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Manejo Integrado: Epidemiologia e Resistencia do Café Conilon a Ferrugem UFV Prof. Dr. Laércio Zambolim, PhD Universidade Federal de Viçosa
77

Congresso conilon

Jun 22, 2015

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Page 1: Congresso conilon

Manejo Integrado: Epidemiologia e Resistencia do Café Conilon a Ferrugem UFVUFV

Prof. Dr. Laércio Zambolim, PhDUniversidade Federal de Viçosa

Viçosa, Minas Gerais, Brasil

Page 2: Congresso conilon

Equipe do projeto

Alexandre Sandri Capucho - Dr. FitopatologiaRomario Gava Ferrão – Dr. Genética/MelhoramentoMaria Amélia Ferrao – Dr. Genética/MelhoramentoEunize Maciel Zambolim - Dr. FitopatologiaEveline T. Caixeta Moura - Dr. Genética MolecularNey Sussumo Skiyama - Dr. Genética/ MelhoramentoCosme Damião Cruz – Dr. BioestatísticaRejane do Livramento Freitas – Estudante de

Doutorado em Genética

Patricia Gonçalves Cabral – Estudante de MestradoPedro Nery de Souza Neto – Mestre em Fitopatologia

UFVUFV

Page 3: Congresso conilon

Questionamentos1) Conhecimento: Ferrugem no Arábica vs.

Conilon?

2) Ambiente: Quais variáveis ambientais favorecem à infecção?

3) Hospedeiro: Existem genótipos resistentes?

4) Que tipo de resistência predomina? E os componentes de R?

4) Patógeno: As raças que ocorrem em CAFÉ CONILON são as mesmas de CAFÉ ARABICA?

UFVUFV

Page 4: Congresso conilon

Questionamentos

5) Existe escala para avaliar a severidade da doença?

6) Como se comporta a epidemia da ferrugem CAFÉ CONILON?

7) E os DANOS causados pela doença?

8) E o CONTROLE QUIMICO da doença é VIÁVEL? Funciona?

9) Há possibilidade de se empregar sistema de previsão e aviso, para o controle químico da ferrugem?

UFVUFV

Page 5: Congresso conilon

Sequencia

1) Avaliar faixas de temperatura/horas de molhamento foliar para desenvolvimento da ferrugem em café conilon.

2) Criar/validar funções discriminantes para identificar a favorabilidade do clima à ferrugem baseado em dados históricos.

3) Elaborar/validar escala diagramática para ferrugem do café ARABICA e CONILON.

4) Avaliar a resistência genetica de genótipos do Incaper à diferentes raças de Hemileia vastatrix.

UFVUFV

Page 6: Congresso conilon

Sequencia

5) Identificar componentes que possam explicar a resistência quantitativa do CAFÉ CONILON.

5) Identificar a curva de progresso da ferrugem em CAFÉ CONILON.

6) Avaliar a viabilidade da aplicação de fungicidas aplicado via solo para o controle da doença.

7) Avaliar/viabilizar o emprego de sistema de previsão e aviso para o controle da ferrugem.

UFVUFV

Page 7: Congresso conilon

Manejo Integrado UFVUFV

A seleção de métodos de controle e o desenvolvimento de critérios, para o seu emprego, que garantam consequências favoráveis sob os pontos de vista

EconômicoEcológico

Sociológico.

Integração de Métodos Critérios

(Dependente de estudos epidemiologicos)

(Kogan, 1988)

Page 8: Congresso conilon

MANEJO MANEJO INTEGRADO

INTEGRADOR

ES

IST

. G

EN

ET

ICA

R

ES

IST

. G

EN

ET

ICA

CO

NT

RO

LE

BIO

GIC

OC

ON

TR

OL

E B

IOL

ÓG

ICO

CO

NT

RO

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QU

IMIC

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GIS

LA

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IVO

CO

NT

RO

LE

CU

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AL

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NIP

UL

ÃO

DO

AM

BIE

NT

EM

AN

IPU

LA

ÇÃ

O D

O A

MB

IEN

TE

MONITORAMENTO DO CLIMAMONITORAMENTO DO CLIMA

AMOSTRAGEM E LIMIAR ECONÔMICO DE DANOAMOSTRAGEM E LIMIAR ECONÔMICO DE DANO

CONDIÇÕES EDAFO CLIMÁTICAS DA ÁREA DE CULIVOCONDIÇÕES EDAFO CLIMÁTICAS DA ÁREA DE CULIVO

CARACTERISTICAS DA ÁREA DE CULTIVO CARACTERISTICAS DA ÁREA DE CULTIVO

cnic

as

de

ma

ne

jo

Alicerce para

decisões do manejo integrado doenças

Page 9: Congresso conilon

Por que epidemiologia-Ferrugem? UFVUFV

O estudo epidemiológico de doenças possibilita:

1-Quantificar os danos.2-Com o monitoramento de variáveis meteorológicas, identificar períodos favoráveis à doença, ao longo do ano.3-Fazer simulações para prever:

a intensidade da doençadeterminar o início da epidemia a taxa de progresso a sua intensidade máxima a duração da epidemia.

4-Estabelecer o momento mais apropriado para aplicar o controle quimico da doença. (Campbell & Madden, 1990; Bergamin Filho & Amorim, 1996; Jesus Júnior et al., 2004).

Page 10: Congresso conilon

Hemileia vastatrix

Constatada pela 1º vez no Brasil em 1970

O dano é função:Queda precoce das folhas Seca dos ramos

Dano em arábica (35 – 50 %) (Zambolim et al., 1999)

Ferrugem no Café Arábica

E no Café Conilon???

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Amplo conhecimento da epidemiologia da ferrugem

Page 11: Congresso conilon

FERRUGEM DO CAFEE ARABICA

1973 - ALFENAS 2010 - VIÇOSA

UFVUFV

Page 12: Congresso conilon

FERRUGEM DO CAFÉ ARABICAFERRUGEM DO CAFÉ CONILON

Clone Suscetivel e Clone Resistente Arabica suscetível 1973 – Sul de Minas

Page 13: Congresso conilon

Hemileia vastatrix

Presente no pais desde a decada de 70

Pouco se conhece sobre a epidemiologia da ferrugem tanto em var. sementes quanto clonais.

Variedades oriundas: sementes x clonais

Ferrugem no Café ConilonUFVUFV

Enfase atual: VARIEDADES CLONAIS

Page 14: Congresso conilon

Faixas de temperatura e horas de molhamento no desenvolvimento

da ferrugem no café Conilon.

3 Isolados (Jaguaré, Rio Bananal, São G. Palha): raças I e II

UFVUFV

Page 15: Congresso conilon

Multiplicação do Inóculo

Limpeza com algodão e manutenção das plantas em câmara de crescimento

(22ºC e fotoperíodo de 12h)

Câmara de nevoeiro48 horas no escuro (22ºC, UR~100%)

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Page 16: Congresso conilon

4ºC em dessecador com ácido sulfúrico

(Zambolim et al., 1974)

Multiplicação do Inóculo

Coleta dos uredosporos com cápsulas de gelatina

Cápsulas de gelatina

Testes de germinação antes das inoculações

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Page 17: Congresso conilon

Metodologia Temperaturas:

Experimentos em DIC com 5 repetições e os seguintes tratamentos:

18°C, 21°C, 24°C, 27°C e 30°C

Período de molhamento:

DIC com 4 repetições com os seguintes tratamentos:

4h, 8h, 12h, 24h, 48h e 72h

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Page 18: Congresso conilon

Metodologia

Germinação in vitro placas Petri com ágar-água 2%

Temperatura e Período de molhamento: 1) Germinação in vitro, ágar-água 2% 2) Infectividade em discos de folha

Capucho et al., 2009

Infectividade discos de folha em gerboxs

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Page 19: Congresso conilon

Avaliações

Lesões em discos de folha

Área das lesões (cm2) com o programa Quant

Em microscópio

Determinou-se a % de esporos germinados

UFVUFV

Page 20: Congresso conilon

Resultados – Temperaturas

21,6

23,6

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Page 21: Congresso conilon

Resultados – Horas molhamento

>75% do máximo

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Page 22: Congresso conilon

Discussão Temperatura:

Em arábica => entre 22 e 24°C, próximo do observado neste estudo para o conilon (21,6 e 23,6°C)

Saccas & Charpentier, 1971, Rayner, 1972, Montoya & Chaves, 1974, Akutsu, 1981,

Dejong et al., 1987

Horas de molhamento:

24h também é um valor observado no cafeeiro arábica para que as infecções de H. vastatrix no campo sejam altas

Montoya & Chaves, 1974,Zambolim et al., 1999

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Page 23: Congresso conilon

Funções discriminantes para determinar a favorabilidade do clima à infecção do cafeeiro por H. vastatrix

UFVUFV

Page 24: Congresso conilon

Favorabilidade do Clima Cidades do norte do ES :

Linhares (5 anos de dados)Marilândia (35 anos)São Mateus (41 anos)

Funções discriminantes:

• Possível determinar => clima favorável ou desfavorável à ferrugem

• Precisamos: dados de clima e doença => % acerto

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Page 25: Congresso conilon

Função Discriminante Variáveis coletadas:

• Incidência da doença mensal• Média mensal das temperaturas:

máximas, mínimas e médias• Precipitação mensal acumulada• Umidade relativa média mensal

Inmet e Incaper (2011)

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Page 26: Congresso conilon

Favorabilidade do Clima

Historicamente os meses de maio a setembro são

diferentes!

Linhares(5 anos)

Marilândia(35 anos)

São Mateus (41 anos)

Temp. máximaTemp. mínima

Precipitação

Dividiu-se o clima em 2 grupos ao longo ano e

observou-se o que acontece com a doença

UFVUFV

Page 27: Congresso conilon

Favorabilidade do Clima Com relação a doença - em ano típico da ferrugem na região - também foi possível formar 2 grupos

Ano típico: - 3 anos de observações em experimentos. - conversas c/ produt. e pesq. do Incaper

jan mar mai jul set nov jan

Inci

dênc

ia (

%)

0

20

40

60

80

100

UFVUFV

Page 28: Congresso conilon

Favorabilidade do Clima

Correlação significativa para as 5 variáveis climáticas entre as 3 cidades...

CidadeLinhares Marilândia São Mateusr* P r P r P

PrecipitaçãoLinhares 1,000 0,000 0,561 0,000 0,480 0,000

Marilândia 0,561 0,000 1,000 0,000 0,622 0,000

São Mateus 0,480 0,000 0,622 0,000 1,000 0,000

Temperatura máximaLinhares 1,000 0,000 0,759 0,000 0,533 0,000

Marilândia 0,759 0,000 1,000 0,000 0,594 0,000

São Mateus 0,533 0,000 0,594 0,000 1,000 0,000

Temperatura mínimaLinhares 1,000 0,000 0,845 0,000 0,787 0,000

Marilândia 0,845 0,000 1,000 0,000 0,696 0,000

São Mateus 0,787 0,000 0,696 0,000 1,000 0,000

Temperatura médiaLinhares 1,000 0,000 0,905 0,000 0,916 0,000

Marilândia 0,905 0,000 1,000 0,000 0,911 0,000

São Mateus 0,916 0,000 0,911 0,000 1,000 0,000

Umidade relativaLinhares 1,000 0,000 0,709 0,000 0,355 0,000

Marilândia 0,709 0,000 1,000 0,000 0,409 0,000

São Mateus 0,355 0,000 0,409 0,000 1,000 0,000

Conclui-se que o clima é semelhante entre as 3 cidades do norte do ES

Uma mesma função poderá ser usada!

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Page 29: Congresso conilon

Favorabilidade do Clima Criada a função discriminante:

Função ConstanteCoef. ponderação associado à:

Prob. de acerto X1 X2 X3 X4 X5

Ψ1 -515,62 15,51 6,31 -5,11 -0,04 7,44 0,93

Ψ2 -558,02 17,76 6,25 -5,27 -0,02 7,32 0,93

X1 - temperatura média mensal

X2 - temperatura máxima média mensal

X3 - temperatura mínima média mensal

X4 - precipitação mensal

X5 - umidade relativa média mensal

Ψ1 – função de favorabilidade

Ψ2 – função de desfavorabilidade

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Page 30: Congresso conilon

Validação-Frequencia da favorabilidade histórica

88% acerto efetivoUFVUFV

Page 31: Congresso conilon

Para outras ferrugens

• Ferrugem amarela do trigo• Dados de temperatura máxima e precipitação • Estima uma alta, média ou baixa severidade • Probabilidade de acerto de 86,4%

(Te Beest et al., 2008. Phytopathology )

Este estudo com o café arábica não foi realizado

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Page 32: Congresso conilon

Conclusões A biologia de H. vastatrix se assemelha para o

CAFÉ ARABICA e CAFÉ CONILON.

Funções de favorabilidade foram criadas/validadas:• Identificar e mapear as cidades do norte ES e

épocas do ano mais favoráveis à doença

• Usar as áreas favoráveis para o screening de variedades de conilon com resistência à ferrugem

• Usar essas funções para auxiliar a tomada de decisão sobre o controle da doença

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Page 33: Congresso conilon

Maria Fumaça

Page 34: Congresso conilon

Elaboração e validação de escala diagramática para quantificar a ferrugem no cafeeiro

conilon

Kushalappa & Chaves (1978):

- Desenvolvida para C. arabica

- Escala não validada

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Page 35: Congresso conilon

Material e Métodos

Coffea canephora

150 folhas Clone 02 e do Catuaí c/ ≠s níveis da doença

As folhas foram processadas com o programa Quant para determinar a severidade real

Níveis da escala elaborada:

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Page 36: Congresso conilon

Conclusão

A escala desenvolvida foi validada para o cafeeiro conilon e para o cafeeiro arábica

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Page 37: Congresso conilon

Estudo da resistência quantitativa dos 13 clones da variedade Conilon Vitória Incaper 8142 à três raças de H. vastatrix

Evidências da resistência horizontal:

Clone X Clone Y Clone Z

UFVUFV

Page 38: Congresso conilon

Clone Raças inoculadasI II III XIII

02 3,75 ± 0,50 6,00 ± 0,00 6,00 ± 0,00 4,50 ± 0,5803 2,00 ± 0,00 3,25 ± 0,50 5,00 ± 1,41 1,75 ± 0,5026 1,75 ± 0,96 3,00 ± 0,00 5,00 ± 0,00 1,00 ± 0,0029 2,50 ± 0,58 5,75 ± 0,50 5,00 ± 1,15 2,00 ± 0,8236 2,00 ± 0,00 6,00 ± 0,00 6,00 ± 0,00 1,00 ± 0,00104-A 2,75 ± 0,50 4,50 ± 1,29 5,50 ± 1,00 2,50 ± 0,58104-B 2,75 ± 0,50 2,50 ± 1,00 4,50 ± 1,73 1,75 ± 0,96110-B 4,75 ± 0,50 6,00 ± 0,00 5,75 ± 0,50 4,00 ± 0,00154 2,50 ± 0,58 3,00 ± 0,00 3,00 ± 0,00 1,00 ± 0,00

Comportamento de clones da var. EMCAPA 8111 a quatro raças H. vastatrix

Silva & Zambolim, (2000).

Page 39: Congresso conilon

Material e Métodos Um DIC para cada raça, realizado 2 vezes

• 13 clones do conilon Vitória + Catuaí Vermelho IAC 44

• Raças I, II e XXXIII de H. vastatrix

48 horas no escuro (22ºC, UR~100%)

7,5x104 esporos/folha Método do pincel - em mudas

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Page 40: Congresso conilon

Material e Métodos 11 componentes de resistência avaliados:

1) Período de Incubação (Y1)2) Período Latente (Y2)3) Produção de Esporos (Y3)4) Área Foliar Lesionada - AFL (Y4)5) Produção de Esporos por AFL (Y5)6) Área Foliar Esporulada - AFE (Y6)7) Produção de Esporos por AFE (Y7)8) Severidade c/ Escala - Capítulo 2 (Y8)9) Frequência de Infecção (Y9)10) Número Total de Pústulas (Y10)11) Taxa de Expansão das Lesões (Y11)

AnáliseMultivariada

Definido 4 níveis: R, MR, MS e S

UFVUFV

Page 41: Congresso conilon

Resultado somente para Raça I

Genótipos

Similaridade

12

11

7

6

10

4

2

5

3

9

8

13

14

1

-69,83 -13,22 43,39 100,00

Resistente

(14,29%)

Moderadamente Resistente

(35,71%)

Moderadamente Suscetível

(35,71%)

Suscetível

(14,29%)

Plantas 3V e 5V:

R ou MR às 3 raças

UFVUFV

Page 42: Congresso conilon

GENÓTIPOS

RAÇA 11 RAÇA XXXIIIRAÇA II RAÇA

XXXIIIPL U/cm2 PL U/cm2

FEBN-43 26,7 1005 24,7 5815 MS S

FEBN-69 22,3 3220 28,0 2889 S S

FEBN-62 25,7 2246 26.7 3673 S S

CLONE 83 29,3 68 25,7 1870 MR MS

CLONE 02 24,7 1701 28,3 623 MS MR

FEBN-65 27,3 811 27,0 798 MS MS

FEBN-22 28,7 623 27,7 904 MS MS

FEBN-41 28,3 399 32,3 122 MS MR

FEBN-61 27,7 126 26,3 363 MS MS

FEBN-50 31,0 64 33,7 86 R R

FEBN-46 33,3 52 34,7 255 MR MR

FEBN-05 36,0 4 32,3 61 R MR

FEBN-64 33,0 27 32,0 12 R MR

FEBN-21 PI=37,0 0 37,0 0 R R

Médias dos componentes de resistência avaliados nos híbridos e nos

genitores (clones 83 e 02) inoculados com a raça II e raça XXXIII.

Núm. clones avaliados 50 – PL – período latente; U/cm2 – ured./ cm2

UFVUFV

Page 43: Congresso conilon

Similaridade

FEBN-06FEBN-05FEBN-30FEBN-66FEBN-48FEBN-21FEBN-50FEBN-49FEBN-64FEBN-10FEBN-09FEBN-47CLONE 83FEBN-46FEBN-01FEBN-24FEBN-70FEBN-08FEBN-63FEBN-26FEBN-69FEBN-25FEBN-62CLONE 02FEBN-43FEBN-27FEBN-42FEBN-65FEBN-45FEBN-41FEBN-29FEBN-02FEBN-28FEBN-22FEBN-44FEBN-68FEBN-67FEBN-61

0,00 33,33 66,67 100,00

Moderadamente Suscetível (38,9%)

Suscetível (11,1%)

Moderadamente Resistente (25,0%)

Resistente (25,0%)*

Agrupamento dos híbridos e dos genitores (clones 83 e 02) em níveis de resistência à raça II de H. vastatrix.

UFVUFV

Page 44: Congresso conilon

Componentes de resistência1

Autovetores CP1 Correlação CP1

PI 0,415 0,89

PL 0,410 0,90

DS -0,376* -0,82

DE -0,437* -0,95

AE -0,403* -0,88

U/cm2 -0,407* -0,89

Autovalor 4,74 -

Explicação (%) 79,0 -

Raça II RAÇA XXXIII*Autovetores CP1 – resultados semelhantes. Quanto maior os valores dos AUTOVETORES CP1 maior nível de resistência; Quanto maior o PI e PL maior o nível de resistência dos clones a raça II.

Autovetores do CP1 para os componentes de resistência e a correlação entre estas

variáveis e o CP1 para os genótipos inoculados com a RAÇA II /RAÇA XXXIII

Componentes de resistência1

Autovetores CP1 Correlação CP1*

PI 0,413 0,89

PL 0,426 0,92

DS -0,386* -0,84

DE -0,440* -0,95

AE -0,398* -0,85

U/cm2 -0,388* -0,84

Autovalor 4,69 -

Explicação (%) 78,0 -

UFVUFV

Page 45: Congresso conilon

Nível de Resistência

Escores do CP1

Componentes de Resistência 

PI PL DS DE AE U/cm2

SMédia -3,9 20,2 26,5 98,6 91,9 15,1 4126σ 1,2 2,8 1,7 2,5 7,1 2,7 1515

MSMédia -1,5 21,2 27,2 97,2 69,2 4,5 1361

σ 0,6 1,5 0,9 3,6 10,4 1,2 787

MRMédia 1,3 24,9 31,5 81,9 28,3 0,7 159

σ 0,7 2,1 2,1 9,6 12,6 0,9 160

R Média 3,4 29,2 35,3 55,3 3,8 0,2 17 σ 0,5 2,4 1,9 8,6 7,3 0,1 39

Média e desvio padrão dos escores do CP1 e dos componentes de

resistência avaliados para os genótipos agrupados em cada nível de resistência à Raça XXXIII/II.

Nível de Resistência

Escores do CP1

Componentes de Resistência2 

PI PL DS DE AE U/cm2

SMédia -4,3 17,7 25,0 100,0 96,2 9,7 2523,8σ 0,7 0,8 2,0 0,0 3,8 1,7 840,8

MSMédia -1,1 21,6 27,8 94,5 62,8 2,4 667,3

σ 0,8 1,7 1,8 5,8 16,9 1,3 426,1

MRMédia 1,1 24,8 31,5 75,4 22,8 0,5 108,0

σ 0,4 1,7 1,8 16,1 11,8 0,5 83,5

R Média 2,5 27,4 35,0 53,9 7,8 0,1 28,4 σ 0,4 2,4 2,2 7,4 10,4 0,2 36,4

Raça XXXIII Raça II

UFVUFV

Page 46: Congresso conilon

Raças de H.vastatrix

Componentes de Resistência 

PI PL DS DE AE U/cm2

II 23,4 30,2 80,4 42,7 2,1 564

XXXIII 23,5 29,8 86,4 47,4 3,3 950

Média geral para as raças II e XXXIII dos componentes de resistência avaliados no conjunto de híbridos

e genitores (clones 83 e 02).UFVUFV

Page 47: Congresso conilon

O clone 83 - mais resistente à raça II de H. vastatrix do que o clone 02 .

O clone 02 - mais resistente à raça XXXIII de H. vastatrix do que o clone 83.

O conjunto de híbridos “clone 83 x clone 02” apresentam níveis variados de resistência às raças II e XXXIII de H. vastatrix.

CONCLUSÕESUFVUFV

Page 48: Congresso conilon

Progenies oriundas dos clones 02 x 83 (Nivel de resistência a raça II):

Plantas resistentes (25,0%)Moderadamente resistentes (25,0%,Moderadamente suscetíveis (38,9% )Suscetível (11,1%)

Progenies oriundas dos clones 02 x 83 (Nivel de resistência a raça XXXIII):

Plantas resistentes (13,2%)Moderadamente resistentes (36,8%)Moderadamente suscetível (42,1% )Suscetível (7,9%)

CONCLUSÕES

UFVUFV

Page 49: Congresso conilon

Os níveis de resistência horizontal nos genótipos avaliados variou conforme a raça do patógeno.

Há genótipos de C. canephora com resistência qualitativa (POUCOS) e quantitativa (MAIORIA).

A porcentagem de discos de folhas com lesões esporulantes e número de uredosporos/ lesão foram os componentes de resistência com maior valor de correlação absoluta com os níveis de resistência dos genótipos.

CONCLUSÕES

UFVUFV

Page 50: Congresso conilon

Conclusões

Quatro níveis de resistência foram obtidos:

• R, MR, MS e S à H. vastatrix

>50% das plantas classificadas como R ou MR às 3 raças avaliadas

Esses resultados dão subsídios ao manejo da resistência do conilon a ferrugem em campo.

UFVUFV

Page 51: Congresso conilon
Page 52: Congresso conilon

Viabilidade do controle químico da ferrugem no café conilon.

• Município de Jaguaré-ES

• Período de 2009 a 2011

UFVUFV

Page 53: Congresso conilon

CALENDARIO AMOSTRAGEMSistema de previsão eAviso

VIA FOLIAR VIA SOLO

PROTETORESSISTÊMICOS SISTÊMICOS+ ESTROBILURINA

Sistemico + Inseticida via solo

ESTRATÉGIAS PARA O MANEJO INTEGRADO DA FERRUGEM

VAR. RESISTENTES CONT. QUIMICO

FORMULAÇÃO: LIQUIDA - tendencia

UFVUFV

Page 54: Congresso conilon

Incidência inicial e final da ferrugem em café conilon, COM/SEM aplicação DE FUNGICIDAS no controle da doença, ES.

Incidência inicial e final da ferrugem em café conilon, COM/SEM aplicação DE FUNGICIDAS no controle da doença, ES.

ANOFERRUGEM DO CAFEEIRO NA

TESTEMUNHA (%)FUNGICIDA(S) MAIS

EFICIENTE(S)

INCIDÊNCIA INICIAL INCIDÊNCIA MÁXIMA

70-76 D-F 7,2-15,0 Ag 16,5 Cúprico

77-80 J-F 1,0-3,0 M 35,0 Cúprico

90-95 Jun 1,6 Ag 22- 70 Triadimenol+dissulfoton

96-01

02-07

D-Jun 1,0-2,0 Jul A 60-77

Cúprico

Ciproconazole+thiam. (solo)Triadimenol (solo)

Triadimenol+dissulfoton (solo)Cúprico

Zambolim et al. 2002Zambolim et al. 2002

Page 55: Congresso conilon

Fase mais sensível do ciclo de vida

Esporo cai na parte de

baixo da folha

Emite o tubo germinativo

Penetra através dos estômatos

Coloniza as células do mesófilo

Crescimento micelial

Esporulação

ALVO

CICLO 22 a 45 dias – média de 28 a 30 dias

COBRE

UFVUFV

SISTEMICO

Page 56: Congresso conilon

Hemileia vastatrix – BiotróficoSobrevive somente no cafeeiro

HAUSTÓRIO

UREDOSPORO

(Adaptado de Agrios, 1997)

FASE - REPRODUÇÃO

SINTOMAS

VISÍVEL

SINAL

UFVUFV

Page 57: Congresso conilon

Translocação de Triazol

PENETRAÇÃO/TRANSLOCAÇÃO/TRIAZOL

UFVUFV

Page 58: Congresso conilon

PENETRAÇÃO/TRANSLOCAÇÃO/TRIAZOL

Triazol

Triazol

Ascendentesim Descendente

não ocorre

UFVUFV

Page 59: Congresso conilon

1

3 4 5

671. pêlo radicular; 2. epiderme; 3. córtex; 4. estria de Gaspary; 5. cilindro central

6. xilema; 7. floema

1. pêlo radicular; 2. epiderme; 3. córtex; 4. estria de Gaspary; 5. cilindro central

6. xilema; 7. floema

Corte de uma raiz

2

Absorção e translocação de fungicidas

UFVUFV

Page 60: Congresso conilon

Tratamento Classe química Produto Aplicação

T1 --- sem fungicida ---

T2 Ciproconazol Verdadero Novembro

T3 Triadimenol Premier Plus Novembro

T4 Flutriafol Impact Novembro

T5

Ciproconazol Verdadero Novembro

Ciproconazol,Azoxistrobin Priori Xtra Julho

T6Ciproconazol Verdadero Novembro

Ciproconazol Alto 100 Julho

T7

Triadimenol Premier Plus Novembro

Ciproconazol,Trifloxistrobin Sphere Max Julho

T8Flutriafol Impact Novembro

Flutriafol Impact Julho

Via solo

Via soloe

foliar

UFVUFV

Page 61: Congresso conilon

Material e MétodosDrench ou esguicho

em novembro de cada ano

UFVUFV

Page 62: Congresso conilon

Resultados e DiscussãoUFVUFV

Page 63: Congresso conilon

Resultados e Discussão

Trat.

Taxa de progresso (r) AACPDincProdução

2009 (sc/ha)

Produção 2010

(sc/ha)1ª epidemia 2ª epidemia 1ª epidemia 2ª epidemia

T1 0,622 a 0,206 a 13013,0 a 6202,2 a 51,0 a 52,6 bT2 0,181 b 0,105 b 5940,7 b 3043,7 a 48,6 a 100,2 aT3 0,455 a 0,109 b 10884,7 a 4077,0 a 52,5 a 68,7 bT4 0,244 b 0,110 b 7789,0 b 3446,5 a 55,3 a 79,9 aT5 0,285 b 0,116 b 8018,7 b 4379,3 a 50,8 a 83,2 aT6 0,192 b 0,099 b 6145,7 b 3737,7 a 51,4 a 79,4 aT7 0,539 a 0,156 a 11657,7 a 5243,8 a 53,3 a 51,6 bT8 0,305 b 0,117 b 8866,7 b 3971,7 a 54,6 a 83,5 a

CV (%) 30,85 24,82 16,75 29,32 8,12 18,99

UFVUFV

VIA SOLO:T1-TestemunhaT2-CiproconazolT3- TriadimenolT4- FlutriafolFavorabilidade do clima

T1-Testemunha T5- Ciproconazol (solo) + ciproc. (foliar)T6- Ciproconazol (solo)+azox. e ciproc. (foliar)T7- Triadimenol (solo) + trifloxistrobina e ciproc. (foliar)T8- Flutriafol (solo) + flutriafol (foliar)

VIA SOLO E FOLIAR:

Page 64: Congresso conilon

VIA SOLO:T1-TestemunhaT2-CiproconazolT3- TriadimenolT4- FlutriafolFavorabilidade do clima

VIA SOLO E FOLIAR:T1-Testemunha T5- Ciproconazol (solo) + ciproc. (foliar)T6- Ciproconazol (solo) + azoxistr. e ciproc. (foliar)T7- Triadimenol (solo) + trifloxistrobina e ciproc. (foliar)T8- Flutriafol (solo) + flutriafol (foliar)

UFVUFV

Page 65: Congresso conilon
Page 66: Congresso conilon

Uso de CalendárioUFVUFV

Page 67: Congresso conilon

Resultados e Discussão

Ciproconazol (T2, T5 e T6): mais eficiente, reduzindo 45,77% da doença (valor absoluto da AACPD )

Flutriafol (T4 e T8): intermediária eficiência reduzindo 37,37%

Triadimenol (T3 e T7): pouca eficiência, reduziu a doença em apenas 17,11%

UFVUFV

Page 68: Congresso conilon

DANO: Produção de café conilon clone 8 V x

Severidade da Ferrugem (Hemileia vastatrix)

4000 9000 14000 19000 240000.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

Prod

ução

AUDPC - Severidade

Page 69: Congresso conilon

1 2 3 4 5 6 7 8 9 100.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

Produção

Doença

Prod

ução

ou

Seve

ridad

e da

ferr

ugem

Plantas do clone 08

Produção de plantas de café conilon clone 8 V x Severidade da Ferrugem (Hemileia vastatrix)

Page 70: Congresso conilon

1 2 3 4 5 6 7 8 9 100.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

Produção

Doença

Prod

ução

ou

Seve

ridad

e da

Fer

ruge

m

Tree of coffee

CV = 22%

Produção de plantas de café conilon clone 11 V x Severidade da Ferrugem (Hemileia vastatrix)

Plantas do clone 11 V

Page 71: Congresso conilon

Observações no Campo – Clone 8V

Florada

Suscetível

Page 72: Congresso conilon

Observações no Campo – Clone 8V

Granação

Page 73: Congresso conilon

Clone Resistente e Clone Suscetível

Desfolha – fase de colheita

Page 74: Congresso conilon

Conclusões Gerais

A)A biologia da ferrugem no cafeeiro conilon se assemelha (em certos aspectos) à biologia do fungo em cafeeiro arábica;

Uma função discriminantes foi obtida para determinar a favorabilidade do clima à infecção do cafeeiro conilon por H. vastatrix. B)

Uma escala diagramática adequada para determinar a severidade da ferrugem no cafeeiro arábica e no cafeeiro conilon foi desenvolvida e validada.

UFVUFV

Page 75: Congresso conilon

Conclusões Gerais

C)Quatro níveis de R foram criados com 50% das plantas do Conilon Vitória apresentam resistência horizontal às raças I, II e XXXIII de H. vastatrix. D) Os fungicidas ciproconazol e flutriafol aplicados via solo foram os tratamentos mais eficientes para o controle da doença;

Também foram os mais produtivos no experimento.

E) Estudos de danos estão em andamento.

UFVUFV

Page 76: Congresso conilon

“Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, mas aquelas que são mais rápidas em responder às mudanças.”

Charles Darwin

British Naturalist 1809 -1882

UFVUFV

Page 77: Congresso conilon

Muito Obrigado!