Informativo interno • nº 102 • abril de 2012 Universidade Federal do ABC UFABC inova a alocação de laboratórios de pesquisa O suporte a projetos de pesquisa depende da alocação de espaços físicos e equipamentos a uma demanda variável gerada por centenas de pesquisadores apoiados por agências de fomento e outras entidades relativamente ágeis na liberação de recursos direcionados a projetos, mas pouco dispostas a bancar a infraestrutura necessária para o suporte a esses projetos. Daí resulta um quadro complexo, de difícil gestão, no qual a Universidade se vê pressionada pela necessidade de atender uma demanda imprevisível e volátil, sem dispor de meios e mecanismos suficientemente ágeis para alocar seus recursos. Essa situação seria muito agravada se a UFABC resolvesse adotar as práticas tradicionais da Universidade brasileira, remanescentes das antigas cátedras, de alocar espaços privativos de pesquisa a pessoas ou grupos fechados por tempo indeterminado, ainda mais porque a UFABC adotou o regime de Dedicação Exclusiva como norma aos seus docentes, e por isso não poderia privar nenhum deles do acesso à sua infraestrutura de pesquisa. Nessas condições, é evidente a necessidade de inovar, concentrando recursos em alguns laboratórios multiusuário de administração centralizada, e conferindo um recorte estritamente temático aos demais. Embora a necessidade de inovar seja evidente, a forma da inovação não é, pois ela pressupõe um sistema de gestão que respeite a dinâmica da pesquisa, os requisitos de capacitação para o uso da infraestrutura, a segurança laboratorial, os critérios de excelência acadêmica, e os compromissos com as agências de fomento. Além disso, para que a inovação “vingue”, vale dizer para que ela efetivamente inove, é preciso que ela seja compreendida pela comunidade usuária, e incorporada ao seu modo de apropriação dos recursos. Sem se intimidar com as dificuldades inerentes a essa tarefa, a Pró-Reitoria de Pesquisa vem trabalhando nesta temática desde 2010, discutindo-a com inúmeros atores interessados, até chegar a uma proposta consensual, que resultou na Resolução ConsEPE n. 127, que acaba de ser publicada no último Boletim de Serviço (n. 212). Além de ser uma grande vitória para a nossa Universidade, a Resolução 127 é uma contribuição da UFABC no sentido de conferir caráter mais republicano ao esforço de pesquisa da Universidade brasileira. Helio Waldman
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Informativo interno • nº 102 • abril de 2012
Universidade Federal do ABC
UFABC inova a alocação de laboratórios de pesquisa
O suporte a projetos de pesquisa depende da alocação de espaços físicos e equipamentos a uma demanda
variável gerada por centenas de pesquisadores apoiados por agências de fomento e outras entidades relativamente ágeis na liberação de recursos direcionados a projetos, mas pouco dispostas a bancar a infraestrutura necessária para o suporte a esses projetos. Daí resulta um quadro complexo, de difícil gestão, no qual a Universidade se vê pressionada pela necessidade de atender uma demanda imprevisível e volátil, sem dispor de meios e mecanismos suficientemente ágeis para alocar seus recursos. Essa situação seria muito agravada se a UFABC resolvesse adotar as práticas tradicionais da Universidade brasileira, remanescentes das antigas cátedras, de alocar espaços privativos de pesquisa a pessoas ou grupos fechados por tempo indeterminado, ainda mais porque a UFABC adotou o regime de Dedicação Exclusiva como norma aos seus docentes, e por isso não poderia privar nenhum deles do acesso à sua infraestrutura de pesquisa. Nessas condições, é evidente a necessidade de inovar, concentrando recursos em alguns laboratórios multiusuário de administração centralizada, e conferindo um recorte estritamente temático aos demais.
Embora a necessidade de inovar seja evidente, a forma da inovação não é, pois ela pressupõe um sistema de gestão que respeite a dinâmica da pesquisa, os requisitos de capacitação para o uso da infraestrutura, a segurança laboratorial, os critérios de excelência acadêmica, e os compromissos com as agências de fomento. Além disso, para que a inovação “vingue”, vale dizer para que ela efetivamente inove, é preciso que ela seja compreendida pela comunidade usuária, e incorporada ao seu modo de apropriação dos recursos. Sem se intimidar com as dificuldades inerentes a essa tarefa, a Pró-Reitoria de Pesquisa vem trabalhando nesta temática desde 2010, discutindo-a com inúmeros atores interessados, até chegar a uma proposta consensual, que resultou na Resolução ConsEPE n. 127, que acaba de ser publicada no último Boletim de Serviço (n. 212). Além de ser uma grande vitória para a nossa Universidade, a Resolução 127 é uma contribuição da UFABC no sentido de conferir caráter mais republicano ao esforço de pesquisa da Universidade brasileira.
Helio Waldman
Envie suas sugestões para [email protected] Interno da Fundação Universidade Federal do ABC ● nº 102 – abril de 2012
O debate sobre a Universidade que queremos e seremos dentro de dez anos continua dia 23
Os debates em relação ao futuro da UFABC que vão nortear a redação final do
seu novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) prosseguem no próximo
dia 23. Entre as 14 e as 17 horas, no Auditório A112-0 do Bloco A, os professores
Luiz Nunes de Oliveira, do Instituto de Física da USP de São Carlos, Sergio França
Adorno de Abreu, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP,
e Vahan Agopyan, da Escola Politécnica da USP, estarão conosco para discutir o
conceito de excelência acadêmica.
A proposta do seminário será aprofundar questões como a definição de
excelência acadêmica, estratégias para alcançá-la e as correlações dessa busca
com a interdisciplinaridade e a inclusão social. A estrutura do evento prevê 20
minutos de apresentação de cada convidado, seguidos de perguntas da plenária.
Documento gestado para planejar os próximos dez anos da instituição, o PDI
está sendo desenvolvido com base em metas como a política de expansão e de
ensino, gestão, missão da universidade e a excelência acadêmica, tema do próximo
encontro. Todas as áreas do PDI foram definidas após consulta à comunidade.
As discussões em torno da elaboração do documento começaram durante as
comemorações dos cinco anos da Universidade, o que levou, também, à reflexão
sobre as conquistas da primeira meia década de vida da UFABC.
2012 2022UFABC
Próximo evento do PDI discute excelência acadêmica
Envie suas sugestões para [email protected] Interno da Fundação Universidade Federal do ABC ● nº 102 – abril de 2012
Expediente: ProduçãoAssessoria de Comunicação e Imprensa
Edição, Redação e Revisão:Alessandra de Castilho • Denilson R. de Oliveira - MTb: 54421 • Maria Eunice R. do Nascimento • Mariana Almeida Lopes • Vanessa do CarmoEditoração: Edna Atsué Watanabe •Leandro Ferreira de Lima • Sandra Felix Santos
Sentindona pele
Ao contrário do que se imagina, o fim do verão não é o momento de interromper o cuidado com a pele. Enquanto, durante a estação mais quente do ano, o sol inclemente age como vilão, a reduzida exposição aos raios solares é um dos principais causadores de problemas dermatológicos no inverno. Aliados a isso, o uso de roupas pesadas e banhos quentes retiram a camada de proteção natural da pele, deixando-a mais vulnerável ao surgimento de coceiras, descamações, vermelhidão e ardência.
A menor hidratação da pele na temporada de frio cria um terreno fértil para bactérias e fungos. Com eles, surgem as doenças dermatológicas típicas do inverno: dermatite seborréica, psoríase, urticária e outras. Boa parte delas é evitável quando se toma cuidados como não tomar banhos quentes e demorados, usar hidradante, manter o uso do protetor solar e secar bem o corpo em áreas de pouca exposição à luz.
É importante também não esquecer o cuidado com unhas, cabelos e lábios, que ressecam com o frio. O cabelo, principalmente das mulheres, sofre por causa do uso exagerado do secador depois do banho quente e as unhas se tornam quebradiças com a falta de hidratação. O hábito de consultar um dermatologista, muito comum no verão, não deve ser abandonado quando as temperaturas caem.
Prefeitura Universitária lança projeto de mapeamento de processos
O professor de farmacologia da UFABC, Fúlvio Mendes, lançou na última terça-feira o livro “Protocolos em Psicofarmacologia Comportamental – Um Guia para a Pesquisa de Drogas com Ação sobre o snc, com Ênfase nas
Plantas Medicinais”, escrito em parceria com Elisaldo Carlini, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Indicado para pesquisadores de psicofarmacologia e neurociências, principalmente os que estudam novos agentes farmacológicos, o livro publicado pela editora Fap-Unifesp apresenta conteúdo que auxilia no planejamento e na execução de estudos da área.
Mendes e Carlini incluem na obra métodos clássicos e recentes de psicofarmacologia, além de modelos experimentais que contribuem na pesquisa e na avaliação de drogas que exercem atividade sobre o sistema nervoso central. Os produtos de origem natural possuem enfoque especial, com capítulos específicos sobre o tema.
“Protocolos em Psicofarmacologia Comportamental” recebeu destaque em uma resenha publicada na edição de abril da revista Scientific American Brasil. Além de Fúlvio Mendes, a obra tem contribuição de Tatiana Ferreira, que também é docente da UFABC e escreveu um capítulo do livro.
Professor da UFABC divulga livro sobre psicofarmacologia
A Prefeitura Universitária realizou, no dia 14 de março, a primeira reunião do mapeamento de processos do setor, que será realizado em parceria com a UFABC Jr. O encontro teve a presença do professor Júlio Facó, prefeito universitário, responsável pela condução do projeto.
As quatro fases do projeto de Revisão e Otimização de Processos da PU estavam entre os assuntos abordados na reunião. As metas contam, inicialmente, com o mapeamento de processos de duas divisões da prefeitura universitária; a identificação e apontamento de sugestões, gargalos e gaps dos processos
analisados, por meio de um levantamento e estudo crítico dos fluxos atuais de trabalho. Busca-se aliar o treinamento realizado pela empresa Vanzolini, da qual participaram servidores da PU, com o Know-how da empresa júnior da UFABC.
O objetivo da PU é apresentar os resultados preliminares do mapeamento daqui a três meses, quando os responsáveis de cada área terão conhecimento sobre os dados dos processos mapeados, com vistas a buscar melhorias no desempenho das equipes e prestação dos serviços à comunidade, por parte da PU.
MA
PEAM
ENTO DE PROCESSO
S
PROJETO
UFABC
O frio também leva a problemas
dermatológicos; conheça as doenças mais comuns e os modos de se prevenir