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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO VERSUS SAÚDE Ana Djéssika Vidal Residente de Gestão Hospitalar – Economia [email protected] 32 4009-5172
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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO VERSUS SAÚDE Ana Djéssika Vidal Residente de Gestão Hospitalar – Economia [email protected] 32 4009-5172.

Apr 07, 2016

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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO VERSUS SAÚDE

Ana Djéssika VidalResidente de Gestão Hospitalar – Economia

[email protected] 4009-5172

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CRESCIMENTO ECONÔMICOX

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

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Algumas correntes econômicas, por algum tempo, divergiram quanto à definição conceitual de desenvolvimento. Confundiram crescimento com o desenvolvimento e então, passaram a atribuir a necessidade premente da

existência de crescimento para a ocorrência de desenvolvimento. Outras, por sua vez, separaram o crescimento do desenvolvimento econômico.

No século XX, no tocante a discussão entre desenvolvimento econômico e crescimento econômico, contudo a preocupação maior por parte dos

economistas era em tratar do tema crescimento econômico, devido busca incessante de poder econômico ou militar da época; sem o mínimo interesse em

acrescentar melhorias na qualidade de vida de suas populações, mesmo em nome da segurança e subsistência para a estabilidade do sistema econômico.

(NALI, 1993).

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A partir da Grande Depressão Americana e, com muito mais ênfase, depois da Segunda Guerra Mundial, o tema desenvolvimento

econômico ganhou força, exigindo uma maior presença e ações dos governantes, na busca de política voltada ao combate do desemprego e

redução da crise cíclica que afetava a economia como um todo e, principalmente, apresentar soluções para as diferenças econômicas e sociais existentes entre os países ricos e os pobres, classificados como

subdesenvolvidos. (MAGALHÃES, 1998).

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Crescimento Econômico

Pode-se conceituar crescimento econômico como o aumento da capacidade produtiva da economia (produção de bens e serviços). É definido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. O crescimento de uma economia é indicado também pelo aumento da força de trabalho, pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico.(Carlos Escóssia - 2009)

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Desenvolvimento Econômico

O desenvolvimento econômico de um país ou estados-nação é o processo de acumulação de capital e trabalho, incorporados de progresso técnico, que leva ao aumento da produtividade, dos salários e do padrão médio de vida da população.O aumento das rendas aqui, reflete numa nova situação econômica e social: a melhoria da qualidade de vida da população.Visa atender diretamente o objetivo fundamental das sociedades modernas – o bem estar – e, apenas de forma indireta os outros quatro objetivos almejados pelas sociedades – segurança, liberdade, justiça social e proteção do ambiente.

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Pode haver crescimento da renda per capita sem desenvolvimento econômico, mas esse é um caso raro envolvendo economia de tipo

enclave e doença holandesa. Excluídos esses casos, o desenvolvimento econômico sempre se caracterizou por aumento da

renda per capita e por melhoria dos padrões de vida.

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Doença HolandesaA doença holandesa é um fenômeno decorrente da existência de commodites em quantidade abundante que geram vantagens comparativas ao país exportador e, segundo os mecanismos de mercado, podem levá-lo a se especializar na produção destes bens e não se industrializar ou terminar se desindustrializando, o que inibiria o processo de desenvolvimento econômico.O que ocorre é que a demanda externa por um determinado produto pressiona a taxa de câmbio do país exportador, aumentando o valor da moeda local e tornando menos competitivos os outros produtos de exportação do país, a caracterizando como uma falha de mercado de externalidades negativas.Somente quando a doença holandesa for neutralizada o mercado estará apto a tornar a taxa de câmbio de mercado próxima do equilíbrio e, assim, alocar eficazmente os recursos e encorajar, novamente, o investimento e a inovação.

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Ocorrência de Casos:• Arábia Saudita, Venezuela e outros países subdesenvolvidos → ela sempre

existiu e impediu a industrialização e, portanto, o desenvolvimento econômico, como é o caso de muitos países produtores de petróleo;

• Holanda → a forte demanda por gás natural aumentou o valor da moeda holandesa em relação ao dólar, em consequência todos os demais produtos de exportação ficaram em situação de desvantagem competitiva nos mercados mundiais e os produtores, para manter a competitividade, tiveram de conviver com margens de lucros mais baixas ou ter a probabilidade de aumento do preço em dólar e vender menos.

Doença Holandesa

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Economia de EnclaveEconomia de enclave se trata de um modelo econômico onde, em um mercado globalizado, as atividades se localizam em regiões pertencentes a países em desenvolvimento, possuindo alta concentração de capital e tecnologia estrangeira, porém se destinam para exportação e não há integração com o mercado local.

A região da economia de enclave se caracteriza:•O nível de emprego é elevado•Os salários são altos•Tecnologia moderna•A força de trabalho é hábil•Investimento de capital estrangeiro elevado•Todo capital gerado é remetido para o país de origem

Enquanto a economia que o rodeia:•Existe baixo nível de emprego (desemprego)•Baixos salários•Tecnologia obsoleta•Baixo uso de mão de obra qualificada•Empresas com baixo investimento de capital

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RELACIONANDO SAÚDE

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Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode

gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma

mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano.

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A relação entre estado da saúde e crescimento econômico pode ser pensada através de pelo menos dois canais mais importantes: da

relação entre o estado de saúde médio da economia e o estoque de capital humano, e através da presença de externalidades em saúde.

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Primeiro caso: Introdução do capital humano no modelo de crescimento econômico de Solow por Mankiw, Romer e Weil (1992). Para esses autores o capital humano é entendido basicamente como escolaridade e as diferenças desse fator seriam responsáveis pelas diferenças na renda per capita.

Então, para incorporar o estado de saúde médio da economia ao modelo de crescimento tem-se o relacionado com o estoque de capital humano. As conclusões dessa relação são similares às do modelo MRW, ou seja, países com maiores níveis de saúde teriam maior renda per capita de equilíbrio e maior taxa de crescimento.

O estado de saúde, como parte do estoque de capital humano, altera diretamente a capacidade produtiva dos trabalhadores. Contudo, o “estoque” de saúde dos indivíduos diminui ao longo do tempo (Taxa de Depreciação do Estoque de Capital Humano), sendo de maior intensidade ou menor, dependendo do nível tecnológico da sociedade que permite a introdução de novos tipos de cuidados e medicamentos, do acesso aos serviços médicos, do perfil demográfico (distribuição etária e por sexo), dos hábitos de vida e consumo, entre outros.

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Segundo caso: O fator saúde pode afetar o crescimento econômico através da presença de externalidades em saúde, introduzidas pelos modelos endógenos de crescimento. O mais relevante para tal discussão é o modelo de Lucas (1988).

Essas externalidades estão presentes na medida em que o nível de saúde individual depende não só do próprio estado de saúde do indivíduo, como também do estado de saúde médio da sociedade, que é afetada por doenças transmissíveis, doenças evitáveis por saneamento básico, doenças evitáveis por vacinação. Esse efeito é mais presente principalmente em países menos desenvolvidos, nos quais se observa uma relação estreita entre o estado de saúde e pobreza.

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O aumento do PIB torna um país mais rico, mas se as condições de vida das pessoas, incluindo seus níveis de saúde, não melhoram, o país não se torna desenvolvido. Nesse sentido, o crescimento do

volume de riquezas, medido pelo PIB, não é suficiente para produzir bem-estar social (Luiz Eugenio Portela Fernandes de Souza, ex-presidente da ABRASCO, 2012).

Richard Wilkinson e Kate Pickett divulgaram extensa documentação para comprovar, no livro The Spirit Level, que a riqueza média de uma nação, medida pelo produto interno bruto, tem pouco

impacto sobre uma longa lista de males sociais, enquanto a forma como essa riqueza é distribuída, em outras palavras, o nível de desigualdade social, influi profundamente na dispersão e intensidade

dos males. Por exemplo, Japão e Suécia são países administrados de maneira muito diferente; a Suécia é um grande Estado de bem-estar social, enquanto o Japão oferece pouquíssimos programas de previdência social. O que os une, todavia, é uma distribuição relativamente equitativa da renda,

e, portanto, uma defasagem pequena entre o padrão de vida dos 20% mais ricos e dos 20% mais pobres da população. Mais importante ainda é que nesses países há menos “problemas sociais” que

em outras sociedades altamente industrializadas (Zygmunt Bauman).

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Saúde como fator do desenvolvimento impacta sobre:• Produtividade e renda;• Qualidade do meio ambiente;• Estado nutricional e

aprendizagem;• Teoria do Capital Humano.

Saúde como consequência do desenvolvimento é efeito de:• Hábitos alimentares e educação;• Saneamento e meio ambiente;• Renda e pobreza;• Tecnologia médica;• Transição demográfica e

epidemiológica.

A maioria dos economistas clássicos diz que a saúde de uma população melhora quando a economia melhora. Mas o que a OMS aponta é que a saúde não é só consequência do desenvolvimento: é um requisito para ele. Com saúde, vive-se mais, falta-se menos ao trabalho, ao estudo, então produz-se mais, e a economia ganha (Morel C., 2010).

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Melhores condições de saúde

Regularidade de

trabalho e educação

Maior produtividade, capital humano

Melhor arrecadação pública e

renda familiar

Investimentos

públicos e privados em saúde

Circularidade entre renda e saúde

Renda e saúde estão correlacionados, mas não se sabe onde começa o círculo virtuoso.

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Abrangência dos programas de saúde na América Latina

Como deveriam ser:• Ajustados de acordo com as

prioridades epidemiológicas de cada nível de desenvolvimento e regulação de tecnologia;

• Baseados em estratégias custo efetivas com efeitos de longo prazo (promoção, prevenção);

• Entregues através de instituições eficientes e efetivas e financiados de forma progressiva;

• Baseados em uma filosofia de direito coletivo que proteja as prioridades definidas no orçamento.

Como são:• Conceitos de integralidade

incompatíveis com a realidade epidemiológica e necessidades de financiamento, com baixa regulação de tecnologia;

• Priorizam estratégias curativas com programas incompletos de promoção, prevenção e saúde pública;

• Entregues por instituições pouco eficientes e de forma fragmentada;

• Baseados em práticas de direito que permitem processos jurídicos para a apropriação individual dos recursos públicos, aumentando a regressividade.

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INDICADORES E ÍNDICES

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Índice de GiniÉ um dado estatístico utilizado, mais comumente, para avaliar o grau de concentração de renda em determinado grupo, isto é, medir o grau de desigualdade que há em uma sociedade.Ele consiste em um número entre 0 e 1 (ou 0 e 100), onde 0 significa uma situação de perfeita igualdade e 1 uma situação de desigualdade máxima.Limitações:• os dados informados nem sempre são precisos e referem-se a um período relativamente

curto ao longo do ano, o que diminui o seu grau de precisão;• os dados são obtidos a partir de um fornecimento voluntário por parte dos governos e

agências de pesquisa, de forma que, conforme os diferentes interesses, as informações podem apresentar distorções;• esse dado não verifica a potencialidade de crescimento da população mais rica em face da

população mais pobre e vice-versa, apresentando apenas informações “estáticas”.

Contudo, esse índice é importante no sentido de fornecer uma melhor noção da desigualdade existente no mundo, além de promover a abertura necessária para medidas de inclusão de renda e melhorias nas condições de vida da parcela mais pobre da população. 

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População

Renda

O cálculo do índice de Gini se baseia na chamada Curva de Lorenz. Essa curva mostra como a renda (eixo y) varia em função da população (eixo x).

• Cálculo:

Índice de Gini

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IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população.

Mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes básicos: a expectativa de vida, educação e renda.

Vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é considerado o país.

Apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento. Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são alguns dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH.

IDH

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IDH

Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano 2015 - O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano, PNUD.

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IDH

Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano 2015 - O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano, PNUD.

Evolução do IDH 1990-2014

O Brasil acumula trajetória constante de crescimento do IDH. De 1990 a 2014, o crescimento foi 24,2%, o maior no período entre os países da América do Sul.O Brasil se encontra em 13º entre os 15 melhores IDHs da América Latina.

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IDH

Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano 2015 - O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano, PNUD.

IDH-D – Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade

O IDH-D leva em conta a desigualdade social, na distribuição do desenvolvimento econômico, em relação aos três componentes.Nesse quesito o Brasil fica abaixo da média da América Latina (0,570) e da média dos países de seu grupo, os de alto nível de IDH (0,600).Não existe um ranking mundial levando em conta o IDH-D porque, de acordo com o PNUD, parte dos países não têm dados suficientes para elaborar esse índice.

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Indicadores de Saúde

Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano 2015 - O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano, PNUD.

Taxa de Mortalidade Infantil: é de fundamental importância para avaliar a qualidade de vida, pois, por meio dela, é possível obter informações sobre a eficácia dos serviços públicos, tais como: saneamento básico, sistema de saúde, disponibilidade de remédios e vacinas, acompanhamento médico, educação, maternidade, alimentação adequada, entre outros.

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De maneira geral, os dados referentes ao Brasil são positivos.

Em relação ao Índice da Pobreza Multidimensional, que tem como base saúde, educação e qualidade de vida, o Brasil chegou a 2,9% - dados de 2013 - da população (3,1% em 2012), o que mostrou que o país continua avançando em relação a suas políticas sociais.

Contudo, o ritmo dos avanços sociais ainda é lento. Mesmo que o país esteja inserido na categoria “alto desenvolvimento humano” a desigualdade social ainda é elevada, tendo grande variação em seus níveis de desenvolvimento.

A Coordenadora do RDH no Brasil, Andrea Bolzon, avalia que a crise ainda não teve impacto significativo no IDH do país, mas diz que é possível que isso aconteça caso a recessão econômica se agrave e perdure por mais anos.

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https://www.youtube.com/watch?v=Qe9Lw_nlFQU

Vídeo 200 países, 200 anos, 4 minutos