UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ – CAMPUS MACAÉ DISCIPLINA: ESTRADAS I Professor: Humberto Rodrigues Torres Data: 23/11/2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ – CAMPUS MACAÉ
DISCIPLINA: ESTRADAS I
Professor: Humberto Rodrigues Torres
Data: 23/11/2015
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Elaboração do Projeto – Noções Gerais Plano Nacional de Viação (PNV) Anteprojeto Projeto Básico Projeto Executivo Classificação das Rodovias e Ferrovias Características Topográficas Velocidade Diretriz
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Elementos Geométricos Longitudinais Representação do projeto Elementos característicos do Traçado em planta Elementos Característicos do Traçado em Perfil
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Seção transversal das rodovias Veículos de Projeto Elementos Principais Defensas e Barreiras
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Superlargura e Superelevação Rodoviárias Superlargura nas Curvas Modificação Transversal do Plano de rolamento Valores Limites Raio Mínimo
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Ferrovia: Elementos Básicos Elementos da Superestrutura Ferroviária Veículos Ferroviários Noções sobre Operação Ferroviária A Seção Transversal Ferroviária
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Superelevação Ferroviária Superelevação teórica Superelevação Prática Raio Mínimo Velocidade limite Curvas sem superelevação Superlargura
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Curva de Concordância Horizontal Concordância com curva circular Comprimento de transição Clotoide Transição da Superelevação nas Ferrovias Transição da Superelevação nas Rodovias
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Distância de Visibilidade Distância de Visibilidade de Parada Distância de Visibilidade de Passagem Distância de Visibilidade para Tomada de Decisão Visibilidade em Planta
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Locação do Projeto Introdução Apresentação do Anteprojeto Geométrico Apresentação do Projeto Geométrico Básico Apresentação do Projeto Geométrico de Execução Qualidades do Projeto Geométrico
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Drenagem Drenagem Superficial Drenagem profunda
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Projeto de Terraplenagem Determinação das Áreas e dos Volumes Definição das Seções Transversais de
Terraplenagem Distribuição dos Materiais
Referências Bibliográficas:
• Bibliografia Básica• 1. LOPES. S.A.L.Estrada– Projeto Geométrico e de Terraplenagem
2ª Edição, 2010. • 2. LEE, S.H. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias • Florianópolis, Editora da Universidade Federal de Santa Catarina. • 2002. 418p : Multilibri, 1975. • 3. 4. OLIVEIRA. F.M Drenagem de estradas para Fins de
pavimentação, 1961• Bibliografia Complementar• 1. DNIT. Manual de Drenagem de Rodovias, 2ª Edição, 2006. • 2. MICHELIN, R.G. Drenagem superficial e subterrânea de
estradas. Porto Alegre: Multilibri, 1975.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS
Sistema Arterial, que compreende as rodovias cuja função
principal é a de propiciar mobilidade;
Sistema coletor, englobando as rodovias que proporcionam um
misto de funções de mobilidade e de acesso;
Sistema Local, abrangendo as rodovias cuja função principal é a
de oferecer oportunidades de acesso
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CONCEITOS DE RENDIMENTOS DECRESCENTES
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CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS
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CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS RODOVIAS
Para fins de balizamento do projeto geométrico de uma
rodovia: permite a definição das dimensões e da configuração
espacial com que a rodovia deverá ser projetada para poder
atender satisfatoriamente à demanda que a solicitará e,
consequentemente, às funções a que se destina.
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CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS RODOVIAS
Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999)
http://ipr.dnit.gov.br/
Classe 0 ou Especial (melhor padrão técnico, características técnicas mais exigentes, pista dupla, separação física entre as pistas, interseção em níveis e controle total de acessos)
Classe I (classes IA- controle parcial de acessos e IB demanda superior a 400 vph),
Classe II (pista simples, demanda entre 700 a 1400 vpd) Classe III (pista simples, demanda entre 300 a 700 vpd) Classe IV (classe mais pobre, pista simples, classes IVA – 50
a 200 vpd - e IVB < 50 vpd)17
CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DA CLASSE DE PROJETO
a) Respeitar a posição hierárquica da rodovia dentro da classificação funcional;
b) Atender adequadamente aos volumes de tráfego previstos ou projetados;
c) Verificar os Níveis de Serviço com que a demanda será atendida
d) Outras condicionantes, tais como fatores de ordem econômica, decisões relacionadas com o desenvolvimento nacional ou regional.
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DNIT sugere
Rodovias do Sistema Arterial Principal: Classes 0 e I;
Rodovias do Sistema Arterial Primário: Classe I;
Rodovias do Sistema Arterial Secundário: Classes I e II;
Rodovias do Sistema Coletor Primário: Classes II e III;
Rodovias dos sistemas coletor Secundário e local: Classe III e
IV; ou regional.
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As características técnicas das estradas são estabelecidas em
função da Classe da Estrada e da Região onde ela será
construída.
A Norma de estradas do DNIT estabeleceu 3 tipos de regiões:
plana, ondulada e montanhosa.
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Tipos de Terrenos ou Regiões
VELOCIDADE DIRETRIZ
A American Association of State Highway and Transportation
Officials (AASHTO) define velocidade de projeto (ou
velocidade diretriz) como a máxima velocidade que um
veículo pode manter, em determinado trecho, em condições
normais, com segurança.
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VELOCIDADE DE PROJETO
A velocidade de projeto é a velocidade selecionada para fins
de projeto da via e que condiciona as principais características
da mesma, tais como raios de curvatura, superelevação e
distâncias de visibilidade, das quais depende a operação segura
e confortável dos veículos.
A velocidade de projeto de um determinado trecho de estrada
deve ser coerente com a topografia da região e a classe da
rodovia. 23
VELOCIDADE DE PROJETO
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VELOCIDADE DE OPERAÇÃO DIRETRIZ
Circunstâncias locais poderão exigir a fixação de uma
velocidade inferior à velocidade de projeto denominada
velocidade de operação. Desta forma, a velocidade de
operação é definida como sendo a mais alta velocidade
permitida aos veículos, sem atingir a velocidade de projeto,
estabelecida por condições locais.
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GEOMETRIA DE UMA ESTRADA
Elemento tridimensional, com tratamento em fases separadas,
visando maior facilidade.
• Projeto em planta
• Projeto em perfil ou grade;
• Elementos de seção transversal;
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Tipos de seções Transversais
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Elementos Geométricos
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Elementos Geométricos
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FAIXAS DE TRÁFEGO (OU FAIXA DE ROLAMENTO)
É o espaço dimensionado e destinado à passagem de um veículo por vez.
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ACOSTAMENTO E FAIXA LATERAL
É o espaço adjacente às faixas de tráfego que é destinado à parada emergencial de veículos, não sendo em geral dimensionado para suportar o trânsito de veículos ( que pode ocorrer em caráter esporádico);
Nas seções em aterro, os acostamentos externos poderão incluir uma largura adicional ( não utilizável pelos veículo) destinada à instalação de dispositivos de sinalização ( placas) ou de segurança ( “guard-rails”)
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ACOSTAMENTO E FAIXA LATERAL
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SEÇÃO TRANSVERSAL – EM RETA
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Exercícios:
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1. Qual seria, de acordo com as normas do DNIT, a classe de projeto recomendada para uma rodovia rural, integrante do sistema arterial secundário, cujo volume de tráfego misto bidirecional projetado fosse de 700 vpd?
2. Qual seria de acordo com as normas do DNIT, o menor raio de curva a empregar para uma curva horizontal, no projeto de uma rodovia rural em pista simples, na classe I, numa região de relevo muito acidentado, considerando uma velocidade diretriz de 60 Km/h?
3. Qual seria de acordo com as normas do DNIT, o menor raio de curva a empregar para uma curva horizontal, no projeto de uma rodovia rural em pista simples, na classe IA, numa região de relevo plano, caso a velocidade diretriz adotada para o projeto fosse de 120 Km/h?
Exercícios:
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4. Que siglas poderiam ser utilizadas para designar as seguintes rodovias federais, representadas na figura abaixo:
a) a rodovia situada mais ao sul, no mapa da esquerda?b) a rodovia situada mais ao noroeste, no mapa da direita?c) A rodovia cujo traçado passa mais próximo a Brasília, no
mapa do meio?