8/18/2019 Construção de Hidrelétricas
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
ENGENHARIA HÍDRICA
HENRIQUE DE OLIVEIRA GANEM
JOÃO VERÍSSIMO FERREIRA SPÓSITO
MAURO JÚNIOR BATISTA CRUZ
CONSTRUÇÃO DE HIDRELÉTRICAS
Teó !"# O$#%!
&'()
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HENRIQUE DE OLIVEIRA GANEM
JOÃO VERÍSSIMO FERREIRA SPÓSITO
MAURO JÚNIOR BATISTA CRUZ
CONSTRUÇÃO DE HIDRELÉTRICAS
Trabalho apresentado a disciplina EHD171 – Gerenciamento de Hidréletricas, daUniversidade Federal dos Vales doJe !itinhonha e "!c!ri, como parte dosre !isitos e#i$idos para a aprova%&o, soborienta%&o do 'ro() Daniel "oraes *antos)
Teó !"# O$#%!&'()
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SUM*RIO
( INTRODUÇÃO+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
& TIPOS DE PROJETOS++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++)1 E*TUD * '-E./"/0 -E* 2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
+)1)1 'otencial hidr3!lico2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))+)1)+ valia%&o ambiental2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))+)1)4 Viabilidade econ5mica2)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))+)1)6 Est!dos $eol $icos e $eotécnicos2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
+)+ 0TE'- JET 2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))+)4 ' - JET 89*/: 2)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
+)6 ' - JET E;E:UT/V 2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))+)< = * 8U/.T >2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
, TIPOS DE USINAS++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++4)1 U*/0 * E" FU0?@ D T/' DE 'E- ?@ 2)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))4)+ U*/0 * E" FU0?@ D T/' DE UT/./A ?@ 2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))4)4 U*/0 * E" FU0?@ D BUED 2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
- ARRANJO DE OBRAS++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++6)1 -- 0J * : "' :T * 2))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))6)+ -- 0J * DE 8- * DE DE-/V ?@ 2)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
. BARRAGENS++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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1 RISCOS &')1 :/DE0TE* : " 8 -- GE0* 2)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))+ - /*: * ./G D * '- VE/T "E0T DE H/D-E. T-/: * 2)))))))))))))))))))))))))))))))))))
2 CONCLUSÃO++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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( INTRODUÇÃO
Desde !e o homem dei#o! de ser n5mades, !mas das s!as principaisnecessidades do local escolhido para s!a moradia é !e apresente condi% esab!ndantes de 3$!a para o cons!mo de toda a pop!la%&o atendida) 'orém, nem
em todas as re$i es onde o homem habita e#iste esta disponibilidade, e pararesolver este problema come%o!Ise a criar mecanismos para o arma enamentoda 3$!a)
:om o desenvolvimento da en$enharia e das tecnolo$ias !e a cercam, osempreendimentos de arma enamento de 3$!a (oram se tornando cada vemaiores e mais impactantes nas re$i es onde est&o inseridas, mas tambéma!mentam a !alidade de vida de todos os bene(iciados e m!itas ve es resolvemproblemas $erados por eventos hidrol $icos e#tremos)
Este desenvolvimento tecnol $ico propicio! a cria%&o das !sinashidrelétricas, !e aproveitam o potencial ener$ético da 3$!a arma enada para aprod!%&o de ener$ia elétrica) indisc!tKvel os impactos $i$antescos na (a!na,(lora e na pop!la%&o da re$i&o atin$ida, tanto social como (inanceiramented!rante a s!a implementa%&o, mas as hidrelétricas acabam por ser !ma dasalternativas mais vi3veis por (a erem !so de !ma (onte n&o pol!ente e renov3velpara a prod!%&o de ener$ia elétrica)
Desta (orma, é mandat rio !e os respons3veis pela implementa%&o de!ma obra como essa sempre tenham em vista as (ormas menos impactantes de
se! desenvolvimento, atin$indo os obLetivos dentro das normas técnicas,b!scando sempre a se$!ran%a, economia a s!stentabilidade com o melhor aproveitamento)
'orém, se$!ndo 'E-E/- M+N1
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& TIPOS DE PROJETOS
0este t pico iremos apresentar as etapas !e devem ser obedecidas parao procedimento de constr!%&o de modo $eral, e em especial para os est!dos !edevem ser reali ados na implementa%&o de !ma !sina hidrelétrica)
&+( E3$45#3 67e"!8!%97e3:
s est!dos preliminares s&o avalia% es de vari3veis !e v&o contrib!ir diretamente na modela$em do proLeto de !ma barra$em) spectos comopotencial hidr3!lico, avalia%&o ambiental, viabilidade econ5mica e est!dos$eol $icos e $eotécnicos s&o os principais analisados e através das in(orma% es(ornecidas por eles !e o proLeto pode ser iniciali ado)
(+(+( P#$e%;!9"
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(+(+& A>9"!9?@# 98 !e%$9":
'ara a constr!%&o de !ma hidrelétrica !ma das principais analises a serem(eitas s&o as dos impactos ambientais !e esta constr!%&o trar3 consi$o) Devidoaos $randes ala$amentos proporcionados pelo represamento dos c!rsos d 3$!a,
!ma $rande diversidade de (a!na e (lora ser3 atin$ida, por esse motivo h3 v3riosentraves para se conse$!ir o licenciamento L!nto aos r$&os respons3veis, !es liberar&o tal licen%a depois de !ma avali%&o previa do proLeto em !est&o e do(ornecimento de condi% es e condicionantes para o c!mprimento da empresa)
(+(+, V!9 !"!595e e;#% 8!;9:
est!do de viabilidade econ5mica é de s!ma importante para a avalia%&o
do retorno dos investimentos (eitos) $rande bene(Kcio desse tipo de an3lise éconse$!ir vis!ali ar através de proLe% es e nSmeros, o real potencial de retornodo investimento em !est&o e, portanto, decidir se as premissas est&ointeressantes e se o proLeto deve se$!ir adiante o! n&o) DeveIse lembrar de !eos investimentos n&o en$lobam somente a constr!%&o do barramento, mastambém encar$os com desapropria%&o de pop!la% es ribeirinhas, est!dos dosimpactos e modos de ameni a%&o dos mesmos, t!do isso podendo contrib!ir parao se$!imento o! n&o do proLeto)
(+(+- E3$45#3 e#"ó !;#3 e e#$ ;%!;#3:
s est!dos $eol $icos e $eotécnicos avaliam os materiais a serem!tili ados nas (!nda% es das barra$ens) :ada solo deve ser bem analisado parasaber como se proceder com o mesmo e !al s!a con(iabilidade) l$!nse#emplos de solos s&o2 as 3reas com t!r(a o! ar$ila esc!ra, or$Rnica, emprincKpio, n&o servem como (!nda%&o, por serem m!ito po!co resistentes e m!itocompressKveis, L3 os maci%os rochosos m!ito (rat!rados servem como (!nda%&opara as estr!t!ras) 0esses casos, o tratamento da (!nda%&o deve prever ae#ec!%&o de cortinas de inLe%&o de calda de cimento) Todo barramento ereali ados com materiais do pr prio local de constr!%&o como2 solos, areias,cascalho e rochas, por isso esses est!dos s&o t&o importantes para avaliar osaspectos !alitativos e !antitativos desses materiais)
C
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&+& A%$e67# e$#:
anteproLeto é !m conL!nto de est!dos e proLetos iniciais doempreendimento !e visa desl!mbrar a viabilidade da obra) Desta (orma, oanteproLeto precede o proLeto b3sico da !al ele serve também como orienta%&o)*e$!ndo a .ei )CCC de 1 4 Mlei de licita% esO, apresentados para obraspSblicas, =dever&o constar do anteproLeto, !ando co!ber, os se$!intesdoc!mentos técnicos2
/ I concep%&o da obra o! servi%o de en$enharia
// I proLetos anteriores o! est!dos preliminares !e embasaram aconcep%&o adotada
/// I levantamento topo$r3(ico e cadastral
/V I pareceres de sonda$em e
V I memorial descritivo)>
&+, P7# e$# =3!;#:
proLeto b3sico é a etapa se$!inte do anteproLeto de !ma !sinahidrelétrica, tra endo adicionalmente ao anteproLeto elementos s!(iciente, comnKvel aceit3vel de previs&o para caracteri ar a obra, possibilitando viabilidadetécnica, o tratamento ambiental ade !ado, a previs&o dos c!stos e pra os)
l$!mas ve es, o proLeto b3sico pode servir como etapa do processolicitat rio, sendo parte avaliada pelo r$&o competente para se estabelecer !mvencedor)
0&o e#iste !ma de(ini%&o e#ata do !e o proLeto b3sico deve conter o !evai depender das especi(ica% es do empreendimento, porém é estabelecido pelaliterat!ra al$!ns itens !e s&o de e#trema importRncia, !e s&o2
• Vis&o $lobal do proLeto e os elementos constr!tivos com clare a
• *ol!% es técnicas $lobais e locali adas
• /denti(ica%&o dos tipos de servi%o, materiais e e !ipamentos
• /nstala% es provis rias e condi% es or$ani acionais
• 'lano de $est&o, or$ani a%&o, pro$rama%&o e s!primentos
• r%amento detalhado e pre%os !nit3rios)
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proLeto b3sico n&o dispensa a assinat!ra de !m pro(issional habilitado,tendo esse !e ass!mir a nota%&o de -esponsabilidade Técnica M -TO)
&+- P7# e$# e e;4$!>#:*e$!ndo a .ei )CCC de 1 4, o proLeto e#ec!tivo é =o proLeto !e
contempla o conL!nto dos elementos necess3rios e s!(icientes e#ec!%&ocompleta da obra, de acordo com as normas pertinentes da ssocia%&o 8rasileirade 0ormas Técnicas – 80T)>)
ssim como o proLeto b3sico é a etapa se$!inte do anteproLeto, tambémpodemos di er !e o proLeto e#ec!tivo é a etapa se$!inte do proLeto b3sico,tra endo todos os dados necess3rios para !e os trabalhadores possam e#ec!tar a obra, res!mindo todo o método constr!tivo)
&+. A3 4!"$ :
'roLeto = * 8U/.T> é, basicamente, o conL!nto de in(orma% eselaboradas na (ase de s!pervis&o e (iscali a%&o das obras !e visa re$istrar ascondi% es (Ksicas e econ5micas da e#ec!%&o da obra) Fornece elementos
considerados relevantes para s!bsidiarem (!t!ras interven% es na obra, como2re(ormas, amplia%&o eWo! resta!ra%&o) o término da prod!%&o e ap s a entre$ada obra, o 'roLeto = * 8U/.T> deve representar (ielmente o obLeto constr!Kdo,com re$istros das altera% es veri(icadas d!rante a e#ec!%&o)
proLeto =as b!ilt> é indispens3vel para (!t!ras cons!ltas sobrein(orma% es do empreendimento, pois se (oi necess3rio al$!ma altera%&o estadever3 ser apresentada neste proLeto, além do r$&o competente conse$!ir (iscali ar se a obra (oi entre$!e e#atamente como e#i$ido)
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, TIPOS DE USINAS
ntes de se constr!ir !ma !sina hidrelétrica, é necess3ria (a er !ma sériede est!dos e avalia% es técnicas levando em conta as (inalidades dos (!t!rosreservat rios) Em $eral, os nKveis de 3$!a operativos s&o os respons3veis por
caracteri ar cada tipo de empreendimento) De acordo com 'ereira M+N1
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,+, U3!%93 e8 4%?@# 59 4e59:
classi(ica%&o das !sinas hidrelétricas em (!n%&o da !eda se d3 dase$!inte maneira2
• Usinas de bai#a !eda2 com t!rbinas b!lbo MHX+NmO o! Yaplan
M+NmXHXCNmO• Usinas de média a alta !eda2 com t!rbinas Francis M6NmXHX6NNmO• Usinas de !eda m!ito alta2 com t!rbinas 'elton M4
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- ARRANJO DE OBRAS
*e$!ndo 'ereira M+N19?@#:
Este tipo de arranLo é indicado para locais com $rande !eda nat!ral, ondea barra$em é posicionada a montante da !eda e o circ!ito hidr3!lico de ad!%&oe $era%&o s&o sit!ados em o!tro ei#o, n!ma das mar$ens, com a casa de (or%acolocada a L!sante, distante do barramento principal) locali a%&o do vertedo!roé vari3vel, podendo, por e#emplo, ser lateral o! em calha na ombreira)
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. BARRAGENS
.+( De $e779:
s barra$ens de terra s&o constit!Kdas por materiais encontrados nopr prio local da constr!%&o, o! seLa, ela é composta pelos solos, rochas e demaismateriais !e possam ser !tili adas na constr!%&o da mesma) 'odem ser homo$enia, menos !sadas por termos !ma $rande variedade de solos, podendoencontrar assim mais de !m tipo no local da constr!%&o Mna escava%&o, o! 3reade empréstimoO, e mista mais !tili ada por trabalhar com mais de !m tipo de soloade !andoIo devidamente as s!as caracterKsticas, onde solo mais perme3veiss&o !tili ados somente para espaldares e s&o prote$idos contra a eros&os!per(icial, e solos menos perme3veis s&o !tili ados no centro do barramento)
.+& De e%7#;98e%$#:
:onstit!Kda por (ra$mentos de rochas colocados em camadas ecompactados) *e! peso lhe d3 a estabilidade necess3ria para s!portar oses(or%os proporcionados para 3$!a) Ela pode ter !m nScleo impermeabili ado,composto de materiais rochosos e ar$ilosos !e dar&o a impermeabilidadenecess3ria, impossibilitando a passa$em da 3$!a, o! !ma (ace impermeabili adapor !ma chapa met3lica, manta as(3ltica o! de concreto na em (ace montante daconstr!%&o)
.+, De ;#%;7e$#:
s barra$ens de concreto s&o a !elas constr!Kdas essencialmente commateriais $ran!lares prod! idos arti(icialmente aos !ais se adicionam cimento eaditivos !Kmicos) 'odem ser de $ravide, de arco o! contra(orte2
• Gravidade2
s barra$ens de concreto por $ravidade tQm em sem constit!i%&oessencialmente concreta, !e é lan%ado e compactado por ma !inas i$!ais as debarra$ens de terra) *e! peso e normalmente (orma trape oidal lhe d&o aestabilidade)
• Em arco2
s barra$ens de concreto em arco s&o constit!Kdas por !ma estr!t!ra de
concreto armado, com s!a parede mais del$ada) estabilidade dessa barra$em
1+
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se d3 pela distrib!i%&o dos es(or%os pelo arco !e descarre$ara os mesmos emombreiras e (!nda% es rochosas)
• :ontra(orte
s barra$ens de concreto em contra(ortes também s&o constit!Kdas deconcreto armado, onde a parede principal do barramento é retilKnea e h3 laLesperpendic!lares em toda a e#tens&o da barreira, estas !e dar&o maior estabilidade da mesma)
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) FUNDAÇ/ES
bras de arte especiais como barramentos de !sinas hidrelétricasnecessitam de elementos de (!nda% es para !e $arantam a estabilidade de todaa s!a estr!t!ra) :ada tipo de proLeto deve ter s!as pr prias especi(ica% es,
porém devem ser observadas al$!mas caracterKsticas devido ao tipo de proLeto,como veremos neste capKt!lo)
)+( F4%59?Ke3 5e 9779 e%3 5e $e779:
s (!nda% es das barra$ens de aterro podem ser constit!Kdas por maci%osrochosos o! por solos, sendo também (re !entes (!nda% es nos dois tipos demaci%os o! mesmo terrenos de transi%&o entre solos e rochas) Em !ais !er doscasos, essas (!nda% es constit!em !ma !nidade com a estr!t!ra !e s!portam,devendo, portanto, ser analisado o comportamento do conL!nto barra$emI(!nda%&o)
0as (!nda% es em maci%os rochosos, os principais aspectos a se ter emconsidera%&o s&o M0'8, 1 4O2
• Est!do de percola%&o
• Est!do da resistQncia ao cisalhamento e de(ormidade
• % es res!ltantes da percola%&o
• :onsidera%&o das cortinas de drena$em
• -e$!lari a%&o da s!per(Kcie rochosa e eros&o do tal!de
• Est!do de possKveis (rat!ras na rocha leito)
0o caso das (!nda% es sobre solo, os principais aspectos a seremconsiderados s&o M0'8, 1 4O2
• Est!do da permeabilidade• Est!do dos $radientes hidr3!licos
• Est!dos sKsmicos
• Est!do de de(orma% es
• :aracteri a%&o completa do solo
• 0ecessidade de (iltros e drenos
• E(iciQncia da estr!t!ra $eométrica para o solo)
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)+& F4%59?Ke3 e8 B9779 e%3 5e C#%;7e$#:
s (!nda% es das barra$ens de concreto, em $eral, constit!Kdas por maci%os rochosos, (ormam !m conL!nto com a estr!t!ra !e s!portam, tendo$rande in(l!Qncia nas condi% es de se$!ran%a desse conL!nto, como evidenciadopela e#periQncia) ssim, os proLetos devem, em $eral, incl!ir disposi% es relativasao est!do das (!nda% es e ao se! tratamento)
tratamento dos maci%os de (!nda%&o das barra$ens de concreto visa,essencialmente, melhorar as caracterKsticas mecRnicas e hidr3!licas dessesmaci%os, por intermédio, tais como, de inLe% es de consolida%&o eimpermeabili a%&o do maci%o o! de li$a%&o na inter(ace estr!t!raI(!nda%&o e por sistemas de drena$em, tendo em aten%&o !e as car$as trans(eridas pelasbarra$ens de $ravidade atin$em em maior escala a ona central do vale e !e asbarra$ens em arco trans(erem as car$as essencialmente s ombreiras)
'ara $arantir ade !adas condi% es de se$!ran%a da (!nda%&o poder&o,ainda, serem necess3rias medidas s!plementares, tais como, ch!mbadores eancora$ens ativas)
respeito dos materiais !tili ados para (a er a (!nda%&o de barra$ens deconcreto, podemos citar2
aO :oncreto de massa2 escolha do concreto de massa para barra$ens e#i$e!e se proceda, em cada caso, a est!dos de nat!re a técnica e econ5mica,
tendo em considera%&o as caracterKsticas, disponibilidade e procedQncia dosa$re$ados, cimentos, aditivos e adL!vantes Mplasti(icantes, etc)O)
bO !tros materiais2 s caracterKsticas de o!tros materiais, !tili ados nasbarra$ens de concreto e nos r$&os e#travasores e de opera%&o, tais como,a%o, materiais dos dispositivos de veda%&o e dos aparelhos de apoio, devemi$!almente respeitar as especi(ica% es das 0ormas 8rasileiras da 80T emvi$or o!, na s!a a!sQncia, de normas e !ivalentes da *T" o! o!trasentidades)
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0 ASPECTOS CONSTRUTIVOS
0os aspectos constr!tivos de !ma !sina hidrelétrica devem ser levados emconta tanto os (atores !e antecedem as (ases de constr!%&o, !anto a !eles
!e est&o diretamente relacionados ao andamento da obra) Desta (orma, v3rias
3reas s&o interli$adas2 hidrolo$ia Mva es de proLetoO, dimensionamentoshidr3!licos e $eotécnicos, constr!%&o civil pesada e monta$em dos e !ipamentoseletromecRnicos M'E-E/- , +N1
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0os vales mais estreitos, as 3$!as poder&o ser desviadas através detSneis, $alerias, estr!t!ras rebai#adas o! ad!(as)
0+, C7#%# 7989: tempo re !erido para constr!%&o dever3 ser levado em considera%&o de
acordo com os v3rios aspectos das etapas de constr!%&o, reaproveitamento demateriais, necessidade de esto !es intermedi3rios, etc) Esta compara%&o dever3ser (eita mediante o desenvolvimento de !m est!do completo de arranLo $eral,se !Qncia constr!tiva, pra o de constr!%&o, balan%o de materiais, desembolso,vanta$ens (inanceiras de antecipa% es, de red!%&o de pra os eWo! adiantamentode desembolsos) compara%&o de c!stos $lobais indicar3 o crono$rama emetodolo$ia e#ec!tiva mais vantaLosa ME.ET- 8-9*, +NN4O)
0+- A;e33#3:
'ara a constr!%&o de !ma hidrelétrica é necess3rio elabora%&o deacessos para !e pessoas e materiais possam che$ar até o canteiro de obras)0ormalmente a locali a%&o desses empreendimentos é em 3reas remotas, por b!scar nelas caracterKsticas especi(icas como rios vol!mosos e com $rande
potencial hidr3!lico, com !eda d 3$!a, vales (echados !e possam contrib!ir com o barramento, etc, caracterKsticas estas !e n&o s&o encontradas pr #imasaos $randes centros onde as estradas L3 e#istentes poderiam ser !sadas namovimenta%&o do material necess3rio) Essas estradas tQm por (!n%&o bene(iciar a constr!%&o, dando acesso a 3reas de empréstimo de material e cidadespr #imas, locais onde materiais de trabalho ser&o b!scados)
s estradas constr!Kdas também devem ser proLetadas, passando por inSmeras analises como est!dos $eol $icos e $eotécnicos, topo$r3(icos,$eométricos, de terraplana$em entre o!tros) Elas s&o !ma in(raestr!t!ra de apoio
s hidrelétricas, !e podem tanto bene(iciar as cidades ao em torno doempreendimento, devido a possibilidade de cone# es com o!tras cidades, !antopreL!dicar, se caso em se! proLeto $eométrico haver a necessidade dedesapropria%&o de povoados, $erando assim o principal problema social tanto dasestradas, !anto das hidrelétricas)
'ode haver investimentos di(erentes dependendo de cada estradaconstr!Kda e do local onde ela estar3 inserida, olhando do ponto de vista dalocali a%&o da barra$em) *e o acesso é (eito a montante do barramento, com
certe a ter3 !m bai#o investimento e ser3 constr!Kda !ma estrada simplesmentepara o acesso do ma !in3rio a !ma 3rea de empréstimo, pois a 3rea a montante
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ser3 totalmente ala$ada n&o havendo assim necessidade da con(ec%&o de !mas!perestr!t!ra !e n&o ter3 (!n%&o ap s o termino barra$em) J3 as estradas a L!sante v&o ser as !e ter&o o maior investimento, pois conectar&o a hidrelétricaas cidades mais pr #imas, havendo assim a necessidade de !ma acessibilidademelhor e com maior !alidade)
0+. S4 e3$9?@# e !%$e7"! 9?@#:
(+(+. S4 e3$9?@#:
Uma s!besta%&o M*EO é !m conL!nto de e !ipamentos de manobra eWo!trans(orma%&o e ainda event!almente de compensa%&o de reativos !sados paradiri$ir o (l!#o de ener$ia em sistema de potQncia e possibilitar a s!a diversi(ica%&oatravés de rotas alternativas, poss!indo dispositivos de prote%&o capa es dedetectar os di(erentes tipos de (altas !e ocorrem no sitema e de isolar os trechosonde estas (altas ocorram)
(+(+) C"933! !;9?@# 593 SE 3:
s s!besta% es podem ser classi(icadas !anto s!a (!n%&o e a s!ainstala%&o)
• F!n%&o no sistema elétrico2
aO *!besta%&o Trans(ormadora2
a !ela !e converte a tens&o de s!primento para !m nKvel di(erente,maior o! menor, sendo desi$nada, respectivamente, *E Trans(ormadoraElevadora e *E Trans(ormadora bai#adora) Geralmente, !ma s!besta%&otrans(ormadora pr #ima aos centros de $era%&o é !ma *E elevadora)*!besta% es no (inal de !m sistema de transmiss&o, pr #imas aos centros decar$a, o! de s!primento a !ma indSstria é !ma *E trans(ormadora abai#adora)
bO *!besta%&o *eccionadora, de "anobra o! de :haveamento2 a !ela !e interli$a circ!itos de s!primento sob o mesmo nKvel de
tens&o, possibilitando a s!a m!ltiplica%&o) também adotada para possibilitar oseccionamento de circ!itos, permitindo s!a ener$i a%&o em trechos s!cessivosde menor comprimento)
(+(+0 I%$e7"! 9?@#:
ener$ia prod! ida pela hidrelétrica n&o pode ser arma enada, por isso
toda ela é prod! ida de acordo com a necessidade e distrib!Kda imediatamente) ener$ia !e é prod! ida pelos $eradores é imediatamente levada a s!besta%&o)
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Este sistema !e leva a ener$ia prod! ida dos $eradores até a s!besta%&o !e éa chamada interli$a%&o, pois s&o linhas de transmiss&o dentro das dependQnciasda !sina) s empresas disponibili am a ener$ia e a 0* administra esse sistemade distrib!i%&o)
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1 RISCOS
s principais riscos de aproveitamentos hidrelétricos s&o decorrentes daspossibilidades de r!pt!ra da barra$em o! de s!as obras ane#as) DestacamIse,sobret!do, as perdas de vidas h!manas e os impactos econ5micos, sociais e
ambientais res!ltantes)
1+( A;!5e%$e3 ;#8 B9779 e%3:
presentaIse, a se$!ir, !m res!mo de al$!ns acidentes not3veis ocorridoscom barra$ens, levando se em conta os mais diversos motivos para a s!aocorrQncia2
•
"alpasset M1 < , Fran%aO2 de(ormabilidade da (!nda%&o• VaLont M1 C4, /t3liaO2 desli amento da ombreira es !erda para dentro do
reservat rio
• Teton M1 7C, EU O2 pipin$
• El G!apo M1 , Vene !elaO2 ins!(iciQncia de capacidade de va &o dovertedo!ro
• .oZer *an Fernando M1 71, EU O2 li !e(a%&o do tal!de
• *a[anoI*h!shens\ M-Sssia, +NN O2 r!pt!ra na !sina Mdiversas m3 !inasOpor cavita%&o, entre o!tras ca!sas
• 8ie!dron M+NNN, *!K%aO2 r!pt!ra do cond!to (or%ado por cavita%&o)
:abe re$istrar também os acidentes com a barra$em da 'amp!lha, em8elo Hori onte M1
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o m!nicKpio de "ariana e os o!tros m!nicKpios da bacia, e a perda de 17 vidas naconse !Qncia dos acidentes)
1+& R!3;#3 "! 95#3 9# 967#>e!$98e%$# 5e
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2 CONCLUSÃO
:onstr!ir !ma !sina hidrelétrica demanda n&o s alto investimento e$rande nSmero de (!ncion3rios envolvidos na obra, como também re !er !masérie detalhada de est!dos iniciais e proLetos, tendo em vista as inSmeras
conse !Qncias !e a constr!%&o pode tra er pop!la%&o da re$i&o e ao meioambiente, no !e di respeito aos preL!K os ca!sados (a!na e (lora)
essencial !e antes da etapa de constr!%&o, seLam reali ados est!dospreliminares até che$ar a !ma concl!s&o sobre o local, o tipo de barra$em e otipo de !sina !e ser3 constr!Kda) ssim, as obras tQm inKcio somente ap s aelabora%&o dos anteproLetos, proLetos b3sicos e e#ec!tivos, todos devidamenteaprovados pelos r$&os competentes, respeitando a le$isla%&o brasileira)
escolha do tipo de barra$em e a condi%&o do local s&o os principais
(atores !e indicam o tipo de (!nda%&o a ser !tili ada) reali a%&o desta etapa daobra s é possKvel ap s reali ado o desvio do c!rso d 3$!a)
!sina hidrelétrica s é concl!Kda ap s o término de todas as obras !ecomp em o se! conL!nto estr!t!ral, com a instala%&o de todos os e !ipamentos
!e trabalham em prol da prod!%&o de ener$ia elétrica ori!nda do potencialhidr3!lico e#istente no rio)
'or ser !ma constr!%&o de alto porte e poss!ir $rande risco, devido aosse!s componentes e ao prod!to (inal !e $era Mener$ia elétricaO, as !sinas
hidrelétricas s podem operar se apresentarem !m plano de controle de riscos ede preven%&o de acidentes)
'or (im, é importante ressaltar !e o s!cesso na constr!%&o de !sinashidrelétricas s é possKvel $ra%as ao envolvimento dos conhecimentos em cada!ma das disciplinas envolvidas no campo da En$enharia :ivil MTopo$ra(ia,Hidrolo$ia, Hidr3!lica, Geolo$ia e GeotecniaO, En$enharia "ecRnica, En$enhariaElétrica, e En$enharia mbiental)
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REFER NCIAS
0EE. – $Qncia 0acional de Ener$ia Elétrica) C96+ ,: E%e7 !9 H!57=4"!;9)DisponKvel em X http2WWZZZ+)aneel)$ov)brWar !ivosWpd(Watlas]par+]cap4)pd(^) cessado em2 1C "ar) +N1C)
8- */.) .ei )CCC, +1 de J!nho de 1 4) -e$!lamenta o art) 47, inciso ;;/, da:onstit!i%&o Federal, instit!i normas para licita% es e contratos da dministra%&o'Sblica e d3 o!tras providQncias) 8rasKlia) DisponKvel emXhttp2WWZZZ)planalto)$ov)brWccivil]N4WleisW. CCCcons)htm^) cessado em2 1C de"ar%o de +N1C)
8- */.) "inistério do "eio mbiente) $Qncia 0acional de 9$!as) "an!al doEmpreendedor, Vol!me V2 G!ia para elabora%&o de proLeto de barra$ens) 8rasKlia2: 8 , +N1!" 5e43!%93
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