M.V. Priscila Assis Lopes Responsável pelo Laboratório Clínico Naya Especialidades (Plab) Responsável pelo setor de Citologia no Instituto Veterinário de Imagem Residência em Patologia Clínica e Banco de Sangue - Universidade Anhembi Morumbi Formada pela Universidade de Santo Amaro - Unisa Compreendendo a Hipercoagulabilidade Sanguínea do Hiperadrenocorticismo
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Compreendendo a Hipercoagulabilidade Sanguínea do ...€¦ · 2) HEMOSTASIA SECUNDÁRIA Tempo de coagulação (TC) - Teste de Lee-White = mimetizar a coagulação in vitro - Avaliação
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M.V. Priscila Assis Lopes
Responsável pelo Laboratório Clínico Naya Especialidades (Plab) Responsável pelo setor de Citologia no Instituto Veterinário de Imagem
Residência em Patologia Clínica e Banco de Sangue - Universidade Anhembi Morumbi
Formada pela Universidade de Santo Amaro - Unisa
Compreendendo a Hipercoagulabilidade Sanguínea do Hiperadrenocorticismo
Teste de agregação plaquetária = Agregômetro
- Método = Impedância elétrica - Sangue total em citrato de sódio com incubação a 37°C - Aplicação do agonista de escolha (agente agregante) • Disfosfato de adenosina (ADP) • Colágeno • Adrenalina • Ristocetina - Resultado em software (gráfico = ohm = Ω )
OBJETIVO • Avaliação funcional plaquetária / anormalidades qualitativas = manifestações trombóticas e hemorrágicas • Monitorar a terapia anticoagulante (clopidogrel)
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA HEMOSTASIA HIPERADRENOCORTICISMO
1) HEMOSTASIA PRIMÁRIA
Contagem de plaquetas = Trombocitose
2) HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
Tempo de coagulação (TC) - Teste de Lee-White = mimetizar a coagulação in vitro - Avaliação do tempo de formação completa do coágulo - Baixa sensibilidade
Tempo de protrombina (TP) - Método de tromboplastina - Avaliação da via extrínseca da coagulação
Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) - Método de ácido ellágico - Avaliação da via intrínseca da coagulação
Tempo de trombina (TT) - Método de trombina - Avaliação da conversão do fibrinogênio em fibrina = desordens qualitativas e quantitativas do fibrinogênio
HAC = RESULTADOS NORMAIS OU ABAIXO DA REFERÊNCIA
• Reflexo tardio da hemostasia = com provável distúrbio clínico de coagulação. • Fatores de coagulação com déficit maior que 50%. • Falhas pré-analíticas (coleta).
3) Dosagem de Fibrinogênio
- Método de trombina (não recomendada refratometria) - Proteína necessária para formação e estabilidade do coágulo
4) Dímero D
- Método Elisa quantitativo - Produto de degradação da fibrina = a formação de Dímero D gerada por fibrinólise endógena - Detectados 1 hora após a formação do trombo, com níveis altos até 7 dias (aproximadamente)
HAC = RESULTADOS NORMAIS OU ACIMA DA REFERÊNCIA Aumento nos casos de anemia hemolítica, nefropatia, neoplasias = multifatorial
A ERA DA TROMBOELASTOGRAFIA (TEG®) / TROMBOESLASTOMETRIA (TEM /ROTEM®)
Teste viscoelástico que avalia de forma global o processo de iniciação, formação, estabilização e lise do coágulo, refletindo a coagulação completa do paciente com registro gráfico.
Ativação do fator tecidual + inibição plaquetária + Ca2
Avaliação da coagulação sem ação plaquetária. Avaliação quantitativa do fibrinogênio.
INTEM Ativação de contato (ácido ellágico) + Ca2+ Avaliação da formação do coágulo, polimerização da fibrina e fibrinólise - via intrínseca (TTPA).
EXTEM
Tromboplastina tecidual (fator tecidual) + Ca2+
Avaliação da formação do coágulo, polimerização da fibrina e fibrinólise - via extrínseca (TP).
Fonte: scielo.br/era-tromboelastografia
CT = tempo de coagulação CFT = velocidade da formação do coágulo Ângulo alfa = velocidade de formação e ligação da fibrina Amplitude A = resistência elástica do coágulo MCF = firmeza máxima do coágulo ML = lise máxima do coágulo
Hiperadrenocorticismo = Hipótese para hipercoagulação
• Aumento da atividade de fatores pró-coagulantes • Aumento do fibrinogênio = inibição da fibrinólise • Diminuição da concentração de antitrombina III (DCR)
CT e CFT = = aceleração na formação do coágulo Ângulo alfa, MCF e ML = = aumento da força do coágulo
12/15 com HAC hipófise-dependente = hipercoagulabilidade (TEG@) = pelo menos 1 parâmetro alterado CTF = 10 animais Ângulo alfa = 1 animal MCF = 11 animais
22/23 com HAC hipofisário ou adrenal dependente = evidências de hipercoagulabilidade (TEG@) MCF = 22 animais (96%) / 52% dos animais com padrão misto - 77% dos cães com aumento do fibrinogênio = relação com MCF - Não houve alterações em MCF após tratamento com trilostano/mitotano (8 a 61 dias pós medicação) Conclusão = aumento de glicocorticóide não é o único responsável para as alterações da TEG = hipercoagulabilidade é multifatorial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • Testes convencionais de triagem são frequentemente normais = sem identificação de hipercoagulabilidade - Contagem de plaquetas, TP, TTPA, TT, Fibrinogênio e Dímero D
• Viabilidade da utilização TEG / TEM: identificação da hipercoagulabilidade e monitoramento da terapia anticoagulante
• Tempo de hipercortisolismo x Hipercoagulabilidade multifatorial e cumulativa= Terapia antitrombótica (avaliação individual do paciente)