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Em meio a mais um ataque, diante de mais um bombardeio, as mães palestinas tentam se abrigar como podem com seus filhos pequenos.
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Criancas palestinas

Jul 10, 2015

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Page 1: Criancas palestinas

Em meio a mais um ataque,

diante de mais um bombardeio,

as mães palestinas tentam se abrigar como podem com

seus filhos pequenos.

Page 2: Criancas palestinas

A fragilidade das mulheres,a inocência das crianças,

e a cegueira de um mundo desalmado,

doente.

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Certo dia, José Saramago

estava em um restaurante

em Lisboa, sozinho, e pensou:

“E se fôssemos todos cegos?”

Page 4: Criancas palestinas

No instante seguinte, veio-lhe

a resposta:

“Mas estamos todos cegos!

Cegos da razão,cegos da

sensibilidade.” 

Page 5: Criancas palestinas

“Estamos todos cegos!

Cegos da razão,cegos da

sensibilidade.” 

Page 6: Criancas palestinas

“Cegos da razão, cegos da sensibilidade.” 

Page 7: Criancas palestinas

“Cegos da razão, cegos da sensibilidade.” 

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Shayma Al-Masri, menina palestina de apenas quatro anos de idade, descansa ao lado

de sua boneca em hospital de Gaza.

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O ataque aéreo que feriu Shayma matou sua mãe e seus dois irmãos.

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Pequena ave, – de profundas feridas e asas partidas.

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Apenas quatro anos, e provavelmente a enfrentardores maiores do que todas as que haveremos

de suportar nesta vida.

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Sem a mãe ao lado, e sem os irmãos para sempre,internada com graves feridas, em precárias condições.

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Vítima inocente de um mundo doente.

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Menina ferida numa escola da ONU na Faixa de Gaza, atingida por disparos de tanques que deixaram dezenas de mortos.

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Quando escolas cheias de crianças se tornam alvos militares, é sinal de que aquilo que nos faz humanos foi

deixado para trás, adentrando-se na escuridão, na barbárie.

Page 16: Criancas palestinas

O que é que nos torna humanos?

Page 17: Criancas palestinas

“Se não formos capazes de viver inteiramente como pessoas, ao menos façamos tudo

para não viver inteiramente como animais.”Saramago

Page 18: Criancas palestinas

E se acaso perdermos aquilo que nos faz humanos,nos tornaremos mais sanguinários

do que as bestas mais ferozes.

Page 19: Criancas palestinas

Quem fere uma criançafere toda a Humanidade.

Page 20: Criancas palestinas

O vermelho vivo, o vermelho sangue.

Page 21: Criancas palestinas

O que significa ser humanonum mundo a perder a própria humanidade?

Page 22: Criancas palestinas

A pequena Sama al-Ajouz, de dois anos de idade, descansa num hospital na Faixa de Gaza.

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Ferida por estilhaços na cabeça durante um ataque aéreo, ela necessita de tratamento

especializado, incluindo uma cirurgia no cérebro.

Page 24: Criancas palestinas

Em se existindo anjos, o que sentirão ao lançar o olhar para este nosso mundo, tão imerso em atrocidades?

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Este bebê prematuro nasceu após a morte da mãe em um ataque aéreo na Faixa de Gaza.

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Os médicos disseram que a criança teria chances iguais de viver ou de morrer.

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Tão frágil e prematuro, e diante da precariedade das condições hospitalares, o pequenino bebê não resistiu.

Page 28: Criancas palestinas

Em outros planos, estarão juntos agora mãe e bebê, após terem as vidas tão precocemente ceifadas

pela cruel insanidade?

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Shahd al-Henawi, de oito anos de idade, se recupera de uma fratura no crânio, decorrente do bombardeio da sua casa.

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As alas pediátricas dos hospitais na Faixa de Gaza encontram-se superlotadas com pequenos pacientes.

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Poucas vezes as crianças foram tão abertamente e tão cruelmente vitimadas como neste recente massacre.

Page 32: Criancas palestinas

Poucas vezes foram testemunhadas tamanha covardia e crueldade.

Page 33: Criancas palestinas

O que significa ser humano,num mundo desalmado, doente?

Page 34: Criancas palestinas

Quem são os semeadores de Compaixão,na terra arrasada dos tempos presentes?

Page 35: Criancas palestinas

Mohammed Albardiny, sete anos de idade, aguarda cirurgia para remoção de estilhaços do ombro e da cabeça.

Page 36: Criancas palestinas

Maha al-Sheikh Khalil, sete anos de idade, gravemente ferida com severa lesão

na região do pescoço, tendo perdido os movimentos dos braços e das pernas.

Page 37: Criancas palestinas

Quão frágil é a vida, quão frágil, a infância.

Num dia, Maha era uma saudável menina de sete anos de idade. No seguinte, vitimada pela guerra, luta para recuperar os movimentos do pescoço para baixo.

Page 38: Criancas palestinas

De onde ela tira forças para nos sorrir, mesmo diante de

tamanha adversidade?

Page 39: Criancas palestinas

Maha, Mohammed, Shahd, Sama e Shayma(apresentados nesta mensagem), assim como

todas as crianças palestinas, certamente necessitam de nossas orações

e pensamentos de solidariedade.

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Além das dezenas de centenas mortas,outros milhares são vitimadas por feridas,

amputações, mutilações, orfandades,– aves pequeninas correndo o risco

de não mais conseguir voar.

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Serão necessários anos, talvez uma vida inteira,para superar as sequelas físicas e emocionais

da agressão sofrida ainda na mais tenra idade.

Page 42: Criancas palestinas

“Estive enfermo, e vocês cuidaram

de mim”,

nos ensina o Novo

Testamento.

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“Estive enfermo, e vocês cuidaram

de mim”.

Quem sabe possamos aliviar de alguma forma o sofrimento destas crianças com o cuidado das nossas preces e pensamentos de solidariedade.

Page 44: Criancas palestinas

Quem agride uma criançafere toda a Humanidade.

Quem cuida de uma criançaampara toda a Humanidade.

“Estive enfermo, e vocês cuidaram

de mim”.

Page 45: Criancas palestinas

Que possamos levar sempre as crianças palestinas

nas nossas preces,estas tão necessitadas hoje

de um olhar amoroso.

Page 46: Criancas palestinas

E se mais espaço houver no nosso coração, que possamos

incluir também as demais crianças: brasileiras, africanas,

asiáticas, israelenses...

Page 47: Criancas palestinas

É preciso alargar o alcance do nosso coração

e dos nossos braços.

Page 48: Criancas palestinas

Em meio à incivilidade do mundo,

é preciso defender a vida, a infância, o futuro.

Page 49: Criancas palestinas

Por entre lágrimas e ruínas,semear, caminhar,

acolher, prosseguir...

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Tema musical:

“Suite Española – Granada”,Isaac Albéniz

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Formatação:[email protected]

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