ESTRATÉG IAS DE PRO M O ÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DO ENÇAS 1. Principais co-m orbidades associados à incapacidade 2. Aterosclerose e avaliação do risco cardiovascular Prevenção prim ária e secundária da aterosclerose U so de antiagregantes no idoso Abordagem da dislipidem ia 3. Prevenção de AVC M anejo da fibrilação atrial no idoso O utros fatores de risco 4. Prescrição de atividade física no idoso 5. Screening de câncerno idoso 6. Im unização no Idoso Vacina anti-influenza Vacina anti-pneum ocócica Vacina dupla tipo-adulto 7. Abordagem diagnóstico e terapêutica da osteoporose
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ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
1. Principais co-morbidades associados à incapacidade
2. Aterosclerose e avaliação do risco cardiovascular
Prevenção primária e secundária da aterosclerose
Uso de antiagregantes no idoso
Abordagem da dislipidemia
3. Prevenção de AVC
Manejo da fibrilação atrial no idoso
Outros fatores de risco
4. Prescrição de atividade física no idoso
5. Screening de câncer no idoso
6. Imunização no Idoso
Vacina anti-influenza
Vacina anti-pneumocócica
Vacina dupla tipo-adulto
7. Abordagem diagnóstico e terapêutica da osteoporose
HOMENS MULHERESPONTUAÇÃO TOTAL Risco de DAC em 10 a PONTUAÇÃO TOTAL Risco de DAC em
10 a < 0 <1 < 9 < 1
0 1 9 1
1 1 10 1
2 1 11 1
3 1 12 1
4 1 13 2
5 2 14 2
6 2 15 3
7 3 16 4
8 4 17 5
9 5 18 6
10 6 19 8
11 8 20 11
12 10 21 14
13 12 22 17
14 16 23 22
15 20 24 27
16 25 25 30
17 30
RISCO EM 10 ANOS _______% RISCO EM 10 ANOS _______%
Cálculo do Risco de Framingham (DAC em 10 anos)
CONDUTA NA DIVERSAS CATEGORIAS DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIALCORONARIANA
LDL - Colesterol Iniciar dieta Iniciar droga
1. Alto Risco 100 mg/dlTendência: 70 mg/dl
100 mg/dl 100 mg/dl
2. Risco Moderado2.1 Risco de
Framingham de
10 a 20%
130 mg/dl 130 mg/dl 130 mg/dl
2.2 Risco de
Framingham
10 %
130 mg/dl 130 mg/dl 130 mg/dlOpcional: 160 mg/dl
3. Baixo Risco 130 mg/dl 160 mg/dl 190 mg/dl
Relação log-linear:
Homens: aumento de 10 mg/dL no LDL-colesterol aumenta o risco de DAC em 10%
Outros Fatores de Risco para Doença Cardiovascular
PROTEINA C REATIVA(High-sensivity C -
reative protein – hs-CRP)
Proteína inflamatória de fase aguda; Sintetizada pelo fígado Liberação estimulada pela Interleucina-6 (IL-6) e outras citocinas pró-
inflamatórias Preditor biológico de doença ateroclerótica; Aterosclerite Instabilidade da placa; Problemas: baixa especificidade (artrite reumatóide, infecção, etc); Estatinas e AAS podem reduzir os níveis de PCR; Níveis de corte: 1mg/L, entre 1 e 3 mg/L e 3mg/L;
LIPOPROTEÍNA - Lp(a)
Partícula LDL-like; Função biológica não definida; Proteína inflamatória de fase aguda; Liberação estimulada pela Interleucina-6 (IL-6) e outras citocinas pró-
inflamatórias Lp(a) liga-se avidamente às células endoteliais, macrófagos, fibroblastos
e plaquetas, promovendo a proliferação das céls. Musculares lisas equimiotaxia para monócitos circulantes;
Inibição da fibrinólise; Dosagem ainda não estandartizada,
FIBRINOGÊNIO
Glicoproteína circulante envolvida na coagulação (trombose); Proteína inflamatória de fase aguda; Envolvida na regulação da adesão celular, quimiotaxia e proliferação,
vasoconstricção nos sítios de injúria vascular, estimulação da agregaçãoplaquetária e na determinação da viscosidade sangüínea;
Níveis de fibrinogênio tendem a ser maiores em hipertensos, diabéticos,obesos, sedentários e fumantes;
HOMOCISTEÍNA
Envolvido no metabolismo da metionina, através de enzimas docomplexo B ( ácido fólico, B12 e piridoxina);
Homocisteína pode induzir a dano vascular através da ativaçãoplaquetária, stress oxidativo, disfunção endotelial, hipercoagulabilidade,proliferação de células musculares lisas vasculares, etc;
Papel a ser melhor definido
SÍNDROME METABÓLICA
ATP III: National Cholesterol Education Program´s Adult Treatment Panel III
Presença de três critérios abaixo relacionados:
Obesidade abdominal
Homem Circunferência abdominal 102 cm
Mulher Circunferência abdominal 88 cm
Hipertrigliceridemia 150 mg/dL
HDL-colesterol
Homem 40 mg/dL
Mulher 50 mg / dL
Pressão arterial 135 / 85 mmHg
Glicemia de jejum 110 mg/dL
Estudos de Prevenção de DAC com uso das Vastatinas
IDADE MÉDIA: 40 a 80 ANOS
% REDUÇÃO DO LDL-C: 25 a 36%
% REDUÇÃO DO RISCO RELATIVO: 24 a 37%
FHS
WOSCOPS (Pravastatina)
Air Force/Texas Coronary Atherosclerosis Prevention Study (AFCAPS/TexCAPS)
The Scandinavian Simvastatin Survival Study (4S)
The Cholesterol and Recurrent Events Trial (CARE)
Long-term Intervention with Pravastatin in Ischemic Disease Study (LIPID)
The Heart Prospect Study (HPS)
ALLHT: Antihypertensive and Lowering Lipid to Prevent Heart Attack Trial – Lipid Lowering
Trial
ASCOT: Anglo-Scandinaviam Cardiac Outcomes Trial – Lipid Lowering Arm
Pravastatin or Atorvastatin Evaluation and Infection – Trombolysis in Myocardial Infartion 22
PROSPER
CONTROVÉRSIAS em relação à PREVENÇÃO PRIMÁRIA:
Idosos ( 80 anos) Mulheres
A U.S. Preventive Services Task Force (USPST) é contrária (recomendação D) à
utilização do ECG basal e de esforço (TE) para screening de doença arterial
coronariana em indivíduos assintomáticos. Em 1996, seu posicionamento era diferente
(recomendação I: ausência de evidências definitivas favoráveis ou desfavoráveis).
Testes positivos são muito comuns em idosos assintomátivos, especialmente nas mulheres, e podem
levar à utilização desnecessárias de propedêutica invasiva e não invasiva, além de intervenções terapêuticas
duvidosas, impondo risco excessivo ao paciente (cascata propedêutica e terapêutica).
A sensibilidade do ECG basal para doença arterial coronariana é baixa. A prevalência de alterações
eletrocardiográficas sujestivas ( onda Q patológica, hipertrofia ventricular esquerda, bloqueio de ramo e
depressão do segmento ST-T) varia de 1 a 10%. A sensibilidade do teste ergométrico (TE) para predição de
doença arterial coronariana em 3 a 12 anos varia de 40 a 62%. O valor preditivo positivo varia de 6 a 48%. A
prevalência de TE anormal (depressão do segmento ST-T 1 mm) varia de 5 a 25%. A PROBABILIDADE
DO TE DETECTAR PACIENTES DO DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA GRAVE EM HOMENS
ASSINTOMÁTICOS É ESTIMADO EM APENAS 0,5%. O valor preditivo positivo varia de 6 a 48%. A
cintilografia miocárdica aumenta a sensibilidade, mas não a acurácia diagnóstica, pela baixa prevalência da
doença em indivíduos assintomáticos.
SCREENING PARA DOENÇAS ARTERIAL CORONARIANA EM IDOSOS ASSINTOMÁTICOS