Manejo Integrado: Epidemiologia e Resistencia do Café Conilon a Ferrugem UFV Prof. Dr. Laércio Zambolim, PhD Universidade Federal de Viçosa
Manejo Integrado: Epidemiologia e Resistencia do Café Conilon a Ferrugem UFVUFV
Prof. Dr. Laércio Zambolim, PhDUniversidade Federal de Viçosa
Viçosa, Minas Gerais, Brasil
Equipe do projeto
Alexandre Sandri Capucho - Dr. FitopatologiaRomario Gava Ferrão – Dr. Genética/MelhoramentoMaria Amélia Ferrao – Dr. Genética/MelhoramentoEunize Maciel Zambolim - Dr. FitopatologiaEveline T. Caixeta Moura - Dr. Genética MolecularNey Sussumo Skiyama - Dr. Genética/ MelhoramentoCosme Damião Cruz – Dr. BioestatísticaRejane do Livramento Freitas – Estudante de
Doutorado em Genética
Patricia Gonçalves Cabral – Estudante de MestradoPedro Nery de Souza Neto – Mestre em Fitopatologia
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Questionamentos1) Conhecimento: Ferrugem no Arábica vs.
Conilon?
2) Ambiente: Quais variáveis ambientais favorecem à infecção?
3) Hospedeiro: Existem genótipos resistentes?
4) Que tipo de resistência predomina? E os componentes de R?
4) Patógeno: As raças que ocorrem em CAFÉ CONILON são as mesmas de CAFÉ ARABICA?
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Questionamentos
5) Existe escala para avaliar a severidade da doença?
6) Como se comporta a epidemia da ferrugem CAFÉ CONILON?
7) E os DANOS causados pela doença?
8) E o CONTROLE QUIMICO da doença é VIÁVEL? Funciona?
9) Há possibilidade de se empregar sistema de previsão e aviso, para o controle químico da ferrugem?
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Sequencia
1) Avaliar faixas de temperatura/horas de molhamento foliar para desenvolvimento da ferrugem em café conilon.
2) Criar/validar funções discriminantes para identificar a favorabilidade do clima à ferrugem baseado em dados históricos.
3) Elaborar/validar escala diagramática para ferrugem do café ARABICA e CONILON.
4) Avaliar a resistência genetica de genótipos do Incaper à diferentes raças de Hemileia vastatrix.
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Sequencia
5) Identificar componentes que possam explicar a resistência quantitativa do CAFÉ CONILON.
5) Identificar a curva de progresso da ferrugem em CAFÉ CONILON.
6) Avaliar a viabilidade da aplicação de fungicidas aplicado via solo para o controle da doença.
7) Avaliar/viabilizar o emprego de sistema de previsão e aviso para o controle da ferrugem.
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Manejo Integrado UFVUFV
A seleção de métodos de controle e o desenvolvimento de critérios, para o seu emprego, que garantam consequências favoráveis sob os pontos de vista
EconômicoEcológico
Sociológico.
Integração de Métodos Critérios
(Dependente de estudos epidemiologicos)
(Kogan, 1988)
MANEJO MANEJO INTEGRADO
INTEGRADOR
ES
IST
. G
EN
ET
ICA
R
ES
IST
. G
EN
ET
ICA
CO
NT
RO
LE
BIO
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MONITORAMENTO DO CLIMAMONITORAMENTO DO CLIMA
AMOSTRAGEM E LIMIAR ECONÔMICO DE DANOAMOSTRAGEM E LIMIAR ECONÔMICO DE DANO
CONDIÇÕES EDAFO CLIMÁTICAS DA ÁREA DE CULIVOCONDIÇÕES EDAFO CLIMÁTICAS DA ÁREA DE CULIVO
CARACTERISTICAS DA ÁREA DE CULTIVO CARACTERISTICAS DA ÁREA DE CULTIVO
Té
cnic
as
de
ma
ne
jo
Alicerce para
decisões do manejo integrado doenças
Por que epidemiologia-Ferrugem? UFVUFV
O estudo epidemiológico de doenças possibilita:
1-Quantificar os danos.2-Com o monitoramento de variáveis meteorológicas, identificar períodos favoráveis à doença, ao longo do ano.3-Fazer simulações para prever:
a intensidade da doençadeterminar o início da epidemia a taxa de progresso a sua intensidade máxima a duração da epidemia.
4-Estabelecer o momento mais apropriado para aplicar o controle quimico da doença. (Campbell & Madden, 1990; Bergamin Filho & Amorim, 1996; Jesus Júnior et al., 2004).
Hemileia vastatrix
Constatada pela 1º vez no Brasil em 1970
O dano é função:Queda precoce das folhas Seca dos ramos
Dano em arábica (35 – 50 %) (Zambolim et al., 1999)
Ferrugem no Café Arábica
E no Café Conilon???
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Amplo conhecimento da epidemiologia da ferrugem
FERRUGEM DO CAFEE ARABICA
1973 - ALFENAS 2010 - VIÇOSA
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FERRUGEM DO CAFÉ ARABICAFERRUGEM DO CAFÉ CONILON
Clone Suscetivel e Clone Resistente Arabica suscetível 1973 – Sul de Minas
Hemileia vastatrix
Presente no pais desde a decada de 70
Pouco se conhece sobre a epidemiologia da ferrugem tanto em var. sementes quanto clonais.
Variedades oriundas: sementes x clonais
Ferrugem no Café ConilonUFVUFV
Enfase atual: VARIEDADES CLONAIS
Faixas de temperatura e horas de molhamento no desenvolvimento
da ferrugem no café Conilon.
3 Isolados (Jaguaré, Rio Bananal, São G. Palha): raças I e II
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Multiplicação do Inóculo
Limpeza com algodão e manutenção das plantas em câmara de crescimento
(22ºC e fotoperíodo de 12h)
Câmara de nevoeiro48 horas no escuro (22ºC, UR~100%)
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4ºC em dessecador com ácido sulfúrico
(Zambolim et al., 1974)
Multiplicação do Inóculo
Coleta dos uredosporos com cápsulas de gelatina
Cápsulas de gelatina
Testes de germinação antes das inoculações
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Metodologia Temperaturas:
Experimentos em DIC com 5 repetições e os seguintes tratamentos:
18°C, 21°C, 24°C, 27°C e 30°C
Período de molhamento:
DIC com 4 repetições com os seguintes tratamentos:
4h, 8h, 12h, 24h, 48h e 72h
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Metodologia
Germinação in vitro placas Petri com ágar-água 2%
Temperatura e Período de molhamento: 1) Germinação in vitro, ágar-água 2% 2) Infectividade em discos de folha
Capucho et al., 2009
Infectividade discos de folha em gerboxs
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Avaliações
Lesões em discos de folha
Área das lesões (cm2) com o programa Quant
Em microscópio
Determinou-se a % de esporos germinados
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Resultados – Temperaturas
21,6
23,6
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Resultados – Horas molhamento
>75% do máximo
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Discussão Temperatura:
Em arábica => entre 22 e 24°C, próximo do observado neste estudo para o conilon (21,6 e 23,6°C)
Saccas & Charpentier, 1971, Rayner, 1972, Montoya & Chaves, 1974, Akutsu, 1981,
Dejong et al., 1987
Horas de molhamento:
24h também é um valor observado no cafeeiro arábica para que as infecções de H. vastatrix no campo sejam altas
Montoya & Chaves, 1974,Zambolim et al., 1999
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Funções discriminantes para determinar a favorabilidade do clima à infecção do cafeeiro por H. vastatrix
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Favorabilidade do Clima Cidades do norte do ES :
Linhares (5 anos de dados)Marilândia (35 anos)São Mateus (41 anos)
Funções discriminantes:
• Possível determinar => clima favorável ou desfavorável à ferrugem
• Precisamos: dados de clima e doença => % acerto
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Função Discriminante Variáveis coletadas:
• Incidência da doença mensal• Média mensal das temperaturas:
máximas, mínimas e médias• Precipitação mensal acumulada• Umidade relativa média mensal
Inmet e Incaper (2011)
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Favorabilidade do Clima
Historicamente os meses de maio a setembro são
diferentes!
Linhares(5 anos)
Marilândia(35 anos)
São Mateus (41 anos)
Temp. máximaTemp. mínima
Precipitação
Dividiu-se o clima em 2 grupos ao longo ano e
observou-se o que acontece com a doença
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Favorabilidade do Clima Com relação a doença - em ano típico da ferrugem na região - também foi possível formar 2 grupos
Ano típico: - 3 anos de observações em experimentos. - conversas c/ produt. e pesq. do Incaper
jan mar mai jul set nov jan
Inci
dênc
ia (
%)
0
20
40
60
80
100
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Favorabilidade do Clima
Correlação significativa para as 5 variáveis climáticas entre as 3 cidades...
CidadeLinhares Marilândia São Mateusr* P r P r P
PrecipitaçãoLinhares 1,000 0,000 0,561 0,000 0,480 0,000
Marilândia 0,561 0,000 1,000 0,000 0,622 0,000
São Mateus 0,480 0,000 0,622 0,000 1,000 0,000
Temperatura máximaLinhares 1,000 0,000 0,759 0,000 0,533 0,000
Marilândia 0,759 0,000 1,000 0,000 0,594 0,000
São Mateus 0,533 0,000 0,594 0,000 1,000 0,000
Temperatura mínimaLinhares 1,000 0,000 0,845 0,000 0,787 0,000
Marilândia 0,845 0,000 1,000 0,000 0,696 0,000
São Mateus 0,787 0,000 0,696 0,000 1,000 0,000
Temperatura médiaLinhares 1,000 0,000 0,905 0,000 0,916 0,000
Marilândia 0,905 0,000 1,000 0,000 0,911 0,000
São Mateus 0,916 0,000 0,911 0,000 1,000 0,000
Umidade relativaLinhares 1,000 0,000 0,709 0,000 0,355 0,000
Marilândia 0,709 0,000 1,000 0,000 0,409 0,000
São Mateus 0,355 0,000 0,409 0,000 1,000 0,000
Conclui-se que o clima é semelhante entre as 3 cidades do norte do ES
Uma mesma função poderá ser usada!
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Favorabilidade do Clima Criada a função discriminante:
Função ConstanteCoef. ponderação associado à:
Prob. de acerto X1 X2 X3 X4 X5
Ψ1 -515,62 15,51 6,31 -5,11 -0,04 7,44 0,93
Ψ2 -558,02 17,76 6,25 -5,27 -0,02 7,32 0,93
X1 - temperatura média mensal
X2 - temperatura máxima média mensal
X3 - temperatura mínima média mensal
X4 - precipitação mensal
X5 - umidade relativa média mensal
Ψ1 – função de favorabilidade
Ψ2 – função de desfavorabilidade
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Validação-Frequencia da favorabilidade histórica
88% acerto efetivoUFVUFV
Para outras ferrugens
• Ferrugem amarela do trigo• Dados de temperatura máxima e precipitação • Estima uma alta, média ou baixa severidade • Probabilidade de acerto de 86,4%
(Te Beest et al., 2008. Phytopathology )
Este estudo com o café arábica não foi realizado
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Conclusões A biologia de H. vastatrix se assemelha para o
CAFÉ ARABICA e CAFÉ CONILON.
Funções de favorabilidade foram criadas/validadas:• Identificar e mapear as cidades do norte ES e
épocas do ano mais favoráveis à doença
• Usar as áreas favoráveis para o screening de variedades de conilon com resistência à ferrugem
• Usar essas funções para auxiliar a tomada de decisão sobre o controle da doença
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Maria Fumaça
Elaboração e validação de escala diagramática para quantificar a ferrugem no cafeeiro
conilon
Kushalappa & Chaves (1978):
- Desenvolvida para C. arabica
- Escala não validada
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Material e Métodos
Coffea canephora
150 folhas Clone 02 e do Catuaí c/ ≠s níveis da doença
As folhas foram processadas com o programa Quant para determinar a severidade real
Níveis da escala elaborada:
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Conclusão
A escala desenvolvida foi validada para o cafeeiro conilon e para o cafeeiro arábica
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Estudo da resistência quantitativa dos 13 clones da variedade Conilon Vitória Incaper 8142 à três raças de H. vastatrix
Evidências da resistência horizontal:
Clone X Clone Y Clone Z
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Clone Raças inoculadasI II III XIII
02 3,75 ± 0,50 6,00 ± 0,00 6,00 ± 0,00 4,50 ± 0,5803 2,00 ± 0,00 3,25 ± 0,50 5,00 ± 1,41 1,75 ± 0,5026 1,75 ± 0,96 3,00 ± 0,00 5,00 ± 0,00 1,00 ± 0,0029 2,50 ± 0,58 5,75 ± 0,50 5,00 ± 1,15 2,00 ± 0,8236 2,00 ± 0,00 6,00 ± 0,00 6,00 ± 0,00 1,00 ± 0,00104-A 2,75 ± 0,50 4,50 ± 1,29 5,50 ± 1,00 2,50 ± 0,58104-B 2,75 ± 0,50 2,50 ± 1,00 4,50 ± 1,73 1,75 ± 0,96110-B 4,75 ± 0,50 6,00 ± 0,00 5,75 ± 0,50 4,00 ± 0,00154 2,50 ± 0,58 3,00 ± 0,00 3,00 ± 0,00 1,00 ± 0,00
Comportamento de clones da var. EMCAPA 8111 a quatro raças H. vastatrix
Silva & Zambolim, (2000).
Material e Métodos Um DIC para cada raça, realizado 2 vezes
• 13 clones do conilon Vitória + Catuaí Vermelho IAC 44
• Raças I, II e XXXIII de H. vastatrix
48 horas no escuro (22ºC, UR~100%)
7,5x104 esporos/folha Método do pincel - em mudas
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Material e Métodos 11 componentes de resistência avaliados:
1) Período de Incubação (Y1)2) Período Latente (Y2)3) Produção de Esporos (Y3)4) Área Foliar Lesionada - AFL (Y4)5) Produção de Esporos por AFL (Y5)6) Área Foliar Esporulada - AFE (Y6)7) Produção de Esporos por AFE (Y7)8) Severidade c/ Escala - Capítulo 2 (Y8)9) Frequência de Infecção (Y9)10) Número Total de Pústulas (Y10)11) Taxa de Expansão das Lesões (Y11)
AnáliseMultivariada
Definido 4 níveis: R, MR, MS e S
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Resultado somente para Raça I
Genótipos
Similaridade
12
11
7
6
10
4
2
5
3
9
8
13
14
1
-69,83 -13,22 43,39 100,00
Resistente
(14,29%)
Moderadamente Resistente
(35,71%)
Moderadamente Suscetível
(35,71%)
Suscetível
(14,29%)
Plantas 3V e 5V:
R ou MR às 3 raças
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GENÓTIPOS
RAÇA 11 RAÇA XXXIIIRAÇA II RAÇA
XXXIIIPL U/cm2 PL U/cm2
FEBN-43 26,7 1005 24,7 5815 MS S
FEBN-69 22,3 3220 28,0 2889 S S
FEBN-62 25,7 2246 26.7 3673 S S
CLONE 83 29,3 68 25,7 1870 MR MS
CLONE 02 24,7 1701 28,3 623 MS MR
FEBN-65 27,3 811 27,0 798 MS MS
FEBN-22 28,7 623 27,7 904 MS MS
FEBN-41 28,3 399 32,3 122 MS MR
FEBN-61 27,7 126 26,3 363 MS MS
FEBN-50 31,0 64 33,7 86 R R
FEBN-46 33,3 52 34,7 255 MR MR
FEBN-05 36,0 4 32,3 61 R MR
FEBN-64 33,0 27 32,0 12 R MR
FEBN-21 PI=37,0 0 37,0 0 R R
Médias dos componentes de resistência avaliados nos híbridos e nos
genitores (clones 83 e 02) inoculados com a raça II e raça XXXIII.
Núm. clones avaliados 50 – PL – período latente; U/cm2 – ured./ cm2
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Similaridade
FEBN-06FEBN-05FEBN-30FEBN-66FEBN-48FEBN-21FEBN-50FEBN-49FEBN-64FEBN-10FEBN-09FEBN-47CLONE 83FEBN-46FEBN-01FEBN-24FEBN-70FEBN-08FEBN-63FEBN-26FEBN-69FEBN-25FEBN-62CLONE 02FEBN-43FEBN-27FEBN-42FEBN-65FEBN-45FEBN-41FEBN-29FEBN-02FEBN-28FEBN-22FEBN-44FEBN-68FEBN-67FEBN-61
0,00 33,33 66,67 100,00
Moderadamente Suscetível (38,9%)
Suscetível (11,1%)
Moderadamente Resistente (25,0%)
Resistente (25,0%)*
Agrupamento dos híbridos e dos genitores (clones 83 e 02) em níveis de resistência à raça II de H. vastatrix.
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Componentes de resistência1
Autovetores CP1 Correlação CP1
PI 0,415 0,89
PL 0,410 0,90
DS -0,376* -0,82
DE -0,437* -0,95
AE -0,403* -0,88
U/cm2 -0,407* -0,89
Autovalor 4,74 -
Explicação (%) 79,0 -
Raça II RAÇA XXXIII*Autovetores CP1 – resultados semelhantes. Quanto maior os valores dos AUTOVETORES CP1 maior nível de resistência; Quanto maior o PI e PL maior o nível de resistência dos clones a raça II.
Autovetores do CP1 para os componentes de resistência e a correlação entre estas
variáveis e o CP1 para os genótipos inoculados com a RAÇA II /RAÇA XXXIII
Componentes de resistência1
Autovetores CP1 Correlação CP1*
PI 0,413 0,89
PL 0,426 0,92
DS -0,386* -0,84
DE -0,440* -0,95
AE -0,398* -0,85
U/cm2 -0,388* -0,84
Autovalor 4,69 -
Explicação (%) 78,0 -
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Nível de Resistência
Escores do CP1
Componentes de Resistência
PI PL DS DE AE U/cm2
SMédia -3,9 20,2 26,5 98,6 91,9 15,1 4126σ 1,2 2,8 1,7 2,5 7,1 2,7 1515
MSMédia -1,5 21,2 27,2 97,2 69,2 4,5 1361
σ 0,6 1,5 0,9 3,6 10,4 1,2 787
MRMédia 1,3 24,9 31,5 81,9 28,3 0,7 159
σ 0,7 2,1 2,1 9,6 12,6 0,9 160
R Média 3,4 29,2 35,3 55,3 3,8 0,2 17 σ 0,5 2,4 1,9 8,6 7,3 0,1 39
Média e desvio padrão dos escores do CP1 e dos componentes de
resistência avaliados para os genótipos agrupados em cada nível de resistência à Raça XXXIII/II.
Nível de Resistência
Escores do CP1
Componentes de Resistência2
PI PL DS DE AE U/cm2
SMédia -4,3 17,7 25,0 100,0 96,2 9,7 2523,8σ 0,7 0,8 2,0 0,0 3,8 1,7 840,8
MSMédia -1,1 21,6 27,8 94,5 62,8 2,4 667,3
σ 0,8 1,7 1,8 5,8 16,9 1,3 426,1
MRMédia 1,1 24,8 31,5 75,4 22,8 0,5 108,0
σ 0,4 1,7 1,8 16,1 11,8 0,5 83,5
R Média 2,5 27,4 35,0 53,9 7,8 0,1 28,4 σ 0,4 2,4 2,2 7,4 10,4 0,2 36,4
Raça XXXIII Raça II
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Raças de H.vastatrix
Componentes de Resistência
PI PL DS DE AE U/cm2
II 23,4 30,2 80,4 42,7 2,1 564
XXXIII 23,5 29,8 86,4 47,4 3,3 950
Média geral para as raças II e XXXIII dos componentes de resistência avaliados no conjunto de híbridos
e genitores (clones 83 e 02).UFVUFV
O clone 83 - mais resistente à raça II de H. vastatrix do que o clone 02 .
O clone 02 - mais resistente à raça XXXIII de H. vastatrix do que o clone 83.
O conjunto de híbridos “clone 83 x clone 02” apresentam níveis variados de resistência às raças II e XXXIII de H. vastatrix.
CONCLUSÕESUFVUFV
Progenies oriundas dos clones 02 x 83 (Nivel de resistência a raça II):
Plantas resistentes (25,0%)Moderadamente resistentes (25,0%,Moderadamente suscetíveis (38,9% )Suscetível (11,1%)
Progenies oriundas dos clones 02 x 83 (Nivel de resistência a raça XXXIII):
Plantas resistentes (13,2%)Moderadamente resistentes (36,8%)Moderadamente suscetível (42,1% )Suscetível (7,9%)
CONCLUSÕES
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Os níveis de resistência horizontal nos genótipos avaliados variou conforme a raça do patógeno.
Há genótipos de C. canephora com resistência qualitativa (POUCOS) e quantitativa (MAIORIA).
A porcentagem de discos de folhas com lesões esporulantes e número de uredosporos/ lesão foram os componentes de resistência com maior valor de correlação absoluta com os níveis de resistência dos genótipos.
CONCLUSÕES
UFVUFV
Conclusões
Quatro níveis de resistência foram obtidos:
• R, MR, MS e S à H. vastatrix
>50% das plantas classificadas como R ou MR às 3 raças avaliadas
Esses resultados dão subsídios ao manejo da resistência do conilon a ferrugem em campo.
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Viabilidade do controle químico da ferrugem no café conilon.
• Município de Jaguaré-ES
• Período de 2009 a 2011
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CALENDARIO AMOSTRAGEMSistema de previsão eAviso
VIA FOLIAR VIA SOLO
PROTETORESSISTÊMICOS SISTÊMICOS+ ESTROBILURINA
Sistemico + Inseticida via solo
ESTRATÉGIAS PARA O MANEJO INTEGRADO DA FERRUGEM
VAR. RESISTENTES CONT. QUIMICO
FORMULAÇÃO: LIQUIDA - tendencia
UFVUFV
Incidência inicial e final da ferrugem em café conilon, COM/SEM aplicação DE FUNGICIDAS no controle da doença, ES.
Incidência inicial e final da ferrugem em café conilon, COM/SEM aplicação DE FUNGICIDAS no controle da doença, ES.
ANOFERRUGEM DO CAFEEIRO NA
TESTEMUNHA (%)FUNGICIDA(S) MAIS
EFICIENTE(S)
INCIDÊNCIA INICIAL INCIDÊNCIA MÁXIMA
70-76 D-F 7,2-15,0 Ag 16,5 Cúprico
77-80 J-F 1,0-3,0 M 35,0 Cúprico
90-95 Jun 1,6 Ag 22- 70 Triadimenol+dissulfoton
96-01
02-07
D-Jun 1,0-2,0 Jul A 60-77
Cúprico
Ciproconazole+thiam. (solo)Triadimenol (solo)
Triadimenol+dissulfoton (solo)Cúprico
Zambolim et al. 2002Zambolim et al. 2002
Fase mais sensível do ciclo de vida
Esporo cai na parte de
baixo da folha
Emite o tubo germinativo
Penetra através dos estômatos
Coloniza as células do mesófilo
Crescimento micelial
Esporulação
ALVO
CICLO 22 a 45 dias – média de 28 a 30 dias
COBRE
UFVUFV
SISTEMICO
Hemileia vastatrix – BiotróficoSobrevive somente no cafeeiro
HAUSTÓRIO
UREDOSPORO
(Adaptado de Agrios, 1997)
FASE - REPRODUÇÃO
SINTOMAS
VISÍVEL
SINAL
UFVUFV
Translocação de Triazol
PENETRAÇÃO/TRANSLOCAÇÃO/TRIAZOL
UFVUFV
PENETRAÇÃO/TRANSLOCAÇÃO/TRIAZOL
Triazol
Triazol
Ascendentesim Descendente
não ocorre
UFVUFV
1
3 4 5
671. pêlo radicular; 2. epiderme; 3. córtex; 4. estria de Gaspary; 5. cilindro central
6. xilema; 7. floema
1. pêlo radicular; 2. epiderme; 3. córtex; 4. estria de Gaspary; 5. cilindro central
6. xilema; 7. floema
Corte de uma raiz
2
Absorção e translocação de fungicidas
UFVUFV
Tratamento Classe química Produto Aplicação
T1 --- sem fungicida ---
T2 Ciproconazol Verdadero Novembro
T3 Triadimenol Premier Plus Novembro
T4 Flutriafol Impact Novembro
T5
Ciproconazol Verdadero Novembro
Ciproconazol,Azoxistrobin Priori Xtra Julho
T6Ciproconazol Verdadero Novembro
Ciproconazol Alto 100 Julho
T7
Triadimenol Premier Plus Novembro
Ciproconazol,Trifloxistrobin Sphere Max Julho
T8Flutriafol Impact Novembro
Flutriafol Impact Julho
Via solo
Via soloe
foliar
UFVUFV
Material e MétodosDrench ou esguicho
em novembro de cada ano
UFVUFV
Resultados e DiscussãoUFVUFV
Resultados e Discussão
Trat.
Taxa de progresso (r) AACPDincProdução
2009 (sc/ha)
Produção 2010
(sc/ha)1ª epidemia 2ª epidemia 1ª epidemia 2ª epidemia
T1 0,622 a 0,206 a 13013,0 a 6202,2 a 51,0 a 52,6 bT2 0,181 b 0,105 b 5940,7 b 3043,7 a 48,6 a 100,2 aT3 0,455 a 0,109 b 10884,7 a 4077,0 a 52,5 a 68,7 bT4 0,244 b 0,110 b 7789,0 b 3446,5 a 55,3 a 79,9 aT5 0,285 b 0,116 b 8018,7 b 4379,3 a 50,8 a 83,2 aT6 0,192 b 0,099 b 6145,7 b 3737,7 a 51,4 a 79,4 aT7 0,539 a 0,156 a 11657,7 a 5243,8 a 53,3 a 51,6 bT8 0,305 b 0,117 b 8866,7 b 3971,7 a 54,6 a 83,5 a
CV (%) 30,85 24,82 16,75 29,32 8,12 18,99
UFVUFV
VIA SOLO:T1-TestemunhaT2-CiproconazolT3- TriadimenolT4- FlutriafolFavorabilidade do clima
T1-Testemunha T5- Ciproconazol (solo) + ciproc. (foliar)T6- Ciproconazol (solo)+azox. e ciproc. (foliar)T7- Triadimenol (solo) + trifloxistrobina e ciproc. (foliar)T8- Flutriafol (solo) + flutriafol (foliar)
VIA SOLO E FOLIAR:
VIA SOLO:T1-TestemunhaT2-CiproconazolT3- TriadimenolT4- FlutriafolFavorabilidade do clima
VIA SOLO E FOLIAR:T1-Testemunha T5- Ciproconazol (solo) + ciproc. (foliar)T6- Ciproconazol (solo) + azoxistr. e ciproc. (foliar)T7- Triadimenol (solo) + trifloxistrobina e ciproc. (foliar)T8- Flutriafol (solo) + flutriafol (foliar)
UFVUFV
Uso de CalendárioUFVUFV
Resultados e Discussão
Ciproconazol (T2, T5 e T6): mais eficiente, reduzindo 45,77% da doença (valor absoluto da AACPD )
Flutriafol (T4 e T8): intermediária eficiência reduzindo 37,37%
Triadimenol (T3 e T7): pouca eficiência, reduziu a doença em apenas 17,11%
UFVUFV
DANO: Produção de café conilon clone 8 V x
Severidade da Ferrugem (Hemileia vastatrix)
4000 9000 14000 19000 240000.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
Prod
ução
AUDPC - Severidade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 100.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
Produção
Doença
Prod
ução
ou
Seve
ridad
e da
ferr
ugem
Plantas do clone 08
Produção de plantas de café conilon clone 8 V x Severidade da Ferrugem (Hemileia vastatrix)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 100.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
Produção
Doença
Prod
ução
ou
Seve
ridad
e da
Fer
ruge
m
Tree of coffee
CV = 22%
Produção de plantas de café conilon clone 11 V x Severidade da Ferrugem (Hemileia vastatrix)
Plantas do clone 11 V
Observações no Campo – Clone 8V
Florada
Suscetível
Observações no Campo – Clone 8V
Granação
Clone Resistente e Clone Suscetível
Desfolha – fase de colheita
Conclusões Gerais
A)A biologia da ferrugem no cafeeiro conilon se assemelha (em certos aspectos) à biologia do fungo em cafeeiro arábica;
Uma função discriminantes foi obtida para determinar a favorabilidade do clima à infecção do cafeeiro conilon por H. vastatrix. B)
Uma escala diagramática adequada para determinar a severidade da ferrugem no cafeeiro arábica e no cafeeiro conilon foi desenvolvida e validada.
UFVUFV
Conclusões Gerais
C)Quatro níveis de R foram criados com 50% das plantas do Conilon Vitória apresentam resistência horizontal às raças I, II e XXXIII de H. vastatrix. D) Os fungicidas ciproconazol e flutriafol aplicados via solo foram os tratamentos mais eficientes para o controle da doença;
Também foram os mais produtivos no experimento.
E) Estudos de danos estão em andamento.
UFVUFV
“Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, mas aquelas que são mais rápidas em responder às mudanças.”
Charles Darwin
British Naturalist 1809 -1882
UFVUFV
Muito Obrigado!