PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS. 1 PPP UMA CONSTRUÇÃO DE TODAS AS MÃOS 2013 A 2016
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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PPP UMA CONSTRUÇÃO DE TODAS AS MÃOS
2013 A 2016
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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O medo seca a boca, molha as mãos e mutila. O medo de saber nos condena à ignorância;
o medo de fazer nos reduz à impotência. (GALEANO, 2009, p.110)
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Escola Estadual Rural Taylor-Egídio Av. Aloísio de Castro, s/n - Muritiba - Jaguaquara - Bahia
Fone: 73-3534-2430 - www.erte.com.br Autorizada pela Portaria nº. 1327 - D.O. de 25-01-2001
Dep. Adm. Estadual - Direc 13 - Jequié-Ba Código da U.E. – 76945 CNPJ 13937065/0001-00
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Construção Coletiva
2013 A 2016
Responsável pelo texto final: Sonilda Sampaio Santos Pereira
Jaguaquara, janeiro de 2013
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO ESCOLA ESTADUAL RURAL TAYLOR-EGIDIO JAGUAQUARA-BAHIA
IDENTIFICAÇÃO
A Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (ERTE) é uma unidade de ensino residencial com
modalidade pedagógica de alternância. Os estudantes camponeses alternam suas residências
entre a escola e suas moradias no campo. Atualmente, são dois grupos; cada grupo é
composto por duzentos (200) alunos. Enquanto o grupo 1 está residindo no internato da
escola, o grupo 2 está em suas moradias recebendo, diariamente, a visita da equipe
itinerante docente e técnica.
Durante os trinta dias em que os estudantes estão imersos na educação formal, na escola,
lhes é oferecida a proposta educacional integral. Nesta perspectiva, todas as dimensões da
vida humana são contempladas: emocional, física, psíquica, espiritual, intelectual. Para
tanto, a estrutura organizacional e o funcionamento diferem das propostas das escolas
regulares porque nos horários semanais há a inclusão de: aulas práticas de agricultura,
cuidados individuais com o corpo, higienização, exercícios físicos, atendimento
individualizado, atividades de espiritualidade, atividades domésticas, orientação sexual e
sobre drogas, dentre outros.
Considerando que os estudantes camponeses ficam internos, as atividades citadas são
distribuídas durante os três turnos do dia. Assim, não há ociosidade na experiência do
internato. Da mesma forma acontece nos sábados, domingos e feriados em que a residência
escolar está em funcionamento e os servidores apostos.
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Para dar conta da abrangência desta proposta, a equipe de trabalho é composta por
cinqüenta e três (53) servidores. Nestes, estão incluídos efetivos, terceirizados, prestadores
de serviços temporários e voluntários, representantes da comunidade. Abaixo, seus nomes,
suas funções e seus vínculos. Um olhar apurado, um espírito de pesquisador, ao observar a
lista dos nomes dos servidores, pontuará a quase totalidade de “prestadores de serviços
temporários”. São, em sua maioria, pessoas que fazem parte do projeto desde sua
inauguração, pessoas capacitadas para uma prática educativa camponesa diferenciada,
pessoas contratadas dignamente, em 2001, e que desceram ao posto de “prestadores de
serviços temporários”.
Da mesma maneira demandante são as despesas para a manutenção diária de alimentação,
vestuário, fardamento, medicamento, calçados, materiais escolares, combustível e veículo
para o trabalho itinerante. A falta de um carro para as viagens diárias à zona rural poderá, a
curto prazo, inviabilizar por completo o projeto pedagógico da escola.
Por conta destas e de outras demandas específicas da ERTE, em 2009, depois de oito (8)
anos de funcionamento, a Secretaria da Educação do Estado legou-lhe o status de Unidade
Gestora. Passo que melhorou seu funcionamento, sem, no entanto, resolver de forma
definitiva seus impasses financeiros. Motivos: os primeiros repasses de cada ano chegam
sempre e muito depois do início do ano letivo. Logo, a cada ano, para abrir suas portas e
receber os estudantes que chegam do campo, a ERTE passa por agruras. E, durante todo o
ano letivo há demoras nas autorizações das verbas como também continuam insuficientes
para o oferecimento daquilo que é educação de qualidade, direito legal das pessoas que
residem no campo.
Nesta identificação assinalamos a força da esperança que tem movido e sustentado o
projeto da Escola Estadual Rural Taylor-Egídio durante os seus primeiros onze anos.
Também assinalamos o renovar da esperança ao reconstruirmos este Projeto Político
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Pedagógico quando, coletivamente, refletimos sobre nossos fazeres e sobre os sentidos de
nossas próprias vidas. Mais uma vez optamos pelas orientações freirianas de não
decretarmos nem a morte da ideologia, nem o cansaço paralisante.
Oxalá este documento caia em mãos progressistas de ontem e de hoje; mãos cristãs,
humanas e comprometidas com as causas humanas. Recordemos as experiências, as
radicalidades e os sonhos do mestre:
vez ou outra, tive a oportunidade, em Genebra ou fora de Genebra, de trabalhar em longos seminários com operários e acadêmicos, obviamente progressistas, em cuja posição espero que continuem hoje, para o que é preciso não se terem rendido à ideologia de quem decreta a morte das ideologias e de quem proclama que sonhar é uma forma de fugir do mundo e não de recriá-lo. (FREIRE, 2005 p. 127)
VISÃO:
Crianças e adolescentes campestres têm todas as possibilidades de domínio do código
escrito da língua desde que sejam respeitados em suas singularidades, acolhidos como
sujeitos de cultura diferente, não deficiente e, sobretudo, imersos numa práxis pedagógica
que faça valer:
o discurso da concepção freiriana de educação integral;
a pedagogia radical de alfabetização crítica;
a contínua reflexão sobre a língua;
os eventos de letramento;
a garantia da oralidade e da oralização;
a consciência fonológica e clareza da relação fonema-grafema;
as atividades epilinguísticas;
as contribuições do construtivismo;
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as metodologias significativas sociointeracionistas;
o fortalecimento da autoestima;
o desenvolvimento da espiritualidade dos sujeitos envolvidos no processo.
MISSÃO:
Envidar todos os esforços para que a educação de crianças e adolescentes campestres se
realize de forma integral, progressista e cristã.
OBJETIVOS:
Propor reflexões sobre vida e práticas pedagógicas progressistas e cristãs à luz dos
postulados de Jesus Cristo;
Valorizar homens, mulheres, jovens, meninos e meninas campestres;
Proporcionar o diálogo entre campestres e urbanos;
Dar visibilidade aos saberes rurais;
Alfabetizar crianças e adolescentes rurais na cidadania, sem preconceitos
lingüísticos;
LEMA: O Senhor te guiará para sempre; tu serás como um jardim regado. Isaías 58:11
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MÚSICA: Morar na roça é pra lá de bom Morar na roça é coisa muito boa, Sei o que digo; eu não falo à toa. A vida é simples, lá é diferente, Mas a Natureza só faz bem, a gente. Plantamos roça de milho e feijão, Pedimos chuva pra molhar o chão. Fogão a lenha é o que não falta lá E é tão gostoso pra nos esquentar. Eu moro na roça, na zona rural; Lá eu planto e colho, subo no curral, Lá tem sanfoneiro que não erra o tom. Ah! Morar na roça é pra lá de bom! É tão gostosa a casa de farinha! A gente cria porco e galinha. Tem sombra boa embaixo da jaqueira; Eu tiro goiaba e subo na mangueira. Agente caça e pesca pra valer, Banho de rio só nos dá prazer; Tem tanta estrada pra se caminhar, Tem grilo cantando e sapo a coaxar. E, de manhãzinha, ao raiar o dia, É tão bom ouvir o galo cantar; E, de tardezinha, quando o sol se põe, Tanta ave canta pra se agasalhar.
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IDENTIFICAÇÃO EM FOTOS
Visão interna Parte da horta
Refeitório
Conclusão 4ª série 2011
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO ESCOLA ESTADUAL RURAL TAYLOR-EGIDIO JAGUAQUARA-BAHIA
QUADRO DOS SERVIDORES EM AÇÃO
Estou ciente da minha responsabilidade em participar do Projeto Político Pedagógico de minha escola – ERTE
NOME FUNÇÃO VÍNCULO
1. Sonilda Sampaio santos Pereira
Diretora
Efetiva
2 .Lourival Brito Guimarães
Vice-diretor
Efetivo
3. Nalva Oliveira Gomes
Professora (coordenadora pedagógica)
PST
4. Jalon Leal Silva
Professor
Efetivo em processo de aposentadoria
5. Lúcia Maria Argolo
Professora
Efetiva em processo de remoção
6. Eunice de Sousa Silva
Merendeira
PST em processo de aposentadoria
7.Cátia Leliana Coelho Santos
Professora
PST
8.Eliane Costa Araújo
Professora
PST
9.Ivonete Almeida Vieira
Professora
PST
10.Marta dos Santos Souza
Professora
PST
11.Maryvane dos Santos Araújo
Professora
PST
12.Sandra Martins de Souza
Professora
PST
13. Adilene Costa Almeida Santos
Professora
PST
14.Eline Santana Ramos Sousa
Professora
PST
15.Paulo Eldebrando Silva de Miranda
Professor
PST
16.Eraldo dos Santos
Professor
PST
17.José Jorge Almeida Pereira
Professor
PST
18.Marinilda Almeida Vieira Souza
Professora
PST
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19.Vilmaci dos Santos Dias
Professora
PST
20.Azenália Pereira dos Santos
Professora
PST
21.Elielena Sousa Gomes
Professora
PST
22.Mª da Conceição T. Pellegrini
Professora
PST
23.Juliana Cardoso Bastos Santos
Professora
PST
24.Izaná Costa Silva
Professora – Adjunta da direção
PST
25.Izabel Santos Costa
Professora
PST
26.Hildacy da Silva Mota
Professora
PST
27.Pablo Silva Brito
Professor – Secretário
PST
28.Jusceli Moraes Silva
Merendeira – Líder de cozinha
PST
29.Maria da Glória dos Santos Ribeiro
Serviços gerais (Lavandeira)
PST
30..Eulália Santos Pires
Merendeira
PST
31.Maria Aparecida Ivo Gomes
Merendeira
PST
32.Nilton Souza dos Santos Filho
Porteiro
PST
33.Valdemir Dias Bispo
Porteiro
PST
34. Osivaldo Santos da Silva
Porteiro
PST
35.Miriam Adelaido Santos
Serviços gerais –Limpeza (dormitório feminino)
PST
36.Creusa Ferreira da Silva
Serviços gerais - Limpeza (prédio administrativo)
PST
37.Maria Mendes Silva
Assistente Adm. (Professora – noturno)
PST
38..Israel Ferreira de Jesus
Serviços gerais (Jardineiro)
PST
39..Jucileia Costa Araujo
Serviços gerais (Lavanderia)
PST
40.Roberto Carlos C. dos Santos
Serviços gerais (Agricultor)
PST
41.Edna Almeida Mendes Santos
Merendeira
PST
42.Marluce Dias Costa
Merendeira
PST
43.Manoel Santos Chagas
Assistente Adm. (Motorista)
PST
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44.Francisco Domingos da Cruz
Assistente Adm. (Professor – noturno)
PST
45.Norma Santos Ramos Silva
Merendeira
PST
46.Dinorá Costa Machado
Recepcionista (Enfermeira)
Terceirizada
47.Sandra Costa Correia
Recepcionista (Enfermeira)
Terceirizada
48.Eliana Gabriel dos Santos
Recepcionista (Limpeza - dormitório masculino)
Terceirizada
49.Sivaldo Santos Oliveira
Porteiro
Terceirizada
50.Ilzete Ferreira dos Santos
Porteira (Merendeira)
Terceirizada
51.Daiane Silva dos Santos
Porteira (Limpeza – salas de aula)
PST
52.Silene Santos Ribeiro Marinho
Porteira (Merendeira)
Terceirizada
53.Arlene dos Santos Dias Barros
Recepcionista (Professora)
Terceirizada
53. Roselane Paixão
Professora de música
Comunidade
NOMES EM NEGRITO E ITÁLICO – Efetivos - 4 NOMES EM PRETO – PST - 38 NOMES EM AZUL – Terceirizados – 8 NOME EM VERDE – Não contrato pela escola, presta serviço à comunidade através da ERTE. - 1 NOMES EM VERMELHO – Não servem na ERTE - 2
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO ESCOLA ESTADUAL RURAL TAYLOR-EGIDIO JAGUAQUARA-BAHIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2013 A 2016
APRESENTAÇÃO
Este Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola Estadual Rural Taylor-Egídio é de suma
relevância para o funcionamento exitoso da referida Unidade Escolar. É o resultado de um
trabalho de revisão e reformulação dinâmico, ativo e relacional das equipes administrativa,
docente e de todos os servidores conhecedores do valor de um Projeto Educacional que
apresenta a realidade, valorizando as experiências bem sucedidas e traçando caminhos para
superar o status quo indicado como insatisfatório.
A metodologia passou, primeiramente, pelo processo de avaliação da instituição e pela
avaliação do PPP anterior; o passo seguinte foi a (re)elaboração do documento de forma
coletiva. Cada pessoa inserida na comunidade escolar registrou sua participação tanto oral
quanto graficamente e, a partir de todas as mãos, este documento pôde abranger a escola
em sua totalidade porque
o projeto político-pedagógico tem a ver com a organização do trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola como um todo e como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando preservar a visão de totalidade. Nesta caminhada será importante ressaltar que o projeto político-pedagógico busca a organização do trabalho pedagógico da escola na sua globalidade (VEIGA, 2002, p.14).
E não só pela perspectiva macro do alcance global da escola, mas pela possibilidade de
cada um, cada agente da comunidade educacional, poder re-significar seu trabalho, sua
própria vida. Como afirma Celso Vasconcelos (2004) “é uma metodologia de trabalho que
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possibilita re-significar a ação de todos os agentes da escola”. Foi nesta intenção que a
equipe se empenhou, participou formalmente, com qualidade política, ética, autonomia,
inclusive utilizando o Regimento Escolar como base e diferenciando-o do PPP.
Como já foi pontuado anteriormente, a metodologia utilizada na reconstrução deste Projeto
Político-Pedagógico fez uso da proposta democrática, obedeceu critérios de reflexão, de
avaliação e de autoavaliação. A inspiração teórica da metodologia foi a de Celso
Vasconcelos (2004) e de Ilma Veiga (2002)
O tempo, incluindo reflexões, avaliações, autoavaliações, diálogos orais, registros gráficos
e reelaboração foi de 18 (dezoito) meses. O trabalho foi iniciado em março de 2011 e
concluído em janeiro de 2013.
Em todo este tempo houve encontros mensais, conversas longas, palestras por especialista
para, finalmente, saírem as contribuições escritas que estão anexadas no documento
impresso, devidamente datadas e assinadas pelos seus respectivos autores.
O resultado final, isto é, o que temos em mãos atendeu nossas expectativas, mas como toda
produção intelectual coletiva, não deixou de haver dificuldades que foram superadas, pelo
menos, parcialmente. Todavia ficou evidente, por meio da participação de cada funcionário
(a), de cada docente, de cada discente, de cada mãe ou pai, de cada membro da
comunidade, a esperança na modalidade pedagógica de alternância para atender a demanda
da educação formal campestre.
Esperança que vem sendo alimentada a cada ano de existência da Escola Estadual Rural
Taylor-Egídio; esperança na força do bem despretensioso; esperança na energia oriunda de
uma equipe coesa com grande sentimento de pertença; esperança nas crianças e nos
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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adolescentes camponeses que emergem, mesmo timidamente, para dar voz e visibilidade
aos saberes, às demandas, às lutas e às causas do campo.
1. MARCO REFERENCIAL
1.1 Marco situacional
O mundo, o Brasil, o Nordeste, especialmente, as regiões rurais, continuam sem
perspectivas. Os ditames das políticas públicas governamentais, as ordens inversas aos
valores humanos, ameaçam os sonhos, as utopias, as esperanças. Há falta de amor, de
humildade e de sentimento de igualdade. Sentimo-nos apreensivos e, para mantermos a
esperança, ousamos a contramão.
Percebemos turbulências, muitas incertezas, desumanidade e materialismo. Há injustiça e
falta de confiança entre as pessoas, muita competitividade e individualismo, instabilidade
que gera a falta de paz.
Os dias são maus e as pessoas têm se tornado más, esquecendo o respeito mútuo. Embora
tenhamos progredido, em termo legais, no combate ao racismo, na violência contra a
mulher e na preservação do meio ambiente, ainda há o aumento considerável da pobreza, da
guerra, da fome, do homicídio e da ignorância que minimiza o homem à categoria de
irracional.
À ignorância estão atreladas a falta de higiene, a má alimentação (ou a falta desta), as
drogas e, em se tratando da realidade campestre, o alcoolismo desenfreado, a sujeira, o
analfabetismo e tantos outros.
Não obstante as muitas transformações e evoluções tecnológicas, científicas, educacionais,
culturais e até religiosas, ainda somos uma humanidade, um povo nordestino brasileiro que
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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tropeça e reincide em velhas práticas e atitudes desumanas e impensadas. O mundo pede
socorro: é um circulo cercado pelo desemprego, miséria, maldade, ignorância, falta de
amor, desproporção na divisão das riquezas etc.
A família, celular mater da sociedade está se perdendo e os filhos, especialmente, são
afetados. A solidão da criança gera insegurança que gera violência. E, a cada dia mais, a
sociedade se compõe de pessoas inseguras, inaptas para o bem, inaptas para o pensar e o
agir coletivamente.
Parece que todas as pessoas estão marcadas pela impaciência e pela agressividade e
procuram justificar tais comportamentos com a demanda do cotidiano. Há até esquecimento
das regras da convivência humana saudável.
Compreendemos que há necessidade de cada um de nós se esforçar, fazendo o que estar ao
nosso alcance para que a justiça comece a acontecer nas coisas mais simples do dia a dia
porque as experiências vividas nos ensinam e nos desafiam a sermos melhores.
Não desistimos da esperança, inclusive da esperança em outro mundo onde seja menos
difícil amar como preconizava Paulo Freire (1978, p. 184), nas últimas palavras do seu
primeiro livro Pedagogia do Oprimido.
Não podemos desistir da esperança por meio da educação. Não de qualquer coisa que se
diga “educação”, mas de uma educação que se fortaleça na força do Deus invisível e que
conte com a colaboração inconteste do Espírito Santo, conforme orientava Comenius
(2006, p.69 - 70) desde o século XVI.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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Os sinais de vida no mundo atual, segundo nossa visão, são:
O nascimento de uma criança, de uma gigante baleia e o surgimento de uma
borboleta, o desabrochar de uma flor, o vôo de uma águia, a renovação do solo e da
raiz e plantação que nos alimenta;
A presença de Deus e a vida com dignidade e com otimismo que emana do próprio
Deus e repercute nas relações humanas que demonstram amor e solidariedade,
sentimentos de pertença e de interrelações complementares;
O progresso da ciência, o avanço da medicina, as muitas pesquisas sobre o
fenômeno da existência e da consciência humanas, o despertar da consciência
ecológica, o espaço constituído para o diálogo com os excluídos cultural, social e
historicamente;
O esforço da natureza para suplantar as agressões que lhe são impostas; ainda temos
o sorriso de uma criança e alguns gestos de generosidade que suavizam os
desmandos humanos;
O respeito à opinião dos outros e a propagação da bondade;
O projeto da Escola Estadual Rural Taylor-Egídio que visa resgatar os valores
humanos, de maneira bem particular, os valores e os saberes campestres, e outros
projetos similares que defendem a inclusão de crianças com necessidades especiais;
A transformação de vidas por meio do entendimento dos postulados cristãos e
humanísticos.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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Não obstante os latentes sinais de vida em nosso mundo, os sinais de morte ainda se
impõem:
Desigualdade social, desmatamento, guerras, violência, falta de amor, desrespeito,
discriminação, ganância, preguiça, insegurança, fome, homicídio, matança do
planeta, corrupção, tráficos, pestes, conflitos existenciais, afetação das relações inter
e intrapessoais, inveja, epidemias, desrespeito e desintegração entre membros da
mesma família, gravidez na adolescência e na infância, atentados terroristas,
neoliberalismo, intolerância, insensibilidade, vícios, estupros e abortos, descrença
nas forças invisíveis da educação.
Julgamos que as causas destes sinais de morte são:
Desemprego, exclusão, má distribuição da renda do país, burocratização, abandono
dos valores vitais, desintegração da família, conformismo, falta de assistência
médica, falta de amor, ambição descontrolada pelo poder, injustiça, perda do temor
e afastamento dos bens da alma, falta de crescimento: “quem não ajuda, estorva;
quem não ajunta, espalha; quem não se esforça, é um peso morto” e
desconhecimento das propostas de vida humana e de sociedade postuladas por
Platão (2001) no seu clássico A República e por Jesus Cristo.
1.2 Marco filosófico
A sociedade que as equipes docente, discente, administrativa e dos servidores dessa escola
deseja formar é uma sociedade fundada em valores igualitários, justa, harmoniosa,
pacificadora, consciente, democrática, honesta, em que direitos e deveres sejam colocados
num mesmo peso. Uma sociedade, de fato, humana, sem hipocrisia, sem discriminações,
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sem violência, sem corrupção, sem desigualdades e digna. Que encontre no passado as
raízes do presente e consciente de que o presente é a construção do futuro.
Uma sociedade de homens e mulheres, anciãos e anciãs que ainda sonhem e que invistam
nos jovens com a visão de que o mundo continuará com eles. Ensinando a honestidade, a
aceitação mútua e excluindo o preconceito e o egoísmo.
Que seja uma sociedade que valorize a família e a parceria família-escola em que todos
busquem construir o conhecimento e o bem comum e que a prática educativa seja tão eficaz
que forme cidadãos na cidadania. Com vida digna e oportunidades iguais de
desenvolvimento e sucesso.
Uma sociedade assim será uma sociedade de homens e mulheres reflexivos, respeitosos, de
amor mútuo, numa relação de afetividade entre os humanos e a natureza, realistas,
criativos, transformadores da realidade, que acreditem no bem comum e que é possível
sempre fazer melhor. Será uma sociedade com homens e mulheres com visão crítica do
mundo. Pessoas transformadas à semelhança do barro que se permite ser transformado, com
capacidade de perceber o caminho do bem e discerni-lo do caminho do mal, escolhendo,
claro, sempre o bem.
Que sejam homens e mulheres dignos na convivência com seus semelhantes, preparados
para o enfrentamento dos obstáculos; perdoando e sabendo receber o perdão, que sejam
corajosos e desafiadores, que se amem, amem também a vida e lutem por ela como biófilos.
Os referidos homens e mulheres serão capazes de diminuir as divergências culturais,
políticas e familiares. Desta forma, desejamos que a prática educativa desta escola esteja
contribuindo para formação de pessoas felizes, solidárias, com objetivos vitais e capacidade
de distinguir e decidir sobre seus caminhos com autonomia, censo crítico e valor humano.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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É com esta finalidade que a escola existe e a ela deve fazer jus. Para tanto, é necessário,
cotidianamente, recordar seus objetivos e as razões de sua existência:
1. Acolher toda comunidade campestre com suas diversidades e peculiaridades;
2. Animar os sujeitos campestres para a felicidade, minimizando o êxodo do campo;
3. Acolher todos e todas que dela se aproximem (educandos, funcionários,
professores, comunidade e outros);
4. Fundamentar todas as suas ações na realidade cotidiana, buscando apreensão desta
realidade com olhos e espírito críticos;
5. Aprender dos animais, sobretudo da águia que avança sem temor;
6. Realizar grandes ações com e pelo o ser humano;
7. Encorajar o enfrentamento do mundo, capacitando as pessoas para ação a partir da
consciência;
8. Lapidar, em amor, as pedras e permitir-se também a autolapidação;
9. Transformar, por meio do diálogo, as relações negativas em positivas;
10. Priorizar a felicidade, ajudar na “fabricação” dos sonhos, especialmente naqueles
para quem não há motivação interior nem doméstica;
11. Animar os sujeitos para o desenvolvimento da criatividade e da alegria;
12. Desenvolver a consciência de si mesmo e do outro numa busca da transformação;
13. Ser veículo de socialização do indivíduo;
14. Ensinar a leitura do mundo antes da leitura da palavra escrita;
15. Ensinar todos os conteúdos do ensino fundamental com qualidade e significado
para os estudantes;
16. Acompanhar as famílias camponesas dos estudantes e oferecer cursos a partir de
suas necessidades reais;
17. Formar cidadãos na cidadania;
18. Promover a justiça social;
19. Democratizar o ensino;
20. Incentivar a elevação da autoestima da comunidade escolar;
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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21. Ser agente transformador do meio;
22. Formar cidadãos pensantes e leitores;
23. Desenvolver integralmente os seres humanos que fazem parte do seu rol;
24. Promover a felicidade.
1.3 Marco operativo
No marco operativo estão apresentadas três dimensões desejadas pela equipes docente,
discente, administrativa e da comunidade da Escola Estadual Rural Taylor-Egídio:
Dimensão Pedagógica Dimensão Comunitária Dimensão Administrativa
v A dimensão pedagógica já é muito boa, porém pode avançar mais se as pessoas que realizam a práxis pedagógica se compreenderem enquanto seres da incompletude, não dando espaço à solidão profissional.
v Que a comunidade esteja mais presente em encontros com os educandos para palestras, passeios, cooperação nos domingos etc.
v A escola, durante a primeira década, desenvolveu uma boa administração. É necessário continuar a proposta de gestão participativa, intensificando a responsabilidade com os compromissos assumidos.
v Toda ação pedagógica deve ser voltada para uma educação humana e solidária, libertadora, sempre em direção à realidade da criança e do adolescente e compromissada com o ser humano integral.
v Que a comunidade esteja mais presente em encontros com os educandos para palestras, passeios etc.
v A escola, durante a primeira década, desenvolveu uma boa administração. É necessário continuar a proposta de gestão participativa, intensificando a responsabilidade com os compromissos assumidos.
v O currículo deve ser repensado, semanalmente nos planejamentos, de forma significativa para os educandos rurais. Nunca deverá chegar pronto, mas deverá ter seus temas elencados, com autonomia, a partir da observação das necessidades reais dos educandos.
v O professor deve ser, muito mais, o mediador das aprendizagens do que um “dador” de aulas. Alguém que está no ambiente escolar consciente de seu papel histórico enquanto adjunto da construção do conhecimento.
v Os serviços de limpeza, xerox, secretaria, costura, cozinha, e outros, a semelhança da direção e da equipe administrativa, necessitam conhecer seus espaços de atuação e colaborar para que os serviços pedagógicos (por causa desses a escola existe) aconteçam da melhor forma.
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v Os objetivos deverão sempre girar em torno da formação integral, com maior saliência para o trabalho do campo, valorizando as especificidades campestres.
v O relacionamento da escola com a família deve ter por base o diálogo, a escuta e o fortalecimento da parceria família-escola. A família é de grande importância para o êxito das atividades da escola, especialmente quando se trata de uma escola de alternância em que o educando alterna seu ambiente de aprendizagem entre a escola e sua moradia no campo. É a família que autoriza, ou não, as ações da escola. Por isso, devem ser tratadas com o respeito que lhes é devido.
v Todos os trabalhadores da escola precisam conhecer os benefícios do trabalho participativo, em que todos se interessem por todos e não haja fragmentação e nem sofrimento da continuidade de qualquer serviço em qualquer eventualidade, inclusive quando da substituição de qualquer pessoa, independentemente da função que ocupe.
v À semelhança do currículo, os conteúdos deverão ser ordenados a partir das necessidades reais e organizados a partir de temas transversais que servirão de eixos norteadores para os projetos didáticos, ressaltando preferencialmente o campo como eixo de todos os demais conteúdos.
v O relacionamento com a comunidade deve ser similar ao relacionamento com a família. À semelhança da família, é a comunidade escolar a grande responsável pelo sucesso dos empreendimentos escolares. Daí porque a escola deve estar atenta e viabilizar uma comunicação aberta com a comunidade através de reuniões, eventos e práticas políticas inclusivas.
v A Secretaria da Educação do Estado da Bahia, como responsável por esta unidade escolar, é também responsável em proporcionar condições objetivas de trabalho, isto é, material didático, de limpeza, espaço físico e, especialmente, de pessoal.
v A propósito, a equipe de servidores desta Unidade de Ensino (docentes e demais trabalhadores) é contratada pelo regime PST e sofre perdas salariais e trabalhistas. Esta é uma faceta importantíssima da existência da escola que poderá inviabilizar o projeto a qualquer momento.
v Que a metodologia seja flexível, diversificada, atendendo a viabilização dos conteúdos para que os objetivos sejam contemplados.
v Da mesma forma da família e da comunidade escolar, o corpo docente deve ser tratado com respeito e convidado a participar de todas as decisões e ações da escola.
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v A avaliação deverá ser processual, sempre na perspectiva de avaliar o aprendizado do alunado e o trabalho do docente. Cada avaliação deverá ser seguida de uma reflexão sobre o que continuar e o que mudar para que os processos de ensino e de aprendizagem aconteçam de fato. Nunca uma prática avaliativa que vise medir ou pontuar os educandos, mas sempre como momento mediador: Onde se chegou – onde se precisa chegar?
v As atividades esportivas e culturais devem ser diversificadas, criativas, interativas. Devem ser trabalhadas semanalmente e dirigidas por pessoas capacitadas para tanto. É interessante nessas práticas a presença de auxiliadores que ajudem para o bom transcorrer dos esportes. Há muitos educandos com potencial enorme para o esporte e para as atividades culturais que precisam ser oportunizados.
v A disciplina num espaço escolar será sempre o resultado da relação efetiva e afetiva entre educadores-educandos e dos contratos feitos conjuntamente em períodos letivos. A disciplina deve ser mantida, sobretudo, a partir de um planejamento eficiente e socializado, dia a dia , com os educandos.
v A orientação vocacional deve ser uma constante na escola. É interessante que os próprios educandos conheçam suas vocações e que familiares e educadores incentivem na realização dos seus sonhos. Desta forma, não terão dificuldades na escolha de suas futuras profissões. Sobretudo, que haja incentivo ao trabalho com a agricultura porque o grande objetivo desta escola é fortalecer os campestres e, conseqüentemente, o campo.
v O espaço de trabalho coletivo deverá ser constante, isto é, semanalmente, para que todos saibam de todas as ações da escola e não haja conflitos por mal entendidos.
v O relacionamento da escola com os meios de comunicação social deve continuar ativo. Além de socializar as ações da escola, é um caminho de informação e formação que a unidade escolar não deve perder. São os meios de comunicação que aproximam os homens e as mulheres uns dos outros no mundo globalizado.
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2. DIAGNÓSTICO
Diagnóstico é “o resultado da comparação entre o que se traçou como ponto de chegada e a
descrição da realidade da instituição” (GANDIN, In: VASCONCELOS, 1995). O
diagnóstico desta Unidade Escolar será apresentado abaixo.
Depois da análise da realidade foram levantadas as necessidades da instituição e julgadas, a
partir dos referenciais assumidos coletivamente. O diagnóstico que será apresentado é o
confronto entre aquilo que a equipe da escola deseja e o que, de fato, está sendo. Ao lado
dessa realidade serão apresentados os fatores dificultadores e os facilitadores.
Foi gratificante perceber que não houve insegurança do grupo em dizer a verdade. O grupo
deseja, de fato, que as dificuldades sejam pontuadas e sanadas.
A partir dos desejos e dos sonhos trabalhados no marco operativo deste PPP a equipe
construiu o seguinte diagnóstico:
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DIAGNÓSTICO
REALIDADE FATORES DIFICULTADORES FATORES FACILITADORES (necessidades) (resistências) (forças de apoio)
01
Prática pedagógica libertadora construída com as crianças e os adolescentes campestres.
Postura antipática de um determinado docente, preconceitos e autoritarismo.
Prática diária, criatividade, conscientização, afetividade, liberdade de expressão e a possibilidade de conscientização da equipe docente para que norteie toda prática a partir do campo.
02
Continuidade de maior valorização da agricultura, do plantio, do consumo próprio e da venda dos produtos da horta.
Há crianças e adolescentes urbanos na escola. Há pouco acompanhamento técnico-agrícola no campo. Não foi organizado um ponto para a comercialização dos produtos. Deficiência híbrida.
Organização da comercialização dos produtos. Organização do cardápio próprio com prevalência dos itens comestíveis da horta da escola e seriedade na observância do referido cardápio.
03
Currículo e conteúdos reelaborados de acordo com as necessidades cognitivas dos educandos do campo e suas reais necessidades.
Falta de livros que abordem a realidade, especialmente para as aulas de agricultura.. O professorado conhece pouco a vida no campo.
Pesquisas por parte da equipe de coordenação e docente sobre a realidade rural para enriquecimento dos conteúdos relacionados à vida no campo. Interesse da coordenação e do professorado em adequar os programas à realidade rural.
04
Continuidade da formação integral dos educandos de modo que a ação educativa contemple todas as dimensões da vida humana, de forma especial e integradora, o corpo, através da educação física.
Falta de uma maior cooperação da família e dificuldade de adaptação à escola regular quando saem da ERTE.
Os períodos da alternância reprogramados: maior tempo na escola: 30 dias na escola x 30 dias nas moradias na zona rural. Maior apoio das famílias.
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05
Metodologia diversificada.
Falta de compreensão e de interesse de alguns docentes para a implementação da diversidade.
Estudos mais intensos pelos docentes, inclusive projeto de formação continuada, para reinvenção das metodologias.
06
Continuidade da avaliação processual seguida de uma reflexão entre educadores, educandos e coordenadores.
Ainda há resistência em alguns docentes para aplicação da avaliação processual.
Realização do Conselho de Classe ao término de cada período. Discussão, semanalmente, dos docentes com a coordenação para sinalização dos casos.
07
Continuidade da apresentação dos planejamentos diários para os educandos como meio de evitar a indisciplina e possibilitar a organização do trabalho pedagógico.
Ainda há docente que não apresenta seu planejamento diário para os educandos.
Índice de 80% dos educadores admitindo e apresentando seus planejamentos em sala de aula.
08
Melhorar a base curricular do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais.
Adaptação dos conteúdos à realidade dos educandos.
Já há, por parte da escola, um flexionamento dos conteúdos com o objetivo de adaptá-los à realidade dos educandos.
09
Maior integração da comunidade, isto é, a comunidade mais presente na vida integral da escola.
Falta de interesse dos cidadãos em participar efetivamente da vida da escola.
Divulgação dos eventos através dos meios de comunicação. Contatos efetivos entre a escola e a comunidade propiciando encontros entre setores da comunidade e as crianças (manicures, cabeleireiras, professores de educação física e outros).
10
Compreensão do professor enquanto pesquisador e mediador na construção do conhecimento e não “ministrador de aulas”.
Falta de paixão no exercício da função. Falta de visão de alguns em se perceber como profissionais com necessidade de investimento na qualidade daquilo que faz. Dificuldades econômico-financeiras.
Continuidade dos estudos, seminários, palestras, debates que já vêm acontecendo na escola. Visão aberta da escola enquanto instigadora desta busca, propiciando os encontros.
11
Programas, cursos e outras coisas mais constantes para envolver a família na
Distância entre a localização da escola e a moradia das famílias.
Planejamento de cursos e programas que envolvem as famílias. Apresentações das produções
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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escola.
dos alunos às suas comunidades de origem.
12 Manutenção do diálogo dirigido pela direção.
Que todos se encontrem abertos à continuidade do diálogo.
Continuidade das reuniões periódicas com todos os setores.
13
Recursos de segurança para a vigilância, especialmente, durante a noite, como também carro com motorista disponível para as necessidades do posto médico.
Falta de um motorista para os serviços na cidade por isso os vigias são muito solicitados, especialmente para os serviços de enfermagem.
Prontidão dos vigias.
14
Maior envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos com intenção de animá-los para os estudos.
Pais residirem distantes da escola e, em suas moradias, não haver motivação para o estudo.
Busca permanente da escola pela família e incentivo aos alunos que eleve suas autoestimas.
15
Especialistas, equipe multifuncional, que façam diagnóstico das dificuldades de aprendizagem dos estudantes.
Falta de abertura do Estado para novas contratações.
Apoio de parceiros da comunidade.
16
Ambientes específicos para jogos, cultos, brinquedoteca, artes cênicas e outros eventos.
Falta de recursos financeiros. Interesse constante da equipe gestora para a permanência da busca.
17
Docentes com funções de auxiliares para as turmas do 1º ano do ensino fundamental.
Falta de autorização do Estado para novas contratações.
Empenho da equipe em colaborar com as demandas das turmas de 6 anos.
18
Descaso de alguns membros da equipe em fazer cumprir os acordos.
Resistências. Falta de compromisso.
Exemplo positivo da maior parte da equipe.
19
Falta de acessórios como: maior número de bandejas inox, panelas de pressão, cuscuzeiros, talheres,
Falta de recursos. Visão da necessidade tanto da equipe diretiva quanto das servidoras do setor.
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copos, máquina de lavra industrial, secadora industrial, armários e baldes para o refeitório, lavanderia e dormitórios.
20 Banheiros e telhados dos dormitórios precisando de reformas.
Falta de recursos. Visão da necessidade tanto da equipe diretiva quanto das servidoras do setor.
21
Xerox em excesso e morosidade na entrega de documentos à secretaria.
Falta de empenho dos docentes e outros servidores.
Campanha atual da direção para diminuição das máquinas de Xerox e controle de material.
22
Falta de preservação das áreas de jardim, bem como de material para cuidá-lo.
Alunos sem a devida atenção ao jardim e falta de verba para aquisição de materiais necessários.
Incrementação de novas campanhas na escola.
23
Desinteresse de alguns educandos com os conteúdos curriculares e descaso com os momentos de estudos individuais.
Falta de perspectiva dos educandos, defasagem de conhecimentos que são pré-requisitos e não administração da autogestão.
Criação de horários específicos para os estudos individuais, continuidade dos freqüentes diálogos e maior ênfase na base comum do currículo dos anos iniciais.
24 Falta de lousa digital, outros computadores e internet mais rápida.
Conexão muito lenta, computadores poucos para a demanda dos estudantes.
Empenho da equipe gestora e da equipe de informática em buscar os recursos.
25
Falta de literatura específica de geografia, de agricultura e de agropecuária, também falta de mão de obra e de material específico para o trabalho no campo.
Falta de recursos. Visão e busca da liderança da agricultura da escola.
26
Falta de maior agilidade na viabilização dos materiais didáticos.
Falta de recursos financeiros e de agilidade dos responsáveis pelo setor.
Tomada de posições da equipe diretiva.
27
Falta de práticas interdisciplinares, especialmente no segmento dos anos
Falta de conhecimento dos docentes em como fazer acontecer este tipo de prática e falta de uma coordenação
Visibilidade da necessidade.
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finais do ensino fundamental.
pedagógica para e com as disciplinas específicas.
28 Falta de cursos profissionalizantes para os estudantes.
Recursos financeiros para contratações.
Interesse dos estudantes, dos docentes e da equipe diretiva.
29 IDEB ainda distante da proposta nacional.
Dificuldade de ensino e de aprendizagem.
Investimento, especialmente, na formação continuada dos professores.
30
Falta de um carro para o trabalho educacional da equipe itinerante, no campo
Falta de disponibilização de recursos do Estado.
Insistência da equipe gestora diante do Estado.
31
Recursos da Unidade Gestora insuficientes e repassados sempre em atraso para a manutenção da escola.
Burocracias e lentidão dos processos na Secretaria de Educação do Estado.
Insistência da equipe gestora diante do Estado.
32
Servidores sem estabilidade, salários atrasados.
Burocracias e lentidão dos processos na Secretaria de Educação do Estado
Insistência da equipe gestora diante do Estado. Competência e compromisso da equipe de servidores
33
Falta de maior interesse da SEC do Estado pela Escola. Esta falta gera instabilidade na equipe.
Distância entre a capital do Estado e Jaguaquara. Especificidades da escola e dificuldade dos técnicos da SEC em conhecer mais esta modalidade de ensino.
Possibilidade da escola insistir na busca da interação.
34
Diálogo constante, sistematizado, com o corpo docente nas assembléias semanais.
Demandas do tempo. Boa vontade da direção e dos estudantes para o diálogo.
35
Grande dificuldade de aprendizagem do código escrito da língua portuguesa pelos estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais e baixos desempenhos dos estudantes nas disciplinas Matemática e Língua Portuguesa
Falta de ambientes alfabetizadores nas moradias no campo, da mesma forma a falta de incentivo à leitura e do desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático.
Projetos de Intervenções Pedagógicas inseridos no PAIP.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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nos anos finais.
3. PROGRAMAÇÃO
Na programação a equipe apresentou uma proposta de ação para tentar sanar as
necessidades apresentadas no diagnóstico. Ao lado de cada necessidade, há uma proposta.
É uma tentativa de superação da realidade apresentada.
Seguidas as propostas de ação estão suas possibilidades de realização: ação concreta, linha
de ação, atividade permanente ou uma determinação. As ações concretas serão
discriminadas (no final) quando serão acrescentados dados que facilitarão a sua
concretização.
PROPOSTAS DE AÇÃO POSSIBILIDADES
01 Prática pedagógica libertadora construída com as crianças e os adolescentes campestres.
Atividade permanente
02 Continuidade de maior valorização da agricultura, do plantio, do consumo próprio e da venda dos produtos da horta.
Linha de ação
03 Currículo e conteúdos reelaborados de acordo com as necessidades cognitivas dos educandos do campo e suas reais necessidades.
Atividade permanente
04
Continuidade da formação integral dos educandos de modo que a ação educativa contemple todas as dimensões da vida humana, de forma especial e integradora, o corpo através da educação física.
Atividade permanente
05 Metodologia diversificada. Atividade permanente
06 Continuidade da avaliação processual seguida de uma reflexão entre educadores, educandos e coordenadores. Linha de ação
07 Continuidade da apresentação dos planejamentos diários para os educandos como meio de evitar a indisciplina e possibilitar a organização do trabalho pedagógico.
Atividade permanente
08 Melhorar a base curricular do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais.
Linha de ação
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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09 Maior integração da comunidade, isto é, a comunidade mais presente na vida integral da escola. Atividade permanente
10 Compreensão do professor enquanto pesquisador e mediador na construção do conhecimento e não “ministrador de aulas”.
Linha de ação
11 Programas, cursos e outras coisas mais constantes para envolver a família na escola.
Ação concreta
12 Manutenção do diálogo dirigido pela direção. Linha de ação
13 Recursos de segurança para a vigilância, especialmente, durante a noite, como também carro com motorista disponível para as necessidades do posto médico.
Ação concreta
14 Maior envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos com intenção de animá-los para os estudos.
Atividade permanente
15 Especialistas, equipe multifuncional, que façam diagnóstico das dificuldades de aprendizagem dos estudantes.
Ação concreta
16 Ambientes específicos para jogos, cultos, brinquedoteca, artes cênicas e outros eventos.
Ação concreta
17 Docentes com funções de auxiliares para as turmas do 1º ano do ensino fundamental.
Ação concreta
18 Descaso de alguns membros da equipe em fazer cumprir os acordos.
Atividade permanente
19
Falta de acessórios como: maior número de bandejas inox, panelas de pressão, cuscuzeiros, talheres, copos, máquina de lavra industrial, secadora industrial, armários e baldes para o refeitório, lavanderia e dormitórios.
Ação concreta
20 Banheiros e telhados dos dormitórios precisando de reformas.
Ação concreta
21 Xerox em excesso e morosidade na entrega de documentos à secretaria.
Atividade permanente
22 Falta de preservação das áreas de jardim, bem como de material para cuidá-lo.
Ação concreta
23 Desinteresse de alguns educandos com os conteúdos curriculares e descaso com os momentos de estudos individuais.
Atividade permanente
24 Falta de lousa digital, outros computadores e internet mais rápida.
Ação concreta
25 Falta de literatura específica de geografia, de agricultura e de agropecuária, também falta de mão de obra e de material específico para o trabalho no campo.
Ação concreta
26 Falta de maior agilidade na viabilização dos materiais didáticos.
Atividade permanente
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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27 Falta de práticas interdisciplinares, especialmente no segmento dos anos finais do ensino fundamental.
Linha de ação
28 Falta de cursos profissionalizantes para os estudantes. Ação concreta 29 IDEB ainda distante da proposta nacional. Linha de ação
30 Falta de um carro para o trabalho educacional da equipe itinerante, no campo
Ação concreta
31 Recursos da Unidade gestora insuficientes e repassados sempre em atraso para a manutenção da escola.
Ação concreta
32 Servidores sem estabilidade, salários atrasados. Ação concreta
33 Falta de maior interesse da SEC do Estado pela Escola. Esta falta gera instabilidade na equipe.
Atividade permanente
34 Diálogo constante, sistematizado, com o corpo docente nas assembléias semanais.
Atividade permanente
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Grande dificuldade de aprendizagem do código escrito da língua portuguesa pelos estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais e baixos desempenhos dos estudantes nas disciplinas Matemática e Língua Portuguesa nos anos finais.
Ação concreta
3.1 Discriminação das Ações Concretas AÇÃO (O quê?) PERÍODOS RESPONSÁVEIS
01 Programas, cursos e outras coisas mais constantes para envolver a família na escola.
Semestralmente Direção, coordenação e docentes
02
Recursos de segurança para a vigilância, especialmente, durante a noite, como também carro com motorista disponível para as necessidades do posto médico.
Durante 2013 Direção, vice-direção e colegiado
03
Especialistas, equipe multifuncional, que façam diagnóstico das dificuldades de aprendizagem dos estudantes como também uma costureira para reparar as roupas dos alunos.
De 2013 a 2014 Direção e SEC-BA
04 Ambientes específicos para jogos, cultos, brinquedoteca, artes cênicas e outros eventos.
De 2013 a 2016 Direção, vice-direção e colegiado
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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05 Docentes com funções de auxiliares para as turmas do 1º ano do ensino fundamental.
De 2013 a 2016 Direção, vice-direção e colegiado
06
Falta de acessórios como: maior número de bandejas inox, panelas de pressão, cuscuzeiros, talheres, copos, máquina industrial de lavar roupa, secadora industrial, armários e baldes para o refeitório, lavanderia e dormitórios.
Durante 2013
SEC – BAHIA, Direção, vice-direção, coordenação e equipe docente
07 Banheiros e telhados dos dormitórios precisando de reformas.
Durante 2013 Vice-direção e administração e colegiado
08 Falta de preservação das áreas de jardim, bem como de material para cuidá-lo.
Até 2014 Direção, vice-direção e administração.
09 Falta de lousa digital, outros computadores e internet mais rápida.
Até 2014 Direção, vice-direção e administração.
10
Falta de literatura específica de geografia, de agricultura e de agropecuária, também falta de mão de obra e de material específico para o trabalho no campo.
Até 2015 Coordenação
11 Falta de cursos profissionalizantes para os estudantes.
Até 2015 Equipe docente
12
Falta de um carro para o trabalho educacional da equipe itinerante, no campo, inclusive buzinas nos carros velhos.
2013 SEC-BAHIA
13
Recursos da Unidade gestora insuficientes e repassados sempre em atraso para a manutenção da escola.
2013 SEC-BAHIA
14 Servidores sem estabilidade, salários atrasados.
2013 SEC-BAHIA
15 Grande dificuldade de aprendizagem do código escrito da língua portuguesa pelos
2013 Direção, coordenação, corpo docente.
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estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais e baixos desempenhos dos estudantes nas disciplinas Matemática e Língua Portuguesa nos anos finais, como também aplicação de atividades pedagógicas distantes da realidade camponesa dos estudantes.
4. AVALIAÇÃO E REELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Este projeto continuará sendo avaliado no final de cada semestre.
Haverá uma reflexão sobre o que foi e o que não foi realizado e serão estudadas as causas.
As ações serão incrementadas sempre que necessário.
Ao final de cada ano letivo o diagnóstico e a programação serão revistos e atualizados.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMENIUS, Didática Magna. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 22 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
_______. Pedagogia da esperança. 12 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GALEANO, Eduardo. O Livro dos abraços. 2 ed. Porto Alegre: L&PM POCKET, 2009.
GANDIN, Danilo In: VANCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento: plano de
ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo. Libertad: 1995.
PLATÃO, A República. 9 ed. Lisboa: FCG, 2001.
VANCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e
projeto político pedagógico: elementos metodológicos para elaboração e realização.
12. ed. São Paulo. Libertad: 2004.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção
coletiva. In: Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas:
Papirus, 2002.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2013 – 2016 EIXO: O CAMPO E SUAS COMPLEXIDADES, SINGULARIDADES E VARIÁVEIS.
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