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Controle de Vetores
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Controle de Vetores. Ações de controle das doenças transmissíveis segundo seus mecanismos de transmissão - são sempre direcionadas com maior intensidade.

Apr 07, 2016

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Juan Rijo Dias
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Controle de

Vetores

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Ações de controle das doenças transmissíveis segundo seus mecanismos de transmissão

- são sempre direcionadas com maior intensidade sobre o elemento do ciclo de transmissão ou do meio ambiente que potencializa com maior competência a transmissão do agente etiológico

- os veículos de transmissão de agentes infecciosos, são objetos ou materiais contaminados que sirvam de meio mecânico, com cujo o auxílio um agente infeccioso é transportado e introduzido em um hospedeiro suscetível

- são veículos a água, o leite, outros alimentos e outros objetos

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- Vetores são seres vivos que veiculam o agente etiológico desde o reservatório até o hospedeiro potencial

- Vetores mecânicos agem apenas como transportadoresmoscas, baratas – nas patas, asas etc

- material regurgitado (amebas)

-Vetores biológicos desenvolvem obrigatoriamente uma fase de seu ciclo vital antes de serem disseminados no ambiente ou inoculados em um novo hospedeiro

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Doenças de Transmissão vetorial

– via de regra as ações de controle são desenvolvidas e intensificadas sobre o vetor

- muitas vezes as ações de controle são direcionadas sobre os reservatórios

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Estratégias – Manejo integrado

• vigilância epidemiológica • vigilância entomológica

• controle mecânico• controle químico• controle biológico• modificação genética da população

• educação em saúde• comunicação social

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Controle Mecânico – medidas de controle que causem a destruição direta dos insetos

Ex. Aedes aegypti – participação popular

- Arrastão

- Mutirão de limpeza

- Campanhas educativas

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G.R.E.S. Unidos do Controle Químico ...

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Método Químico – consiste na utilização de compostos químicos, que aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, provocam a sua morte.

• rapidez na preparação do combate• eficiencia imediata• baixo custo inicial

• desvantagem de não serem específicos• alto custo a longo prazo• tóxicos ao homem e outros animais

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- Repelentes – DEET – dieltitolvamida

- Análogos de hormônios juvenis – methoprene – interferem na pupação ou na emergência de adultos (estágios imaturos)

- Inibidores de formação de quitina – interferem no processo de “muda” – Dimilin ou TH 6040

- Substâncias semioquímicas – feromônios – armadilhas

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Formulações:

- pó seco – inseticida adsorvido em argila + pó inerte

- pó molhável – inseticida + inerte + agente molhante

- pó solúvel – inseticida puro em pó

- granulado – inseticida + solvente + inerte

- concentrado emulsionáveis – inseticida + solvente + emulsionante

- concentrado – inseticida líquido puro

- aerossóis – inseticida + gás propulsor + base oleosa + solvente auxiliar + ativador + perfume

- pasta – inseticida pastoso

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Técnicas de aplicação- tratamento com adulticidas

- tratamento com larvicidas

- as horas preferenciais nas quais se alimentam- os lugares da casa onde procuram alimentar-se- os lugares que repousa- onde põe seus ovos- seu raio de vôo- duração das fases (reaplicação)

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Grupos dos Inseticidas

- Clorados – DDT, BHC, Aldrin, endossulfan, dodecacloro

- alta persistência no ambiente- pouco voláteis- baixa solubilidade- lipossolúveis- bioacumulativos (aumentam a concentração nos tecidos com o aumento do peso- carcinogênicos- alto espectro de ação

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Grupos dos Inseticidas

- Fosforados – clorpirifós, fention, fenitrotion, sumition

- alta toxicidade aguda em mamíferos- não são bioacumulativos- alta volatilidade- inibidores de acetilcolinesteraseinibidores de acetilcolinesterase

- Carbamatos – carbufuran, carbossulfan, carbaril

- alta volatilidade- não são bioacumulativos- baixa persistência no ambiente- inibidores de acetilcolinesteraseinibidores de acetilcolinesterase

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Grupos dos Inseticidas

- Piretróides – permetrina, cipermetrina

- fotoestáveis- baixa toxicidade a mamíferos- baixa estabilidade no solo- alta toxicidade para peixes- induzem resistência rapidamente- interferem no fluxo de íons através das células nervosas

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Grupos dos Inseticidas

- Inibidores de síntese de quitina – diflubenzuron, ciromazina

- baixa estabilidade à luz UV- inibem a formação da cutícula do inseto

- Juvenóides e Precocenos – metopreno- seletivos- baixa toxicidade a mamíferos- baixa estabilidade a luz e temperatura- afetam o crescimento dos insetos

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Resistência a Inseticidas

- Mecanismo de ação

- Bioensaios

-Dose diagnóstico

-Razão de resistência

- Ensaios enzimáticos

Tipos

• Penetração reduzida

• Etológica (hábito e comportamento)

• Aumento no metabolismo

• Alteração no alvo

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Controle Biológico – manipulação direta ou indireta dos inimigos naturais das pragas, no sentido de manter as populações destas pragas em níveis toleráveis.

• Naturais – ação de parasitóides, predadores, patógenos e competidores

• Aplicado – introdução e manipulação dos inimigos naturais

• Agentes Nativos • Agentes Exóticos

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• Predadores – Insetos, Aves, Mamíferos, aranhas

• Competidores – Aedes albopictus X Aedes aegypti

• Parasitóides – insetos que durante o seu desenvolvimento necessitam apenas um único hospedeiro

• Patógenos – organismos que provocam doenças e morte de insetos

• fungos – Metarhizium• bactérias – Bacillus thuringiensis (BTI)• vírus – pragas florestais• nematóides

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CICLO DE VIDA DE Ae. ægypti

Scient. Amer., 218:112-120, 1978

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Ciclo Biológico dos Triatomíneos

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Alternativas no Controle de Mosquitos de Importância Epidemiológica

Ae. aegypti Ae. albopictus

Competição por poligamia

Culex quinquefasciatus

Macho estéril

- IPEN- Faculdade de Saúde Pública

- Genético Aedes aegypti Anopheles aquasalis

Linhagens Transgênicas

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Manipulação Genética

Alternativas no Controle de Mosquitos de Importância Epidemiológica

- Genético

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COMO INTRODUZIR GENES ?COMO INTRODUZIR GENES ?

Biobalística

Hélio em alta pressão + vácuoaceleram DNA + micropartículasde ouro ou tungstênio para o alvo

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COMO INTRODUZIR GENES ?COMO INTRODUZIR GENES ?

Eletroporação

Campo elétrico de alta intensidade permeabiliza a membrana das células procariotas e eucariotas.

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COMO INTRODUZIR GENES ?COMO INTRODUZIR GENES ?

Microinjeção

Agulha

DNA é inserido na célula ouembrião com auxílio de micromanipuladore microcapilar

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MECANISMO

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•Promovem a integração de DNA externo no genoma do mosquito

•Podem se espalhar rapidamente pela população por herança não-Mendeliana

TRANSPOSONS

•Mecanismo “Cortar e colar”

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Marcadores de Transformação:•Genes de resistência à antibióticos ou inseticidas: não-confiáveis

•Cor de Olhos: funciona mas precisa de mutante

COMO SE DETECTAR ?COMO SE DETECTAR ?

• Green Fluorescent protein (EGFP) ou DsRED marcadores dominantes muito eficazes

Moreira, C.K.

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pMos [3xP3-eGFPaf]5580 pb

Gene repórter

PS

PromotorTecido especifico

cDNA efetorEtag

Def

pB[AeVG-CS-pep]~ 4800 pb

Gene anti-patógeno Refratário

PromotorExP3 cDNA-eGFP SV40

Elemento de

transposição

Elemento de

transposiçãoPlasmídeoDoador

Promotorhsp82 cDNA-MOS-transpo actin5C

pK[hsp82-MOS]5900 pb

Helper

Olhos fluorescentes

transposase

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Como introduzir o gene em populações selvagens?

• Estudo da estrutura da população

• Permanência do gene na população

• Discussão ética e social