Caro colega professor (a):
Caro colega professor (a):
Este ms muito especial, pois comemoramos duas datas importantes:
o dia da criana e o dia do professor. Da criana esperamos dias
melhores para o nosso pas, atravs de ensinamentos e conhecimentos
que ela vai adquirir ao longo de sua vida, conhecimentos estes que
partem em grande parte de algum que convive com ela boa parte de
sua vida: o professor. E de voc professor esperamos que voc
continue ensinando com o mesmo amor e dedicao. Parabns pelo seu
dia! Saiba que admiro muito o seu trabalho e juntos vamos continuar
trabalhando por uma aprendizagem mais significativa e
prazerosa.
Este ms propus uma atividade de leitura do gnero textual conto e
a ECA ilustrada na verso power point ( procurar na pasta do 5 ano)
pois algumas escolas j dispem deste recurso, mas caso a sua escola
ainda no possua, voc poder ir ao laboratrio de informtica ou at
mesmo formar pequenos grupos e usar o computador da secretria, ou
se no, em ltimo caso ler para os alunos, como propus durante os
motivandos. No deixe de faz-lo, pois tenho certeza que seus alunos
iro adorar. Procurei fazer atividades que levem reflexo, por isso
muito importante a sua interveno durante o desenvolvimento das
mesmas e sinta-se vontade para criar e recriar em cima das sugestes
oferecidas. Os anexos: XIX, XX e XXI so sugestes que podem ser
utilizadas em suas aulas. muito bom t-lo como parceiro! Um abrao e
at a prxima!
O professor no ensina, mas arranja modos de a prpria criana
descobrir. Cria situaes-problema.
Jean Piaget
PLANEJAMENTO MENSAL DO 4 ANO: CRIANA DIREITOS E DEVERESObjetivo
GeralReconhecer-se como ser social, participativo, integrado ao
meio em que vive consciente de seus direitos e deveres, assim tambm
sobre suas responsabilidades consigo mesmo e com os
outros.Objetivos Especficos Valorizar a leitura como fonte de
informao, compreendendo-a em suas diferentes dimenses, ou seja, a
necessidade e o prazer de ler.
Ler e interpretar os diferentes tipos de textos que circulam
socialmente, reconhecendo as especificidades que a escrita assume
de acordo com o gnero textual.
Ler e redigir textos poticos e contos, reconhecendo sua
estrutura e finalidade, a fim de empreg-las em suas prprias produes
escritas;
Aplicar conceitos gramaticais e ortogrficos no aprimoramento da
capacidade de expresso e interpretao.
Desenvolver habilidades de analisar, levantar hipteses,
comparar, questionar e sintetizar ideias, durante os momentos de
leitura e interpretao.
Identificar e analisar o uso e o efeito de recursos expressivos
na construo de um texto, a fim de empreg-los em suas prprias
produes.
Revisar os prprios textos, comparando-os com outros textos bem
escritos, com o objetivo de aprimor-los, considerando o leitor dos
mesmos.
Aprimorar o conceito de diviso exata, atravs de
situaes-problema.
Desenvolver o raciocnio lgico-matemtico atravs da resoluo
situaes-problema que envolva o clculo de rea e permetro. Reconhecer
atravs de situaes prticas o conceito de frao. Reconhecer o ECA,
como um documento que existe para garantir os direitos das crianas
e dos adolescentes. Reconhecer a funo dos conselhos tutelares no
Brasil, bem como sua atuao na cidade de Anpolis. Perceber a
importncia da reciclagem para a preservao dos recursos naturais.
Distinguir alguns rgos do sistema respiratrio. Refletir sobre as
conseqncias do trabalho infantil. Compreender que criana tem
direitos adquiridos, mas que tambm precisa cumprir com seus
deveres. Participar de atividades scio-educativas, que proporcionem
lazer e diverso, resgatando o valor das brincadeiras antigas.
Conhecer aspectos da vida e obra do artista plstico Cndido
Portinari.Contedos Gramtica: numeral e preposio Ortografia: X ou
CH, INHO/INHA, ZINHO/ZINHA. Leitura, produo e reviso de textos:
poticos e contos. -Estruturao do texto, estrofes, versos, rimas,
iniciais maisculas, pontuao, concordncias. - Finalidade do gnero.
Calendrio Diviso no exata. Divisor maior que 10. Clculo de rea e
permetro. Noes de frao. Natureza: lixo e reciclagem. Sistema
respiratrio. Conselho Tutelar em Anpolis. Principais direitos
humanos. Trabalho infantil: causas e conseqncias. Criana cidad:
direitos e deveres. Vida e obra do artista plstico Cndido
Portinari. Estatuto da Criana e do Adolescente. Conselhos Tutelares
e Conselho Tutelar em Anpolis. Brincadeiras de ontem e
hoje..Recursos Didticos Cartolinas, pincis e lpis de cores
Quadro/giz
Livros didticos
Data show Dicionrios Rgua
Jornais e revistas
Material Dourado.AvaliaoSer um momento de diagnstico da
aprendizagem que poder ser realizada atravs de atividades que
contemplem as habilidades contidas na ficha avaliativa, dentre
outras. A mesma dever indicar caminhos a serem percorridos no
processo ensino e aprendizagem para que se alcance o os objetivos
levantados.
Metodologia Elaborao de textos atravs da escrita espontnea;
Correes coletivas. Cpia significativa;
Coleta de dados por meio de pesquisas e observaes;
Leitura de diferentes tipos de textos, principalmente poticos e
contos. Confeco de murais. Dinmicas de grupo/ debates.
Registro de experincias vividas pelo grupo;
Uso do dicionrio;
Uso da rgua e o material dourado.
Jogos.
Ol crianada! Estamos iniciando o nosso prximo tema que por sinal
vai ser muito legal! Vocs sabem qual ? Vou dar uma dica; este ms
comemoramos duas datas muito especiais: O dia da criana e o dia do
professor. Que tal iniciarmos nossa aula cantando uma bela melodia!
Vamos
l?______________________________________________________________________Primeira
seqncia didticaProfessor motivando: Distribua a letra da msica e
deixe seus alunos bem vontade para que cantem e apreciem a
melodia.Sementes do Amanh
Composio: Gonzaguinha Ontem um menino que brincava me falouque
hoje semente do amanh...
Para no ter medo que este tempo vai passar...No se desespere no,
nem pare de sonhar
Nunca se entregue, nasa sempre com as manhs...Deixe a luz do sol
brilhar no cu do seu olhar!F na vida F no homem, f no que vir!
ns podemos tudo,Ns podemos maisVamos l fazer o que ser.
Bate papo: Deixe seus alunos falarem sobre o que entenderam da
msica, questione acerca dos personagens implcitos no texto e sobre
o que esto falando; por que o autor deu este ttulo mesma, quem so
as sementes do amanh, por qu?, o que anda acontecendo com muitas
dessas sementes? O que pode ser feito para que nossas crianas
tenham um futuro melhor?
Registro do Bate-papo: Voc uma semente que est sendo cuidada
para no futuro crescer e produzir bons frutos. Escreva ao lado, o
que voc enquanto criana pode fazer para tornar o Brasil um pas
melhor para se viver.
Anexo I - Vamos interagir com o texto e ortografandoAt a prxima
aula pessoal! E lembre-se que muito bom ser criana!
______________________________________________________________________Segunda
seqncia didtica
Professor Motivando: Inicie a aula, comentando sobre direitos e
deveres que so outorgados s crianas. Explique que iro ler uma
poesia da autora Ruth Rocha onde a poetisa expressa o que pensa
sobre o assunto. Para ficar mais descontrado este momento de
leitura, recorte o texto abaixo em estrofes. Dobre em partes
menores e coloque dentro de uma caixinha. Promova a brincadeira
Batata-quente, e a criana onde parar a caixinha, ir ler a estrofe,
e coment-la. Se voc quiser poder dar uma bala ou pirulito ao aluno
sorteado, isso tornar a brincadeira mais interessante.
Momento da Leitura:
O direito da criana - Ruth RochaToda criana no mundo Deve ser
bem protegida Contra os rigores do tempo Contra os rigores da
vida.
Ficar lendo revistinha, Um amigo inteligente, Pipa na ponta da
linha, Um bom dum cachorro quente.
.
Criana tem que ter nomeCriana tem que ter larTer sade e no ter
fomeTer segurana e estudar.Festejar o aniversrio, Com bala, bolo e
balo!Brincar com muitos amigos, Dar pulos no colcho.
No questo de quererNem questo de concordarOs diretos da
crianaTodos tm de respeitar.
Livros com muita figura, Fazer viagem de trem, Um pouquinho de
aventura... Algum para querer bem...
Tem direito atenoDireito de no ter medosDireito a livros e a
poDireito de ter brinquedos
Festinha de So Joo, Com fogueira e com bombinha, P-de-moleque e
rojo, Com quadrilha e bandeirinha.
Mas criana tambm temO direito de sorrir. Correr na beira do mar,
Ter lpis de colorir...
Andar debaixo da chuva, Ouvir msica e danar. Ver carreira de
sava, Sentir o cheiro do mar.
Ver uma estrela cadente, Filme que tenha rob, Ganhar um lindo
presente, Ouvir histrias do av.
Pisar descala no barro, Comer frutas no pomar, Ver casa de
joo-de-barro, Noite de muito luar.
Descer do escorregador, Fazer bolha de sabo, Sorvete, se faz
calor, Brincar de adivinhao.
Ter tempo pra fazer nada, Ter quem penteie os cabelos, Ficar um
tempo calada... Falar pelos cotovelos.
Morango com chantilly, Ver mgico de cartola, O canto do
bem-te-vi, Bola, bola, bola, bola!
E quando a noite chegar, Um bom banho, bem quentinha, Sensao de
bem-estar... De preferncia um celinho.
Lamber o fundo da panelaSer tratada com afeioSer alegre e
tagarelaPoder tambm dizer no!
Uma caminha macia, Uma cano de ninar, Uma histria bem bonita,
Ento, dormir e sonhar...
Carrinhos, jogos, bonecas, Montar um jogo de armar, Amarelinha,
petecas, E uma corda de pular.
Embora eu no seja rei, Decreto, neste pas, Que toda, toda
crianaTem direito a ser feliz!
Um passeio de canoaPo lambuzado de mel, Ficar um pouquinho
toa... Contar estrelas no cu...
Bate-Papo: Este momento poder ser feito a cada rodada da
caixinha, quando o aluno pegar o papel e falar sobre o verso, mas
voc professor pode concluir explicando que existe um documento
oficial, chamado ECA (Estatuto da Criana e do adolescente) que ser
estudado mais detalhadamente nas prximas aulas.Registro do
Bate-Papo: Pedir que os alunos copiem a estrofe sorteada ilustre-a
faam um mural bem bonito que ser exposto no ptio ou na sala.
Anexo II - Atividades Explorando o texto: O direito da Criana
Ruth Rocha Anexo III - Voc sabe como surgiu o dia das crianas? Voc
uma criana cidad? Vamos aprender? Na prxima aula iremos conhecer um
pouco sobre o ECA. At l!
_______________________________________________________________________
Terceira seqncia didtica
Professor - Motivando: Uma maneira gostosa e divertida das
crianas conhecerem o estatuto proporcionar uma leitura do mesmo de
forma agradvel e na linguagem das prprias crianas. Para isso
contamos com a Turma da Mnica, disponvel em gibi (pode ser que a
escola possua algum exemplar) ou a verso do mesmo (em anexo) que
poder ser projetado em data show, ou no laboratrio de informtica.
Como um total de 18 pginas, trabalhe aos poucos ( 3,6 ou 9 folhas
por dia) dependendo da realidade de sua sala, ou se preferir,
imprima e trabalhe os aspectos principais do ECA, como as que esto
a seguir.
Momento da leitura: ( Anexo IV) Estudar juntamente com os alunos
Turma da Mnica e o ECA. Disponvel em
www.fundacaofia.com.br/ceats/eca_gibi/capa.htm Bate-Papo: Converse
com os alunos sobre os direitos que as crianas e os adolescentes
possuem, de acordo com o texto lido. Explique que nesta aula
conheceram um pouco do primeiro captulo e que nas prximas aulas
iremos estudar o restante do Estatuto. Questione sobre a capa do
gibi: Por que a mesma retrata crianas em todo o territrio
brasileiro? As crianas representadas possuem caractersticas iguais?
(cor, sexo, cultura...), as leis existentes so para todas? Por
qu?
Registro do Bate-Papo: De acordo com o texto, faa uma lista dos
direitos que voc possui e circule aqueles que por algum motivo no
esteja usufruindo. Em seguida compartilhe com seus colegas.
Anexo V - Atividades: - Interagindo com a gramtica! X ou CH?
Qual deve usar? Amanh aprenderemos mais sobre o Estatuto. Certo
pessoal?
______________________________________________________________________Quarta
seqncia didtica
Professor Motivando: Para dar seqncia atividade de estudo do
Estatuto, que como foi proposto, v estudando-o em partes, aguando a
curiosidade de seus alunos em relao ao mesmo. Retome o tema: criana
cidad e atravs de conversa informal descubra o que aprenderam sobre
o assunto. Distribua a folha do (anexo VII), pedir que observem
atentamente os desenhos, caso a resoluo da cpia no esteja to boa,
ajude seus alunos a interpretar os mesmos, sempre fazendo
intervenes. Faa a socializao das idias no momento do Registro do
Bate-Papo e no esquea de que todas as produes feitas pelos alunos
iro fazer parte do livro conforme sugerido na matriz
curricular.Momento da Leitura: (Disponvel tambm no Anexo VI) -
Estatuto da Criana e do Adolescente
Bate Papo: Converse com seus alunos sobre todos os direitos
apresentados no texto e questione se os mesmos esto sendo
respeitados. Conversem sobre os direitos apresentados na folha do
anexo VII: Ser criana ser feliz, deixe bem claro nesta conversa que
para termos direitos assegurados devemos tambm ser cumpridores de
nossos deveres. Registro do Bate Papo: Retome as atividades do
anexo VII: Ser criana ser feliz. No esquea de revisar as produes
dos seus alunos.
Anexo VIII - Atividades Vamos estudar ortografia? Como usar as
terminaes ZINHO/ZINHAAprendendo diviso no exata com material
dourado.
Contedo: Algoritmo da diviso no exataObjetivo: Compreender e
desenvolver a tcnica operatria da diviso.
Material necessrio: material dourado Montessori (em madeira)
Desenvolvimento:
Representar sobre uma mesa, usando o material dourado, por
exemplo, o nmero469, que corresponde a 4 placas, 6 barras e 9
cubinhos e dizer que esse material deve ser dividido em 3 grupos e
nosso problemas consiste em verificar quantas unidades cada grupo
receber.
Pedir que a criana faa a diviso desse material por 3, comeando
pelas centenas.Na diviso por 3, possvel distribuir uma placa
(centena) para cada grupo, mas ainda sobrar uma. O professor dever
discutir ento como seria possvel repartir igualmente a quantidade
representada pela placa pelos 3 grupos. A discusso deve levar os
alunos a perceber como cada placa corresponde a uma centena e,
portanto a 10 dezenas. Assim, ser necessrio trocar a placa por 10
barras que, juntamente com as 6 j existentes, vai perfazer 16
barras ou 16 dezenas.
As 16 dezenas devero ser ento divididas igualmente pelos 3
grupos, de modo que cada grupo vai receber 5 barras, restando uma .
Da mesma forma, o professor vai discutir o que fazer para continuar
a distribuio. E a discusso dever levar os alunos a
perceber que ser necessrio trocar as barras, cada uma delas
equivalente a 1 dezena, por cubinhos, perfazendo 10 unidades que,
com as unidades j existentes d um total de 19 unidades. Assim, ser
possvel distribuir 6 unidade para cada grupo , sobrando uma
unidade, que no d mais para dividir no conjunto dos nmeros
naturais.
As 19 unidades sero tambm divididas por 3, restando assim 1
unidade.
O resultado de cada grupo poder ser representado por 1 placa, 5
barras e 6 cubinhos, ou seja, por 156, e a diviso no foi exata
porque sobrou 1 cubinho de resto.
Orientaes pedaggicas:
importante os alunos perceberem que o resultado se refere
quantidade que cada grupo obteve, por isso, conveniente que a
distribuio seja efetivamente feita em 3 grupos.
necessrio tambm que a representao escrita do algoritmo seja
feita simultaneamente com o realizado com o material para que os
alunos se conscientizem das relaes existentes entre as duas
representaes da situao.
Professor, at que seus alunos entendam o processo da diviso,
explore bastante o material dourado. Quando perceber que j
internalizaram o processo, explore situaes-problemas do cotidiano
para realizar clculos de diviso, como por exemplo, os encartes de
lojas.
Na prxima aula terminaremos de estudar o ECA. At l
pessoal!_______________________________________________________________________Quinta
seqncia didtica
Momento da Leitura: Estatuto da Criana e do Adolescente ( parte
final)
Bate- Papo: Este o momento ideal para discutir na ntegra o
Estatuto. Deixe bem claro para seus alunos que a lei existe para
ampar-los e proteg-los, mas que os mesmos tambm devem ser
cumpridores de determinados deveres. Questione se concordam ou
discordam de algum ponto do Estatuto, se realmente o mesmo est
sendo cumprido. Oriente as crianas quanto explorao sexual, uso de
drogas e explorao infantil. Afinal a melhor arma ainda o
dilogo.
Registro do Bate Papo: Sabemos que temos vrios direitos, mas ser
que sabemos quais so realmente nossos deveres? Preencha o quadro
abaixo e exponha as produes de seus alunos para outros
leitores.
Toda criana ou adolescente tem direito de:Mas tambm devem ser
cumpridoras dos seguintes deveres:
Ter uma famlia
Ter um ambiente agradvel
Freqentar a escola
Ser ouvido pela professora
Encontrar a escola limpa e organizada
Receber os livros escolares
Brincar na hora do recreio
Ser respeitado
Nossos amiguinhos da histria nos falaram de um rgo muito
importante chamado Conselho Tutelar. Voc conhece? J ouviu
falar?
Conselho Tutelar
Os Conselhos Tutelares surgiram com a criao da Lei N. 8.069, de
13 de julho de 1990. Esta Lei, conhecida como Estatuto da Criana e
do Adolescente (ECA).
"Considera-se criana, para os efeitos desta lei, a pessoa at
doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade" (art. 2)No Brasil, os Conselhos Tutelares so
rgos municipais destinados a zelar pelos direitos das crianas e
adolescentes. Sua competncia e organizao esto previstas no Estatuto
da Criana e do Adolescente (artigos 131 a 140).
O Conselho Tutelar composto por cinco membros, eleitos pela
comunidade para acompanharem as crianas e os adolescentes e
decidirem em conjunto sobre qual medida de proteo para cada caso.
Devido ao seu trabalho de fiscalizao a todos os entes de proteo
(Estado, comunidade e famlia), o Conselho goza de autonomia
funcional, no tendo nenhuma relao de subordinao com qualquer outro
rgo do Estado.
Para ser Conselheiro Tutelar, a pessoa deve ter mais de 21 anos,
residir no municpio,e reconhecida idoneidade morall.
A cidade de Anpolis possui dois postos de atendimento:
Conselho Tutelar Leste Av Contorno - Telefone 3902 - 1522
Conselho Tutelar Oeste Av. Contorno Telefone- 3902 - 1346
Professor, voc poder agendar uma palestra ou entrevista com os
presidentes dos conselhos tutelares em Anpolis, para explicar
melhor s crianas como funciona este rgo.
Anexo IX O conselho Tutelar
Vamos aprender fraes de uma maneira bem divertida?
Professor, estas sugestes so para trabalhar fraes de uma forma
bem ldica e descontrada e que com certeza as crianas iro adorar.
Explore primeiramente todo o conceito de frao, utilizando os
recursos que a escola dispe( material concreto de eva ou de
madeira), ou se preferir confecione com a ajuda da escola, um bolo,
ou mesmo propor fazer uma salada de frutas. Depois de internalizado
os conceitos proponha as seguintes atividades ldicas.
1) Construindo o conceito de fraes
Divida a turma em grupos de 5 ou 6 alunos. Utilize as barras de
fraes 1( inteiro) /2 ( meio) /3 ( tero), /4( quarto), e distribuir
5 baliinhas para cada grupo. Propor os seguintes questionamentos e
ir anotando no quadro as respostas.Quantas balinhas h em cada
grupo?
Quantos grupos foram formados?
Qual a frao que representa 1 grupo, em relao ao n de grupos?
Qual a frao que representa 1 grupo, em relao ao n de balinhas?
Divida o total de 12 balas em 4 grupos. Questione:Quantas balinhas
h em cada grupo?
Quantos grupos foram formados?
Qual a frao que representa 4 grupos, em relao ao n de
grupos?
Qual a frao que representa 4 grupos, em relao ao n de
balinhas?
E se fossem 9 balinhas qual seria a frao, em relao ao n de
grupos?
Quantas balinhas a frao representa, em relao ao n de balinhas?
Cada grupo receber em mdia durante a atividade 15 balas. Pedir que
distribuam as balas igualmente entre os componentes e desconsidere
as que sobrarem. Solicitar que cada o grupo v ao quadro e
represente atravs de fraes:a) A frao que representa o inteiro de
acordo com o nmero de balas que o grupo recebeu.b) A frao que
representa a metade das balas do grupo.
c) A frao que representa o nmero de balas de dois componentes do
grupo.2) Comparando fraes
Distribua 6 canudinhos de refrigerantes para cada aluno. Pea que
colem, com fita adesiva transparente, um canudinho inteiro no
caderno e executem as tarefas a seguir.
.
a) Cortar a metade de um canudinho, colar no caderno, prximo ao
canudo inteiro, e escrever ao lado a frao correspondente.
b)Cortar o canudinho em trs partes iguais ( a tera parte )e
fazer o mesmo processo anterior.
c) Cortar o canudinho em quatro partes iguais ( quarta parte) e
proceder como anteriormente.
d) Separar dois quartos de um canudinho e colar no caderno, bem
encostados entre si.
e) Separar trs sextos de outro canudinho e colar no caderno bem
encostados entre si.
Comparar a metade, a tera parte e a quarta parte do
canudinho.
Qual a maior frao? Qual a menor frao?g) Comparar a metade, os
dois quartos e os trs sextos do canudinho.
Qual a maior frao?
3) Jogando com a Matemtica nas aulas de Educao Fsica
Dados da Aula
O que o aluno poder aprender com esta aula
Participar das atividades atravs dos jogos das fraes;
Compreender as representaes de fraes atravs dos jogos;
Exemplificar jogos e situaes esportivas atravs das fraes.
Durao das atividades
50 minutos. Conhecimentos prvios trabalhados pelo professor com
o aluno
Nesta aula os alunos j devem ter iniciado no processo de ensino
onde o tema sejam as FRAES. Estratgias e recursos da aula
Caro colega, na matemtica no momento em que os alunos comeam a
dominar o tema sobre fraes eles se interessam, pois, compreendem a
importncia desse assunto para a vida deles.
Nesta aula, na verdade, vamos estimular atravs dos jogos o
raciocnio e algumas reflexes acerca do contedo, realizar atividades
em que os nossos alunos assimilem a compreenso de que fraco a
representao de um todo, de um ou mais inteiros. ATIVIDADE I- 10 a
15 minutos - Vai nos encaminhar para a sala de aula e, proponha aos
seus alunos os seguintes desafios:"Pessoal, hoje fui almoar com
mais trs colegas e, estvamos sem dinheiro. Decidimos comer apenas
UMA pizza. Para sermos justos na diviso de UMA pizza, quantos
pedaos cada um de ns quatro poderamos comer?"
Desenhe, no quadro ou na lousa uma pizza grande dividida em 4
pedaos para a visualizao dos alunos.proponha um debate com os
alunos sobre qual quantidade representa o inteiro, qual representa
as partes desta pizza. Uma parte desta pizza representa quanto em
frao? E duas partes? E trs delas? E as quatro juntas?D mais um
exemplo: Mostre aos alunos a seguinte figura:
Uma figura geomtrica (retngulo) divida em trs partes, sendo que
duas partes esto pintadas de vermelho. Explique aos seus alunos:
Temos um retngulo inteiro que est dividido em trs, porm, dessas trs
partes, duas esto coloridas em vermelho, portanto, de um inteiro
desse retngulo quanto est pintado de vermelho? V introduzindo a
partir da os termos da frao: numerador e denominador.Fonte:
http://macmagazine.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/03/10-maca_cortada.jpg
ATIVIDADE II - 20 minutos - QUADRA DE ESPORTES OU NO PTIOProfessor,
nesta parte da aula os alunos devero realizar algumas reflexes
sobre o tema (fraes) em atividades ldicas, com pequenos e grandes
jogos, brincadeiras, etc. Proponho as seguintes atividades que
serviro de guia para a execuo das tarefas:
Digamos que a turma tenha um total de trinta alunos. pea-os que
caminhem pela quadra e, ao seu sinal sigam as suas instrues.
Lembre-os que, as tarefas desenvolvidas nestas atividades sero
referentes ao tema da aula de hoje, ou seja FRAES.
Ao seu sinal, diga: " Pessoal, vamos FRACIONAR a turma"? Neste
momento os alunos devem entender que devero estar concentrados para
seguir as sua orientaes. Portanto, indico as seguintes situaes para
interagir com a turma: "Dividam-se em trs colunas de 10
alunos.Pessoal, trs colunas de 10 alunos representam quanto em frao
em relao ao todo da turma, que tem 30 alunos"?
"Pessoal, agora quero que continuem andando pela quadra e , ao
meu sinal, reunam: 2/3 da turma de uma lado da quadra e 1/3 do outo
lado";
" Muito bem, agora quero que reunam de cada lado da quadra 1/2
da turma";
"Pessoal, vamos dividir a turma em 3 grupos de 1/3 novamente.
Cada grupo escolha um local da quadra para ficar. Vou distribuir 12
cones pequenos (pode ser garrafas PET) e quero que sigam as minhas
orientaes:bem, se cada grupo tem 12 cones, quero que organizem duas
colunas,sendo uma coluna com 1/2 e a outra, e quanto ser? Agora
quero que organizem em grupos de 3/4; agora em grupos de 4/4 e 1
inteiro;
"Muito bem, vamos fazer o seguinte, vamos utilizar as garrafas
PET(1 litro) e vou pedir que: um aluno de cada grupo v encher 1/2
dessa garrafa com gua; agora outro aluno v encher outra garrafa com
1/3 de gua; um terceiro aluno v encher a garrafa com 3/4 de gua".
Dica 1 - Caro Professor, essas so sugestes de atividades, estimule
os seus alunos complementando com outras tarefas semelhantes as que
esto citadas nesta aula. ATIVIDADE III - 10 minutos - QUADRA DE
ESPORTES:
Nesta fase da aula faremos grandes jogos, onde os alunos sero
orientados pelo professor nas seguintes atividades:
"Moada, dividam-se em 3 grupos de 10 alunos, cada grupo desse
representa que frao do todo da turma?(1/3) . Duas equipes ficaro
dentro da quadra e a 3 equipe aguardar o meu sinal. As duas equipes
que esto na quadra jogaro o "pique cola", prestem ateno. A equipe
"A" na quadra pegando a equipe "B", s que quero apenas 1/2 da
equipe "A" dentro da quadra; " Agora quero que a equipe "B"" saia e
entre a equipe "C" com 3/5 do seu grupo; "Agora quero que a equipe
"A" some com a equipe "C" 1/2 + 1/2"; Dica 2 - Professor, essas so
as propostas de atividades para esta aula, mas voc deve utilizar da
sua sensibilidade e criatividade dando sequncia a essas tarefas.
FINALIZANDO A AULA - " Pessoal, muito bem, neste momento quero que
os alunos que tenham propostas de brincadeiras com fraes venham at
aqui e organizem junto comigo alguma brincadeira para a turma".
Esta uma fase importante da aula, pois ir FINALIZAR todo a
dinmica proposta no dia de hoje. Durante as atividades havendo
dvidas sempre importante discut-las com os alunos e propiciar
debates e discusses sobre a organizao das tarefas.
Disponvel em: http://www.exatas.mat.br/fracoes.htm
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/fracoes/fracoes.htm
Avaliao
A avaliao desta aula ser atravs de algumas perguntas
operacionalizadas, que sero realizadas na parte final da aula.
Perguntas como:
A - "Pessoal, afinal o que frao?"
B- "Ok, ento quem pode me dar um exemplo de frao, digamos 1/2 de
alguma coisa?"
C - " Muito bem, agora 1/3 e /1/4";
D - " Agora sou eu, se tenho 12 laranjas e quero dar 1/3 delas
quantas laranjas seriam?"
E - " Vou comer uma pizza com 1 amigo, qual a representao de
frao que indicar uma diviso por igual nesse caso?"
Professor, crie outras perguntas e tire as dvidas com os alunos.
Anexo X - Atividades com fraesNa prxima aula iremos conhecer um
menino muito especial e talentoso, que pintava quadros
maravilhosos. Esperem at a prxima aula,
ok?_____________________________________________________________________
Sexta sequncia didtica
Professor Motivando e Momento da LeituraReproduza as obras de
Cndido Portinari no anexo X. Plastifique o material para que o
mesmo fique durvel e componha o acervo da escola para exposies
futuras. Se no puder reproduz-lo totalmente, escolha ao menos
algumas para trabalhar com os alunos.Explique que este ms ser
trabalhado um grande artista brasileiro:Cndido Portinari. Distribua
uma imagem das obras do pintor a cada aluno e diga que ir contar a
histria do mesmo, mas que devem prestar ateno, pois eles tero que
descobrir qual gravura representa a parte da histria que est sendo
contada. medida que forem acertando, v colando-as no quadro ou em
mural cujo ttulo poder ser: Histria de Candinho.HISTRIA DE
CANDINHO1) Nasci numa fazenda de caf, a Fazenda Santa Rosa. Meus
pais trabalhavam na terra. Vivamos a maior parte do tempo no
campo.
2) Nosso quintal se estendia por todos os lados, podamos
brincar. O mundo era um lugar onde todos podiam se alegrar com o
espetculo das flores e dos ventos.
3) O campo era sempre o melhor refgio. Alm dos frutos silvestres
que havia durante todo o ano, conhecamos todos os recantos, todas
as rvores.
4) Comevamos a abrir os olhos para a vida. Uma vida povoada de
sonhos, cansaos e grandes medos.
5) Durante o dia, contavam para ns histrias de lobisomem e almas
do outro mundo. noite, o sopro do vento no campo nos apavorava.
6) Havia muita festa com banda de msica.
7) O velho Murari formou a banda local, e foi o primeiro
maestro. Velho simptico e calado. Andava sempre de alpaca
preta.
8) Por esse tempo vinha o circo, com o palhao Tni, equilibrista
e acrobata. Aqui tambm nos sonhos a gente se transportava para
outras regies.
9) Vamos as moas bem vestidas, penteadas e pintadas. Grande
surpresa v-las to bonitas. Sem dvida, uma paixo.
10) Namoro de criana poesia que transborda. Amei muitas
primas.
11) Uma delas, a mais amiga, se parecia com artista de cinema.
amos a toda parte juntos.12) A cunhada do professor era solteira e
muito bonita. Todos ns ramos apaixonados por ela.
13) Durante o recreio, ela vinha janela; era motivo de nossas
exibies: dvamos cambalhotas, plantvamos bananeira.14) No coreto,
aos domingos, as moas e os rapazes se encontravam na retreta. Findo
o concerto, a banda se tocava para o cinema.
15) Veio como vigrio o padre Josu, muito bom e amigo da
crianada. Logo organizou uma escola eficiente e transformou a praa
em campo de esporte, com gangorra, balano, barra, argola. 16)
Nossos brinquedos eram variados, conforme o ms e conforme a hora.
Para o dia, era o futebol.
17) Agosto era o ms do vento, o ms de soltar papagaio e balo. A
linha de costura desaparecia no cu.
18) noite, podamos brincar de pique ou de pular carnia.
19) As andorinhas faziam acrobacias em volta da torre da igreja.
Iam e vinham com suas reviravoltas. Tnhamos estilingue e funda. Mas
ningum atirava nas andorinhas.
20) Um dia, algum apareceu montando um carneirinho branquinho,
alimentado a mamadeira. Ningum tinha inveja, brincvamos com ele
tanto quanto o dono.
21) Os animais conviviam com todos ns. No nos passava pela mente
a noo de propriedade em relao a seres viventes.
22) ) Apareceu um menino, filho de algum l de Brodsqui. Tinha
vindo da Itlia e usava um chapu. Meu maior desejo era possuir um
chapu como aquele.
23) Nossa imaginao esvoaava como pipas pelo firmamento.
Fantasias forjadas, olhando as nuvens brancas, mais brancas que a
neve.
24) Gostava de deitar na grama e olhar as estrelas, era um
grande prazer. Dormamos cheios de felicidades. Sonhvamos sempre,
dormindo ou no.
25) Comecei a tatear e a pintar tudo de cor. Eu fazia uma ma,
dentro da ma fazia uma mesa e em cima da mesa punha outra ma.
Pintei isso no sei quantas vezes.
26)Sabe por que que eu pinto tanto menino em gangorra e balano?
Para bot-los no ar, feito anjos.
27) Sempre gostei de pintar anjos, mesmo que no tivessem asas.
Desconfio que os anjos gostem muito de bichinhos de estimao.
28) Tambm pintei anjos correndo, com suas grandes asas abertas,
levando um bauzinho azul, cheio de segredos.
29) Tudo se movia ao nosso redor como um passe de mgica. No
esqueo de minha av dizendo que no cu tinha po-de-l de ouro.
30) Poesia um passarinho muito raro. Passa depressa. A gente vai
querer segurar, ele voa e vai-se embora.
31) As manhs eram belas quando o sol surgia, iluminando tudo. At
mesmo os espantalhos pareciam menos assustadores. As cores se
avivavam, dando magnfica impresso.
32) Belas eram as flores silvestres. Conhecamos bem os pssaros,
as seriemas, as saracuras e os tatus. Quando vamos no cho um
buraco, sabamos a que bicho pertencia. Respeitvamos a natureza e
com isso ramos muito felizes.
Anexo XI Obras de Candido PortinariAtividades:
Anexo XII Atividades envolvendo o clculo do permetro.Anexo XIII
Atividades envolvendo o clculo da rea.Vamos falar de natureza, lixo
e reciclagem?Vamos falar de natureza, lixo e reciclagem? Como vimos
Candinho foi um garoto que nasceu em uma fazenda e passou boa parte
de sua vida no campo em contato com a natureza e isto o inspirou a
pintar vrios de seus quadros. Mas atualmente como o homem est vendo
a natureza? Ser que o nosso olhar est voltado para as coisas que
realmente a natureza nos oferece? Vamos ler atentamente o poema
abaixo para verificarmos como os humanos esto cuidando do
ambiente.
Anexo XIV Vamos falar de natureza, lixo e reciclagem?
Anexo XV Conscincia Ecolgica
Na prxima aula vamos falar de trabalho infantil? No percam!
_______________________________________________________________________Stima
seqncia didtica
Professor motivando e momento da leitura: Faa cpias da msica e
distribua para as crianas. Cantem e divirtam-se neste
momento.Brincadeira de CrianaAcorda crianada t na hora da gente
brincar. Brincar de pique - esconde, pique-cola e de
pique-t,t,t,tEssa brincadeira tambm tem pique-bandeira ,Amarelinha
pra quem gosta de pular.E aquela brincadeira de beijar.Brincadeira
de crianaComo bom, como bomGuardo ainda na lembranaComo bom, como
bomPaz, amor e esperanaComo bom, como bomBom ser feliz com
Molejo
essa? No! essa? No! essa? No! essa? Eu j falei que no! essa? No!
essa? !
At que enfim, xar!Pera, uva, ma ou salada mista? Salada
mista
Bate-Papo: Converse com seus alunos sobre a importncia de
brincar, de respeitar as regras diante de um grupo, das amizades
que so conquistadas durante as brincadeiras e, sobretudo salientar
o respeito s diferenas. Deixe que falem sobre as brincadeiras
preferidas. Explique que infelizmente muitas crianas no desfrutam
do direito de brincar, pois comeam a trabalharem ainda muito
pequenas. Este o momento ideal para se trabalhar a questo do
trabalho infantil. Deixe que opinem e promova um debate sobre
trabalho infantil. No deixe de explicar que crianas podem e devem
ajudar os pais nas pequenas tarefas domsticas que no coloquem em
risco sua sade como: Arrumar a cama, varrer a casa e o quintal,
lavar e secar as louas, ajudar a olhar os irmos mais novos
etc.Registro do Bate-Papo: Com base no que acabamos de conversar d
a sua opinio:
Brincar um direito meu enquanto criana, mas posso ajudar minha
famlia nas seguintes atividades domsticas:
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OS FILHOS DO CARVOAposto que voc no sabia que o carvo a lenha do
eucalipto queimado em fornos chamados rabos quentes, sabia? E, se
no sabia disso, tambm no sabia que rabo quente uma espcie de iglu
(j viu como a casa do esquim?), feito de tijolos e barro, que arde
e estala com o fogo aceso durante trs dias. Pois . S que, para
fazer o eucalipto virar carvo, muitas crianas tm de trabalhar junto
com os pais.
Quem contou e at mostrou tudo isso para minha professora foi a
Luciane, uma menina de 15 anos, que vive numa fazenda em gua Clara
(no Mato Grosso do Sul). Ela tem mais dois irmos adolescentes e
duas irms pequenas. Todos trabalham com o pai numa carvoaria.
Escute s o que mais ela falou:
O mdico me proibiu de mexer com a fumaa, pois j tive pneumonia.
Mas meu pai no agenta trabalhar sozinho. Desde os 7 anos eu ajudo
ele. Comecei fazendo porta de forno, depois aprendi de tudo.
Tem de transportar a lenha, botar fogo, esperar esfriar e
retirar o carvo. Tem tanta coisa a fazer numa carvoaria que, de
noite, a gente dorme at em p.
Agora, pare um pouco e pense como deve ser horrvel a gente no
poder deitar em uma cama macia, cheirosa e quentinha, ainda mais
quando se est caindo de cansado. Pois ... Esta histria dos filhos
do carvo s tem fumaa e tristeza. Se eu fosse pintar, s usaria o
lpis cinza. E o preto tambm, claro, pra pintar o carvo e o
gato.
Sabe o que esse gato preto entre aspas? o empreiteiro, o homem
que contrata os carvoejadores e depois leva todos para morar em
barracas, dentro das florestas onde esto os eucaliptos que vo virar
carvo.
ali, no meio da fumaa e longe da cidade, que famlias como a de
Luciane vivem. E no s em gua Clara. A dona Catarina disse que tambm
em Minas Gerais, na Bahia e no Par.
Esta histria cinza-triste me faz lembrar da amarelinha. que
minha me sempre me d um pedao de carvo quando eu quero riscar uma
amarelinha na calada. melhor que giz, porque o preto aparece
mais.
Ser que essas crianas do carvo j brincaram alguma vez de
amarelinha? AZEVEDO, J e outros. Serafina e a criana que trabalha:
histrias de verdade. So Paulo: tica, 2000. Anexo XVI- Vamos
interagir com o texto: Os filhos do carvoVamos Estudar sobre o
Sistema Respiratrio.
A incrvel viagem do ar!
pelo nosso nariz que o oxignio embarca na aventura da respirao.
Os plos de dentro do nariz servem como filtros, seguram as
sujeirinhas que podem estar no ar.
Depois de passar pela barreira de plos, o oxignio comea a grande
viagem. Passa pela laringe e depois por um longo tnel, a traquia.
Entra nos brnquios, que so os canais que do acesso aos pulmes!
E assim o pulmo se enche de ar... Nosso corpo est
inspirando.
Ao entrar no pulmo, o oxignio vai at os alvolos, que parecem
uvinhas. L dentro, troca de lugar com o gs carbnico.
Em seguida o oxignio segue viagem de carona nas hemceas, ou
glbulos de sangue que parecem com bias vermelhas descendo um
rio!
E o gs carbnico? Faz o caminho de volta! Sobe todo o caminho
passando pelos brnquios, traquia, laringe...
At sair do nosso corpo pelo nariz outra vez!
E o pulmo se esvazia... a expirao.
Toda essa viagem ocorre em menos de 5 segundos e sem parar,
sabia?
Incrvel!
Curiosidade: Porque espirramos?
O espirro uma forma que nosso corpo encontra para se proteger.
Quando alguma sujeirinha invade nosso nariz... Atchim! O ar sai em
grande quantidade e com muita fora, capaz de expulsar a
sujeirinha!
Anexo XVII- O Sistema Respiratrio
Respostas da atividade N 1) 1-traquia, 2- brnquios, 3-pulmo, 4-
corao, 5- diafragma, 6-alvolos, 7- bronquolos.
Vamos estudar preposies:
No meio do passeio, Toms Nota passou no Correio.
Pensou nos seus pais e no Sandoval, seu cachorro to leal, e
resolveu mandar um carto postal.
- Quero mandar um carto saudade casa!, disse ao funcionrio, que
quase teve um desmaio.
"Xi! Que cara burro", o funcionrio pensou, mas no disse, com
medo de ganhar um murro.
- Voc quer mandar um carto DE saudades? - perguntou o
funcionrio.
Toms Nota achou que era m-vontade.
- Voc quer enviar um carto PARA casa? - implicou o
funcionrio.
Toms Nota se sentiu um otrio.
- Aqui o Correio da Preposio. Enviamos pacote COM presente, e
todo tipo de carto. Mandamos tambm cartas POR via area e telegramas
PARA dizer parabns.
Toms Nota achou graa do funcionrio, que fazia pose de
competente.
Depois de escrever o carto, entregou para o tal, que ainda
disse:
- Ei! Est SEM o remetente!
Percebendo qual era o jogo, nosso heri resolveu ser peralta.
- EM VEZ DE escrever meu nome verdadeiro, vou assinar meu
apelido!
E voc, percebeu qual era o jogo?
O jogo era usar preposies corretamente!
Afinal, "Quero mandar um carto saudade casa" no frase que se
apresente.
Entre "carto" e "saudade" preciso a preposio DE, como mostrou o
funcionrio do Correio. E entre "saudade" e "casa" tambm tem que
haver uma palavra de ligao: PARA, que uma preposio!
Isso porque algum pode sentir saudades DE casa, pode sentir
saudades EM casa (de algum que est l fora...). Tem que falar
direito para ser entendido, no ?
Preposies fazem as ligaes certas entre as palavras.
Veja como esta orao pode mudar, de acordo com a preposio
colocada:
Este um papo DE adultos.
Este um papo SEM adultos.
Este um papo COM adultos.
Este um papo ENTRE adultos.
Este um papo SOBRE adultos.
Anexo XVIII - Vamos estudar preposies: Anexo XIX - Sugestes de
jogos matemticos
Anexo XX outros textos relacionados ao temaAnexo XXI
Brincadeiras de antigamente
Bilbliografia:
GIOVANNI, Jos Ruy. A Conquista da Matemtica:a+novinha.3 Srie.
Editora FTD.So Paulo,2005.
Coleo Expoente. Ensino Fundamental 3 Srie- Vol 03. Editora
Expoente,2007.
Endereos eletrnicos diversos
Projeto Prosa Lngua Portuguesa ( Ensino Fundamental) 3,4 e 5
ano.
Anglica prado, Cristina Hlle, Saraiva S.A Livreiros Editores, So
Paulo,2008.
Coleo Construindo o Conhecimento. 4 ano. Cllia Maria Martins,et
al. Editora IBEP. So Paulo, 2005.
Matemtica Pode Contar Comigo.4 ano. Jos Roberto Bonjorno.
Editora FTD. So Paulo,2008.Matemtica Criativa.Eliane Reame.3 Srie.
Editora Saraiva. So Paulo 2001.
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.Onde houver dio, que
eu leve o amor,Onde houver ofensa , que eu leve o perdo,Onde houver
discrdia, que eu leve a unio,Onde houver dvida, que eu leve a
f,Onde houver erro, que eu leve a verdade,Onde houver desespero,
que eu leve a esperana,Onde houver tristeza, que eu leve a
alegria,Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Mestre, fazei que eu procure maisconsolar que ser
consolado;compreender que ser compreendido,amar, que ser amado.Pois
dando que se recebe perdoando que se perdoadoe morrendo que se
nasce para a vida eterna
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