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Operações e Processos Mecânicos III Rodolfo Alves Scapim
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Colheita Manual de Cana-de-Açúcar

Jul 09, 2015

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Colheita Manual de Cana-de-Açúcar
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Page 1: Colheita Manual de Cana-de-Açúcar

Operações e Processos Mecânicos III

Rodolfo Alves Scapim

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Colheita Manual

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Queima do canavial

• Por que faze - lá?

• Benefícios

• Malefícios

• Como faze - lá

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Por que faze - lá?

A queima da cana é realizada para facilitar e agilizar a colheita, alem de prevenir acidentes com animais peçonhentos.

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Benefícios

• É mais fácil para os cortadores• O rendimento é maior comparado a cana crua• O custo de transporte é mais barato • A extração do sumo na fábrica é mais fácil porque não

tem partes seca (folhagem)• O carregamento é mais fácil• Elimina pragas que afetam a cana• Facilita as operações pós-corte (cultivo)• A gestão dos campos é mais fácil• Eliminar animais com peçonhentos.

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Malefícios

• Poluição do meio ambiente• A liberação do carbono pela queima afeta a saúde

humana• A palha queimada poderia contribuir mais para a

fertilidade do solo se estivesse crua• Matança de animais silvestres• Em casos de existir nestes canaviais o controle natural

de pragas serão também destruídos.• Favorece o surgimento de plantas daninhas.• O açúcar produzido torna-se um pouco mais escuro

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Como fazê-lo? LEI ESTADUAL Nº 11.241, DE 19 DE SETEMBRO DE 2002

• O critério será adotado por região, de acordo com o nível de umidade do ar medido no período das 12h às 17h, se a umidade relativa do ar for maior ou igual a 20% ou menor que 30% por dois dias consecutivos, a queima de palha de cana também será suspensa das 6h às 20h.

• Realizar a queima preferencialmente a noite entre o por e nascer do sol,evitando-se os períodos de temperatura mais elevada e respeitando-se as condições dos ventos para facilitar a dispersão da fumaça e minimizar eventuais incômodos à população.

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• Avisar os vizinhos (confrontantes) da intenção de realizar a queima controlada, avisando a data e a hora.

• Dar ciência formal, com antecedência mínima de 96 (noventa e seis) horas, da data, horário e local da queima as unidades locais da autoridade do Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais – DEPRN.

• manter equipes de vigilância adequadamente treinadas e equipadas para o controle da propagação do fogo.

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ÁREA MECANIZÁVEL ONDE NÃO SE PODE EFETUAR A QUEIMA DA QUEIMA

• 1º ano 20% da área cortada 20% da queima eliminada(2002)

• 5º ano 30% da área cortada 30% da queima eliminada(2006)

• 10º ano 50% da área cortada 50% da queima eliminada(2011)

• 15º ano 80% da área cortada 80% da queima eliminada(2016)

• 20º ano 100% da área cortada Eliminação total da queima(2021)

Para os efeitos desta lei consideram-se:Áreas mecanizáveis: as plantações em terrenos acima de 150 ha (cento e cinqüenta hectares), com declividade igual ou inferior a 12% (doze por cento), em solos com estruturas que permitam a adoção de técnicas usuais de mecanização da atividade de corte de cana;

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ÁREA NÃO MECANIZÁVEL, COM PORCENTAGEM DE DECLIVIDADE SUPERIOR A 12% E/OU DA QUEIMA MENOR QUE 150ha (cento e cinqüenta hectares), ONDE NÃO SE PODE EFETUAR A QUEIMA

• 10º ano 10% da área cortada 10% da queima eliminada(2011)

• 15º ano 20% da área cortada 20% da queima eliminada(2016)

• 20º ano 30% da área cortada 30% da queima eliminada(2021)

• 25º ano 50% da área cortada 50% da queima eliminada(2026)

• 30º ano 100% da área cortada 100% da queima eliminada(2031)

Áreas não mecanizáveis: as plantações em terrenos com declividade superior a 12% (doze por cento), em demais áreas com estrutura de solo que inviabilizem a adoção de técnicas usuais de mecanização da atividade de corte de cana.

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Proíbe-se a queima da cana:

• a) a 1 KM do perímetro urbano e de áreas indígenas; • b) a 100 metros de subestações de energia elétrica; • c) a 50 metros ao redor de estação ecológica, reserva,

parques e demais unidades de conservação; • d) a 25 metros ao redor de estações de

telecomunicações; • e) a 15 metros das linhas de transmissão de energia; • f) a 15 metros de áreas de domínio de ferrovias e

rodovias federais e estaduais.

– Proíbe-se também em áreas superiores a 500 ha.

A Lei prevê hipótese de suspensão da queimada quando houver risco de vida, condições metereológicas desfavoráveis, qualidade do ar atingir índice prejudicial à saúde ou os níveis de fumaça comprometer a segurança aeronáutica.

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Colheita Manual

• Corte e carregamento são realizados por mão-de-obra braçal.

• Rendimento do corte manual – cana crua: 2 a 2,5 t/homem/dia – cana queimada: 6 a 13 t/homem/dia (centro-sul)

• Transporte realizado por animais ou máquinas.

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A cana-de-açúcar cortada manualmente possibilita a limpeza da matéria-prima que vai para a destilaria, além disso, o corte manual da cana tem um grande valor social, pois possibilita a geração de mais emprego no campo.

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Colheita Semi-Mecanizada

• O corte e enleiramento dos colmos é realizado por mão-de-obra braçal, já o carregamento é realizado por máquinas.

• O rendimento do corte é semelhante a colheita manual, porém a parte de carregamento é mais ágil por ser feita com o auxílio de máquinas.

• O corte consiste em cortar o colmo o mais próximo a base e realizar o desponte eliminando as folhas.

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O corte e o enleiramento dos colmos são realizados pelos colaboradores, o carregamento das leiras nos transbordos é realizado por máquinas carregadoras também conhecidas por Motocana.

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Formação das leiras

O corte e o enleiramento dos colmos são realizados pelos colaboradores.

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Carregadoras

Garra

Empurrador

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• Dimensões "Standard" padronizadas para qualquer tipo de trator.

• Ganchos de fixação no chassis, para transporte em carretas.

• Garra com capacidade de 1200kg com maior abertura entre as pontas.

• Sistema Hidráulico:

– Bomba Comercial com Comando Racine, – cilindros hidráulicos com tubulação diâmetro

¾", montados com reparos Parker com terminais soldados,

– mangueiras Aeroquip com diâmetro ¾" e terminais Aeroquip , filtros de sucção e retorno devidamente dimensionados para as vazões.

• CABINE:

– Construída em chapas e perfis dobrados, vidros verdes temperados, climatizada com ventilador premente ou climatizador, mantendo-se sempre pressurizada com ar filtrado, janelas basculantes, fechadura na porta e forro antitérmico.

Carregadora Cana - SMR 1200C - SERMAG

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TECNOLOGIA DE GARRA:

Dotada de estrutura super resistente e compacta, a Carregadeira de cana Implanor Bell enfrenta terrenos planos ou com até 39º de inclinação. Com excelente manobrabilidade, tração positiva permanente e proporcional distribuição de peso, contribui decisivamente para a baixa compactação do solo dos canaviais aumentando sua vida útil e oferecendo excelente rendimento.

ALTA EFICIÊNCIA MECÂNICA:

Triciclo equipado com moderno sistema de transmissão hidrostática (avanço), que elimina os tradicionais componentes: Embreagem, câmbio, diferencial, freio e direção, responsáveis pelos altíssimos custos de manutenção.

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SIMPLICIDADE OPERACIONAL:

Rodas equipadas com motores hidráulicos, totalmente independentes, que se movimentam para qualquer direção, através de apenas dois pedais, com giro de 360º, sobre seu próprio eixo.

AUSÊNCIA DE EMPURRADOR:

Garra projetada para trabalhar simultaneamente com dois movimentos, eliminando o rastelo, grande responsável pelo alto índice de impurezas transportadas as usinas e pela diminuição no stand dos canaviais. Posição de operação ergometricamente planejada, com total e absoluta segurança.

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Garra de Carregadoras

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Empurradores de carregadoras

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Sistema Hidráulico

• Uma carregadora nada mais é que um trator com um sistema de guincho hidráulico adaptado.

• O braço, a garra e o empurrador da carregadora funcionam graças a um sistema hidráulico, que consiste em pistões, mangueiras e reservatório acionados por

uma bomba hidráulica.

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Pistões Hidráulicos

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Mangueiras Hidráulicas

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Reservatório

• Por possuir um grande sistema hidráulico, possui também um grande reservatório de óleo para assim poder acionar todas as partes móveis acionadas por

pistões hidráulicos.

Tanque de óleo hidráulico com capacidade de 240 litros.

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Bombas Hidráulicas

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Definição:

• São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz de um motor ou turbina), e transformam parte desta potência em energia cinética (movimento) e energia de pressão (força), cedendo estas duas energias ao fluído bombeado, de forma a recircular ou transportá-lo de um ponto a outro.

• Portanto, o uso de bombas hidráulicas ocorre sempre que há a necessidade de aumentar-se a pressão de trabalho de uma substância líquida contida em um sistema, a velocidade de escoamento, ou ambas.