CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2015 Página 1 de 31 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos\Conjutura do mês\2015\2015-04.docx Sumário Análise macro econômica do mês ..................................................................................3 Plano de Benefício Definido ...........................................................................................5 Alocação Objetiva x Alocação Atual................................................................................5 Alocação dos Benefícios Concedidos e a Conceder do plano BD ...................................... 6 Desempenho dos investimentos ....................................................................................7 Desempenho dos gestores ........................................................................................... 11 Carteira de NTN-B calculado na curva e a mercado: ...................................................... 13 Carteira da própria de ações de Coelce (COCE3 e COCE5) .............................................. 14 Imóveis – Plano BD ...................................................................................................... 15 Empréstimo a Participantes – BD ................................................................................. 17 Estratégia – Plano BD................................................................................................... 18 Plano de Contribuição Definida .................................................................................... 21 Gestão do Plano CD ..................................................................................................... 21 Alocação Objetiva x Alocação Atual.............................................................................. 21 Alocação atual dos Benefícios Concedidos e Conceder do plano CD............................... 22 Desempenho dos investimentos .................................................................................. 23 Desempenho das carteiras ........................................................................................... 24 Desempenho dos gestores: .......................................................................................... 25 Empréstimo a Participantes – CD ................................................................................. 27
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CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2015 - Fundação Coelce de … · CONJUNTURA DO MÊS ABRIL/2015 Página 3 de 31 Z:\Diretoria Financeira\Faelce\Comitê de Investimentos \Conjutura do mês
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Sumário
Análise macro econômica do mês .................................................................................. 3
Plano de Benefício Definido ........................................................................................... 5
Alocação Objetiva x Alocação Atual................................................................................ 5
Alocação dos Benefícios Concedidos e a Conceder do plano BD ...................................... 6
Desempenho dos investimentos .................................................................................... 7
Desempenho dos gestores ........................................................................................... 11
Carteira de NTN-B calculado na curva e a mercado: ...................................................... 13
Carteira da própria de ações de Coelce (COCE3 e COCE5) .............................................. 14
Imóveis – Plano BD ...................................................................................................... 15
Empréstimo a Participantes – BD ................................................................................. 17
Estratégia – Plano BD ................................................................................................... 18
Plano de Contribuição Definida .................................................................................... 21
Gestão do Plano CD ..................................................................................................... 21
Alocação Objetiva x Alocação Atual.............................................................................. 21
Alocação atual dos Benefícios Concedidos e Conceder do plano CD ............................... 22
Desempenho dos investimentos .................................................................................. 23
Desempenho das carteiras ........................................................................................... 24
Desempenho dos gestores: .......................................................................................... 25
Empréstimo a Participantes – CD ................................................................................. 27
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Valorização da cota ..................................................................................................... 28
Estratégia – Plano CD ................................................................................................... 30
Tendências do mercado financeiro ............................................................................... 30
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Análise macro econômica do mês
Apresentamos uma compilação sobre o mercado brasileiro de análises de gestores1.
• Brasil O cenário de estagflação não mudou no mês de abril e deve seguir assim até o final de 2015,
segundo nossas estimativas. Por outro lado, no campo político, a volatilidade dos fatos e notícias é alta: ora são noticiados eventos alentadores, ora nem tanto.
De fato, a confiança dos brasileiros nunca esteve tão baixa e os estoques na indústria tão elevados. O desemprego, que antes decrescia, voltou a subir e está em 5,6%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia (PME-IBGE). Os empregos formais, medidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (CAGED), corroboram que a diminuição da população ocupada no 1T15 está ocorrendo, em especial, nos setores industriais e de construção civil, após já ter atingido o comércio. Esta é a tendência para os próximos meses, ainda que de forma menos intensa.
Os empréstimos com atraso entre 15 a 90 dias, que são um indicador antecedente de inadimplência, segundo o Banco Central (BCB), subiram para 2% em março (de 0,6% em fevereiro), atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em março de 2011. Houve alta nas três modalidades de banco de fomento: financiamento de investimentos, capital de giro e crédito agroindustrial.
O superávit primário deve alcançar a meta anunciada em dezembro de 2015, de R$ 66 bilhões (ou de 1,13% do PIB), calculado pela série nova divulgada pelo IBGE, que, após revisão metodológica, apresentou um aumento no PIB. Se o governo desejar alcançar o valor de 1,2% do PIB prometido no início do ano, portanto, o ajuste terá que ser de algo em torno de R$ 70 bilhões. O risco é a atividade econômica: se ficar abaixo do que o governo espera, a arrecadação será menor, deixando o dito ajuste em xeque. Os números ainda não refletem o esforço que tem sido anunciado sobre o ajuste, mas estamos confiantes que o ministro da fazenda, Joaquim Levy, e sua equipe, entregarão aquilo que vêm prometendo.
Em dezembro de 2014, o déficit primário foi de 0,63% do PIB e, em março de 2015, este passou a ser de 0,70% do PIB.
A conta de transações correntes começa a se ajustar, mas os preços menores de commodities implicam em saldo comercial mais fraco e, além disso, os déficits de serviços e rendas recuaram. A balança comercial no 1T15, por sua vez, encerrou com um déficit de US$ 5,6 bilhões. Ao longo do ano, os efeitos do câmbio mais depreciado e da atividade mais lenta devem ser sentidos nas importações, levando o saldo comercial para um superávit da ordem de US$ 5 bilhões em 2015. De acordo com estimativas da Itaú Asset Management, a taxa de câmbio deve alcançar R$ 3,00 ao final de 2015 e R$ 3,20 em 2016.
Quanto à inflação, devido ao realinhamento dos preços administrados e externos, a expectativa do mercado é que deva seguir até o final do ano entre 8% e 8,5%, quando então o Índice Nacional ao Consumidor Amplo (IPCA) deve começar a ter trajetória de queda em direção à meta central de 4,5%.
1 Fonte da Opinião Itaú.
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O mercado também espera que o IPCA cheio deverá alcançar algo ao redor de 5,5% no final de 2016 e, só em 2017, os 4,5% estabelecidos na meta.
A Presidente Dilma Roussef segue mostrando confiança e apoio nas políticas adotadas pelo ministro Levy e este segue apresentando ajustes na economia que podem ir além do ajuste fiscal, como as medidas divulgadas sobre a privatização no setor de infraestrutura (três aeroportos, quatro rodovias e uma ferrovia).
• Internacional No plano internacional, EUA, Europa e China seguem com as mesmas tendências do mês anterior.
Os EUA, apesar de terem apresentado um 1T15 mais fraco por conta do inverno mais rigoroso, seguem mostrando que devem crescer a uma taxa ao redor de 3% ao ano em 2015. Por conta do dólar mais valorizado, de uma inflação atual e esperada abaixo de 2% e da fraqueza da economia chinesa, é possível que os juros norte-americanos subam em setembro deste ano, mas há chances de que o aumento ocorra mais tarde, em dezembro ou até mesmo em 2016.
A Europa, por sua vez, continua mostrando melhoras na economia no curto prazo. De fato, o programa de expansão monetária tem sido positivo, a confiança do europeu tem crescido e o PMI (Índice dos Gerentes de Compras) tem estado acima de 50 pontos, com tendência de alta (índice acima de 50 demonstra expansão da atividade). Além disso, pelo fato de o preço do petróleo manter-se baixo, a renda das famílias segue aumentando. A Grécia continua com a sua problemática junto à Troika (Banco Central Europeu, Comissão Européia e Fundo Monetário Internacional). É possível que um acordo esteja para ocorrer no mês que vem, quando o governo poderá ficar sem dinheiro para pagar as suas contas.
Por fim, a China tem seguido com uma política de estímulos fiscais, monetários e creditícios para não deixar a economia desacelerar mais do que o governo gostaria. Desta forma, espera-se que o crescimento fique abaixo da meta estimada para 2015, ao redor de 7%.
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PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO
Plano de Benefício Definido
A FAELCE elaborou sua política de investimento para o ano de 2015 a 2019 com o objetivo de obter para seus participantes rentabilidades compatível com o mercado e evitar a deterioração do patrimônio, garantindo a aqueles que já tiveram seus benefícios concedidos, que estes serão mantidos, e aqueles que ainda estão formando seu patrimônio, sejam geridos de forma a proporcionar um benefício futuro de acordo com suas expectativas.
Todas as análises constantes nas páginas seguintes e anexos foram desenvolvidas pela UGB de Investimentos e RiskOffice.
Dos Limites de Alocação por Emissor, Art. 41. Item III e IV
Aplicação em ações de uma mesma companhia
(COELCE)
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Imóveis – Plano BD
• Enquadramento da carteira de imóveis.
(1) Desenquadramento passivo proveniente da reavaliação da carteira em 2013.
Art. 52 - Não são considerados como infringência aos limites estabelecidos nesta Resolução os desenquadramentos passivos decorrentes de:
...
VII - reavaliação de imóveis.
Parágrafo 1º - Os excessos referidos neste artigo, sempre que verificados, devem ser eliminados no prazo de setecentos e vinte dias.
Parágrafo 2º - A contagem do prazo de que trata o parágrafo 1º será suspensa enquanto o montante financeiro do desenquadramento for inferior ao resultado superavitário acumulado do respectivo plano de benefícios, observada a regulamentação estabelecida pelo CGPC.
Parágrafo 3º - A EFPC fica impedida, até o respectivo enquadramento, de efetuar investimentos que agravem os excessos verificados.
Discriminação abr-15 mai-15 jun-15Ativos programa de investimentos 967.027.631R$ Disponibilidades 146.420R$ Valores a pagar exigível de investimentos 59.743R$ Total 967.233.793R$ -R$ -R$ Carteira de imóveis 92.815.549R$ Alocação 9,60%
Pela 3792/09 Desenquadrada Pela política de investimento Desenquadrado
Recursos garantidoresValores (R$mil)
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Obs: A Previc entende que a suspensão do prazo se aplica sempre que superávit, extraído do ultimo balanço anual disponível, for superior ao somatório de todos os desenquadramentos, passivos ou não. (Item 4 do Oficio Circular Conjunto 1/2014/Diace/Difis/Ditec/Previc de 23/03/2014).
Imóveis Alocação Obrigações % AlocaçãoDe Uso próprio 2.646.580 0 2,8%Locados a Patrocinadora 89.660.807 -18 96,4%Locados a Terceiros 0 -407 0,0%Alienações 0 0 0,0%Destinado a Venda 508.163 -13.270 0,5%Total 92.815.549 -13.695 100,0%
abril-15Carteira Liquida (R$mil)
R$milEndereço do imóvel Objeto Nº Prest Total
Ed. Ne. Center - Sala 1201 Aluguel 1 2.668
abril-15
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• Imóveis desocupados:
Empréstimo a Participantes – BD
• Prestações em atraso
Empréstimos com mais de três prestações em atraso são gravados no Sistema de Proteção a Crédito. Após isso são enviados a UGB Jurídica para cobrança para acordo ou medida judicial.
Endereço do imóvel Desocupado desdeAv. Visconde do Rio Branco, 1931 nov-10R. Barão do Rio Branco, 2955 mai-10
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Estratégia – Plano BD
1) Renda Fixa
a) Fundo Quixába:
i) Tem como meta superar 102% da Selic. Solicitamos ao gestor que mantenha a carteira liquida já que o mesmo é utilizado como fundo caixa. As alocações aprovadas são 87% atrelado ao CDI e posições em Selic, cupom de Selic e IPCA, IPCA e Pré-fixado.
b) Fundo Jeri:
i) Fundo está destinado à alocação em títulos atrelados a índice de preços. O fundo segue o que está definido pela alocação objetivo do estudo de ALM da política de investimentos.
c) Fundo BTG Pactual EP II
i) O FUNDO busca obter retornos superiores a IPCA+8,75% a.a. (oito vírgula setenta e cinco cento ao ano), por meio de investimentos em títulos da dívida privada. Já foram realizados os aportes e estamos monitorando a evolução destas alocações. Já iniciada a amortização.
2) Renda Variável
a) Sul América expertise:
i) O fundo é destinado a ganhos de capital no mercado de ações, com investimentos com alto potencial de retorno e prazo de maturação de 5 (cinco) anos. O fundo investe seus recursos em carteira concentrada de ações através de gestão ativa, baseada em análises fundamentalistas. Objetivando obter liquidez e maximização das posições de empresas abertas, com alta perspectiva de crescimento no contexto da economia brasileira, através da melhora das práticas de Governança Corporativa das companhias ao longo do período de investimento. Com a volatilidade da do mercado este tipo de investimento tem sofrido. Estamos convocando o gestor para fazermos uma reunião avaliando suas perspectivas.
b) Uptick participações:
i) A Uptick é uma sociedade por ações de capital aberto, constituída em 8 de setembro de 1997, e que tem por objeto social a participação em empreendimentos e consórcios, como acionista, sócia, cotista ou consorciada. A Companhia mantém investimento na sua controlada em conjunto Cosern - Companhia Energética do Rio Grande do Norte (“COSERN”), sociedade por ações de capital aberto, concessionária de serviço público de energia elétrica, destinada a projetar, construir e explorar os sistemas de produção, transmissão, transformação, distribuição e comercialização de energia elétrica e serviços correlatos A Uptick é controlada por pelas entidades fechadas de previdência
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complementar (EFPC), as quais exercem o poder de controle de forma indireta, por meio do Ennesa Fundo de Investimento de Ações (“Ennesa FIA”), que detém 99,99% das ações ordinárias e totais de emissão da Companhia. O Ennesa FIA é um fundo de investimento administrado pelo BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e seus cotistas são: FACHESF - Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social, FASERN - Fundação Cosern de Previdência Complementar, FAELCE – Fundação Coelce de Seguridade Social, CELPOS – Fundação Celpe de Seguridade Social, FUNCASAL – Fundação Casal de Seguridade Social e BANORTE – Fundação Manoel Baptista da Silva de Seguridade Social.
c) Carteira de dividendos:
i) Continuamos no aguardo de reposta da Patrocinadora sobre a compra da participação da Faelce nas ações “ON”. A posição que detemos de ações da Coelce, deve-se por ela ser uma das melhores empresas em distribuição de dividendos superior a 6% ao ano, além do que esta posição tem beta menor do que “1” segura à volatilidade da carteira de renda variável. Após a definição do “OPA” da ações de Coelce deve-se avaliar.
ii) Continuamos a sugeri a diretoria e conselho deliberativo que faça uma proposta de troca das ações (ON) em poder da Faelce por (PNA) em poder da Coelce para aumentar a liquidez da carteira.
3) Participações:
a) Rio Bravo Energia I
i) Fundo destinado em Investimentos no setor de Energia, sendo seu objetivo principal foco em energias renováveis.
b) Kinea
i) O fundo Kinea investe em empresas brasileiras de diversos setores da economia, em posições de controle ou participação minoritária relevante, através de investimentos em Growth (crescimento) Capital, Buy-outs (compra e controle acionário) de (pequeno e médio portes) e buscar apreciação real do capital no longo prazo através de um investimento diferenciado (PIP’s). O fundo procura agregar valor participando ativamente da gestão das empresas, contribuindo com sua extensa rede de relacionamentos e experiência em Governança Corporativa, Finanças e Planejamento Estratégico.
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4) Imóveis:
a) Carteira tem como objetivo obter rentabilidade acima do atuarial. O plano já está em fase de desinvestimento, e sugerimos a diretoria levar a conhecimento do Conselho Deliberativo a possibilidade de venda de alguns imóveis principalmente localizados no interior do estado. Atualmente a carteira como um todo está com retorno abaixo do atuarial.
b) A carteira atualmente encontra desenquadrada. Já enviamos a diretoria a fim de dar conhecimento ao Conselho Deliberativo um plano de ação de venda de alguns imóveis ou transformar parte da carteira em um fundo imobiliário.
5) Empréstimo a participantes:
a) Carteira tem como objetivo obter rentabilidade acima do atuarial oferecendo aos participantes prazos entre 1 mês a 60 meses.
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PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA
Plano de Contribuição Definida
Gestão do Plano CD
Com foco no conceito multigestão, o plano CD se diferencia por possuir dois tipos de alocação, criteriosamente selecionados com a finalidade de gerir os investimentos.
Assim, além de contar com vários estilos de gestão, que garantem o emprego da estratégia de diversificação, temos monitoramento realizado pela Riskoffice do risco e da qualidade das operações executadas.
Poderemos ter em alguns meses do ano rentabilidade incompatíveis, mas é necessário lembrar de que a busca por maior retorno está diretamente ligada a um maior grau de risco assumido.
PATRIMÔNIO PARA CÁLCULO DA COTA 76.275.651 77.590.979 78.637.861 79.581.911 79.581.911
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Estratégia – Plano CD
A estratégia nas carteiras de renda fixa e variável ficam a cargo dos gestores sendo acompanhada e confrontada com a política de investimento.
As alocações e realocações sugeridas por este comitê estão fundamentadas pela política de investimentos e pelo ALM desenhados para este plano.
1) Renda Fixa:
a) Na renda fixa tem como objetivo manter uma gestão ativa nos mercados de juros, mantendo um perfil de atuação moderada, visando atingir uma rentabilidade composta de IPCA + 5% ao ano. Gestão discricionária do gestor.
b) Existe uma pequena posição no fundo BTG Pactual EP II, que busca obter retornos superiores a IPCA+8,75% a.a. (oito vírgula setenta e cinco cento ao ano), por meio de investimentos em títulos da dívida privada.
2) Renda Variável:
a) Realizada aporte de recursos sendo: (i). ativo HTE 10,29%; (ii) Dividendos 26,09%; (iii) Valor 42,32%; e (iv) Small Caps 21,30%.
3) Estruturados:
a) Participação minoritária nas companhias investidas agregando melhoria da governança e da estrutura de capital, de modo a expandir o valor de mercado (múltiplo) das mesmas.
Tendências do mercado financeiro
Transcrevemos resumo das opiniões de alguns gestores sobre conjuntura econômica para o mês atual2.
Inflação
Com o fim do impacto do reajuste de energia elétrica, a variação mensal do IPCA deverá desacelerar para 0,4% no 2º trimestre contra média 1,3% no1º trimestre. Apesar disso, a projeção anual segue no patamar de 8,0%.
Para 2016, há chance de convergência do IPCA para 5,0%, sendo o nível baixo da atividade econômica uma das premissas desse cenário.
Juros
2 Itaú
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É provável que o Copom encerre o atual ciclo de ajuste da política monetária em suas reuniões de 2 e 3 de junho, com a taxa Selic atingindo 13,50% ao ano.
Câmbio
A expectativa de alta gradual da moeda americana contempla postura paciente do FED no ajuste dos juros e perspectiva favorável ao financiamento do balanço de pagamentos brasileiro. Desvios dessa trajetória relacionam-se aos rumos da política fiscal.
Bolsa
O movimento recente de valorização do mercado de renda variável ocorreu descolado da atual conjuntura doméstica.
Diante do viés negativo para o PIB e elevado patamar de juros, a renda fixa seguirá mais atraente do que a renda variável.