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CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS MSc. Giovani de Oliveira Arieira Setembro/2013
94

Classificao de Doencas de Plantas

Dec 10, 2015

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Classificao de Doencas de Plantas
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Page 1: Classificao de Doencas de Plantas

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS

MSc. Giovani de Oliveira Arieira

Setembro/2013

Page 2: Classificao de Doencas de Plantas

ESTRUTURA DA AULA

• CONCEITOS

• CLASSIFICAÇÃO DE MCNEW (1960)

Doenças do Grupo I

Doenças do Grupo II

Doenças do Grupo III

Doenças do Grupo IV

Doenças do Grupo V

Doenças do Grupo VI

• Caracterização

• Sintomatologia

• Etiologia

• Controle

• Exemplos

Page 3: Classificao de Doencas de Plantas

CONCEITOS

Page 4: Classificao de Doencas de Plantas

CONCEITOS

QUAL A IMPORTÂNCIA DE CLASSIFICAR AS DOENÇAS DE PLANTAS?

Page 5: Classificao de Doencas de Plantas

CONCEITOS

COMO AS DOENÇAS DE PLANTAS PODEM SER CLASSIFICADAS?

HOSPEDEIRO PATÓGENO

AMBIENTE

DOENÇA

Page 6: Classificao de Doencas de Plantas

George L. McNew (1960) classificação Baseada nos processos fisiológicos vitais da planta interferidos pelos patógenos.

CONCEITOS

I - Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o desenvolvimento de tecidos embrionários.

II - Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes armazenados.

III - Absorção de água e elementos minerais a partir de um substrato.

IV - Transporte de água e elementos minerais através do sistema vascular.

V - Fotossíntese.

VI - Utilização pela planta, das substâncias elaboradas através da fotossíntese.

Page 7: Classificao de Doencas de Plantas

George L. McNew (1960)

CONCEITOS

Grupo I - Doenças que destroem os órgãos de armazenamento.

Grupo II - Doenças que causam danos em plântulas.

Grupo III - Doenças que danificam as raízes.

Grupo IV - Doenças que atacam o sistema vascular.

Grupo V - Doenças que interferem com a fotossíntese.

Grupo VI - Doenças que alteram o aproveitamento das substâncias fotossintetizadas.

Page 8: Classificao de Doencas de Plantas

CONCEITOS

•Agressividade

•Evolução do parasitismo

•Especificidade

Page 9: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO I

Page 10: Classificao de Doencas de Plantas

ÓRGÃO VEGETAL ATACADO

• Frutos, sementes e demais órgãos de reserva.

PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO

• Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o desenvolvimento de tecidos embrionários (germinação).

IMPORTÂNCIA

• Doenças de pós-colheita perda da qualidade do produto.

• Micotoxinas danos a mamíferos.

GRUPO I: Caracterização

Page 11: Classificao de Doencas de Plantas

Podridões

• Secas (duras) sementes e frutos

• Moles (aquosas) frutos, tubérculos e bulbos

GRUPO I: Sintomatologia

Page 12: Classificao de Doencas de Plantas

Podridões secas

Fase inicial: aparecimento de pequenas manchas circundadas por tecido encharcado.

Fase avançada: manchas tomam grande parte do órgão vegetal, provocando desidratação do tecido.

GRUPO I: Sintomatologia

Podridão parda (Monilinia fructicola) em frutos de pêssego.

Page 13: Classificao de Doencas de Plantas

Podridões moles

Fase inicial: aparecimento de pequenas manchas, de aspecto encharcado, deprimido e descolorido.

Fase avançada: crescimento rápido na superfície do órgão atacado, perda de consistência, áreas escurecidas e transformação em uma massa amorfa.

GRUPO I: Sintomatologia

Podridão mole(Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) em frutos de pimentão.

Page 14: Classificao de Doencas de Plantas

Parasitas facultativos ou acidentais

FUNGOS

• Sementes: Gêneros Aspergillus, Penicillium, Fusarium, Diplodia, Cladosporium

• Frutos: Gêneros Penicillum, Botrytis, Colletotrichum

• Gênero Rhizopus Podridões moles.

BACTÉRIAS

• Gênero Pectobacterium Podridões moles.

GRUPO I: Etiologia

Page 15: Classificao de Doencas de Plantas

FAVORECIMENTO

• Alta umidade (70-90%) e alta temperatura (25-30°C);

• Ferimentos no órgão vegetal.

MEDIDAS

Alterar fatores ambientais que propiciam o desenvolvimento da doença e evitar a ferimentos.

• Escolha do local;

• Espaçamento adequado;

• Proteção com produtos químicos;

• Eliminação de órgãos afetados.

GRUPO I: Controle

Page 16: Classificao de Doencas de Plantas

Podridão de frutos de morango, causada por Rhizopus stolonifer

• Afeta diversas culturas tomate, abobrinha, mandioca, mamão, etc.

• Disseminação de esporangiósporos pelo vento.

• Germinação dos esporangiósporos e infecção por ferimentos.

• Produção de pectinase e celulase degradação completa dos tecidos do fruto.

• Crescimento fúngico sobre esse substrato estruturas vegetativas e reprodutivas

GRUPO I: Doença tipo

Page 17: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO I: Doença tipo

Fonte: AGRIOS (2005)

Page 18: Classificao de Doencas de Plantas

Podridão de frutos de morango, causada por Rhizopus stolonifer

• Sintomatologia inicial: áreas encharcadas do fruto.

• Sintomatologia avançada:

Áreas amolecidas, exibindo descoloração.

Massa cotonosa de micélio claro, pontilhado por estruturas negras puntiformes (esporângios).

Fruto coberto por uma massa escura e espessa polpa torna-se uma massa amolecida e liquefeita.

Rápida destruição do órgão afetado!

GRUPO I: Doença tipo

Page 19: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO I: Doença tipo

Podridão de frutos de morango, causada por Rhizopus stolonifer. Observa-se as estruturas de frutificação do patógeno (esporângios).

Page 20: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO I

Page 21: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO II

Page 22: Classificao de Doencas de Plantas

ÓRGÃO VEGETAL ATACADO

• Radicelas e colo de plântulas damping off ou tombamentos

PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO

• Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes armazenados desenvolvimento de plântulas

IMPORTÂNCIA

• Estabelecimento da cultura no campo ou viveiros densidade de plantas.

GRUPO II: Caracterização

Page 23: Classificao de Doencas de Plantas

Damping off

• Damping off de pré-emergência após entumecimento das sementes.

• Damping off de pós-emergência danos em plântulas e tombamentos.

GRUPO II: Sintomatologia

Page 24: Classificao de Doencas de Plantas

Damping off de pré-emergência

• Tecidos escuros, sem rigidez e em decomposição.

• Manchas encharcadas, que aumentam de tamanho e escurecem.

• Morte da semente e da plântula.

GRUPO II: Sintomatologia

Damping off de pré-emergência em algodoeiro, causado por Rhizoctonia sp.

Page 25: Classificao de Doencas de Plantas

Damping off de pós-emergência

• Manchas encharcadas no colo.

• Progressão rápida para lesões deprimidas de coloração escura.

• Fendilhamento e constrição do caule.

• Tombamento da plântula.

GRUPO II: Sintomatologia

Damping off de pós-emergência em feijoeiro, causado por Rhizoctonia solani.

Page 26: Classificao de Doencas de Plantas

Sintomas a campo

• Falhas de plantio e tombamento de plântulas em reboleiras.

Ocorrência de reboleiras evidência de que a redução no número de plantas está associada a um agente patogênico e não a problemas fisiológicos da semente.

GRUPO II: Sintomatologia

Falhas em gramado, causadas por Rhizoctonia sp.

Page 27: Classificao de Doencas de Plantas

Parasitas facultativos

FUNGOS

• Mais comuns: Gêneros Pythium, Rhizoctonia e Phytophthora.

• Eventuais: Gêneros Colletotrichum, Phoma, Fusarium, Helminthosporium, Cercospora e Botrytis

BACTÉRIAS

• Gêneros Xanthomonas e Pseudomonas Eventuais.

GRUPO II: Etiologia

Page 28: Classificao de Doencas de Plantas

FAVORECIMENTO

• Alta umidade.

MEDIDAS

Diminuir o inóculo, promover o rápido desenvolvimento da plântula e evitar condições ambientais que favoreçam o patógeno.

• Sanidade da semente tratamento de sementes;

• Evitar excesso de irrigação;

• Uso de sementes com alto vigor;

• Plantio em profundidade adequada;

• Evitar excesso de nitrogênio;

• Usar menores populações de plantas;

• Tratamento do solo.

GRUPO II: Controle

Page 29: Classificao de Doencas de Plantas

Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp.

• Sobrevivência na matéria orgânica do solo ou em restos da cultura anterior.

• Hifas e tubo germinativo provenientes de zoósporos ou oósporos penetram na semente ou tecidos jovens (forma direta ou por ferimentos).

• Enzimas pectinolíticas degradam a lamela média desorganização dos tecidos e aparecimento de pontos encharcados.

• Enzimas e toxinas rompimento das células morte do tecido.

• Manchas, inicialmente marrons e posteriormente escuras

GRUPO II: Doença tipo

Page 30: Classificao de Doencas de Plantas

Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp.

Fonte: AGRIOS (2005)

GRUPO II: Doença tipo

Page 31: Classificao de Doencas de Plantas

Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp.

• Sintomatologia inicial: pontos encharcados na região atacada.

• Sintomatologia avançada:

Manchas inicialmente marrons escuras.

Micélio branco na superfície das partes atacadas.

Constrição da haste e tombamento.

Formação das estruturas reprodutivas e vegetativas.

Rápida destruição do órgão afetado!

GRUPO II: Doença tipo

Page 32: Classificao de Doencas de Plantas

Damping off em tomateiro, causado por Pythium spp.

GRUPO II: Doença tipo

Damping off em soja, causado por Pythium sp.

Page 33: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO II

Page 34: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO III

Page 35: Classificao de Doencas de Plantas

ÓRGÃO VEGETAL ATACADO

• Sistema radicular (e colo).

PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO

• Absorção de água e nutrientes.

IMPORTÂNCIA

• Interferem desenvolvimento da planta

• Redução do número de plantas/área, causando subdesenvolvimento destas

• Acentuada redução na produtividade.

GRUPO III: Caracterização

Page 36: Classificao de Doencas de Plantas

Parasitas facultativos

FUNGOS: Gêneros Pythium, Phytophthora, Rhizoctonia, Sclerotium, e Fusarium solani.

CARACTERÍSTICAS DOS PATÓGENOS

Morte rápida (toxinas e enzimas)

Não específicos (grande número de plantas)

Fusarium solani (feijão) e Sclerotium rolfsii (amendoim)

GRUPO III: Etiologia

Page 37: Classificao de Doencas de Plantas

RAÍZES

Áreas escuras (escurecimento gradual)

Decomposição (encharcamento e amomolecimento dos tecidos), desintegração

Lesões necróticas (apodrecimento) de forma desordenada

GRUPO III: Fungos - Sintomatologia

Page 38: Classificao de Doencas de Plantas

COLO

Caule: abaixo ou acima da superfície do solo

Lesões deprimidas, marrom: hifas e escleródios

Caules tenros

Enfraquecimento da região atacada (tombamento)

Estrangulamento da planta

Caules lenhosos

Fendilhamento e escamamento

Porta de entrada de patógenos

GRUPO III: Fungos - Sintomatologia

Page 39: Classificao de Doencas de Plantas

PARTE AÉREA

Sintomas reflexos

Característicos:

folhas (murcha, amarelecimento, seca e morte)

arbusto (seca parcial / total ramos, má formação, queda de folhas, flores e frutos, declínio, morte)

Campo: podridões em reboleiras (aumentos do inóculo)

Plantas doentes na linha de plantio (irrigação sulco)

GRUPO III: Fungos - Sintomatologia

Page 40: Classificao de Doencas de Plantas

Pythium sp. em inhame e trigo e Fusarium solani em feijoeiro

Pythium causando necrose

GRUPO III: Fungos - Sintomatologia

Page 41: Classificao de Doencas de Plantas

Pythium sp. em gramínea: colo avermelhado

Fusarium solani em feijoeiro: crescimento micelial

GRUPO III: Fungos - Sintomatologia

Page 42: Classificao de Doencas de Plantas

Phytophthora sp., causando murcha em feijoeiro; Pythium sp., causando amarelecimento em inhame e reboleiras a campo

GRUPO III: Fungos - Sintomatologia

Page 43: Classificao de Doencas de Plantas

Escleródios: identificação da doença

Micélio (tecidos necrosados)

Murcha na parte aérea: bloqueio no fluxo de seiva morte

GRUPO III: Fungos - Sintomatologia

Page 44: Classificao de Doencas de Plantas

Fusarium solani - Exemplo típico de podridão de raiz

Descoloração avermelhada da raiz (estrias no colo da planta)

Planta doente: recuperar, crescer normalmente (condição desfavorável)

Condições favoráveis (solo seco, Tª 22-34ºC)

Amarelecimento, redução do desenvolvimento e produção

Tecido morto: fonte de inóculo

GRUPO III: Fungos - Doença tipo

Page 45: Classificao de Doencas de Plantas

DIAGNOSE

1as evidências: parte aérea (reflexos)

Amarelecimento, deficiência nutricional, queda prematura folhas, flores e frutos

Problema nas raízes

Exame de raízes

CONTROLE: difícil

Rotação de cultura

Evitar solos encharcados

Tratamento químico do solo (pequenas áreas)

Resistência do hospedeiro tipo escape (emissão raízes)

GRUPO III: Fungos - Doença tipo

Page 46: Classificao de Doencas de Plantas

NEMATOIDES

Pratylenchus spp., Meloidogyne spp., Heterodera spp., Helicotylenchus spp., Rotylenchulus spp., etc

SINTOMAS: Variados, de acordo com o patógeno e o hospedeiro.

Parasitas obrigatórios com especificidade quanto ao hospedeiro e parasitismo refreado.

CONTROLE: Resistência genética, rotação de culturas, inundação, solarização, revolvimento do solo, fumigação e tratamento de solo.

GRUPO III: Etiologia

Page 47: Classificao de Doencas de Plantas

Pratylenchus spp.

GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia

Page 48: Classificao de Doencas de Plantas

Meloidogyne spp.

GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia

Page 49: Classificao de Doencas de Plantas

Heterodera spp.

GRUPO III: Nematoides - Sintomatologia

Page 50: Classificao de Doencas de Plantas

BACTÉRIAS: Pectobacterium e Pseudomonas;

CARACTERÍSTICAS:

Parasitas facultativos

Morte rápida

Não específicos (grande número de plantas)

Baixa evolução do parasitismo

OBS: Esse grupo de patógenos ocorre menos nesse grupo de doenças, principalmente pela baixa sobrevivência no solo e rizosfera.

GRUPO III: Etiologia

Page 51: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO III

Page 52: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO IV

Page 53: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO IV: Caracterização

ÓRGÃO VEGETAL ATACADO

• Sistema vascular (vasos do xilema).

PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO

• Translocação de água e nutrientes.

IMPORTÂNCIA

• Interferem desenvolvimento da planta.

• Acentuada redução na produtividade.

Page 54: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO IV: Sintomatologia

Murcha:

Deficiência hídrica

Insuficiente absorção pelas raízes

Bloqueio na translocação

Quando permanente pode levar à morte da planta

Page 55: Classificao de Doencas de Plantas

PATÓGENOS:

FUNGOS e BACTÉRIAS

Facultativos: sobrevivência em restos de cultura e matéria orgânica;

Parasitismo: patógenos mais evoluídos;

Amplamente distribuídos.

GRUPO IV: Etiologia

Page 56: Classificao de Doencas de Plantas

FUNGOS TÍPICOS

Fusarium oxysporum, Verticilium albo-atrum, Verticilium dahliae, Ceratocystis sp.

Raças patogênicas:

Banana: F. oxysporum f. sp. cubenseFeijão: F. oxysporum f. sp. phaseoliTomate: F. oxysporum f. sp. lycopersiciAlgodão: F. oxysporum f. sp. vasinfectum

GRUPO IV: Etiologia - Fungos

Page 57: Classificao de Doencas de Plantas

FUNGOS TÍPICOS

Sintomas externos: plantas + velhas, clareamento de nervuras, alteração no verde, murcha, necrose, queda, raízes adventícias e morte.

Sintomas internos: escurecimento dos vasos do xilema, distribuição do patógeno.

GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia

Page 58: Classificao de Doencas de Plantas

Fusarium oxysporum: muitas f. sp. causando diferentes doenças

GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia

Page 59: Classificao de Doencas de Plantas

Verticilium albo-atrum e Verticilium dahliae

GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia

Page 60: Classificao de Doencas de Plantas

Ceratocystis fimbriata

GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia

Page 61: Classificao de Doencas de Plantas

Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense), em bananeiras

GRUPO IV: Fungos - Sintomatologia

Page 62: Classificao de Doencas de Plantas

BACTÉRIAS TÍPICAS

Pseudomonas (P. solanacearum), Xanthomonas (X. campestris), Erwinia sp., Clavibacter sp.

Murcha nas folhas + velhas

Caule e ponteiros flácidos, seca de folhas e ramos

Morte das plantas

Corte da haste: descoloração do sistema vascular e “pus bacteriano”

GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia

Page 63: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia

Page 64: Classificao de Doencas de Plantas

Moko (Ralstonia solanacearum, raça 2) em bananeiras

GRUPO IV: Bactérias - Sintomatologia

Page 65: Classificao de Doencas de Plantas

Tratamento do solo

Rotação de cultura

Cultivares resistentes

Controle de nematides

GRUPO IV: Controle

Page 66: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO IV

Page 67: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V

Page 68: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Caracterização

ÓRGÃO VEGETAL ATACADO

• Folhas (parte aérea em geral).

PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO

• Fotossíntese

IMPORTÂNCIA

• Redução da área foliar ativa.

• Queda de folhas.

• Acentuada redução na produtividade.

Page 69: Classificao de Doencas de Plantas

• Manchas foliares ou crestamentos;

• Ferrugens

• Oídios

• Míldios

GRUPO V: Sintomatologia

Page 70: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Sintomatologia

Manchas e crestamentos

Crestamento bacteriano em soja, causado por Pseudomonas savastanoi pv. glycinea

Mancha angular em feijoeiro, causada por Phaeoisariopsis griseola

Page 71: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Sintomatologia

Ferrugens

Ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora

pachyrhizi

Ferrugem do cafeeiro, causada por Hemileia vastatrix

Page 72: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Sintomatologia

Oídios

Oídio da soja, causado por Oidium sp.

Oídio da videira, causado por Uncinula necator

Page 73: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Sintomatologia

Míldios

Míldio da videira, causado por Plasmopara viticola.

Míldio do girassol, causado por Peronospora parasitica

Page 74: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Etiologia

PATÓGENOS:

Crestamentos e manchas: Fungos e bactérias Parasitas facultativos.

Ferrugens: Fungos basidiomicetos Parasitas obrigatórios

Oídios: Fungos ascomicetos Parasitas obrigatórios.

Míldios: Oomicetos Parasitas obrigatórios.

Page 75: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Controle

PATÓGENOS:

Crestamentos e manchas: •Cultivares resistentes •Controle químico •Medidas de sanitização

Ferrugens: •Controle químico •Cultivares resistentes •Medidas de sanitização •Rotação de cultura

Page 76: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Controle

PATÓGENOS:

Oídios: •Controle químico •Cultivares resistentes •Medidas de sanitização •Rotação de cultura

Míldios: •Controle químico •Cultivares resistentes •Medidas de sanitização •Rotação de cultura

Page 77: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO V: Controle

Page 78: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI

Page 79: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Caracterização

ÓRGÃO VEGETAL ATACADO

• Não há um específico viroses, carvões e galhas.

PROCESSO FISIOLÓGICO AFETADO

• Utilização das substâncias elaborada

IMPORTÂNCIA

• Redução do porte das plantas.

• Acentuada redução na produtividade.

Page 80: Classificao de Doencas de Plantas

SINTOMATOLOGIA: variável quanto ao grupo de doenças

• Carvões Fungos basidiomicetos (Parasitas obrigatórios)

Trigo e aveia: sinais evidentes na emissão e formação das panículas massas escuras que substituem os grãos.

Milho: grãos são substituídos por bolhas totalmente preenchidas por teliósporos do patógeno.

Cana-de-açúcar: meristema apical sofre modificações formação de um apêndice (chicote), recoberta por uma película prateada com uma massa escura de esporos.

Cebola: sintomas de danos em plântulas do tipo pós-emergência tecidos jovens muito suscetíveis.

GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia

Page 81: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia

• Carvões

Carvões em trigo (Ustilago tritici), milho (Ustilago maydis) e cana-de-açúcar (Ustilago scitaminea).

Page 82: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia

• Galhas (Parasitas obrigatórios)

Galhas bacterianas: leves tumefações em diferentes partes da planta crescimento e envolvimento de partes vegetais, com aspecto rugoso ecoloração escura.

Galhas fúngicas: tumefações alongadas ou globosas em raízes emergem ramificações radiculares que conferem à galha um aspecto de cabeleira.

Galhas de nematoides: tumefações de tamanho variado (cultura) redução do volume radicular escamamento do córtex radicular

Page 83: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia

• Galhas

Galha fúngica em couve (Plasmodiophora brassicae ), bacteriana em roseira (Agrobacterium tumefaciens) e de nematoides em tomate (Meloidogyne incognita).

Page 84: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia

• Viroses (Parasitas obrigatórios)

Sintomas sistêmicos e, geralmente, de mais de um tipo.

Clorose.

Mosaico.

Enfezamento ou nanismo.

Superbrotamento.

Clareamento das nervuras.

Enação.

Afilamento foliar.

Variegações.

Page 85: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia

• Viroses

Afilamento foliar em tomateiro (Tomato mosaic virus - ToMV), Enações em caupi (Pea enation mosaic virus - PEMV) e clorose das nervuras em trevo vermelho (Red clover

vein mosaic virus - RCVMV)

Page 86: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Etiologia e Sintomatologia

• Viroses

Variegações em tulipas (Tulip breaking virus - TBV), Mosaico em feijoeiro (Bean golden mosaic virus - BGMV) e mosaico, afilamento foliar e alterações em frutos de mamoeiro

(Papaya ringspot virus - PRSV)

Page 87: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Controle

• Carvões

Rotação de cultura

Cultivares resistentes

Tratamento de sementes

Medidas de sanitização

• Galhas

Rotação de cultura

Cultivares resistentes

Tratamento de sementes

Medidas de sanitização

Page 88: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Controle

• Viroses

Cultivares resistentes

Controle de vetores

Eliminação de hospedeiros alternativos

Page 89: Classificao de Doencas de Plantas

GRUPO VI: Controle

Page 90: Classificao de Doencas de Plantas

CUIDADO!

Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e não o órgão afetado!

Cancro cítrico em frutos e folhas de citros, causado por Xanthomonas citri subsp. citri

Page 91: Classificao de Doencas de Plantas

CUIDADO!

Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e não o órgão afetado!

Ferrugem em frutos e folhas de goiabeira, causada por Puccinia psiidi

Page 92: Classificao de Doencas de Plantas

CUIDADO!

Sempre leve em consideração o PROCESSO FISIOLÓGICO e não o órgão afetado!

Verrugose em frutos e folhas de citros, causada por Elsinoe fawcetti

Page 93: Classificao de Doencas de Plantas

QUAL A IMPORTÂNCIA DE CLASSIFICAR AS DOENÇAS DE PLANTAS?

Page 94: Classificao de Doencas de Plantas

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Twitter: @arieira_giovani