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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, campus Sorocaba
Curso de Engenharia Florestal
Disciplina: Colheita Florestal
Conceitos de Estradas Rurais,
Utilização e conservação de Estradas Rurais e
Planejamento da rede viária.
Prof. M.Sc. Rafael [email protected]
Sorocaba, 13 de setembro de 2010
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DEFINIÇÃO
Estradas Rurais ou Vicinais: conjunto de pequenas vias
que compõem o sistema capilar de transporte, sendo
responsáveis fundamentalmente pelo escoamento da
produção agrícola (DEINFRA/SC, 2003).
Estradas Rurais
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CLASSIFICAÇÃO:
Administração: federais, estaduais, municipais e particulares.
Classe Funcional: arteriais (mobilidade), coletoras (mobilidade e
acesso) e locais (acesso).
Características Físicas: pavimentadas, não pavimentadas, pista
simples e pista dupla.
Padrão Técnico: valores máximos de rampa e mínimos de curva.
Estradas Rurais
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IMPORTÂNCIA:
O Estado de São Paulo possui 250 mil km de estradas, onde
180 mil são estradas de terra (CODASP, 2010).
Estradas Rurais
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MANUTENÇÃO: JUSTIFICATIVA ADICIONAL
As perdas de solo anuais provocadas pelo processo erosivo
são da ordem de 210 milhões de toneladas, e as estradas
contribuem com 100 milhões desse total.
Total Perdas de Solo Estado de São Paulo:
• 50% do solo perdido- Estradas Rurais;
• 70% das Erosões existente- Estradas Rurais;
Fonte: CODASP, 2010.
Estradas Rurais
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ESTRADA
IDEAL:
Perfeitamente
integrada no
contexto espacial de
uma microbacia
hidrográfica, traçado
harmônico, áreas
marginais
completamente
protegidas e dotada
de plataforma em
padrão técnico
compatível com sua
função sócio-
econômica.
Estradas Rurais
Fonte: DEINFRA/SC, 2003
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Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
ESTRADA IDEAL:
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Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
ESTRADA IDEAL:
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Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
ESTRADA IDEAL:
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Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
ESTRADA IDEAL:
PISTA DE ROLAMENTO R Rcanal drenante
canal drenante
PLATAFORMA DA ESTRADA
ESCOLAR
Faixa de Domínio
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOA CAPACIDADE DE SUPORTE: característica que confere
à estrada sua capacidade maior ou menor de não se
deformar frente às solicitações de tráfego.
Falta de capacidade de suporte: ondulações transversais e
formação de rodeiros.
Deficiências técnicas localizadas no subleito (terreno natural
sobre o qual está implantada a estrada), ou na camada de
reforço (camada utilizada para melhorar o subleito), ou em
ambos.
Estradas Rurais
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOA CAPACIDADE DE SUPORTE:
Estradas Rurais
Fonte: IPT, 1988
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOA CAPACIDADE DE SUPORTE:
Estradas Rurais
Fonte: IPT, 1988
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
RODEIROS:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
ONDULAÇÕES:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOA CAPACIDADE DE SUPORTE: utilização de:
- Materiais granulares;
- Compactação;
Estradas Rurais
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOAS CONDIÇÕES DE ROLAMENTO E ADERÊNCIA:
C. rolamento: dizem respeito às irregularidades da pista
(esburacamento, materiais soltos etc.) que interferem
negativamente sobre a comodidade e segurança do tráfego.
A aderência é característica da pista que diz respeito às boas ou
más condições de atrito, ou seja, uma pista com boa
aderência não permite "patinação" das rodas dos veículos.
Estradas Rurais
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOAS CONDIÇÕES DE ROLAMENTO E ADERÊNCIA:
Os problemas mais típicos ligados a esta característica se
localizam quase que exclusivamente na camada de
revestimento, e são os seguintes:
- esburacamento generalizado;
- materiais granulares soltos;
- pista escorregadia etc.
Estradas Rurais
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOAS CONDIÇÕES DE ROLAMENTO E ADERÊNCIA:
materiais granulares = boas condições de atrito.
Necessidade de um MATERIAL LIGANTE que aglutine
fortemente os grãos do material granular.
Grãos soltos = problemas para o tráfego: patinação em rampas,
formação de “costelas de vaca", formação de buracos etc.
Estradas Rurais
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
ATOLEIROS:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
PISTA ESCORREGADIA:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BURACOS:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
EXCESSO DE POEIRA:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
PISTA DERRAPANTE:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
“COSTELA-DE-VACA”:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
AREIA DE ESPIGÃO:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
AREIA DE BAIXADA:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
AFLORAMENTO DE ROCHA:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOAS CONDIÇÕES DE ROLAMENTO E ADERÊNCIA:
Utilização de:
- material granular;
- material argiloso;
- mistura;
- compactação.
Estradas Rurais
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
DRENAGEM:
PISTA ABAULADA = ESCOAMENTO ORDENADO.
SARJETAS = CONDUÇÃO DA ÁGUA.
SANGRAS E/OU ESTRUTURAS = DESTINAÇÃO DA ÁGUA.
Estradas Rurais
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
DRENAGEM:
DRENAGEM DEFICIENTE = DETERIORAÇÃO TOTAL.
ESTRADA = INTERCEPTAÇÃO das águas pluviais de
superfície.
Além da chuva recebida em seu próprio leito, é o
ESCOADOURO DAS ÁGUAS DE CHUVA RECEBIDAS
DAS ÁREAS ADJACENTES.
Estradas Rurais
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
ESCOAMENTO DIFUSO:
Estradas Rurais
Fonte: IPT, 1988
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
ESCOAMENTO ORDENADO:
Estradas Rurais
Fonte: IPT, 1988
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
EROSÃO NAS ESTRADAS RURAIS:
Estradas Rurais
Fatores: O Tipo de Solo – o material de construção da estrada (usar material c/ boa capacidade de compactação)
O Sistema de Drenagem – deficiências (abaular pista, implantar sarjetas e pontos de sangra)
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
EROSÃO NAS ESTRADAS RURAIS:
Estradas Rurais
O Comprimento das Rampas – formação de enxurradas (implantar sarjetas e pontos de sangra)
O Sistema de Manutenção – falta de planejamento, equipamento e / ou pessoal habilitado (implantar sistema, adequar frota, treinar pessoal)
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Fonte: CODASP, 2010
Comprimento da Rampa
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Sangra
Fonte: CODASP, 2010
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SangraFonte: CODASP, 2010
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Fonte: CODASP, 2010
Page 41
Fonte: CODASP, 2010
Page 42
Fonte: CODASP, 2010
Page 43
Fonte: CODASP, 2010
Page 44
Fonte: CODASP, 2010
Page 45
Fonte: CODASP, 2010
Page 46
Fonte: CODASP, 2010
Page 47
Fonte: CODASP, 2010
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ASSOREAMENTO
Fonte: CODASP, 2010
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SEÇÃO TRANVERSALEstradas Rurais
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SEÇÃO TRANVERSALEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
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SEÇÃO TRANVERSALEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
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SEÇÃO TRANVERSAL
ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO:
- Eixo da estrada: linha que representa geometricamente a
estrada projetada no plano horizontal.
- Faixas de rolamento: espaço dimensionado e destinado à
passagem de um veículo por vez.
- Pista de rolamento: espaço correspondente ao conjunto de
faixas de rolamento contíguas.
- Acostamento / Faixa lateral: espaço adjacente às faixas de
tráfego que é destinado à parada emergencial de veículos e a
instalação de sinalização e de guard-rails.
Estradas Rurais
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SEÇÃO TRANVERSAL
ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO:
- Plataforma: porção da estrada entre os limites dos
acostamentos, acrescido dos espaços para as sarjetas e,
quando necessário, para o corte e/ou aterro.
- Talude: forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro
ou a rampa de corte, expresso pela relação v : h.
- Off-sets (afastamentos): dispositivos que servem para
referenciar a posição das marcas físicas correspondentes ao
início do corte e ao final do aterro.
Estradas Rurais
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SEÇÃO TRANVERSAL
ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO:
- Sarjeta: dispositivos de drenagem superficial, nas seções de
corte. Tem como objetivo coletar as águas de superfície,
conduzindo-as longitudinalmente para fora do corte.
- Valeta de proteção de corte: dispositivo de drenagem
superficial disposto a montante das seções de corte. Drena as
águas que correm em direção do corte, evitando a erosão da
rampa.
Estradas Rurais
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Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
ESTRADA IDEAL:
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CONSTRUÇÃO DA PLATAFORMA
OPERAÇÕES:
Estradas Rurais
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(1) Preparo do sub-leito
Fonte: CODASP, 2010
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Escarificar
Fonte: CODASP, 2010
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Revestimento Primário – Com abertura de caixa
Fonte: CODASP, 2010
Page 60
Compactação do Sub-leito
Fonte: CODASP, 2010
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Fechamento da Caixa
Fonte: CODASP, 2010
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Sentido das Operações
Fonte: CODASP, 2010
Page 63
(2) Lançamento do Material Granular
Fonte: CODASP, 2010
Page 64
(3) Espalhamento do Material Granular
Fonte: CODASP, 2010
Page 65
Espalhamento do Material Granular ou Material Preparado
Fonte: CODASP, 2010
Page 66
(4) Revolvimento: Escarificar
Fonte: CODASP, 2010
Page 67
(5) Homogeneizar: Gradear
Fonte: CODASP, 2010
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(6) Reconformação da Pista de Rolamento / Plataforma
Fonte: CODASP, 2010
Page 69
Umedecer
Fonte: CODASP, 2010
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Fonte: CODASP, 2010
(7) Compactar
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Fonte: CODASP, 2010
Umedecer e Compactar
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Trecho Pronto
Fonte: CODASP, 2010
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MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ESTRADAARGILA:
• Material fino de cor vermelha, marrom ou amarela, cujos
grãos não são visíveis a olho nu. Quando seca, apresenta
elevada resistência, não podendo ser esmagada pelos dedos.
• Quando úmido é moldável com as mãos;
• Fundamental para as estradas de terra por sua
característica ligante;
Estradas Rurais
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MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ESTRADASILTE: NÃO UTILIZAR!
• Apresenta péssimas características técnicas, ocasionando
muitos problemas tais como a baixa capacidade de suporte,
formação de atoleiros, excesso de pó etc.
• É importante não confundir argila com silte.
• Também seus grãos são muito finos;
• O silte se distingue da argila por dificultar a moldagem
quando úmido e oferecer pouca resistência à pressão dos
dedos quando seco.
Estradas Rurais
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MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ESTRADAAREIA:
• Material granular constituído por grãos com diâmetro
variando de 0,05 mm a 4,8 mm de cores claras, cujas
partículas são visíveis a olho nu.
• Quando seca, seus grãos ficam soltos.
Estradas Rurais
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MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ESTRADACASCALHO E PEDREGULHO:
• Materiais granulares, com diâmetro acima de 4,8 mm,
encontrados principalmente em cascalheiras nos leitos dos
rios, terraços aluvionares e "linhas de seixo", próximos ou
na superfície do terreno.
Estradas Rurais
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REGRAS “BASICAS “PARA A CONSTRUÇÃO
DA ESTRADA
Estradas Rurais
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REGRAS “BASICAS “PARA A CONSTRUÇÃO
DA ESTRADA
O LEITO DAS ESTRADAS DE TERRA DEVE-SE MANTER
O MÁXIMO POSSÍVEL PRÓXIMO À SUPERFÍCIE DO
TERRENO
• Os solos superficiais são, geralmente, melhores para
receberem as estradas, principalmente por sua maior
resistência à erosão.
• São solos também que, por sua composição granulométrica,
são compactados mais facilmente.
Estradas Rurais
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REGRAS “BASICAS “PARA A CONSTRUÇÃO
DA ESTRADA
O LEITO DAS ESTRADAS DE TERRA DEVE-SE MANTER
O MÁXIMO POSSÍVEL PRÓXIMO À SUPERFÍCIE DO
TERRENO
• Os solos mais profundos, denominados solos saprolíticos ou
residuais, mostram baixa resistência à erosão,
principalmente pela pequena porcentagem de argila difíceis
de compactar devido à elevada presença de componentes
siltosos.
Estradas Rurais
Page 80
REGRAS “BASICAS “PARA A CONSTRUÇÃO
DA ESTRADA
NÃO REALIZAR PATRONAGEM SISTEMÁTICA
• Com essa raspagem, tem-se como conseqüência a remoção
do solo mais resistente e compactado e a exposição dos solos
menos resistentes.
• Tem-se ainda, de forma praticamente irreversível, uma
estrada encaixada que inviabiliza a implantação de saídas
laterais de drenagem.
Estradas Rurais
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SISTEMAS DE DRENAGEM
É TÃO OU MAIS IMPROTANTE QUE A IMPLANTAÇÃO
DA PRÓPRIA PISTA DE ROLAMENTO.
TRÊS GRANDES ÁREAS:
1. DRENAGEM SUPERFICIAL;
2. DRENAGEM CORRENTE;
3. DRENAGEM PROFUNDA.
Estradas Rurais
Page 82
SISTEMAS DE DRENAGEM
Deve-se considerar fatores climatológicos, topográficos,
geológicos e o tipo de solo.
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
- Desenvolver traçados, tanto quanto possível, nos divisores de
água;
- Conduzir* toda a água que cruzar a plataforma da estrada
(pontes e outros);
Estradas Rurais
Page 83
SISTEMAS DE DRENAGEM
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
- Remover da pista toda a água, rápida e seguidamente;
- Reduzir a velocidade da água e a distância que ela deve
percorrer;
- Utilizar drenagem transversal para remover o volume que a
sarjeta é capaz de conduzir;
- Adotar plataformas cujas larguras e alturas dos cortes e
aterros produzam um mínimo de perturbações;
Estradas Rurais
Page 84
SISTEMAS DE DRENAGEM
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
- Evitar a construção de estradas em áreas úmidas;
- Remover a água subterrânea quando necessário;
- Manter a vegetação natural nos cortes e aterros, entre
outras áreas para evitar a erosão;
- Prevenir impactos negativos ao meio-ambiente reduzindo ao
mínimo as perturbações na drenagem natural.
Estradas Rurais
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DRENAGEM SUPERFICIAL
Dispositivos para escoamento das águas superficiais conduzindo-
as para locais de drenagem natural.
SARJETAS:
- Pequenas valetas laterais ao longo da plataforma;
- Captar e conduzir as águas superficiais acumuladas na pista
de rolamento;
- Conduzindo para outros dispositivos;
- Deve ser executado na etapa final da construção da
plataforma de rolamento.
- Pode (ou deve) ser revestido: gramas, pedras, cascalho ou
impermeabilização.
Estradas Rurais
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SARJETAS
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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SARJETAS
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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DRENAGEM SUPERFICIAL
LEIRAS:
- Pequenas elevações do solo;
- Localizada ao longo da linha superior de corpo de aterros;
- Mesma função das valetas: captar e conduzir as águas
superficiais acumuladas na pista de rolamento;
- Conduzindo para outros dispositivos;
- Deve ser executado na etapa final da construção da
plataforma de rolamento.
- Pode (ou deve) ser revestido: arbustos, gramas, pedras,
cascalho ou impermeabilização.
Estradas Rurais
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LEIRAS
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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LEIRAS
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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DRENAGEM SUPERFICIAL
SEGUIMENTO DE TERRAÇOS (BIGODES / SANGRADOUROS)
- Em desnível (preferencialmente);
- Conduzir ao talvegue natural, evitando as áreas de plantio;
- Deve estar integrado às práticas conservacionistas;
- Revestido de pedras ou grama ou outro;
- Necessita manutenção periódica;
Estradas Rurais
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SEGUIMENTO DE TERRAÇOS
(BIGODES / SANGRADOUROS)
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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SEGUIMENTO DE TERRAÇOS
(BIGODES / SANGRADOUROS)
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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DRENAGEM SUPERFICIAL
DISSIPADORES DE ENERGIA
- Constituem-se de pequenas barreiras construídas ao longo
das sarjetas utilizando pedras-de-mão, seixos rolados, solo
com cobertura vegetal etc.;
- Utilizados quando não é possível instalar o número adequado
de pontos de descarga nas sarjetas;
- Mais comuns em rampas longas e declivosas;
- Protege as sarjetas de velocidades excessivas da água;
Estradas Rurais
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DISSIPADORES DE ENERGIAEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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DRENAGEM SUPERFICIAL
LOMBADAS OU MURUNDUNS
- Elevações construídas transversalmente ao longo de toda a
largura da plataforma da estrada;
- Conduzir as águas das sarjetas para os terraços e caixas de
detenção;
Estradas Rurais
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LOMBADAS OU MURUNDUNSEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
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LOMBADAS OU MURUNDUNSEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
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DRENAGEM SUPERFICIAL
CAIXAS OU BACIAS DE RETENÇÃO
- Composto por uma cava semicircular, escavada em cunha,
com diâmetro e profundidade variáveis em função das áreas
de contribuição;
- Aproveitamento Racional das águas das chuvas,
disponibilizando-as temporariamente e facilitando a
infiltração no solo;
Estradas Rurais
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CAIXAS OU BACIAS DE RETENÇÃOEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
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CAIXAS OU BACIAS DE RETENÇÃOEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
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DRENAGEM SUPERFICIAL
VALETAS DE PROTEÇÃO
- Escavações de pequena seção transversal;
- Finalidade de captação e condução para um local próprio das
águas superficiais;
- Proteção de pé de aterro e cristas de corte;
Estradas Rurais
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VALETAS DE PROTEÇÃOEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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DRENAGEM CORRENTE
BUEIROS e ADUELAS
- Função de conduzir as águas de um talvegue natural (ou
canal artificial) de um lado a outro da estrada;
- Função de proporcionar a passagem das águas coletadas
pelas sarjetas, ou outros dispositivos, para os pontos de
descarga;
- Necessitam de caixas coletoras e saídas d’água (bocas);
- Galerias circulares = água de sarjeta;
- Aduelas retangulares = talvegue natural;
Estradas Rurais
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BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
Page 106
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
Page 107
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Page 108
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Page 109
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Page 110
DRENAGEM CORRENTE
CAIXAS COLETORAS
- Construídas junto aos bueiros simples tubulares de concreto
(BSTC) de 0,40 a 1,00 m;
- Construídas de alvenaria de tijolos maciços ou concreto
simples ou pedra cortada ou de argamassa;
Estradas Rurais
Page 111
CAIXAS COLETORASEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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CAIXAS COLETORASEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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DRENAGEM CORRENTE
PROTEÇÃO DAS SAÍDAS DE BUEIROS (e TERRAÇOS)
- Proteção do solo à jusante;
- Enroncamento de pedra-de-mão arrumada;
- Enroncamento de pedra-de-mão jogada;
Estradas Rurais
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PROTEÇÃO DE SAÍDA DE BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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PROTEÇÃO DE SAÍDA DE BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
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PROTEÇÃO DE SAÍDA DE BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Page 117
DRENAGEM CORRENTE
PONTES
• Construção acima das cotas de inundação calculadas;
• Em função do tipo de material de construção (madeira ou
concreto) será necessário um conjunto diferente de técnicas
de manutenção.
Estradas Rurais
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DRENAGEM SUBTERRÂNEA
- Função de proporcionar uma fundação seca para as
estradas;
- Quando a estrada é construída, altera o fluxo de água
superficial e subterrâneo, principalmente se está na meia
encosta;
- Constituí-se de valas, preenchidas por um ou mais materiais,
com alta permeabilidade;
Estradas Rurais
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DRENAGEM SUBTERRÂNEA
- Vala: largura mínima de 25 cm, profundidade variável e
declividade maior que 0,2%;
- Tubos: diâmetro variável e podendo ser porosos ou
perfurados;
- Material de enchimento da vala: granulometria que permita
escoar o mais rápido possível a água subterrânea e impeça a
sedimentação dentro dos tubos;
- Selo: camada de 20 cm na parte superior da vala, constituída
de material sílico-argiloso compactado. Função de não deixar
a água superficial sobrecarregar o sistema.
Estradas Rurais
Page 120
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Page 121
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Page 122
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Page 123
OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃOEstradas Rurais
Page 124
OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO
- RECONFORMAÇÃO DA PLATAFORMA:
- ADIÇÃO DE MATERIAIS (ARGILA E CASCALHO);
- MOTONIVELADORA;
- LIMPEZA E ROÇAGEM;
- LIMPEZA E VERIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE
DRENAGEM;
Estradas Rurais
Page 125
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃOEstradas Rurais
Page 126
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- ADEQUAÇÃO DO PAVIMENTO PRIMÁRIO:
- ADIÇÃO DE MATERIAIS (ARGILA E CASCALHO);
- AGULHAMENTO (se necessário);
- UMIDECIMENTO;
- COMPACTAÇÃO;
Estradas Rurais
Page 127
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- REFORÇO DO SUBLEITO:
- ADIÇÃO DE MATERIAIS;
- UMIDECIMENTO;
- COMPACTAÇÃO;
Estradas Rurais
Page 128
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- RETIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE DRENAGEM;
Estradas Rurais
Page 129
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- PROBLEMAS MAIS COMUNS:
- ONDULAÇÕES, RODEIROS E ATOLEIROS;
- DRENAGEM E REV. PRIMÁRIO;
- DRENAGEM PROFUNDA;
- AREIÕES DE ESPIGÃO;
- REMOÇÃO DA ARGILA;
- AREIÕES DE BAIXADA;
- ASSOREAMENTO;
Estradas Rurais
Page 130
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- EXCESSO DE PÓ;
- REVESTIMENTO PRIMÁRIO SELANTE;
- ROCHA AFLORANTE;
- PREENCHIMENTO DE CAVIDADES ENTRE
ROCHAS; OU
- LIMPEZA DA SUPERFÍCIE;
Estradas Rurais
Page 131
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- PISTA MOLHADA DERRAPANTE;
- CAPACIDADE DE SUPORTE ?;
- AGULHAMENTO;
- PISTA SECA DERRAPANTE;
- SUBSTITUIÇÃO DO MATERIAL GRANULAR
SUPERFICIAL;
- COSTELA DE VACA;
- IDEM AO ANTERIOR;
Estradas Rurais
Page 132
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- SEGREGAÇÃO LATERAL;
- ADIÇÃO DE MATERIAL LIGANTE;
- BURACOS;
- DRENAGEM ???;
- TAPAR OS BURACOS;
Estradas Rurais
Page 133
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- EROSÕES;
- DRENAGEM ???
- ABAULAMENTO DA PISTA;
- SARJETAS;
- DESTINAÇÃO CORRETA DAS ÁGUAS;
- TAPAR AS EROSÕES; OU
- RECONSTITUIÇÃO TOTAL DA PISTA;
Estradas Rurais
Page 134
ESTRADAS RURAIS PLANEJAMENTO
Considerações Finais