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Correio da Umbanda Edição 16 – Abril de 2007
Artigo – Autor / Remetente / Instituição
....................................................................
Pág Não Basta Existir - Maísa Intelisano / mensagem da lista do
Caboclo Pery ............ 2 Umbanda e universalismo -
Leni.W.Saviscki/ mensagem da lista da Choupana...... 4 Provação e
Aprendizado / Momento Espírita / por Alexandre / Caboclo
Arruda....... 5 Pessoas Espiritualistas / Momento Espírita / por
Alexandre / Caboclo Arruda ......... 7 Carma ou Mérito / de Vovó
Benta / enviado por Flecheiro / mens. da Choupana ... 8 O perdão é
vingança dos fortes / enviado por Leni / mensagem da
Choupana........ 10 As Ervas Na Umbanda / Autoria desconhecida / do
Jornal Umbanda Branca.......... 11 Do outro lado da cortina /
enviado por Leni / mensagem da lista da Choupana....... 12 Um dia
num Terreiro do Umbanda / enviado por Leni / mensagem da Choupana
... 14 Não podemos parar / por Sandro Pichelli / Núcleo Umbandista
Cristão do Japão ... 17 O Livro dos Espíritos / Momento Espírita /
enviado por Maria Luiza......................... 18 Conversando
sobre Exú / retirado da internet / enviado por Sandra
....................... 19 Recomeçar / por Leni Saviscki / Templo
de Umbanda Vozes de Aruanda .............. 23 Reinauguração / por
Ivan Cabrera / Sociedade Espiritualista Caminheiros da Luz.. 24
Pontos Riscados / por Celso Tirloni / Templo de Umbanda Tia
Conceição.............. 25 Ciência x Fé / por Jane Sampaio
...........................................................................
26 TV Sarava Umbanda / por Sandro C. Mattos / APEU
.............................................. 27 Mediunidade
Forçada / por Sandro C. Mattos / APEU
............................................. 28 Perguntas e
Resposta – do Livro Missão da Umbanda / por Leni / mens. Lista
...... 29 Ectoplasma e Sua Utilização nos Terreiros / por Mãe
Iassan / CECP ..................... 30 Muitos Vêm, Alguns Ficam,
Outros Vão... / por Marco Boeing / ASSEMA .............. 32
Maledicência – do Livro a Essência da Amizade / por Luiz Gomes /
TECT............ 33 Serviço de Preto / por Paulo C. L. Vicente /
TESE .................................................. 35 Grupos,
Templos e
Instituições.................................................................................
36
Expediente................................................................................................................
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Não Basta Existir
Por Maísa Intelisano
"Não basta existir, é preciso viver". E viver é muito mais que
existir. Viver implica aprender e, para ser aprendiz, é preciso
humildade para reconhecer a própria ignorância. Viver implica
educar-se para o amor e, amando e amado, experimentar a angústia de
saber-se iluminado sem sentir-se luz, vivenciando as dores e as
venturas de sentir-se completo sem poder ser pleno. Viver implica
movimento. E não há movimento sem esforço e atrito. A vida é
dinâmica, jamais se estanca. Vibra serena e sem pressa, embora
nunca pare para esperar quem ignore seu ritmo. Para existir, basta
estar. Para viver, é preciso ser por inteiro. E para viver, ainda
que existindo, é preciso ser e estar, num ser único. Viver implica
acreditar-se imortal e eterno, mesmo sabendo que nada é permanente.
Viver implica progredir, ir adiante, avançar. Viver é existir de
todas as formas e em todas as dimensões, amando cada uma delas.
Para viver, não basta ver, ouvir, pensar e falar, pois estas são
manifestações da existência. Para viver é preciso sentir, mergulhar
em si mesmo e sair, novamente, para observar-se sem paixão. Viver
implica iluminar-se e, sob a luz da própria consciência, apontar os
próprios defeitos e limites. Viver implica assumir a
responsabilidade pelos próprios atos, transformando-os todos em
gestos de amor e compaixão. Viver implica conhecer-se,
profundamente e, ciente de si, deixar de enganar-se, trabalhando
para mudar aquilo que não está bem. Viver implica reconhecer, no
universo, o próprio lar; na s humanidades cósmicas, a própria
família; na criação infinita, o próprio berço; e na natureza a
própria saúde e o único sustento. Não há vida sem troca, não há
troca sem perdas, não há perdas sem ganhos, não há ganhos sem
lutas, não há lutas sem dor, não há dor sem razão; e não há razão
fora da vida. Viver é muito mais que existir, mas ninguém aprende a
viver plenamente sem existir, muitas vezes, de muitas maneiras.
Viver é transcender o que se pensa saber da vida, para
assimilar-lhe a verdadeira sabedoria. Viver implica arriscar-se. E
o maior risco é errar. Mas viver também implica estar certo. E a
maior certeza é a de que, a cada erro, mais se pode aprender. Para
existir basta ter sangue nas veias e ar nos pulmões. Para viver, no
entanto, é preciso sangrar e sufocar-se de tanto amor. Na
existência, há apenas meias verdades e grandes mentiras, enquanto a
vida nos conduz ao coração da única verdade absoluta.
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Viver é manifestar-se sem tempo ou espaço; é ser fogo ardendo
sempre, sem se consumir; é verbo que não se conjuga, apenas se
pratica; é palavra que não se define, apenas se verbaliza; é
conceito que não se explica, apenas se vive. Viver é estar no todo,
sendo tudo, sem nunca esgotar-se. Quem vive, canta por dentro, a
despeito do silêncio exterior. Quem vive, existe em todos os
lugares, sem pertencer a nenhum. Quem vive, busca, em si mesmo, o
que deseja para o seu caminho e, quando encontra, volta a buscar.
Quem vive não vê morte, apenas transformação; não morre,
transmuta-se para a vida; não nasce, apenas passa pela morte para
viver. Viver é ir mais, mudar sempre, virar-se e revirar-se, buscar
o próprio avesso, sem saber onde fica o direito. Viver é enxergar a
luz, mesmo nas sombras e criar luz nas próprias trevas. Viver é
expandir a própria existência para além dos limites imaginados.
Viver é doar-se, sem pedir; é ceder, sem resistir; é entregar-se,
sem recear. Quem vive renasce um novo ser todos os dias. Quem vive
tem a própria existência traçada a lápis e recria o próprio
destino, minuto a minuto, com a borracha da sabedoria e do perdão.
Quem vive não sabe o roteiro ou quando chegará, mas sabe para onde
está indo. Quem vive continua na morte e recria-se ao nascer,
sabendo que é preciso morrer muitas vezes para nascer de verdade e
é preciso existir para morrer tanto. Viver é ter na própria
consciência uma única história, representada por milhares de faces,
nomes, episódios de milhares de existências. Para viver não basta
existir, pois existir é pouco para um ser que nasceu para ser
Deus
São Paulo, 02 de fevereiro de 2005.
Este texto foi recebido espiritualmente de um amparador
extrafísico,
durante uma reunião do Grupos de Estudos e Assistência
Espiritual do IPPB.
Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto
Alegre – RS www.choupanadocaboclopery.blogspot.com
Enviado por Leni Winck Saviscki e-mail: [email protected] Templo
de Umbanda Vozes de Aruanda
Erechim – RS
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Umbanda e universalismo
Devemos acabar com os preconceitos religiosos, fazendo do lema
"Fora da caridade não há salvação" nossa única bandeira.
Os espíritos trabalhadores na linha de Umbanda, designados de
pretos velhos, nos
repassam constantemente uma lógica que, infelizmente, nós
encarnados ainda estamos demorando em aplicar. Dizem eles, com sua
maneira peculiar e simples de expressão, que no "mundo dos mortos"
não existe raça, cor ou credo que diferencie as almas ou crie
fronteiras, o que existe é o homem de bem e o homem que desaprendeu
de ser bom.
Baseado nisso, nos falam das lágrimas que insistem em cair de
seus olhos, pela arrogância dos homens que acabam se distanciando
de Deus pela pretensão de se adonar d’Ele, impondo cada um, a "sua"
verdade. As religiões ou os credos em geral ainda existem por
necessidade de nossos espíritos, que encontram dentro de cada uma
delas a melhor adaptação de "religar-se" ao Criador. O que fica
desvalorizado aos olhos da Espiritualidade Superior é o combate que
se trava entre certos homens por questões religiosas, como se
vivessem em eterna disputa, chegando ao absurdo das ditas "guerras
santas". Como nos traduz o espírito Ramatís, "o rótulo religioso
não passa de uma experiência transitória em determinada época do
curso ascensional do espírito eterno."
Também nos dizem os bons espíritos que o homem erra mais por
ignorância do que por
maldade. Talvez por isso, ao cessar os tempos inquisitórios,
jorram do mais alto, através de vários canais mediúnicos e por
todos os cantos do planeta, muita informação vinda do Alto nos
forçando à evolução. E se hoje, por força do ambiente energético
denso da Terra, não é mais possível a descida de avatares entre
nós, a bondade divina nos presenteia com Allan Kardec, com Zélio
Fernandino de Moraes, com Francisco Cândido Xavier, além de outros
espíritos iluminados, para retirar dos nossos olhos, o "véu de
Isis". Mostrando de novo à humanidade terrena aquilo que havia sido
roubado pelo interesse dos "religiosos" manipuladores. Provam a
imortalidade da alma, a existência do mundo espiritual e a lei da
reencarnação. Abrem novos horizontes através do concurso da
mediunidade, que além de instruir, promove o socorro dos que, ainda
no além-túmulo, ignoram sua condição de espíritos imortais ou se
aproveitam disso para dar continuidade às práticas antifraternas de
quando encarnados. O Espiritismo chegou para esclarecer e
caridosamente auxiliar. A Umbanda e sua magia branca vem
neutralizar as forças trevosas que insistem em conquistar a
humanidade através da manipulação negativa dos elementos.
Na Umbanda, embora haja todo o ritual e simbologia, também
existem os aspectos
filosófico, científico e doutrinário, como no Espiritismo. Ambas
promovem e priorizam a reforma íntima dos seres, ensinando o
bem-viver para melhor morrer. Ambas foram inseridas no contexto do
planeta num momento de extrema necessidade da humanidade, onde urge
a higienização dos ambientes etéricos e astrais do planeta azul, na
separação do joio e do trigo.
Diante deste contexto, respeitando os preceitos e linhas de
pensamento de cada uma, é
inconcebível que possa haver entre estas duas linhas –
Espíritismo e Umbanda - qualquer espécie de antagonismo ou
preconceito. É inconcebível, no homem moderno, a intolerância com a
fé alheia. Principalmente nas linhas que se dizem cristãs, pois o
exemplo do Mestre Jesus nos prova a todo instante que só existe um
caminho, uma verdade e uma vida. Por
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enquanto, a humanidade percorre vários caminhos em busca dessa
verdade, mas chegará o dia em que a mentalidade universalista será
plena. Então, haverá um só rebanho para um só pastor.
E como acontece no "andar de cima", formaremos uma única
corrente de trabalho,
auxiliando a quem necessita, mostrando que a ferramenta
mediunidade tem um só objetivo: - a caridade! Fora isso, tudo o
mais fica por conta de nosso Ego.
por Leni.W.Saviscki
Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto
Alegre – RS www.choupanadocaboclopery.blogspot.com
Enviado por Leni Winck Saviscki Templo de Umbanda Vozes de
Aruanda
Erechim – RS [email protected]
Provação e aprendizado Quando a dor nos bate à porta e enche de
sombras nossa vida, costumamos chorar ou nos desesperar. Abatidos,
olhamos em torno e invejamos os felizes do mundo: os que têm
riquezas, os que aparentam não ter preocupações, os que têm saúde
ou família perfeitas. Nessas horas de provação, lamentamos e
choramos. Raras vezes aproveitamos a ocasião para meditar e retirar
aprendizados. Muitas vezes, aqui na Terra, as preocupações da vida
material nos cegam. Ficamos tão aflitos com o que haveremos de
comer ou de beber que esquecemos de que temos Deus, um Pai amoroso
que cuida de todos nós. Acredite: ninguém está esquecido por esse
Pai amoroso e bom, que faz nascer o sol sobre bons e maus, que faz
cair Sua chuva sobre justos e injustos. Muitas vezes nos
perguntamos: Por que isso aconteceu comigo? A pergunta deveria ser
diferente: Para quê isso aconteceu comigo? Sim, toda e qualquer
experiência - sofrida ou feliz - traz um aprendizado importante.
São momentos que vão enriquecer nossa alma. Deus não brinca com as
nossas vidas. E se Ele permite que certas coisas aconteçam conosco
é porque há um objetivo útil e importante para nós. Faça uma
retrospectiva: observe os momentos difíceis de sua existência. Cada
um deles
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trouxe algo de novo, um aprendizado especial. Cada lágrima
acrescentou sabedoria, experiência, um novo olhar sobre a vida. A
doença, por exemplo, nos ensina a valorizar a saúde, a cuidar
melhor do corpo. A pobreza nos revela a importância do trabalho e
do esforço pessoal. A família difícil nos oferece a lição da
tolerância. Enfim, as privações nos ensinam a ser mais sensíveis
perante o sofrimento alheio. Essas lições são interiorizadas: nós
as guardaremos para sempre. Na verdade, as dificuldades são
advertências que a vida nos apresenta, alertas sobre nossas
atitudes perante o próximo. Se algo ruim nos ocorre, vale a pena se
perguntar: o que posso aprender com isso? Como posso melhorar a
partir desse episódio? Mas, atenção: nada disso significa que
devemos cultuar a dor. Nada disso! Bem sofrer não significa
cultivar o sofrimento, ser conformista ou agravar as dores que
sofremos. Bem sofrer significa enfrentar as situações com fé e
coragem, alimentar a esperança enfrentando as situações com
serenidade. Assim, busque soluções, lute por sua felicidade. Mas
faça tudo isso com tranqüilidade. Quando desabarem sobre você as
tempestades da vida, não se entregue à revolta destruidora.
Silencie, ore e procure descobrir o aprendizado oculto que a
situação traz. Acredite: por mais amarga seja a experiência, os
frutos desse aprendizado jamais se perderão e eles poderão nos
tornar mais sábios e generosos. Por isso, cada vez que as lágrimas
visitarem seu rosto, erga os olhos para o céu e agradeça. Nas suas
orações, peça a Deus a força necessária para superar o momento
difícil e a inspiração para encontrar soluções. E Deus, que nos ama
tanto, não deixará de atendê-lo na medida de suas necessidades
espirituais. Quando o momento difícil passar, você se sentirá bem
melhor se não tiver de lembrar que se entregou ao desespero, que
gritou e se debateu. Em geral, a solução está bem próxima. Se
estivermos transtornados de medo ou desespero, será mais difícil
resolver o problema. Com calma, logo poderemos ver a luz no fim do
túnel.
Mensagem do Momento Espírita
Enviado por: Alexandre Morós Centro de Umbanda Caboclo
Arruda
Curitiba – PR [email protected]
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Pessoas Espiritualistas
As pessoas espiritualistas estão no mundo, mas não pertencem a
ele.Externamente são pessoas comuns, internamente são discípulos da
luz espiritual.Têm uma missão singular na existência: viver e
espalhar o conhecimento espiritual na Terra.
Possuem as mesmas qualidades e os mesmos defeitos da maioria das
pessoas. No entanto, possuem uma condição especial que a maioria da
humanidade ainda não tem: a sensibilidade de perceber vibrações
espirituais.
São pessoas comuns, como todas, mas têm um trabalho especial a
fazer.
Podem padecer de enfermidades e também enfrentam problemas
pessoais, como pessoas comuns. Contudo, há seres de luz vibrando
energias sutis por elas e sustentando-as continuamente, mesmo
quando tudo parece perdido.Canalizam o amor que vem do mais alto e,
por isso, quando falam, elevam o pensamento de quem as ouve com
atenção. Elevam o sentimento de quem as percebe interiormente.
Elevam o padrão energético do ambiente em que se manifestam. São
portadores da luz e, portanto, condutores de almas para o Bem
Maior. Porém, como acontece a todos os seres humanos, também são
açoitados por pensamentos negativos, sentimentos discordantes e
energias perniciosas. Além disso, podem ser assediadas por rajadas
energéticas das trevas ou pelas pedradas da incompreensão dos
outros a respeito do trabalho espiritual que abraçaram.
Não lhes falece, porém, o auxílio do Alto, que a todo instante
lhes remete energias superiores e inspirações beneficentes. Por
isso, os mentores espirituais sempre aconselham aos trabalhadores
espiritualistas: discernimento, modéstia e compaixão, não só no
trabalho espiritual, mas também nas coisas mais comuns da vida.
Há um trabalho a ser feito e só os mais fortes e amorosos
conseguem vencer as barreiras humanas e astrais que são levantadas
contra o esclarecimento espiritual.
Que cada espiritualista se conscientize de que: * O pensamento é
força a ser educada; * O sentimento é o ouro da consciência;* A
energia sadia é fruto do autodomínio sobre si mesmo.
André Luiz e Ramatís (Recebido espiritualmente por Wagner Borges
em 1995)*
Mensagem do Momento Espírita
Enviado por: Alexandre Morós Centro de Umbanda Caboclo
Arruda
Curitiba – PR [email protected]
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Carma ou Mérito
PERGUNTA: A incumbência de dirigente de Umbanda, como denominam
popularmente de Pai ou Mãe de terreiro, é carma ou mérito?
VOVÓ BENTA: Nega véia costuma dizer que a maioria dos presentes
que ganhamos tem o papel do pacote mais bonito do que o conteúdo. E
esse é um deles. O médium que recebe da espiritualidade a missão de
dirigir um agrupamento de outros médiuns, o faz, em primeiro lugar
por necessidade de evolução e em segundo lugar porque possui a
confiança daqueles que lhe dão tal incumbência.
Vamos falar daqueles que receberam a missão do plano espiritual,
projeto realizado antes de sua encarnação na terra e não daqueles
dirigentes " feitos" em cursos.
Tarefa mediúnica das mais difíceis e que exige dedicação total
daquele espírito reencarnado, além de dose extrema de paciência,
perseverança, humildade e amor. Mas ao mesmo tempo, exige dele
também pulso firme e forte personalidade para impossibilitar que
sua colheita seja prejudicada pela invasão das pestes.
A dificuldade de cumprir a tarefa de dirigente sempre se acentua
dentro do terreiro, com os médiuns e muito pouco na caridade com o
povo. Todo médium de tarefa, é um ser encarnado para curar seu
espírito endividado e o terreiro é o hospital onde vai se internar
por um longo tempo de sua vida na terra. Sabemos que a maioria dos
pacientes são impacientes, não é mesmo? E aí é que complica!
O dirigente também não deixa de ser um doente que além de se
tratar, agora pode estagiar ajudando aos médiuns de sua corrente "
hospitalar". Isso não o coloca como um semi-deus perfeito do qual
não se admitem mais erros, muito menos como alguém que tudo pode,
em qualquer hora e em qualquer situação.
Dele será exigido posturas mais firmes bem como entendimento
mais apurado. Ele deverá se aprimorar constantemente com estudo e
reforma íntima, exigindo da corrente igual compromisso. Tais
posturas serão necessárias em função do tamanho de sua
responsabilidade e dentre elas está a de cortar o mal pela raiz,
priorizando sempre a corrente como um todo, sem privilégios a quem
quer que seja.
Ao assumir tal posto diante da espiritualidade, antes de
reencarnar, já estará consciente de que sua vida não será " comum"
e que certamente terá que abdicar de muitas coisas materiais, em
favor do lado espiritual.
O termo Pai e Mãe agracia o médium com a postura de se colocar
como tal, amparando, educando e auxiliando a corrente como
verdadeiros filhos de seu coração. Tarefa mais difícil ainda, pois
esses " filhos" não vieram de seu ventre e não nasceram ontem. São
adultos, viciados e com personalidade formada. Cada um com seus
egos aflorados, com suas necessidades de reformulação e o fato de
portarem a mediunidade, já os qualifica como devedores em
potencial.
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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E certamente, reeducar um adulto é muito mais difícil do que
educar uma criança. É pepino torto. Observo nos terreiros por onde
ando que muito se exige do dirigente e muito pouco se retribui.
Falta nos médiuns, desde respeito até aquilo que os deveria mover
dentro da corrente, que é amor. Humildade então, meus filhos, é
coisa rara. Em compensação sobra bajulação, geralmente usada como
meio de se fazer preferido na corrente.
Nega véia costuma dizer que criança que se cria como bibelô,
como tal vai quebrar quando adulto. Todo aquele que não teve rédea
firme na infância para domar suas más tendências, vai chegar no
terreiro e expô-las de modo a perturbar a ordem do lugar. Hora e
vez de impor as leis que regem a Casa, independente do que possa
pensar a respeito disso, o médium em questão. Se mesmo
indisciplinado, tiver algo de humildade, vai receber o chamamento
como aprendizado e ali vai crescer, mas se pelo contrário, além da
indisciplina prevalecer nele a arrogância e o orgulho, acolherá
como ofensa e infelizmente, o remédio é amargo para essa
doença.
A tarefa é tão árdua que muitos desistem na metade da caminhada,
outros se corrompem, mas, ainda bem que uma grande maioria volta à
casa com sua coroa iluminada pela luz do dever cumprido e a estes,
o mérito de conseguir dar um salto em sua evolução.
De vovó Benta por ������������������
Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto
Alegre – RS
www.choupanadocaboclopery.blogspot.com Enviado por Flecheiro
[email protected]
Palavras do Caboclo Ubatuba
“Existem médiuns que por pequenos problemas ou até mesmo por um
passeio, deixam de vir aos trabalhos espirituais. Esquecem que
fizeram um juramento ao Pai Oxalá, onde disseram
que estariam dispostos às renúncias exigidas pela Umbanda.
O termo “corrente mediúnica” não é usado à toa. Cada um dos
membros da engira é um elo que precisa ser cuidado para estar
sempre limpo e forte. Esse zelo praticado pelos Orixás,
Guias e Protetores Espirituais, acontece a todos que cumprem
fielmente sua missão.
Porém, aquele que falta ou fica afastado, vira um elo exposto,
sujeito às intempéries do sol, da chuva e do vento, tornando-se com
o tempo, uma peça “enferrujada” que precisará de um tratamento mais
forte para sua recuperação, uma vez que o “ferrugem na alma”
reflete na
matéria, fazendo com que, aquele que deveria estar aqui
ajudando, precise vir ao terreiro para ser ajudado”.
Mensagem transmitida na sede da Associação de Pesquisas
Espirituais Ubatuba - São Paulo – SP
www.apeu.rg.com.b r
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O perdão é vingança dos fortes
Perdoar, esquecer a ofensa, eis um dos pontos mais difíceis de
se pôr em prática.
Entretanto, sabemos que a ofensa que nos é dirigida só pode ter
partido de uma alma enferma, corroída pelos micróbios das múltiplas
enfermidades que assolam o mundo, e contra as quais, para sermos
sinceros, não estamos ainda imunizados.
Quando tomamos a ofensa pela ofensa, quando levamos para dentro
de nós o ódio, o desejo de vingança, estamos simplesmente assinando
o nosso atestado de criaturas tão ou mais enfermas que aquelas que
trouxeram até nós motivos capazes de nos levar a um estado tão
negativo.
Sei que não é fácil receber as chibatadas da injustiça, da
ingratidão, da injúria, da maledicência e de outros atentados a
nossa personalidade, principalmente se não demos motivo para
tal.
O mundo profano considera quem já é capaz de reagir com calma e
serenamente a qualquer investida dessas almas enfermas como covarde
e sem personalidade.
E o que é personalidade, senão ainda o resquício de
convalescença da alma que se destacou no mundo da matéria, que se
firmou no conceito dos homens, mas que, por isso mesmo,
considera-se em posição privilegiada ?
Vingar-se, revidando ofensas, é colocar-se no nível ou abaixo do
nível do ofensor.
Mas perdoar é subir mais um degrau na grande escala da evolução.
O perdão é a vingança dos fortes.
Extraído do Livro "Eu sou o Caminho" Cenira Pinto - Editora
Lachâtre
Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto
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Umbanda Vozes de Aruanda
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As Ervas Na Umbanda O elemento vegetal é muito importante para a
manutenção e equilíbrio dos seres vivos. Através de processos
variados os vegetais retiram o prana da natureza, seja através do
Sol, da Lua, dos planetas, da terra, da água, etc. São portanto,
grandes reservas de éter vital e que através dos tempos, o ser
humano, descobriu estas propriedades. Usamos os vegetais, desde a
alimentação até a magia, sempre transformando a energia vital,
através de processos e rituais. Os vegetais são diretamente
influenciados pela natureza. A lua e o sol são os astros que muito
influenciam a absorção do prana e devemos conhecer estas
influências. Uma delas, estaremos enfocando, que é a influência
lunar sobre os vegetais. As quatro fases lunares, que tem duração
de sete dias cada, faz-se necessário conhecê-las, pois em duas
fases existe o que chamamos de quinzena positiva, propícia para a
colheita de ervas para rituais diversos na Umbanda (banhos,
defumações etc.) e nas outras duas temos a quinzena negativa, pois
a concentração de éter, nas folhas, frutos e flores, é muito baixa.
A influência da lua nas ervas:
Lua Minguante: Nesta fase lunar, o prana concentra-se na raiz,
vitalizando-a, permitindo que extraia os nutrientes necessários do
solo. Não é uma fase propícia para a colheita de ervas, pois está
na quinzena negativa.
Lua Nova: caracteriza-se pela "ausência" da lua. É a primeira
fase da quinzena positiva, pois o éter vital concentra-se na parte
superior do vegetal, isto é, nas folhas, frutos, flores e caules
superiores. Assim, é uma das fases propícias para a colheita de
elementos vegetais.
Lua Crescente: É a fase complementar, ou segunda fase da
quinzena positiva. O éter vital, ou corrente prânica, ainda está
nas folhas, flores e frutos. Está se dirigindo das extremidades das
plantas para o seu centro. Lua Cheia: Está na quinzena negativa,
não sendo propícia a colheita de ervas, para efeitos ritualísticos,
pois o prana ou éter vital, está no caule principal e dirige-se às
raízes, para completar o ciclo. Existe também a questão das ervas
solares e as ervas lunares, onde colhemos as solares durante o dia
e as lunares durante a noite. Os vegetais são de maneira geral,
condensadores das energias solares e cósmicas. Há ervas que recebem
influxos mais diretos de certos planetas ou luminares, sendo,
portanto, ervas particulares desses planetas. Os corpos celestes
são a concretização de certas Linhas de Forças de um determinado
Orixá, assim, por extensão, temos ervas relacionadas a cada um dos
Orixás.
(Autoria desconhecida)
retirado do Jornal Umbanda Branca ano III Nº 23
Texto enviado por Sandro C Mattos Associação de Pesquisas
Espirituais Ubatuba - São Paulo – SP
www.apeu.rg.com.b r [email protected]
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Do Outro Lado da Cortina – A Morte
Por ocasião da morte, a consciência retira-se do corpo físico
denso para o duplo etérico por um curto tempo, quase sempre pro
poucas horas, e depois passa para o corpo astral.
A morte consiste, assim, num processo de desnudamento ou de
descarte de envoltórios. O ego, a parte imortal do homem, atira
para fora de si, um após o outro, seus revestimentos externos.
Em quase todos os casos, a passagem parece ser perfeitamente
indolor, mesmo depois
de longa doença envolvendo sofrimentos terríveis. O aspecto
pacífico do rosto dos mortos é forte evidência em favor dessa
afirmação, que
também se confirma pelo testemunho direto da maioria daqueles
que foram interrogados quanto a esse ponto, imediatamente depois da
morte.
No real momento da morte, mesmo quando se trata de morte súbita,
o homem vê toda
sua vida passada desfilando diante de si, em seus mínimos
detalhes. Em um momento ele vê toda cadeia de causas que estiveram
agindo durante a sua vida. Vê, e agora ele se compreende tal como
realmente é, despido de lisonjas ou de auto-ilusão. Lê sua vida,
permanece como espectador, observando a arena que está
abandonando.
A condição da consciência imediatamente depois do momento da
morte é, quase
sempre, sonolenta e cheia de paz. Haverá, também, um período de
inconsciência que pode durar apenas um momento, embora com
frequência se mantenha por alguns minutos, ou várias horas, e às
vezes mesmo dias ou semanas.
A atração natural entre a contraparte astral e o corpo físico é
tal que, depois da morte, a
contraparte astral, pela força do hábito, retém sua forma
habitual; consequentemente, a aparência física de um homem será
preservada quase sem modificações, após a morte.
Dado o fato de que a matéria astral é rapidamente modelada pelo
pensamento, um
homem que habitualmente pensa em si próprio, depois da morte,
como mais jovem do que era na hora, provalmente assumirá uma
aparência algo mais jovem.
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Depois da morte o homem permanece exatamente o que era, a não
ser pela falta do
corpo físico. Tem o mesmo intelecto, a mesma disposição, as
mesmas virtudes e os mesmo vícios.
Vai se encontar no lugar próprio que seus desejos e pensamentos
criaram para ele. Não
há recompensa nem castigo vindos do exterior, mas somente o
resultado real do que ele próprio fez, disse e pensou enquanto
viveu no mundo físico.
Depois da morte, não há uma estranha vida nova, mas uma
continuação, sob certas
condições modificadas, da vida presente no plano físico. Tanto é
esse o caso que um homem descrente do mundo espiritual, ao chegar
ao plano astral após a morte física, de forma alguma
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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sabe que está morto; e mesmo quando compreende o que lhe
aconteceu, nem sempre, de início, compreende em que o mundo astral
difere do físico.
Um homem que está no plano astral não pode, habitualmente, ver o
corpo físico de seus
amigos encarnados, ainda assim pode ver e vê seus corpos astrais
e, consequentemente, sabe quais são seus sentimentos e emoções.
Portanto após a morte, é mais fácil sermos influenciados pelos
sentimentos dos vivos do que quando estávamos na terra, porque daí
não teremos o corpo físico para abafar nossas percepções. Assim
sendo, embora os vivos muitas vezes pensem ter "perdido" o morto,
os mortos nem por um só momento estão sob essa impressão de que
perderam os vivos.
O homem, faz para si mesmo, seu próprio purgatório e seu próprio
céu, e tais coisas não
são lugares, mas estados de consciência. O inferno não existe: é
apenas uma ficção da imaginação teológica. Nem o purgatório nem o
inferno podem ser eternos, porque uma causa finita não pode
produzir resultado infinito.
Do livro: O Corpo Astral. Arthur E. Powell
Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery – Porto
Alegre – RS www.choupanadocaboclopery.blogspot.com
Enviado por Leni Winck Saviscki
[email protected] Templo de Umbanda Vozes de Aruanda
Erechim – RS
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Um dia num Terreiro de Umbanda Era dia de gira. O terreiro já
estava todo limpo e preparado. Os médiuns responsáveis pela limpeza
daquele dia conversavam alegremente. A dirigente e as mães pequenas
já haviam feito todas as firmezas e podiam agora se juntar aos
demais médiuns para um entrosamento maior. O ambiente era tranqüilo
e feliz. Duas horas antes do início efetivo da sessão começaram a
chegar os demais médiuns pertencentes a Casa. Uns mais efusivos que
outros como ocorre em todo grupo, todos se cumprimentam
alegremente. Faltando uma hora para o início dos trabalhos é
iniciada a palestra destinada a assistência e médiuns. Com a
palestra já quase no fim, eis que chega Dora, médium de pouco mais
de três meses na Casa. Entra quieta e apressada, cumprimenta os
irmãos de corrente com um “Oi” geral, um sorriso amarelo e vai
direto para o vestiário trocar de roupa. Alguns médiuns se
entreolham sem saber o porque daquela irmã nunca se entrosar com
eles. Chega sempre em cima da hora da sessão, nunca se oferece para
ajudar na faxina do terreiro e nem participa das obras
assistenciais. Mesmo quando é sessão de desenvolvimento, entra muda
e sai calada. Essa atitude dela vem já causando algum desconforto
entre alguns médiuns, que resolvem, com a “melhor das boas
intenções” perguntar a Mãe no Santo, faltando menos de 15 minutos
para o início da sessão, se ela não sabe o porque desse descaso
para com os irmãos e para com a própria Casa. A Mãe no Santo
responde: - Deixem a Dora em paz... ela tem compromissos
previamente assumidos que a impedem de estar mais tempo junto de
nós. Isso não significa que ela não gosta da Casa ou de nós. Porque
que ao invés de ficarem especulando não tentam colocá-la mais a
vontade em nossa Casa? Mas Rodrigo é curioso... e dispara: - Mas
Mãe, nem quando ela chega aqui ela fala com a gente direito...
Entra muda e sai calada. Assim fica difícil fazer amizade com ela.
- Ela é tímida. Não lhe passou pela cabeça que a sua forma de
aproximação pode assustá-la ou afastá-la? Menos julgamento, meu
filho e mais amor... Rodrigo não gostou da resposta da Mãe, mas
silenciou pois o olhar dela lhe disse que o assunto estava
encerrado, até porque a sessão já ia começar. - Vão para dentro do
terreiro... diz a Mãe. Preciso me preparar. Rodrigo vai para dentro
do terreiro determinado a descobrir os “tais compromissos” e se
Dora era realmente tímida ou antipática. Afinal, ele trabalhava
tanto, fazia tanto pela Casa limpava, fazia faxina, chegava cedo no
terreiro, participava das aulas, palestras, sessões de
desenvolvimento... e tinha o mesmo tratamento que Dora? Recebia da
Mãe o mesmo sorriso, a
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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mesma atenção... Não achava justo isso. Ia dar um jeito de
mostrar para a Mãe que ela estava sendo condescendente demais com
aquela médium tão inexpressiva e indisciplinada. Começa a sessão...
os trabalhos transcorrem normalmente. Dora incorpora pela primeira
vez o seu Caboclo... Saúda o Caboclo chefe e diz ao Caboclo da
Dirigente: - Esse Caboclo está muito satisfeito com o que seu
aparelho vem fazendo com minha filha. Ela precisa de muita
orientação e amparo. Não permita que turvem os olhos e o coração do
seu aparelho com maledicências... O Caboclo chefe responde: - Pode
ficar tranqüilo. Meu aparelho já sabe. Ao ver que Dora havia
incorporado, Rodrigo sente aumentar ainda mais a sua inveja... e
pensa “Agora que ela vai ter mais atenção mesmo... se sem
incorporar nada já recebia atenção... agora então...” Rodrigo tenta
em vão escutar o que os Caboclos estão dizendo. A sua ansiedade não
permitiu que ele mesmo incorporasse seu enviado de Oxoce.
Desequilibrou-se e acabou ficando sem receber as irradiações
maravilhosas de seu guia, que tenta exaustivamente chamá-lo a
razão, dizendo a seu ouvido: - Meu filho, reflita no real motivo
que se empenha tanto em ajudar na Casa. É por humildade ou para
“aparecer”. A Mãe tem que zelar por todos igualmente e é óbvio que
irá se preocupar com os que mais necessitam. Abranda o teu coração
e sossega teu pensamento para que possa fazer o que devia ser o teu
primeiro objetivo aqui... praticar a caridade servindo de aparelho
para mim e a tua Banda toda... Mas nada... Rodrigo não lhe dava
ouvidos. A corrente da Casa já havia anulado a ação dos espíritos
trevosos que circundavam o terreiro, mas eles encontravam
dificuldade em afastar alguns pois estavam encontrando ressonância
de sentimentos em Rodrigo que estava com a “guarda aberta”. O
Caboclo Chefe, Sr. Pena Branca, foi avisado pelos guardiões o que
estava se passando. Ele olhou Rodrigo que de tão cego que estava
não percebeu o olhar do Caboclo. O sr. Pena Branca avançou em
direção a Rodrigo que cantava pontos sem prestar a menor atenção a
o que estava acontecendo a sua volta, pois o seu olhar estava fixo
sobre Dora incorporada. Quando deu por conta, Sr. Pena Branca
estava na sua frente... e falou: - Curumim! Presta atenção na gira
e não em médium. Presta atenção ao seu guia... - Mas eu não estou
sentindo a vibração dele... acho que não vem hoje... - Ele está do
seu lado! Sempre! Ele tem compromisso com você e com a Casa. Você é
que está preocupado com coisa que não é para se preocupar e nem
saber. Coisa que não deveria ser do seu interesse. Cuida do teu e
do que veio fazer aqui! Ato contínuo eleva a mão sobre a testa de
Rodrigo sem tocá-la buscando cortar o elo de ligação com os
espíritos trevosos que desta feita insistem em atuar no mental de
Rodrigo. Rodrigo fecha os olhos e balança suavemente para frente e
para trás... o Sr. Pena Branca dá o seu brado e o Caboclo Flecheiro
incorpora em Rodrigo.
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Os dois conversam. O Sr. Pena Branca pede que seja enérgico com
Rodrigo. Que o oriente a deixar os assuntos que não sejam de sua
alçada fora de seus pensamentos. Que não seja intransigente com os
irmãos, que controle a sua curiosidade e julgue menos. Que veja
todos os irmãos iguais e que se conscientize do seu papel dentro do
terreiro e dentro da Umbanda. O Caboclo Flecheiro promete que irá
continuar trabalhando mas que Rodrigo tem o seu livre arbítrio e
pede ajuda nessa tarefa. O Sr. Pena Branca promete interceder
também. Iniciam as consultas e o trabalho transcorre com
tranqüilidade. Ao término da sessão Dora é só sorrisos. Feliz por
haver incorporado pela primeira vez o seu Caboclo, quase corre para
perto da Mãe e a abraça agradecida. - Mãe, obrigada! As suas
palavras ontem me deram novo incentivo, nova vida. Renovaram o meu
desejo de crescer, estudar, evoluir. Fiz tudo direitinho conforme a
senhora orientou e hoje vi que não estou louca... Cheguei aqui hoje
ainda com um pouco de medo. Mas... Ele existe mesmo e a sensação é
maravilhosa. Aqui é a minha Casa por que é a Casa Dele. Além do
mais, hoje quando fui fazer a entrevista de emprego, me saí tão bem
que já começo a trabalhar na segunda-feira e terei mais tempo para
me dedicar ao Centro e aos estudos da espiritualidade. A Mãe sorri
e responde: - Viu minha filha? Todos nós passamos por isso,
sentimos esse medo, essa insegurança... só que alguns esquecem que
um dia foram inseguros e tiveram seus problemas também. Nesse
momento a Mãe lança um olhar significativo para Rodrigo que abaixa
a cabeça envergonhado. Dora acompanha o olhar da Mãe e vê Rodrigo.
Dirige-se a ele sorrindo e com os olhos cheios de lágrimas, diz: -
Rodrigo, você me ajuda? Gostaria muito de ajudar na limpeza de
nosso terreiro e em todas as tarefas disponíveis, agora que arrumei
outro emprego e não trabalho mais em dia de sessão. Como posso
fazer? Falo com quem? Você sempre foi tão prestativo e atencioso
comigo... pode me ajudar? Felizmente a excitação de Dora não
permitiu que ela percebesse o quão desconcertado e envergonhado
Rodrigo estava, pois ele ouvira na íntegra a conversa entre o seu
Caboclo e Sr. Pena Branca e agora ouvia aquilo... A Mãe sorri. Mais
uma lição havia sido aprendida por aquele filho tão querido. A Mãe
voltou-se para o Congá e sorriu ao olhar a imagem de seu Caboclo e
em pensamento diz: “Obrigada Pai! Obrigada Umbanda pela
oportunidade do aprendizado constante!”
Mensagem Inspirada por Vovó Maria Conga da Bahia a Médium Mãe
Iassan 30 de março de 2007
Enviado por Leni Winck Saviscki
[email protected] Templo de Umbanda Vozes de Aruanda
Erechim – RS
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Não Podemos Parar Ôuxênti... Saravá a Bahia!!! Meus Filhos, a
vida tá difícil... O Trabalho, também tá cada vez mais difícil. Mas
é preciso ter firmeza. É preciso ser forte e perseverante. Se, na
tua caminhada, um dia cair uma pedra gigante no seu caminho, não
desanime não... Passe por cima da pedra e segue em frente. Se não
conseguir passar por cima dela... Tu “arrudêia” e passe pelo lado,
mas continue seguindo em frente. Se mesmo assim não for possível...
Então cavouque um buraco e passe por debaixo da danada e vá-te
embora pra frente. Lembre-se, vocês tem uma missão a cumprir e os
obstáculos estão aí para testa-los. Seja lá o que for não podemos
parar... A missão deve ser cumprida. E os obstáculos... Eles
existem para serem superados. Saravá Nosso Sinhô Jesus Cristo!
Saravá o Povo da Bahia! Sr. Sete Côcos da Bahia
Sandro Pichelli Núcleo Umbandista Cristão do Japão
[email protected]
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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O Livros dos Espíritos Foi há 150 anos. Era um sábado. A manhã
não despertara de todo e, desfrutando o ar levemente frio da manhã,
um homem se dirigiu à Galeria d'Orleans, no Palais Royal, em plena
Capital francesa. Ele era conhecido como pedagogo de renome em seu
país e reconhecido internacionalmente. Era o Professor Rivail.
Dirigiu-se à Livraria Dentu, subiu as escadas e chegou à sobreloja.
Naquela manhã, seu objetivo não era verificar nenhum dos seus
livros didáticos, pois que diversos publicara. O que se encontrava
nas mãos da Sra. Dentu era algo muito especial. Uma obra que
abalaria os alicerces da ciência, da filosofia e da religião então
vigentes. Ali estavam reunidas 501 questões que tinham a ver com a
origem, a natureza, e o destino dos Espíritos. A obra foi colocada
na vitrine, sobre veludo vermelho. Era O Livro dos Espíritos. Numa
didática seqüência, apresentava os princípios da Doutrina Espírita
sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas
relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida
futura e o porvir da Humanidade. Pedra angular sobre a qual se
ergue a Doutrina Espírita, é um tratado para orientar a economia, a
sociologia, a psicologia, a embriologia, a ética. Obra ímpar,
desafia o segundo século de publicação sem sofrer qualquer
alteração, no seu conteúdo, num período em que todo o conhecimento
sofreu contestação e alterou a face cultural da Terra. Alcançou,
desde os primeiros momentos grande êxito na França e no restante da
Europa, com repercussão pelas Américas. O Abade Leçanu, na época,
referindo-se à monumental obra, disse: "Observando-se as máximas de
'O Livro dos Espíritos', de Allan Kardec, faz-se o bastante para se
tornar santo na Terra." O Livro dos Espíritos é a compilação dos
ensinos ditados pelos Espíritos superiores e publicado por ordem
deles. Ao Codificador, Allan Kardec, coube a tarefa de organizar e
ordenar as perguntas sobre os assuntos mais simples aos mais
complexos, abrangendo variados ramos do conhecimento humano.
Dividido em 4 partes, engloba um corpo de doutrina claro, metódico
e inteligível para todos. Com sua publicação, concretiza-se na face
da Terra a promessa de Jesus do Consolador Prometido: a Terceira
Revelação. O Espiritismo nasce na manhã daquele sábado, 18 de abril
de 1857.
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Sem O Livro dos Espíritos, com seus parâmetros esclarecedores,
não existe Doutrina Espírita. "A todos os deserdados da Terra, a
todos quantos avançam ou caem, regando com as lágrimas o pó da
estrada, diremos: lede 'O Livro dos Espíritos', ele vos tornará
mais fortes. Também aos felizes, aos que em seu caminho só
encontram as aclamações da multidão e os sorrisos da fortuna,
diremos: estudai-o e ele vos tornará melhores."
* * * Você sabia? ...que a segunda edição de O Livro dos
Espíritos, publicada em março de 1860, foi aumentada para 1019
perguntas? E que essa 2ª edição se esgotou em 4 meses? Que antes de
ser publicada, a obra sofreu uma completa revisão dos próprios
Espíritos, com o concurso mediúnico de uma jovem de nome Japhet? E
que o Oriente Médio já dispõe de O Livro dos Espíritos traduzido
para o idioma árabe? E, finalmente, que no ano de 2007,
comemoram-se os 150 anos de publicação de O Livro dos
Espíritos?
Texto da Redação do Momento Espírita com base na 2ª. parte do
livro Obras Póstumas, de Allan Kardec; O livro dos espíritos e sua
tradição histórica e lendária, de Canuto Abreu, ed. LFU; O primeiro
livro dos espíritos de Allan
Kardec, de Canuto de Abreu, ed. Ismael; cap. 3 do livro
Reflexões espíritas, pelo Espírito Vianna de Carvalho, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed.
Leal e cap. 6 do livro Momentos enriquecedores, do Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
Leal.
] enviado por Maria Luzia Nascimento
[email protected]
Médium do Templo A Caminho da Paz Cantinho de Pai Cipriano –
RJ/PE
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Conversando sobre EXU....
Srs Exus e suas falanges
Sr. Sete Encruzilhadas : Exu de serventia de Oxalá, trabalha nos
entrecruzamentos vibracionais rompendo barreiras de toda e qualquer
ordem, abrindo caminhos fechados no âmbito material ou astral,
corta demandas, ações contundentes sobre o corpo astral ou de
atuação espirítica "mandada", na atuação de vários negativos e
descargas em especial aos Filhos de Oxalá.
Quadro da Vibração espiritual de linha de Oxalá
Caboclo Urubatão da Guia, Cab. Uruarama
representa a Vibração Espiritual Exu Sete Encruzilhadas
Caboclo Guaracy intermediário para Ogum Exu Sete Poeira Caboclo
Guarany intermediário para Oxossi Exu Sete Capas Caboclo Aymoré
intermediário para Xangô Exu Sete Chaves Caboclo Tupy intermediário
para Yorimá Exu Sete Cruzes Caboclo Ubiratan intermediário para
Yori Exu Sete Pembas Caboclo Ubirajara intermediário para Yemanjá
Exu Sete Ventanias
Sr. Tranca Ruas : Exu de serventia de Ogum - no corte de
negativos e desmancho ou neutralização de trabalhos de baixa magia
trabalha também fechando o caminho das almas insubmissas que não
querem ou não conseguem enxergar a luz. Sua falange também atua em
abrir caminhos fechados, cortam correntes de intrigas, ódios,
vinganças, liberam cargas negativas de casos afetivos conturbados,
e realizam descargas gerais ou desimpregnação com os filhos de
Ogum
Caboclo Ogum de Lei representa a Vibração Espiritual Exu Tranca
Ruas
Caboclo Ogum Rompe Mato intermediário para Oxossi Exu Veludo
Caboclo Ogum Beira Mar intermediário para Xangô Exu Tira-Toco
Caboclo Ogum de Male intermediário para Yorimá Exu Porteira Caboclo
Ogum Megê intermediário para Yori Exu Limpa-Tudo Caboclo Ogum Yara
intermediário para Yemanjá Exu Tranca-Gira Caboclo Ogum Matinata
intermediário para Orixalá Exu Tira Teima
Sr.Marabô : Exu de serventia de Oxossi - tem sua legião
trabalhando no corte de trabalhos de magia negra. Sua poderosa
legião também atua no corte de trabalhos ou correntes negativas em
pessoas que sintam-se atingidas por espíritos perturbadores -
Kiumbas, promovem descargas em pessoas atingidas por despeitos com
repercussão no emocional (queda de posição financeira, desemprego
etc.), cortam demandas de saúde física e mental e descarga nos
filhos de Oxossi.
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Caboclo Arranca Toco representa a Vibração Espiritual Exu
Marabô
Caboclo Cobra Coral intermediário para Xangô Exu Capa Preta
Caboclo Tupynambá intermediário para Yorimá Exu Lonan Caboclo
Jurema intermediário para Yori Exu Bauru Caboclo Pena Branca
intermediário para Yemanjá Exu das Matas Caboclo Arruda
intermediário para Orixalá Exu Campina Caboclo Araribóia
intermediário para Ogum Exu Pemba
Sr. Gira-mundo: Exu de serventia de Xangô, trabalha no corte de
negativos e desmancho de trabalhos de baixa magia cortando
correntes numa situação tormentosa, de correntes de atrito de ordem
astral percebendo-se males cardíacos; desenrola (dentro da linha
justa) casos arrastados na justiça tendo trabalhos de magia
interferindo no andamento e descarga e desimpregnação nos filhos de
Xangô.
Caboclo Xangô Kaô representa a Vibração Espiritual Exu
Gira-Mundo
Caboclo Pedra Preta intermediário para Yorimá Exu Meia-Noite
Caboclo 7 Cachoeiras intermediário para Yori Exu Quebra Pedra
Caboclo 7 Pedreiras intermediário para Yemanjá Exu Ventania Caboclo
Pedra Branca intermediário para Orixalá Exu Mangueira Caboclo 7
Montanhas intermediário para Ogum Exu Corcunda Caboclo Agodô
intermediário para Oxossi Exu das Pedreiras
Sr. PINGA FOGO : Exu de serventia de Yorimá (Pretos-Velhos "o
primado da Magia"). Este chefe de Legião tem sua característica no
trabalho que realiza no corte de bozós - trabalhos de magia negra
na calunga(cemitério, casa grande, reino do pó etc.). Também atua
no corte de correntes vindas de almas penadas, aflitas,
desesperadas. Corta tudo que for relacionado que se usa menga, ejé
(sangue) de sacrifícios de animais, bonecos, agulhas, dedal,
alfinete, enfim, tudo que se relaciona com o Reino do Bruxedo. São
conhecidos como Exus das Almas, tão decantados, mal interpretados e
mistificados. Um exemplo de atuação dos exus das almas é exatamente
no cemitério pois lá entra quem já não pode sair e muitas vezes não
queria estar lá (também acontece de não saber do que acontece mas
aí é um outro caso) então se renegam e tentam "tumultuar"; outro
sim, seres e larvas astrais que desejam mais do que nunca
reformarem seus corpos astrais necessitam de carbono e onde há
muito carbono? Isso, lá na calunga, com sangue, vísceras e tudo o
que pode ser usado por eles para se "alimentarem". Também estão, os
exus das almas, onde há cruzeiros, profusão de sangue (abatedouros)
e em portais de comunicação com outros mundos.
Pai Guiné representa a Vibração Espiritual Exu Pinga-Fogo
Pai Congo D'Aruanda intermediário para Yori Exu do Lodo Pai
Arruda intermediário para Yemanjá Exu Brasa Pai Tomé intermediário
para Orixalá Exu Come-Fogo
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Pai Benedito intermediário para Ogum Exu Alebá Pai Joaquim
intermediário para Oxossi Exu Bará Vovó Maria Conga intermediário
para Xangôi Exu Caveira
Sr. Tiriri :Estes exus de serventia das Crianças trabalham
cortando correntes passionais, de falsidade, traições e vencem
demandas que alteram a paz interir; desmancham trabalhos onde se
usa animais sacrificados e combatem os kiumbas que queiram se
passar por Exu Mirim, fato muito NORMAL em algumas casas de
"santo". Seu corpo astral os permite se infiltrar por onde muitos
não conseguem, muito respeitados em face de sua aparência pois
realizam verdadeiros "milagres" quando invocados, eu escrevi
invocados - COITADOS DAQUELES QUE EVOCAM EXU!
Tupanzinho representa a Vibração Espiritual Exu Tiriri
Yariri intermediário para Yemanjá Exu Mirim Ori intermediário
para Orixalá Exu Toquinho Yari intermediário para Ogum Exu Ganga
Damião intermediário para Oxossi Exu Manguinho Doum intermediário
para Xangô Exu Lalu Cosme intermediário para Yorimá Exu
Veludinho
Sra. Pomba Gira:Se você, estimado irmão, que está lendo estas
despretensiosas linhas, fruto de pesquisa e esforço, convive ou já
viu ou até mesmo ouviu falar em mulheres promíscuas que se esbaldam
quando seus companheiros (se casadas) saem pra trabalhar ou aquelas
moçoilas que não podem ver um "calçudo" que voam pra cima e colocam
a culpa na "Pomba-Gira que está querendo sua frente", podem
acreditar...não é nada disso! Pasmem! Isso é fruto duma mente
doente que não tem onde se calçar ou sem-vergonhice mesmo! Em
primeiro lugar, as entidades espiríticas que tomam esse nome (não
sendo os pobres kiumbas) não são a Mulher de seis homens e sim a
ÚNICA mulher dentre os seis. Seus serviços abrangem muitas áreas e
dentre as quais se destacam o frenamento de íncubos e súcubus
(vampiros machos e fêmeas que se alimentam de baixas paixões).
Cortam magias de amarrações, trabalhos para desmanchar casamentos e
descarga nos filhos de Yemanjá.
Matéria retirada da Internet.
Enviado por Sandra Aparecida Gonçalves Centro de Umbanda Pai
João de Angola
São Paulo – SP [email protected]
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Recomeçar....
Há apenas quatro meses, pela força das circunstâncias, tivemos
que sair das instalações cômodas e confortáveis onde estávamos e
ficamos literalmente sem teto. Havia recebido a consagração de
dirigente de terreiro e imediatamente fiquei sem terreiro... Mas,
como filhos da corrente de Caboclo Pery, não tivemos dúvidas que
haveria um lugar para continuarmos a caridade, pois só havíamos
perdido o teto, nossa base, que é a nossa fé e nosso compromisso
espiritual, continuava firme sobre o rochedo de Xangô.Não cruzamos
os braços e mesmo que fosse em local alugado, estávamos decididos a
trabalhar. Lembrando da frase de Jesus no Evangelho: "As aves do
céu têm os seus ninhos, as raposas têm os seus covis e o filho do
homem não tem aonde reclinar a cabeça ", e que mesmo assim Ele
nunca deixou de auxiliar, quem seríamos nós para abandonar o
barco?
Assim foi. Recebemos de uma alma bondosa, esse local que tinha
chão, parede e teto e tudo o mais a fazer. Foram três meses de
trabalho árduo, mas gratificante e eis que estamos agora podendo
abrir as portas, com nosso coração cheio de alegria e com nossas
mãos cheias de vontade de trabalhar.
Morremos num dia e renascemos no outro. Infinito só Deus o é.
Tudo tem um tempo para começar e um tempo para terminar. Hoje
recomeçamos uma caminhada com a alegria de nascer de novo!
Agradecidos a quem tem nos impulsionado nessa caminhada, entre
outros e especialmente a Mãe Iassan, dirigente do CECP e ao
Norberto Peixoto, dirigente da CCP.
Que o Bem nos acompanhe. Que Deus nos ajude!
Kaô Kabecilê! Saravá a Umbanda!
Leni W.Saviscki dirigente do Templo de Umbanda
Vozes de Aruanda
Em sua nova sede inaugurada em
30/03/2007
Erechim - RS
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Reinaugaração
É com muita satisfação que informo que neste dia 13 de Abril de
2007 às 20h o momento da reinauguração da nossa nova casa de
Umbanda dos “Caminheiros da Luz” situada no bairro Parolin em
Curitiba . Para mim e a todos os membros da casa foi motivo de
muita alegria e satisfação de participar de alguma forma na
construção da nova casa, também gostaria de registrar o empenho e
dedicação de todos diretores, principalmente da nossa Presidenta
dos “Caminheiros da Luz”
Desde aquele dia trágico 13 de Agosto de 2006, que foi consumida
pelas chamas localizado no bairro Batel. Aquela casa abrigava nosso
grupo e os demais grupos sempre trabalhando para construir e
orientar seus seguidores através dos seus mentores e guias
espirituais a (Humildade, Fraternidade e a Caridade).
Agradeço a esta casa que retorna as suas origens e atividades em
Curitiba.
enviado por Ivan Cabrera
Sociedade Espiritualista Caminheiros da Luz Curitiba – PR
[email protected]
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Pontos Riscados Os símbolos riscados com pemba (denominação do
giz oval de forma cônica) representam sinais cabalísticos
vibratórios. É uma bandeira do guia protetor ou Orixá. Só a ele
pertence e só ele traça seu ponto. O risco tem magia enorme perigo,
porque estaremos usando o que não nos pertence e utilizando a magia
sem conhecê-la. É brincar com fogo. O ponto riscado representa um
centro de segurança para o bom andamento dos trabalhos que se
realizam no se encontra impressa, em símbolos, a origem da Entidade
e É uma espécie de código entre os Mentores que atuam na Sagrada
Corrente Astral de Umbanda. Esses sinais ou pontos riscados
traduzem e imantam FORÇAS DA MAGIA CELESTE, pois são
clichês-códigos que traduzem ordens, direitos, responsabilidades,
movimentos de forças e seus vínculos iniciáticos com esta ou aquela
vibração, Falange, etc.. Indicam também poderes de quem os riscou,
pois podem ordenar vários setores que se encontrem vinculados a
quem riscou o ponto.completo, dá seu ponto fundamentado em 3
princípios: 1. A fecla que identifica qual a banda da Entidade,
isto é, Caboclo, Preto Velho ou Criança; 2. A chave que identifica
qual a vibração original. Uma variação sutil da chave pode
identificar o grau dos Protetores e Entidades astrais com Grau de
comando ou chefia. 3. A raiz, que caracteriza sua afinidade, seu
Grau e sua própria identificação. Pode dar o plano, isto é, se a
Entidade Astral é um Orixá, Guia ou protetor. Algumas Entidades não
têm permissão de riscar certos até lhes obedeçam; mas daí a dar a
eles próprios o direito de riscarem é uma distância muito grande.
Pedimos especial atenção para de forma alguma tentarem reproduzir
um ponto riscado, ou mesmo tentar fazê-lo só porque viu este ou
aquele sinal, querendo juntá-los na expectativa milagrosa de se
conseguir algum efeito. O efeito que se pode conseguir é o de
trazer sérias confusões para seu próprio caminho, bem como para os
que estão debaixo de suas vibrações. Cada Entidade possui o seu
ponto riscado individual, pois é uma forma de identificação do
próprio guia, porque, na mistificação, o outro espírito farsante
não saberia riscá-lo. Cada ponto, seja de Caboclo, de Preto Velho
ou de Exu, tem uma interpretação, podendo identificar aquele que o
risca ou caracterizar a natureza do trabalho.
Enviado por Celso Tirloni Extraído do Boletim Informativo TUTC
nº 18, Ano II – Abril/2007
Templo de Umbanda Tia Conceição - São Paulo/SP
[email protected]
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Ciência X Fé Religiosamente, os cientistas dedicam-se às suas
pesquisas. Cientificamente, a religião procura desvendar certos
mistérios que ainda se mostram inexplicáveis para os leigos.
Talvez, em alguns aspectos, uma contradiga a outra. Mas, na
realidade, quer queiram ou não, caminham juntas. Sob muitos
aspectos da nossa vida percebemos que, mesmo sob o efeito de
remédios, se não fosse a nossa fé não teríamos forças para suportar
as agruras que as doenças nos trazem. Por outro lado, somente a fé,
num caso mais grave, também deixará a desejar. Pois por mais que a
pessoa seja refratária a algumas condutas recomendadas por um
médico, apenas sua fé não fará com que ela se cure. Quando
raciocinamos somente em termos científicos, não encontramos
explicações para muitas das coisas que ocorrem conosco. Se o
fizermos somente sob o prisma da fé, mesmo sem fanatismos, também
não conseguiremos as explicações necessárias. Ciência e fé seguem
caminhos paralelos. No entanto, precisam entrecruzar-se em alguns
pontos para que haja uma maior compreensão dos fatos que, se
estudados sob um único enfoque, científico ou religioso, não teriam
esclarecimentos satisfatórios. Portanto, meus amigos, não é
conveniente para o corpo, viver sem os recursos dados pela ciência.
E não é conveniente para o espírito, caminhar sem a força que lhe
ministra a fé. Assim, aceitemos os dois lados, as duas versões,
contrabalançando-as, verificando-as, analisando-as de uma forma
justa e equilibrada. Sem fanatismos, sem sermos pejorativos, sem
ciência demais, sem crença total. Sejamos equilibrados, ao
discernir com tranqüilidade e seriedade, tudo aquilo que Deus nos
oferece. Para conseguirmos isso é preciso estudo, trabalho,
compreensão. E um espírito aberto para não rejeitar idéias novas e,
sim, para assimilá-las, estudá-las e aceitá-las dentro daquilo que
a razão nos permita. Sem haver, de antemão, uma rejeição daquilo
que não compreendemos ainda. Às vezes não queremos nos dar ao
trabalho de estudar, aprender e apreender o que vai efetuar o nosso
próprio crescimento. A ciência e a religião, ou melhor dizendo, a
ciência e a fé se locupletam para esclarecer e salvar vidas
humanas. Que Deus lhes dê a infinita compreensão da necessidade de
um conhecimento maior e mais profundo de si mesmos e de tudo aquilo
que os rodeia. Sejam todos muitos felizes, muito alegres e tenham
muita vontade de viver. Fiquem em paz.
(Irmão José)
Enviado por Jane Sampaio [email protected]
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Irmãos-de-fé! Há menos de um mês perdemos um dos principais
meios de divulgação da doutrina umbandista: a Rádio Voz da Umbanda,
um projeto inovador do nosso irmão Fábio Ribeiro. Torcemos muito
para que ele consiga colocar a rádio novamente no ar. O problema é
que para isso é preciso: 1º - ouvintes assíduos - 2º -
patrocinadores O mesmo pode-se dizer sobre a WEB TV SARAVÁ UMBANDA.
Criada e mantida pelo Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde,
dirigido pelo nosso irmão Manoel Lopes (o mesmo coordenador a
mantenedor do Podcast Saravá Umbanda e da lista com o mesmo nome),
a TV tem como principal proposta, levar o conhecimento da religião
e de diversos assuntos aos umbandistas. Apenas para mostrar como
eles têm o interesse em divulgar a religião, citaremos aqui o tipo
de apresentação da TV, que é o mesmo do site Yotube, onde num
determinado horário, a pessoa clica e vê o programa desde o início,
ou seja, o vídeo-expectador não perde nada do programa, mesmo que
falte apenas 1 minuto para terminar o horário em que ele está
disponível no site. Além disso, os programas passam várias vezes na
semana, sempre em horários alternados, para facilitar ao
internauta, pois assim, ele pode escolher qual o melhor dia e/ou
horário para ver ser programa favorito. Então irmãos, vamos
divulgar a TV Saravá Umbanda? Vamos procurar patrocínios para a TV
e para seus programas. A Umbanda agradece.
enviado por Sandro C Mattos Associação de Pesquisas Espirituais
Ubatuba - São Paulo – SP
[email protected]
TV SARAVÁ UMBANDA A UMBANDA POR UMA VISÃO EVOLUTIVA E
DOUTRINÁRIA
Coordenada por Manoel Lopes e vinculada ao Núcleo de Estudos
Espirituais Mata Verde.
www.tvsu.com.br
Programas que já estão no ar: ABC da Umbanda – Manoel Lopes
Curso Oficial de Apometria – Associação Brasileira de Apometria
Terceira Revelação – autorizado pela FEB
Conub na TV Preservando a Vida – Ana Carolina
Momentos de Sabedoria – Nelson Moraes TV Umbanda Sagrada –
Rodrigo Queiróz
Em breve os programas (início no próximo final de semana):
Cantando com os Orixás – Sandro C.Mattos Mediunidade e Umbanda –
Pai Silvio F.C. Mattos
Entre também na comunidade da TV Saravá Umbanda no orkut
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Mediunidade Forçada Aqueles que terão por missão exercer certos
dons são preparados no mundo espiritual para o desempenho do
ministério mediúnico e esses compromissos nos darão uma abertura
muito grande se forem todos bem cumpridos na seqüência que os
ensinos do Cristo nos orientam.
Acontece que muitas criaturas que nasceram no mundo com
determinada faculdade, a caminho de maior ascensão, rejeitam-na,
forçando outras que ainda não possuem. É o que chamamos de
mediunidade forçada, fato que ocorre com muitas pessoas. Ela traz
um cunho de vaidade, por querer copiar um dom de que os outros são
portadores, na sua mais intensa simplicidade.
Quando a missão marca determinada tarefa para desempenharmos e
nos esquecemos disso, procurando outra que não nos cabe conduzir,
sofremos as conseqüências desse desacerto. Tudo aquilo que não nos
convém fazer e que fazemos acarreta violência da própria
consciência, trazendo para os nossos caminhos muitos desenganos.
Mediunidade forçada é estrada sem saída e ficamos sujeitos a não
fazer o que poderíamos para o bem da coletividade.
Encontramos muitos médiuns que abandonaram suas missões
mediúnicas, querendo ser mais do que deveriam, não se satisfazendo
com a missão que lhes foi dada por misericórdia, no resgate de
dívidas pretéritas e no aumento do celeiro do bem que deviam
acumular no mundo da consciência e no passar a desejarem ser o que
não poderiam alcançar, perderam-se, por não encontrarem forças para
suportar os problemas que sempre vêm ao encontro daqueles que
acompanham Jesus.
O orgulho é compelido à cegueira, e sempre falta em seu caminho
uma companheira de grande valia que se chama humildade. O médium
que imagina, visualiza e começa a criar uma auto-admiração, não se
lembrou de orar e vigiar. É levado pela falsa superioridade que
desemboca na areia movediça. A vaidade orgulhosa faz-nos perder a
sensibilidade, como nos desvia a audição e apaga a nossa visão de
sorte a não sentirmos, não ouvirmos e não ver-mos os avisos de
vigilância que vêm de todos os lados.
Não deves forçar nada no tocante ao que fazes. Devemos ter uma
conduta em tudo o que trazemos desde a formação dos pensamentos até
as grandes realizações. Todos nós somos instrumentos da vontade
soberana do Senhor, que nos dirige a todos. Humildade cristã é o
que aconselhamos com mais segurança, para todas as fases dos nossos
trabalhos.
Se não devemos fazer nada forçados, muito menos o exercício da
mediunidade. Sabemos que ela carece de desenvolvimento. No entanto,
devemos crer que ela é faculdade que desabrocha como a flor ao
beijo dos raios solares.
Se não sabes e quer descobrir qual o teu dom aflorado, começa
aprimorando-te intimamente, trabalha na caridade e procura amar do
modo que ensinou Jesus. Quem não percebe uma flor que se destaca em
algum galho? Até as crianças observam e serás feliz, por trilhar no
caminho determinado por Deus. Procura ser honesto contigo mesmo e
justo com as tuas diretrizes.
Fonte: Segurança Mediúnica - João N. Maia - Site Tenda
Caxana
enviado por Sandro C Mattos Associação de Pesquisas Espirituais
Ubatuba - São Paulo – SP
[email protected]
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Perguntas e Respostas
1)Por que as entidades de umbanda usam o fumo? As folhas da
planta chamada " fumo" absorvem e comprimem em grande quantidade o
prana vital enquanto estão em crescimento, cujo poder magnético é
liberado através das golfadas de fumaça dadas pelo cachimbo ou
charutos usados pelas entidades. Essa fumaça libera princípios
ativos altamente benfeitores, desagregando as partículas densas do
ambiente.
2.Por que as entidades usam ervas verdes? Por que cada erva (
principalmente a arruda, o alecrim, a sálvia, o guiné, mangericão e
a espada de Ogum) possuem agregados em sua vitalidade elementos
astromagnéticos que desmagnetizam e desintegram elementos etéricos
densos e negativos presentes na aura dos consulentes.
3) Por que se usa a queima de pólvora ou " fundanga"? Quando
queimados os grânulos de pólvora explodem causando intenso
deslocamento molecular do ar e do éter, desintegrando miasmas,
placas, morbos psíquicos, ovóides astrais, aparelhos parasitas e
outros recursos maléficos como campos de força densificados com
matéria astral negativa, os quais não foram possíveis de ser
desativados pela força mental dos Guias do espaço e o fluido
ectoplasmático dos aparelhos mediunizados.
5)Por que dos pés descalços na umbanda? Nos atendimentos os
médiuns tornam-se os "para-raios" de muitas energias densas
deixadas pelos socorridos. Somos fonte condutora de correntes
elétricas e pelos pés descarregamos nosso excesso negativo. Solas
emborrachadas bloqueiam esse fluxo.
6)Por que do uso de bebidas alcóolicas nos trabalhos de Umbanda?
Não há necessidade de ingestão de bebidas, mas seu uso externo se
faz porque o álcool volatiza-se rápidamente, servindo como
condensador energético para desintegrar miasmas pesados que ficam
impregnados nas auras dos consulentes além de agir como elemento
volátil de assepsia do ambiente.
8)Por que dos pontos cantados? Os diversos pontos cantados na
Umbanda estabelecem condições propícias para que os pensamentos dos
espíritos se enfeixem nas ondas mentais dos médiuns. Cada vibração
peculiar a um Orixá tem particularidades de cor, som, comprimentos
e oscilação de ondas que permitem sua percepção pelos sensitivos da
Umbanda. Uma vibração sonora específica cantado em conjunto,
sustenta a egrégora para que os espíritos da linha correspondente
ao Orixá se aproximem, criando e movimentando no éter e no astral
formas e condensações energéticas símiles aos sítios vibracionais
da natureza que “assentam” as energias, como se nelas estivessem
presentes.
9) Porque a Umbanda não faz milagres? Porque religião nenhuma o
faz. Porque o milagre está dentro de você, meu irmão e se faz à
medida que muda as tuas atitudes, reformula teus pensamentos e põe
em prática tua fé no Criador. Se alguém te prometer o milagre,
fuja! Ali está um caloteiro tentando te enganar.
10) Umbanda cobra pelo atendimento? NÃO. Se é Umbanda mesmo, não
cobra e não receita despacho nenhum. Umbanda é luz e caridade.
fonte: A Missão da Umbanda – Ramatis
Enviado por Leni Winck Saviscki [email protected]
Templo de Umbanda Vozes de Aruanda - Erechim – RS
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Ectoplasma e Sua Utilização nos Terreiros
Um dos elementos bio-energéticos mais utilizados por Caboclos,
Pretos-Velhos, Exus e Crianças, seja em atividades curativas,
harmonizatórias, e, também, em neutralização de demandas, é o
nominado Ectoplasma. O Ectoplasma, que tem despertado um grande
interesse por parte das religiões mediúnicas e de cientistas de
todo o mundo, é uma substância material, visível ou não, consoante
sua quantidade e densidade, absorvida/produzida pelo corpo humano a
partir da fusão e posterior metabolismo de quatro fluidos, quais
sejam fluidos astrais (química astral); fluidos da natureza (raios
solares, raios lunares, gases etc.); e fluidos orgânicos e
inorgânicos de nosso planeta (minerais, vegetais e animais).
É de conhecimento também que o ectoplasma localiza-se nas
células humanas, constituindo-se como uma parte etérica das mesmas.
Esta matéria, que em alguns casos de acúmulo excessivo,
apresenta-se como uma geléia viscosa, de cor branca, semi-líquida e
que sai através dos principais orifícios do corpo humano (boca,
narinas, ouvidos etc.), é um dos elementos integrantes de nosso
corpo vital (duplo etérico), sendo o envoltório intermediário entre
o perispirito (corpo astral) e o corpo físico. É o dinamizador da
parte bio-fisiológica do ser humano encarnado.
Dizem alguns que é encontrado em maior quantidade na altura dos
centros de força (chakras) Umbilical e básico. Não vamos nos ater a
discorrer sobre o emprego de ectoplasma na materialização de
espíritos e objetos, situações em que deve haver um grande acúmulo
de ectoplasma nos doadores desta substância, mas sim na sua
utilização por parte dos espíritos trabalhadores de nossa elevada
Umbanda.
Os Caboclos, Crianças, Exus e Pretos-Velhos (as quatro formas
fluídico-perispirituais de manifestação de espíritos na Umbanda)
costumam utilizar o ectoplasma de seus médiuns para os mais
variados fins (lembre-se: espíritos não têm corpo vital, logo não
têm ectoplasma. Nos trabalhos de cura, costumam aplicá-lo nos
centros de força dos assistentes, a fim de reequilibrar o fluxo
energético (absorção e emanação de energias).
Nos trabalhos direcionados ao desmanche de baixa magia, as
entidades potencializam a substância ectoplasmática, deslocando-se
a lugares onde está a origem material da feitiçaria (objetos
vibratoriamente magnetizados), passando a manipular tais materiais,
desmagnetizando-os e neutralizando as demandas.
Devido aos espíritos utilizarem o ectoplasma humano em algumas
tarefas onde há a
necessidade deste fluido vital, muitos médiuns, ao término de
uma sessão ou gira, sentem-se fatigados, cansados, exauridos de
energia, e com apetite aguçado.
Esta situação ocorre em grande parte, e em vários graus,
conforme a quantidade
sorvida, em razão da retirada de parte do ectoplasma do médium
por parte dos espíritos trabalhadores. É um acontecimento natural,
facilmente dirimido pela ingestão de líquidos como água pura,
sucos, refrigerantes, comestíveis, e, se possível, um ligeiro
repouso. Após um curto espaço de tempo o ectoplasma volta a seu
nível normal.
O Ectoplasma ainda é assunto a ser mais explorado. A cada dia
surgem novas informações sobre este nobre fluido que é de suma
importância para a Humanidade.
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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O que se deve ter em mente, principalmente por parte dos médiuns
sérios, é que a maior qualidade do fluido vital ectoplasmático está
diretamente ligada aos hábitos do indivíduo, enquanto membro de uma
sociedade heterogênea. Portanto, é de suma importância que não se
abuse de bebidas alcoólicas, fumo e sexo, que, se ingeridos ou
praticados em demasia, poderão influenciar na maior ou menor
eficácia de determinados trabalhos espirituais.
(desconheço o autor)
Entrar para esta Casa é vencer um etapa, atravessar um portal.
Manter-se nela é uma filosofia de vida... Acima de tudo ser Filho
de Pery.
Mãe Iassan - Dirigente
Centro Espiritualista Caboclo Pery
Templo de Umbanda - Regência de Oxoce A Serviço da Expansão da
Caridade!
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Muitos Vêm, Alguns Ficam, Outros Vão...
A Umbanda é uma religião que acolhe a todos, não faz nenhum tipo
de distinção entre as pessoas que atende, e por conta disto a
entrada de pessoas nas correntes é uma coisa normal e
constante.
Algumas casas têm critérios para aceitação de novos membros,
outras não, mas uma coisa que nunca deveria ser deixada de lado, o
Livre Arbítrio das pessoas.
Sou totalmente contra o que alguns dirigentes fazem, semeando o
medo em pessoas que “tem mediunidade”, ouvimos muitas e muitas
vezes estes dirigentes afirmarem categoricamente que os problemas
da pessoa são causados por sua mediunidade “não desenvolvida”,
quase que obrigando o ser a entrar na corrente, e o mesmo ocorre
quando uma pessoa demonstra o desejo de se afastar da casa, onde
veladamente ela é levada a crer que sua vida vai “desandar” por
culpa desta decisão. O agravante é o uso da Espiritualidade, dos
Orixás e das Entidades, para se fazer estas ameaças, como se fossem
eles os responsáveis pelos “castigos” que o “desistente” vai sofrer
dali em diante.
Não tenho como acreditar que Entidades de Luz, Forças puras da
natureza, vão de alguma forma prejudicar uma pessoa apenas por ela
ter feito uso de o seu Livre Arbítrio, ao escolher não participar
ou deixar de participar de uma corrente de Umbanda. Logo eles que
nos ensinam sempre que o livre arbítrio é um direito que nos foi
“concedido” por Deus.
Esta ultima parte do texto vai diretamente aos dirigentes e para
aqueles que aspiram ser dirigentes um dia:
Será que é valido termos em nossas casas, pessoas que ali
estejam apenas por medo de serem “castigados”, pelas entidades, por
pensarem que sua vida vai “andar para trás” se não
desenvolverem???
A Umbanda precisa sim de médiuns que à amem, e que a pratiquem
por conta deste amor, só assim a sua essência será mantida.
Marco Boeing
Associação Espiritualista Mensageiros de Aruanda
[email protected]
Curitiba-PR
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Maledicência Não fales mal de ninguém... Toda pessoa não
suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de
falar mal dos outros. Qual a razão última dessa mania de
maledicência? É um complexo de inferioridade unido a um desejo de
superioridade. Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de
aumentar o nosso valor próprio. A imensa maioria dos homens não
está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita
medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros. Esses homens
julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar
mais intensamente a sua própria luz. São como vaga-lumes que não
podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das
suas lanternas fosfóreas é muito fraca. Quem tem bastante luz
própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para
poder brilhar. Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir
o seu valor pelo des¬valor dos outros. Quem tem vigorosa saúde
espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a
consciência da saúde própria. As nossas reuniões sociais, os nossos
bate-papos são, em geral, acade¬mias de maledicência. Falar mal das
pessoas, das coisas alheias é um prazer tão sutil e sedutor, algo
parecido com whisky, gim ou cocaína - que uma pessoa de saúde moral
precária facilmente sucumbe a essa epidemia. A palavra é
instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém,
nem sempre tem sido utilizada devidamente. Poucos são os homens que
se valem desse precioso recurso para construir esperanças,
balsamizar do¬res e traçar rotas seguras. Fala-se muito por falar,
para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, conve¬rte-se em
estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da
revolta. Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem
conflitos e resolvem dificuldades. Falando, espíritos missionários
reformularam os alicerces do pensamento humano. Guerras e planos de
paz sofrem a poderosa influência da palavra. Há quem pronuncie
palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São
enfermos em demorado processo de reajuste. Portanto, cabe às
pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da
maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas. Pense
nisso! Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas
próprias fraquezas. Evitemos a censura. A maledicência começa na
palavra do reproche inoportuno. Se desejarmos educar, reparar
erros, não os abordemos estando o responsável ausente. Toda a
palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito
negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se
compraz. Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as
luzes da misericórdia divina. Porque, de acordo com o Evangelho de
Lucas, "a boca fala do que está cheio o coração".
(Texto extraído do livro "A Essência da Amizade" Humberto
Rohden* - Editora Martin Claret).
Enviado por Luiz Gomes Dias
Tenda Espírita do Caboclo Tupi Campo Grande - MS
[email protected]
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Correio da Umbanda – E diç ã o 1 6 – A bril de 2 0 0 7
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Serviço de Preto
As informações que recebemos desde a infância vão sendo
armazenadas no nosso consciente e subconsciente. Consciente ou
inconscientemente, vão criando hábitos para o que falamos. Isso,
aliado ao preconceito infelizmente ainda existente no país, resulta
em adjetivos do tipo serviço de preto, negrice, negreira, ou mesmo,
amanhã é dia de branco.
A raça negra, em especial é foco do preconceito. Há séculos vem
sendo discriminada. A humanidade evolui tanto em tecnologia e os
seres “humanos” permanecem incapazes de controlar sua intolerância,
taxando de inferior aquilo que lhes é diferente.
Um comentário preconceituoso, que pode ser banal e habitual para
alguns, vai lenta e silenciosamente ferindo àqueles que são vítimas
do preconceito. O quanto magoa, não sei, mas sei que se um mínimo
de reflexão ocorresse isso não precisaria acontecer. Como deve ser
difícil escutar diariamente, coisas desse tipo.
Julgar o caráter de alguém, seu atos, seu trabalho, pela raça,
pelo país/cidade de origem, pela cor da pele, do cabelo ou outra
característica física, pela classe social, pelo nível de educação
convencional/acadêmica, não faz sentido, não passa pelo crivo da
razão.
Os caracteres de bondade e maldade, as qualidades e os defeitos,
o saldo de atos positivos e negativos de cada ser, foram sendo
moldados durante a sua jornada evolutiva e não a partir de aspectos
externos ou sociais da presente encarnação.
Jornada, pressupõe etapas. Essas etapas são as sucessivas
encarnações. Portanto, nós não somos de nenhuma raça específica, de
nenhuma cidade ou país específico, pois nossa pátria de fato é o
mundo espiritual. Nesta encarnação estamos na condição, porque
pedimos e/ou merecemos, mas numa próxima pode ser diferente...
Mais uma vez, não faz sentido discriminar o que podemos ter sido
ou o que possamos vir a ser.
Como a fé que escolhi é norteada por amor e razão, cada vez que
ouço ou penso em “serviço de preto”, me vêm a mente o amoroso,
valoroso e misericordioso trabalho dos nossos queridos pretos e
pretas-velhas, que tem toda a paciência do mundo em nos orientar e
compreender nossas limitações.
Sendo assim, me sinto honrado, privilegiado e agradeço a Deus
pela oportunidade de ser “cavalo”, “aparelho”, servir de
instrumento a Espíritos de Luz que se apresentam como pretos
velhos, caboclos, crianças, orientais, exus, pomba-giras ou de
quaisquer outras linhas que atuem na nossa Umbanda querida,
independente da raça a que pertenceram ou dos caracteres que
tiveram, em suas encarnações.
Tudo evolui. Vamos trabalhar para que o preconceito diminua.
Quem sabe, um dia, não
seja mais necessário falar disso.
Paulo Cesar Lopes Vicente Templo Espiritualista Sol e Esperança
- Curitiba – PR
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Associação Espiritualista Mensageiros de Aruanda Fundado em 5 de
dezembro de 2003
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as 1 6 h oras
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ate n d ime n to n a L in h a p re tos-v e l h os
ate n d ime n to d a L in h a d e E x ú s
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an gô , O gum, Y e man j á , I an sã e O x um
ch amad as n as l in h a aux il iare s: B oiad e iros, M arin h
e iros, C igan os e B aian os
Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba T em plo de U m b
anda B ranca do C ab oclo U b atub a
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R ua R omil d o F in oz z i, 1 3 7 J ard im C atarin a ( Z on a
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out ubro de 2005
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T rabal h os t odos os s á bados a p art i r das 1 7 : 00 h
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T.U.T.C. – Templo de Umbanda Tia Conceição Rua Camé, 810 –
Mooca
São Paulo / SP
DDirigente Hégina Aignez Pereira
C en tro de Um ban da C abocl o Arruda R ua B andei rant es Di
as C ort es , 1 6 6 J ardi m S oc i al - C uri t i ba - P R
Di ri g ent e: E dw ard J ames H arri s on ( J i mmy )
e d w ard j ame sh arrison @y ah oo.com.br
Umband a Es o t é r i c a. O s t r abal h o s s ã o r e al i z
ad o s à s q u i nt as -f e i r as , a p ar t i r d as 2 0 h o r as
.
P r i m e i r a q u i n t a -f e i r a : L i n h a a u x i l i a
r S e g u n d a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d e P r e t o s
-v e l h o s T e r c e i r a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d o
O r i e n t e Q u a r t a q u i n t a -f e i r a : L i n h a d e C
a b o c l o s
P a r a l e l a m e n t e a s g i r a s s ã o r e a l i z a d a
s s e s s õ e s d e a p o m e t r i a
C en tro de Um ban da Pai J oão da An g ol a Fundado em 1 9 9
0
Ru a C ac h i ne s e s , 0 3 - I t aq u e r a C EP : 0 8 2 9 0
-3 2 0 - S ã o P au l o / S P
Ri t u al d a C as a: Umband a B r anc a
O s t r abal h o s s ã o r e al i z ad o s ao s s á bad o s a p
ar t i r d as 1 8 h 0 0 , s e nd o o ú l t i mo s á bad o d e c ad
a mê s d e s t i nad o ao s t r abal h o s c o m a f al ang e d a e
s q u e r d a.
Di ri g ent e: Fat i ma F. de O . R odri g ues E mail p ara con
tato: [email protected]
Choupana do Caboclo Pery Fundada em 13 de maio de 2006
Ru a A nt u ne s Ri bas , 2 9 7 - B ai r r o J ar d i m I t ú -
P o r t o A l e g r e - RS C as i nh a d e mad e i r a, az u l , j
ane l as br anc as , c o m c o q u e i r o