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Rede de Saúde Mental e ECOSOL Levantamento de Empreendimentos Econômicos e Solidários e Oficinas de Geração de Trabalho e Renda 2009
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Construção da Rede de Saúde Mental e Economia Solidária

Jun 06, 2015

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Health & Medicine

Bia Corrales
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Page 1: Construção da Rede de Saúde Mental e Economia Solidária

Rede de Saúde Mental e ECOSOL

Levantamento de Empreendimentos Econômicos e Solidários e Oficinas de Geração de Trabalho e Renda

2009

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Desafios:

• Potencialização do trabalho como instrumento de inclusão social dos usuários dos serviços;

• Apoio e desenvolvimento de empreendimentos coletivos – autogeridos;

• Articular os empreendimentos e os projetos em Rede, visando sua potencialização econômica e a troca de conhecimentos e tecnologias;

• Desenvolver atividades de apoio e fomento nas seguintes áreas: a) comercialização, b) formação profissional c) Jurídico e Contábil;

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Um importante encontro:

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Saúde Mental e Ecosol• Após quase vinte anos do ínicio da Reforma Psiquiátrica brasileira - processo

amplo de inclusão social e promoção da cidadania das pessoas com transtornos mentais – o desafio que se coloca atualmente é a potencialização do trabalho como instrumento de inclusão social dos usuários dos serviços.

• De fato, os movimentos da Reforma Psiquiátrica e da Economia Solidária compartilham princípios fundamentais quando fazem a opção ética, política e ideológica por uma sociedade marcada pela autogestão e pela solidariedade. É somente no ano de 2004, no entanto, que estes movimentos passam a se encontrar, a se reconhecer e a dialogar, iniciando uma colaboração permanente entre estes campos e entre os integrantes dos movimentos sociais correspondentes, tendo como desafio a reinserção social de egressos de manicômios por meio da construção de empreendimentos solidários e autogestionários.

“Os projetos de geração de trabalho e renda no contexto dos processos de desinstitucionalização deverão ser orientados na perspectiva inovadora da economia solidária, como estratégia de emancipação e produção de protagonismo dessas pessoas, historicamente exploradas pelo trabalho institucional, de acordo com as diretrizes das políticas nacionais de saúde mental e economia solidária (Brasil 2005, 2006)”.

Censo Psicossocial dos Moradores em Hospitais Psiquiátricos do Estado de São Paulo

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Metodologia

• O questionário da Rede de Saúde Mental e Economia Solidária se realiza através de amostragem (seus participantes);

• O questionário foi elaborado a partir de dois instrumentos já organizados: questionário (Ministério da Saúde/ SENAES); questionário de produtores (FACES do Brasil).

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A construção da Rede

• Técnicos: 36• Trabalhadores Envolvidos: 169• Com benefícios sociais – 63• Empreendimentos e/ou Projetos – 17

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Produtos e Serviços1. Pães Artesanais, 2. Sebo (livros usados)3. Artesanato em vidro4. Papelaria Artesanal (cadernos, agendas, bloco de anotações e cartões de visita)5. Impressão Digital6. Mosaicos7. Velas, Sabonetes e Vitrais8. Alimenticios (Salgados, Lanches, Refeições e Doces)9. Office Boy10.Copiadora e Encadernação11.Telas de Tinta Óleo12.Brechó13.Reciclagem14.Bolsas e Sacolas de Mercado 15.Buffet16.Serviço de Garçom 17.Organização de Eventos Culturais18.Customização de Camisetas 19.Produtos artesanais produzidos com fuxico, crochê, tricot e tear20.Pintura em telha21.Bijouterias de linhas22.Tapeçaria

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1- Os projetos de geração de trabalho e renda pesquisados ainda estão organizados essencialmente como entidades da sociedade civil sem fins lucrativos (associações e Ong’s).

2- Sua constituição enquanto empreendimento econômico ainda não se realiza formalmente (cooperativas, cooperativas sociais e microempresas).

3- Alto grau de informalidade, que leva os mesmos a não poderem ter atividades econômicas, acesso a crédito, como também emitir nota fiscais;

Apontamentos:

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Apontamentos:

1. No Brasil os benefíciarios pela assistência social não podem exercer atividades produtivas remuneradas. Um limitador a estes 37% de trabalhadores usuários da Rede;

2. Os empreendimentos e ou projetos precisam efetivamente ampliar os resultados econômicos gerados pelos mesmos, já que 63% não tem beneficios sociais.

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Apontamentos:

1- As atividades econômicas são de baixo valor agregado;

2- Existem potenciais de agregação de valor em produtos, em especial, os de alimentação e de artesanato (com inovações – ex. Papel Artesanal, aperfoiçoamento da apresentação do produto, logotipos).

3- Necessidade de organizar cadeias produtivas.

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Apontamentos:

1- Os técnicos envolvidos se restringem a área da Saúde;

2- Os que não são da área de Saúde, são monitores (nível técnico);

3- Para potencializar a geração de trabalho e renda, se faz necessário parcerias com técnicos de outras áreas de conhecimento. Ex. Advogados, Sociólogos, Administradores, Contadores, Educadores Populares e Artesãos.

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1- Os projetos apontam para uma maturidade de experiências e de aprendizado coletivo (em média mais de três anos);

2- Como é possível ampliar as ações e os impactos dessas experiências?;

3- Ampliar as ações coordenadas entre os grupos: ações em REDE.

Apontamentos:

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1- Os projetos majoritariamente tem seu funcionamento no interior do serviço;

2- De acordo com a legislação em vigor, os serviços públicos não podem realizar atividades com fins econômicos em suas dependências, bem como não pode captar recursos de fomento e /ou financimentos;

3- Os projetos ainda não estão inseridos como atores econômicos na sociedade.

Apontamentos:

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1- As relações institucionais dos projetos majoritariamente são os da área de atuação da saúde e mais especificamente, da Saúde Mental (CAPS e MLA);

2- O apoio das Universidades no apoio técnico e tecnológico ainda é incipiente.

Apontamentos:

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1- As principais dificuldades apresentadas pelos projetos são a comercialização, a legalização e a formação técnica. Estas áreas constituem-se como os principais eixos de atuação econômica.2- Os projetos já acumularam compromissos coletivos e capacidade produtiva, mas ainda não conseguem efetivade econômica.

Apontamentos:

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Atividades Econômicas: