Cena do Corregedor e do Procurador Correção do T.P.C.
Cena do Corregedor e do Procurador
Correção do T.P.C.
COMPREENSÃO DO TEXTO
1.
Este cumprimento indicia que o Corregedor era venal, ou seja, vendia os seus favores em troca de subornos.
2.
Aproxima-se do Figaldo. D. Anrique, que também se apresentou altivamente.
3.
O Corregedor usa o Latim, pois é a língua usada na justiça.
3.1.
O Diabo está a ser irónico e a tentar dizer-lhe que também sabe latim, ou seja, menospreza os conhecimentos do oficial de justiça.
4.
O Corregedor quer apelar aos procedimentos habituais da justiça e quer falar com um dos seus pares para, muito provavelmente, conseguir um favor seu.
5.
O Corregedor acha que acima da sua pessoa só manda o Rei, por isso ele fica perplexo pela determinação com que o Diabo lhe ordena para entrar na barca infernal.
6.
O Diabo acusa o Corregedor de aceitar suborno para julgar a favor de quem comprava os seus favores. Cita o exemplo das dádivas dos Judeus.
6.1.
O Corregedor defende-se, dizendo que sempre praticou a justiça de forma imparcial e cega e que no caso das dádivas dos judeus a culpa era da sua mulher que aceitava essas oferendas.
6.2.
(resposta pessoal) O Corregedor desculpa-se, querendo passar por inocente das acusações feitas pelo Diabo.
7.1.
Segundo o Diabo, o destino dele é o suplício onde estão todos os condenados da justiça, tais como os escrivães.
7.2.
Na cena do Fidalgo e do Frade há também esse alargamento. O pai do Fidalgo também foi condenado e o Frade tem outros frades no convento que são como ele.
8.
Trata-se do mesmo grupo social, digamos assim, homens que estão ao serviço da justiça. São ambos letrados e conhecedores das leis e magistrados.
9.1.
O diálogo revela-nos que não confessavam tudo ao confessor, ou seja, ocultavam os pecados no momento da confissão. Revela a hipocrisia de alguns católicos.
9.2.
A cena do Onzeneiro, do Sapateiro e de Brízida Vaz têm essa mesma crítica.
10.
O Anjo recebe-os com desprezo e condenação, pois acha-os corruptos e parciais no modo de exercer a sua profissão.
11.
O Parvo acusa-os de roubarem coelhos e perdizes e de não cumprirem a religião.
12.
Este diálogo justifica-se, pois Brízida Vaz deveria ser por demais conhecida dos oficiais de justiça, ou seja, ela mesma diz que chegou a ser punida com açoites.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1.1.
Trata-se de uma contradição.
1.2.
Significa que ele não cumpriu as suas funções.
2.
Ironia: “amador de perdiz” / “santo descorregedor”…
Eufemismo: “à terra dos demos” / “pera penas infernais”
3.
JuizDireitoMeirinhoOuvidor…