C on a o Informativo do Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa Catarina 165 LEANDRO NUNES É ELEITO PARA O CA DA CELESC 1 Eleição Conselho de Administração da Celesc Ano 21 Com 69% dos votos válidos, vice-presidente do Sindinorte representará os trabalhadores O vice-presidente do Sindinorte, Leandro Nunes, foi eleito pelos trabalhadores da Celesc para re- presentá-los no Conselho de Administração da Empresa. Apoiado pelos sindicatos que compõem a Intercel e pela APCelesc, Leandro recebeu 1698 votos, mais do que o dobro da soma dos votos de seus concorrentes. A eleição do companheiro é o reconhecimento dos celesquianos de um projeto coletivo, que des- de 1994 tornou a vaga de representante dos em- pregados no conselho de administração da Celesc uma das mais importantes instâncias de defesa da empresa pública e dos direitos dos trabalhadores. Leandro substituirá o atual representante dos empregados no CA, Jair Maurino Fonseca. Tam- bém diretor do Sindinorte, Jair está no terceiro mandato no Conselho de Administração, tendo construído no movimento sindical e na represen- tação dos celesquianos uma história de luta em defesa da Celesc e de seus trabalhadores. A posse do novo Conselheiro está prevista para maio deste ano, quando participará da primeira reunião do Conselho deste mandato. Entretanto, o trabalho de Leandro já começou. Por solicitação de Jair, Leandro já acompanha as reuniões do Conselho de Administração, instituin- do assim um projeto de transição para que tenha- mos uma renovação com responsabilidade. Eleitores na Agência Regional de Joinville
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Con a oInformativo do Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa Catarina 165
LEANDRO NUNES É ELEITO PARA O CA DA CELESC
1
Eleição Conselho de Administração da Celesc
Ano 21
Com 69% dos votos válidos, vice-presidente do Sindinorte representará os trabalhadores
O vice-presidente do Sindinorte, Leandro Nunes, foi eleito pelos trabalhadores da Celesc para re-presentá-los no Conselho de Administração da Empresa. Apoiado pelos sindicatos que compõem a Intercel e pela APCelesc, Leandro recebeu 1698 votos, mais do que o dobro da soma dos votos de seus concorrentes.
A eleição do companheiro é o reconhecimento dos celesquianos de um projeto coletivo, que des-de 1994 tornou a vaga de representante dos em-pregados no conselho de administração da Celesc uma das mais importantes instâncias de defesa da empresa pública e dos direitos dos trabalhadores.
Leandro substituirá o atual representante dos empregados no CA, Jair Maurino Fonseca. Tam-bém diretor do Sindinorte, Jair está no terceiro mandato no Conselho de Administração, tendo construído no movimento sindical e na represen-tação dos celesquianos uma história de luta em defesa da Celesc e de seus trabalhadores.
A posse do novo Conselheiro está prevista para maio deste ano, quando participará da primeira reunião do Conselho deste mandato. Entretanto, o trabalho de Leandro já começou.
Por solicitação de Jair, Leandro já acompanha as reuniões do Conselho de Administração, instituin-do assim um projeto de transição para que tenha-mos uma renovação com responsabilidade.Eleitores na Agência Regional de Joinville
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COM 92%, JOINVILLE DÁ A MAIOR VOTAÇÃO AO CANDIDATO DA INTERCEL
A Comissão Eleitoral divulgou nesta semana detalhes da votação por Agência Regional. O maior percentual de votação para Leandro Nunes foi em Joinville, onde fica a sede do Sindi-norte.
Após 2 mandatos consecutivos, Jair Mauri-no Fonseca voltará ao Sindinorte como dire-tor liberado.
Ao término deste mandato, na reunião de Abril, Jair será liberado, conforme cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), exclu-sivamente para o trabalho sindical, auxilian-do na luta em defesa da Celesc Pública e dos direitos dos trabalhadores.
ELEIÇÃO PARA CA DA ELETROSUL
A chapa 2, composta por Rogério Ruiz e Fa-biano Petrillo, obteve 565 votos (54,5%), na elei-ção para representante dos trabalhadores no CA da Eletrosul, superando a Chapa 1, compos-ta por Wanderlei Lenartowicz (presidente do Sin-dinorte) e Deunézio Júnior, que receberam 471 votos (45,5%). Wanderlei deixa o CA da Eletrosul depois de 2 mandatos como suplente e 1 man-dato como titular.
CLÁUDIO PRISCO: DO PÉSSIMO JORNALISMO À MÁ FÉDeclaração de colunista sobre eleição para Conselho da Eletrosul é permeada por inverdades, falta de ética e nenhuma apuração jornalística
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Em uma semana onde práticas condenáveis do jornalismo brasileiro foram escancaradas ao gran-de público (vejam o caso Reuters e a blindagem de FHC e PSDB pela grande mídia), o Colunista Cláu-dio Prisco dá mais um exemplo de um péssimo jornalismo. Para um colunista de política, demons-tra um incrível desconhecimento de como ela fun-ciona. Comentando a eleição para representante dos empregados no Conselho de Administração da Eletrosul, Prisco afirma que a chapa 1 apoiada pelos sindicatos de eletricitários, incluindo o Sindi-norte, teria sido derrotada devido ao alinhamento dos sindicatos com o partido do governo, o PT, ao invés de defender os interesses dos eletricitários. Essa visão distorcida por parte do citado colunista, vêm da constatação de que na eleição presiden-cial de 2014 a grande maioria do movimento sindical e social posicionou-se favorável à ree-leição de Dilma Roussef (PT), e contra a candidatura Aécio Ne-ves (PSDB). Isto bem é verdade. Os sindicatos combativos, que tem como pauta a luta pelos direitos dos trabalhadores e a defesa das empresas públicas posicionaram-se a favor da candidata do PT, em uma eleição polarizada com o PSDB com base na experiência dos trabalhadores ao longo da histó-ria política do país. Enquanto governo, a partir da década de 90, o PSDB foi responsável pela priva-tização do setor elétrico. Nesse período a Eletrosul teve todo o seu parque gerador vendido por pre-ço infinitamente inferior ao seu valor, entregue ao interesse do capital privado. Um grande número de empregados foram demitidos sem motivo, direi-tos foram retirados, salários congelados e uma sé-rie de ataques aos trabalhadores. Por outro lado, no Governo do PT, a partir de 2002 a empresa retomou o crescimento, voltou a fazer investimen-tos, realizou concurso público e os trabalhadores conquistaram avanços significativos nos Acor-dos Coletivos de Trabalho. Mas isso não se deu
por conchavos, como Prisco dá a entender. Neste mesmo período, os sindicatos de eletricitários rea-lizaram seguidas mobilizações, greves nacionais e conquistaram através da luta todos os avanços mencionados. Em uma destas mobilizações a gre-ve durou mais de 20 dias e o acordo final só foi fechado por intermediação do Tribunal de Justiça do Trabalho (TST). A postura das entidades sindi-cais definitivamente não condiz com a insinuação de que os sindicatos teriam deixado de defender os interesses dos eletricitários. Para melhor infor-mação do colunista, os eletricitários estão em ple-na mobilização com paralisação das atividades
por um dia, em ato promovido pelos sindicatos em defesa da Participação nos Lucros e Re-sultados (PLR) dos empregados da Eletrobras/Eletrosul. Mas Prisco não deve saber disso, afinal a luta dos trabalhadores não aparece nas páginas do jornal para qual ele escreve. Há de fato muitos equívocos nas ações do governo e na con-dução das empresas públicas. Os eletricitários em nenhum momento deixarão de cobrar o respeito aos trabalhadores e a
gestão responsável do patrimônio público, não im-portando qual o partido esteja no governo. Quanto a eleição do Conselho de Administração, cabe aos sindicatos acatar democraticamente a escolha dos trabalhadores neste momento, e manter a de-fesa dos interesses da categoria em todas as ins-tâncias, esperando ainda, que os novos represen-tantes dos trabalhadores no CA cumpram também o papel que lhes foi atribuído pelos empregados.
Quanto à política, os sindicatos continuarão à esquerda. Bem mais do que hoje está o PT. Bem mais do que está a mídia e as elites que Pris-co representa e protege com suas informações distorcidas e tendenciosas. Ele sim, não cumpre com sua obrigação de bem informar a popula-ção deixando assim de defender o interesse da sociedade.
“A postura das entidades sindicais
definitivamente não condiz com a insinuação de que
os sindicatos teriam deixado de defender
os interesses dos eletricitários”
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é uma publicação do Sindinorte - Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa
Catarina
Rua Max Colin, nº 2368 | Bairro Glória |CEP 89216-000 |
Jornalista responsável: Paulo Guilherme Horn (SRTE/SC 3489 ) |
Diretores responsáveis: Dirceu Simas, João Roberto Maciel, Wanderlei Lenartowicz e
Leandro Nunes
As matérias assinadas não correspondem, necessáriamente, à opinião do jornal
TRABALHADORES DA ELETROSUL PARALISAM EM TODO O BRASIL POR PLR JUSTA Trabalhadores de Joinville aderiram à manifestação
Os trabalhadores das em-presas do Grupo Eletrobras em todo o Brasil paralisaram as atividades por 24 horas, nesta segunda-feira, dia 30 de mar-ço, pelo pagamento de uma Participação nos Lucros e Re-sultados (PLR) justa.
Convocado pelo Coletivo Na-cional dos Eletricitários (CNE), o ato nacional em defesa da PLR é uma resposta às cons-tantes dificuldades impostas pela Eletrobras à negociação da PLR e às notícias de que a visão da empresa não contem-
pla as reivindicações da cate-goria.
Na base do Sindinorte, a pa-ralisação dos trabalhadores da Eletrosul teve 100% de adesão, comprovando a consciência política e disposição de luta dos companheiros.
“Convocado pelo CNE, o ato nacional em defesa da PLR
é uma resposta às constantes dificuldades
impostas pela Eletrobras na
negociação da PLR”
PLR DOS TRABALHADORES DA CELESC SERÁ PAGA EM MAIO
Con a o
A segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2014 será paga no dia 10 de maio. Tradicionalmente paga em abril, os trabalhadores aprovaram a mudança em Assembleias realizadas no ano passado.
Com relação à PLR 2015, os sindicatos debaterão o
assunto com o novo Diretor de Gestão da Celesc, Nel-son Santiago, em reunião que acontecerá dia 31 de março, terça-feira.
A negociação da PLR deve acontecer antes do processo de data-base evi-tando que a empresa utili-ze a PLR como barganha para o fechamento do ACT.