COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nº 175000 Desdobramentos da ABNT NBR 15575 durabilidade e interfaces com especificações Fichas de Avaliação de Desempenho – FAD Desempenho acústico de vedações verticais Cláudio Vicente Mitidiéri Filho Fúlvio Vittorino Apresentada no MEETING ALVENARIA RACIONALIZADA, 2017, Goiânia. Palestra.. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br
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Nº 175000 Desdobramentos da ABNT NBR 15575 durabilidade e interfaces com especificações Fichas de Avaliação de Desempenho – FAD Desempenho acústico de vedações verticais Cláudio Vicente Mitidiéri Filho Fúlvio Vittorino
Apresentada no MEETING ALVENARIA RACIONALIZADA,
2017, Goiânia. Palestra.. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT
Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970
São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099
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29/11/2017
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“Meeting – Alvenaria Racionalizada”
Goiânia, 30 de novembro de 2017
Desdobramentos da ABNT NBR 15575Durabilidade e interfaces com especificaçõesFichas de Avaliação de Desempenho – FAD
Desempenho acústico de vedações verticais
Cláudio Mitidieri e Fúlvio Vittorino
AVALIAÇÕES TÉCNICAS
PÓS GUERRA - Novos materiais, componentese sistemas para construção
•SiNAT Produtos Inovadores – Brasil 2007•ABNT NBR 15.575:2013
•SiNAT Inovadores e Convencionais – Brasil 2017
Cláudio Mitidieri
Década de 1980:
1982 – Formulação de critérios para avaliação de desempenho de habitações térreas
unifamiliares (IPT BNH)
1983 – Avaliação de sistemas construtivos em canteiro experimental da COHABSP –
Guaianazes 11 sistemas (IPT BNH)
Década de 1990:
1995 – revisão dos critérios estabelecidos em 1982 (IPT FINEP)
1998 – publicação do documento Critérios para avaliação de desempenho de
habitações térreas destinadas a HIS – documento para discussão (MCidades)
1995 – Sistema nacional para apoio tecnológico ao desenvolvimento da habitação
(SNH)
Década de 2000:
2000/2001 Instalação da CE – Desempenho de Edificações – até 5 pavimentos
2008 – primeira publicação da NBR 15575
2013 – publicação da versão atual da NBR 15575 em fevereiro, validade julho – sem
estabelecer limite de número de pavimentos
AVALIAÇÕES TÉCNICAS
Cláudio Mitidieri
Exigências do
usuário
Condições de
exposição
Edifício e
suas partes
Requisitos de
desempenho
Critérios de
desempenho
Métodos de
avaliação
Metodologia 1980(Estrutura da Norma ABNT NBR 15.575)
Requisitos de desempenho
Condições que expressam qualitativamente os atributos que a
edificação habitacional e seus sistemas devem possuir a fim de que
possam atender aos requisitos do usuário.
Critérios de desempenho
Especificações quantitativas dos requisitos de desempenho,
expressos em termos de quantidades mensuráveis, a
fim de que possam ser objetivamente determinados
Métodos de avaliação
Métodos padronizados que permitem ser reproduzidos
para verificação dos critérios de desempenho
Cláudio Mitidieri
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incorporador
projetista
construtor
RESPONSABI-
LIDADES
Cláudio Mitidieri
Incorporador
A - Salvo convenção escrita, é da incumbência do incorporador, deseus prepostos e/ou dos projetistas envolvidos, dentro de suasrespectivas competências, e não da empresa construtora, aidentificação dos riscos previsíveis na época do projeto, devendo oincorporador, neste caso, providenciar os estudos técnicosrequeridos e prover aos diferentes projetistas as informaçõesnecessárias. Como riscos previsíveis, exemplifica-se: presença deaterro sanitário na área de implantação da obra, contaminação dolençol freático, presença de agentes agressivos no solo e outrospassivos ambientais. Quem caracteriza a agressividade ambiental?
B - Em consonância com os projetistas / coordenação de projetos,e com usuários eventualmente, definir os níveis de desempenho(Mínimo, Intermediário ou Superior) para os diferentes elementosda construção e/ou para a obra como um todo.
NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
RESPONSABILIDADES
Cláudio Mitidieri
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do palestrante
NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
ABRANGÊNCIA – DEFINIÇÃO DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL
Os critériosde desempenho devem considerar as especificidades regionais do Brasil, do ponto de vista cultural (peças suspensas – redes), das zonas bioclimáticas (Z1 a Z8 – NBR 15220) e da AGRESSIVIDADE
AMBIENTAL (como definir?).
REDE
DE
PESQUISA
Classes de Agressividade Ambiental
Cláudio Mitidieri
Construtor
A - Ao construtor, ou eventualmente ao incorporador, cabeelaborar os Manuais de Uso, Operação e Manutenção, bemcomo proposta de modelo de gestão da manutenção, ematendimento às normas NBR 14037 e NBR 5674, que devemser entregues ao usuário da unidade privada e aocondomínio, se for o caso, quando da disponibilização daedificação para uso.
B - Os Manuais de Uso, Operação e Manutenção daedificação podem registrar os correspondentes prazos deVida Útil de Projeto (VUP) e, quando for o caso, os prazos degarantia oferecidos pelo construtor ou pelo incorporador,recomendando-se que esses prazos sejam iguais ou maioresque os apresentados no Anexo C da parte 1.
NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
RESPONSABILIDADES
Cláudio Mitidieri
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Prazos de garantia sugeridos na NBR 15.575
(considerando manutenção)
PARTE DO EDIFÍCIO VUP
Mín.
VUP
Sup.
Garantia
Mín.
Garantia
Sup.
ESTRUTURA PRINCIPAL
Fundações, pilares, vigas, paredes estruturais etc.
≥ 50 ≥ 75
5 anosSegurança
7,5 anosSegurança
VEDAÇÃO EXTERNA
Paredes e painéis de fachada, fachadas-cortina
≥ 40 ≥ 60
5 anosSegurança
7,5 anosSegurança
VEDAÇÃO INTERNA
Paredes internas ≥ 20 ≥ 30
5 anosSegurança e integridade
7,5 anosSegurança e integridade
ESQUADRIAS INTERNAS
Portas internas de madeira ≥ 8 ≥ 12
1 anoEmpenamentoDescolamentoFixação
1,5 anosEmpenamentoDescolamentoFixação
NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
Cláudio Mitidieri
Cláudio Mitidieri
Manuais de Dezembro de 2013
NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
Cláudio Mitidieri
Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Cláudio Mitidieri
Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Recomendase
manter as portas
permanentemente
fechadas, para evitar
danos decorrentes
de impactos
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
A cada 1 ano
No caso de esquadrias envernizadas,
recomendase um tratamento com verniz
Empresa capacitada
Empresa especializada
Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Peças que apresentam
desgaste natural pelo
tempo ou uso
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Custos ao longo da VUP
1 – Custos da Assistência Técnica pós entrega da obra
2 – Custos de manutenção
Assistência Técnica
Custo médio anual por reclamação em 7 empreendimentos(edifícios habitacionais)
Fonte: Cavalcanti, Guilherme C. B. (2013)
Cláudio Mitidieri
A - Os projetistas devem estabelecer e indicar nos respectivosmemoriais e desenhos a Vida Útil de Projeto (VUP) de cada sistemaque compõe a obra, especificando materiais, produtos e processos queisoladamente ou em conjunto venham a atender ao desempenhomínimo requerido. Com este intuito o projetista deve recorrer às boaspráticas de projeto, às disposições de normas técnicas prescritivas, aodesempenho demonstrado pelos fabricantes dos produtoscontemplados no projeto e a outros recursos do estado da arte maisatual.
Projetista
NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
RESPONSABILIDADES
B - Quando as normas específicas de produtos não caracterizamdesempenho, ou quando não existirem normas específicas, ouquando o fabricante não tiver publicado o desempenho de seuproduto, compete ao projetista solicitar informações ao fabricante parabalizar as decisões de especificação. Quando forem consideradosvalores de VUP maiores que os mínimos estabelecidos na NBR15575, estes devem constar dos projetos e/ou memorial de cálculo.
Cláudio Mitidieri
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NBR 15.575
O DESEMPENHO POTENCIAL OU PROVÁVEL DO EDIFÍCIO É DEFINIDO NO
PROJETO(IMPORTÂNCIA E RESPONSABILIDADE DO PROJETO E DA CONCEPÇÃO OU ESCOLHA
DO PRODUTO, DO SISTEMA CONSTRUTIVO OU DA EDIFICAÇÃO
(Arquitetura, Estrutura, Instalações etc.)
Cláudio Mitidieri
Fonte: Almeida, L. F., Dissertação de mestrado IPT – Habitação, 2008
Dados da Superintendência do Hospital , São Paulo, 2007
DESCRIÇÃO VALOR R$ Milhões
%
Custo Total Inicial(planejamento, projetos, obras civis, instalações etc.)
140,0 30,2
Custo Previsto de Manutenção por 20 anos 156,0 33,6
Custo Previsto de Utilidades / Operação por 20 anos 168,0 36,2
Custos Totais estimados da Edificação para uma VUP de 20 anos 464,0 100%
Custos ao longo da VUP – Importância do Planejamento e do Projeto
Custos totais do empreendimento, manutenção e utilidades para 20
anos de VUP e depreciação (Hospital em São Paulo)
Cláudio Mitidieri
DESCRIÇÃO VALORMilhões de R$
%
Custos Totais de Planejamento e Projetos
18,5 4,0
Custos Totais da Edificação para uma VUP de 20 anos
464,0 100%
Custos ao longo da VUP – Importância do Planejamento e do Projeto
Custos de planejamento e projetos versus custos totais do
empreendimento, manutenção e utilidades para 20 anos de VUP e
depreciação (Hospital)
Fonte: Almeida, L. F., Dissertação de mestrado IPT – Habitação, 2008
Dados da Superintendência do Hospital , São Paulo, 2007
Cláudio Mitidieri
Caracterizar o desempenho do componente, elemento ousistema fornecido de acordo com a norma NBR 15575, oque pressupõe fornecer também o prazo de vida útilprevisto para o bem fornecido, os cuidados na operação ena manutenção do produto, etc. Podem também serfornecidos resultados comprobatórios do desempenho doproduto com base em normas internacionais ouestrangeiras compatíveis com a NBR 15575.
Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema
NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
RESPONSABILIDADES
Cláudio Mitidieri
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: DurabilidadeMANUAL DE FABRICANTE
Periodicidade deve ser definida pelo fabricante: Limpeza Verniz Pintura Etc.
Procedimentos devem ser estabelecidos pelos fabricantes, de inspeção e reparos, ou substituição de componentes
Vida útil real maior que a
VUP – Nível Superior; prazo
de garantia maior que o
superior, informativo da NBR
15575
Registrar a VUPAcesso ao site em 12.10.2014
Usuário
Ao usuário da edificação habitacional, proprietário ounão, cabe utilizar corretamente a edificação, nãorealizando sem prévia autorização da construtora e/oudo poder público alterações na sua destinação, nascargas ou nas solicitações previstas nos projetosoriginais. Cabe ainda realizar e registrar as manutençõespreventivas de acordo com o estabelecido no Manual deUso, Operação e Manutenção do imóvel e nas normasNBR 5674 e 14037.
NBR 15575:2013 Desempenho de edificações habitacionais
RESPONSABILIDADES
Cláudio Mitidieri
ABNT NBR 5674:2012Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 14037:2011 Versão Corrigida:2014Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
edificações — Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos
ABNT NBR 16280:2015Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos
INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIANORMA DE INSPEÇÃO PREDIAL NACIONAL
ABNT NBR 15575
Cláudio Mitidieri
??? USO ???
EXIGÊNCIAS DO USUÁRIO
Cláudio Mitidieri
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PRODUTIVIDADE
Fôrma tipo parede/ Fachadas, passarelas
Concretagem
Montagem de fôrmas do tipo
Planejamento definição e redução do ciclo de produção
(redução de custos iniciais)
Redução dos custos ao longo do tempo (operação e manutenção)
Obra econômica ���� Obra barata (custos ao longo da VUP)
Cláudio Mitidieri
8. LIXAMENTO DA MASSA (ACABAMENTO)CANTONEIRA DE ARREMATE
DE CANTO
Qual a especificação para o concreto (relação a/c; fck) e para a estrutura de
concreto armado (cobrimento de armadura) para atingir a VUP?
Obra econômica ���� Obra barata (custos ao longo da VUP)
Qual a especificação para a pingadeira,
considerando a VUP da fachada?
Cláudio Mitidieri
8. LIXAMENTO DA MASSA (ACABAMENTO)CANTONEIRA DE ARREMATE
DE CANTO
contato de tubulação de cobre com
perfil de aço zincadoemprego de bases e fixações
Qual a especificação para a passagem dos tubos de cobre nos furos
dos perfis de aço galvanizado?
Obra econômica ���� Obra barata (custos ao longo da VUP)
Cláudio Mitidieri
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Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Vida Útil – VU
Período de tempo em que a edificação e seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos, com
atendimento dos níveis de desempenho previstos.
Vida Útil de Projeto – VUP
Período estimado de tempo para o qual o sistema é projetado a fim de
atender aos critérios de desempenho, considerando o atendimento aos
requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o atendimento da periodicidade e correta execução dos procedimentos de manutenção
especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção.
(a VUP não pode ser confundida com vida útil, durabilidade, prazo de garantia
legal ou contratual)
Cláudio Mitidieri
29/11/2017
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NBR 15575-4:2013
• Corpo de prova com 1,20m;
• Necessidade de definições.
DIRETRIZ SiNAT
• Corpo de prova com 2,40m –ensaio de estanqueidade antes e após o choque térmico.
Ação de calor e choque térmico em paredes de fachada
Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Cláudio Mitidieri e Fúlvio Vittorino
RESUMIDAMENTE, para que a durabilidade prevista se
consolide na prática, há necessidade de, simultaneante:
• Serviços em atendimento às normas técnicas brasileiras
(Procedimentos de projeto e execução – normas
técnicas; códigos de prática; qualificação profissional);
• Produtos em conformidade com normas técnicas –
Programas de Certificação de Conformidade, Programas
Setoriais da Qualidade;
• Comprovar desempenho – informações qualificadas de produtos (indústria); SiNAT;
• Uso e manutenção - Manual de Uso, Operação e
Manutenção (NBR 14037) e Gestão da Manutenção (NBR
5674).
Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Cláudio Mitidieri
Manutenção e VUP → NBR 15575-1: Durabilidade
Programa de Certificação de Conformidade
CONSTRUÇÃO MERCADO 159 – OUTUBRO 2014
COMO DIFERENCIAR A PORTA DA DIREITA EM RELAÇÃO À PORTA DA ESQUERDA?
É possível especificar pelo método construtivo? Como controlar na obra?
Cláudio Mitidieri
Metodologia (Estrutura da NBR 15930 ≈ NBR 15.575)
CONSTRUÇÃO MERCADO 159 – OUTUBRO 2014EDITORA PINI
Especificação correta de portas de madeira deve
fundamentarse no perfil de uso e desempenho
esperado
Cláudio Mitidieri
29/11/2017
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Metodologia (Estrutura da NBR 15930 ≈ NBR 15.575)
CONSTRUÇÃO MERCADO 159 – OUTUBRO 2014
NBR 15930PIM; PIMRU; PEM; PEMRU; PXM
EXEMPLO – BLOCO CERÂMICO DE VEDAÇÃO
COMO ESPECIFICAR E CONTROLAR BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO?ABNT NBR 152701:2005 IDENTIFICAÇÃO (empresa, dimensões – L x H x C) CARACTERÍSTICAS VISUAIS (quebras, deformações acentuadas, irregularidades) CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS (faces, septos, paredes externas, desvio de
esquadro, planeza das faces, área bruta) MASSA SECA ABSORÇÃO DE ÁGUA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO NA OBRA?
COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO SE NÃO FOR QUALIFICADO OU CERTIFICADO?
COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO NA OBRA? IDENTIFICAÇÃO (empresa, dimensões aproximadas– L x H x C) CARACTERÍSTICAS VISUAIS (quebras, deformações acentuadas, irregularidades) PRODUTO QUALIFICADO OU CERTIFICADO
Cláudio Mitidieri
EXEMPLO – BLOCO CERÂMICO ESTRUTURAL
COMO ESPECIFICAR E CONTROLAR BLOCOS CERÂMICOS ESTRUTURAIS?ABNT NBR 152702:2005 IDENTIFICAÇÃO (empresa, dimensões – L x H x C, gravação EST, rastreabilidade ) CARACTERÍSTICAS VISUAIS (quebras, deformações acentuadas, irregularidades) CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS (faces, septos, paredes externas, desvio de
esquadro, planeza das faces, área bruta) MASSA SECA ABSORÇÃO DE ÁGUA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ( característica)
COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO NA OBRA?
COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO SE NÃO FOR QUALIFICADO OU CERTIFICADO?
COMO CONTROLAR NO RECEBIMENTO NA OBRA? IDENTIFICAÇÃO (empresa, dimensões aproximadas– L x H x C) CARACTERÍSTICAS VISUAIS (quebras, deformações acentuadas, irregularidades) PRODUTO QUALIFICADO OU CERTIFICADO
ALGO A MAIS!!!
Certificado ou não?ABNT NBR 158122:2010 (execução e controle de obras)
Cláudio Mitidieri
ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS CERÂMICOS (NBR 158122:2010)
8 CONTROLE DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS E DAS ALVENARIAS À COMPRESSÃO
8.1 Caracterização prévia dos materiais e da alvenariaAntes do início da obra, deve ser feita a caracterização da resistência à compressão dos materiais (blocos, argamassas, grautes) e da alvenaria.
A caracterização da resistência da alvenaria deve ser feita com ensaios de prisma, ou de pequenas paredes ou de paredes em escala real, conforme tabela 1.
Tipo de elemento de alvenaria Número de corpos de prova
Prisma 12
Pequena parede 6
Parede 3
Tabela 1 – número mínimo de corpos de prova por tipo de elemento de alvenaria
Vide outras condições na ABNT NBR 15812 ...EM REVISÃO Cláudio Mitidieri
QUALIFICADOS OU CERTIFICADOSQUALIFICADOS OU CERTIFICADOSQUALIFICADOS OU CERTIFICADOSQUALIFICADOS OU CERTIFICADOS
++++
CONTROLE DOS MATERIAIS - RESISTÊNCIACONTROLE DOS MATERIAIS - RESISTÊNCIACONTROLE DOS MATERIAIS - RESISTÊNCIACONTROLE DOS MATERIAIS - RESISTÊNCIACONTROLE DO ELEMENTOCONTROLE DO ELEMENTOCONTROLE DO ELEMENTOCONTROLE DO ELEMENTO
CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE
MATERIAIS MATERIAIS MATERIAIS MATERIAIS
PRODUZIDOS EM PRODUZIDOS EM PRODUZIDOS EM PRODUZIDOS EM
OBRA OBRA OBRA OBRA
Cláudio Mitidieri
Resistência ao fogo Corta fogo
estabilidade ou integridade; estanqueidade e isolamento térmico
NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – Resistência ao fogo
Cláudio Mitidieri
Corpo de prova 2,5m x 2,5mCurva padronizada de elevação de temperatura
Cláudio Mitidieri
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – TRRF SVVIE
VEDAÇÃO
ESTRUTURAL CARGA DE SERVIÇO
Cláudio Mitidieri
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – TRRF
Tipo de componente
Configuraçãoda parede
TRRF – Para chama min
TRRF – Corta fogo min
Bloco cerâmico de vedação
furo horizontal 14x19x29fb = 2,3 MPa
Revestimento de gesso (5mm) em
ambas as faces
120 90
Bloco cerâmico de vedação furo vertical
14x19x39fb = 9,9 MPa
Revestimento de gesso (5mm) em
ambas as faces
120 90
Bloco cerâmico estrutural 14x19x29
fb = 11,8 MPa fbk = 8,51 MPa
Revestimento de gesso (5mm) em
ambas as faces
120
(Sk = 10tf/m)
120
(Sk = 10tf/m)
Para chama – não atende o critério de isolamento térmico Tamb + 140ºC (na média), ou Tamb + 180ºC
(em qualquer ponto)
29/11/2017
11
DESEMPENHO ESTRUTURAL – Solicitação de cargas de peças suspensas
Cláudio Mitidieri
Tipos de blocos cerâmicos avaliados
DESEMPENHO ESTRUTURAL – Solicitação de cargas de peças suspensas
Componente
Constitui
ção da
parede
Carga limite
(785N ou 80Kgf)
Critério: Não falência
do sistema
Bucha utilizada:
Bucha Fischer
Universal UX 8
Bloco cerâmico de vedação
furo horizontal
11,5 x 19 x 29
Sem falhas quando
submetido ao
carregamento de
785N
Bloco cerâmico de vedação
furo horizontal
14 x 19 x 29
Bloco cerâmico de vedação
furo vertical
11,5 x 19 x 39
Bloco cerâmico de vedação
furo vertical
19 x 19 x 39
Bloco cerâmico de vedação
furo vertical
14 x 19 x 39
Sem falhas para 785N
Ocorrência de ruptura
do bloco a 981N (S)
Bloco cerâmico estrutural
14 x 19 x 29Sem falhas
Impacto de corpo mole
29/11/2017
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DESEMPENHO ESTRUTURAL – Impacto de corpo duro – Vedações verticais internas
Componente
Constitui
ção da
parede
Impacto de utilização
(2,5J)
Critério: Não
ocorrência de falhas
Impacto de
segurança (10J)
Critério:
Não ocorrência
de ruína
Bloco cerâmico de vedação
furo horizontal
11,5 x 19 x 29
Sem ocorrênciasRuptura
localizada
Bloco cerâmico de vedação
furo horizontal
14 x 19 x 29
Sem ocorrênciasRuptura
localizada
Bloco cerâmico de vedação
furo vertical
11,5 x 19 x 39
Sem ocorrênciasRuptura
localizada
Bloco cerâmico de vedação
furo vertical
19 x 19 x 39
Sem ocorrênciasRuptura
localizada
Bloco cerâmico de vedação
furo vertical
14 x 19 x 39
Sem ocorrências Sem ocorrências
Bloco cerâmico estrutural
14 x 19 x 29
Sem ocorrênciasSem ocorrências
Logo da Empresa
do palestrante
NBR 15575 Desempenho de Edificações Habitacionais
DESEMPENHO TÉRMICO Métodos de avaliação
Cláudio Mitidieri e Fúlvio Vittorino
Logo da Empresa
do palestrante
Tabela 1- Dados de algumas cidades Brasileiras (Fonte: ABNT NBR 15575)(1) Não consta da norma – valores complementados pelo SiNAT
UF Zona Cidade T máxdiáriaVerão
ΔdiáriaVerão
T Bulbo úmido
T míndiária
Inverno
Δdiária
Inverno
TBulbo úmido
PR 1 Curitiba 31,4 10,2 21,3 0,7 11,6 11,0
MG 2São
Lourenço1 31,8 11,7 21,6 2,6 16,6 14,0
SP 3 São Paulo 31,9 9,2 21,3 6,2 10,0 13,4
DF 4 Brasília 31,2 12,5 20,9 10,0 12,2 14,8
BA 5Vitória da
Conquista1 31,7 10,3 21,0 10,7 9,7 15,1
MS 6Campo Grande 33,6 10 23,6 13,7 11,5 17,3
MT 7 Cuiabá 37,8 12,4 24,8 11,4 14,3 20,1
AM 8 Manaus 34,9 9,1 26,4 21,4 7,9 25,0
NBR 15575 Desempenho de Edificações HabitacionaisDESEMPENHO TÉRMICO Método de avaliação detalhado – Simulação
Cidades brasileiras representativas das zonas bioclimáticas (SiNAT)
Cláudio Mitidieri e Adriana Brito
DESEMPENHO TÉRMICO Método de avaliação simplificado
Componente Constituição da parede
Transmitância térmica U
W/m².K (limite 2,5 geral)
Capacidadetérmica C(kJ/m².K)
(130 Z1 a 7)
Bloco cerâmico de
vedação furo horizontal
11,5 x 19 x 29
2,20 97
Bloco cerâmico de
vedação furo horizontal
14 x 19 x 29
1,77 108
Bloco cerâmico de
vedação furo vertical
11,5 x 19 x 39
1,98
(medido = 1,89)
129
Bloco cerâmico de
vedação furo vertical
19 x 19 x 39
1,67 136
Bloco cerâmico de
vedação furo vertical
14 x 19 x 39
1,86
(medido = 2,04)
130
Bloco cerâmico estrutural
14 x 19 x 29
1,98 155
Fase 1
29/11/2017
13
Logo da Empresa
do palestrante
NBR 15575 Desempenho de Edificações HabitacionaisESTANQUEIDADE À ÁGUA DE CHUVA
Corpo de prova de 1,10m x 1,40m
somente o resultado do ensaio é suficiente
para avaliação do desempenho da
fachada?
Ensaio da janela conforme NBR 10821(somente o resultado do ensaio é suficiente para avaliação do desempenho da fachada?)
Cláudio Mitidieri
(*) Para coberturas vazão de 4 litros / minuto / m2Casas térreas, beirais ≥ 0,50 m: reduzir pressão 10 Pa regiões II a V
CPs submetidos durante sete horas à lâmina de água escorrendo a partir do seu topo, com vazão de 3 litros / minuto / m2 de parede; para simular a ação do vento, atua uma pressão de ar que varia com a região onde a obra será executada (Tabela).
NBR 15575 Desempenho de Edificações HabitacionaisESTANQUEIDADE À ÁGUA DE FACHADAS – CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO
FAD – Ficha de Avaliação de Desempenho Características do produto (elemento construtivo...) Características dos materiais empregados Características construtivas e de instalação em obra Parâmetros de desempenho pertinentes ao produto (implicações no edifício)
Cláudio Mitidieri
Disponível www.ipt.br
Códigos de Prática
CÓDIGO DE PRÁTICAS Nº 01ALVENARIA DE VEDAÇÃO EM BLOCOS CERÂMICOSFINEP – Financiadora de Estudos e ProjetosHABITARE – Programa de Tecnologia de HabitaçãoIPT – Instituto de Pesquisas TecnológicasEPUSP – Escola Politécnica da USPErcio ThomazCláudio Vicente Mitidieri FilhoFabiana da Rocha CletoFrancisco Ferreira Cardoso
2009
ACERTAR e ACERVIR– Associação de Cerâmicas; ANICER ; ARCO; AsBEA ; CAIXA ; CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo; LÓGICA Engenharia ; PAULA VIANNA;PETRA Arquitetura e Racionalização Construtiva LTDA;SECOVISP; SENAI; Sindicercon – Sindicato da Indústria da Cerâmica para Construção do Estado de SP; SindusconSP ; TECNOLOGYS; UEL Universidade Estadual de Londrina; UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
Cláudio Mitidieri, Fabiana Cleto
Sistema Nacional de Códigos de Prática
SiNCoP
Cláudio Mitidieri, Fabiana Cleto, Francisco Cardoso
Sistemas construtivos de uso convencional e serviços “tradicionais” da construção civil (prática recomendada de projeto, execução, controle da qualidade e manutenção)
Códigos de Prática
Parâmetros de desempenho
Cláudio Mitidieri, Fabiana Cleto
29/11/2017
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Conforto Acústico e a ABNT NBR 15575/2013
Fúlvio Vittorinoi
Conforto Acústico
Para não se ter “incômodo”, um ambiente deve ter:Nível de ruído adequado à função ou finalidade do ambiente (Permitir Inteligibilidade, Garantir a Privacidade);
Tempo de reverberação adequado;
Distribuição balanceada de energia sonora nas faixas de frequências (Curvas NC);
Não permitir tonais audíveis (assobios, zumbidos, roncos);
Não permitir variações de nível perceptíveis ao longo do tempo (Ruídos Intrusivos: Passagem de motos, aviões);
Não ter níveis flutuantes (pulsações – torneira pingando).
Distribuição uniforme do som ao longo do espaço.
Fúlvio Vittorinoi
O conceito incorporado na NBR 15575
• A convivência harmoniosa entre essas duas categorias de atividade implica, necessariamente, na separação acústica.
• A separação acústica é representada pelo isolamento acústico entre um ambiente e outro.
Fúlvio Vittorinoi
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NBR 155754:2013(Sistemas de Vedações Verticais Externas SVVE)
Classe de ruído
Localização da habitaçãoD2m,nT,w
dBRwdB*
Nível de desempenh
o
IHabitação localizada distante de fontes de ruído intenso de quaisquer naturezas.
≥ 20 ≥25 M≥25 ≥30 I≥30 ≥35 S
IIHabitação localizada em áreas sujeitas a situações de ruído não enquadráveis nas classes I e III
≥25 ≥30 M≥30 ≥35 I≥35 ≥40 S
III
Habitação sujeita a ruído intenso demeios de transporte e de outrasnaturezas, desde que esteja deacordo com a legislação
≥30 ≥35 M≥35 ≥40 I
≥40 ≥45 S
NOTA: Os valores de desempenho de isolamento acústico medidos no campo (DnT,w e D2m,nT,w) tipicamente são inferiores aos obtidos em laboratório (Rw). A diferença entres estes resultados depende das condições de contorno e execução dos sistemas (ver ISO 15712 e EN 12354).
* Rw com valores aproximados
Fonte: Tabela F.9 – Diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa , D2m,nT,w para ensaios de campo e Tabela F.11 – Índice de redução sonora ponderado, Rw, de fachadas, do anexo da NBR 15.5754/2013
Fúlvio Vittorinoi
29/11/2017
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NBR 155754:2013 SVVIElemento
DnT,w
dB
Nível de desempenho
• Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual, tais como corredores e escadaria dos pavimentos
30 a 34 M35 a 39 I� 40 S
• Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas situações onde não haja ambiente dormitório
• Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual, tais como corredores e escadaria nos pavimentos
• Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT,w obtida entre as unidades)
40 a 44 M
45 a 49 I
� 50 S
• Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), no caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório
• Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, tais como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas
45 a 49 M
50 a 54 I
� 55 S
Fúlvio Vittorinoi
Percepção da Fala x Isolação Sonora
Fonte: Building Code of Australia
Efeito da Isolação Sonora na Percepção da FalaRw
[dB]Fala NORMAL facilmente ouvida e compreendida 25Fala ALTA facilmente ouvida e compreendida 30Fala ALTA ouvida, mas não compreendida 35Fala ALTA ouvida como um murmúrio 42Fala ALTA ouvida, mas com dificuldade 48Fala ALTA, praticamente, NÃO ouvida 53
Fúlvio Vittorinoi
A Isolação sonora de Elementos de
Paredes
Fúlvio Vittorinoi
A isolação sonora de uma parede é função de:
• Densidade superficial do elemento � Único modelo matemático simples;• Amortecimento interno dos materiais;• Rigidez dos materiais;• Continuidade de meio sólido para propagação de vibrações;• Vinculações periféricas: junta a prumo, ou em amarração; encunhamento;• Existência de frestas e porosidade;• Variação da impedância acústica ao longo do elemento;• Ressonâncias em espaços de ar � Queda de Isolação Sonora.
+Em campo• Falhas de execução;• Caminhos Laterais �Modelado na Norma ISO 12354/2017• Existência de Insertos, como caixas de elétrica.
Praticamente impossível modelar completamente, esse conjunto de mecanismos
Fúlvio Vittorinoi
29/11/2017
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Lei da Massa
• R = 20.log(f.m) – 47,4; onde:
– R = Isolação sonora (dB);– f = Frequência (Hz); e– m = Densidade superficial do Elemento (kg/m²)
• Válida para painéis maciços, homogêneos, sem amortecimento interno.
• A cada vez que se dobra a frequência, a isolação sonora sobre 6dB;• A cada vez que se dobra a densidade superficial da parede, a
isolação sonora sobe 6 dB.
Fúlvio Vittorinoi
L 2 x L
R1 R2
R2 = R1 + 6 dB
Lei da Massa
Fúlvio Vittorinoi
Perda na Transmissão de Painéis Maciços
Grande
Log da frequência (Hz) Fc = Frequênciade Coincidência
Fr = Frequênciade Ressonância
2. Fr
Fc/2
Extensão da
Lei da massa
Região
controlada
pela
Coincidência
Região
controlada
pela Massa
Região
controlada
pela
Ressonância
do Painel
Ressonâncias
Fúlvio Vittorinoi
Vibrações de um painel – 1ª Harmônica
Fúlvio Vittorinoi
29/11/2017
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Exemplo do comportamento de uma parede de alvenaria de bloco inovador
• Bloco de 14 cm;• Massa do bloco de 8 kg;• Argamassa 13 mm em
ambas as faces.
• Rw = 46 dB
Lei daMassa
Valores Medidos no Laboratório de Acústica do IPT.
Fúlvio Vittorinoi
Medição de R e Rw em Laboratório
� LE = Nível sonoro na câmara de emissão� LR = Nível sonoro na câmara de recepção� S = Área do corpo de Prova;� A = Área equivalente de absorção sonora. É
função do tempo de reverberação
Fúlvio Vittorinoi
Isolação, Absorção e Propagação Sonora
Fúlvio Vittorinoi
Cálculo de Rw• O Rw sumariza a isolação Sonora,
medida por faixa de frequência, em um único índice
• Para calcular esse índice, os valores medidos são ponderados com relação a uma curva de referência, apresentada na norma ISO 717parte 1.
• A curva de referência é “movimentada” em direção à curva de valores medidos até que a soma das diferenças desfavoráveis atinja 32 dB.
• Diferenças favoráveis não são consideradas.
• O valor de Rw é obtido lendose o valor da curva de referência em 500 Hz.
Valores Medidos
Curva de Referência
Curva de Referência
Movimentada
Frequência (Hz)
Cálculo conforme ISO 7171
Fúlvio Vittorinoi
29/11/2017
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Efeitos de “Frestas Acústicas”
Valores Medidos no Laboratório de Acústica do NRC Canadá.
Bloco Porosode ConcretoEspessura: 30 cmMassa do Bloco: 19,5 kg
Efeito do Revestimento em argamassa em parede de blocos de concreto
Valores Medidos no Laboratório de Acústica do NRC Canadá.
25
30
35
40
45
50
55
60
65
100 1000 10000
Frequência (Hz)
Blocos de Concreto Vazado 140 mm
Sem acabamento Revestimento de argamassa de 13 mm nas 2 faces
Rw = 51
DS = 250 kg/m²
Aumento da Isolação
por aumento da
massa e,
principalmente, por
selagem dos poros
no corpo do Bloco
Rw = 45
DS = 207 kg/m²A variação na
densidade
superficial de 20%
não é suficiente
para aumentar a
isolação sonora em
6dB.
Fúlvio Vittorinoi
Efeitos de “Frestas Acústicas” e Rigidez
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
100 1000 10000
Frequencia (Hz)
“Patamares” �Indicação da
“Duas Harmônicas” �Indicação de um
elemento flexível. �Possível falta de
travamento entre os blocos
• Bloco cerâmico de 14 cm;
• Massa do bloco de ���� 8 kg;
• Argamassa 13 mm em
ambas as faces.
• DS= 155 kg/m²
• Algumas fiadas da parede
preenchidas com lã
mineral
Valores Medidos no Laboratório de Acústica do IPT.
Rw = 39 dB
Fúlvio Vittorinoi
Combinação de efeitos
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
100 1000 10000
Frequencia (Hz)
Bloco: 14 x 19 x 39
Massa bloco: 8 kg
Rev. Arg. 13 mm
DS = 155 kg/m²
Rw = 39 dB
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
100 1000 10000
Frequencia (Hz)
Bloco: 19 x 19 x 39
Massa bloco: 9,1 kg
Rev. Arg. 32 mm
DS= 238 kg/m²
Rw = 45 dB
Valores Medidos no Laboratório de Acústica do IPT.
• Aumento de
densidade
• Melhor execução
• Geometria dos
Blocos
Fúlvio Vittorinoi
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Efeito da densidade superficial da vedação
Fúlvio Vittorinoi
Preenchimento do Bloco com Vermiculita
Valores Medidos no Laboratório de Acústica do IPT.
Fúlvio Vittorinoi
Resultados de Campo
Fúlvio Vittorinoi
Caminhos do Som em uma Edificação RealRuído Aéreo
� A “Diferença Padronizada de Nível Ponderada”, DnT,w, é determinada a partir do nível de pressão sonora no recinto de recepção, que é resultado das transmissões sonoras por todos os caminhos possíveis. � É característico de cada EDIFICAÇÃO.
Fúlvio Vittorinoi
29/11/2017
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Arquitetura: Reflexão e Difração
do som.
Fúlvio Vittorinoi
Exemplo de Difração e Reflexão Sonoras devido à arquitetura.
Vista em planta
Apto 2Apto 1
Fonte Sonora 1.000 Hz
Dorm. 1 Dorm. 2
Caso de estudo: 2 dormitórios de apartamentos distintos.
Apresentação de valores calculados.
Fúlvio Vittorinoi
Evolução da Propagação Sonora
Difração Difração
Difração
Reflexão
Reflexão Reflexão
Situação Final
Fúlvio Vittorinoi
Com fachada mais simples não há reflexões sonoras
Menos energia sonora chega ao recinto de recepção.
Situação FinalAnterior
Fúlvio Vittorinoi
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Falhas de Execução
comprometem a
isolação sonora
Fúlvio Vittorinoi
Juntas mal executadas
Fúlvio Vittorinoi
Fotos de detalhes em construções
Fúlvio Vittorinoi
Resultados do NRC
sobre o uso de caixas
de elétrica metálicas
em DryWall
Fúlvio Vittorinoi
29/11/2017
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400 mm
38
mm
Largura: 3,05m e
Altura: 2,44 mSTC de 55 dB Vista em Corte
Horizontal
Madeira
Gesso
Acartonado
Fúlvio Vittorinoi
Efeito de Caixas de Elétrica Metálicas
Fúlvio Vittorinoi
Tabela Resumo – Valores de STC
Posição da manta
isolante de 90 mm
Posição das Caixas de Elétrica
Sem Caixas de
Elétrica
Alinhadas Na mesma
cavidade, mas
desalinhadas
Em cavidades
Adjacente
Sem Manta 55 51 49 53
Cortada e Aderida 61 59 60 61
Contínua e solta 62 61 61 61
Valores Absolutos
Posição da manta
isolante de 90 mm
Posição das Caixas de Elétrica
Sem Caixas de
Elétrica
Alinhadas Na mesma
cavidade, mas
desalinhadas
Em cavidades
Adjacente
Sem Manta Referência 4 6 2
Cortada e Aderida Referência 6 1 0
Contínua e solta Referência 1 1 1
Valores Relativos
Valores Medidos no Laboratório de Acústica do NRC Canadá.
Fúlvio Vittorinoi
29/11/2017
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Diferença Laboratório e Obra
Pouco aumento da isolação com a
frequência���� Indicação da existência de “frestas acústicas” na parede.
“Duas Harmônicas” ���� Indicação
de um elemento flexível. ����
Possível falta de travamento
entre os blocos
Fúlvio Vittorinoi
Holografia Acústica do Campo
Fúlvio Vittorinoi
Algumas holografias acústicas – Locais
de baixa isolação sonora
315 Hz
Transmissão no
encontro com a
parede lateral
direita.
Perdas de 4 dB
500 Hz
Transmissão no
encontro com a
parede lateral
direita e teto.
Perdas de 5 dB
2.000 Hz
Fresta acústica
no centro da
parede.
Perdas de 5 dB
1.000 Hz
Frestas
acústicas no
centro da
parede.
Perdas de 5
dB
Fúlvio Vittorinoi
29/11/2017
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Considerações
Finais
Fúlvio Vittorinoi
Conclusões
• A isolação sonora de uma parede é um tema Complexo.
• O ganho de isolação com o aumento da densidade superficial atinge limites práticos.
• A eliminação de frestas tem grande impacto na melhoria da isolação sonora. �Maior que o produzido pelo respectivo ganho de massa.– Cuidado com insertos
• Geometria do bloco tem potencial para aumentos complementares aos conseguidos com aumento da densidade superficial e eliminação de frestas
• Combinar massa e absorção sonora traz MUITO bom efeito.
• A arquitetura pode gerar Dnt,w menores que o Rw, mesmo que a execução seja perfeita.