CONJUNTURA DO MÊS SETEMBRO/2016 Página 1 de 24 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Area de Investimentos\Conjuntura do mês\2016\2016-09.docx Análise da evolução dos investimentos dos planos BD e CD: ______________________ 2 Plano de Benefício Definido ________________________________________________ 2 Alocação Objetiva x Alocação Atual _______________________________________________ 2 Alocação dos Benefícios Concedidos e a Conceder do plano BD ________________________ 3 Desempenho dos investimentos _________________________________________________ 4 Desempenho das carteiras / fundos: ______________________________________________ 8 Carteira de NTN-B calculado na curva e a mercado: _________________________________ 10 Imóveis – Plano BD: __________________________________________________________ 11 Empréstimo a Participantes – BD ________________________________________________ 14 Plano de Contribuição Definida ____________________________________________ 15 Gestão do Plano CD___________________________________________________________ 15 Alocação Objetiva x Alocação Atual ______________________________________________ 15 Alocação atual dos Benefícios Concedidos e Conceder do plano CD ____________________ 16 Desempenho dos investimentos ________________________________________________ 17 Desempenho das carteiras _____________________________________________________ 18 Desempenho das carteiras / fundos: _____________________________________________ 19 Empréstimo a Participantes – CD ________________________________________________ 20 Valorização da cota ___________________________________________________________ 21 Cenário Macroeconômico: _________________________________________________ 22
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CONJUNTURA DO MÊS
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Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Area de Investimentos\Conjuntura do mês\2016\2016-09.docx
Análise da evolução dos investimentos dos planos BD e CD: ______________________ 2
Plano de Benefício Definido ________________________________________________ 2
Alocação Objetiva x Alocação Atual _______________________________________________ 2
Alocação dos Benefícios Concedidos e a Conceder do plano BD ________________________ 3
Desempenho dos investimentos _________________________________________________ 4
Desempenho das carteiras / fundos: ______________________________________________ 8
Carteira de NTN-B calculado na curva e a mercado: _________________________________ 10
Imóveis – Plano BD: __________________________________________________________ 11
Empréstimo a Participantes – BD ________________________________________________ 14
Plano de Contribuição Definida ____________________________________________ 15
Gestão do Plano CD ___________________________________________________________ 15
Alocação Objetiva x Alocação Atual ______________________________________________ 15
Alocação atual dos Benefícios Concedidos e Conceder do plano CD ____________________ 16
Desempenho dos investimentos ________________________________________________ 17
Desempenho das carteiras _____________________________________________________ 18
Desempenho das carteiras / fundos: _____________________________________________ 19
Empréstimo a Participantes – CD ________________________________________________ 20
Valorização da cota ___________________________________________________________ 21
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Análise da evolução dos investimentos dos planos BD e CD:
PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO
Plano de Benefício Definido
A FAELCE elaborou sua política de investimento para o ano de 2015 a 2019 com o objetivo de obter para seus participantes rentabilidades compatível com o mercado e evitar a deterioração do patrimônio, garantindo a aqueles que já tiveram seus benefícios concedidos, que estes serão mantidos, e aqueles que ainda estão formando seu patrimônio, sejam geridos de forma a proporcionar um benefício futuro de acordo com suas expectativas.
Todas as análises constantes nas páginas seguintes e anexos foram desenvolvidas pela UGB de Investimentos e RiskOffice.
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Imóveis – Plano BD:
• Enquadramento da carteira de imóveis.
(1) Desenquadramento passivo proveniente da reavaliação da carteira em 2015.
Art. 52 - Não são considerados como infringência aos limites estabelecidos nesta Resolução os desenquadramentos passivos decorrentes de:
...
VII - reavaliação de imóveis.
Parágrafo 1º - Os excessos referidos neste artigo, sempre que verificados, devem ser eliminados no prazo de setecentos e vinte dias.
Parágrafo 2º - A contagem do prazo de que trata o parágrafo 1º será suspensa enquanto o montante financeiro do desenquadramento for inferior ao resultado superavitário acumulado do respectivo plano de benefícios, observada a regulamentação estabelecida pelo CGPC.
Parágrafo 3º - A EFPC fica impedida, até o respectivo enquadramento, de efetuar investimentos que agravem os excessos verificados.
Discriminação jul-16 ago-16 set-16Ativos programa de investimentos 1.048.443.056R$ 1.056.539.248R$ 1.060.121.588R$ Disponibilidades 188.827R$ 21.000R$ 197.832R$ Valores a pagar exigível de investimentos (63.847)R$ (71.134)R$ (115.918)R$ Total 1.048.568.036R$ 1.056.489.114R$ 1.060.203.502R$ Carteira de imóveis 96.598.164R$ 96.598.164R$ 96.598.164R$ Alocação 9,21% 9,14% 9,11%
Pela 3792/09 Desenquadrada Desenquadrada DesenquadradaPela política de investimento Desenquadrado Desenquadrado Desenquadrado
Recursos garantidoresValores (R$mil)
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Obs: A Previc entende que a suspensão do prazo se aplica sempre que superávit, extraído do ultimo balanço anual disponível, for superior ao somatório de todos os desenquadramentos, passivos ou não. (Item 4 do Oficio Circular Conjunto 1/2014/Diace/Difis/Ditec/Previc de 23/03/2014).
Imóveis Alocação Obrigações % AlocaçãoDe Uso próprio 2.661 -1 2,8%Locados a Patrocinadora 87.681 -63 90,8%Locados a Terceiros 0 -0 0,0%Alienações 0 0 0,0%Destinado a Venda 6.256 -20 6,5%Total 96.598 -84 100,0%
setembro-16Carteira Liquida (R$mil)
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• Valores a receber em ação judicial:
• Imóveis desocupados:
R$milEndereço do imóvel Objeto Nº Prest Total
Ed. Ne. Center - Sala 1201 Aluguel 1 2.668
setembro-16
Endereço do imóvel Desocupado desdeAv. Visconde do Rio Branco, 1931 nov-10R. Barão do Rio Branco, 2955 mai-10
setembro-16
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Empréstimo a Participantes – BD
• Prestações em atraso
Empréstimos com mais de três prestações em atraso são gravados no Sistema de Proteção a Crédito. Após isso são enviados a UGB Jurídica para cobrança para acordo ou medida judicial.
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PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA
Plano de Contribuição Definida
Gestão do Plano CD
Com foco no conceito multigestão, o plano CD se diferencia por possuir dois tipos de alocação, criteriosamente selecionados com a finalidade de gerir os investimentos.
Assim, além de contar com vários estilos de gestão, que garantem o emprego da estratégia de diversificação.
Seu monitoramento é realizado pela RISKOFFICE no risco e pela Aditus na qualidade dos investimentos executados.
Poderemos ter em alguns meses do ano rentabilidade incompatíveis, mas é necessário lembrar de que a busca por maior retorno está diretamente ligada a um maior grau de risco assumido.
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Cenário Macroeconômico1:
O mês de setembro apresentou forte turbulência nos mercados internacionais, com consequências consideráveis para as economias emergentes. Este movimento de aversão ao risco foi causado por três episódios separados nos principais bancos centrais do mundo (i.e. BoJ no Japão, ECB na Europa e FED nos EUA). Em suma, os episódios passaram a mensagem de que a ampla acomodação monetária destas economias poderia estar chegando ao fim de forma mais rápida do que o antecipado pelo mercado. No entanto, a última semana do mês viu uma retomada do apetite por risco dado, principalmente, pela manutenção do discurso expansionista das autoridades monetárias.
O movimento descrito acima se iniciou no Japão. Como em julho, as semanas prévias à reunião do comitê de política monetária do BoJ foram marcadas por muitas especulações da mídia, alimentada por uma série de declarações de autoridades políticas e monetárias. Em suma, o BoJ, ao aplicar sua política de juros negativos no início do ano, provocou um flattening da curva de juros. Isto debilitou a rentabilidade das instituições financeiras locais e não promoveu estímulo suficiente na economia real.
A incerteza deriva justamente da falta de referência para possíveis medidas que o BoJ poderia tomar para enfrentar o problema descrito acima. Ao final do mês, o BoJ decidiu iniciar um novo ciclo de política monetária: a partir de agora ele irá tentar controlar o yield da curva na parte curta (0 a 10 anos) e deixar a parte longa (10 a 30 anos) mais inclinada, impactando assim tanto a atividade (mais sensível à parte curta) como a rentabilidade das instituições financeiras (mais sensíveis à parte longa).
Por outro lado, tivemos também a reunião do Banco Central Europeu (ECB), que está promovendo um programa de compra de títulos no montante de 80 tri de Euros até março de 2017. Apesar da necessidade de extensão do programa (dada à inflação ainda consideravelmente abaixo da meta), o ECB se vê restringido pela falta de bonds disponíveis para compra. Apesar do mercado não esperar um anúncio detalhado da extensão do programa no início do mês, o fato de Mario Draghi (presidente do ECB) declarar que isto não havia sido discutido na reunião repercutiu de forma muito negativa. Ou seja, se o ECB não discutiu alternativas, então não pretende estender o programa além de marco (o que retira liquidez do mercado) ou então se vê sem alternativas para seguir com mais expansão monetária.
A especulação sobre as medidas do BoJ e o comentário de Draghi aqui mencionado foram os principais elementos causadores de turbulência ao longo do mês.
Finalmente, vimos o ressurgimento da discussão sobre alta de juros nos Estados Unidos. O FED decidiu não elevar os juros na reunião de setembro, mas a divisão do comitê quanto à necessidade desta alta é evidente. Por exemplo, vimos três votos contrários à decisão (fato
1 Fonte: BBDTVM/MODAL.
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raro) e um statement declarando abertamente que o argumento a favor de uma alta havia se fortalecido. Em contrapartida, tanto a conferência de imprensa de Janet Yellen (presidente do FED) como as projeções dos membros do comitê para a economia americana transmitiram uma mensagem decididamente dovish.
Apesar dos impedimentos que observamos ao longo do mês, acreditamos que os bancos centrais seguirão promovendo uma política monetária expansionista, mantendo a ampla liquidez mundial e beneficiando assim diretamente as economias emergentes.
No Brasil, o mês de setembro foi caracterizado por um elevado esforço do governo no sentido de dar prosseguimento às medidas de ajuste fiscal. No âmbito econômico, o destaque fica por conta do alívio da inflação e da flexibilização adicional do discurso do Banco Central, que reforçou nossa expectativa de queda para a taxa de juros em outubro.
INFLAÇÃO De acordo com o IBGE, o IPCA-15 de setembro registrou inflação de 0,23%. A prévia da
inflação de setembro recuou em relação ao IPCA fechado de agosto (0,43%) e também em relação ao IPCA-15 do mês anterior (0,45%). Em doze meses, o indicador retomou a trajetória declinante, recuando de 8,9% para 8,8%. Nesta medição, os preços livres avançaram 0,23% (ante 0,55% na prévia de agosto), mesma intensidade do movimento verificado nos itens administrados (de 0,16% no IPCA-15 de agosto). Já o preço dos serviços subiram 0,43%, vindo de 0,55% no mês anterior e acumulando agora uma alta de 7,2% em doze meses.
A principal contribuição inflacionária para o indicador veio do grupo Habitação, que avançou 0,48%. Os itens condomínio (+0,90%), aluguel residencial (+0,5%) e gás de botijão (+1,35%), que deve elevar-se adicionalmente ao longo do mês, foram os principais responsáveis pela alta. Saúde (+0,53%) e Despesas Pessoais (+0,60) também tiveram importante contribuição, sustentando-se- em patamares relativamente altos.
Os três grupos mencionados vieram em linha com nossa projeção. A maior surpresa ficou por conta do impacto deflacionário verificado nos grupos Alimentos (-0,01%, ao passo que projetávamos alta de 0,20%) e Transportes (-0,10%, impactado pela queda dos preços das passagens aéreas), dinâmica que explica os erros de projeção.
Em relação aos indicadores de tendência, o índice de difusão retomou a trajetória declinante pontualmente interrompida no mês passado: o percentual de itens em alta na cesta ficou em 58,9%, ante 63,3% no mês anterior e 67,4% no mesmo período de 2015. O índice de difusão sem alimentos ficou em 61,6%, de 65,9% em agosto. No que tange aos núcleos, a média ficou em 0,40%, menor patamar para os meses de setembro desde 2009. Em doze meses, a média dos núcleos recuou de 7,4% para 7,2%.
A prévia do IPCA revelou que o esperado movimento de reversão da dinâmica de alimentos – que pressionou para cima o indicador nos últimos meses – efetivou-se em setembro, tendo sido o principal determinante para uma leitura mais benigna. Além do recuo do indicador cheio, o detalhamento mostrou-se algo melhor: o índice de difusão recuou para
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abaixo da média do mês, ao passo que a média dos núcleos situou-se em 0,40%, patamar relativamente satisfatório para o período do ano. Por outro lado, alguns grupos – em particular associados aos preços dos serviços – seguem mostrando que o processo de desinflação vem ocorrendo de forma bastante gradual.
Quanto à inflação do atacado, segundo a FGV, o IGP-DI de agosto foi de 0,43%. Em 12 meses, o indicador apresenta variação de 11,27%.
Após forte flutuação nas coletas anteriores, o IPA acelerou de -0,81% para 0,50%, sendo que o IPA Agrícola passou de -2,01% para +0,88%, refletindo a menor deflação das Lavouras Temporárias (-0,52% de -4,92%). Por sua vez, os itens industriais também deixaram a deflação para trás e subiram 0,34%, após cair 0,30% em julho.