FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK LUANNA GALLEGO NATÁLIA URSOLINO DE SENA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA: conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do ensino médio no município de Fernandópolis FERNANDÓPOLIS 2011
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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS
ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA
HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK
LUANNA GALLEGO
NATÁLIA URSOLINO DE SENA
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA:
conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do ensino
médio no município de Fernandópolis
FERNANDÓPOLIS
2011
ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA
HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK
LUANNA GALLEGO
NATÁLIA URSOLINO DE SENA
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
“conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do Ensino Médio”
Trabalho de conclusão de curso apresentado à
Banca Examinadora do Curso de Graduação em
Farmácia da Fundação Educacional de
Fernandópolis como exigência parcial para obtenção
do título de bacharel em farmácia.
Orientador: Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FERNANDÓPOLIS – SP
2011
ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA
HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK
LUANNA GALLEGO
NATÁLIA URSOLINO DE SENA
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
“Avaliação do conhecimento e da prevalência do uso da contracepção de
emergência em adolescentes do Ensino Médio”
Trabalho de conclusão de curso aprovado como
requisito parcial para obtenção do título de bacharel
em farmácia.
Aprovado em: __ de novembro de 20__.
Banca examinadora Assinatura Conceito
Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli
(Orientador)
Prof. MSc. Giovanni C. de Oliveira
Profa. Vanessa Rizzato
Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli
Presidente da Banca Examinadora
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois
sem ele, nada seria possível, e nossos sonhos não
seriam concretizados.
Aos nossos pais, que sempre nos deram apoio, e
estiveram presentes acreditando em nosso
potencial, nos incentivando na busca de novas
realizações e descobertas.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos iluminado na realização
desde trabalho e durante toda trajetória para conclusão deste curso, abençoando
nossas vidas de modo a permitir que alcancemos nossos objetivos e pelo amor e
paciência que sempre dispensou em nossas mãos;
A todos nossos professores em especial ao nosso orientador Roney Eduardo
Zaparolli que se dispôs integralmente a contribuir para execução deste trabalho;
À todas as alunas que contribuíram com os dados, respondendo com atenção
ao questionário.
Aos nossos familiares e amigos e a todos que contribuíram para a realização
deste estudo e, contudo, não foram citados.
"Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar;
não apenas planejar, mas também acreditar."
( Anatole France )
RESUMO
A contracepção de emergência é um método seguro para ser usado após relações
sexuais desprotegidas para evitar a gravidez. A falta de informação quanto ao uso
de anticoncepcionais de emergência é a principal causa do mau uso da “pílula do dia
seguinte” em adolescentes em idade reprodutiva. Este estudo ao analisar uma
amostra de potenciais usuárias da contraceptivo de emergência tenta responder um
questionamento a respeito desta, afim de avaliar o nível de conhecimento dessas
adolescentes sobre este método contraceptivo. Foi aplicado um questionário
estruturado em alunas de duas escolas na cidade de Fernandópolis-SP. As
adolescentes conhecem o contraceptivo de emergência, mas tem pouca informação
sobre o uso correto deste. A questão do contraceptivo de emergência ser abortivo,
ainda é predominante entre as entrevistadas.
Palavras-chave: Levonorgestrel. Contracepção de Emergência. Abortivo.
ABSTRACT
Emergency Contraception is a safe method to be used after unprotected sexual
intercourse to avoid pregnancy. The lack of information about the use of emergency
contraceptives is the main cause of morning-after pill abuse among adolescents in
reproductive age. Analyzing a sample of potential users of emergency contraception
this study tries to answer a question about this method in order to evaluate the level
of knowledge that this adolescent girls have of this contraceptive method. Students of
two schools in Fernandopolis-SP answered to an structured survey. The teenage
girls know about the emergency contraceptive, nevertheless, have little information
about its correct use. Most of the girls interviewed believe the emergency
Há duas formas de oferecer o CE. A primeira, conhecida como regime de
métodos de Yuzpe, utiliza anticonceptivos hormonais orais combinados (AHOC) de
uso rotineiro em planejamento familiar e conhecidos como “pílulas
anticoncepcionais”. O método de Yuzpe consiste na administração de pílulas
anticoncepcionais combinadas, composta de um estrogênio e um progestágeno
sintético, administradas até cinco dias após a relação sexual desprotegida. A
associação mais estudada, recomendada pela Organização Mundial de Saúde, é a
que contém etinol-estradiol e levonorgestrel (BRASIL, 2006).
A segunda forma de realizar CE é com o uso de progestágeno isolado, o
levonorgestrel 0,75mg, na dose total de 1,5mg, devendo ser administrado 1
comprimido total a cada 12 horas, ou 2 comprimidos em dose única. Da mesma
forma que o método de Yuzpe, o levonorgestrel pode ser utilizado até cindo dias da
relação sexual desprotegida (BRASIL, 2006).
2.4 Efeitos do anticoncepcional de emergência na menstruação
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, afirma que 57% das mulheres
que usam o CE (contraceptivo de emergência) terão a menstruação seguinte
ocorrendo no periodo esperado, sem atrasos ou antecipações. Mas em alguns casos
essa menstruação poderá atrasar até sete dias ou, um pouco mais. Alguns injetáveis
trimestrais podem induzir a um sangramento irregular, podendo ser persistente do
que produzido pela CE. Não há complicações científicas que esta causa danos ao
ciclo menstrual (BRASIL, 2006).
18
3 HISTÓRIA DO LEVONORGESTREL
O Levonorgetrel foi sintetizado em 1999 e liberado para uso comercial em
2000. Seu princípio ativo é o progestogênio sintético, possuindo o mesmo efeito que
o progestogênio endógeno feminino (GOODMAN; GILMAN, 2003).
De acordo com uma revisão crítica da literatura internacional associados a
não utilização de anticoncepcionais na adolescência, apontou que os jovens eram
mal informados em assuntos relacionados à concepção e contracepção na década
de 90. Em uma pesquisa realizada na Bahia entre 4.774 alunos de ambos o sexos
com idade entre 11 a 19 anos, apontou que 1.664 estudantes com iniciação sexual
mais tardia (ALMEIDA et al., 2003).
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
revelou que 33% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos já iniciaram vida sexual e
destes, 61% são meninos. A pesquisa realizada em 2011, com 499 adolescentes de
cinco escolas de Cuiabá, MT, estaduais mostra que 36% têm vida sexual ativa,
destes, 77% das meninas e 66% dos meninos, faz uso de algum método
contraceptivo (MENDES et al., 2011).
3.1 Efeito sobre as taxas de gravidez do atraso na administração de
Levonorgestrel
De acordo com uma pesquisa realizada por Piaggio G, N Kapp, Von Hertzen H, o
levonorgestrel como contraceptivo de emergência deve ser administrado
rapidamente após a relação sexual sem proteção. Atrasando a sua administração
até o 5º dia aumenta o risco de gravidez cinco vezes quando comparado com a
administração nas primeiras 24 horas.
3.2 Adolescente e o uso de contraceptivos
O adolescente tem direito ao conhecimento de todos os métodos,
principalmente do CE. A dose única de CE elimina a preocupação em relação ao
uso incorreto pelas adolescentes, evitando a possibilidade do esquecimento da
segunda dose.
19
Independente da idade, cabe os profissionais orientar sobre o uso do CE em
menores de 14 anos, não existindo infração ética nessa prescrição segundo artigo
103 do Código de Ética Médica (SAITO; LEAL, 2007).
3.3 Contra-indicação para adolescentes
O uso do CE em adolescentes possui as mesmas contra-indicações
estabelecidas pela organização mundial de saúde para o uso em mulheres adultas.
O uso adequado do CE nas adolescentes é tão seguro e eficaz quanto o uso em
mulheres adultas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
20
4 POZATO® UNI
Levonorgestrel
4.1 Ação esperada do medicamento:
Pozato® Uni age dependendo a fase do ciclo menstrual em que for tomado,
ele pode bloquear ou retardar a ovulação, dificultar a entrada do espermatozóide no
útero e alterar a passagem do óvulo ou espermatozóide pela tuba uterina. Se
tomado até 72 horas após o coito desprotegido, o medicamente tem
aproximadamente 80% de eficácia (LIBBS, 2011).
4.2 Reações adversas
Deve-se informar o médico caso apareça reações desagradáveis como
náuseas, vômito, sangramentos uterinos irregulares, tonturas, dor de cabeça,
sensibilidade nas mamas, retenção de líquido, dor na parte inferior do abdômen,
fadiga. Estaas reações geralmente são passageiras e duram no máximo 24 horas.
Outras possíveis reações seria o aumento de peso, elevação da pressão arterial,
elevação do colesterol e glicemia (LIBBS, 2011).
Após ter feito o uso de levonorgestrel poderá acontecer alterações na
menstruação, podendo ela ser antecipada ou atrasada, mas na maioria das vezes o
ciclo menstrual será semelhante ao habitual. Caso ocorra um atraso da menstruação
superior a uma semana, pode-se considerar uma gravidez.
4.3 Mecanismo de ação
O mecanismo de ação do Levonorgestrel na contracepção de emergência
poderá variar dependendo da fase do ciclo menstrual em que for utilizado. Podendo
inibir ou retardar a ovulação, dificultando a penetração do espermatozóide no muco
cervical; dificultando a passagem do óvulo ou espermatozóide pela tuba uterina. Não
é totalmente elucidado se o medicamento pode ter ação após a ocorrência da
fecundação. Não é efetivo após a implantação da blástula no endométrio. Caso a
gravidez já esteja estabelecida, o medicamento não terá efeito nenhum.
21
De acordo com uma revisão realizada com 444 artigos na Medline e
Biblioteca Cochrane, 22 artigos foram selecionados, demonstrou que o principal
mecanismo de ação do levonorgestrel é a inibição ou retardo da ovulação sendo
este considerado não abortivo (SUARÉZ, 2010).
4.4 Contra-indicações
Não deve ser utilizado caso de suspeita ou confirmada gravidez. É contra-
indicado em caso de hipersensibilidade a qualquer componente da formulação ou
em situações em que haja ocorrência de sangramento genital ou etiologia
desconhecida (LIBBS, 2011).
4.5 Posologia
Deve-se tomar um comprimido de Pozato® Uni após a relação sexual
desprotegida ou acidente com contraceptivo o mais rápido possível, dentro de no
máximo 72 horas. Se ocorrer vômito dentro de duas horas após ter tomado a pílula,
deve-se repetí-la. O levonorgestrel pode ser usado independentemente do ciclo
menstrual que a mulher se encontra. Em mulheres a superdosagem pode causar
sangramento de supressão e náuseas (LIBBS, 2011).
4.6 Reações adversas e alterações de exames laboratoriais
Náuseas é a principal reação após o uso de Levonorgestrel. Outras reações
adversas relacionadas ao uso de Levonorgestrel como contraceptivo de emergência
foram: tontura e cefaléia; sensibilidade dolorosa nos seios; diarréia; alterações no
volume do fluxo ou na data esperada do ciclo menstrual, sangramento de escape
(LIBBS, 2011).
4.7 O uso repetitivo da pílula
Como revela em uma pesquisa do Portal Educacional, as adolescentes que
estão abusando do uso da pílula do dia seguinte, correm um grande risco de
engravidar e também sofrerem problemas de saúde. Pois o contraceptivo de
22
emergência não é para ser usado repetidas vezes. A taxa de eficácia diminui e a
carga de hormônios exagerada pode causar vômitos e sangramentos.
Conforme o médico ginecologista Júlio Bernardi, o termo “pílula do dia
seguinte” pode-se até ser considerado errado, pois o medicamento não funciona da
mesma maneira que o anticoncepcional convencional, pois ele afirma que é uma
grande quantidade de hormônio que é usado para antecipar a menstruação.
4.8 Mudança na posologia do Fármaco
Segundo a Libbs a substituição do Pozato® com 2 comprimidos de 0,75mg de
levonorgestrel pelo Pozato® uni com 1 comprimdo com 1,5mg de levonorgestrel é
para que não haja o esquecimento da segunda dose do levonorgestrel (LIBBS,
2011).
4.9 Outro contraceptivo de Emergência
Diad
Indicações de Diad
Levonorgestrel é um contraceptivo de emergência que pode ser usado para prevenir a gravidez se tomado dentro de 72 horas (três dias) após coito desprotegido ou um acidente contraceptivo. Apresentação Comprimido: Caixa com 2 comprimidos Composição Cada comprimido contém: Levonorgestrel 0,75 mg Contraindicações
Com exceção de uma gravidez existente, não há nenhuma contra-indicação médica conhecida para o uso de levonorgestrel para a contracepção de emergência. Modo de Uso
Um comprimido de levonorgestrel deve ser tomado assim que conveniente, mas não mais que 72 horas após o coito desprotegido.
O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose.
Laboratório
CIMED Indústria de Medicamentos Ltda.
23
5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
Verificar o nível de conhecimento e informação sobre a anticoncepção de
emergência, assim como a prevalência de seu uso entre adolescentes em idade
reprodutiva das escolas de Fernandópolis.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Identificar a idade das entrevistadas que utilizam este tipo de contraceptivo;
b) Observar o uso de métodos contraceptivos;
c) Relacionar o uso de método contraceptivos com a contracepção de
emergência;
d) Verificar a freqüência do uso da contracepção de emergência;
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6 MATERIAL E MÉTODO
Foi aplicado um questionário estruturado em alunas de duas escolas públicas
na cidade de Fernandópolis-SP. Escola 1 correspondendo 142 alunas e Escola 2
127 alunas, no período de agosto à setembro de 2011.
Com os dados obtidos foram confeccionados figuras que mostram o
conhecimento dos entrevistados sobre o CE.
25
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 2 – Idade das entrevistados
31,69%
33,80%
26,05%
4,90%3,52% Escola 1
15 Anos
16 Anos
17 Anos
18 Anos
Não responderam
7,87%
29,92%
37,79%
22,83%
0,00%1,57%
Escola 2
14 Anos
15 Anos
16 Anos
17 Anos
18 Anos
Não responderam
Fonte: elaboração própria
A maioria das adolescentes entrevistadas tem idade entre 15 a 16 anos.
Correspondendo a faixa etária nas escolas do Ensino Médio.
26
Figura 3 – Total de alunas por Série
35,21%
30,98%
33,80%
Escola 1
35,43%
33,07%
31,49%
Escola 2
1º Série do Ensino Médio
2º Série do Ensino médio
3º Série do Ensino Médio
Fonte: elaboração própria
A pesquisa realizada indica que 35% das alunas frequêntam o 1º Colegial nas
duas escolas.
Não foi informada a quantidade de alunas por série.
27
Figura 4 – Qual método contraceptivo utiliza?
8,60%
0%
20,47%
52,75%
16,53%
1,57% Escola 1
Camisinha
CE
Anticoncepcional
Não faz uso
Anticoncepcional / Camisinha
CE / Camisinha / Anticoncepcional
21,83%
2,11%
33,09%
42,95%
Escola 2
Camisinha
Pílula do dia seguinte
Anticoncepcional
Não faz uso
Fonte: elaboração própria
De acordo com as entrevistadas na 1º escola a maioria não faz uso de
nenhum método contraceptivo, porem há administração de anticoncepcional e o CE
juntos.
Na 2º escola grande maioria fez uso do algum método preventivo, sendo o
anticoncepcional mais usado.
28
Figura 5 – Já utilizou o contraceptivo de emergência?
23,23%
76,76%
Escola 1
17,32%
82,67%
Escola 2
Sim
Não
Fonte: elaboração própria
A escola1 apresentou 6% a mais que a segunda escola.
Apesar de o número ser menor em relação ao não uso, as entrevistadas são
adolescentes, não houve muita diferença entre as escolas.
29
Figura 6 – Utilização do CE entre as entrevistadas por faixa etária
9,09%
27,27%
45,45%
9,09%9,09%
Escola 1
15 Anos
16 Anos
17 Anos
18 Anos
Não responderam
0%
9,09%
50,00%
36,36%
4,54% Escola 2
14 Anos
15 Anos
16 Anos
17 Anos
Não responderam
Fonte: elaboração própria
Nos dois gráficos acima a maior utilização do CE foi entre as adolescentes de
16 e 17 anos. Sendo que na 1º escola a idade respresentada com maior uso foi 17
anos, já na 2º escola por fornecer mais informação as adolescentes o uso do CE
esta começando mais cedo, aos 16 anos.
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Figura 7 - Não utilizou de CE segundo sua religião.
63%
28%
6% 4%Escola 1
62,85%
23,80%
9,52%
3,80%Escola 2
Católicas
Evangélica
Espírita
Não responderam
Fonte: elaboração própria
A maior parte das alunas que não faz uso do CE são as Católicas. Entre as
escolas esse número foi relativamente igual, ou seja, ainda há a influência das
religiões.
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Figura 8 – Utilizaram o CE de acordo com a religião
70%
10%
0% 20%
Escola 1
72,72%
18,18%
0%
9,09%
Escola 2
Católico
Evangélica
Espírita
Não responderam
Fonte: elaboração própria
Das alunas representadas que utilizou o CE a maior parte é Católica, entre as
escolas. A questão do aborto vem sendo discutida há séculos, representamos um
gráfico sobre o CE ser abortivo ou não entre as adolescentes do Ensino Médio,
mostrando que a religião ainda interfere no uso do CE.
32
Figura 9 – Religião das entrevistadas X utilização do CE
16,30%
9,09%
0,00%
50,00%
54,34%
81,81%
71,42%
20,00%
9,78%
0,00%
0,00%
10,00%
19,56%
9,09%
28,57%
20,00%
Católicas
Evangélica
Espírita
Não informaram a
religião
Escola 1
25,60%
3,44%
40%
0%
6,09%
0%
0%
0%
54,87%
82,75%
60%
60%
13,41%
13,79%
0%
40%
Católica
Evangélica
Espírita
Não informaram a
religião
Escola 2
Usou / Abortiva
Não usou / Abortiva
Usou / Não Abortiva
Não uso / não abortiva
Fonte: elaboração própria
A maioria das entrevistadas não utilizou, porém afirma ser abortiva. A religião
pode interferir.
Mais ainda há um grande uso do CE pelas adolescentes mesmo afirmando
ser abortivo, ou seja, está cometendo um crime.
Quem segue alguma religião a chance de não cometer um erro é maior.
33
Figura 10 – Resposta das entrevistadas quanto à frequência que pode ser utilizado
o CE
9,15%
65,49%
21,83%
1,40%0% 2,11%
Escola 1
22,83%
18,11%
32,28%
6,29%
6,29% 14,17%
Escola 2
1 vez ao ano
2 vezes ao ano
1 vez ao mês
1 vez na semana
Várias vezes ao mês
Não responderam
Fonte: elaboração própria
A pesquisa realizada representa um índice elevado de informações que as
alunas têm sobre a frequência do uso do CE, correspondendo 65,49%, duas vezes
ao ano na primeira escola.
Mas ainda há um uso incorreto do CE na segunda escola, sendo 32,28%
pode ser administrado uma vez ao mês e 6,29% responderam várias vezes ao mês,
em quando que na primeira escola esse número foi 0%.
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Figura 11 – Uso do CE este ano.
7,04% 4,22%3,52%
1,40%
77,46%
6,33% Escola 1
7,87%1,57%
0,78%
0,78%
87,40%
1,57% Escola 2
1 vez
2 vezes
3 vezes
4 vezes ou mais
Não usou
Não responderam
Fonte: elaboração própria
A maior parte das entrevistadas não fez uso.
O uso incorreto do CE foi na 1º escola, onde as adolescentes são menos
informadas sobre o uso correto do CE.
Na segunda escola as adolescentes são mais informadas, mais mesmo assim
há um índice baixo do uso incorreto do CE.
35
5 CONCLUSÃO
As pessoas conhecem o contraceptivo de emergência, mas ainda é
necessário mais informação sobre este tipo de contraceptivo, pois há um uso
incorreto, associando o anticoncepcional via oral e o CE.
As adolescentes mais cedo estão fazendo uso de algum método
contraceptivo, julgando ser correto a utilização do CE uma vez por mês. As alunas
ainda consideram o CE ser abortivo.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os dados coletados das entrevistadas é necessária mais
informação sobre o uso do CE por parte das alunas do Ensino Médio.
Não podemos mudar a religião das entrevistadas, mas podemos orienta-las
sobre o uso correto do CE e as reações que podem causar.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria da Conceição Chagas de et al . Uso de contracepção por
adolescentes de escolas públicas na Bahia. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 37,