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Anestésicos Locais Alline Campos
31

CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Feb 14, 2022

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Page 1: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais

Alline Campos

Page 2: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestesia Local

“Anestesia local é a perda temporária de

sensação ou dor em uma parte do corpo

produzida por um agente aplicado ou injetado

topicamente, sem diminuir o nível de

consciência.”

Covino e Vassallo - 1985

Page 3: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Dor

“...Uma experiência sensorial e emocional

desagradável associada a lesões reais ou

potenciais, descrita em termos de tais lesões”

(MERSKY,1980, Pain; adotada pela International Association for

the Study of Pain, 1996)”

Grande valor adaptativo sinal de perigo dano

fisiológico

Grupo de Laocoonte- 25 a.C.

(Agesandro, Atenodoro e Polidoro)

Museu do Vaticano

Nocicepção: processos neurais de codificação e processamento

de estímulos nocivos. (Loeser and Treed, 2008; Pain)

Page 4: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

O nociceptor e via de entrada do estímulo nociceptivo

Anders e Ryder-Rinder, 1989. Pain mechanisms: anatomy and

physiology Melzack & Wall (1965)

Page 5: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Raouf R. et al., J. Clin. Invest. 2010

Condução do estímulo nociceptivo

Page 6: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Golan, Princípios de Farmacologia

Controle farmacológico

da dor

Anestésicos locais

Anestésicos locais

Page 7: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR
Page 8: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais

Controle da nocicepção

Guerrero et al., 2006

Page 9: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

1- pKa;

2- pH;

3- Lipossolubilidade;

4- Cadeia intermediária;

5- Ligação cpm proteínas plasmáticas.

6- Sensibilidade das fibras nervosas

7- Dependência de uso

Influenciam os efeitos dos anestésicos locais

Page 10: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais e predições a partir da estrutura química

Lipofílica hidrofílica

Cadeia intermediária

Page 11: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Malamed S. F. Manual de anestesia local - 2005

Anestésicos Locais e predições a partir da estrutura química

São Bases fracas

Esteres: estearases

plasmáticas/figado

Amidas:

Não possui grupo amina terminal

Tempo de ação?

Page 12: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Estrutura química e tempo de ação

Black, 1953

Lidocaina

Page 13: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais - Mecanismo de Ação

Agem prevenindo a geração e a condução do

impulso nervoso

Aumentam o limiar de despolarização

Diminuem velocidade de condução

Page 14: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Scholz 2002, British Journal of Anaesthesia 89 (1): 52±61

Ações dos AL, estrutura, frequência, voltagem

Page 15: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Numero de disparos/ eficiência de bloqueio

Poyraz D. et al.,Int. Anest & Analg 2003

Fibras em repouso são menos sensíveis aos AL do que as que estão sendo

estimuladas

Page 16: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

I II III IV

Sítio de ligação

I ISOLEUCINA

F FENILALANINA

Y Tirosina

PORO

Anestésicos Locais - Mecanismo de Ação Bloqueio dos canais de Na+ regulados por voltage, interagindo com o dominio

helicoidal S6

Sensor de

voltagem

S1 S2 S3 S4¨S5 S6

Page 17: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais - Mecanismo de Ação

Onde?

O sítio de ligação encontra-se no interior (citoplasma) da fibra/axônio

Narahashi and Frazier, 1971

Diminuição do limiar da excitabilidade elétrica

Page 18: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

AL: mecanismo de ação

-Formas não protonas: difundem

-Formas protonadas canal aberto (interagem)

itio

Page 19: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

AL: ligam-se mais firmemente e estabilizam o

canal em seu estado inativado

Covino e Vassallo - 1985

Page 20: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais

Covino e Vassallo - 1985

Fatores que interferem na ação dos AL: tipo de fibra

Page 21: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais

Fatores que interferem na ação dos AL: tipo de fibra milenização

Page 22: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Fatores que interferem na ação dos AL: pH

O pKa é o pH no qual o numero de frações ionizadas e nao ionizadas da droga estão em

equilibrio

CloridratosBases fracas: pka 9

Page 23: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Influência do pH do meio e o pKa nos efeitos dos AL

Tecido Normal

Malamed S. F. Manual de anestesia local - 2005

Tecido Inflamado

Page 24: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Prologamento da ação dos

anestésicos locais pela

associação com vasos

constritores

Tempo de ação = contato

Page 25: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais

Fatores que influenciam a ação dos AL: Associação com Vasoconstritores

Scott et al., 1972

Concentração plasmátca

Cuidados:

Ações em β2 (administração intra-muscular vasodilatação)

Uso em áreas pouco vascularizadas hipóxia.

Page 26: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

1- São bases fracas, amina ou esteres (tempo de ação)

2- pKa ↓pKa, ↑ a concentração da fração não-ionizada em qualquer pH, mais

rápida a ação.

2- pH ↓pH, ↑ predominancia da fração ionizada, ↓ concentração de AL disponível

para atravessar a bicamada lipídica das membranas nervosas e alcançar o sítio de

ação.

3- Lipossolubilidade: ↑ a lipossolubilidade , ↑ a potência, ↑ mais rápida a ação e ↑

tempo de ação

4- Ligação com proteínas plasmáticas: ↑ ligação, ↑ duração de ação;

5- Fibras condução lenta, mais sensíveis Nodos de Ranvier mais proximos são

bloquados mais rapidamente;

6- Dependência do uso: fibra em repouso é ↓ sensível aos AL do que as estimuladas

repetidamente.

7- Prolongamento da ação por vasoconstritores

Resumo até aqui…

Page 27: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Benzocaína: ↓ hidrosolubilidade, lentamente absorvido (menos efeitos tóxicos)

Page 28: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Metabolismo

• toxicidade absorção vs eliminação

(vasoconstritor)

• Ligação proteínas plasmáticas ( reduz [ ]

droga livre)

• Esteres (estearases –AchE) vs amidas

(CYP) ligam mais a ptn plasmáticas.

Page 29: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Anestésicos Locais

Toxicidade

•Sistema Nervoso Central

Estimulação/depressão

•Sistema Cardiovascular

•Miocárdio (↓ v condução, inotropismo negativo)

(administração em leitos vasculares)

•Musculatura lisa (SN simpático) epidural

Lidocaína: arritmias ventriculares

“ dependencia de uso”

Page 30: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Cuidados:

- Idades extremas;

- Condições cardíacas;

- Disfunção renal e

hepatica;

- Gravidez;

- Sinais de toxicidade em

pacientes sedados ou

anestesiados (geral)

Anestésicos LocaisToxicidade

Page 31: CONTROLE FARMACOLÓGICO DA DOR

Rang and Dale, 6 edição