“Companheiros Espíritas Unidos” Informativo nº 165 – Ano XV – fevereiro de 2017 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Lembra-te de que ninguém avança sem companhia. Toda obra pede auxílio e cooperação. A árvore protege a fonte, tanto quanto a fonte alimenta a árvore. O pão que extingue a fome é filho da compaixão do solo que nutriu a semente, da renúncia da semente que germinou para o sol e da força do sol que amparou a terra obscura e sustentou a semente frágil. Assim também, vida afora, nas empresas que o mundo te conferiu, não prescindirás de braços amigos que te estendam socorro e fraternidade. Todavia, não basta exponhas a outrem as necessidades que te afligem, nem vale te desmandes na queixa, encarecendo perante alheios ouvidos a angústia de teus problemas, a fim de que a verdadeira amizade se te revele, eficiente e prestigiosa. Indispensável saibas abrir as portas dos corações para que te não falte concurso às construções da existência. Corações que, muitas vezes, jazem trancados na avareza, afogados no vinagre da aflição ou deprimidos nos espinheiros do sofrimento. Corações que padecem a flagelação do egoísmo, a paralisia do orgulho, o desvario da vaidade, a chaga da ignorância e o assalto do desalento. Não te impressione, porém, a seara da treva em que se mergulham. Quase todos esperam apenas a chave de luz que lhes descerre a passagem da noite para o dia, para a luz da libertação. Avizinha-te deles com ternura e bondade, sem agravar-lhes a dor. Desvenda-lhes o próprio ser, em forma de compreensão e serviço e todos virão ao teu encontro, sustentando-te os passos na tarefa a que te impuseste na vida, porque, em verdade, é da lei do Senhor que alma alguma resista ao toque da humildade com a chave da gentileza... In: "Linha Duzentos" - Francisco C. Xavier /Emmanuel ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução III – Notícias Históricas (Cont. da edição de janeiro) NAZARENOS — Nome dado, na antiga lei, aos judeus que faziam votos, por toda vida ou por algum tempo, de conservar-se em pureza perfeita: adotavam a castidade, a abstinência de bebidas alcoólicas e não cortavam os cabelos. Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos. Mais tarde, os judeus deram esse nome aos primeiros cristãos, por alusão a Jesus de Nazaré. Esse foi, também, o nome de uma seita herética dos primeiros séculos da era cristã, que, à semelhança dos ebionitas, dos quais adotara certos princípios, misturava práticas mosaicas aos dogmas cristãos. Essa seita desapareceu no quarto século. PUBLICANOS – Eram assim chamados, na Roma antiga, os cavaleiros arrendatários das taxas, encarregados da cobrança dos impostos e das rendas de toda espécie, fossem na própria Roma ou em outras partes do Império. Assemelhavam-se aos fermier généraux (arrendatários gerais) e aos traitans (contratantes) do antigo regime na França, e aos que ainda existem em algumas regiões. Os riscos a que estavam sujeitos faziam que se fechassem os olhos para o seu enriquecimento, que, para muitos, eram produtos de cobranças e de lucros escandalosos. O nome de publicanos foi estendido mais tarde a todos os que lidavam com o dinheiro público e aos seus agentes subalternos. Hoje, a palavra é tomada em sentido pejorativo, para designar os negocistas e seus agentes pouco escrupulosos; às vezes dizemos: ‘’ávido como um publicano; rico como um publicano’’, referindo-nos a fortunas da má procedência. Durante a dominação romana, foi o imposto o que os judeus mais dificilmente aceitaram, e o que mais causava irritações entre eles. Provocou numerosas revoltas e foi transformado numa questão religiosa, porque era considerado como contrário à lei. Chegou-se mesmo a formar uns partidos poderosos, que tinha por chefe um certo Judá, chamado o Gaulonita, que estabelecera como princípio o não pagamento do imposto. Os judeus tinham, portanto, horror ao imposto e, por consequência, a todos os que se encarregavam de arrecadá-lo. Esse o motivo de sua aversão pelos publicanos de todas as categorias, entre os quais podiam encontrar-se pessoas estimáveis, mas que, em virtude de suas funções, eram desprezadas, juntamente com as pessoas de suas relações, todas confundidas na mesma repulsa. Os judeus bem considerados julgavam comprometer-se, tendo relações íntimas com eles. (Continua na próxima edição)
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“Companheiros Espíritas Unidos” - CEU · In: "Linha Duzentos" - Francisco C. Xavier /Emmanuel ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução III – Notícias
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“Companheiros Espíritas Unidos” Informativo nº 165 – Ano XV – fevereiro de 2017
gentileza... In: "Linha Duzentos" - Francisco C. Xavier /Emmanuel
ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução
III – Notícias Históricas (Cont. da edição de janeiro)
NAZARENOS — Nome dado, na antiga lei, aos judeus que faziam votos, por toda vida ou por
algum tempo, de conservar-se em pureza perfeita: adotavam a castidade, a abstinência de bebidas alcoólicas e não cortavam os cabelos.
Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos. Mais tarde, os judeus deram esse nome aos primeiros cristãos, por alusão a Jesus de Nazaré.
Esse foi, também, o nome de uma seita herética dos primeiros séculos da era cristã, que, à semelhança dos ebionitas, dos quais adotara
certos princípios, misturava práticas mosaicas aos dogmas cristãos. Essa seita desapareceu no quarto século.
PUBLICANOS – Eram assim chamados,
na Roma antiga, os cavaleiros arrendatários das
taxas, encarregados da cobrança dos impostos e das rendas de toda espécie, fossem na própria Roma ou em outras partes do Império.
Assemelhavam-se aos fermier généraux (arrendatários gerais) e aos traitans (contratantes) do antigo regime na
França, e aos que ainda existem em algumas regiões. Os riscos a que estavam sujeitos faziam que se fechassem os olhos para o seu enriquecimento, que, para muitos, eram produtos
de cobranças e de lucros escandalosos. O
nome de publicanos foi estendido mais tarde a todos os que lidavam com o dinheiro público e aos
seus agentes subalternos. Hoje, a palavra é tomada em sentido pejorativo, para designar os negocistas e seus agentes pouco escrupulosos; às
vezes dizemos: ‘’ávido como um publicano; rico como um publicano’’, referindo-nos a fortunas da má procedência.
Durante a dominação romana, foi o imposto o que os judeus mais dificilmente aceitaram, e o que mais causava irritações entre eles. Provocou
numerosas revoltas e foi transformado numa questão religiosa, porque era considerado como contrário à lei. Chegou-se mesmo a formar uns
partidos poderosos, que tinha por chefe um certo Judá, chamado o Gaulonita, que estabelecera como princípio o não pagamento do imposto. Os
judeus tinham, portanto, horror ao imposto e, por consequência, a todos os que se encarregavam de arrecadá-lo. Esse o motivo de sua aversão pelos
publicanos de todas as categorias, entre os quais podiam encontrar-se pessoas estimáveis, mas que, em virtude de suas funções, eram
desprezadas, juntamente com as pessoas de suas relações, todas confundidas na mesma repulsa. Os judeus bem considerados julgavam comprometer-se, tendo relações íntimas com
eles. (Continua na próxima edição)
Companheiros Espíritas Unidos ______________________________________________________________________________________________