz, e que na força de
Deus ele superou a morte por sua ressurreição, a fim de trazer para os homens salvação, reconci-
liação e vida eterna. Ao homem que se afasta do amor e da justiça, Deus vem ao encontro por
seu amor, que manifestou-se na vida do homem Jesus (SCHERER, 2005, p.39).
Por isto, o cristianismo espera, em Cristo, superar todos os problemas da vida,
pois a fé cristã é vivida aqui na terra e se faz real em meio às circunstâncias da história,
mas culmina na eternidade. Não se foge desta vida, pois ela é a antessala da eternidade.
O cristianismo é escatológico, isto é, espera a vida eterna que deverá se manifes-
tar (1Jo 3,2). Mas o Reino de Deus já está entre nós, ainda que não ostensivamente. A
morte e ressurreição de Jesus são a certeza da ressurreição de todas as pessoas (1Cor
15,1ss), portanto, a morte é apenas uma passagem que, necessariamente marca a vida de
cada ser humano. Como Jesus não terminou na morte, também as pessoas não irão ter-
minar no aniquilamento dos corpos.
A compreensão de Deus, no cristianismo se baseia na compreensão judaica do
Antigo Testamento. Porém, Jesus, que se move culturalmente dentro do judaísmo, reve-
lou algo novo: a Trindade. Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai é o criador de todas as coi-
sas. Ele se relaciona com os humanos através de seu Filho Jesus, pelo poder do Espírito
Santo. A Trindade não era conhecida pelo Antigo Testamento. Inicialmente os judeus
acusavam os cristãos de serem politeístas, mas nos concílios dos primeiros séculos, o
cristianismo definiu sua doutrina, postulando que existe um só Deus, porém, em três
pessoas. Com o conceito de Trindade foi preciso apelar para o mistério. Ninguém pode
entender. Melhor dizendo, não cabe dentro de uma inteligência humana.
O principal objetivo do cristianismo é viver o amor a Deus e ao próximo, na fé
em Jesus Cristo (Mc 12,28-31). Vivendo o amor a Deus e ao próximo na fé em Jesus, o
ser humano realiza a sua missão aqui na terra. Porém, o ser humano, pelas suas próprias
forças não pode viver esta realidade, pois o ser humano está marcado pelo pecado. Só
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em Jesus, ou na graça que se obtém pela fé, o ser humano pode realizar este amor a
Deus e ao próximo. Sem a graça, o ser humano não atinge o seu objetivo.
Em Jesus, segundo o cristianismo, Deus fez Nova e Eterna Aliança com todos os
batizados. Na Antiga Aliança (Deus com o povo de Israel) algo ficou incompleto, pois
os povos não podiam participar dela, apenas o povo de Israel. Jesus, que era membro da
Antiga Aliança, pela circuncisão, iniciou uma Nova Aliança. Esta já não exclui mais
ninguém. Todas as pessoas que se dispõem a seguir Jesus, através do batismo, entram
nesta nova Aliança. Logo, para os cristãos, a Velha Aliança (Antigo Testamento) são
apenas degraus para se chegar à Nova Aliança. Mas a antiga aliança está abolida (Ef
2,15). É por isto que se diz: pregar o evangelho a todas as pessoas (Mt 28,16-20).
Conhecemos a Deus pela Revelação Bíblica. Ele começou a se revelar aos hu-
manos ainda nos tempos de Abraão, de Moisés e dos profetas, mas estas etapas são pre-
cárias, ou seja, a plenitude da Revelação se dá na pessoa de Jesus (Gl 4,1ss e Hb 1,1ss).
Segundo o cristianismo, tudo o que o SH precisa saber sobre Deus, se encontra na pes-
soa de Jesus. Ninguém vai ao Pai, senão por Jesus (Jo 14,6).
Isto, no entanto, não quer dizer que Deus parou de falar aos humanos depois que
se fechou o último livro do Novo Testamento. Segundo o cristianismo, Deus fala ainda
hoje, mas o Novo Testamento, com seus documentos, são o critério de reconhecimento
da Revelação de Deus. O cristão ainda hoje deve discernir a Revelação de Deus na his-
tória. Para discernir a Revelação hoje, servem os Escritos do Novo Testamento, princi-
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palmente os evangelhos. Deus se revela em Jesus, logo, nos evangelhos o cristão perce-
be como Deus fala hoje para a humanidade.
A salvação definitiva do Ser Humano se dá através da morte física. Comumente
se diz que o SH tem corpo e alma, mas esta definição é mais grega do que bíblica. No
sentido bíblico, o SH é mais do que a vida física que se acaba com a morte. O SH so-
brevive à própria morte e depois vem o julgamento (Hb 9,27). Então, segundo o julga-
mento de Cristo, o SH vai para a vida eterna (céu), ou para a condenação eterna (infer-
no). Assim como Jesus ressuscitou1 todas as pessoas irão ressuscitar. Começará, então,
uma nova realidade. Quando seria esta ressurreição da carne? Para muitos segmentos do
cristianismo a ressurreição se dará no último dia da história, ou seja, no fim do mundo.
Os teólogos mais modernos já não comungam desta maneira de entender a ressurreição.
Como a ressurreição foge da história, ou melhor, a transcende, não teria muito sentido
falar que a ressurreição só aconteceria no fim da história, mas antes, que, quem morre,
transcende a história e neste sentido o falecido já está fora da história. Estaria, então, na
realidade da ressurreição. Mas isto não precisa preocupar nenhum cristão, uma vez que
a nossa fé não se preocupa com questões desta natureza. A fé em Cristo nos garante a
vida Eterna. Como? Isto a Revelação Bíblica não diz. Até porque, seria impossível, aos
seres humanos entende-lo.
História
Aqui veremos as principais etapas do cristianismo, desde suas origens, até os
tempos atuais. Veremos, também, as diversas formas de cristianismo, desde os grandes
cismas até o surgimento das denominações modernas de ramos religiosos que têm suas
bases em Jesus Cristo.
Fundação e Primórdios
Tudo iniciou em Nazaré da Galileia com o filho do carpinteiro e de Maria. Ele
era judeu e, portanto, participante da Velha Aliança. Como, no entanto, ele não se sub-
meteu aos ditames religiosos de então e iniciou uma prática religiosa adversa, caiu em
desgraça com as autoridades religiosas que o entregaram às autoridades romanas, levan-
do-o à morte de cruz. Depois de morto e sepultado, seus discípulos fazem a experiência
do Cristo Vivo (1Cor 15,1ss) e saem a anunciar isto aos povos. Tem, assim, início o
cristianismo (KONINGS, 1997, p.284).
No momento em que os discípulos creem na ressurreição de Jesus, começa a
verdadeira fé cristã. Esta fé impulsiona os discípulos (apóstolos) a anunciar Jesus e fun-
dar comunidades, onde as pessoas aderem e vivenciam a sua fé. Estas comunidades re-
cebem o nome de Igreja (assembleia). Elas começam a se expandir pela Ásia, Europa e
adjacências. Um dos primeiros centros a receber os cristãos foi a cidade de Roma (At
2,10), onde o cristianismo fincou raízes.
1 Para a ressurreição de Jesus nunca haverá provas científicas, pois a ressurreição foge do campo empí-
rico ou palpável. As ciências não podem abarcar o transcendente. A ressurreição já não está mais no campo do perceptível. Logo, quem está na campo do físico, não pode perceber a ressurreição.
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A partir do segundo Século
A igreja encontrou sérias objeções dentro do Império Romano. Este via o cristi-
anismo como força desagregadora da ideologia estatal (KONINGS, 1997, p.285). Por
três séculos o cristianismo esteve na clandestinidade, enfrentando toda espécie de perse-
guições. Só no século IV o cristianismo foi tirado da clandestinidade e se tornou religião
oficial do Império, pelo imperador Constantino2, em 313 d.C. pelo edito de Milão. A
partir de então o cristianismo se acomoda às estruturas políticas, sociais e culturais, tor-
nando-se, em grande parte, cristianismo de conveniência. O estado começou a tirar pro-
veito da Igreja, inclusive querendo intervir em questões teológicas.
No séc. V o Império Romano do Ocidente ruiu, permanecendo ainda o Império
Romano do Oriente, com sede em Constantinopla. A partir de então a estrutura da Igre-
já, muitas vezes serviu também para questões políticas. Com a ruina do Império Roma-
no do Ocidente, a igreja sediada no oriente (Constantinopla) quer a mesma primazia que
a de Roma.
Com a oficialização da Igreja aconteceu um relaxamento religioso, pois, como se
afirmou acima, muitos se tornavam cristãos, por conveniência. Mas sempre houve cris-
tãos autênticos que levavam o evangelho como norma de vida. Assim, a partir do século
IV o cristianismo tem grande expansão por toda a Europa. Assim, já nos séculos VII e
VIII quase toda a Europa é cristã. Também, a partir da oficialização do cristianismo
(313 d.C.) inicia-se uma nova vocação na igreja: a Vida Religiosa, como reação ao la-
xismo decorrente da oficialização do cristianismo.
O Cristianismo no mundo Medieval
Para situar, ou definir a Idade Média, recorremos ao Wikipédia:
O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos.
Nesses termos, ter-se-ia iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no sécu-
lo V (em 476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de
Constantinopla, no século XV (em 1453 d.C.) ou com a descoberta da América (em 1492)[1].
Com a crise entre o mundo ocidental e oriental, também a igreja foi sofrendo as
consequências. Cada vez mais acontece a separação entre Roma e Constantinopla, entre
o bispo de Roma e o patriarca de Constantinopla, culminando na mútua excomunhão
entre o Papa e o Patriarca Miguel Cerulário de Constantinopla, no ano de 1054, forman-
do a Igreja Ortodoxa. “O Grande Cisma do Oriente3, também chamado de Cisma Oci-
dente-Oriente, foi o cisma que separou definitivamente a Igreja Católica Romana e a I-
2 Este gesto de Constantino parecia um grande favor para o cristianismo, mas pelo contrário, acabou
com o espírito de heroísmo dos cristãos. Antes, durante a clandestinidade, só se tornava cristão quem estivesse disposto a derramar seu sangue por Cristo. Agora, sendo o cristianismo religião oficial, as pes-soas se tornavam cristãs por conveniência. 3 Cisma quer dizer: divisão, separação.
tal. Os dois operários suecos receberam de Deus uma chamada especial para o Brasil.
Chegaram a Belém do Pará no dia 19 de novembro de 1910. Congregaram na igreja Ba-
tista, mas suas ideias pentecostais não foram aceitas. Afastaram-se e fundaram a igreja
Assembleia de Deus, em junho de 1911. Essa denominação é hoje a maior Igreja pente-
costal do Brasil. Creem os assembleianos que o falar em línguas é o sinal do batismo
com o Espírito Santo (http://www.iprb.org.br/artigos/textos/art51_100/art80.htm). A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos
Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia
— o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifesta-
ção para os adeptos do movimento (Wikipedia).
b) Brasil para Cristo: é uma igreja nacional, ou seja, fundada no Brasil: Iniciada por Manoel de Mello e Silva (1929-1990), um trabalhador da construção civil que
veio a São Paulo do sertão de pernambucano, converteu-se ao protestantismo na Assembleia
de Deus e algum tempo depois aderiu à Cruzada Nacional de Evangelização, hoje nomeada
Igreja do Evangelho Quadrangular. Foi ordenado ministro pela International Church of the
Foursquare Gospel, igreja estadunidense que organizou os trabalhos missionários que funda-
ram a Igreja Quadrangular no Brasil.
Em 1955, Manoel teria tido uma visão de Jesus Cristo, a qual ele próprio narra: "Em 1.955
tive uma visão espiritual na qual o Senhor Jesus me apareceu e me deu ordens para come-
çar, no Brasil, um movimento de reavivamento espiritual, evangelização e cura divina, e o
Senhor Jesus mesmo deu-me o nome: 'O Brasil Para Cristo'. Obedeci a ordem. Aleluia! Sem
dúvida alguma começava no Brasil o maior movimento de evangelização e reavivamento
espiritual de toda a América Latina." [1]
Deus é fiel O seu programa A Voz do Brasil Para
Cristo ficou no ar por duas décadas e ainda continua na Rádio Musical FM, 105,7 com o seu
filho Pastor Paulo Lutero de Mello. Conduziu reuniões em praças públicas e estádios de fu-
tebol. A Igreja O Brasil Para Cristo cresceu na maior parte em áreas pobres e operárias da
Zona Leste de São Paulo (Wikipedia).
c) Deus é Amor: Davi Miranda
A Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), é uma da denominação evangélica brasileira
originária da segunda onda do Pentecostalismo. Foi fundada em 1962 pelo missionário
David Martins Miranda, com sede na cidade de São Paulo, SP - Brasil. A sua membre-
sia foi estimada em 774.830[1]
(conforme Censo 2000 feito pelo IBGE), atualmente con-
ta com mais de 17.584 igrejas espalhadas pelo Brasil e mais 136 países,[2]
sendo assim a
quinta maior igreja em número de membros do ramo pentecostal no Brasil ficando atrás
da Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja Universal do Reino de
Deus e Igreja do Evangelho Quadrangular, ficando em nono lugar entre as igrejas Pro-
testantes Brasileiras.
d) Evangelho Quadrangular
Pentecostais enfatizam o ensino do "evangelho pleno" ou "evangelho quadrangular". O
termo "quadrangular" refere-se as quatro crenças fundamentais do pentecostalismo: Je-
sus salva, conforme João 3:16; batiza com o Espírito Santo, conforme Atos 2:4; cura o
corpo, conforme Tiago 5:15; e está vindo novamente para aqueles que foram salvos,
conforme 1 Tessalonisenses 4:16–17.[54]
Eles são evangelicais na medida em que enfa-
tizam a confiabilidade da Bíblia e a necessidade de transformação de vida do indivíduo
por meio da fé em Jesus (Wikipedia)
Aimee Semple McPherson (1890-1944), uma evangelista conhecida como "Irmã Aimee", fundou
a igreja do Evangelho Quadrangular em 1921. Los Angeles foi o centro das operações, o Ange-
lus Temple foi inaugurado em Echo Park em 1 de janeiro de 1923, assentando 5.300 pessoas.
McPherson foi uma celebridade, participando de eventos públicos, de modo que semanalmente
nos domingos parava completamente as ruas de Los Angeles, juntamente com o prefeito e estre-
las de cinema, diretamente para o Angelus Temple. Ela construiu o templo, e o L. I. F. E. Bible
College na porta ao lado, no canto noroeste das terras que possuía no centro da cidade.