TÍTULO: Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa Tensão CÓDIGO: NOR.DISTRIBU-ENGE-0040 REV.: 03 Nº PÁG.: 1/51 APROVADOR: ARMANDO COUTINHO DO RIO DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios para elaboração de projetos de redes de distribuição aéreas multiplexadas de baixa tensão utilizando condutores multiplexados isolados para 0,6/1 kV. 2 RESPONSABILIDADES Compete aos órgãos de planejamento, engenharia, suprimento, elaboração de projetos, construção, ligação, manutenção e operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo. 3 DEFINIÇÕES 3.1 Aterramento Ligação intencional de parte eletricamente condutiva a terra, através de um condutor elétrico. 3.2 Cabos Isolados Multiplexados Cabos constituídos por um, dois ou três condutores isolados, utilizados como condutores fase, torcidos em torno de um condutor isolado com funções de condutor neutro e de elemento de sustentação. 3.3 Conector Perfurante Conector destinado à conexão entre dois condutores isolados da rede de distribuição entre si, ou com o condutor de derivação da unidade consumidora. A conexão é obtida através de dentes metálicos que perfuram o isolamento e alcançam o condutor, estabelecendo o contato elétrico. 3.4 Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa Tensão Rede de baixa tensão que opera com tensão máxima de 380 V, utilizando condutores encordoados, conhecidos comercialmente como multiplexados. 3.5 Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da Distribuidora e o ponto de entrega. 3.6 Unidade Consumidora Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. 3.7 Vão Regulador Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos contínuos, compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definição do valor da tração de projeto. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 11/07/2018
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1 OBJETIVO Estabelecer os critérios para elaboração de projetos de redes de distribuição aéreas multiplexadas de baixa tensão utilizando condutores multiplexados isolados para 0,6/1 kV. 2 RESPONSABILIDADES Compete aos órgãos de planejamento, engenharia, suprimento, elaboração de projetos, construção, ligação, manutenção e operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo. 3 DEFINIÇÕES 3.1 Aterramento Ligação intencional de parte eletricamente condutiva a terra, através de um condutor elétrico. 3.2 Cabos Isolados Multiplexados Cabos constituídos por um, dois ou três condutores isolados, utilizados como condutores fase, torcidos em torno de um condutor isolado com funções de condutor neutro e de elemento de sustentação. 3.3 Conector Perfurante Conector destinado à conexão entre dois condutores isolados da rede de distribuição entre si, ou com o condutor de derivação da unidade consumidora. A conexão é obtida através de dentes metálicos que perfuram o isolamento e alcançam o condutor, estabelecendo o contato elétrico. 3.4 Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa Tensão Rede de baixa tensão que opera com tensão máxima de 380 V, utilizando condutores encordoados, conhecidos comercialmente como multiplexados. 3.5 Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da Distribuidora e o ponto de entrega. 3.6 Unidade Consumidora Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. 3.7 Vão Regulador Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos contínuos, compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definição do valor da tração de projeto.
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4 Critérios 4.1 Critérios Gerais 4.1.1 As redes de distribuição aéreas multiplexadas de baixa tensão (rede secundária) devem ser construídas com cabos multiplexados formados por condutores fase de alumínio e condutor neutro de alumínio liga (CAL), ambos isolados com XLPE (polietileno reticulado) para tensões de 0,6/1 kV. 4.1.2 Nos projetos de melhoramento, adição de fase ou divisão de circuitos de transformadores de uma rede secundária com cabos nus, os condutores devem ser substituídos por cabos multiplexados. 4.1.3 Os projetos envolvendo melhorias ou reforço de rede (melhoramentos, alteração de carga, etc.) devem aproveitar ao máximo os postes existentes na rede, quer seja rede com cabo nu ou multiplexada. 4.1.4 A menor seção de condutor admitida para rede secundária multiplexada em área urbana é de 35 mm². Para a área rural e circuitos de iluminação pública a menor seção é de 25 mm². 4.1.5 Os vãos da rede secundária multiplexada em áreas urbanas devem ter um comprimento máximo de 40 m, obedecendo à distância mínima do condutor ao solo.
4.1.6 Vãos máximos de 60 m podem ser admitidos em áreas rurais com baixa densidade de carga e onde não é exigida luminosidade homogênea ao longo da via pública para redes projetadas com os cabos 1x1x25+25 e 3x1x35+35. 4.1.7 Os condutores neutros de todos os circuitos devem ser interligados entre si e deve ser instalada passagem no neutro para ligação das unidades consumidoras, conforme Figura 23, Figura 24, Figura 25 e Figura 26 do Anexo I.
4.1.8 Quando não houver ou não for prevista a ligação de unidade consumidora, a passagem do neutro não precisa ser instalada. 4.1.9 A armação secundária da rede multiplexada deve ser instalada a 7,30 m do solo, exceto em travessias onde deve obedecer à legislação específica. 4.1.10 Nas mudanças de seção ou em derivações deve ser observada a sequência de fases no momento de conectar os dois segmentos da rede. 4.1.11 Nas estruturas trifásicas de ancoragem o cabo do neutro deve ser fixado na manilha sapatilha com alça pré-formada de distribuição.
4.1.12 Nas estruturas monofásicas de ancoragem deve ser usada sapatilha em substituição à manilha sapatilha.
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4.1.13 Nas estruturas tangentes, a fixação do cabo de neutro no isolador roldana deve ser feita com laço pré-formado. 4.1.14 As amarrações dos ramais de ligação das unidades consumidoras devem ser feitas no olhal parafuso exclusivo para esse fim, utilizando-se alça pré-formada de serviço, conforme Figura 23, Figura 24, Figura 25 e Figura 26 do Anexo I. 4.1.15 Os pontos onde o cabo for desenrolado para ancoragem ou finais de linha devem ser amarrados com fio isolado de 2,5 mm², para evitar que o cabo perca a sua formação original. 4.2 Cálculo Elétrico 4.2.1 As características elétricas dos condutores estão dispostas no Anexo V. 4.2.2 O dimensionamento dos condutores do circuito secundário deve ser feito com base na corrente admissível do condutor e na queda de tensão, considerando-se os pontos de ligação das cargas e os condutores padronizados. 4.2.3 O cabo do primeiro vão da rede secundária, à direita e a esquerda do transformador, deve ser determinado em função da potência do transformador, conforme definido no Quadro 1, salvo se as cargas ligadas diretamente do transformador justifiquem a adoção de um condutor de seção menor. Os demais vãos do circuito devem ser de acordo com o cálculo de queda de tensão e corrente no barramento, devendo sempre ser adotado o cabo de menor seção.
Quadro 1 - Cabo do Primeiro Vão da Rede Secundária Multiplexada
Potência do Transformador (kVA)
Tensão Secundária
(V)
1º Vão da Rede Multiplexada (mm²)
Ampacidade (A)
10 127
1x1x25+25 130 15
10 220
15
15
220/127
3x1x35+35 116 30
45
75 3x1x70+50 181
112,5 3x1x120+70 265
15
380/220
3x1x35+35 116 30
45
75 3x1x70+50 181
112,5 3x1x120+70 265
4.2.4 As ligações dos terminais de baixa tensão dos transformadores à rede secundária devem ser feitas com cabos de cobre isolados com XLPE para 1 kV, conforme Quadro 2.
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Quadro 2 - Cabos para Conexão de Transformadores à Rede Secundária Multiplexada
Instalações Monofásicas Instalações Trifásicas
Potência do Trafo (kVA)
Cabo Isolado 0,6/1 kV Potência do Trafo (kVA)
Cabo Isolado 0,6/1 kV
220 / 127 V 380 / 220 V 220 / 127 V 380 / 220 V
10 35 mm² 35 mm² 15 35 mm² 35 mm²
15 35 mm² 35 mm² 30 35 mm² 35 mm²
25 35 mm² 35 mm² 45 35 mm² 35 mm²
75 70 mm² 70 mm²
112,5 150 mm² 70 mm²
150 2 x150 mm² 150 mm²
4.2.5 Os transformadores de 150 kVA e 225 kVA devem ser usados exclusivamente para atendimento a edificações de múltiplas unidades consumidoras e devem ser exclusivos a elas, de forma individual. Eventualmente, o transformador de 150 kVA pode ser utilizado para melhoramento da rede secundária existente. 4.2.6 Os transformadores monofásicos de 10 kVA e 15 kVA e os trifásicos de 15 kVA devem ser utilizados somente para ligações em área rural. 4.2.7 Nas redes secundárias urbanas a menor potência de transformador deve ser de 45 kVA, exceto para ligações de circuitos de iluminação pública ou cargas isoladas.
4.2.8 Nos projetos de expansão de redes secundárias monofásicas, não deve ser projetado transformador monofásico fase-fase com potência de 25 kVA com tensão secundária de 127 V. Esse transformador deve ser utilizado apenas em serviços de manutenção. 4.2.9 Os transformadores devem ser localizados no centro de carga de forma que nenhum ponto do circuito possua queda de tensão superior a 3,5% em circuitos novos e 5% em reforços ou melhoramentos de rede existente. 4.2.10 Na elaboração do cálculo de queda de tensão devem ser utilizados os coeficientes da Tabela 1 do Anexo VI. 4.2.11 O cálculo da queda de tensão deve ser efetuado com as condições de carga e tensão atuais e futuras e com o circuito balanceado. 4.2.12 Independentemente da queda de tensão, nenhum ponto da rede de distribuição aérea multiplexada pode situar-se eletricamente a mais de 400 m do transformador na tensão de 380/220 V e 200 m, na tensão de 220/127 V. Para transformadores a partir de 112,5 kVA devem ser considerado 70% dessa distância. Para circuitos eminentemente rurais, essas distâncias podem ser aumentadas desde que a queda de tensão não ultrapasse os limites estabelecidos no item 4.2.9. 4.3 Condutores 4.3.1 Os condutores padronizados para redes secundárias multiplexadas devem ser isolados com XLPE para tensão de 0,6/1 kV estão definidos na Tabela 1 e Tabela 2 do Anexo V.
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4.3.2 Os cabos com seção 1x25+1x25 mm² aplicam-se exclusivamente a circuitos monofásicos de rede secundária rural ou de iluminação pública. 4.3.3 Os condutores devem ser identificados com duas voltas de fita adesiva nas cores abaixo, de acordo com a NBR 8182, nas estruturas onde houver previsão de ligação de unidade consumidora: a) Fase A = Preta; b) Fase B = Cinza; c) Fase C = Vermelha; d) Neutro = Azul claro. 4.4 Emendas 4.4.1 Em obras de expansão ou melhoramento é vetada a confecção de emendas no cabo ao longo dos vãos. A emenda somente é permitida no restabelecimento do sistema em caráter emergencial pelas equipes de manutenção. 4.5 Critérios de Projetos 4.5.1 O circuito principal da rede de distribuição aérea multiplexada deve ser projetado, preferencialmente, sob o tronco dos alimentadores primários. 4.5.2 Quando a rede de distribuição aérea multiplexada for instalada em derivações, o circuito principal deve utilizar as ruas e avenidas de fácil acesso e com maior densidade de carga. 4.5.3 O projetista deve optar por ruas ou avenidas bem definidas e aprovadas pelas prefeituras. 4.5.4 Quando não houver posteação, deve-se escolher o lado mais favorável para a implantação da rede, considerando o que tenha maior número de edificações, acarretando menor número de travessias. 4.5.5 Em áreas urbanas, sempre que possível, os postes devem ser implantados nos passeios nas divisas dos lotes, o mais próximo possível do meio-fio. 4.5.6 Em vias com até 20 m de largura, incluindo-se o passeio, os postes devem ser projetados sempre de um mesmo lado (unilateral), observando-se a sequência da rede existente, conforme figura a seguir:
Vão Básico
L = Máximo 20m
Posteação Unilateral
L
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4.5.7 Em vias com largura compreendida entre 20 m e 25 m, incluindo-se o passeio, a posteação bilateral alternada deve ser usada, sendo projetada com os postes contrapostos, aproximadamente na metade do lance da posteação contrária, conforme figura a seguir:
4.5.8 Em vias com largura superior a 25 m, incluindo-se o passeio, a posteação bilateral frontal deve ser usada, tendo representação conforme figura a seguir.
4.5.9 As distâncias mínimas entre condutores e edificações devem obedecer ao Anexo IV. 4.5.10 Em nenhum caso deve haver liberação de cargas em transformadores existentes considerando os limites de carregamento térmico do transformador. 4.5.11 Em sistemas trifásicos, a rede de distribuição aérea multiplexada deve ser trifásica no circuito principal e nas derivações até o fim do circuito, visando otimizar o equilíbrio das cargas. 4.5.12 As estruturas padronizadas na rede de distribuição aérea multiplexada estão definidas no Anexo I. 4.5.13 O ângulo de aplicação das estruturas deve ser:
a) Estrutura tangente: α ≤ 30º ;
b) Estrutura dupla de ancoragem: α > 30°.
L = 20 a 25m
Vão Básico
Posteação Bilateral Alternada
L
Vão Básico
Posteação Frontal
L > 25
L
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4.5.14 Em finais de linha, mudanças de bitola, divisões de circuitos, derivações, transições, travessias de rodovias e ângulos de deflexão maiores de 30º, devem ser projetadas estruturas de ancoragem. 4.5.15 Em divisão de circuitos, os condutores fase devem, preferencialmente, ser seccionados nos postes adjacentes, ficando apenas o neutro contínuo, conforme Figura 7 e Figura 8 do Anexo I. 4.5.16 Em estruturas de tangência, a face de maior esforço do poste deve ser voltada para a rua.
4.5.17 A rede de distribuição aérea multiplexada deve ser instalada voltada para o lado do sistema viário, exceto nos postes com transformadores, onde a rede deve passar por trás do transformador. 4.5.18 O neutro da rede de distribuição aérea multiplexada deve ser aterrado com uma haste de 16 x 2400 mm, conforme os seguintes critérios: a) No transformador; b) Em todo final de linha; c) Nas mudanças de bitola de condutores; d) Em intervalos máximos de 200 m de outro aterramento ao longo da rede. 4.5.19 Demais critérios de projeto devem ser verificados na norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0123. 4.6 Conexões 4.6.1 Em redes urbanas ou rurais, os condutores fase dos ramais de ligação devem ser conectados nos estribos de ligação (rabichos), conforme Figura 23, Figura 24, Figura 25 e Figura 26 do Anexo I. Nas conexões dos condutores fase devem ser utilizados os conectores perfurantes de uma derivação e, na conexão dos condutores neutros, conector cunha ou perfurante de quatro derivações. 4.6.2 Os ramais de ligação trifásicos com cabo de seção superior a 35 mm² devem ser conectados diretamente na rede multiplexada utilizando-se conectores perfurantes.
4.6.3 Os estribos de ligação devem ser confeccionados com condutores isolados multiplexados de seção 35 mm² para a rede trifásica ou 25 mm² para a rede monofásica. Sempre que possível utilizar as sobras dos cabos da rede. 4.6.4 Os estribos de ligação, a passagem do neutro e o olhal para fixação do ramal de ligação devem ser instalados no momento da ligação da unidade consumidora. Em projetos de redes em condomínios, loteamentos ou em locais que as unidades consumidoras já existam na fase de projeto ou que haja potencial de surgimento de novas unidades consumidoras, os estribos de ligação, a passagem do neutro e o olhal para fixação do ramal de ligação já devem ser instalados durante a construção da rede.
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4.6.5 Todas as conexões entre cabos multiplexados isolados devem ser realizadas com conector perfurante. 4.7 Poste 4.7.1 Os postes padronizados para rede secundária multiplexada estão definidos na Tabela 9 e Tabela 10 do Anexo II. 4.7.2 Em travessias aéreas podem ser utilizados postes com altura superior a 9 m. 4.7.3 Nos postes padronizados do item 4.7.1, a fixação do condutor neutro deve situar-se a 20 cm do topo do poste. 4.7.4 Os postes devem ser engastados de acordo a fórmula abaixo:
E = L/10 + 0,60
E = Engastamento (m);
L = Comprimento nominal do poste (m). 4.8 Travessias 4.8.1 Os cabos devem manter as distâncias mínimas a seguir, especificadas nas condições mais desfavoráveis de aproximação, ou seja, na condição de flecha máxima: a) 4,50 m – vias exclusivas de pedestres em áreas rurais; b) 3,50 m – vias exclusivas de pedestres em áreas urbanas; c) 4,50 m – locais acessíveis ao trânsito de veículos em áreas rurais; d) 6,00 m – locais acessíveis ao trânsito de máquinas e equipamentos agrícolas em áreas rurais; e) 5,50 m - ruas e avenidas; f) 4,50 m - entrada de prédios e demais locais de uso restrito a veículos; g) 7,00 m – rodovias federais; h) 6,00 m – ferrovias não eletrificadas ou não eletrificáveis; 4.9 Cálculo Mecânico 4.9.1 As características mecânicas dos condutores estão dispostas no Anexo V. 4.9.2 Deve ser efetuado cálculo mecânico com base nas trações de projeto padronizadas para dimensionamento dos postes em tangência, amarração, ângulos e finais de linha. 4.9.3 As trações de projeto foram calculadas para temperatura mínima igual a 5 ºC e vento máximo de 60 km/h na temperatura de 15 °C.
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F2
R
F1
F2
R
4.9.4 O dimensionamento das estruturas na fase de projeto deve obedecer aos valores de tração dos condutores do Anexo IV. 4.9.5 O vão regulador deve ser calculado pela seguinte fórmula:
Vr =√V1
3+V2
3+V3
3+…+Vn
3
V1+V2+V3+…+Vn
Onde:
V1, V2, V3 e Vn são vãos entre amarrações;
Vr é o vão regulador. 4.9.6 O esforço resultante é obtido através da composição dos esforços dos condutores que atuam no poste em todas as direções, transferidos para 0,20 m do topo do poste e pode ser calculado tanto pelo método geométrico como pelo método analítico. 4.9.7 No método geométrico, sendo obtidas as trações dos condutores, estas são representadas por dois vetores em escala, de modo que suas origens coincidam, construindo um paralelogramo conforme indicado a seguir:
Onde:
R = Tração resultante aplicada no poste;
F1 e F2 = Tração dos vãos dos condutores;
α = Ângulo formado pelos condutores. 4.9.8 No método analítico, de posse das trações no poste e do ângulo formado pelos condutores dos circuitos, tem-se:
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5 REGISTRO
Identificação Origem Armazenamento
(Área) Proteção (Suporte)
Recuperação Tipo de Arquivo
Tempo de Retenção
Disposição
Indexação Acesso Mag Fis
Normativos NOR.DISTRIBU-
ENGE-0040 Servidor Privado Backup
https://sgn.neoenergia.com/softexpert
Todos X - Arquivo
Permanente Não se aplica
6 REFERÊNCIAS Os equipamentos e as instalações devem atender às exigências da última revisão das normas e resoluções dos órgãos regulamentadores oficiais, listadas a seguir: NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. NR 35 - Trabalho em Altura. NBR 8182 - Cabos de potência multipolares auto-sustentados com
isolação extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV – Requisitos de desempenho.
ESP.DISTRIBU-ENGE-0010 - Postes de Concreto Armado para Rede de Distribuição ESP.DISTRIBU-ENGE-0019 - Transformadores de Distribuição
NOR.DISTRIBU-ENGE-0048 - Postes de Fibra de Vidro NOR.DISTRIBU-ENGE-0123 - Critérios para Elaboração de Projeto de Rede de
Distribuição Aérea
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7 ANEXOS
ANEXO I - ESTRUTURAS PADRONIZADAS
Estrutura Descrição Figura
IT-A Rede BT isolada trifásica – Estrutura usada em tangência Figura 1
IM-A Rede BT isolada monofásica – Estrutura usada em tangência Figura 2
IT-2 Rede BT isolada trifásica – Estrutura intermediária c/2 amarrações, usada em tangência e ângulos.
Figura 3
IM-2 Rede BT isolada monofásica – Estrutura intermediária c/2 amarrações, usada em tangência e ângulos.
Figura 4
IT-1 Rede BT isolada trifásica – Estrutura usada em final de rede Figura 5
IM-1 Rede BT isolada monofásica – Estrutura usada em final de rede Figura 6
ID-T Rede BT isolada trifásica – Estrutura de divisão de área de transformador Figura 7
ID-M Rede BT isolada monofásica – Estrutura de divisão de área de transformador Figura 8
ITA-1 Rede BT isolada trifásica – Estrutura em tangência com uma derivação Figura 9
IMA-1 Rede BT isolada monofásica – Estrutura em tangência com uma derivação Figura 10
IT-3 Rede BT isolada trifásica – Estrutura de amarração com uma derivação Figura 11
IM-3 Rede BT isolada monofásica – Estrutura de amarração com uma derivação Figura 12
ITA-2 Rede BT isolada trifásica – Estrutura em tangência com duas derivações Figura 13
IMA-2 Rede BT isolada monofásica – Estrutura em tangência com duas derivações Figura 14
IT-4 Rede BT isolada trifásica – Estrutura de amarração com duas derivações Figura 15
IM-4 Rede BT isolada monofásica – Estrutura de amarração com duas derivações Figura 16
TCI-T Transição de Rede com cabos nus para Rede Isolada Trifásica Figura 17
TCI-M Transição de Rede com cabos nus para Rede Isolada Monofásica Figura 18
2TCI-T Transição de Rede com cabos nus para duas derivações de Rede Isolada Trifásica Figura 19
2TCI-M Transição de Rede com cabos nus para duas derivações de Rede Isolada Monofásica Figura 20
3TCI-T Transição de Rede com cabos nus para três derivações de Rede Isolada Trifásica Figura 21
3TCI-M Transição de Rede com cabos nus para três derivações de Rede Isolada Monofásica Figura 22
IT-R Rede BT isolada trifásica – Estrutura de Instalação de Estribo de Ligação de Consumidor Figura 23
IM-R Rede BT isolada monofásica – Estrutura de Instalação de Estribo de Ligação de Consumidor
Figura 24
ITF-R Rede BT isolada trifásica – Estrutura de Ligação de Consumidor em Final de Rede Trifásica
Figura 25
IMF-R Rede BT isolada trifásica – Estrutura de Ligação de Consumidor em Final de Rede Monofásica
Figura 26
I-ATR Rede BT Isolada – Aterramento final de rede Figura 27
- Dimensionamento dos parafusos da rede de BT em função do poste de MT Figura 28
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Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa
1. Utilizada tanto em alinhamento quanto para ângulo de 90º; 2. Cotas em milímetros; 3. Em caso de ligação de consumidor utilizar as estruturas IT-2 + IT-R; 4. Utilizado para amarração do cabo multiplexado; 5. Deve ser acrescentado um parafuso cabeça quadrada para estrutura com ângulo de 90º.
ÂNGULO 90°
OU
ALINHAMENTO 180°
C-8
F-22 M-3
200
F-25
F-30
REDE TRIFÁSICA MULTIPLEXADA
NOTAS:
UTILIZADA TANTO EM ALINHAMENTO QUANTO P/ ÂNGULO DE 90°.
COTAS EM MILÍMETROS
A-15-1 A-15-2
A-15-3
ÂNGULO 90°
OU
ALINHAMENTO 180°
C-8
F-22 M-3
200
F-25
F-30
REDE TRIFÁSICA MULTIPLEXADA
NOTAS:
UTILIZADA TANTO EM ALINHAMENTO QUANTO P/ ÂNGULO DE 90°.
COTAS EM MILÍMETROS
A-15-1 A-15-2
A-15-3
CÓ
PIA
NÃO
CO
NTR
OLA
DA
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018
TÍTULO:
Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa
Tensão
CÓDIGO:
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040
REV.:
03
Nº PÁG.: 15/51
APROVADOR:
ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 4 - ESTRUTURA IM-2
ESTRUTURA MONOFÁSICA INTERMEDIÁRIA COM 2 AMARRAÇÕES, USADA EM TANGÊNCIA E ÂNGULOS
Relação de Material - Estrutura IM-2
Referência Código Descrição Unidade Qde. Variável
M-3 3430470 ALCA PREF AL RAM LIG 25MM N. ISOL cda 2 -
A-15-3 2660001 FITA ISOL PVC 19,0MM PRETA m 0,25 -
A-15-1 2660002 FITA ISOL PVC 19,0MM VERMELHA m 0,25 -
A-15-2 2660026 FITA ISOL PVC 19,0MM CINZA m 0,25 -
C-8 2221001 FIO COBRE 750 V 2,50 MM2 PT (Nota 4) m 1,00 -
1. Utilizada tanto em alinhamento quanto para ângulo de 90º; 2. Cotas em milímetros; 3. Em caso de ligação de consumidor utilizar as estruturas IM-2 + IM-R; 4. Utilizado para amarração do cabo multiplexado; 5. Deve ser acrescentado um parafuso cabeça quadrada para estrutura com ângulo de 90º.
ÂNGULO 90°
OU
ALINHAMENTO 180°
C-8
M-3 e A-25
F-25F-30
REDE MONOFÁSICA MULTIPLEXADA
NOTAS:
UTILIZADA TANTO EM ALINHAMENTO QUANTO P/ ÂNGULO DE 90°.
COTAS EM MILÍMETROS
20
0
A-15-1, A-15-2 ou A-15-3
ÂNGULO 90°
OU
ALINHAMENTO 180°
C-8
F-22 M-3
200
F-25
F-30
REDE TRIFÁSICA MULTIPLEXADA
NOTAS:
UTILIZADA TANTO EM ALINHAMENTO QUANTO P/ ÂNGULO DE 90°.
COTAS EM MILÍMETROS
A-15-1 A-15-2
A-15-3
CÓ
PIA
NÃO
CO
NTR
OLA
DA
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07/2
018
TÍTULO:
Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa
1. Utilizada para amarração do cabo multiplexado; 2. Em caso de ligação de consumidor utilizar as estruturas IM-1 + IMF-R; 3. Cotas em milímetros.
C-8
M-3 e A-25
F-25
O-8-1 A-15-6 e A-15-5
REDE MONOFÁSICA MULTIPLEXADA
M-7 e M-12
F-30 e A-2
F-17
C-7
O-4
COTAS EM MILÍMETROS
20
0
A-15-6 e A-15-1, A-15-2 ou A-15-3
C-8
M-3 e A-25
F-25
O-8-1 A-15-6 e A-15-5
REDE MONOFÁSICA MULTIPLEXADA
M-7 e M-12
F-30 e A-2
F-17
C-7
O-4
COTAS EM MILÍMETROS
20
0
A-15-6 e A-15-1, A-15-2 ou A-15-3
CÓ
PIA
NÃO
CO
NTR
OLA
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TÍTULO:
Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa
Tensão
CÓDIGO:
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040
REV.:
03
Nº PÁG.: 18/51
APROVADOR:
ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 7 - ESTRUTURA ID-T
ESTRUTURA TRIFÁSICA DE DIVISÃO DE ÁREA DE TRANSFORMADOR
Relação de Material - Estrutura ID-T
Referência Código Descrição Unidade Qde. Variável
M-3 Tabela 3 ALCA PREF SERV AS AL NI cda 2 Condutor
O-12 Tabela 2 CONETOR PERFURANTE cda 2 Condutor
F-25 3486040 OLHAL PARAF 5000DAN cda 2 -
A-25 3421010 SAPATILHA CABO 9,5MM cda 2 -
Notas:
1. Utilizar o mesmo cabo mensageiro da rede, desencordoando o cabo multiplexado; 2. Em caso de ligação de consumidor utilizar a estrutura ID-T + IT-R; 3. Cotas em milímetros.
NOTA:
UTILIZAR O MESMO CABO MENSSAGEIRO DA REDE,
REDE TRIFÁSICA MULTIPLEXADA
20
0
REDE TRIFÁSICA MULTIPLEXADA
F-25 F-25
M-3 M-3
A-25 A-25
O-12 O-12
NOTA
DESENCORDOANDO O CABO MULTIPLEXADO.
COTAS EM MILÍMETROS
CÓ
PIA
NÃO
CO
NTR
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TÍTULO:
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Tensão
CÓDIGO:
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040
REV.:
03
Nº PÁG.: 19/51
APROVADOR:
ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 8 - ESTRUTURA ID-M
ESTRUTURA MONOFÁSICA DE DIVISÃO DE ÁREA DE TRANSFORMADOR
Relação de Material - Estrutura ID-M
Referência Código Descrição Unidade Qde. Variável
M-3 3430470 ALCA PREF AL RAM LIG 25MM N. ISOL cda 2 -
1. Utilizar o mesmo cabo mensageiro da rede, desencordoando o cabo multiplexado; 2. Em caso de ligação de consumidor utilizar as estruturas ID-M + IM-R; 3. Cotas em milímetros.
NOTA:
UTILIZAR O MESMO CABO MENSSAGEIRO DA REDE,
REDE MONOFÁSICA MULTIPLEXADA
20
0
REDE MONOFÁSICA MULTIPLEXADA
F-25 F-25
M-3 M-3
A-25 A-25
O-12
NOTA
DESENCORDOANDO O CABO MULTIPLEXADO.
COTAS EM MILÍMETROS
O-12
CÓ
PIA
NÃO
CO
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TÍTULO:
Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa
Tensão
CÓDIGO:
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040
REV.:
03
Nº PÁG.: 20/51
APROVADOR:
ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 9 - ESTRUTURA ITA-1
ESTRUTURA TRIFÁSICA EM TANGÊNCIA COM UMA DERIVAÇÃO
Relação de Material - Estrutura ITA-1
Referência Código Descrição Unidade Qde. Variável
M-3 Tabela 3 ALCA PREF SERV AS AL NI cda 1 Condutor
1. Utilizado para amarração do cabo multiplexado; 2. No caso de derivação para o outro lado da estrutura, não é necessária a utilização de manilha sapatilha e
olhal parafuso, podendo a alça pré-formada se instalada no isolador roldana.
F-25
COTAS EM MILÍMETROS
F-3-1 e I-3
F-22
M-3
M-13
C-8
O-12
REDE TRIFÁSICA MULTIPLEXADA
A-15-1
A-15-2A-15-3
A-15-1
A-15-2
A-15-3
CÓ
PIA
NÃO
CO
NTR
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TÍTULO:
Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa
Tensão
CÓDIGO:
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040
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APROVADOR:
ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 10 - ESTRUTURA IMA-1
ESTRUTURA MONOFÁSICA EM TANGÊNCIA COM UMA DERIVAÇÃO
Relação de Material - Estrutura IMA-1
Referência Código Descrição Unidade Qde. Variável
M-3 3430470 ALCA PREF AL RAM LIG 25MM N. ISOL cda 1 -
1. Utilizado para amarração do cabo multiplexado; 2. No caso de derivação para o outro lado da estrutura, não é necessária a utilização de manilha sapatilha e
olhal parafuso, podendo a alça pré-formada se instalada no isolador roldana.
F-25
COTAS EM MILÍMETROS
F-3-1 e I-3
A-25
M-3
M-13
C-8
O-12
REDE MONOFÁSICA MULTIPLEXADA
A-15-1, A-15-2 ou A-15-3
A-15-1, A-15-2 ou A-15-3
CÓ
PIA
NÃO
CO
NTR
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TÍTULO:
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Tensão
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APROVADOR:
ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 11 - ESTRUTURA IT-3
ESTRUTURA TRIFÁSICA DE AMARRAÇÃO COM UMA DERIVAÇÃO
Relação de Material - Estrutura IT-3
Referência Código Descrição Unidade Qde. Variável
M-3 Tabela 3 ALCA PREF SERV AS AL NI cda 3 Condutor
A-2 3493315 ARRUELA QUAD ACO 38 F18,00 cda 1 -
O-12 Tabela 2 CONETOR PERFURANTE cda 4 Condutor
C-8 2221001 FIO COBRE 750 V 2,50 MM2 PT (Nota) m 1,50 -
A-15-2 2660026 FITA ISOL PVC 19,0MM CINZA m 0,50 -
A-15-3 2660001 FITA ISOL PVC 19,0MM PRETA m 0,50 -
A-15-1 2660002 FITA ISOL PVC 19,0MM VERMELHA m 0,50 -
1. O cabo multiplexado deve ser desencordoado e cortado em pedaços de 0,50 m para formação de cada estribo;
2. A quantidade e posição dos olhais devem ser de acordo com a localização das unidades consumidoras; 3. Usar quantidade suficiente para recompor a isolação; 4. Alternativamente, com autorização da Distribuidora, pode ser utilizado conector de quatro derivações,
código 2412026, em substituição ao conector cunha; 5. Utilizado para amarração da passagem do neutro à roldana.
CÓ
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Tensão
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ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 24 - ESTRUTURA IM-R
ESTRUTURA DE INSTALAÇÃO DE ESTRIBO DE LIGAÇÃO DE CONSUMIDOR EM REDE BT ISOLADA MONOFÁSICA
1. O cabo multiplexado deve ser desencordoado e cortado em pedaços de 0,50 m para formação de cada estribo;
2. A quantidade e posição dos olhais devem ser de acordo com a localização das unidades consumidoras; 3. Usar quantidade suficiente para recompor a isolação; 4. Alternativamente, com autorização da Distribuidora, pode ser utilizado conector de quatro derivações,
código 2412026, em substituição ao conector cunha; 5. Utilizado para amarração da passagem do neutro à roldana.
CÓ
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TÍTULO:
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Tensão
CÓDIGO:
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040
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Nº PÁG.: 36/51
APROVADOR:
ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 25 - ESTRUTURA ITF-R
REDE BT ISOLADA TRIFÁSICA – ESTRUTURA DE LIGAÇÃO DE CONSUMIDOR EM FINAL DE REDE TRIFÁSICA
1. O cabo multiplexado deve ser desencordoado e cortado em pedaços de 0,50 m para formação de cada estribo;
2. A quantidade e posição dos olhais devem ser de acordo com a localização das unidades consumidoras; 3. Usar quantidade suficiente para recompor a isolação; 4. Alternativamente, com autorização da Distribuidora, pode ser utilizado conector de quatro derivações,
código 2412026, em substituição ao conector cunha; 5. Utilizado para amarração da passagem do neutro à roldana.
CÓ
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NÃO
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Tensão
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ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
Figura 26 - ESTRUTURA IMF-R
REDE BT ISOLADA TRIFÁSICA – ESTRUTURA DE LIGAÇÃO DE CONSUMIDOR EM FINAL DE REDE MONOFÁSICA
1. O cabo multiplexado deve ser desencordoado e cortado em pedaços de 50 cm para formação de cada estribo;
2. A quantidade e posição dos olhais devem ser de acordo com a localização das unidades consumidoras; 3. Usar quantidade suficiente para recompor a isolação; 4. Alternativamente, com autorização da Distribuidora, pode ser utilizado conector de quatro derivações,
código 2412026 em substituição ao conector cunha; 5. Utilizado para amarração da passagem do neutro à roldana.
CÓ
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Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa
O-8-1 Tabela 5 CONETOR CUNHA ESTANHADO cda 1 Condutor
A-15-5 2660001 FITA ISOL PVC 19,0MM PRETA m Nota 1
A-15-6 2660000 FITA ISOL EPR AUTO-FUSAO PRETA 19MMX10M m Nota 2 -
F-17 3470070 HASTE TERRA COBRE 16X2400MM cda 1 -
Notas:
1. Utilizada para cobertura protetora externa da fita isolante auto fusão (no neutro não é necessário); 2. Usar quantidade suficiente para recompor a isolação (no neutro não é necessário); 3. Cotas em milímetros.
9.0
00
7.5
00
1.300 (MIN)
500
1.5
00
COTAS EM MILÍMETROS
C-7
M-7-1 e M-12-1
O-8-1, A-15-6 e A-15-5
F-17
O-4
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Nº PÁG.: 48/51
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ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
ANEXO IV. AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES - 1/2
CÓ
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TÍTULO:
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Tensão
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Nº PÁG.: 49/51
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ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
ANEXO IV. AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES - 2/2
Figura
Primário Secundário
15 kV 36,2 kV
A C A C B D
7 a 1000 3000 1200 3200 500 2500
7 b - 1000 - 1200 - 500
7 c - 3000 - 3200 - 2500
7 d 1500 - 1700 - 1200 -
7 e 1000 - 1200 - 1000 -
7 f 1000 - 1200 - 1000 -
7 g 1500 - 1700 - 1200 -
Notas:
1. Se os afastamentos verticais das figuras 7b e 7c não puderem ser mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais da figura 7d;
2. Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do que as dimensões das figuras 7b e 7c, não se exige o afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela da figura 7d, porém o afastamento da figura 7e deve ser mantido;
3. Cotas em milímetros.
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Tensão
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ARMANDO COUTINHO DO RIO
DATA DE APROVAÇÃO: 11/07/2018
ANEXO V. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E MECÂNICAS
Tabela 1 – Características Elétricas dos Condutores Multiplexados
Código SAP
Formação (mm²)
Capacidade de condução de corrente (A)
Resistência elétrica - R
(/km)
Reatância Indutiva - XL
(/km)
2230050 1x1x25+25 101 1,536 0,101
2230076 3x1x35+35 116 1,000 0,103
2230083 3x1x50+50 141 0,742 0,099
2230084 3x1x70+50 181 0,513 0,098
2230078 3x1x120+70 265 0,293 0,094
Nota: Valores definidos na NBR 8182:2011, Tabela C.3, temperatura do condutor de 90 ºC e ambiente de 30 ºC.
Tabela 2 – Características Mecânicas dos Condutores Multiplexados Código
SAP
Formação (mm²)
Peso (kg/m)
Tração de Ruptura (daN)
2230050 1x1x25+25 0,202 773
2230076 3x1x35+35 0,562 1092
2230083 3x1x50+50 0,726 1572
2230084 3x1x70+50 0,942 1572
2230078 3x1x120+70 1,560 1991
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ANEXO VI. COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO
Tabela 1 – Coeficientes de Queda de Tensão dos Condutores Multiplexados
Código SAP
Formação (mm²)
Coeficiente de queda de tensão % / kVA x 100 m (127/220V)
Coeficiente de queda de tensão % / kVA x 100 m (220/380V)
1 F 3 F 1 F 3 F
2230050 1x1x25+25 1,8009 0,3001 0,6036 0,1006
2230076 3x1x35+35 1,3192 0,2200 0,4422 0,0740
2230083 3x1x50+50 0,8943 0,1491 0,2998 0,0500
2230084 3x1x70+50 0,6327 0,1054 0,2121 0,0353
2230078 3x1x120+70 0,3795 0,0633 0,1272 0,0212
Nota: O fator de potência adotado para o cálculo dos coeficientes de queda de tensão foi de 0,92.