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ORIENTAÇÕES
1. As respostas devem ser preenchidas EXCLUSIVAMENTE A CANETA (AZUL OU PRETA);
2. TODAS AS QUESTÕES OBJETIVAS devem conter justificativas;
3. Preencha a folha de respostas que está no final deste trabalho.
Questão 01 - (UNIFOR CE)
No quadrinho abaixo, observamos um
problema de comunicação entre os
personagens. Assinale a alternativa que
apresenta o elemento da comunicação que
levou a esse problema.
a) Canal.
b) Código.
c) Referente.
d) Mensagem.
e) Receptor.
Questão 02 - (UERJ)
Olho as minhas mãos Olho as minhas mãos: elas só não são estranhas
Porque são minhas. Mas é tão esquisito distendê-las
Assim, lentamente, como essas anêmonas do
fundo do mar...
Fechá-las, de repente, 5Os dedos como pétalas carnívoras!
Só apanho, porém, com elas, esse alimento
impalpável do tempo,
Que me sustenta, e mata, e que vai secretando
o pensamento
Como tecem as teias as aranhas.
A que mundo 10Pertenço?
No mundo há pedras, baobás1 , panteras,
Águas cantarolantes, o vento ventando
E no alto as nuvens improvisando sem cessar.
Mas nada, disso tudo, diz: “existo”. 15Porque apenas existem...
Enquanto isto,
O tempo engendra a morte, e a morte gera os
deuses
E, cheios de esperança e medo,
Oficiamos rituais, inventamos 20Palavras mágicas,
Fazemos
COLÉGIO SHALOM
Ensino Fundamental II – 9º ANO
Prof. Me. Clécio Oliveira – Língua Portuguesa
Aluno (a): _____________________________________
TRABALHO DE
RECUPERAÇÃO
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Poemas, pobres poemas
Que o vento
Mistura, confunde e dispersa no ar... 25Nem na estrela do céu nem na estrela do mar
Foi este o fim da Criação!
Mas, então,
Quem urde eternamente a trama de tão velhos
sonhos?
Quem faz – em mim – esta interrogação? (QUINTANA, Mário. Apontamentos de história sobrenatural.
Porto Alegre: Globo, 1984.) A metalinguagem pode ser percebida quando,
em uma mensagem, a linguagem passa a ser
o próprio objeto do discurso.
A metalinguagem não está presente na
seguinte alternativa:
a) “A que mundo / Pertenço?” (v. 9 -
10)
b) “Fazemos / Poemas, pobres poemas”
(v. 21 - 22)
c) “Foi este o fim da Criação!” (v. 26)
d) “Quem faz – em mim – esta
interrogação?” (v. 29)
Questão 03 - (ESCS DF)
BALADA DAS TRÊS MULHERES
DO SABONETE ARAXÁ Manuel Bandeira
As três mulheres do sabonete Araxá me invocam,
me
bouleversam, me hipnotizam.
Oh, as três mulheres do sabonete Araxá às 4 horas
da
tarde!
O meu reino pelas três mulheres do sabonete
Araxá.
Que outros, não eu, a pedra cortem
Para brutais vos adorarem,
Ó brancaranas azedas,
Mulatas cor da lua vêm saindo cor de prata
Ou celestes africanas:
Que eu vivo, padeço e morro só pelas três
mulheres
do sabonete Araxá!
São amigas, são irmãs, são amantes as três
mulheres
do sabonete Araxá?
São prostitutas, são declamadoras, são acrobatas?
São as três Marias?
Meu Deus, serão as três Marias?
A mais nua é doirada borboleta.
Se a segunda casasse, eu ficava safado da vida,
dava
pra beber e nunca mais telefonava.
Mas se a terceira morresse... Oh, então, nunca
mais a
minha vida outrora teria sido um festim!
Se me perguntassem: Queres ser estrela? Queres
ser
rei? Queres uma ilha no Pacífico? um bangalô em
Copacabana?
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Eu responderia: Não quero nada disso tetrarca. Eu
só quero as três mulheres do sabonete Araxá:
O meu reino pelas três mulheres do sabonete Araxá!
A função de linguagem, além da função poética,
que predomina no poema é:
a) emotiva;
b) fática;
c) metalinguística;
d) conativa;
e) referencial.
Questão 04 - (IBMEC SP)
O NAVIO NEGREIRO - Castro Alves
(fragmento)
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
Além da função poética, qual outra função da
linguagem prevalece no poema de Castro Alves?
a) metalinguística
b) referencial
c) apelativa
d) fática
e) emotiva
Questão 05 - (UNIFICADO RJ)
Os sonhos também envelhecem Os sonhos! Esses companheiros que movem a vida,
que vêm de mãos dadas à existência!
Sonhos que se realizam, sonhos possíveis,
impossíveis sonhos, fáceis e difíceis, alavanca de
cada dia. 5Sonhos dormidos, sonhos bem acordados.
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Li em algum lugar que os “sonhos são os
primeiros passos para as realizações”. Verdade,
porque se realiza o que se pensa, se pensa o que
se sonha. Engatinhamos em pensamento, damos
os primeiros passos, andamos 10rumo à vitória,
pelo menos deveria ser assim.
Estava pensando que os sonhos, assim como tudo,
ficam velhos. Feio isso, não é?
Sonhos velhos, velhos sonhos, que se cansaram de
sonhar, que enrugaram a cara, a esperança, a
vontade. 15Pergunto-me se os sonhos ficam velhos
ou se erramos nas projeções de realização.
Seguimos com tantos sonhos e vejo que alguns
passam do sonho ao desafio a si mesmo.
Muitas vezes, quando se chega ao pé do sonho, 20quando o temos nas mãos, não é mais
importante, apenas vencemos um desafio, não
alcançamos o sonho bonito, digladiamos com a
força de fazer, quer se queira ainda ou não.
A dialética da vida, essa pressa de mudar tudo, faz 25as óticas mudarem também. Muitas vezes não
percebemos e continuamos a trilhar na mesma
estrada, como se as árvores que a enfeitam não
fossem outras, à medida que se evolui... Como se
o tempo não passasse pela metamorfose de dia e
noite, de chuva e sol. 30Continuamos as mesmas velhas pessoas, com os
mesmos sonhos.
Os sonhos também envelhecem, mas podem
passar pela plástica da visão ampla e serem novos,
novos sonhos, com cara de menino, com cara de
vida, na nossa 35cara de vencedor...
Importante se faz tirar o véu que cobre a
jovialidade do sonho, identificar sua velhice, vê-
lo deitado e cansado de ser sonhado, interromper
o desafio, fazer renascer, melhor, moderno e
possível... LAGARES, Jane (adaptado).
Disponível em: http://prosaepoesia.com.br/cronicas/
sonhos_envelhecem.asp.
Acesso em: 12 nov. 2006. Em “Feio isso, não é?” (l. 12), a função da
linguagem existente no segmento destacado
é:
a) emotiva.
b) conativa.
c) metalinguística.
d) poética.
e) fática.
Questão 06 - (UNIRG TO) Overbook
Vivo com alguns amigos e com uns poucos
inimigos.
Todos necessários ou, pelo menos, inevitáveis.
São pessoas diferentes, com diferentes idades,
nomes e apelidos próprios.
Diferem também no jeito de encarar e sentir a
coisas.
Uns eu conheço bem, outros nem tanto.
Acordamos e dormimos juntos e, enquanto
escrevo esta coluna, estamos todos ocupando o
assento 4D de um avião.
Um em cima do outro, sobrepostos. Felizmente
pelo custo de uma única passagem.
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Somos eu, o Filho de meu pai, o Pai da minha
filha, o Marido de minha mulher, do Dono da
minha empresa, o Religioso, o
Gozador, o Boêmio, o Rebelde, o Civilizado...
contei uns 17.
Estamos todos a caminho de Londrina, a trabalho.
Nem todos querem viajar. Duas horas antes,
alguns não queriam fazer a barba.
Tudo é resolvido numa espécie de reunião de
condomínio. O prédio não tem síndico.
O avião se prepara para decolar: o Religioso reza
uma “avemaria”, enquanto o gozador pega o
gancho da “ave” e vai trocando a letra “ave,
Maria, cheia de garças, sabiá é convosco, bem-te-
vi entre nós...” enche a prece de passarinhos –
mesmo assim é uma prece. Ele acha que Deus é
humor.
O avião ainda nem saiu do chão e o passageiro da
frente deita a poltrona com violência. O Rebelde
tenta se livrar das cordas, sem sucesso – o Dono
da empresa e o Civilizado acham prudente
amarrá-lo quanto viajamos a negócios.
Nós de marinheiro.
Não conheço Londrina, mas ouvi muito sobre a
cidade na minha infância.
O Sobrinho do meu tio é o mais animado com a
viagem, começa a planejar programas,
atrapalhando a concentração do
Dono da minha empresa, que queria repassar os
tópicos da apresentação.
Os dois começam a discutir, para desespero do
Boêmio, que queria dormir.
A aeromoça passa oferecendo balas. O Neto do
meu avô enche a mão.
O colunista vai parando por aqui, porque o piloto
acaba de avisar que vamos entrar numa zona de
turbulência.
O comentário do Gozador é impublicável.
Que frase do texto demonstra um exercício
metalinguístico?
a) “Nem todos querem viajar.”
b) “Ele acha que Deus é humor.”
c) “O colunista vai parando por aqui.”
d) “O avião se prepara para decolar.”
Questão 07 - (IFRS)
Poema em linha reta 01 Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
02 Todos os meus conhecidos têm sido campeões em
tudo.
03 E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas
vezes vil,
04 Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
05 Indesculpavelmente sujo,
06 Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para
tomar banho,
07 Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
08 Que tenho enrolado os pés publicamente nos
tapetes das etiquetas,
09 Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e
arrogante,
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10 Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
11 Que quando não tenho calado, tenho sido mais
ridículo ainda;
12 Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
13 Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços
de fretes,
14 Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido
emprestado sem pagar,
15 Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho
agachado
16 Para fora da possibilidade do soco;
17 Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas
ridículas,
18 Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste
mundo.
19 Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
20 Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
21 Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na
vida...
[...]
22 Arre, estou farto de semideuses!
23 Onde é que há gente no mundo?
24 Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? […]
PESSOA, Fernando. Fernando Pessoa - Obra Poética.
Cia. José Aguilar Editora: Rio de Janeiro, 1972. p. 418. No texto, predomina a função de linguagem
a) apelativa, pois o poema procura influenciar e
orientar o comportamento do leitor, por meio da
utilização de verbos no modo imperativo.
b) fática, porque o poema testa o funcionamento
do canal de comunicação.
c) emotiva, porque o poema está centrado na
expressão dos sentimentos, emoções e opiniões do eu
lírico.
d) referencial, porque a intenção principal do autor
é informar o leitor.
e) metalinguística, pois o código é posto em
destaque, ou seja, o poema reflete sobre a criação
poética.
Questão 08 - (UFT TO)
Leia a charge a seguir.
MACHADO, Dálcio. Jornal Correio Popular. Disponível em: <https://www.facebook.com/CPopular/photos/pb.186546768078215.-
2207520000.1404670209./688749461191274/?type=3&theater>.
Acesso em: 01 Jul. 2014.
Assinale a alternativa CORRETA correspondente à função da linguagem predominante no excerto: “Meu Deus!!”; “É o fim!!
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É o fim!!!”
a) Função poética, pois evidencia um modo não
habitual de expressão e que comumente é utilizado
pelos jovens; trata-se de uma forma rebuscada de
transmitir a mensagem.
b) Função metalinguística, uma vez que a
personagem tem por objetivo explicar a fragilidade de
suas emoções ao receptor.
c) Função fática, haja vista que sua utilização tem
por finalidade predominante o estabelecimento de um
contato com o leitor.
d) Função conativa, pois ilustra um apelo da
personagem, cuja finalidade é influenciar o leitor sobre
a necessidade de haver uma relação mais próxima entre
pais e filhos.
e) Função emotiva, uma vez que sua
predominância é evidenciada pelas emoções expressas
na fala da personagem, as quais são intensificadas pelo
uso de exclamações.
Questão 09 - (UNIFOR CE) “Não queiras passar a ponte que se estende imensa,
silenciosa, sobre o mundo.
O amanhã é enigma. Não apreses o dia porque a ponte pula o
tempo.
Não pules o tempo”. (Gabriel José da Costa)
Com relação ao texto, de Gabriel José da Costa,
assinale a alternativa que traz a função da linguagem
predominante:
a) Emotiva.
b) Referencial.
c) Fática.
d) Metalinguística.
e) Apelativa.
Questão 10 - (IBMEC SP)
Palavras, palavras, palavras Um amigo erudito, que ocasionalmente vem visitar
meu enfisema, como não tem fundos para flores ou
presentes, me traz o prazer de sua presença e um
papo - monólogo ou preleção, a bem dizer - sobre
seu assunto favorito: vida, paixão e morte das
palavras.
Sabe que eu tenho o mesmo gosto por elas que ele,
embora indigno de beijar seus pés incalustres
(obsoleto, português do Brasil: livre de calos).
Sempre que posso tomo nota depois de pedir a devida
vênia (outro termo nosso em vias de extinção) e fico
por uns dias pesquisando e, que me resta?,
meditando.
Meu amigo, que ensina inglês para emigrantes lusos
e brasileiros recém-chegados à Grã-Bretanha (pois
é, nem todo mundo está indo embora), gosta de se
dizer poliglota, embora mais de uma vez tenha me
explicado, e eu sempre esquecendo, a contradição
existente na confecção do termo formado por poli +
glota. "Trata-se de um idiotismo lusitano
seiscentista", já me explicou e, tamanha sua verve
formal e presença avassaladora, que eu já me
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esqueci. Em matéria de idiotismos minha cota já se
esgotou.
(...) Mas eu tenho minha forma de apoquentá-lo.
Como o dileto (Dileto não é seu verdadeiro nome)
se encontra fora do país natal, que é o mesmo meu,
gosto de atazaná-lo, ou melhor, espicaçar sua
mente viva, com os neologismos que pesco aqui e
ali nas águas bravias do mare nostrum cibernético.
Já o pus frente a frente com brasileirismos atuais
que o deixaram rubro de vergonha ou ódio, pois ele
é difícil de distinguir quando se queima. Taquei-lhe
brasileirismos atuais como bullying, point, fashion
week, os irmãos Loxas e Lunda e vi-o deixar minha
casa falando sozinho entredentes, como se tivesse
sido assaltado pelo mundo.
(...)De certa feita, fui contra as regras do jogo e
deixei-o zonzo por desconhecer o significado de
biringaço, que, após revelar-me sua total
ignorância, danou-se quando eu expliquei tratar-se
de lusitanismo obsoleto significando, nas altas
camadas sociais do século 17, uma espécie de
guarda-costas alugado a preços de arrasar.
Palavras. Há nelas, embutida, uma tremenda luta
corporal. Urge dela participar, mesmo passando
rasteira (regionalismo, Brasil). (http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1093251-ivan-lessa-palavras-
palavras-palavras.shtml)
Considerando-se a temática central explorada no
texto de Ivan Lessa, é possível identificar a
predominância da função
a) apelativa, já que destaca o receptor.
b) emotiva, já que destaca o emissor.
c) referencial, já que destaca a informação.
d) metalinguística, já que destaca o código.
e) poética, já que destaca a mensagem.
Questão 11
Observe a oração: "Fabiano ia SATISFEITO". O
termo em destaque assume a função de:
a) predicativo do sujeito
b) objeto direto
c) adjunto adverbial
d) adjunto adnominal
e) agente da passiva
Questão 12
Assinale a opção em que o predicado da oração é
verbo-nominal:
a) Por que andas, jovem rapaz, meio
sorumbático?
b) Só na ficção infantil um sapo pode virar
príncipe.
c) O rato, após cruel assédio, foi devorado pelo
manhoso bichano.
d) Esse talentoso rapaz nasceu músico.
e) Continuo aqui. Que jeito!
Questão 13
Marte é o Futuro
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1O pouso na Lua não foi só o ápice da corrida
espacial. Foi também o passo inicial do
turbocapitalismo que 2dominaria as três décadas
seguintes. Dependente, porém, de matérias-primas do
século 19: aço, carvão, 3óleo. Lançar-se ao espaço
implicava algum reconhecimento dos limites da
Terra. Ela era azul, mas finita. 4Com o império da
tecnociência, ascendeu também sua nêmese, o
movimento ambiental. Fixar Marte como 5objetivo
para dentro de 20 ou 30 anos, hoje, parece tão louco
quanto chegar à Lua em dez, como determinou 6John
F. Kennedy. Não há um imperialismo visionário
como ele à vista, e isso é bom. A ISS (estação
espacial 7internacional) representa a prova viva de
que certas metas só podem ser alcançadas pela
humanidade como 8um todo, não por nações forjadas
no tempo das caravelas. Marte é o futuro da
humanidade. Ele nos fornecerá 9a experiência vívida
e a imagem perturbadora de um planeta devastado,
inabitável. Destino certo da Terra 10em vários
milhões de anos. Ou, mais provável, em poucas
décadas, se prosseguir o saque a descoberto da 11energia fóssil pelo hipercapitalismo globalizado,
inflando a bolha ambiental. (Adaptado de: LEITE, M. Caderno Mais!. Folha de São Paulo.
São Paulo, domingo, 26 jul. 2009. p. 3.)
Quanto à predicação verbal, é correto afirmar:
a) Em “Lançar-se ao espaço implicava algum
reconhecimento” (ref. 3), o verbo implicar, nesse
contexto, é um verbo transitivo direto, por isso
seu complemento não exige preposição.
b) Em “Não há um imperialismo visionário como ele
à vista” (ref. 6), o verbo haver é considerado um
verbo de ligação, pois estabelece relação entre
sujeito e seu predicativo.
c) Em “A ISS (estação espacial internacional)
representa a prova viva” (ref. 5 e 7), o verbo
representar é intransitivo, portanto, não necessita
complemento.
d) Em “Marte é o futuro da humanidade” (ref. 8), o
verbo ser é classificado como verbo transitivo
direto e indireto, ou seja, possui um
complemento precedido de preposição e outro
não.
e) Em “Ele nos fornecerá a experiência vívida e a
imagem” (ref. 8 e 9), o verbo fornecer é
classificado como verbo defectivo, pois não
apresenta a conjugação completa.
Questão 14 Trabalhar e sofrer
1“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que
a gente repete sem refletir no que significam, feito reza
automatizada. Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer",
que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria
uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar
nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais
justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte
e da natureza, ou 5curtição dos afetos, por exemplo, deve
enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma
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harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A
ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é
uma ideia que deve ser reavaliada e certamente
desmascarada.
O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores,
nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados
que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a
velha dama esquecida num 10canto feito uma mala furada,
que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está
ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao
mito do trabalho como única salvação, e da dor como
cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível
dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos.
Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com
mais esperança.
O trabalho que dá valor ao ser humano e algum
sentido à vida pode, por outro lado, deformar e 15destruir. O
desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de
nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos
em atividade, na cultura do corre-corre e da competência
pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que
ele seja.
Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e
até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar,
humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar
nosso tempo, saúde e possibilidade de 20crescimento. Na
verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os
deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O
que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes,
eventualmente, nasce do sofrimento suportado com
dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser
humano decente é resultado de muito mais que isso:
de genética, da família, da sociedade em que está
inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais
(essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais
fácil). 25Quanto tempo o meu trabalho ⎯ se é que temos
escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se
consegue trabalhar por um salário vil ⎯ me permite
para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro
para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para
viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal,
para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar
nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura
e minha gente, para amar minha família? 30E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para
ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a
fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas
não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar
sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr
na esteira além do indispensável para me manter sadio,
vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já
comprei todo o possível ⎯ muito mais do que preciso, no
maior número de prestações que me ofereceram? E, quando 35tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo:
algo deve estar errado?
Servos de uma culpa generalizada, fabaricamos
caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa
infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui
citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas,
quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na
verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e
não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se
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trabalhando, seja humilde, seja pobre, 40sofrer é nosso
destino, darás à luz com dor ⎯ e todo o resto da tola e
desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a
gente em geral nem questiona mais.
Na análise sintática da oração “Assim como o
sofrimento pode nos tornar amargos e
emocionalmente estéreis...” (ref. 15), é
INCORRETO afirmar que
a) “o sofrimento” é o termo a que se refere o
predicado.
b) o pronome oblíquo “nos” é complemento de
“pode tornar”.
c) “amargos” e “emocionalmente estéreis” se
referem a “nos”.
d) o predicado dessa oração se classifica como
nominal.
Questão 15
O Homem que se endereçou
Apanhou o envelope e na sua letra cuidadosa
subscritou a si mesmo: Narciso, rua Treze, nº 21.
Passou cola nas bordas do papel, mergulhou no
envelope e fechou-se. Horas mais tarde a
empregada colocou-o no correio. Um dia depois
sentiu-se na mala do carteiro. Diante de uma casa,
percebeu que o funcionário tinha parado indeciso,
consultara o envelope e prosseguira. Voltou ao
DCT, foi colocado numa prateleira. Dias depois, um
novo carteiro procurou seu endereço. Não achou,
devia ter saído algo errado. A carta voltou à
prateleira, no meio de muitas outras, amareladas,
empoeiradas. Sentiu, então, com terror, que a carta
se extraviara. E Narciso nunca mais encontrou a si
mesmo.
Há um caso de predicado verbo-nominal na
alternativa:
a) ...o funcionário tinha parado indeciso
b) ...consultara o envelope e prosseguira
c) ... a empregada colocou-o no correio
d) Narciso nunca mais encontrou a si mesmo
e) A carta voltou à prateleira
Questão 16
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No título do livro, a palavra “porquês” aparece
no plural, junto e com acento, pois é
A) um pronome.
B) uma conjunção.
C) um adjetivo.
D) um substantivo.
Questão 17
Assinale a alternativa em que o pronome relativo
está empregado INCORRETAMENTE.
A) A história que Susanita criou espantou
Mafalda.
B) A menina a quem Mafalda questionou ficou
confusa.
C) Mafalda esperava uma resposta, a qual não
foi possível.
D) A menina que fez a pergunta a Susanita é bem
esperta.
E) Susanita descreve aonde a cegonha fez
escalas.
Questão 18 - (UFF RJ)
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REVISTA VEJA. São Paulo: Editora Abril, ed. 2406, ano 47, n°
53. 31 dez. 2014. Na chamada principal dessa capa, o pronome
relativo é um mecanismo de articulação que
contribui para a obtenção dos efeitos de sentido
pretendidos pelo enunciador. Ele poderia ser
substituído, sem prejuízo da coesão e do sentido
original do texto, pelo seguinte conectivo:
A) No qual.
B) Onde.
C) O qual.
D) Que.
Questão 19
leia o período: “Arqueólogos descobriram em
Nazaré, cidade de Israel descrita como local onde
Jesus passou a infância, uma casa que pode ter sido o
lugar onde ele foi criado por Maria e José.”
Qual é o antecedente de natureza substantiva a
que a oração destacada se refere?
A) Casa.
B) Cidade.
C) Local.
D) Lugar.
Questão 20
“No meio da multidão comentava-se, explicava-
se, definia-se o incêndio.
“Que felicidade ser o desastre em tempo de
férias! – Dizem que foi proposital...” Afirmava-se que
o fogo 5começara de uma sala onde estavam em pilha
os colchões, retirados para a lavagem da casa. Dizem
que começara simultaneamente de vários cantos, por
arrombamentos do tubo de gás perto do soalho.
Alguns suspeitavam de Aristarco e aventuravam
considerações a respeito das 10circunstâncias
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financeiras do estabelecimento e do luxo do diretor.” POMPÉIA, Raul. O Ateneu. Fortaleza: ABC, 2006. p. 179.
O pronome onde (linha 5) refere-se
a) a determinado espaço físico.
b) ao empilhamento de colchões.
c) à lavagem de uma sala da casa.
d) ao momento inicial do incêndio.
Questão 21
Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por
meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa
viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o
que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores
e dar-lhes valor.
Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto.
Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o
próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares
que não conhece para quebrar essa arrogância que nos
faz ver o mundo como o imaginamos, e não
simplesmente como é ou pode ser; que nos faz
professores e doutores do que não vimos, quando
deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. Amyr Klink, Mar sem fim.
Na frase “que nos faz professores e doutores do que
não vimos”, o pronome sublinhado retoma a
expressão antecedente:
a) “para lugares”.
b) “o mundo”.
c) “um homem”.
d) “essa arrogância”.
e) “como o imaginamos”.
Questão 22
Leia o trecho a seguir e analise-o.
“(...) vai se comover ao saber que a realidade de
muitas crianças é bem diferente daquela que
estamos acostumados a pensar. (...)”
A oração destacada classifica-se como oração
subordinada
A) apositiva.
B) objetiva direta.
C) predicativa.
D) subjetiva.
Questão 23
Leia o poema a seguir e responda ao que se pede.
Q
Queimados
de uma falta de razão.
Quem foi não sei. Só sei
que perdura
essa paixão.
(PALLOTTINI, Renata. ABC poemas adolescentes.
São Paulo: Escrituras Editora, 2007)
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A oração destacada é:
A) subordinada substantiva subjetiva.
B) subordinada substantiva apositiva.
C) subordinada substantiva objetiva direta.
D) subordinada substantiva completiva nominal.
Questão 24
Observe, com atenção, a charge a seguir.
Em seguida, responda a questão proposta.
Disponível em:
http://www.gazetadopovo.com.br/blog/blogdagazetin
ha/?mes=200904 Acesso em: 02 dez. 2010. –
adaptado.
Leia este período:
A única coisa que sei é que não gosto de novela...
Em função da oração da charge, acima destacada,
funcionar como um atributo do sujeito da oração
principal pelo verbo de ligação, podemos classificá-la
como uma oração subordinada substantiva
A) objetiva direta.
B) objetiva indireta.
C) completiva nominal.
D) predicativa.
E) apositiva.
Questão 25
Leia o comentário de Duda Mendonça, (José Eduardo
Cavalcanti de Mendonça, famoso publicitário
brasileiro, nascido na cidade de Salvador (BA),
10/8/1944), para responder a questão:
“Comunicação não é o que você diz. É o que os
outros entendem.”
Disponível em:
http://www.ociocriativo.com.br/frases/pesquisa.cgi?cmd=t
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Page 16
xtcat&ref=1121717773. Acesso em: 6 nov. 2011.
(adaptado)
“Comunicação não é o que você diz.”
Conforme o sentido e a gramática normativa, a
oração destacada nesse período é classificada como
oração subordinada substantiva
A) apositiva.
B) completiva nominal.
C) objetiva direta.
D) objetiva indireta.
E) predicativa.
Questão 26
Leia com atenção o fragmento a seguir, do
escritor, jornalista e dramaturgo brasileiro Caio
Fernando Abreu (Santiago – capital do Chile –,
12/9/1948 – Porto Alegre (RS), 25/2/1996) e
responda à questão:
“Não sei o que faço, onde fico: tenho muito
medo, mas confio em Deus. E apesar do meu
medo, há em mim uma paz enorme que eu
chamo de felicidade”.
Disponível em:
http://pensador.uol.com.br/poemas_de_caio_fernando_abreu/7/.
Acesso em: 12 nov. 2011. (adaptado)
“Não sei o que faço”.
Conforme o sentido e a análise sintática da
Gramática Normativa, a oração destacada nesse
período é classificada como oração subordinada
substantiva
A) apositiva.
B) completiva nominal.
C) objetiva direta.
D) objetiva indireta.
E) predicativa.
Questão 27
"Todas as variedades linguísticas são
estruturadas e correspondem a sistemas e
subsistemas adequados às necessidades de seus
usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente
ligada à estrutura social e aos sistemas de valores
da sociedade conduz a uma avaliação distinta das
características das suas diversas modalidades
regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão,
por exemplo, embora seja uma entre as muitas
variedades de um idioma, é sempre a mais
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prestigiosa, porque atua como modelo, como
norma, como ideal linguístico de uma
comunidade. Do valor normativo decorre a sua
função coercitiva sobre as outras variedades, com
o que se torna uma ponderável força contrária à
variação." Celso Cunha. Nova gramática do português
contemporâneo. Adaptado.
A partir da leitura do texto, podemos inferir que
uma língua é:
a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as
quais uma alcança maior valor social e passa a
ser considerada exemplar.
b) sistema que não admite nenhum tipo de
variação linguística, sob pena de
empobrecimento do léxico.
c) a modalidade oral alcança maior prestígio
social, pois é o resultado das adaptações
linguísticas produzidas pelos falantes.
d) A língua padrão deve ser preservada na
modalidade oral e escrita, pois toda modificação
é prejudicial a um sistema linguístico.
Questão 28
Até quando?
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque
Jesus
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o
mesmo).
Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
As escolhas linguísticas feitas pelo autor
conferem ao texto
a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da
internet.
b) cunho apelativo, pela predominância de
imagens metafóricas.
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem
coloquial.
e) originalidade, pela concisão da linguagem.
Questão 29
Antigamente
Antigamente, os pirralhos dobravam a língua
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diante dos pais e se um se esquecia de arear os
dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era
capaz de entrar no couro. Não devia também se
esquecer de lavar os pés, sem tugir nem mugir.
Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de
debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda
cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo
voltava aos penates. Não ficava mangando na
rua, nem escapulia do mestre, mesmo que não
entendesse patavina da instrução moral e cívica.
O verdadeiro smart calçava botina de botões
para comparecer todo liró ao copo d’água, se
bem que no convescote apenas lambiscasse, para
evitar flatos. Os bilontras é que eram um
precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo
que carecia muita cautela e caldo de galinha. O
melhor era pôr as barbas de molho diante de um
treteiro de topete, depois de fintar e engambelar
os coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos
limpos, ele abria o arco. ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983
(fragmento).
Na leitura do fragmento do texto Antigamente
constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas,
que itens lexicais outrora produtivos não mais o
são no português brasileiro atual. Esse fenômeno
revela que
a) a língua portuguesa de antigamente carecia de
termos para se referir a fatos e coisas do
cotidiano.
b) o português brasileiro se constitui evitando a
ampliação do léxico proveniente do português
europeu.
c) a heterogeneidade do português leva a uma
estabilidade do seu léxico no eixo temporal.
d) o português brasileiro apoia-se no léxico
inglês para ser reconhecido como língua
independente.
e) o léxico do português representa uma
realidade linguística variável e diversificada.
Questão 30
Contudo, a divergência está no fato de existirem
pessoas que possuem um grau de escolaridade
mais elevado e com um poder aquisitivo maior
que consideram um determinado modo de falar
como o “correto”, não levando em consideração
essas variações que ocorrem na língua. Porém, o
senso linguístico diz que não há variação
superior à outra, e isso acontece pelo “fato de no
Brasil o português ser a língua da imensa
maioria da população não implica
automaticamente que esse português seja um
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bloco compacto coeso e homogêneo”. (BAGNO,
1999, p. 18)
Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno,
podemos inferir, EXCETO:
a) A língua deve ser preservada e utilizada como
um instrumento de opressão. Quem estudou mais
define os padrões linguísticos, analisando assim o
que é correto e o que deve ser evitado na língua.
b) As variações linguísticas são próprias da
língua e estão alicerçadas nas diversas intenções
comunicacionais.
c) A variedade linguística é um importante
elemento de inclusão, além de instrumento de
afirmação da identidade de alguns grupos sociais.
d) O aprendizado da língua portuguesa não deve
estar restrito ao ensino das regras.
e) Segundo Bagno, não podemos afirmar que
exista um tipo de variante que possa ser
considerada superior à outra, já que todas
possuem funções dentro de um determinado
grupo social.
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“O qual nos tirou da potestade das trevas, e
nos transportou para o reino do Filho do seu
amor” (Col 1:13)
Bom trabalho!
Prof. Clécio Oliveira
01. A B C D E
02. A B C D E
03. A B C D E
04. A B C D E
05. A B C D E
06. A B C D E
07. A B C D E
08. A B C D E
09. A B C D E
10. A B C D E
11. A B C D E
12. A B C D E
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15. A B C D E
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18. A B C D E
19. A B C D E
20. A B C D E
21. A B C D E
22. A B C D E
23. A B C D E
24. A B C D E
25. A B C D E
26. A B C D E
27. A B C D E
28. A B C D E
29. A B C D E
30. A B C D E