PLATAFORMA EMPRESARIAL DE PORTUGAL PARA O MUNDO Este suplemento faz parte integrante do Jornal de Negócios n. o 3772, de 22 de Junho de 2018, e não pode ser vendido separadamente. Conferência Turismo-Gerir o Futuro ALBERTO RAMOS Turismo é uma peça-chave da economia ANA MENDES GODINHO Portugal tem continuar a investir Algarve quer turismo todo o ano O Futuro passa pela regeneração Zoomarine, Neoturis e Longevity Wellness Filipe Farinha/CM
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PLATAFORMA EMPRESARIALDE PORTUGAL PARA O MUNDO
Este suplemento faz parte integrante do Jornal de Negócios n.o 3772,de 22 de Junho de 2018, e não pode ser vendido separadamente.
ConferênciaTurismo-Gerir o Futuro
ALBERTO RAMOSTurismo é uma peça-chave da economiaANA MENDES GODINHOPortugal tem continuar a investir
Algarve quer turismo todo o anoO Futuro passa pela regeneraçãoZoomarine, Neoturis e Longevity Wellness
Filipe Farinha/CM
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turismo é umapeça-chaveparaaeconomia nacio-nal, representan-
do,segundoaOrganizaçãoMundialdo Turismo, cerca de 9% do PIB, eidentificandoPortugal,juntamentecomaEspanha, como os países quelideram o crescimento deste sectorna Europa”, disse Alberto Ramos,CEO do Bankinter Portugal, na 4ªedição da Plataforma EmpresarialsobretemaoTurismo:GeriroFutu-ro. Referiu-se ainda ao contributodoturismoparaacriaçãodeempre-go de umaformasustentável e parao equilíbrio da balança comercial,representandocercade20%dasex-portações e 58% das exportaçõesnos serviços.
Estes números mostram a qua-lidadedoprodutoturísticoquesefazem Portugal, como ilustra o reco-nhecimento de melhor destino doMundona20ªediçãodoWorldTra-vel Awards em 2017, a primeira vezque um país europeu recebeu estadistinção no que são os Óscares doturismo.
Mas estes sucessos devem-se àaposta“queoEstado,asempresase
os empresários, os investidores, osempreendedores e os habitantes decada região têm feito para tornarcada vez mais forte, para renovar ediversificar a oferta de serviços epontos de atracção para os turistasnacionais e estrangeiros”, salientouAlberto Ramos.
OAlgarveéumapeçaimportan-te no turismo em Portugal. Comosublinhou , “aregião que é o símbo-lo nacional e internacional de exce-lênciaturística, é claramente o des-tino português com maior quotademercado em termos de turismo”. OAlgarve bateu em 2017 recordesanuais de dormidas, de proveitos edevoltasdegolfe,deacordocomda-dosdoINE.Nosúltimoscincoanos,o Algarve, uma região madura e jácomumlongotrack-recorddeexce-lentes resultados no turismo, au-mentou as dormidas de 14 milhõespara 19 milhões, e de 600 milhõespara 1000 milhões em termos deproveitos associados ao turismo.
Compromissodo BankinterEstes valores dão uma ideia do po-tencial de negócio que representaoturismo na economia portuguesa.“A importância crescente do turis-mo tem por esse motivo particularimportânciaparaoBankinter.Oseucrescimento está intimamente as-sociado ao crescimento das empre-sas que apoia em sectores relevan-
tescomoéocasoturismo”,afirmouAlberto Ramos. “Os desafios que asempresasenfrentameparaosquaissolicitamonossoapoiosãotambémdesafios que estimulam o Bankin-ter a procurar soluções para a suaactividade. O seu sucesso estimulao nosso”.
O Bankinter tem no seu ADNapoiar as empresas e a economia.Nasceucomobancoindustrialhá53anos, muito vocacionado para esseapoioàsempresas.Naformadepen-sar e fazer banca está esse apoio àsempresas,contribuindoparaadina-mizaçãodesectoresquesejamrele-vantes e estruturantes para o país,como claramente é o turismo.
AlbertoRamosassumiuocom-promisso de que o Bankinter foi, ée seráumparceiro efectivo das em-presasedosempresáriosemPortu-gal. “Quando chegámos ao País, hádois anos, dissemos que vínhamospara investir na economia portu-guesa,apoiarasfamíliaseasempre-sas nos seus projectos. É isso quetem vindo a acontecer. Reforço ocompromisso do Bankinter que seassumirá cada vez mais como par-ceiro de relevância das empresasportuguesas e apoiando-as desdeque tenhamprojectos que careçamdo nosso apoio e tenham sustenta-bilidade” concluiu.�
FILIPE S. FERNANDES
“O
Estado, empresas, empreendedores,investidores e os habitantes das regiões,tudo têm feito atrair os turistas”,salientou Alberto Ramos.
“O turismoé umapeça-chaveda economiaportuguesa”
NEGÓCIOS INICIATIVAS TURISMO - GERIR O FUTURO
Alberto Ramos, CEO do Bankinter Portugal, na 4ª edição da Plataforma Empresarial sobre tema o Turismo: Gerir o Futuro.
Filipe Farinha/CM
Os desafios que asempresas enfrentam epara os quais solicitamo nosso apoio sãotambém desafios queestimulam o Bankintera procurar soluçõespara a sua actividade.O seu sucesso estimulao nosso.ALBERTO RAMOSCEO do Bankinter Portugal
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OS NOMESDO TURISMO
AlbertoRamos, CEO doBankin-terPortugal eAndréVeríssimo,directordoJornal deNegóciosfi-zeram asaudaçãodeboasvin-dasda4ªediçãodaPlataformaEmpresarial sobretemao“Tu-rismo: GeriroFuturo”, organiza-dapeloJornal deNegócioseoBankinter, queserealizou noHo-tel Conrad Algarve, a5dejunhode2018. Contou com AnaMen-desGodinho, secretáriadeEsta-dodoTurismo, naaberturainsti-tucional.No primeiro painel, “Turismo-Geriro Futuro”, participaramBernardo Trindade, presidentedo Portugal IN e gestordo Gru-po Porto Bay, Desidério Silva,presidente daRegião de Turis-mo do Algarve, HélderBritoCarrasqueira, directordaEscolaSuperiorde Gestão, HotelariaeTurismo daUniversidade do Al-garve, Rodrigo Machaz, mem-bro do Conselho Geral daAHP –Associação de Hotelariade Por-tugal e gestordo Grupo MemmoHotéis.No segundo painel, “Case Stu-dies de Sucesso”, estiverampresentes Isabel Delgado, direc-torade desenvolvimento emarketingdo Zoomarine Algar-ve, José Luis Vega, directordebancade empresas do Bankin-terPortugal, Luís Carmo Costa,CEO daNeoturis, e NazirSacoor,parceiro do Grupo HPAe CEO doLongevityHealth &Wellness Ho-tel. Os debates foram modera-dos porAndré Veríssimo.
“OobjectivodoBankinterquan-do chegou a Portugal foi o deapoiar as famílias e as empresasno seu crescimento”, disse JoséLuis Vega, director da banca deempresasdoBankinterPortugal.“Osnúmerosestãoademonstrarisso”.Osectordoturismorepre-senta7% do PIB português, porisso, é “não só umsectoremqueo banco quer estar como tem deestar”. O princípio, que é válidoparatodosossectores,éque“sãoapoiadosprojectosbaseadosembusinessplansrealistas,eapoia-dos numa estratégia tambémcorrectae realista”.
Paraseterumaideiadacon-fiança que o Bankinter tem nosectorturístico,oBankintercriouuma Socemi (Sociedades Coti-zadas de Inversión en el Merca-doInmobiliario),queestácotadanaBolsadeMadrid,cujoobjecti-voéinvestiremhotéisemPortu-gal e Espanhacom 200 milhõesdeeurosdecapital.
Mais crédito ao turismoRevelaque é umnegócio em
que têm confiança, tendo o res-tante capital sido colocado emclientesdebancaprivadaeinves-tidoresinstitucionais.“Senãovís-semos com bons olhos o futurodo turismo, da hotelaria, não te-ríamos tomado esta iniciativanemosinvestidoresteriamcolo-cado o seu capital”. O BankinteremEspanhaapoia,desdehámui-
tosanos,osprincipaisgruposho-teleirosespanhóis.
“Não temos muitos projec-tosnaáreadoturismoparaaná-lise e gostaríamos de ter mais”,afirmou José Luis Vega. Em2018 o banco quer dar um mi-lhão de euros de créditos às em-presas, “mas se tivermos maisbons projectos, concedemosmais crédito”. Estão a ultrapas-sar os objectivos, “por isso esta-mos optimistas em relação a2018”. Prevêem financiar cercade 7% deste montante aempre-sas do turismo.
“Temos uma oferta abran-gente com capacidade para fi-nanciardesdeocapitalcirculan-te das empresas até ao acompa-nhamentodeprojectosdeinves-timento dos clientes”, aduziuJosé Luis Vega. Adiantou quepara os projectos mais comple-xos emtermos de financiamen-to têm abancade investimento.
Todos os sectores têm o seurisco,dependedecadaprojecto.“Háprojectosqueestãobemes-truturados, com níveis de capi-taisprópriosadequados,quedãoconfortoaobancofinanciador”,afirmou José Luis Vega. Tantomais que o Bankinter tem umafilosofia de risco prudente, poisos “bancos precisam de ser pa-gos pelos seus créditos parapo-der em remunerar os aforrado-reseemvoltaraemprestarparapoder crescer”.� FSF
Bankinter quermais projectosde investimentoNão temos muitos projectos na área doturismo para análise e gostaríamos de termais”, afirmou Jose Luís Vega.
José Luis Vega, director da banca de empresas do Bankinter Portugal.
Filipe Farinha/CMOs números de 2016-2017 têmsidobonsemtermosdehóspedes,de dormidas, de receitas, mas AnaMendes Godinho, secretária deEstadodoTurismo,salientou que“as receitas cresceram o dobro donúmerodoshóspedes, crescimen-to de 19,5% da receitas turísticasem2017. Sublinhouque “67%dasnovasdormidasemPortugalacon-teceramforadaépocaalta”.
Registou-seumagranderecu-peraçãodaautonomiadasempre-sas e, sobretudo, a criação de em-prego. Entre 2011 e 2015, o turis-mo perdeu10% daforçade traba-lho.Desdejaneirode2016oturis-mo criou 82 mil novos postos detrabalhonumuniversode360miltrabalhadores.
Ligações aéreasDesde2016tivemos185novasro-tasaéreasparaPortugal.Algumaseram rotas que já viajavam paraPortugal mas outras atingem no-vosmercadoscomoanovarotadePequimouaduplicação das rotaspara os Estados Unidos. “O quepermitiuumgrande crescimentodo mercado norte-americano, talcomo acontece como brasileiro”.As ligações aéreas são umacondi-ção essencial para o crescimentodoturismo.Em2005,60%dapro-cura turística concentrava-se emquatro mercados emissores, em2017, baixoupara49%.
Nos primeiros três meses de
2018 crescemos 17,4% em recei-tas turísticas, apesar da recupera-ção de destinos como Egipto, Tu-nísiaeTurquia,acimade100%.“Onossoritmodecrescimentoéodo-bro de Espanha, o que demonstraa dinâmica, que se está a viver noturismo, não é uma dinâmica demoda, mas estrutural ”.
dimensõeseoturismoservedeins-trumento de promoção de Portu-gal para viver, investir, trabalhar,estudar”,referiuAnaMendesGo-dinho.Revelouaindaoinvestimen-to de 620 milhões de euros feitospor 2700 projectos nos últimosdois anos, e o impulso de tecnolo-gia e novas ideias, com 250 start-upsem2017naáreadoturismoemprocessodeaceleração,aquesese-guirão 350, em 2018. Salientouaindaaredeentreasinstituiçõesdeformação no ministérios da Eco-nomia e do Ensino Superior paraqualificação tanto on job como deformação de recursos humanos .
“As nossas prioridades sãocrescervalor,garantirquesecres-ce em todo o território para gerirfenómenos de sobrecarga que te-mos em algumas regiões, e o cres-cimento do turismo ao longo detodo o ano para ser uma activida-de sustentável do ponto de vistaeconómico e financeiro, e de em-prego”, concluiu.� FSF
“É essencialcontinuar a investir”
Portugal não pode abrandar o investimentoporque tem de continuar a garantir a ofertae que atinge os mercados interessantes
O Bankinter temno seu ADNapoiar asempresas e aeconomia.Nasceu comobanco industrialhá 53 anos, muitovocacionado paraesse apoio àsempresas. Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, lançou o debate.
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enho-me recusado afalar de época alta,ou baixa, procuro
falar de um Algarve todo o ano”,referiu Desidério Silva,presidenteda Região deTurismo doAlgarve.“Em termos de indicadores, comodizemos, a época alta do Algarveestá feita e este ano vai ser muitosemelhante ao do ano passado.Onosso esforço é o que fazemos apartir de Outubro até Maio. Esteperíodo é que precisa do esforçoda região”.
“Partimosdeumabaseedeumadiferença muito grande, que é umaépoca alta com taxas de ocupaçãoacima dos 90% e uma época baixacomtaxasentreos25eos30%.Em2015 tínhamos umataxade ocupa-ção de 49 a 50% e, no ano passado,conseguimos 65%, em termos
anuais”,explicouDesidérioSilva.Eregistaram-se as quebras das ope-raçõesaéreasdaMonarch,AirBer-lin e Nikki. “O nosso foco principaltem de ser de Outubro a Maio, e seconseguirmoscaptarmaisgente,fazcom que a taxa de ocupação anualseja muito superior”.
As ligações e as novas rotas sãoum esforço que está a ser feito peloTurismo de Portugal, secretária deEstado, Aeroporto de Faro, Regiãode Turismo, Associações, mas só seconsegue convenceros operadoresturísticoseascompanhiasaéreassehouverproduto e ofertaturísticos ese os hotéis estiverem abertos e osrestaurantes a funcionar. “Quandose fala da sazonalidade, faltam pis-cinas cobertas no Algarve, dito porvários operadores”, aduziu LuísCarmoCosta,CEOdaNeoturis. “O
nosso foco é conseguir que de Ou-tubro a Maio haja uma oferta qua-lificada, diversificada”, refere Desi-dério Silva.
Requalificação hoteleira“Podemos dizer que o Algarve é amelhor região turística e de grandediversidade, mas nos temos é deconvencer os mercados emissoresdeturistas”,sublinhaDesidérioSil-va. Acrescenta que “de fora, a per-cepção que se tem da região é mui-to positiva e, por isso, temos de amanter,porquepodefazertodaadi-ferença, numaalturaemque os ou-tros mercados estão a valorizar-see a ter outra forma de comunica-ção”. Mas não deixa de observar“quenãosepodecompetirpelopre-ço, mas é possível competir pelaqualidade de serviço e da oferta.
Sermos simpáticos e hospitaleirose ter uma oferta de qualidade”.
Parao presidente daRegião deTurismo do Algarve, “hámuito tra-balho a ser feito pelas entidadespúblicas e pelos empresários”. Nasua opinião, o Algarve não precisade mais hotéis mas da requalifica-ção de vários hotéis naregião, paramelhorar a qualidade da oferta e
oferecer um patamar acima dequalidade.
“Está-se a ganhar dinheiro háquatroanos,porissoestánahoradeinvestir narequalificação e moder-nização, como alguns hoteleiros fi-zeram e outros estão a fazer”, assi-nalou Luís Carmo Costa, CEO daNeoturis.
Referiu ainda a questão da for-maçãoedaqualificação.“Asuniver-sidades, os politécnicos, as escolashoteleiras estão a fazer um grandetrabalho, em conjugação com osempresários, mas é uma das áreasemquetemdehaverumainterven-çãomaior,porquenãopodemosteros melhore hotéis e restaurantes senão tivermos as melhores pessoasqualificadas e comformação”, con-cluiu Desidério Silva.�
FILIPE S. FERNANDES
Algarve para todo o ano
Para Desidério Silva, a preocupação principal está em alargar a época turísticade Outubro a Maio, porque na época alta a taxa de ocupação já está acima dos 90%.
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André Veríssimo moderou a conversa com Bernardo Trindade, Desidério Silva, Hélder Brito Carrasqueira e Rodrigo Machaz.
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Podemos dizerque o Algarveé a melhor regiãoturística e degrande diversidademas nos temosé de convenceros mercadosemissoresde turistas.DESIDÉRIO SILVApresidente da Região deTurismo do Algarve
Quando se falada sazonalidade,faltam piscinascobertasno Algarve,segundo váriosoperadores.LUÍS CARMO COSTACEO da Neoturis
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53%TAXA DE OCUPAÇÃOEm Portugal, esteindicador passou de39% em 2005 para53% em 2017
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“OAlgarveprecisadeserverdadei-ramenteregenerado,atéporquehátodas as condições para conseguireparaganhar,poisestácátudo”,de-fendeuRodrigo Machaz, membrodo conselho geral da AssociaçãoPortuguesadeHotéis.
Mas aregeneração do Algarvepassaporduascoisasessenciais.“Aprimeira é saber muito bem o quequeremos, que Algarve queremos,ecomoéqueoqueremos.Eissoim-plica uma reflexão profunda e es-peroquenopróximoCongressodaAssociaçãohajaumpainelsósobreo Algarve. O que implicaumapar-tilha entre todos e não as váriasquintinhas,temdeserumprodutocomo um todo, onde têm de cabertodos”,sugeriuRodrigoMachaz.
Essa regeneração tem a vercommodernidade,seractual.“Po-demosincluir todasasactividades,mas temos de saber o que quere-mos,etêmdesercompatíveiscomo que a região pretende oferecercomo turismo”, salientou. Na suaopinião, tem de ser um caminhodiscutido e partilhado por todos ecomumaestratégiadelongoprazo.“ComoéquepodemosregeneraroAlgarve? Passa pelo entendimen-toentreaspessoas.Parecefácilmasé o mais difícil”, concluiu RodrigoMachaz.
“Quando falamos darequalifi-caçãodaofertadonossoprodutojáé umaspecto requerido pelos nos-sos clientes, e quem conhece ohardware da actividade hoteleira
sabe a importância e necessidadedestes investimentos. O particularolhar dos stakeholders é bem-vin-do e indiscutivelmente necessárioquearequalificaçãoseváfazendo”,salientaBernardoTrindade,presi-dentedoPortugalIN.
Envolver os autarcasParaDesidérioSilva,queconcordacomanecessidadederegeneração,numaregiãoemqueháumconjun-to de actores que têm interesses, émuito difícil conjugar esses váriosinteresses. Referiu que “ainda nãoconseguimoschamarparaestadis-cussãoosautarcaseosmunicípios,que são os principais responsáveispelos territórios e que têm um pa-pel neste processo de requalifica-çãoouderegeneração.Porissotemdesecontarcomosautarcasecoma AMAL, até por causa dos trans-portes”.Mastemdeserfeito.ComoreferiuBernardoTrindade,“adinâ-micado Algarve não é hoje conce-
lhia, mas é compósita, que envolveum conjunto vasto de dinâmicasempresariais, associativas, e de in-tervençãopública”.
O plano de ordenamento doterritório, o PROT de 2007, man-tém-seeéprecisodiscuti-loeadap-tá-lo ànovarealidade. “Quando sefalaemturismodesportivo,emtra-zer mais pessoas, diversificar estetipo de ofertas, o nosso PROT dizqueos500metrosapartirdalinhade água e os 2500 metros só serveparahotéis,nãopodendoserfeitoscentros de estágios, edifícios parageriatria, equipamentos de outranatureza”,exemplificouDesidérioSilva. Estas limitações são o queLuísCarmoCosta,CEOdaNeotu-ris,chamariscoadministrativo,queosinvestidoresestrangeirosincor-poramnassuasanálisesdeinvesti-mento, “pois os grandes projectostornam-se mais complicados porcausadasquestõesdoordenamen-to”. � FSF
“Há 30 anos quando começá-mos alicenciaturaemgestão ho-teleira eram raras as licenciatu-ras. Hoje generalizou-se, feliz-mente,masnãosentimosfaltadeprocura, antes pelo contrário”,referiuHélderBrito Carrasquei-ra, director da Escola Superiorde Gestão, Hotelaria e TurismodaUniversidade do Algarve. Masa oferta estende-se a mestradosemgestão e direcção hoteleira, eem turismo, “e que são frequen-tados porpessoas que jáestão nomercado de trabalho uma vezque as propinas são altas”. Temumapós-graduação emactivida-des imobiliárias, faz um cursotécnico superior profissional naárea de animação turística e de-pois tem cursos curtos de lín-guas, finanças paranão financei-ros, e de Excel avançado comummódulo de análise de dados, aque se vai juntar, no próximo
ano, um curso de análise de da-dos.
Estudos e I&DA Escola de Gestão, Hotelaria eTurismo tambémrealizaestudosaplicados. Estão afazero estudode avaliação do impacto socioe-conómico do empreendimentoQuintadaOmbria, emLoulé, decapitais finlandeses. Participa-ram no plano de marketing paraaRegião de Turismo do Algarve,no estudo do surfcomo produtoturístico para Aljezur, no levan-tamento do turismo residencial,que deverá ser actualizado, noestudodoimpactoeconómicodoRallye de Portugal para o ACP.
Na área de Investigação eDesenvolvimento,comumapro-dutorade software de turismo daregião, a Visualforma- Tecnolo-gias de Informação, fizeram umestudo sobre o Smart Revenue
Management. Este produto degestão da receita tem por objec-tivo vender a maior quantidadede quartos pelo melhor preçopossível tendo em conta a pere-cibilidade do inventário, a con-corrência, as variáveis daprocu-rae acomplexidade das relaçõesentre os diversos canais de dis-tribuição.
Realiza ainda estudos inter-nacionais com outras universi-dades como a Ca’ Foscari Uni-versidade de Veneza, Universi-dade de Split, Universidade deMálaga, Geographical Instituteda Slovenian Academy. Como oShapeTourismsobredestinosdabacia do Mediterrâneo, que deuorigem a uma ferramenta queestá disponível em shapetou-rism.eu, que tem vários dados eaté gráficos interactivos dos con-celhos do Algarve com outrosdestinos turísticos. � FSF
Uma escola para o turismo
A Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarvetem não só licenciaturas, mestrados, pós-graduações ou cursos curtos, comofaz estudos aplicados e investigação e desenvolvimento em turismo.
O futuro passa pela regeneraçãoA conciliação de tantos interesses complica umaestratégia comum de longo prazo, que passa porenvolver os autarcas, até porque o ordenamentodo território precisa de ser repensado.
Entre as principais infra-estruturasnecessárias estão a requalificação daEN125, entre Olhão e Vila Real, e aelectrificação da linha ferrovia.
Os investimentospúblicos
“Tivemos mais dormidas de estrangei-ros no Algarve que Lisboa e Porto so-mados. Oquedáideiadarelevânciadaregião. Somos a principal região turís-tica de Portugal, a que mais receitas eproveito tem e isso deve-se ao esforçodaqueles que no terreno procuram teressa oferta. Por isso é importante queasinfra-estruturaspúblicastenhamumacompanhamentoporquepodemosteros melhores hotéis do mundo mas de-poistemosdeterinfra-estruturas”,sa-lientou Desidério Silva.As principais infra-estruturas necessá-riassão,sobretudo,arequalificaçãodaEN125,entreOlhãoeVilaReal,aelectri-ficaçãodalinhaferrovia,ealigaçãofér-rea entre Faro e o aeroporto de Faro,umintermodaleumarededetranspor-tes na região. “Além disso, e sem falarno pagamento de portagens, refiro aforma de pagamento que é uma des-graça quando se vem de Espanha paraentrarno Algarve pelaViado Infante”,considerou Desidério Silva.Por sua vez, Luís Carmo Costa, CEO daNeoturis, referiu-se a dois tipos de in-segurança no Algarve, que podem serduas ameaças em termos de futuro equesãoasegurançarodoviáriaeasaú-de pública. “A história da 125, como di-riauminglês,sópodeserumajoke,poisnão é estrada que se apresente paraquem quer ser um player no turismomundial. A outra é a questão da segu-rançanasaúde.Oanopassadoumapes-soa com apendicite teve de ir para Lis-boa, de helicóptero, para ser operadaporquenãohaviaanestesistanoHospi-tal de Faro. Quem quer ser um destinoa sério não pode ter estas inseguran-ças”, alertou Luís Carmo Costa.
Tivemos maisdormidas deestrangeiros noAlgarve que Lisboae Porto somadosDESIDÉRIO SILVApresidente da Região de Turismodo Algarve
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A escola tem laboratórios onde seprocedeaessetreinopráticoeumprotocolocom oHotel Evaparaen-sino em contexto profissional. Noâmbito do plano tecnológico paraospolitécnicos,“oprimeiroprojec-to que vamos candidatar é a casadoreitor,ondefazemoshojeonos-so laboratório e que queremostransformar num hotel escola in-terno”, revelou Hélder Brito Car-rasqueira. Prevê uma cozinha dedimensão industrial, bar, restau-rante,recepção,quartos.“Éum la-boratóriodetreinoparaqualificarmelhorosrecursohumanoseirdeencontroàsnecessidadesdaregiãoe dos empresários e valorizar ascompetênciasparaqueelassejammelhor remuneradas”.
Hotel escola
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Longevity Health &Wellness Hotel é umaempresadedicadaao tu-
rismo wellness e tem duas opera-ções no Algarve. TemumaparceriacomoVilalaraThalassaResort,emque é a componente medical SPA.“Somosumparceiroespecíficoparaumsegmentodosváriossegmentosque o Vilalara recebe”, referiu Na-zirSacoor,parceiro do Grupo HPASaúde e CEO da Longevity Health& Wellness Hotel.
O ano passado abriu o Longe-vityCegonhaCountryClub,emVi-lamoura, que teve como visão criarumprodutoturísticowellnessapre-ços acessíveis. “Sentíamos que ha-via procura no mercado, mas sem-pre tivemos aambição de tero nos-so flagship, um produto 100% debem-estar,associadoaumasériedecaracterísticas a que é necessárioobedecer”,esclareceuNazirSacoor.
Aliança com o HPA SaúdeEstavamafalarcominvestidoresdazona de Cascais e Sintra, quando ogrupo HPASaúde os abordou por-que tinhaumprojecto parao Alvor,já há algum tempo, de um hotel desaúde. O Grupo HPA Saúde, fun-dado por João Bacalhau, é o maiorgrupo privado de saúde do Algarve,e está numa fase de expansão, comumgrande projecto de umhospitalprivado na Madeira.
“Percebemos que, com a forçadaáreamédicae de saúde do grupoHPA conseguiríamos desenvolverum projecto forte do ponto de vistade saúde e bem-estar. Estaintegra-ção está a ser feita neste momento,na conceptualização do detalhe, eseráumconceito muito diferencia-do e terá impacto nos turistas”, sa-lientou Nazir Sacoor.
OLongevityHealth&WellnessHotel, fruto de uma parceria entreo Grupo HPASaúde e a LongevityWellness Worldwide, deverá abrirportas na Primavera de 2019 emAlvor, no Algarve. “Se conseguir-mos, nos primeiros 3 a5 anos, exe-cutar o plano de negócios vão sur-
gir muitas oportunidades em Por-tugal e no estrangeiro”, salientouNazir Sacoor.
Clientes do Mundo“O turismo médico e o turismowellness são duas avenidas que ca-minhamemparalelo, têmintersec-ções, mas as motivações são muitodiferentes ”, explica Nazir Sacoor.“Quem procura uma operaçãoplástica, ouregeneração pordetox,estáacompararcomoutros produ-tos específicos, não está a compa-rar com países”. Este tem de teruma conceptualização da solução
health e wellness muito bem defi-nida, com profundidade, amplitu-de, impacto, que é o que procuram.
O Vilalara é um produto cincoestrelas, e temclientes desde o Rei-no Unido, Médio Oriente a paísesde língua russa. Em Vilamoura, re-gistam-se muito mais clientes daEuropa.
Para o produto que nasce em2019, o Longevity Health & Well-ness Hotel, a clientela será da Eu-ropa, Rússia, Médio Oriente “e co-meçamos a ver o mercado norte-americanoaatravessaroAtlântico”,garante Nazir Sacoor.�FSF
NEGÓCIOS INICIATIVAS TURISMO - GERIR O FUTURO
Neoturiséumaempresadecon-sultoriaemturismoehotelaria,etrabalhatanto parao sector pú-blico como privado. O core busi-ness estános estudos de merca-do, definições de conceitos e es-tudosdeviabilidade.Desdehá15anos, como 30% do capital é daCBRE,“estamosemtransacções,projectosdeinvestimentonosec-tor imobiliário, turismo e daho-telaria”,disseLuísCarmoCosta,CEO da Neoturis. “Neste mo-mento estamos comquatro pro-jectos no Algarve, o que aconte-ce,desde2000,quandonasceuaNeoturis”.
Nosúltimostem-seassistidoaum maior interesse de investi-dores estrangeiros pelo Algarve.“Em2011oinvestimentoestran-geiro parava nos Pirinéus, e de-pois desceu por Barcelona, Ma-drideLisboa.Quandoosdesem-penhosdoAlgarvecomeçaramasersignificativos,surgiuinteressepeloshotéiseempreendimentoscomcomponentesturísticas.”,re-feriuLuísCarmoCosta.
Os investidores manifestaminteresseporalgunsprojectosderequalificação,sóqueesses“pro-jectos ou estiveramnagavetaouamarinaremalgunsbancosesãoprojectosquetêmdezanos.Fala-mosdeprojectosturísticos-imo-biliários,emqueastipologiasque
estavamdefinidasnãosãoasqueosclienteshojequerem.Umadascoisas que mais se quer actual-mentesãoapartamentosemenosvivendasindividuais”,explicou.
Os ciclos de investimentoLuísCarmoCostatemestadodealgumaformaligado ao projectode Vilamoura, desde os temposde André Jordanaté àmediaçãocomaCBRE davendarecente àLone Star. O facto de um fundodestadimensãoterentradonoAl-garve, despoletou o interesse deoutros fundos que olham paraprojectos de hotéis, com campodegolfe,porexemplo,eimobiliá-rio.Mas hácadeiashoteleirasin-ternacionais, como as espanho-las,interessadasemactivosnoAl-garveenãooconseguemporquenão há, são caros ouos projectospararequalificaçãosãolongos.
“Estamosnumciclopositivo,achamosquepodedurarmaisal-gunsanos,mashásempreriscos,talcomoaconteceuem2008,nãose estavaàespera, mas sucedeu.Mas jápassámos paraum outropatamar.Mastemosdevivermaisdepressa”, referiu Luís CarmoCosta.Osinvestidoresinternacio-naistêmoutraagilidade,umavi-sãomundialdosinvestimentosese não der em Portugal vão paraoutrosítio.�FSF
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Cadeias hoteleirasinternacionaisprocuram hotéis
Fundos de investimento e cadeias hoteleirasinternacionais, principalmente espanholas,querem adquirir activos turísticos no Algarve.
Luís Carmo Costa, CEO da Neoturis, tem projectos no Algarve desde 2000
Filipe Farinha
O turismo da saúde,bem-estar e beleza
O turista médico e o turista wellness comparam produtos específicos, nãocomparam com países. O Longevity Health & Wellness Hotel, que abre em2019, terá clientes da Europa, Rússia, Médio Oriente e Estados Unidos.
Nazir Sacoor é CEO da Longevity Health & Wellness Hotel, que abre em 2019
Filipe Farinha
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SUPLEMENTO|
VII
Os salários no turismoe as condições de vida
Os salários do turismo podem “não ser muito estimulantes para atrair talen-tos”, referiu Hélder Brito Carrasqueira. Bernardo Trindade sublinhou os pro-blemas de habitação e de mobilidade para a fixação de mão-de-obra.
OsdadosdoINE sobreossaláriosnoAlgarve no turismo “não são con-fortáveis”, analisaHélderBrito Car-rasqueira, director da Escola Supe-rior de Gestão, Hotelaria e TurismodaUniversidadedoAlgarve. “Temosvalores em que, quando se colocamos salários da restauração, ficampouco acima do ordenado mínimonacional, que não é de todo estimu-lante paraatrair. Quando incluímososdadosdahotelaria, osvaloressãosuperiores, emboraessa preocupa-ção exista junto dos estudantes”.Entende o professor universitárioque “temos uma oferta demasiadoplana na hotelaria, por estrelas enão porprodutos, como tem evoluí-do o mercado espanhol ou as prin-
cipaiscadeiasdomercadoespanhol.Naturalmente, searentabilidadeformaior, pode-se remunerarmelhor”.Rodrigo Machaz aduziu que “gos-tava de pagar o dobro mas quempaga os salários são os clientes.Portanto, para mim, a lei laboraltem de ser tão flexível e ágil comoo nosso negócio, que está constan-temente a mudar. Enfrentamos asazonalidade mas temos umalei la-boral que quase nos obriga a nãorenovar os contratos”.“No Algarve, a sazonalidade impe-deumaescalaóptimaeimpedeumafixação de recursos humanos, umacaptaçãoderecursoshumanosqua-lificados e é um problema que exis-te”, salientou Hélder Brito Carras-
queira. O que levou Bernardo Trin-dade a referir o esforço que as em-presasturísticastêm feitonaforma-ção on job. Tem havido redução dasazonalidade, mas, todos os anos,“temosdenarentréevoltaraomer-cado paraencontrareste vasto con-junto de colaboradores”.O ex-secretário de Estado do Turis-mo referiu que há aspectos logísti-cos no Algarve, em que a ajuda doEstado é requerida, como umaredede transportesque facilite amobili-dadeprofissional entreconcelhos, eque tenha em conta as questões dahabitação permanente, “em quemuitasvezesamão-de-obratem deirviverparalonge dos locais de tra-balho”.�FSF
“OZoomarineestánoAlgarvehá27anos e tem apostado sempre numaofertadiferenciadaface ao produtoâncoraque é o sol e apraia”, referiuIsabelDelgado,directoradedesen-volvimentoemarketingdoZooma-rine Algarve. “Temos apostado nacomunicação e nadiferenciação donossoprodutoenãoéporacasoquesomosconsideradosumdosmelho-resdezparquesdaEuropaeumdos25 melhores parque temáticos doMundo,segundoopiniõesdosutili-zadores do Tripadvisor que visita-ram parques aquáticos em 2017”.
Para chegar a este nível tem dese “trabalhar muito e investir mui-to”, acentuou. Este reconhecimen-totrazpessoasquequeremviraoAl-garve e ao Zoomarine, onde encon-tramprogramasquenãoexistememmais local nenhum da Europa,comoodeinteracçãocomgolfinhos.
Aberto: Março a Novembro“O Zoomarine é hoje umamar-
ca do Algarve”, reconhece IsabelDelgado. Na sua opinião, é um fei-to parao Algarve porque o Zooma-rine poderiaestar em Lisboaou naMadeira. Durante muito tempo oZoomarine foi um complementodo Algarve, refere Isabel Delgado,mas hoje “podemos dizer que so-mos umparceiro importante e con-seguimos jásó pornós trazerclien-tes para o Algarve”. O Zoomarinefoi inaugurado a 3 de Agosto de
1991 e está localizado na Guia, emAlbufeira, uma das principais zo-nas turísticas de Portugal.
Durante 17 anos , o Zoomarineesteveabertotodooano.“Comote-mos uns custos fixos elevados nãofoi possível continuar a fazer isso efomos obrigados a fechar parte doano, porque não temos clientes. Écomplementar aos hotéis, mas nãoconseguimossuportarocustodetero parque aberto todo o ano porquenão temos visitantes que o justifi-quem. Em Novembro do ano pas-sado abrimos três vezes por sema-naenãoresultou”.Porisso,esteanoestão afuncionar de 1 de Março a3de Novembro.
Os animais e os treinadores sãoum custo fixo anual, mas o modelode negócio, emque através dacom-pra de um bilhete se tem acesso aumaofertavariadadesdeosanimaisàspiscinas,precisademuitosrecur-sos para funcionar. “Os custos comosrecursoshumanossãoelevadosenãoconseguimosteraspessoastodoo ano”, afirmou Isabel Delgado.
O Zoomarine “tem tido a ousa-diade investiremperíodos que nãoseria muito provável investir”. Nosúltimos anos de crise têm feito in-vestimentosparafazercresceroseumercado e os clientes. “Não é mui-to fácil porque não temos muitosapoios e os processos são longos emuito burocráticos”, referiu IsabelDelgado.�FSF
Zoomarine,uma marcado AlgarveÉ considerado um dos melhores parques temáticosdo Mundo, e tem programas que não existem naEuropa como o de interacção com golfinhos.
Isabel Delgado é a directora de marketing do Zoomarine Algarve.