1 COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA Gerência de Educação Ambiental
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COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA
Gerência de Educação Ambiental
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1. APRESENTAÇÃO O Programa Coleta Seletiva Solidária, iniciado em outubro de 2009, constitui-se de um
abrangente programa institucional de ações educativas e informativas para auxiliar a
implantação da coleta seletiva no estado do Rio de Janeiro, que são desenvolvidas através da
capacitação e da divulgação dessas ações. Esse Programa tem como referência o Decreto
Estadual 40.645/07.
O Programa é desenvolvido por equipe multidisciplinar composta por especialistas das
áreas social, tecnológica e da saúde, bem como por técnicos, profissionais de nível médio e
alunos universitários de graduação e pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, e está inserido de acordo com o Pacto pelo Saneamento do Rio de Janeiro, conforme
apresentado na Figura 1, na qual é destacado o Plano Estadual de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos e seus diversos programas vinculados, dentre eles, o Programa Coleta
Seletiva Solidária, que está inserido na Gerência de Educação Ambiental (GEAM/INEA) em
parceria com a UERJ, e possui recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e
Desenvolvimento Urbano (FECAM).
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Diagnóstico da situação da gestão
dos resíduos nos municípios,
estudos de regionalização e apoio
técnico e jurídico aos consórcios.
Pacto pelo saneamentoPacto pelo saneamento
Compra do lixo tratadoCompra do lixo tratado
Coleta Seletiva Solidária – GEAM/INEAColeta Seletiva Solidária – GEAM/INEA
Gestão de Resíduos da Construção Civil – Alô Entulho Gestão de Resíduos da Construção Civil – Alô Entulho
PEGIRS – Plano Estadual de Gestão Integrada de resíduos SólidosPEGIRS – Plano Estadual de Gestão Integrada de resíduos Sólidos
Resíduos Sólidos
GT de Pneus inservíveis – CONAMA: 416/09GT de Pneus inservíveis – CONAMA: 416/09
GT de Lâmpadas Fluorescentes Inservíveis - Decreto Estadual nº. 41.752/09GT de Lâmpadas Fluorescentes Inservíveis - Decreto Estadual nº. 41.752/09
ICMS EcológicoICMS Ecológico
lixolixoesgotoesgoto
Consórcios intermunicipais – Gestão do RSUConsórcios intermunicipais – Gestão do RSU
Eco-barreiraEco-barreira
Reaproveitamento de óleo vegetal - PROVEReaproveitamento de óleo vegetal - PROVE
Incentivos fiscais - ICMSIncentivos fiscais - ICMS
GT de EletroeletrônicoGT de Eletroeletrônico
RECICLA
RIO
Figura 1: Diagrama síntese do Pacto pelo Saneamento do RJ
O Programa Coleta Seletiva Solidária é desenvolvido segundo cinco linhas de ação
programáticas de capacitação, a saber: Coleta Seletiva Solidária para Gestores Públicos
Municipais, Coleta Seletiva Solidária nas Escolas Estaduais, Coleta Seletiva Solidária nos
Órgãos Públicos Estaduais, Coleta Seletiva nos Condomínios e Capacitação de Catador para
Catador. Essas cinco linhas de ação e a sua identidade visual estão apresentadas na Figura 2.
2. Eixo Capacitação dos Gestores Públicos
Municipais É realizado a partir do protagonismo dos gestores públicos, com envolvimento dos
catadores de materiais recicláveis organizados, ou em fase de organização, e com a
participação de representantes da sociedade. O público alvo das oficinas de capacitação é
formado por:
Secretários municipais de meio ambiente e secretarias envolvidas com a gestão dos
resíduos do município;
Representantes dos órgãos públicos estaduais e federais;
Diretores, professores e funcionários de escolas;
Associações de moradores;
Catadores de materiais recicláveis;
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Organizações da sociedade civil;
Fabricantes implicados na responsabilidade pós-consumo (Lei estadual 3.369/00);
Conselhos municipais de meio ambiente;
A programação das ações é desenvolvida por meio de cinco oficinas que consistem de
encontros mensais nos municípios atendidos pelo Programa, conforme apresentado no Quadro
1.
Quadro 1: Programação das Oficinas para Gestores Municipais
Os objetivos da Capacitação de Gestores Municipais para a implantação da Coleta
Seletiva Solidária através do planejamento participativo são: assessorar os municípios para a
estruturação e implantação do Programa Municipal de Coleta Seletiva Solidária e para o
rebatimento do Decreto Federal 5.940/06 a nível municipal.
Os municípios que foram atendidos pelo Programa estão apresentados na Tabela 1.
Apresentação do programa municipal de coleta seletiva.
Apresentação das ações municipais já realizadas;
Relatos da implantação da coleta seletiva em outros municípios;
Apresentação dos indicadores de sustentabilidade do programa municipal de coleta seletiva e das organizações
de catadores.
Apresentação da Política Estadual de Resíduos Sólidos;
Apresentação do Programa de Capacitação;
Histórico da Coleta Seletiva no município;
Fontes de recursos para programas de coleta seletiva;
Proposta de Plano de trabalho.
Apresentação dos conceitos que baseiam a Coleta Seletiva Solidária;
Apresentação do plano de trabalho;
Definição do grupo de trabalho.
Encontro
preparatório Reunião com os
gestores municipais
no Inea
Primeira
Oficina
Apresentação das ações municipais já realizadas;
Apresentação do marco legal e fontes de recursos para programas de coleta seletiva;
Passo a passo da implantação da Coleta Seletiva Solidária.
Segunda
Oficina
Terceira
Oficina
Quarta
Oficina
Quinta
Oficina
Apresentação das ações municipais já realizadas;
Indicadores de sustentabilidade e plano de metas;
Plano de comunicação.
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Tabela 1: Municípios atendidos pelo Programa
Município Número de
habitantes *
Fase do programa de capacitação
Número de participantes
Existência de Programa Municipal de Coleta Seletiva
Angra dos Reis 169.270 3ª Oficina 50 Em implantação
Arraial do Cabo 27.770 3ª Oficina 100 Não
Araruama 112.028 Preparatória 3 Não
Cabo Frio 186.222 1a Oficina 50 Não
Cachoeiras de Macacu 54.370 Preparatória 20 Não
Carmo 17.439 Encerramento 70 Sim
Cordeiro 20.403 Preparatória - Não
Duque de Caxias 855.046 Encerramento 80 Sim
Itatiaia 28.852 Encerramento 13 Não
Japeri 95.391 Preparatória 5 Não
Laje do Muriaé 7.491 2a Oficina 30 Em implantação
Macuco 5.269 Preparatória - Não
Magé 218.307 Preparatória - Não
Mendes 17.940 Encerramento 60 Sim
Miguel Pereira 24.647 Encerramento 64 Sim
Nova Iguaçu 767.505 3ª Oficina 30 Não
Paraty 37.575 3ª Oficina 50 Em implantação
Paty do Alferes 26.381 3a Oficina 40 Não
Petrópolis 296.044 4ª Oficina 80 Sim
Queimados 137.938 5a Oficina 125 Em implantação
Resende 119.801 Encerramento 40 Sim
Rio Bonito 55.586 2ª Oficina 50 Em implantação
Santa Maria Madalena 10.321 Preparatória 3 Não
São Sebastião do Alto 8.906 Preparatória 2 Não
Teresópolis 163.805 Encerramento 110 Sim
Volta Redonda 246.210 Preparatória - Sim
*Fonte: IBGE (estimativa de 2007)
Até dezembro de 2010, 26 municípios foram atendidos, sendo que em sete (7) o
programa de capacitação já foi encerrado, pois os municípios implantaram seu programa de
coleta seletiva com êxito; nove (9) estão em fase de reunião preparatória, e outros dez (10)
estão sendo atendidos através das oficinas.
Aconteceram 64 oficinas nos municípios a fim de auxiliá-los na implantação da Coleta
Seletiva Solidária e contaram com a participação total de cerca de 2.300 pessoas. O
Programa, até outubro de 2011, irá atender a 44 municípios do estado do Rio de Janeiro.
Dos 26 municípios atendidos pelo Programa Coleta Seletiva Solidária, sete (7) (27%) já
chegaram a implantar seu Programa Municipal de Coleta Seletiva Solidária através da
capacitação (Teresópolis, Petrópolis, Carmo, Duque de Caxias, Miguel Pereira, Resende e
Mendes); cinco (5) (19%) estão em vias de implantar (Angra dos Reis, Laje do Muriaé, Paraty,
Queimados e Rio Bonito), conforme apresentado na Figura 3. Além disso, cinco (5) municípios
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fizeram rebatimento do Decreto Federal 5.940/06 (Duque de Caxias, Carmo, Queimados,
Miguel Pereira e Teresópolis).
A descrição de como está sendo desenvolvida a Capacitação em cada um dos
municípios pode ser consultada no Anexo 1.
Seminário de Balanço do Programa de capacitação para a
Coleta Seletiva Solidária
Como um dos resultados do Programa, nos dias 14 e 15 de dezembro de 2010, foi
realizado o evento ―Os desafios para o manejo sustentável dos resíduos sólidos no estado do
Rio de Janeiro‖.
Estiveram presentes 145 pessoas incluindo os palestrantes. Trinta e dois municípios do
Estado foram representados: Itatiaia, São João de Meriti, Araruama, Duque de Caxias, São
Gonçalo, Niterói, Queimados, Paty do Alferes, Belford Roxo, Cabo Frio, Arraial do Cabo,
Paracambi, Mesquita, Magé, Nova Iguaçu, Teresópolis, São Sebastião do Alto, Nova Friburgo,
Miguel Pereira, Barra do Piraí, Cachoeiras de Macacu, Mendes, Japeri, Carapebus, Itaboraí,
Paraty, Rio Bonito, Três Rios, Resende, Vassouras, Angra dos Reis e Barra Mansa.
Também estiveram presentes
parceiros importantes para este
programa, assim como representantes
de 14 cooperativas de catadores de
materiais recicláveis que
apresentaram seus percursos para os
participantes, propiciando uma
excelente troca de experiências.
No primeiro dia do evento foi
apresentado o Plano Estadual de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
(PEGIRS), o programa de coleta
seletiva de Londrina e o caso da
coleta seletiva em Portugal através da
Sociedade Ponto Verde (SPV).
Construiu-se um espaço importante
para o apoio ao desenvolvimento da
política estadual de resíduos sólidos.
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No segundo dia, 9 municípios do Estado apresentam os processos de implantação de
seus programas municipais de coleta seletiva solidária. O dia foi marcado por uma rica troca
de experiências entre os gestores municipais presentes no que diz respeito aos desafios para a
implantação da coleta seletiva solidária.
A inserção das cooperativas na gestão integrada dos resíduos sólidos não proporciona
apenas a redução dos custos com essa gestão, como também resulta na valorização do
catador perante a sociedade. Tudo isso associado ao trabalho contínuo de educação
ambiental poderá estimular a população na separação em suas casas dos materiais que podem
ser reciclados, tornando a coleta seletiva mais efetiva.
Os cooperados, através de seu trabalho garantem o reaproveitamento de materiais
recicláveis, a economia de recursos naturais tais como energia, água, matéria prima e a
redução do desmatamento e da população de rios e lençóis freáticos.
Figuras 3 e 4, 5 e 6: 1º dia do evento ―Os desafios para o manejo sustentável
de resíduos sólidos no estado do Rio de Janeiro‖
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A sociedade, por sua vez, ganha por participar de um programa que proporciona um
ambiente de maior qualidade e que defende a inclusão social e a preservação ambiental.
Para os catadores, também é vantajoso, na medida em que saem da informalidade e
passam a ser reconhecidos por seu trabalho como agentes ambientais e econômicos,
exercendo assim sua cidadania. O Município se beneficia com mais postos de trabalho com
uma economia significativa na gestão do lixo da cidade e no uso dos recursos naturais.
Neste sentido, uma grande conquista realizada no ano de 2010 foi a aprovação de
recursos do Fecam - Fundo Estadual de Conservação Ambiental a serem destinados a cinco
Municípios para implantação da coleta seletiva solidária, sendo: Mendes, Queimados, Rio
Bonito, Laje do Muriaé e Miguel Pereira.
Este recurso permitirá que os Municípios coloquem em prática seu planejamento,
através da construção de galpões de triagem; aquisição de materiais permanentes e de
consumo, para a efetiva implantação da coleta seletiva solidária nos respectivos municípios.
Como conseqüência desta iniciativa, foi criada uma Gerência Executiva de Convênios
dentro da GEAM, administrada por servidora nomeada. Objetivando propagar esta iniciativa,
outros Municípios tem sido estimulados a apresentar seus projetos para o ano de 2011 e esta
gerência se compromete a defendê-los junto ao Fecam, para que mais recursos sejam
disponibilizados e que mais resultados satisfatórios sejam difundidos oriundos desta prática.
3. Eixo Capacitação dos Gestores das Escolas Estaduais
O Programa Coleta Seletiva Solidária nas Escolas Estaduais visa assessorar as escolas
na implantação da coleta seletiva em cumprimento ao Decreto estadual 40.645/07. O público
alvo do programa são diretores, professores, alunos e funcionários das Escolas públicas
estaduais do Rio de Janeiro.
O atendimento às escolas acontece através das oficinas de capacitação e
planejamento que ocorrem de duas maneiras: 1) forma indireta (encontros para todas as
escolas estaduais do Rio de Janeiro na UERJ e oficinas nos municípios por meio do Programa
Coleta Seletiva Solidária para Gestores Públicos Municipais); 2) forma direta (visitas pessoais
às escolas).
Foram realizadas, nos dias 31 de março, 31 de maio, 31 de agosto e 26 de outubro de
2010, quatro oficinas de capacitação na UERJ. A quinta está prevista para o início do ano
letivo de 2011. Nos encontros realizados, as instituições presentes — INEA, Secretaria Estadual
de Educação (SEEDUC), UERJ e SEA — deram destaque às vertentes ambiental e social do
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programa, ressaltando a importância da inclusão dos catadores nos programas estaduais e
municipais de coleta seletiva de resíduos.
Figuras 7 e 8: 1ª Oficina — Coleta Seletiva Solidária para Gestores Escolares (31/03
- UERJ)
Figuras 9 e 10: 2ª Oficina — Coleta Seletiva Solidária para Gestores Escolares (31/05 -
UERJ)
Figuras 11 e 12: 3ª Oficina — Coleta Seletiva Solidária para Gestores Escolares
(31/08 – UERJ)
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Figuras 9 e 10: 4ª Oficina — Coleta Seletiva Solidária para Gestores Escolares (26/10 – UERJ)
Os atendimentos indiretos ocorrem da seguinte forma:
Encontros na UERJ;
Oficinas do Programa de Capacitação dos Gestores Públicos Municipais. Este
programa, que ocorre diretamente nos municípios, tem a escola como um público-
alvo. Assim, as escolas são atendidas e acompanhadas nas oficinas de seus respectivos
municípios;
Encontros da Secretaria Estadual de Educação (SEEDUC);
Encontros do Curso de Educação Ambiental e Agenda 21 Escolar: Formando Elos de
Cidadania à Distância;
Até dezembro de 2010, foram atendidas, de forma direta e indireta, cerca de 310
escolas estaduais, e de forma direta, 20 escolas. Destas, 41 escolas estaduais já implantaram
a Coleta Seletiva Solidária, além de, aproximadamente, 20 escolas em fase de implantação.
Dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, 50 foram atendidos pelo programa
Gestores Escolares. Vide Anexo 1.
Figura 11: Faetec- Quintino (03/09/2010)
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A Capacitação dos Gestores das Escolas Estaduais está inserido no Plano Estadual de
Gestão de Resíduos Sólidos (PEGIRS), e atua integrado aos Programas Nas Ondas do Ambiente
e Curso de Educação Ambiental e Agenda 21 Escolar: Formando Elos de Cidadania à Distância
(ambos realizados pela UERJ).
4. Eixo Capacitação dos Catadores de
Materiais Recicláveis Este eixo é realizado a partir do cadastramento dos catadores que atuam em seus
municípios e na elaboração de um diagnóstico da situação vigente, norteando a atuação da
equipe. Os catadores são mobilizados, estejam eles organizados em grupos ou não, para que
participem das oficinas de capacitação dos gestores públicos municipais e enriqueçam o
processo participativo com suas colaborações.
Buscamos envolver todos os tipos de catadores: organizados em grupos ou individuais,
que atuem em lixões, galpões ou nas ruas. Para isso, contamos com uma equipe composta por
um técnico e dois catadores, que além de cadastrar os catadores também oferece apoio à
formação e legalização de cooperativas e associações e capacitação dos grupos. A
capacitação consiste em encontros com o grupo atendido, nos quais são apresentadas as
melhores práticas na organização e operação de galpões de triagem; triagem, pesagem e
enfardamento de materiais recicláveis; conceitos e ferramentas para a prática da autogestão
e de sistema de rateio transparente. Para tanto é utilizada a metodologia chamada ―de
catador para catador‖, na qual a capacitação é aplicada pelos catadores que integram a
equipe aos catadores cadastrados, o que facilita o entendimento e a comunicação e reduz as
possíveis inibições entre as partes.
Todo o trabalho é desenvolvido pautando-se nos princípios de autogestão e
organização, conforme dissemos, e o protagonismo, a independência e a solidariedade de
classe dos catadores, diretrizes do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis
(MNCR).
Os catadores que foram atendidos pelo Programa estão apresentados na Tabela 2
abaixo.
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Tabela 2: Catadores atendidos pelo Programa
Município Cooperativa / Associação /
Grupo de Catadores Modo de Coleta
Número de Catadores
Arraial do Cabo Cooperativa de Catadores Costa
do Sol Lixão 40
Cachoeiras de Macacu
Cooperativa Recivida Carrinhos 7
Grupo de Catadores do Lixão Lixão 20
Carmo CoopBela Coleta Seletiva e
Carrinhos 14
Duque de Caxias Coopercaxias Lixão e Coleta Seletiva 22
Japeri Grupo de Catadores do Lixão Lixão 40
Laje do Muriaé Grupo da Usina de Tratamento
Triagem em Usina de Tratamento
11
Grupo de Catadores de Rua Carrinhos 7
Magé Cooperação Bongaba Lixão 22
Mendes
Grupo da Usina de Tratamento Triagem em Usina de
Tratamento 7
Grupo de Catadores de Rua Carrinhos 6
Miguel Pereira Associação de Catadores do Alto
da Serra Coleta Seletiva 12
Paraty Grupo de Catadores do Lixão Lixão 20
Grupo de Catadores de Rua Carrinhos 7
Paty do Alferes
Petrópolis
APUV – Associação Papeleiros Unidos Venceremos
Coleta Seletiva e Carrinhos
15
Associação Oficina de Jesus Coleta Seletiva e
Carrinhos 30
Comunidade Esperança Coleta Seletiva e
Carrinhos 25
Queimados
Grupo da Área de Transbordo Triagem na Área de
Transbordo 20
Grupo de Catadores de Rua Carrinhos 40
Resende
Associação de Catadores Recicla Resende
Coleta Seletiva 24
Associação de Garimpeiros de Resende
Lixão 55
Rio de Janeiro Coopcal Coleta Seletiva 21
São Sebastião do Alto
Grupo da Usina de Tratamento Triagem em Usina de
Tratamento 21
A descrição de como está sendo desenvolvida a Capacitação em cada um dos municípios está no Anexo 2 deste documento.
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5. Eixo Capacitação nos Condomínios
A partir da assinatura do Pacto pela Reciclagem, realizada no dia cinco de agosto do
corrente ano, pelos representantes das principais instituições responsáveis pela coleta de lixo
na cidade do Rio de Janeiro, foi colocado em prática um dos principais compromissos desse
documento: a ―estruturação da implantação do Programa Coleta Seletiva Solidária nos
Condomínios Residenciais‖.
O Pacto pela Reciclagem começou a ser elaborado, após estudos feitos pelo Ministério
do Meio Ambiente, a pedido do então Ministro Carlos Minc — que constatou o inexpressivo
volume de resíduos sólidos destinados à reciclagem — a partir da coleta domiciliar, que não
ultrapassava a margem de 1% das toneladas de lixo coletados diariamente pela Comlurb.
Esse importante documento é um avanço nas discussões sobre a problemática do lixo
domiciliar gerado no município do Rio de Janeiro, pois sinaliza ações urgentes e necessárias
para a gestão sustentável dos resíduos, cria condições para intensificar a coleta seletiva nos
bairros e triplicar a reciclagem em médio prazo.
Cumprindo as metas estabelecidas no Pacto pela Reciclagem, foi criado um grupo de
trabalho — GT Condomínios — para executar o ―projeto piloto‖ visando à implantação da
coleta seletiva nos condomínios associados a Associação Brasileira de Administradora de
Imóveis (Abadi) e o Sindicato da Habitação (Secovi). Esse ―projeto piloto‖ foi inserido no
Programa Coleta Seletiva Solidária, criando, assim, o 5º eixo na estrutura do programa.
A partir da criação do GT Condomínios, representando a Secretaria de Estado do
Ambiente (SEA), a assessora da Superintendência de Educação Ambiental, Maria de Lourdes
Pereira Guimarães, e a colaboradora Lúcia Carrera, da Assessoria de Comunicação,
representando o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Gerente de Educação Ambiental e
Coordenadora do Programa CSS, Pólita Gonçalves, e pela ABADI, Alessandra, do setor de
Marketing, e Marcelle, assessora da presidência.
Foram realizados três encontros do GT Condomínios, e os pontos mais relevantes
foram os seguintes:
1º Encontro/setembro:
Participantes: Alessandra e Marcelle (Abadi), Pólita Gonçalves (Inea) Lourdes
Guimarães (SEA):
Apresentação do Programa Coleta Seletiva Solidária;
Apresentação de proposta do ―projeto piloto‖ para a inclusão dos condomínios da
Abadi e Secovi no programa;
Solicitação à Abadi de uma lista com os condomínios que fazem a coleta seletiva e o
destino dos resíduos separados;
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Preparar um questionário direcionado aos síndicos, para saber do interesse dos
mesmos na implantação da coleta seletiva em seus condomínios. A pesquisa seria
realizada durante o Encontro de Síndicos, realizado pela Abadi no dia 20/10.
Premiar com um ―selo verde‖ os condomínios que aderirem ao Programa CSS.
2º Encontro/outubro:
Participantes: Alessandra e Marcelle (Abadi), Lourdes Guimarães e Lúcia Carrera
(SEA):
Apresentação da lista com os condomínios (4) que estão na rota dos caminhões da
Columb e a organização de um café da manhã para os síndicos responsáveis pelos
condomínios;
Os condomínios indicados foram os seguintes: Condomínio Débora em Copacabana ( a
síndica não tem a concordância dos moradores, ficou de confirmar); Condomínio Solar
Príncipe de Alcântara, na Lagoa, Edifício Saturno, Gávea/Leblon e o Condomínio
Berna, no Flamengo (esse condomínio está reformando suas dependências externas e
o síndico pediu para adiar a implantação da coleta seletiva para o 2º semestre de
2011);
Convite para o GT Condomínio participar de workshop, realizado na Abadi, para 25
síndicos. (No dia seguinte dessa reunião).
Representando o GT Condomínio pela SEA, foram Lourdes Guimarães e Lúcia Carrera.
Foi feita a pesquisa entre os síndicos, com o mesmo questionário distribuído no
Encontro de Síndicos. Dos 20 síndicos presentes, 15 responderam que gostariam de
implantar a Coleta Seletiva Solidária em seus condomínios em 2011 (não estão na rota
da Comlurb, e alguns porteiros desses condomínios fazem a separação precária de
alguns resíduos supostamente recicláveis, e vendem o material).
3º Encontro/ novembro:
Participantes: Marcelle (Abadi), Lourdes Guimarães e Lúcia Carrera (SEA):
Retorno dos questionários respondidos pelos síndicos sobre o interesse na implantação
da coleta seletiva;
Os questionários estão sendo tabulados e digitados na SEA;
Organização do café da manhã com os síndicos, para o lançamento do projeto piloto
do Programa CSS nos condomínios, no dia 10/12/2010, no auditório da SEA/INEA.
Foi incluído também no projeto piloto o Condomínio Apollo, localizado em Botafogo;
Foi sugerida e aprovada a inclusão da Abadi e do Secovi no projeto piloto;
Marcelle, representante da Abadi, fez a seguinte proposta: premiar aqueles
condomínios que fizerem a separação de 100% de seus resíduos, ou atingir pelo menos
80% da separação.
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Nome e endereços dos condomínios, para o “projeto piloto” Coleta Seletiva Solidária nos Condomínios :
Nome Endereço Número de apartamentos
Números de moradores
Condomínio Apollo
Praia de Botafogo, 96 –Botafogo 296 1000
Condomínio Débora
Rua Sá Ferreira, 166 –Copacabana 11 23
Edifício Saturno Gávea
Rua Timóteo da Costa, 478 - Leblon 16 32
Cond.Solar Príncipe de Alcântara
Rua sacopã, 150 Lagoa
46 87
No dia 10/12/2010, durante a cerimônia de lançamento do CSS Condomínios, foi
apresentado aos síndicos, aos empregados dos condomínios e aos convidados presentes, o
Programa da Coleta Seletiva Solidária e o Passo a Passo para sua implantação. Ficou agendada
para o dia 25/01/2011 uma reunião na SEA/INEA com as comissões dos condomínios do
projeto piloto.
A metodologia que será
adotada para o Eixo
Condomínios deverá ser a
mesma usada para os outros
eixos do programa: através de
oficinas de capacitação e
planejamento participativo
para a implantação da Coleta
Seletiva Solidária nos
Condomínios Residenciais.
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Figura 13: Cerimônia de lançamento da Coleta Seletiva Solidária Eixo Condomínio
Passo a Passo a ser apresentado nas oficinas de capacitação:
1º Passo – Formar uma comissão
A comissão será responsável pela Coleta Seletiva Solidária. É importante que a
comissão envolva, além dos funcionários do condomínios, os moradores e principalmente
algumas crianças, que com certeza farão toda a diferença para a sucesso do projeto. Esta
comissão ficará responsável por elaborar, implantar e acompanhar o projeto. Deverá levantar
todas cooperativas de catadores de materiais recicláveis próximas ao condomínio; deverá
auxiliar os funcionários do prédio, sempre que for preciso, e fazer a divulgação da CSS,
incentivando os moradores aderirem ao projeto.
2º passo – Diagnóstico e logística do condomínio
Nessa fase, é muito importante escolher o melhor local para armazenar o material
coletado, assim como escolher uma área para construção de uma composteira (opcional). O
levantamento dos vasilhames e sacos de lixo disponíveis no condomínio, e escolha dos
funcionários que vão trabalhar na coleta seletiva do prédio, fazem parte desse segundo passo.
Assim como, classificar o tipo de lixo gerado, pesquisar as cooperativas de catadores de
materiais recicláveis próximas ao condomínio( combinar os dias e horários para retirada do
material).
3º passo – Sensibilização
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A comissão deverá incentivar os moradores a separarem os resíduos sólidos recicláveis
e o óleo de cozinha, realizando palestras e reuniões de condomínios; divulgar para os
moradores as vantagens da coleta seletiva através de cartazes, faixas e folders. A comissão
deverá estar sempre disponível para tirar dúvidas sobre a Coleta Seletiva Solidária.
4º passo – Execução
Fazer o lançamento do Programa Coleta Seletiva Solidária, em grande estilo, com
distribuição de sacos e/ou cestos coletores para guardar os resíduos sólidos recicláveis e
garrafas pet para a coleta do óleo de cozinha.
5º passo - Monitoramento e Avaliação Permanente do Processo
Realizar vistorias periódicas para verificação do cumprimento das rotinas
estabelecidas para a seleção, coleta e destinação dos materiais; mapear os apartamentos que
geraram mais resíduos, e conversar educadamente com os moradores, lembrando-os das
práticas de consumo sustentáveis. Prestar contas com os moradores, divulgando os resultados
do material selecionados e coletados (categorias e quantidade de cada uma).
Os condomínios que tiverem uma área livre, que possibilite a separação de resíduos
orgânicos (restos de poda de jardins, frutas, vegetais etc.) serão incentivados a destinar o
material para compostagem. O síndico e funcionários que quiserem receberão instruções de
como confeccionar uma composteira. Mesmo em um pequeno quintal ou varanda, é possível
preparar o composto e, desta forma, reduzir a produção de resíduos orgânicos nas cidades.
Foram realizadas campanhas em parcerias com outras entidades públicas e privadas
para a capacitação das comissões dos condomínios, principalmente a campanha de combate à
dengue, em parceria com a Secretaria de Saúde, entre tantas campanhas ecológicas que
produzimos e/ou participamos.
É imprescindível a inclusão do PROVE — Programa de Reaproveitamento de Óleo
Vegetal — nas oficinas de capacitação das comissões dos condomínios.
Acreditamos que outro ponto essencial para o sucesso da implantação da Coleta
Seletiva Solidária nos Condomínios é a participação das lideranças comunitárias, de
Associações de Moradores dos Bairros, da Associação Comercial, ou qualquer outra associação
que tenha o reconhecimento dos moradores do bairro, além das cooperativas de catadores
escolhidas pelas comissões, que deverão participar de todo o processo de implantação da
coleta, inclusive da capacitação, visando promover o debate sobre a temática ambiente local
e a busca de soluções coletivas para melhoria do bairro como um todo.
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Anexo 1 Dados sobre os Municipios
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Angra dos Reis
Dados Gerais
169.000 habitantes (IBGE, 2010)
118 bairros
RSU
Destino final: Aterro Controlado Ariró
Consórcio intermunicipal Costa Verde
150-200 toneladas/dia
4.500 toneladas/mês
Programa de Capacitação
4 oficinas realizadas desde junho de 2010.
50 participantes
1 Escola estadual atendida
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva desde 2006.
Porta a porta: em andamento.
Ponto a ponto: 1 ponto de entrega voluntária (PEV), 90% dos órgãos públicos municipais, 1 órgão público federal e 2 órgãos públicos estaduais.
Aproximadamente seis toneladas/mês de recicláveis
Realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano através de recursos próprios da Prefeitura.
Veículo: 1 caminhão que também é utilizado em atividades de educação ambiental.
Catadores
Os recicláveis do ponto de entrega voluntária (PEV) são coletados por 15 catadores, que estão em processo de formação de uma organização.
Oficina de capacitação realizada em junho de 2010.
Oficina de capacitação realizada em junho de 2010.
Oficina de capacitação realizada em junho de 2010.
20
Oficina de capacitação. Julho/2010
Oficina de Capacitação realizada em julho de 2010. Oficina de capacitação. Julho/2010
Arraial do Cabo
Dados Gerais
26.636 habitantes (IBGE, 2008)
19 bairros
RSU
Destino final: Unidade de Triagem e no Lixão municipal
Consórcio Intermunicipal Lagos São João
15 toneladas/dia
450 toneladas/mês
Programa de Capacitação
3 oficinas realizadas de julho a dezembro de 2010.
100 participantes
1 Escola estadual atendida
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva solidária será implantado em 2011 a partir de recursos captados via concurso público junto à Funasa.
Será ponto-a-ponto, envolvendo as escolas e órgãos públicos e porta-a-porta, tendo como projeto piloto o bairro Vila Industrial.
Será realizado pela Cooperativa de Coleta e Reciclagem Costa do Sol e coordenado
pela Fundação de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia.
Catadores
Cooperativa de Coleta e Reciclagem Costa do Sol, legalizada e constituída por 48 catadores.
Além da unidade de triagem, essa cooperativa administrará as unidades de compostagem e de reaproveitamento de entulho.
O galpão, os veículos e o maquinário utilizados pelos catadores serão fornecidos através do convênio com a Funasa.
Oficina de Capacitação realizada em
julho de 2010.
21
Carmo
Dados Gerais
18.024 habitantes (IBGE, 2010)
19 bairros
RSU
Destino final: Aterro Sanitário de Teresópolis
Consórcio Intermunicipal Serrana I
8 toneladas/dia
240 toneladas/mês
Programa de Capacitação
5 oficinas de novembro de 2009 a abril de 2010.
60 participantes
4 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva solidária desde fevereiro de 2010.
Porta a porta: 11 bairros, o que representa 18,3% da população do município.
Ponto a ponto: 5 escolas estaduais, 18 escolas municipais, 3 órgãos públicos federais, 15 órgãos municipais e 5 outros pontos.
8 toneladas/mês de recicláveis.
Realizada pela Secretaria de Meio Ambiente através de recursos do Fundo Municipal de Conservação Ambiental.
Veículo: 1 caminhão da Prefeitura.
Decreto municipal n°3749/09 institui a coleta seletiva solidária nos órgãos
públicos municipais.
Oficina de capacitação realizada em dezembro de 2009
Catador trabalhando na Cooperativa
Catadores
Os recicláveis são destinados a Cooperativa de Catadores da Cidade Bela (Coopbela), legalizada e constituída por 20 catadores.
O galpão é alugado pela Prefeitura, os veículos e o maquinário são próprios.
22
Oficina de capacitação. Julho/2010
Ação de sensibilização nas escolas.
Duque de Caxias
Dados Gerais
872.762 habitantes (IBGE, 2008)
40 bairros
RSU
Destino final: Aterro Controlado de Gramacho
750 toneladas/dia
19500 toneladas/mês
Programa de Capacitação
5 oficinas realizadas desde outubro de 2009.
70 participantes
17 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva solidária em implantação desde junho de 2010.
Ponto a ponto: 6 escolas estaduais, 7 municipais, 1 escola privada, 4 creches municipais e 2 postos de saúde em 3 bairros do 1° Distrito (Olavo Bilac, Jardim Leal e Gramacho).
Porta a porta: 150 residências do bairro Olavo Bilac.
É realizada pela empresa Delta e coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Aproximadamente 1 tonelada/mês de recicláveis
Decreto municipal n°5626/09 institui a coleta seletiva solidária nos órgãos públicos municipais.
Atuação pioneira do Colégio Estadual Guadalajara em parceria com a CARE Brasil.
Catadores
Material reciclável destinado em forma de rodízio a quatro cooperativas de catadores localizadas no município — Cooperjardim, Coopergramacho, Coopercaxias e Saraivacoop.
Oficina de Capacitação para escolas estaduais.
23
Oficina de capacitação. Julho/2010
Laje do Muriaé
Dados Gerais
7.486 habitantes (IBGE, 2010)
10 bairros
RSU
Destino final: Aterro Sanitário privado
Consórcio Noroeste I
4,5 toneladas/dia
135 toneladas/mês
Programa de Capacitação
3 oficinas realizadas desde outubro de 2009.
40 participantes
2 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva será implantado em 2011 a partir de recursos Fecam que contemplam a construção de um galpão de triagem para os catadores, aquisição de maquinário e veículo e ações de educação ambiental.
Será ponto a ponto, envolvendo as escolas e órgãos públicos e porta a porta, tendo como projeto piloto os bairros Querosene e Centro.
Será coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Catadores
Ao longo do ano de 2010, a equipe do Inea fez cadastramento de 6 catadores que trabalham nas ruas e 8 catadores que trabalham na usina municipal de triagem e compostagem.
Os catadores que desejarem passarão por um processo de formação de uma cooperativa ou associação que receberá os recicláveis do programa de coleta seletiva em 2011.
Oficina de Capacitação realizada em
janeiro de 2010
Reunião preparatória na Prefeitura
24
Catadores realizando a coleta seletiva porta a port
Mendes
Dados Gerais
7.940 habitantes (IBGE, 2010)
16 bairros
RSU
Destino final: Aterro Controlado Municipal
Consórcio Intermunicipal Centro Sul I
12 toneladas/dia
360 toneladas/mês
Programa de Capacitação
5 oficinas para a ampliação do programa municipal de coleta seletiva no município
60 participantes
5 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva solidária desde 2007.
Porta a porta: 5 bairros, o que representa 20% da população do município.
Ponto a ponto: 7 escolas estaduais, 16 escolas municipais, 7 particulares, 1 órgão público federal, 4 órgãos estaduais, todos os setores municipais e 65 estabelecimentos comerciais.
12 toneladas/mês de recicláveis
Realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente através de recursos próprios da Prefeitura.
Veículo: 1 caminhão que pertence a Secretaria de Serviços Públicos.
O município teve um projeto aprovado pelo Fecam para construção de um galpão de triagem para os catadores e para um programa de educação ambiental.
Catadores
Os recicláveis são destinados a um grupo de 11 catadores que trabalham na usina de triagem do Aterro Controlado Municipal e estão em processo de formação de uma associação.
Oficina de capacitação realizada em dezembro de 2009.
25
Miguel Pereira
Dados Gerais
24.647 habitantes (IBGE, 2010)
52 bairros
RSU
Destina seus RSU em um lixão municipal que será encerrado quando o Aterro Sanitário municipal for inaugurado em 2011.
Não fazem parte de Consórcio Intermunicipal
17 toneladas/dia
510 toneladas/mês
Programa de Capacitação
5 oficinas foram realizadas ao longo de 2010.
64 participantes
4 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva solidária inaugurado em julho de 2010.
Porta a porta: 5 bairros, o que representa 20% da população do município.
Ponto a ponto: todas as escolas estaduais (4), todas as escolas municipais(30), 3 órgãos estaduais e 50 estabelecimentos comerciais.
30 toneladas/mês de recicláveis
Realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Associação de Catadores do Alto da Serra, através de recursos próprios da Prefeitura.
Veículo: 1 Saveiro.
O município teve um projeto aprovado pelo Fecam para um programa de educação ambiental e para construção de um galpão de triagem para os catadores, aquisição
de veículo e maquinário.
Catadores
Associação de Catadores do Alto da Serra legalizada e formada por 10 catadores.
O galpão provisório, o veículo e o maquinário utilizados são cedidos pela Prefeitura.
Participante assinando a lista de presença em oficina de capacitação.
26
Petrópolis
Dados Gerais
290.000 habitantes (IBGE, 2010)
15 bairros
RSU
Destino final: Aterro Controlado Municipal
Não faz parte de nenhum consórcio intermunicipal
280 toneladas/dia
8400 toneladas/mês
Programa de Capacitação
4 oficinas realizadas ao longo de 2010.
130 participantes
16 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva solidária desde julho de 2010.
Porta a porta: 2 bairros, o que representa 5% da população do município.
Ponto a ponto: 97 escolas municipais (Programa ―Petrópolis Recicla‖), 5 escolas estaduais, 3 particulares, 3 órgãos públicos federais, 3 órgãos públicos estaduais e 1 órgão municipal.
40 toneladas/mês de recicláveis
Realizada pela Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (COMDEP) através de recursos próprios da Prefeitura e do patrocinador Grupo Petrópolis.
Veículos: 4 caminhões baú.
Catadores
Os recicláveis são destinados em forma de rodízio a 3 grupos: Cooperativa d´esperança, Associação de Papeleiros Unidos Venceremos (APUV) e Oficina de
Jesus que juntos somam 30 catadores.
Oficina de capacitação realizada em fevereiro de 2010.
Oficina de capacitação realizada em abril
de 2010.
Oficina de capacitação nas escolas
estaduais realizada em 2010.
27
Queimados
Dados Gerais
131.163 habitantes (IBGE, 2010)
284 loteamentos
RSU
Destino final: Aterro Controlado de Gramacho
Consórcio Intermunicipal Centro Sul I
120 toneladas/dia
3600 toneladas/mês
Programa de Capacitação
6 oficinas realizadas desde novembro de 2009.
125 participantes
9 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva será implantado em 2011 a partir de recursos Fecam que contemplam a construção de um galpão de triagem para os catadores, aquisição de maquinário e veículo e ações de educação ambiental.
Será ponto a ponto, envolvendo as escolas e órgãos públicos e porta a porta, tendo como projeto piloto os bairros Vila Camorim.
Decreto municipal n°1.062/10 institui a coleta seletiva solidária nos órgãos públicos municipais.
Ao longo do ano de 2010, a equipe do Inea e o grupo Mulheres da Paz fizeram cadastramento de 35 catadores que trabalham nas ruas e 11 que trabalhavam na unidade de transbordo.
Os catadores que desejarem passarão por um processo de formação de uma cooperativa que receberá os recicláveis do programa de coleta seletiva em 2011.
Oficina de capacitação realizada em abril de 2010.
Cadastramento de catadores de rua realizado pela equipe Inea e Mulheres da Paz
Oficina de capacitação realizada em abril de 2010.
28
Resende
Dados Gerais
130.000 habitantes (IBGE, 2010)
103 bairros
RSU
Destino final: Aterro Controlado de Resende
Consórcio Intermunicipal Sul Fluminense II
99,41 toneladas/dia
2.982,39 toneladas/mês
Programa de Capacitação
5 oficinas de julho a novembro de 2010.
63 participantes
2 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva solidária desde 2003
Porta a porta: 17 bairros, o que representa 24,6% da população do município.
Ponto a ponto: 2 escolas estaduais, 5 escolas municipais, 2 órgãos públicos federais, 6 órgãos estaduais e 18 municipais.
206,5 toneladas/mês de recicláveis.
Realizada pela Agência Municipal de Meio Ambiente através de recursos do FUMCAM (Fundo Municipal de Conservação Ambiental)
Veículos: 1 caminhão da Prefeitura e 1 caminhão terceirizado.
Decreto municipal n°4.288/10 institui a coleta seletiva solidária nos órgãos públicos municipais.
Convênio com a ABHIPEC/ABIPLA e parceria com 5 supermercados.
Oficina de capacitação realizada em dezembro de 2010.
Catadora realizando a coleta seletiva
porta a porta
Catadores
Os recicláveis são destinados a Associação de Catadores Recicla Resende, legalizada e constituída por 27 catadores.
O galpão, os veículos e o maquinário são cedidos pela Prefeitura.
A cooperativa de catadores localizada na área vizinha ao Aterro Sanitário será incluída no programa de coleta seletiva em um segundo momento.
29
Rio Bonito
Dados Gerais
55.051 habitantes (IBGE, 2009)
55 bairros
RSU
Destino final: Usina e Aterro Controlado Municipal
Não faz parte de nenhum Consórcio intermunicipal para destino final de RSU
50 toneladas/dia
1.300 toneladas/mês
Programa de Capacitação
3 oficinas realizadas desde agosto de 2010.
40 participantes
2 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva será implantado em 2011 a partir de recursos Fecam que contemplam a construção de um galpão de triagem para os catadores, aquisição de maquinário e veículo e ações de educação ambiental.
Será porta a porta e ponto a ponto, envolvendo as escolas e órgãos públicos.
Realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente através de recursos Fecam e
da própria Prefeitura.
Catadores
Em 2011, será feito um cadastramento dos catadores que atuam nas ruas e na antiga usina de triagem para a formação de uma
associação ou cooperativa.
Oficina de capacitação realizada em junho de 2010.
Oficina de capacitação realizada em junho de 2010.
Oficina de capacitação realizada em junho de 2010.
30
Teresópolis
Dados Gerais
160.000 habitantes (IBGE, 2010)
28 bairros
RSU
Destino final: Aterro Sanitário
Consórcio Intermunicipal Serrana I
120 toneladas/dia
3.120 toneladas/mês
Programa de Capacitação
4 oficinas realizadas em 2009/2010.
110 participantes
11 Escolas estaduais atendidas
Coleta Seletiva
Programa municipal de coleta seletiva solidária desde janeiro de 2010.
Porta a porta: 25 bairros, o que representa 40% da população do município.
Ponto a ponto: 8 escolas estaduais, 45 escolas municipais, 1 órgão público federal e todos os órgãos municipais.
62 toneladas/mês de recicláveis.
Realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil através de recursos de recursos próprios.
Veículos: 2 caminhões
Decreto municipal n°4.288/10 institui a coleta seletiva solidária nos órgãos públicos municipais.
Convênio com a ABHIPEC/ABIPLA e parceria com outras empresas.
Oficina de capacitação realizada em novembro de 2009.
Catadores da Associação Serrana em local de trabalho.
Catadores
Os recicláveis são destinados a Associação de Catadores Serrana, legalizada e constituída por 28 catadores.
O galpão, os veículos são alugados pela Prefeitura.
O maquinário é próprio.
Oficina de capacitação realizada em novembro de 2009.
31
Anexo 2 Dados sobre os Catadores
32
ANEXO 2
Relatório da Capacitação dos Catadores de Materiais Recicláveis em cada um dos municípios:
Município de Carmo
Data: 08 e 09/09/10 Nessa visita, pudemos verificar que a cooperativa tentou dar continuidade ao contrato
de convivência, elaborado anteriormente com o apoio da equipe do programa na visita
realizada em maio de 2010, flexibilizando alguns itens e descumprindo outros, mas notamos
que todos consideravam importante que as regras fossem novamente discutidas para que
passassem a ser cumpridas novamente por todos. Verificamos que o galpão encontrava-se
desorganizado, o que estava dificultando o controle de materiais, e que alguns materiais, como
os papéis, estavam sendo separados e enfardados de modo pouco eficiente, reduzindo seu valor
de venda e também havia uma grande quantidade de materiais recicláveis que estavam sendo
dispostos como rejeito.
Diante desse quadro, nesses dois dias a equipe trabalhou intensamente com os
catadores no sentido da organização do galpão, da triagem adequada dos materiais recicláveis,
assim como a melhor maneira de se produzir os fardos através da prensa e o controle sobre os
materiais que chegam à cooperativa; também foi trabalhado os materiais que são vendidos e
sobre a maneira adequada e transparente de se realizar o rateio das vendas. Apontamos sobre a
necessidade de colocação no galpão de uma mesa de triagem de materiais, que traria uma
melhoria ergonômica para o trabalho dos catadores, que não mais teriam que se abaixar
constantemente para realizar a triagem dos materiais, reduzindo as dores e incômodos nas
costas e consequentemente traria uma maior eficiência no processo de separação. Por sugestão
de boa parte dos catadores, também sugerimos que ocorresse um rodízio nas funções exercidas
pelos cooperados.
Data: 29/09/10
Assim que chegamos ao galpão, tivemos uma grande satisfação ao verificar que havia
uma mesa de triagem em seu centro, sugestão apresentada na visita anterior e mais ainda ao
sabermos que a mesma foi construída pelos próprios catadores e que adquiriram o material
33
para construção da mesa com o fundo de reserva da cooperativa, constituído a partir da
contribuição de cada cooperado com 5% sobre os seus rendimentos.
Encontramos também um galpão melhor organizado, com menor quantidade de
recicláveis destinados ao rejeito e um grupo mais motivado e disposto. Nessa visita,
trabalhamos também como intermediadores entre a cooperativa e suas necessidades e a
Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Carmo, conseguindo a disponibilização do caminhão
da Secretaria todos os dias, de segunda-feira à sexta-feira, para a realização da coleta seletiva,
conforme solicitação dos catadores e o compromisso de apoio na sensibilização dos munícipes
para a ampliação da coleta seletiva no município.
Pudemos, ao final do dia, acompanhar o processo de negociação da cooperativa com o
comprador de materiais recicláveis e a elaboração da planilha de rateio entre os cooperados,
na qual apontamos alguns ajustes que melhorariam a eficácia na distribuição dos recursos, que
foram prontamente acolhidos e bem recebidos.
34
Município de Miguel Pereira
Data: 03/09/10
Nessa visita, nos reunimos com representantes da Secretaria de Meio Ambiente e com o
presidente da Associação de Catadores do Alto da Serra (que reúne os catadores que trabalham
no galpão de triagem) com o objetivo de discutirmos o andamento da coleta seletiva no
município e a situação dos catadores e suas perspectivas. Uma parte dos catadores continua a
catar no lixão da cidade, que será desativado a partir da conclusão das obras do aterro sanitário
que está em construção no município, enquanto outra parte está na Associação de Catadores,
trabalhando em um galpão de triagem provisório, recebendo os materiais recicláveis
provenientes da coleta seletiva ponto a ponto e dos PEV’s (pontos de entrega voluntários)
existentes no município.
De acordo com o relato do presidente da Associação, alguns catadores haviam deixado o
trabalho coletivo da Associação para voltar a catar individualmente no lixão, alegando que o
volume de materiais provenientes da coleta seletiva ainda é incipiente para garantir o nível de
renda do qual estariam habituados. O principal impeditivo para a expansão da coleta seletiva,
que impacta diretamente no volume de materiais operados é a limitação logística para o
transporte dos materiais coletados, pois a Associação conta atualmente apenas com uma
pequena pick-up para fazer a coleta e o transporte para o galpão. Além disso, o fato da
Associação não possuir uma prensa para produção de fardos, desvaloriza o material que é
comercializado.
A expectativa é que até o final do ano de 2010 a Associação receba da prefeitura uma
prensa, uma balança e um caminhão, para que tenham condições de operar adequadamente o
galpão de triagem e que, com a desativação do lixão e a gradual expansão da coleta seletiva os
catadores que ainda lá estão, passem a integrar definitivamente a equipe de catadores da
Associação.
Data: 30/09/10
Nessa oportunidade, nos reunimos novamente com integrantes da Secretaria Municipal
de Meio Ambiente e com um representante da Associação de catadores com o propósito de
realizarmos um diagnóstico das principais dificuldades encontradas pela Associação de
Catadores no recolhimento dos materiais recicláveis e na operação do galpão de triagem.
Fomos informados que o presidente da Associação havia se retirado do grupo em função de
divergências internas com os outros catadores, e que com ele havia se retirado sua esposa,
também catadora que integrava a Associação.
Após a reunião, fomos visitar o galpão de triagem para observarmos in loco os
problemas levantados durante a reunião e conversarmos com os outros catadores. Encontramos
um grupo desanimado em função das recentes cisões e um galpão bastante desorganizado e
com grande quantidade de rejeitos acumulados. A Associação é relativamente pequena, com
apenas nove catadores, e por conta da desarticulação interna alguns catadores não estavam
indo trabalhar, o que provocou uma deficiência na operação de triagem gerando um grande
35
acúmulo de materiais não triados, desperdício de recicláveis, desorganização geral e muito
acúmulo de rejeitos.
Diante do quadro, reunimos os catadores presentes para uma conversa na qual
tentamos estimular o grupo diante da perspectiva de chegada, ainda este ano, de
equipamentos (prensa e balança) que facilitariam o trabalho e aumentaria o valor de venda dos
materiais recicláveis, e da chegada de um caminhão no início do próximo ano, o que
possibilitaria a expansão da coleta seletiva no município gerando maior quantidade de
recicláveis e maior renda para os associados. No entanto, frisamos que para isso acontecer seria
necessário que o grupo estivesse coeso e disposto a mudar a mentalidade de catador individual
de lixão para a de catador organizado em grupo, no qual todos são responsáveis pela gestão e
administração do empreendimento. Salientamos a importância da colocação de uma mesa de
triagem no local aonde chega o material e a utilização de botas e luvas, o que a Secretaria de
Meio Ambiente se comprometeu a fazer e fornecer, e ressaltamos ainda a urgente necessidade
de organização e limpeza do galpão, com a qual nos comprometemos a ajudar numa próxima
visita.
Data: 07/10/10
Aproveitamos a realização de uma oficina de capacitação de gestores municipais em
Paty do Alferes, município vizinho, e fomos visitar a Secretaria de Meio Ambiente e a
Associação de Catadores. Fomos informados que já haviam chegado a prensa e a balança, mas
que ainda não estavam instaladas devido a duas invasões ao galpão de triagem ocorridas
recentemente, nas quais foram levados materiais recicláveis finos e equipamentos de proteção
individuais. Tanto a Secretaria quando a Associação ainda estava estudando a maneira mais
adequada e eficaz para se melhorar a segurança no galpão. Encontramos o galpão tão ou mais
desorganizado do que na visita anterior, porém sentimos os catadores muito mais motivados e
dispostos a trabalhar. Verificamos ainda a colocação de uma mesa de triagem e a existência de
equipamentos de proteção individual, conforme compromisso firmado pela Secretaria de Meio
Ambiente. Saímos do município com o compromisso de voltarmos no final do mês para dois dias
consecutivos de trabalho, nos quais visitaremos os catadores que ainda estão no lixão e
ajudaremos na organização e limpeza do galpão.
Data: 21 e 22/10/10
36
No primeiro dia, assim que chegamos, passamos na Secretaria de Meio Ambiente para
avisar da nossa presença e fomos ao lixão, mas só conseguimos encontrar dois catadores, que se
disseram interessados em integrar a Associação quando o aterro sanitário entrar em operação,
e que esta seria a intenção também dos demais catadores (cerca de oito pessoas) que ainda
atuam no lixão, mas que por enquanto continuariam no lixão devido à quantidade de materiais
obtidos com a coleta seletiva ainda ser pequena para divisão entre todos os catadores. Em
seguida, realizamos um mutirão com os catadores da Associação para organização interna do
galpão de triagem e do seu entorno, alocando os materiais recicláveis em baias e bags, de
acordo com suas características, otimizando o espaço existente e triagem do material
acumulado, o que nos tomou todo o dia. Durante a realização do mutirão, ocorreu uma
indisposição com um dos catadores, pois o mesmo não estava disposto a participar do trabalho.
Após discussão, o referido catador se retirou e disse estar deixando a associação, pois não
queria mais continuar.
Como se trata de um galpão construído originalmente para ser uma usina de tratamento
de lixo, que foi aproveitado provisoriamente como um galpão de triagem, havia uma cozinha e
uma sala cujo acesso se dava pelo exterior do galpão e que se encontravam ociosos, servindo de
estoque de pneus usados. Destinamos os pneus para um novo espaço, liberando os espaços para
que pudessem ser utilizados pela Associação, sendo necessária para isso a realização de uma
pequena obra para mudança dos acessos, no que a Secretaria se comprometeu a colaborar.
No dia seguinte foi dado continuidade ao trabalho de organização do galpão, no qual foi
feita uma intensa limpeza para retirarmos a sujeira e mal cheiro provenientes dos rejeitos
acumulados. Participamos ativamente também da realização da sugerida obra que mudou o
acesso da cozinha e de mais uma sala para o interior do galpão, destinando esses espaços antes
ociosos para a comodidade e organização dos catadores. Orientamos os catadores a manterem a
organização, triando diariamente todo o material que chega e sempre deixando o galpão em
ordem ao final de cada dia. Diante da grande quantidade de rejeitos acumulados, foi solicitado
à Secretaria de Meio Ambiente que providenciasse junto à Prefeitura uma retro-escavadeira e
um caminhão para que todo o lixo pudesse ser retirado, trabalho que se executado
manualmente levaria uma semana ou mais. A Associação se queixou da dificuldade encontrada
em comercializar seus materiais com o comprador local, que estaria dificultando a relação em
função da saída do presidente anterior. Deixamos então com eles alguns contatos de
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compradores localizados nos municípios vizinhos para que pudessem ter maior autonomia em
suas vendas.
Com o término do nosso trabalho, fizemos alguns apontamentos visando à melhoria do
programa de coleta seletiva do município: sinalização informativa dos bags espalhados pela
cidade para coleta de recicláveis, que por não estarem sinalizados acabam recebendo grande
quantidade de lixo por parte da população que desconhece que os mesmos são só para
recicláveis; fortalecimento do trabalho de educação ambiental com alguns doadores
voluntários, como, por exemplo, um determinado sítio que estava enviando junto com os
recicláveis queijos e laticínios estragados, contaminando todo o material, e a verificação da
origem de uma boa quantidade de resíduos perigosos descartados inadequadamente e que
chegaram até o galpão, tais como seringas e agulhas usadas.
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Município de Paraty
Data: 20, 21 e 22/09/2010
No dia 20 de setembro pela manhã, foi realizada uma oficina de capacitação para
gestores municipais de Angra dos Reis, na qual conhecemos dois representantes de uma
cooperativa de catadores daquele município, com os quais nos comprometemos a voltar com o
objetivo de reunirmos os catadores e discutirmos suas necessidades. Na parte da tarde,
seguimos para Paraty, a fim de conhecermos a situação dos catadores no município e
esboçarmos um diagnóstico. Fomos à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente
(SEDUMA) local, que nos passou um breve quadro da situação e reafirmou o compromisso de
incentivar à organização dos catadores, sejam os do meio urbano sejam os que catam no lixão,
para inclusão dos mesmos no programa de coleta seletiva do município. Aproveitamos o final do
dia e fomos conhecer o lixão, situado à margem da BR-101. Não encontramos ninguém
trabalhando, por conta do horário avançado, mas conseguimos conversar com três catadores
que lá estavam, sendo que dois deles moram ali dentro. A receptividade não foi muito boa,
devido a natural desconfiança que já era esperada, mas conseguimos explicar brevemente os
nossos objetivos e ficamos de voltar no dia seguinte.
O propósito de nosso trabalho no lixão era o de informar os catadores sobre o processo
de planejamento participativo que está acontecendo no município, para implantação da coleta
seletiva solidária, a perspectiva de fechamento do lixão a médio prazo, de acordo com
informações da SEDUMA, e a importância dos catadores estarem organizados para que possam
assumir o seu protagonismo neste processo. Passamos praticamente todo o dia (21/09) no lixão
conversando com os catadores e realizando o cadastramento. Realizamos o cadastro de 12
catadores, que nos receberam bem e se mostraram interessados em aprofundar a discussão
sobre cooperativismo e coleta seletiva solidária. No entanto, não conseguimos falar, se
recusaram a fazer o cadastro e a participar das conversas, cerca de aproximadamente oito
catadores. Cerca da metade do total de catadores, além de trabalharem também moram
dentro do lixão, em barracos de alvenaria ou mesmo de lona improvisados. Dentro do espaço do
lixão também fica o galpão de um comerciante de materiais recicláveis, com o qual todos os
catadores comercializam seus materiais. Por esse motivo, alguns catadores se mostraram
receosos em participar da discussão. Fomos embora com o compromisso de voltarmos no dia
seguinte para levarmos três catadores na oficina de capacitação de gestores municipais, que se
realizaria na parte da tarde, para que pudessem constatar a realização do planejamento.
Na madrugada do dia 21/09 para o dia 22/09 um integrante de nossa equipe percorreu
o centro do município para tentar encontrar os catadores que atuam na cidade puxando
carrinhos. Conseguiu encontrar quatro catadores, realizando o cadastro dos mesmos e
convidando-os também a participarem da oficina no dia seguinte.
No dia 22/09 levamos três catadores do lixão para participarem da oficina, não tendo
aparecido nenhum dos catadores do centro. Durante a oficina, a SEDUMA fechou parceria com o
ITCP (UFRJ) para realização do projeto Cata-Forte, de capacitação dos catadores em
cooperativismo, com doação de equipamentos de proteção individual e cestas básicas.
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Comprometemo-nos a voltar em breve para ajudarmos na mobilização dos catadores do lixão e
incentivá-los a participarem desta capacitação.
Data: 13/10/2010
Neste dia, nosso único objetivo era o de mobilizar os catadores para participarem da
capacitação, que se iniciaria no final de semana seguinte e se estenderia por mais dois finais de
semana, oferecida pelo projeto Cata-Forte (ITCP-UFRJ). Fomos bem recebidos pelos catadores
que se mostraram animados com o nosso retorno. Reunimos um grupo de catadores e
explicamos os objetivos da capacitação que estava sendo oferecida, incentivando todos a
participarem e reforçando o que já havíamos conversado na visita anterior. Na semana
seguinte, recebemos a informação da SEDUMA de que cerca de 10 catadores do lixão estiveram
presentes no primeiro final de semana de capacitação.
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Município de Japeri
Data: 10/11/2010
O município já fez sua reunião preparatória e começará a realizar as oficinas do
programa de capacitação dos gestores municipais no ano que vem. Para tanto, fomos ao
município conhecer o lixão e os catadores que atuam no local. A perspectiva em médio prazo,
segundo a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (SEMAGMA), é que Japeri faça a
remediação do atual lixão, construindo uma célula contígua de aterro controlado e passe a
integrar o consórcio intermunicipal que está se formando na região para construção e operação
de um aterro sanitário, o que possibilitará a desativação definitiva do lixão. Como no aterro
sanitário não será permitida a presença de catadores, o objetivo da SEMAGMA é estimular a
organização dos catadores em cooperativa(s) para que seja oferecida uma alternativa de
trabalho e renda aos catadores através da implantação da coleta seletiva solidária em Japeri e
a construção de um galpão de triagem.
Chegamos ao lixão acompanhados da Secretária Municipal de Agricultura e Meio
Ambiente e de uma representante da Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social (SEMTAS).
Segundo os próprios catadores, trabalham atualmente cerca de 40 pessoas na catação dentro do
lixão. Contudo, no momento em que chegamos pudemos visualizar 18 catadores trabalhando, e
destes conseguimos nos reunir com 11.
Informamos aos catadores sobre o processo de planejamento participativo que
acontecerá no município para a implantação da coleta seletiva solidária, a perspectiva de
fechamento do lixão em médio prazo, e a importância dos catadores estarem organizados para
que possam assumir o seu protagonismo neste processo. Fomos muito bem recebidos pelos
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catadores que se mostraram receptivos e desejosos de informações sobre formação e gestão de
cooperativas. Explicamos sucintamente sobre o funcionamento de uma cooperativa e como ela
se inseriria no sistema de coleta seletiva solidária. A SEMTAS possui um cadastro de todos os
catadores do lixão, o qual nos disponibilizará, mas ainda assim faremos o nosso próprio
cadastro, tendo em vista que o questionário que aplicamos tem itens específicos sobre a
atividade de catação. No entanto, optamos por realizá-lo numa próxima oportunidade, bem
como planejar a abordagem e cadastro dos catadores de rua.
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Município de Magé
Data: 23/11/2010
O município já fez sua reunião preparatória e começará a realizar as oficinas do
programa de capacitação dos gestores municipais no ano que vem. Situação parecida com a de
Japeri, a perspectiva de Magé em médio prazo, segundo a Secretaria Municipal de Turismo e
Meio Ambiente, é que seja feita a remediação do atual lixão de Bongaba e construída uma
célula contígua de aterro controlado. Enquanto isso não acontece, está em negociação a
criação de um consórcio com um município vizinho para a construção e operação de um aterro
sanitário, o que possibilitará a desativação do lixão, que possui hoje cerca de 100 catadores,
dentre os quais 22 estão organizados através da cooperativa Cooperação Bongaba.
Fomos visitar o recém-construído galpão de triagem da Cooperação Bongaba,
acompanhados por uma representante da Secretaria de Turismo e Meio Ambiente. Estavam
presentes todos os 22 cooperados, aguardando o início da reunião, além de colaboradores.
Informamos aos catadores sobre o processo de planejamento participativo que acontecerá no
município para a implantação da Coleta Seletiva Solidária, a perspectiva de fechamento do
lixão em médio prazo, e a importância dos catadores já estarem em parte organizados para
assumirem o seu protagonismo neste processo. Os cooperados disseram que a cooperativa está
aberta à entrada dos catadores do lixão que ainda não fazem parte, e que isso poderia ser
discutido com eles numa próxima ocasião. Muitas dúvidas surgiram sobre a desativação do lixão
e a participação da cooperativa num futuro programa municipal de Coleta Seletiva Solidária, às
quais procuramos esclarecer com o auxílio da representante da Secretaria de Turismo e Meio
Ambiente. Ao final, a cooperativa solicitou um retorno da equipe para que possam debater
sobre métodos de controle operacional e financeiro das atividades da cooperativa, além de
sistema de rateio, o que procuraremos fazer no início do próximo ano. Também para o início do
próximo ano realizaremos uma visita para conhecer e cadastrar os catadores do lixão que não
estão na cooperativa e também os catadores de rua.
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Município de Santa Maria Madalena
Data: 14/10/2010
Fomos ao município com o intuito de verificarmos a existência de catadores de
materiais recicláveis e conhecermos o gerenciamento de resíduos, já que o município já fez sua
reunião preparatória e começará a realizar as oficinas do programa de capacitação dos gestores
municipais no início ano que vem. No entanto, confirmando a expectativa da Secretaria de Meio
Ambiente (SMA), não encontramos ou soubemos de ninguém que vivesse da catação de
materiais recicláveis, apenas poucas pessoas que juntavam papelão e/ou latinhas de alumínio
para esporadicamente complementar a renda mensal.
O município possui uma Usina de Tratamento (reciclagem e compostagem) de Lixo
(UTL), operada por uma empresa terceirizada, que faz a separação dos resíduos oriundos da
sede do 1º Distrito. A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Obras, faz a coleta na
origem e transporta para a UTL, que então faz a separação dos resíduos recicláveis. Na UTL, há
equipamentos para compostagem (funcionando) e incineração de resíduos hospitalares
(paralisado). O rejeito é armazenado em um contêiner que é transportado duas vezes por
semana para o aterro sanitário particular (MTR Madalena Ltda), localizado no 3º Distrito do
município. Os resíduos coletados nos demais Distritos (2º, 3º, 4º, 5º e 6º) não vão para
separação na UTL, seguindo diretamente para o aterro sanitário. Atualmente o município está
realizando a remediação de um antigo lixão, desativado desde 2007, quando começou a
funcionar o aterro sanitário MTR Madalena, com planos de transformá-lo em uma área de
plantio de eucalipto.
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Ao visitarmos a UTL, que conta com 12 funcionários, notamos que apesar de receber os
resíduos apenas do 1º Distrito, a mesma está operando com baixa produtividade, o que
pudemos constatar através dos dados repassados pela SMA e pela própria UTL. As baias
projetadas para compostagem estavam operando bem abaixo da capacidade e as destinadas
para armazenamento de fardos de materiais recicláveis estavam com pouco material. Em 2009,
das cerca de 1800 toneladas enviadas à UTL, 1674 toneladas saíram como rejeitos, a serem
dispostos no aterro sanitário.
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Município de São Sebastião do Alto
Data: 15/10/2010
O município, vizinho à Santa Maria Madalena, também já fez sua reunião preparatória e
começará a realizar as oficinas do programa de capacitação dos gestores municipais no início
ano que vem. Fomos então conhecer o sistema de gerenciamento de resíduos, verificando a
existência de catadores.
O município conta com uma Usina de Tratamento (reciclagem e compostagem) de Lixo
(UTL), um pequeno aterro sanitário, localizado ao lado da UTL para receber os rejeitos, e um
incinerador para resíduos hospitalares, devidamente licenciados ambientalmente. A gestão de
todo o processo, desde a coleta até a fase final é realizada pelo município. A coleta de lixo na
zona urbana (na sede do 1º e 2º distritos) é feita diariamente, e nos demais distritos a coleta é
realizada três vezes por semana.
Os dois lixões que existiam no município foram desativados há dois anos, quando
começou a funcionar a UTL e o aterro sanitário. Segundo o Secretário de Meio Ambiente, os
dois antigos lixões serão remediados.
Visitando a UTL, que é operada pela Prefeitura, podemos constatar que a mesma é
muito bem dirigida, com grande produção de compostagem e eficiente triagem de resíduos. A
UTL conta com 20 funcionários e um encarregado, processando todos os resíduos produzidos no
perímetro urbano, com taxa de 20% de rejeito, que vai para o aterro sanitário. Segundo
informação da Secretaria de Meio Ambiente (SMA), as poucas pessoas que vivam da catação de
materiais recicláveis no município foram incorporadas ao quadro de funcionários da UTL, não
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havendo, portanto, catadores de rua. A intenção da SMA é estimular a formação de uma
cooperativa pelos trabalhadores da UTL, que seria contratada para operá-la e teria autonomia
na venda dos recicláveis.
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Município de Cachoeiras de Macacu
Data: 21/07/2010
Após a realização da 1ª oficina do programa de capacitação dos gestores municipais,
fomos visitar o lixão do município, para conhecermos os catadores e suas condições de
trabalho. Chegando ao local, conversamos com aproximadamente 15 catadores, para os quais
falamos da sobre a importância dos catadores estarem organizados para que possam assumir o
seu protagonismo no processo de implantação da coleta seletiva municipal. Explicamos como
funcionaria o programa de Coleta Seletiva Solidária e sobre os decretos federal e estadual que
obrigam os órgãos das duas esferas a separarem seus materiais recicláveis e doarem para
cooperativa de catadores. Os catadores nos relataram que só têm um único comerciante para
quem vender os materiais coletados e os valores são abaixo do praticado pelo mercado. Quase a
totalidade dos catadores não utiliza nenhum tipo de equipamento de proteção individual e não
conhecem o funcionamento do trabalho dentro de uma cooperativa/associação.
Data: 26/10/2010
Nessa oportunidade, fomos ao lixão realizar o cadastramento dos catadores. Dos cerca
de 30 catadores que trabalham no lixão, conseguimos fazer o cadastramento de 11, pois o
restante não estava trabalhando no dia, sendo as segundas e sextas-feiras os dias de maior
movimento. Terminando o cadastramento, fomos para a oficina de gestores municipais que
estava acontecendo na Prefeitura da cidade. Ao chegarmos, apresentamos as fotos tiradas
anteriormente no lixão, mostrando a realidade de trabalho dos catadores, desconhecida por
boa parte do público presente. Ficou pendente o cadastramento dos catadores da Cooperativa
Cata Vida, que realizaremos numa próxima visita ao município.
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Visita à Cooperativa Cooper Rio Oeste Cooperativa de Coleta Seletiva e Reciclagem de Materiais Reaproveitáveis da Zona Oeste
Data: 15/09/2010 A cooperativa entrou em contato conosco solicitando sua entrada no cadastro de
cooperativas de catadores da Secretaria de Estado do Ambiente. Fizemos então uma visita à
cooperativa para conhecermos seus métodos de trabalho, para verificarmos se a mesma
atenderia aos critérios para entrada no cadastro. Conforme pudemos comprovar, trata-se de
uma legítima cooperativa realmente composta e dirigida por catadores de materiais recicláveis,
funcionando em um galpão de triagem cedido pela Companhia de Limpeza Urbana do Município
do Rio de Janeiro no bairro de Campo Grande.
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Anexo 3
As ações da Geam e os Municípios
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Coleta Seletiva Solidária 25 municípios * 9 já implantaram a Coleta Seletiva Solidária
Angra dos Reis
Araruama
Arraial do Cabo
Cabo Frio
Cachoeiras de Macacu
Carmo *
Duque de Caxias *
Itatiaia
Japeri
Laje do Muriaé
Magé
Mendes *
Miguel Pereira *
Nilópolis
Nova Iguaçu
Paraty
Paty do Alferes **
Petrópolis *
Queimados
Resende **
Rio Bonito
Santa Maria Madalena
São Sebastião do Alto
Teresópolis *
Visconde de Mauá **
Estrada Parque Ações: -Treinamento dos funcionários da obra -Seminário sobre EA e os impactos da Estrada Parque -Oficina Coleta Seletiva Solidária -EA para o saneamento -Buque de Projetos
Visconde de Mauá, Maromba e Maringá
DIRAM EA nas obras de Recuperação Ambiental
Miguel Pereira
Alem Paraíba
DIRAM EA no Limpa Rio
Paty de Alferes
Levy Gasparian
Capacitação de Agentes Ambientais para lideranças Nova Sepetiba
Capacitação de Agentes Ambientais para comunidade Nova Sepetiba
52
EA em Unidade de Conservação Madalena (piloto) Parque do Desengano
Gerenciamento de Convênios (Recursos FECAM)
Mendes
Queimados
Rio Bonito
Laje do Muriaé
Miguel Pereira
Eventos de EA (ultimo mês)
Rocinha (PAC)
Manguinhos (PAC)
Jardim Botânico
Encontro das águas
Semana do Meio Ambiente Inea/Sea/entorno/ Sup's e parques
Grupo Gestor de EA INEA + SEA
Bichos na Mata – Combate ao trafico de animais Parceria com a SUPLAJ
Reunião "Tudo junto e misturado" - articulações com as empresas do entorno
Entorno
Membro do grupo de comunicação do INEA INEA
GAP's – Gestâo Ambiental do Prédio Sustentável INEA + SEA
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Anexo 4 Canais de Comunicação
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Instrumentos de comunicação Blog, site e twitter
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56
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58
Ações da Geam em destaque na mídia (Junho à Dezembro)
Dezembro
Tráfico de animais silvestres é o terceiro maior negócio ilegal do ...
O Globo - Para alertar a população sobre a questão, a Secretaria Estadual do Ambiente eo seu
órgão vinculado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) promoveram hoje...
Encontro na Uerj debate sobre a coleta seletiva solidária
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), vinculado á Secretaria do Ambiente, realizou nesta
terça-feira...
Jornal Diário de Petrópolis Online
Novembro
Prefeitura realiza limpeza dos rios de Paty do Alferes
Panorama Regional - Para dar continuidade ao Programa Limpa Rio, a Secretaria de Meio
Ambiente, a Gerência de Educação Ambiental do Inea e a instituição pé de planta, ...
Outubro
Secretaria do Ambiente do Rio promove oficina de coleta seletiva ...
Agência Brasil - De acordo com a gerente de Educação Ambiental do Instituto Estadual do
Ambiente (Inea), Polita Gonçalves, a nova lei trará mudanças e este é um momento ...
Setembro
Programa de Educação Ambiental é inagurado em Niterói
O Globo (Blog) – 13/09/2010Representantes da associação de moradores da localidade, da
Águas Niterói, da Clin e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea)
Agosto
Secretária do Ambiente notifica supermercados que descumprem lei ...
O Dia Online (liberação de imprensa) - ... da Secretaria Estadual do Ambiente, com apoio de
técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e da equipe de educação ambiental...
Julho
Lei das sacolas plásticas ganha apoio da população
Subsecretaria de Com. Social - Fiscais da Secretaria do Ambiente fizeram uma vistoria no
Shopping Rio Sul
Junho
Estudantes da Cidade de Deus têm aula de educação ambiental Subsecretaria de Com. Social - Crianças participaram de oficinas temáticas na Secretaria do Ambiente