UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENG. AGRÍCOLA PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA SOLO PLANTA CONHECENDO O SOLO BEATRIZ MONTE SERRAT (Profa. Doutora) MARCELO RICARDO DE LIMA (Prof. Doutorando) CARLA ESTEVES GARCIAS ELIANE REGINA FANTIN IOLANDA MARINA R.S.A. CARNIERI LAUSANE SORAYA PINTO CURITIBA – PR NOVEMBRO - 2002
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CONHECENDO O SOLO - escola.agrarias.ufpr.br · 1.3 CONSERVAÇÃO DO SOLO O uso e manejo incorreto do solo podem reduzir a fertilidade, tornando-o menos produtivo. Portanto, é muito
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENG. AGRÍCOLA PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA SOLO
PLANTA
CONHECENDO O SOLO BEATRIZ MONTE SERRAT (Profa. Doutora)
MARCELO RICARDO DE LIMA (Prof. Doutorando)
CARLA ESTEVES GARCIAS
ELIANE REGINA FANTIN
IOLANDA MARINA R.S.A. CARNIERI
LAUSANE SORAYA PINTO
CURITIBA – PR
NOVEMBRO - 2002
Copyright - 2002 - Departamento de Solos e Engenharia Agrícola
Permite-se a reprodução parcial desta obra, desde que seja indicada
explicitamente a sua fonte.
Impressão: Imprensa Universitária da UFPR
Fotos: Karina Idamara Krieger e Marcelo Ricardo de Lima
Revisão: Departamento de Solos e Engenharia Agrícola
Exemplares desta obra devem ser solicitados à:
Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UFPR
Rua dos Funcionários, 1540 – 80035-050 – Curitiba – PR
Catalogação na Fonte Coord. de Processos Técnicos do Sistema de Bibliotecas da UFPR
Conhecendo o solo / Beatriz Monte Serrat [et al.]. - Curitiba : UFPR/Setor de Ciências Agrárias/ Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, 2002. 27 p. : il. Inclui bibliografia 1.Ciência do solo. 2. Calagem dos solos. 3. Solos. 4. Solos - Amostragem. I. Monte Serrat, Beatriz. CDD 631.4 CDU 631.4
APRESENTAÇÃO
A cartilha “Conhecendo o Solo” reúne o fruto de parte da
experiência do “Projeto de Extensão Universitária Solo Planta”, conduzido
por professores e estudantes do Setor de Ciências Agrárias da
Universidade Federal do Paraná.
Este projeto tem por objetivos: a) promover a conscientização com
relação à importância do sistema de análise de solo e planta; b) promover
a capacitação do produtor rural para a adequada retirada e envio de
amostras de solo e planta, bem como a correta adoção das
recomendações técnicas; c) oferecer educação continuada a engenheiros
agrônomos e florestais; d) divulgar o serviço de análise de solo e planta; e)
aperfeiçoar a formação dos graduandos de agronomia e engenharia
florestal, através do contato com a realidade rural.
A idéia desta cartilha foi reunir informações relacionadas às
atividades rotineiras da vida dos produtores rurais, com o objetivo de
facilitar o acesso à informação técnica, através do uso de uma linguagem
mais acessível. Esta publicação vai orientar os agricultores através de
conceitos, informações e procedimentos relacionados ao uso do solo em
atividades relacionadas à fertilidade, manejo e conservação deste.
AGRADECIMENTO
A impressão desta publicação contou com o apoio financeiro da
Universidade Federal do Paraná (UFPR), através do Fundo de
Desenvolvimento Acadêmico (FDA).
SUMÁRIO
1 SOLO .................................................................................................... 1 1.1 FORMAÇÃO DO SOLO .......................................................................... 1 1.2 PERFIL DO SOLO ................................................................................. 1 1.3 CONSERVAÇÃO DO SOLO ..................................................................... 2
2 NUTRIENTES E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS PLANTAS................. 6 2.1 FUNÇÃO DOS NUTRIENTES ................................................................... 7 2.2 O QUE OCASIONA A FALTA DOS NUTRIENTES NA MAIORIA DAS PLANTAS CULTIVADAS? .......................................................................................... 9
3 AMOSTRAGEM DO SOLO.................................................................. 10 3.1 PROFUNDIDADE DE COLETA DAS AMOSTRAS ........................................ 11 3.2 PERÍODO DE COLETA DAS AMOSTRAS.................................................. 11
4 ANÁLISE DE SOLO E PLANTA.......................................................... 14 4.1 TIPOS DE ANÁLISE ............................................................................ 14
5 INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DE SOLO ....................................... 16 6 CALAGEM........................................................................................... 18
6.1 A IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO ............................. 18 6.2 BENEFÍCIOS DA CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO................................... 18 6.3 ESCOLHA DO CALCÁRIO..................................................................... 18 6.4 QUANTIDADE DE CORRETIVO A APLICAR .............................................. 19 6.5 ÉPOCA DE APLICAÇÃO DO CORRETIVO................................................. 20 6.6 DISTRIBUIÇÃO DO CORRETIVO ............................................................ 20 6.7 INCORPORAÇÃO DO CORRETIVO ......................................................... 20 6.8 EFEITO RESIDUAL DA CORREÇÃO........................................................ 21
7 ADUBAÇÃO........................................................................................ 21 7.1 TIPOS DE ADUBAÇÃO......................................................................... 21 7.2 QUANDO APLICAR O ADUBO?.............................................................. 23 7.3 COMO APLICAR O ADUBO? ................................................................. 23
8 COMPOSTAGEM ................................................................................ 24 8.1 CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES NO COMPOSTO ................................. 24 8.2 ONDE MONTAR A PILHA DE COMPOSTAGEM? ........................................ 25 8.3 QUE MATERIAIS DEVEM SER EVITADOS PARA FAZER A COMPOSTAGEM? .. 25 8.4 QUAL DEVE SER O TAMANHO DA PILHA?............................................... 25 8.5 COMO CONSTRUIR A PILHA DE COMPOSTAGEM? ................................... 26 8.6 COMO O COMPOSTO PODE FICAR PRONTO MAIS RÁPIDO? ...................... 26 8.7 COMO CONTROLAR A PREPARAÇÃO DO COMPOSTO? ............................ 26 8.8 COMO FICA O COMPOSTO CURADO (PRONTO) IDEAL ? .......................... 27 8.9 COMO APLICAR O COMPOSTO?........................................................... 27
BIBLIOGRAFIA CITADA E CONSULTADA ........................................... 28
Conhecento o Solo - Projeto de Extensão Universitária Solo Planta - UFPR/DSEA
1 SOLO
1.1 FORMAÇÃO DO SOLO
O solo é o resultado do desgaste das rochas. Os fatores
responsáveis por este processo são: o clima (chuva, calor), organismos
vivos (plantas, animais), relevo (declividade do terreno), tipos de rochas
(mais resistentes ou menos resistentes).
Este processo leva muitos anos para acontecer, por isso a
importância de se conservar o solo.
O solo compõe-se por quatro partes misturadas de: ar; água;
matéria orgânica; porção mineral (areia, silte, argila).
As areias por serem partículas (grãos) maiores (tamanho entre 0,2
e 0,005 cm) apresentam maiores espaços entre elas, por isso retêm pouca
água, sendo portanto drenos naturais do solo (Figura 01).
As argilas são partículas com tamanho menor que 0,0002 cm,
portanto bem menores que as partículas de areia. Os solos com muita
argila apresentam maior capacidade de reter água e nutrientes, pois
apresentam mais espaços pequenos onde estes podem ficar armazenados
(Figura 01). O silte é constituído por partículas de tamanho intermediário
entre as partículas de areia e argila.
Em resumo, o solo configura-se elemento fundamental para as
plantas, pois é onde elas se fixam, absorvem água e nutrientes, e onde as
raízes respiram.
1.2 PERFIL DO SOLO
O solo é formado por vários horizontes, seguidos uns dos outros.
O conjunto de todos os horizontes chama-se “perfil” do solo (Figura 02).
O primeiro horizonte, rico em matéria orgânica, portanto mais
escuro é chamado de horizonte A. Ali se desenvolvem a maior parte das
raízes das plantas; daí a importância de se tomar cuidado no manejo do
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solo, para que as raízes não sejam danificadas. Por ser esse horizonte
normalmente trabalhado, ele é denominado de camada arável.
FIGURA 01 - Comparação ampliada do tamanho das partículas do solo
areia e argila
Logo abaixo vem o horizonte B, às vezes chamado de subsolo.
Existem vários tipos de horizonte B, que são classificados de acordo com a
profundidade, formação, fertilidade. Plantas com raízes profundas também
podem atingir esse horizonte e retirar água e nutrientes. Na maioria das
vezes, o horizonte B é mais avermelhado ou amarelado que o horizonte A.
O próximo horizonte é o início do processo de formação do solo,
ainda com partes da rocha, conhecido como horizonte C. E por último, se
ainda estiver presente a rocha, segue a camada R.
1.3 CONSERVAÇÃO DO SOLO
O uso e manejo incorreto do solo podem reduzir a fertilidade,
tornando-o menos produtivo. Portanto, é muito importante conhecer
algumas maneiras de proteger o solo.
A erosão pode e deve ser combatida. Melhor ainda é prevenir,
evitando a sua ocorrência.
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FIGURA 02 - Perfil do solo e seus principais horizontes
Horizonte A
Horizonte B
Horizonte C
Entre os recursos para se evitar a ocorrência da erosão, tem-se
bons resultados com a prática do plantio direto e do cultivo mínimo.
O plantio direto é uma forma de semeadura feita sobre a palha ou
matéria orgânica morta (restos da cultura anterior e ervas daninhas). O
revolvimento ou movimentação do solo se faz somente no sulco ou cova
onde serão colocadas as sementes ou mudas e os adubos.
Com a semeadura feita diretamente na palha, o solo fica protegido
contra o impacto das chuvas, enxurradas, sol e altas temperaturas,
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conservando assim a umidade no solo e reduzindo a sua erosão. Com
essa umidade presente no solo, juntamente com a matéria orgânica,
aumenta-se a ação biológica do solo e a disponibilidade de nutrientes para
as plantas.
Dentre as principais razões para o empobrecimento do solo pode-
se destacar:
- a retirada de nutrientes através da colheita de grãos, pastos,
madeira;
- destruição da matéria orgânica do solo principalmente pela
queimada;
- a penetração das águas da chuva no solo, principalmente em
solos com muita areia, que levam os nutrientes para as camadas
mais profundas, onde as raízes não chegam.
- a erosão, provocada pelo escorrimento na superfície através da
água da chuva (enxurrada), pode levar as camadas superficiais do
solo, e em alguns casos até o horizonte B.
O relevo (declividade) da área determina a quantidade de solo
carregado pela chuva. Quanto maior a declividade (terreno mais inclinado),
maior é o risco de erosão, portanto maior atenção deve ser dada ao
manejo.
Além da declividade, outros fatores favorecem a erosão no solo:
- o uso de implementos/maquinários (tratores, arados, grades) que
revolvem o solo, deixando-o mais solto, favorecendo o carregamento
do solo (enxurrada);
- solo sem vegetação (descoberto);
- destruição das matas/florestas;
- queimadas;
- preparo do solo em épocas de chuvas muito fortes;
- não usar plantio direto ou cultivo mínimo;
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- não fazer rotação de culturas;
- o uso contínuo de implementos/maquinários pode causar a
compactação, impedindo que a água entre no solo, favorecendo a
enxurrada e prejudicando o desenvolvimento das raízes no solo
(Figura 03).
Associado a esses fatores tem-se a ação do sol, vento e chuva. O
impacto das gotas da chuva na superfície do solo desprotegido provoca o
carregamento das primeiras camadas. O processo de erosão é gradativo e
varia conforme a força da chuva.
A destruição das matas é uma importante causa da erosão, pois
as árvores funcionam como uma proteção para o solo. As copas das
árvores amortecem o impacto das gotas da chuva. A matéria orgânica do
solo, juntamente com a vegetação rasteira, facilita a entrada da água no
solo, diminuindo o volume da enxurrada.
FIGURA 03 - Desenvolvimento das raízes em solo
compactado e não compactado
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2 NUTRIENTES E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS PLANTAS
As plantas produzem muitos compostos
orgânicos, mas necessitam de nutrientes minerais que
estão presentes no solo e nos fertilizantes (adubos).
Assim terão condições de crescerem e produzirem flores
e frutos.
Os nutrientes minerais se dividem em macronutrientes (primários e
secundários) e micronutrientes, conforme o Quadro 01. A falta de qualquer
um deles diminui o crescimento das culturas, reduzindo a produção
agrícola ou florestal.
Os macronutrientes (macro = grande) são assim chamados por
serem absorvidos em grande quantidade pelas plantas. Os
macronutrientes primários são normalmente os mais comercializados
como adubos, e os que apresentam custo mais elevado para o agricultor.
Os micronutrientes (micro = pequeno) são absorvidos em pequena
quantidade pelas plantas. Se os micronutrientes estiverem no solo em
quantidades muito maiores do que a planta precisa, podem ser tóxicos,
sendo prejudicial a ela. Portanto, o produtor rural, deve evitar a adubação
excessiva com micronutrientes.
Mesmo em pequenas quantidades, os micronutrientes são
essenciais à sobrevivência das plantas. De acordo com a “Lei do Mínimo”,
- “o rendimento da colheita é limitado pela ausência de qualquer um dos
nutrientes essenciais, mesmo que todos os demais estejam disponíveis em
quantidades adequadas”.
Se um solo deficiente em NPK (nitrogênio-N, fósforo-P, potássio-K)
for corrigido pela adubação com estes nutrientes, outro elemento pode
passar a ser deficiente, como o enxofre (S), por exemplo. Se as
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deficiências de NPK e S forem corrigidas, a de zinco (Zn), por exemplo,
poderá se tornar a próxima limitante, e assim sucessivamente.
QUADRO 01 - Macro e micronutrientes essenciais para as plantas e seus
símbolos
Macronutrientes
Primários Secundários
Nitrogênio (N) Cálcio (Ca)
Fósforo (P) Magnésio (Mg)
Potássio (K) Enxofre (S)
Micronutrientes
Boro (B) Ferro (Fe)
Zinco (Zn) Molibdênio (Mo)
Manganês (Mn) Cloro (Cl)
Cobre (Cu)
2.1 FUNÇÃO DOS NUTRIENTES
No quadro 02 encontram-se as funções gerais de cada nutriente
na maioria das culturas agrícolas e florestais. Neste quadro existe a
expressão “fixação simbiótica do nitrogênio”: o N é um dos nutrientes mais
abundantes na planta. Ele é encontrado de várias formas na natureza,
porém as plantas conseguem absorver apenas algumas dessas formas.
Quando o N que existe no ar combina-se com o hidrogênio, um processo
chamado fixação ocorre. Este processo precisa ocorrer antes do N poder
ser usado pelas plantas. Entre os agentes que promovem a fixação do N
tem-se algumas bactérias do solo. Uma das culturas favorecidas pela
fixação simbiótica do nitrogênio (N) é a soja. Por isto, nesta cultura não se
aplicam adubos nitrogenados.
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QUADRO 02 - Função dos nutrientes nas plantas (adaptado de MALAVOLTA,
1997)
Elemento Funções Nitrogênio Aumenta o teor de proteína; Estimula a formação e
desenvolvimento de flores e frutos; Maior vegetação e perfilhamento;
Fósforo Participa na produção de energia para a planta; Acelera a formação de raízes; Aumenta a frutificação; Apressa a maturação dos frutos; Aumenta o teor de carboidratos, óleos, gorduras e proteínas; Ajuda fixação simbiótica de nitrogênio *.
Potássio Aumenta o teor de açúcares, óleos, gorduras e proteínas; Aumenta a resistência à secas, geadas, pragas e moléstias; Melhora a utilização de água; Estimula o enchimento de grãos, diminuindo o chochamento; Estimula a vegetação e perfilhamento em gramíneas; Ajuda na fixação simbiótica de nitrogênio.
Cálcio Colabora com a estrutura da planta; Estimula o desenvolvimento das raízes; Aumenta a resistência a pragas e moléstias; Promove maior pegamento das floradas; Ajuda na fixação simbiótica de nitrogênio.
Magnésio Colabora com o fósforo; faz parte da clorofila (pigmento verde da planta)
Enxofre Aumenta a frutificação; Aumenta o teor de carboidratos, óleos, gorduras e proteínas; Ajuda fixação simbiótica de nitrogênio.
Boro Colabora com o cálcio; Promove maior pegamento das floradas; Aumenta a granação e diminui o chochamento de grãos.
Cloro Importante para o aproveitamento da energia solar pela planta (fotossíntese)
Cobre Aumenta a resistência às doenças; Importante na fotossíntese Ferro Fixação de nitrogênio; Participa na síntese da clorofila
Manganês Aumenta a resistência a algumas doenças; Colabora com o cloro na fotossíntese.
Molibdênio Fixação simbiótica de nitrogênio; Colabora com o nitrogênio dentro da planta
Zinco Estimula o crescimento e frutificação
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2.2 O QUE OCASIONA A FALTA DOS NUTRIENTES NA MAIORIA DAS
PLANTAS CULTIVADAS?
QUADRO 03: Principais sintomas da falta de nutrientes (adaptado de
INSTITUTO DA POTASSA & FOSFATO, 1998)
Nutriente Sintomas
N Plantas verde clara, folhas de baixo amareladas, iniciando pelas folhas baixeiras.
P Plantas verde-escuro, folhas e plantas menores, às vezes arroxeadas. Os sintomas iniciam pelas folhas baixeiras.
K Descoloração castanha e queimadura ao longo das bordas da folhas baixeiras.
Mg Folhas de baixo apresentam coloração amarelada (às vezes ficam avermelhadas) de fora para dentro e as nervuras ficam bem verdes.
Ca Demora aparecer as primeiras folhas e ocorre apodrecimento do broto
S Folhas das pontas verde pálido, amarelas. B Folhas amareladas e brotos de crescimento
esbranquiçado ou castanho claro. Folhas mais grossas. Zn Folhas amareladas na região central e posterior
escurecimento. Menor crescimento da planta (planta anã). Fe Folhas das pontas amarelas e quase brancas. Mn Folhas cinza amareladas ou cinza avermelhadas e com
nervuras verdes. Cu Folhas novas de coloração amarelo pálido, secam e
morrem rápido.
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3 AMOSTRAGEM DO SOLO
Como não é possível analisar todo o solo de uma área, coletam-se
amostras. A amostra deverá representar as condições de fertilidade da
gleba de onde foi retirada.
A Figura 04 mostra um plano de amostragem. Divide-se a área a
ser cultivada em glebas semelhantes pelo tipo de solo (cor, textura,
profundidade), topografia (várzea, encosta), vegetação, histórico da área
(se já foi adubada e se houve aplicação de calcário), sendo que esta área
nunca deve ser superior a 20 hectares (1 alqueire = 2,42 hectares).
FIGURA 04 - Exemplo da divisão de uma área em três diferentes glebas,
indicando os pontos de coleta de amostra em ziguezague
Para fazer a coleta do solo escolha 15 a 20 locais em cada área
semelhante, caminhando em ziguezague para tirar as amostras, de acordo
com a Figura 04. Limpe cada local, removendo a vegetação, folhas ou
pedras. Não tirar amostras de solo de locais com deposição de fezes de
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animais, depósito de calcário, onde existe a presença de palhas, locais a
menos de 2 metros de cercas, estradas, linha de plantio.
Antes de ser realizada a coleta das amostras de solo, é de grande
importância o produtor rural saber qual a profundidade e período corretos
para fazer a coleta.
3.1 PROFUNDIDADE DE COLETA DAS AMOSTRAS
Para as culturas anuais como milho, trigo, feijão, arroz, soja,
algodão e pastagens (perenes e anuais), recomenda-se coletar a amostra
de solo na camada arável, ou seja, até 20 cm. Para as culturas
permanentes, ou seja, perenes (florestas, frutíferas e pastagens) as
amostras devem ser coletadas de 0-20 e de 20-40 cm de profundidade,
antes da implantação da cultura.
Para as culturas em sistema de plantio direto, devem ser coletadas
2 amostras: uma de 0 - 5 cm e outra de 5 - 20 cm.
3.2 PERÍODO DE COLETA DAS AMOSTRAS
As amostras devem ser feitas antes da calagem, que ocorre de 1 a
3 meses antes da adubação e semeadura, dando tempo suficiente para
levar a amostra para o laboratório, realizar a análise física e química e
interpretação dos resultados, para aplicação imediata de calcário.
Em pastagens já estabelecidas, a amostra deve ser retirada 2 a 3
meses antes que a vegetação atinja seu crescimento máximo.
Em culturas perenes (permanentes, ex.: fruticultura), sempre
depois da colheita.
Os equipamentos que serão utilizados para coleta de amostras de
solo são: pá de corte e facão ou trado, balde de plástico limpo, saco de
plástico limpo, etiqueta, conforme a Figura 05. Se disponíveis, também
podem ser usados trados, que permitem uma amostragem mais rápida.
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FIGURA 05 - Equipamentos utilizados para coleta de amostras de solo.
Caso seja utilizada a pá para coletar a amostra de solo, observe as
ilustrações a seguir e siga as seguintes etapas:
1. Faça uma cova em formato de cunha
com a profundidade indicada para o
tipo de cultura;
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2. Corte com a pá uma fatia com a
profundidade desejada, e grossura de 2
a 5 cm num dos lados da cova;
3. Mantenha a fatia sobre a pá, e com
uma faca retire os lados da fatia, então
coloque o restante num balde limpo de
plástico ou sem ferrugem. Repita a
operação 15 a 20 vezes em toda a
gleba a ser amostrada, colocando
todas as subamostras no mesmo
balde.
Após a coleta, mistura-se bem no balde as amostras dos 15 a 20
locais da gleba, colocando 300 gramas em um saco plástico bem limpo.
Caso o solo estiver muito úmido, deixar secar à sombra.
Colocar uma etiqueta por fora do plástico, anotando a
profundidade, a área em que as amostras foram retiradas, e o nome do
produtor rural.
Após esses procedimentos, a amostra deve ser enviada para o
laboratório.
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4 ANÁLISE DE SOLO E PLANTA
A análise do solo é um meio que pode auxiliar o produtor rural no
planejamento de suas atividades, sendo feita em laboratórios de
instituições públicas (Figura 06) e particulares.
Este é o primeiro passo para saber a quantidade de nutrientes que
o solo é capaz de reter e posteriormente fornecer para as plantas.
A importância de se fazer uma análise de solo está relacionada a
uma correta recomendação da calagem (correção da acidez do solo) e
adubação.
FIGURA 06 - Análise sendo executada em laboratório do Departamento de
Solos e Engenharia Agrícola da UFPR
Com a realização dessa análise, pode-se chegar a um aumento da
lucratividade em decorrência do aumento da produção e da resistência da
planta à pragas e insetos. Assim, é possível diminuir os gastos com
agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas) causando menor impacto
ambiental.
4.1 TIPOS DE ANÁLISE
O produtor rural pode utilizar dois tipos de análise de solo e um de
planta. Estas análises permitem determinar possíveis problemas
nutricionais e conhecer as características do solo.
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A análise química do solo avalia a fertilidade, determinando o
seu pH (acidez) e disponibilidade de nutrientes para as plantas. Através
desta análise pode-se verificar a necessidade do uso de corretivos para a
acidez (calcário) e fertilizantes (adubos) no solo. Esta análise é feita de 1 a
3 meses antes do plantio, geralmente com intervalo de 2 a 4 anos
(dependendo do tipo de cultura e de solo).
A análise física (granulométrica) determina a quantidade de
areia, silte e argila no solo. É através desta análise que se obtêm:
- o quanto de fósforo será necessário na adubação;
- o risco de erosão;
- a disponibilidade de água para as plantas;
-o uso econômico de adubos;
- a escolha do melhor maquinário a ser usado.
Esta análise é feita uma vez apenas na área.
É importante se realizar a análise química e a análise física em
conjunto, pois assim a recomendação poderá ser mais precisa.
No solo existem elementos que não estão sendo absorvidos pela
planta. Devido a isso, pode-se fazer a análise foliar, utilizando-se partes
da planta. Através dessa análise é possível avaliar qual o elemento
(nutriente) e sua concentração na planta. Havendo necessidade, pode-se
fazer uma adubação foliar de forma que a planta absorva mais facilmente
alguns elementos.
Entre todas as partes da planta que podem ser analisadas é a
folha que reflete melhor a concentração dos nutrientes na cultura.
Uma vez realizada a interpretação de resultados da análise foliar
pode-se recomendar a correção de falta de nutrientes da planta e também
se fazer adubações preventivas. É conveniente ressaltar que esta análise
não substitui a análise de solo (química), contudo, ambas se
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complementam. A análise foliar é realizada principalmente em culturas
perenes, como por exemplo: fruticultura, reflorestamento, café, etc.
5 INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DE SOLO
A interpretação da análise é uma etapa muito importante para o
entendimento dos valores obtidos na análise de solo (laudo técnico
entregue pelo laboratório). Com isso, pode-se avaliar se o solo está
adequado para o tipo de cultura que será implantada, podendo haver a
necessidade de aplicação de adubos e corretivos no solo (calcário).
A interpretação da análise de solo deve ser feita por
profissional habilitado (Engenheiro Agrônomo,
Engenheiro Florestal ou Zootecnista).
Esse profissional com base nas informações da propriedade
agrícola e na análise de solo e/ou planta, poderá indicar se o solo
apresenta adequada disponibilidade de nutrientes para as culturas, e
recomendar, caso necessário, a adubação e calagem para cada caso.
Na análise química do solo, a qual é realizada em laboratório,
normalmente são determinados: pH, as quantidades de alumínio (Al3+),
Os fertilizantes conhecidos como “NPK”, são uma mistura de
outros adubos, que fornecem os nutrientes nitrogênio (N), fósforo (P) e
potássio (K), que são absorvidos em maiores quantidades pelas plantas.
Por exemplo, um NPK 4-14-8, é um adubo que tem 4% de N (nitrogênio),
14% de P2O5 (fósforo) e 8% de K2O (potássio).
Também existem fertilizantes organo-minerais que resultam da
mistura de fertilizantes minerais tradicionais com matérias primas (mínimo
50%) orgânicas diversas tais como: turfas, carvão, estercos, lodo de
esgoto, etc.
7.1.3 Adubação Verde
A adubação verde é feita geralmente no inverno, utilizando-se
plantas da família das leguminosas, tais como: tremoço, mucuna preta,
leucena, guandu, feijão-de-porco. Estas plantas têm a capacidade de
aumentar a quantidade de nitrogênio (N) no solo. Antes de implantar a
cultura de interesse, essas plantas serão deixadas sobre a superfície ou
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incorporadas ao solo. A adubação verde além de fornecer os nutrientes,
pode servir como proteção do solo contra a erosão.
7.2 QUANDO APLICAR O ADUBO?
Geralmente a adubação é feita no plantio e na cobertura.
A adubação de plantio é realizada ao mesmo tempo da
semeadura. Esta quantidade é uma parcela do total recomendado. Na fase
inicial da planta, a quantidade necessária é pequena e com a ocorrência
de chuvas o adubo colocado no solo poderá se perder.
ATENÇÃO
Deve-se tomar cuidado para que o adubo não fique encostado com a
semente no solo, para que não ocorram problemas com a germinação.
A adubação de cobertura geralmente é feita de 30 a 45 dias após
a semeadura, conforme a cultura. Nesta fase a planta necessita de maior
quantidade de nutrientes para se desenvolver e neste momento o adubo
deve estar disponível no solo.
7.3 COMO APLICAR O ADUBO?
7.3.1 Adubação Manual
A adubação manual poderá ser a lanço, em linha ou coroa. Em
culturas perenes a adubação é feita em coroa.
7.3.2 Adubação Mecanizada
A adubação mecanizada poderá ser feita a lanço ou em linha pelo
trator, ou aérea com avião agrícola.
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8 COMPOSTAGEM
A compostagem é uma prática fácil, rápida, economicamente
viável de se diminuir os gasto com adubos químicos e também
ecologicamente correta por aproveitar os restos orgânicos, transformando-
os em um adubo orgânico de boa qualidade para aplicar nas culturas,
chamado composto.
A compostagem é um processo de reciclagem
dos resíduos orgânicos que existem na própria fazenda.
A compostagem é um processo desenvolvido por
diversos microrganismos do solo, onde esses decompõe
os restos orgânicos (vegetais e animais) em matéria
orgânica.
Esse processo de compostagem é dividido em duas fases:
- a primeira, de degradação ativa, onde a temperatura deve ser
controlada na faixa de 45 a 65 °C.
- e a segunda, de maturação ou cura, onde ocorre a humificação
(transformação) da matéria orgânica e a temperatura nesta deve
permanecer abaixo dos 45 °C.
8.1 CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES NO COMPOSTO
Ao coletar material, deve haver um equilíbrio entre os materiais
que são ricos em carbono (C) e os ricos em nitrogênio (N).
- Fontes de carbono (C): materiais secos e fibrosos de vegetais, folhas
fibrosa, palhas, serragem, rolão de milho, jornal picado, travesseiros de
penas velho, etc.
- Fontes de nitrogênio (N): esterco de boi, cama de aves, folhas tenras,
uréia, etc.
A melhor relação entre C/N em uma pilha de composto está entre
25 a 30 partes de carbono (C) para 1 parte de nitrogênio (N).
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Obtendo-se uma relação C/N maior que 30/1, o composto levará
muito tempo para ficar pronto. Ao contrário, se a relação for muito menor
que 25/1 haverá liberação do excesso de nitrogênio (N), o qual tem cheiro
forte, com isso, o composto não ficará com uma boa qualidade.
Na prática, como os materiais variam de composição, adicionar 1 a
1,5 kg de material rico em nitrogênio (N) para cada 50 kg de material rico
em carbono (C).
8.2 ONDE MONTAR A PILHA DE COMPOSTAGEM?
A pilha deve ficar próxima a uma fonte de água ou pelo menos em
lugar que possa ser alcançado por uma mangueira. Em região de clima
frio, poderá ter a ajuda do calor do sol para se aquecer a pilha, tomando o
cuidado de molhar para esta não ficar seca. Em regiões de clima mais
quente, a pilha pode ficar na sombra para não secar muito rápido. No
entanto deve-se tomar cuidado para não deixar a pilha de composto
encharcada de água.
8.3 QUE MATERIAIS DEVEM SER EVITADOS PARA FAZER A
COMPOSTAGEM?
Carvão mineral e vegetal, papel colorido, plantas doentes (quando
queimadas, suas cinzas podem ser adicionadas), vidros, plásticos, peças
metálicas (materiais não biodegradáveis), fezes e urina de animais de
estimação e humana, lodo de esgoto não tratado, produtos químicos
tóxicos.
8.4 QUAL DEVE SER O TAMANHO DA PILHA?
A pilha deve ter até 1,2 metros de altura, para compostos revirados
manualmente em prazos longos. Em compostos comerciais as pilhas são
maiores e reviradas com maior freqüência.
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8.5 COMO CONSTRUIR A PILHA DE COMPOSTAGEM?
Construir como um sanduíche de várias camadas usando todos os
materiais utilizados.
Alternar camadas verdes de material fresco de restos de verduras
e legumes com camadas secas de material envelhecido.
A Figura 07 mostra um exemplo de como montar uma pilha de
compostagem
FIGURA 07 – Exemplo de pilha de compostagem
ooooooooooooooooooooooooooooooooooo Material rico em nitrogênio
XXXXXXXXXXXXXXX Material rico em carbono
ooooooooooooooooooooooooooooooooooo Material rico em nitrogênio
XXXXXXXXXXXXXXX Material rico em carbono
ooooooooooooooooooooooooooooooooooo Material rico em nitrogênio
XXXXXXXXXXXXXXX Material rico em carbono
ooooooooooooooooooooooooooooooooooo Material rico em nitrogênio
XXXXXXXXXXXXXXX Material rico em carbono
8.6 COMO O COMPOSTO PODE FICAR PRONTO MAIS RÁPIDO?
Quando acrescentar materiais à pilha, esses devem ser picados.
Deve-se construir a pilha em torno de canais de ventilação feitos
com tubos de drenagem perfurados, tela de arame enrolada na forma de
cilindro ou talos de milho.
8.7 COMO CONTROLAR A PREPARAÇÃO DO COMPOSTO?
Para avaliação do grau de maturação do composto utiliza-se o
teste da vara de madeira: colocar uma vara de madeira na pilha de
composto, deixando-a sempre enterrada. No momento de se remover a
vara, verificar:
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- Se está fria e molhada: na pilha não está havendo fermentação,
provavelmente por excesso de água no composto;
- Levemente morna e seca, com traços de filamentos brancos de micélio
de fungos: a pilha necessita mais água;
- Quente, úmida e manchada de pardo escuro: as condições para
compostagem estão corretas;
- Livre de “barro preto”, com cheiro de terra, podendo ser introduzida de
volta na pilha com facilidade: o composto está pronto para ser
utilizado.
8.8 COMO FICA O COMPOSTO CURADO (PRONTO) IDEAL ?
- ser isento de organismos patogênicos ou semente de ervas daninhas;
- possuir teor adequado de alguns macronutrientes (NPK) e conter
alguns micronutrientes;
- o composto deve ser leve e macio, mas não fibroso;
- apesar de não se parecer com terra, um bom composto curado deve
ter cheiro de terra, nunca cheiro de bolor ou podre;
- deve conter pelo menos 25 a 30% de matéria orgânica.
8.9 COMO APLICAR O COMPOSTO?
- espalhar o composto produzido em toda área de cultivo, podendo ser
recomendado para algumas culturas somente nas covas ou linhas;
- se possível revolver o solo para misturar o composto com o solo;
- composto curado ou quase curado é bastante eficaz se for utilizado
aproximadamente um mês antes do plantio de primavera.
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BIBLIOGRAFIA CITADA E CONSULTADA
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4. INSTITUTO DA POTASSA & FOSFATO. Manual internacional de fertilidade do solo. Tradução e adaptação: Alfredo Scheid Lopes. 2. ed. rev. ampl. Piracicaba: POTAFOS, 1998. 177 p.
5. MALAVOLTA, E. ABC da adubação. 4.ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1979. 255 p.
6. MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. 2. ed. Piracicaba: Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato, 1997. 318 p.
7. MALAVOLTA, E.; HAAG, H.P.; MELLO, F.A.F.; BRASIL SOBRINHO, M.O.C. Nutrição mineral e adubação de plantas cultivadas. São Paulo: Pioneira, 1974. 727 p.
8. MEURER, E.J. Fundamentos de química do solo. Porto Alegre: Ed. Gênesis, 2000. 174 p.
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11. RAIJ, B. van. Avaliação da fertilidade do solo. Piracicaba: Instituto da Potassa e Fosfato, Instituto Internacional da Potassa, 1981. 142 p.