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Como se faz a HistriaA Histria feita todos os dias
Como se faz a histriaHistria significa investigaoe essa uma
palavra de origem grega.
Ento o que investigar? Tudo.
Tudo o que acontece no universo, tudo o que muda e se
transforma, isso matria para investigao e, na medida em que o
universo est em constantemutao, temos matrias infinitas para
estudo.
A istria uma ci!ncia do presente, porque o presente um refle"o
#em$orano direto% do passado. A relao entre o passado e o presente
escreve aistria.
A istria feita todos os dias, ela no para. Todos os dias ns
fa&emos aistria.
'o poss(vel sentir que a istria algo que ocorre distante de ns,
ela oestudo de um passado vivo, o passado da umanidade, onde
estamos inclu(dos.)uitas ve&es preciso $uscar nos
acontecimentos do passado a resposta paraquest*es atuais.
Ao comear um estudo srio da istria poderemos entender como as
sociedadesse desenvolveram ao longo do tempo, quais foram os
fatores determinantes paracertas situa*es enfrentadas pelo mundo
atual, se+am eles pol(ticos, religiosos,
tnicos, sociais, financeiros.A istria feita por gente como ns,
por gente em quem ns votamos eescolemos como l(deres. A istria
feita de pequenos atos, de grandes feitos,de atrocidades e de
ero(smo. A istria viva e est em ao
Os antigos historiadores
As fontes para investigao so vrias, mas, sem d-vida complicado
levantar apristria, ou se+a, a istria que e"istiu sem dei"ar nada
alm de vest(gios.
)esmo assim, atravs de pinturas nas cavernas e outras pistas,
podemospresumir um pouco da vida dos nossos ancestrais.
Alguns povos nos dei"aram documentos de inestimvel valor tanto
em artes demodo geral, como, e principalmente, escritos. 'o Egito,
na )esopot/mia e emoutras civili&a*es, os estudiosos coletaram
mais do que um tesouro em ouro oupedras preciosas. Eles coletaram
informa*es, que so o maior tesouro para umestudioso da istria.
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As pessoas responsveis pelos documentos escritos e pelas o$ras
art(sticas emgeral, foram os istoriadores an0nimos que anotaram
eventos que nos permitemconecer melor o desenvolvimento das
culturas da poca.
A partir da( temos os grandes legados de Herdoto, Tuc(dides,
1lutarco e tantosoutros que a+udaram a escrever a istria.
Ho+e, ao lermos os +ornais e acompanarmos a pol(tica nacional,
internacional, asdisputas tnicas, a imigrao ilegal, as guerras
fratricidas, estamos lendo aistria acontecendo na frente de nossos
olos. )as, essas not(cias s se tornamistria depois de passado algum
tempo. A istria lenta. Ho+e so fatos,not(cias, aman ser istria.
2 poss(vel fa&er um paralelo com a vida umana. 3lando para a
nossa inf/nciavamos perce$er uma srie de mudanas ao longo da vida.
Assim a istria daumanidade4 desde que o omem engatinava na pristria
ele dei"ou marcasque vo sendo estudadas. E assim atravs dos tempos,
os omens vo dei"andoacontecimentos marcantes, para o $em ou para o
mal.
3 estudo desses fatos, desses acontecimentos, tra&em
informa*es para ocrescimento e aprimoramento das sociedades.
Assim, vamos ns, todos, no apenas assistindo a istria acontecer,
mastam$m fa&endo a nossa parte nas mudanas que dese+amos.
Ligaes externas
5T36E73, 8o$erto 1ompeu de. A v corrida atrs da istria. 9 de
outu$o de:;;9. Acessado em
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A variedade de teorias, frequentemente contraditrias #e que por
ve&es colocama @i!ncia como inimiga da 8eligio%, pode gerar
discuss*es enriquecedoras,tanto quanto desentendimentos srios. 1or
isso, sempre preciso muito cuidado#leiase tato% ao falar, escrever,
e at mesmo ao refletir so$re tais assuntos.
Essas primeiras considera*es reforam, no conte"to deste
cap(tulo, que o te"todeste livro pretende ser neutroao e"por os
diversos pontos de vista e"istentes
so$re o assunto, citando tantas refer!ncias quantas forem
necessrias, dei"andoclaro que determinadas passagens so
apresentadas com o -nico interesse detornar mais completo o
material aqui apresentado, sem tornlo unilateral, nemfavorecer uma
teoria em relao s demais.
A evoluo dos homindeos
Viso geral da evoluo dos seres humanos
desde as razes mais afastadasamos nos $asear aqui, na viso
cient(fica da evoluo umana.
A desco$erta de fsseis a ferramenta que possi$ilita o estudo da
evoluo doHomem, o pro$lema a dificuldade de encontrar fsseis
umanos.
7iversos fatores contri$u(ram para essa escasse&, os Homens
e"istiram empequeno n-mero, se reprodu&iam lentamente, no
viviam em locais prop(cioscomo moluscos e ostras. )uitas ve&es,
os Homens viviam e morriam a cua$erto, o que tornava fcil que seus
ossos fossem arrastados ou levados poranimais.
'a foto a sua direita, temos o local camado, o+e, de $ero da
umanidade, ficana Bfrica do Cul e em :;
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Assim, ao longo de mil*es de anos o ramo de onde se originam os
macacosantropides se tornou totalmente diferente da nova linagem
que se desenvolveuat atingir o n(vel umano.
Aqui temos um te"to deMarcelo Szpilmanque Bilogo Marinho,
Diretor doInstituto Ecolgico Aqualung, Editor do Informativo do
Instituto e autor doslivros uia Aqualung de !ei"es e Seres Marinhos
!erigosos#
Apresentao simplificada da ordem dos 1rimatas4
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3+omo erectusera mais forte e pesava cerca de DD a 9D Kg,
tendo
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Goram encontrados vest(gios do+omo erectusnas montanas da
Etipia, naC(ria, em Lsrael e na Europa. 'o s fsseis de omens e
animais mas, ind(ciosda utili&ao de pigmentos de cor, como o
ocre vermelo, que indica, talve&, queos caadores usavam se
pintar, ou pintavam as pedras.
Est evidente que o+omo erectusfoi uma espcie muito $em sucedida
e queconseguiu se espalar e so$reviver em eras que demandavam muita
a$ilidade e
resist!ncia.
O Homo neanderthalensis
Homo $eanderthalensis
1ara aprender um pouco mais so$re o homo neanderthalensis, s
mesmo muitapesquisa, escava*es e estudos porque no muitos fsseis a
disposio.
Alguns pesquisadores consideram que o homo neanderthalensis
umasu$espcie do homo sapiens, portanto ele seria homo sapiens
neanderthalensis.
3utros afirmam que de acordo com o 7'A mitocondrial, o omem de
neandertalno pertence linagem umana. 7e qualquer maneira, aceito
pela ci!nciaque tanto o homo sapiens sapienscomo o
neanderthalensisevolu(ram de umancestral comum.
Onde viviam
7e acordo com os fsseis encontrados, eles viviam na Europa e
parte da Bsia,estavam adaptados ao clima frio.
3 nome neandertal vem do ale do 'eander onde foram encontrados
fsseis e otermo omem de neandertal foi criado pelo anatomista
island!s Nilliam Oing.
'a verdade, ouve uma desco$erta anterior de fsseis, feita numa
pedreira emi$raltar, mas no dei"ou o nome para a posteridade.
Gsseis desses omin(deos aparecem em maior quantidade na Grana,
Ltlia ePlgica mas, aparecem desde a costa atl/ntica de 1ortugal a
oeste, at a 8-ssiaa leste, inclusive vest(gios at o 3riente
)dio.
1esquisadores do Lnstituto )a"1lancK de 6eip&ig
#Alemana%fi&eram pesquisasde dados genticos de neandertais
usando fsseis da caverna de i$ndi+a na@rocia, Cidrn nas Ast-rias,
Espana, e de )e&maisKaQa na 8-ssia. Tam$musaram um esqueleto de
mais de I; mil anos encontrado no vale de 'eander.
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A%ar&ncia
Estamos aqui no campo das suposi*es, no e"istem tantos vest(gios
a seremestudados, at mesmo pelo tempo decorrido e pela falta de
escrita em$ora aspinturas e certas o$ras em pedra se+am
e"tremamente curiosas.
3s primeiros vest(gios encontrados, foram confundidos com restos
de ursos, nosestudos passados os cientistas viam uma criatura muito
distante dos omenscomo conecemos.
Ho+e a viso outra, de fato ele era diferente, mas tina
caracter(sticas que nosfa&em presumir ser inteligente, vivendo
em sociedade, construindo a$rigos e,inclusive possuindo capacidade
de falar.
Cua altura variava entre
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Assim cada ve& se desco$rem novos legados dos omens que
viveram e dei"aramseus rastros na Terra.
Co considerados s(tios neol(ticos Uatal HuQuK na Turquia, o$leKi
Tepe naTurquia e Ctoneenge na Lnglaterra.
Como desa%areceram7if(cil di&er, muitas teorias e nada ainda
comprovado. Lmaginase que numadeterminada altura os neandertais e
os omens modernos coe"istiram. Assim, asteorias so4
os neandertais se isolaram procriando entre si, o que levou ao
enfraquecimentoe consequente e"tino da espcie.
um surto de doenas, devido s $ai"as temperaturas os
di&imaram.
1esquisas atuais defendem que eles no foram e"tintos
simplesmente, mas que
conviveram com os omens modernos e tiveram
descendentes.@omparando o genoma dos neandertais com o do omem
atual, os estudiososdesco$riram que, parte da gentica dos omens de
neandertal permanece nohomo sapiens.
Vm dos pesquisadores do Lnstituto )a"1lancK de 6eip&ig
#Alemana%, erdCcmit& afirma que W ( certo que tivemos filhos
com os neandertais)
Ce esse o caso, temos at o+e os genes dos neandertais que se
perpetuaramatravs dos tempos.
O Homo sa%iensHomo "a%iens
Tendo ou no se misturado ao omem de 'eandertal, o homo sapiens
sapiensaca$ou dominando o am$iente em que vivia.
'a verdade, todo o longo per(odo, desde o surgimento da espcie
umana, tra&consigo muita discusso acad!mica. Em especial, as
datas so motivo deconstantes reavalia*es.
@ada fssil encontrado, conta coisas novas. Vsando as mais
modernas mquinaspara e"aminar artefatos ou fsseis mais antigos,
ca$e sempre uma nova teoria.
3s primeiros fsseis que camaram ateno para as diferenas
foramencontrados no sul da Grana.
3s estudiosos perce$eram que estavam frente a uma nova espcie
porque erammais altos, tinam o cr/nio alongado, a fronte ampla e o
quei"o arredondado.7efinitivamente, esses no eram 'eandertais.
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2 muito dif(cil demarcar e"atamente onde fica uma espcie e
porque to igual,mas separada de outra.
A maior parte dos cientistas acredita que os umanos modernos t!m
uma origem-nica e o local a Bfrica.
Assim sendo, eles migraram para a Europa e Bsia talve& dando
fim ao omem de
'eandertal.Alguns outros estudiosos acreditam que eles evolu(ram
em regi*es separadasgeograficamente.
3 omo sapiens + no precisava mais ser to ro$usto, to pesado, ao
contrrio,ele se locomovia melor.
Ceus dentes + no eram usados apenas para comer carne crua,
portantodiminu(ram de tamano.
3 volume do cr/nio aumentou e as mos se tornaram mais $em
coordenadas.
Tudo isso ocorreu atravs do tempo, sendo uma adaptao s novas
necessidades.'o se sa$e quando o omem comeou a tra$alar os
metais, mas sem d-vida,ele criou novas ferramentas, aumentou a
produtividade das suas planta*es.
Cuas mos criaram esculturas e $el(ssimas pinturas nas
cavernas.
1ortanto, imaginamos que, o omo sapiens, de acordo com o
seudesenvolvimento, + usa o idioma falado com flu!ncia.
Ateno para not(cia de :;
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A %roduo de instrumentos
3 per(odo de evoluo dos primeiros seres umanos designase por
humaniza%&o#transio de omin(deo para omem% e foi um processo
lento e gradual. Aprimeira grande caracter(stica que o diferenciou
dos restantes primatas foi a suacapacidade para se erguer numa
posio vertical a $ipedia.
Esta passagem de quad-pede a $(pede foi fundamental no seu
processo deevoluo, pois li$ertoule as mos da funo locomotora, e
passou a poderdispor das mos agora livres para outros fins4 apanar
alimentos, segurar,lanar, agarrar,, partir pedras e outros
o$+etos.
Estas atividades possi$ilitaram que o polegar se tornasse
opon(vel aos restantesdedos e a mo ganou uma maior agilidade.
A agilidade manual possi$ilitou ao Homem o fa$rico e a
utili&ao deinstrumentos. 1assou a designarse, assim,+omo
+abilis.
A verticali&ao, a li$ertao das mos e a utili&ao destas
em atividades queestimulam os processos mentais provocaram um
aumento da cai"a craniana emassa cere$ral. 'o cre$ro desenvolvido
iria situarse o centro da intelig!ncia.
A %artir da %edra( osso e marfim) %rimeirosinstrumentos
Atravs de estudos efetuados pela arqueologia pudemos cegar
concluso deque a madeira, o osso, os cifres e os dentes de certos
animais, como, por
e"emplo, da rena e do mamute, serviram de matrias primas para o
fa$rico dosprimeiros instrumentos.
)as foram essencialmente os instrumentos de pedra, so$retudo de
s(le" ousei"o, que cegaram at ns em maior quantidade e variedade
#devido suamaior resist!ncia relativamente aos outros materiais
referidos%.
3s mais antigos instrumentos de pedra conecidos eram os
rudimentares sei"ospartidos. Estes instrumentos de pedra
lascadaforam sendo gradualmenteaperfeioados pelo omem cada ve&
mais capa&, ao longo do Paleolticopelomeio de tcnicas de corte
de pedra.
Goram assim produ&idos os primeiros bifacesque serviam para
rasgar a pele e a
carne dos animais, e processar plantas comest(veis.
!omnio do fogo
@ou$e ao Homo erectus, sucessor do Homo a$ilis, o dom(nio da
primeira fontede energia4 o fogo. A sua utili&ao provocou
profundas altera*es na vida doomem4
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53s alimentos passaram a ser co&inados, tornandose mais
sa$orosos e fceisde digerirX
5Lluminao e aquecimento dos locais frios e escuros tornou mais
fcil aperman!ncia nas cavernasX
5A defesa face aos animais fero&es tornouse mais efica&,
pois estes temiam o
fogoX53 fa$rico dos instrumentos aperfeioouse com o
endurecimento, pelo fogo, daspontas das lanas, tornandoas mais
resistentes.
A utili&ao do fogo provocou ainda altera*es f(sicas,
demogrficas e sociais navida das primeiras comunidades.
Assim, a ingesto de alimentos co&idos condu&iu a alterao
da nutrio e,consequentemente do formato do rosto. Vma melor e mais
variada alimentaoproporcionou uma maior resist!ncia s doenas e
morte, o que contri$uiu paraum aumento populacional.
1or -ltimo, o conv(vio volta da fogueira teria condu&ido um
forte sentimentode unio entre os elementos do grupo, contri$uindo
para o desenvolvimento daprpria linguagem.
Os grandes caadores1or volta de 9.D;; a.@., os grandes caadores,
usando o s(le", no fa$ricomanufaturado de armas de caa como lanas e
arp*es, caavam cavalos ,renas,mamutes e $is*es.
@om o aprimoramento dos utens(lios feitos a partir de ossos e
cifres dessesanimais, a civili&ao de caadores se e"pande, dando
lugar aos primeirospovoamentos primitivos, dei"ando as cavernas
para se fi"ar em um determinadolugar.
3s grandes caadores, de mamutes, rinocerontes, $is*es, passam a
domesticar ocavalo e adquirem maior mo$ilidade.
@om o aprimoramento dos utens(lios feitos a partir de ossos e
cifres dessesanimais, a civili&ao de caadores se e"pande, dando
lugar aos primeirospovoamentos primitivos, dei"ando as cavernas
para se fi"ar em um determinadolugar.
3s grandes caadores, de mamutes, rinocerontes, $is*es, passam a
domesticar o
cavalo e adquirem maior mo$ilidade.
Artistas
H cerca de I;;;; anos atrs, os omens + eram parecidos
anatomicamentecom os omens atuais.
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Eles + viviam em grupos e sa$iam fa&er uma grande variedade
de ferramentas.Afinal para so$reviver era preciso alm de fora,
muita inteligencia ecriatividade.
7essa forma, os omens se uniram em grupos de modo que a vida
ficava maisfcil para todos. Eles se a$rigavam em cavernas e depois
de aprender a lidarcom o fogo, se reuniam em volta das
fogueiras.
'as cavernas esses omens dei"aram manifesta*es art(sticas que,
o+e em dia,encantam quem as v!. @om os materiais de que dispunam,
pintaram nasparedes das cavernas, cenas do seu dia a dia. Vm dos
temas preferidos eram osanimais e as caadas. Ce imagina que as
cenas seriam feitas para que, demaneira mgica, a caada fosse um
sucesso.
Talve& eles acassem que dominando a figura do animal na
pintura, tam$mpoderiam dominar o animal com facilidade.
*efeies@omo sa$emos, a densidade populacional era $ai"a. As
terras eram umaimensido e avia muitos animais para fornecer
alimento para as fam(lias.
3s omens + tinam as ferramentas e fogo ento, partiam para a
caada e acarne era preparada para o consumo imediato. A carne era
cortada com facas etaladores lascados em pedras.
A pele era matria prima para roupas e se necessrio co$rir
ca$anas.
'o se sa$e se ou quando eles aprenderam a temperar a carne para
que noestragasse e assim pudessem estocar alimentos. 1rovavelmente
parte do animal
a$atido virava carne seca para quando necessrio.
Coleta
3s estudos presumem que enquanto os omens caavam, as muleres e
crianasfa&iam a coleta. Em geral a nature&a oferecia os
alimentos, na forma de frutos,sementes e ra(&es. 1odemos
imaginar que depois do fogo, as refei*es ficarammais sa$orosas,
mas, nem sempre a me nature&a cola$orava. Havia plantas
quedesapareciam em algumas pocas e nas esta*es mais frias era
dif(cil conseguir
$ons alimentos.A vantagem era poder estocar alimentos que
demoravam a estragar e podiamservir para matar a fome mais tarde.
@omo veremos, mais tarde, dei"ando de sern0made, fica muito mais
fcil a vida e a su$sist!ncia.
O homem sedent+rioEm um dado momento de sua istria o omem comea
a se sedentari&ar. )asporque isso aconteceu?
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A resposta a agricultura. >uando o omem perce$e que pode
controlar anature&a ele se fi"a em um lugar. E a partir da( o
omem comea a desenvolverinicialmente pequenas vilas, que com o
tempo podem ou no se transformar emgrandes cidades. )as, da onde
surgiram as classes sociais? A resposta 4e"cedente de produo.
1rovavelmente a agricultura comeou quando as muleres que coliam
as frutas
comearam a perce$er que onde +ogavam as sementes, posteriormente
nascia nolocal um p do mesmo fruto. Estudiosos acreditam que elas
comearam aarma&enar as sementes para plantlas, iniciandose
assim os primeiros passosda agricultura como conecemos o+e.
"urgimento da agricultura
3 omem caador tam$m era coletor e o$servava a nature&a. 'a
medida emque demorava mais tempo numa determinada regio e consumia
os frutos ou
plantas, reparava que um caroo dava origem a uma plantina.Assim,
passando mais tempo em determinado local, com um clima $om e
caaa$undante, inclusive pei"es, o omem conseguiu um tempo para
plantar ecoler.
@om o decorrer do tempo, no avia mais motivos para a$andonar as
terras ondeestavam vivendo. As plantas nasciam, o clima era $om, a
caa satisfatria, apesca era $astante ento, valia a pena construir
um a$rigo. Era o fim da vidan0made.
Avano da tecnologia no $eolticoA desco$erta da agricultura, foi
lenta e gradual, porque, o omem desco$riu queas sementes geravam
outras plantas mas para isso era preciso um novo tipo
detra$alo.
Aqui temos o omem sedentrio, que precisa adaptar seus
instrumentos, armasou ferramentas e que com isso, vai se
sofisticando.
1ara construir uma ca$ana de $arro, pedra ou madeira era
necessrio tam$m,criar novas ferramentas e uma tcnica inovadora.
1ara plantar, de modo a ter uma lavoura ra&ovel, que
alimentasse o grupo depessoas reunido naquela regio, os omens
desco$riram que era preciso arar aterra. Lsso era feito com
ferramentas primitivas que foram ficando cada ve& mais$em
adaptadas s necessidades do momento.
Era preciso controlar as guas das cuvas e dos rios pr"imos,
criando formas deirrigar as planta*es, o que demandou praticamente
um tra$alo de engenaria.
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Tudo isso se transformou num imenso desafio que possi$ilitou o
surgimento detecnologias impensveis para o antigo n0made, mas que
possi$ilitaram osurgimento das comunidades primitivas.
Agricultores,-astores
'essa altura, + temos o omem primitivo vivendo em comunidades.
Ele + noprecisa mais se arriscar em caadas ou em movimentos dos
grupos rumo a terrasdesconecidas.
As comunidades tinam a terra para uso comum e criaram formas de
seproteger, assim como proteger suas lavouras.
'esse estgio comeou a domesticao de animais, que deve ter
surgidoespontaneamente.
1rimeiro foi o co, amigo e companeiro do omem desde os
primrdios. 7epois
vieram o carneiro, o $oi e o cavalo, na verdade, os dois -ltimos
fi&eram parte dafora de tra$alo desde sempre.
E assim, o omem se tornou tam$m pastor, cuidando dos seus
re$anos que legarantiam comida e conforto.
Cultos agr+rios
3 omem sempre temeu os fen0menos da nature&a, foras
ine"plicveis, osrel/mpagos que cortavam o cu, os trov*es, a cuva...
@om certe&a deveria ser
aterrori&ante a nature&a selvagem e o omem comeou a
analisar que espcie dedeuses comandavam aqueles espetculos naturais
que podiam destruir tudo emum piscar de olos.
Assim, ligaram certas figuras fertilidade da terra, $oas
coleitas e para elasfi&eram imagens. 7essa forma, de acordo com
os ciclos da coleita, avia festase cultos aos deuses que
propiciavam tanta fartura. Assim se originaram os ritosque visavam
pedir proteo ou agradecer e a( est o in(cio dos cultos agrrios.
$ovas formas artsticas
1rimeiro foram os desenos nas paredes das cavernas. 3s animais e
a nature&a,as caadas, eram desenadas de uma maneira realista.
Era assim que o omemvia o mundo e o retratava com perfeio.
7epois, como falamos acima, nos cultos agrrios, o omem passou a
fa&er arepresentao de figuras femininas, camadas !nus. @riam
pequenas figuras,com linas femininas e"ageradas, que se acredita
funcionavam como (dolos numculto de fertilidade.
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Em termos de arquitetura, por necessidade, as povoa*es que
viviam na $eira derios, criaram as palafitas. Ha$itao constru(da
so$re pilotis ou estacasresistentes de modo que no caso de inundao
a gua no atin+a a casa. At o+epodemos ver e"emplos de palafitas nas
margens dos rios do norte do Prasil.
3s omens tam$m constru(ram monumentos imensos de pedra,
camadosmegal(ticos, talve& com fins religiosos ou funerrios.
E"emplo disso
Ctoneenge na Lnglaterra.M temos ento escultores que
produ&iam armas de alta qualidade, facas, pontasde flecas,
macados, eles as trocavam por outros $ens.
A metalurgia)etalurgia
A pr istria como a estudamos tem sua -ltima fase na camada idade
dosmetais.
@onecer as tcnicas de tra$alar os metais, mudou de maneira
radical a vida doomem primitivo.
1recisamos sempre ter em mente que os ind(cios em que os
estudiosos se$aseiam so muito poucos. 3 tempo tra$ala contra, os
artefatos degradam eno avendo nada escrito, o tra$alo de pesquisa
imenso e complicado.
A idade dos metais assim dividida4
5idade do cobreW acreditase que as fogueiras no seriam quentes o
suficientepara derreter o co$re.
Talve& isso tena acontecido em fornos para cer/mica.
@om o co$re o omem moldou $elas esculturas e tra$alos de
+oaleria. 3 ouro,que tam$m um metal pouco duro foi $em tra$alado
nessa fase.
3 co$re s no su$stituiu as armas e ferramentas feitas com a
pedra, porque seucorte era de qualidade inferior. A pedra era mais
dura e resistente.
5idade do bronzeW esse metal uma mistura do co$re com estano.
7oismetais dif(ceis de encontrar, principalmente o estano.
@omo muitas outras descobertasantigas, um mistrio como o
omemencontrou a maneira de fa&er o $ron&e. @omo misturou e
a que temperaturaconseguiu preparar a liga.
Em$ora o $ron&e tena sido timo para fa&er armas e
armaduras, isso ficavamuito caro e seu uso constante aca$ou por
esgotar as minas de estano.
Assim, os omens tiveram que procurar esse metal em outros locais
a$rindonovos caminos e conecendo novas terras.
5idade do ferroW dentro dos estudos arqueolgicos, esse mais um
tpico dedif(cil e"plicao.
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@omo os omens da poca conseguiram misturar os minrios a uma
temperaturaa$surdamente alta #talve& com o uso do carvo% de
modo a conseguir fundir oferro.
>uando isso se deu, outra das quest*es.
Enfim, o fato que com o ferro foi poss(vel fa&er mais armas
e especialmente
ferramentas de tra$alo, como en"adas e arados, aumentando a
produoagr(cola.
Tam$m de ferro foram feitas panelas, facas e at enfeites.
As armas em geral tinam l/minas de ferro e ca$os de $ron&e
ou ouro.
As mudanas
A partir do momento em que o omem dominou o fogo, se tornou mais
fcil fa&ere"peri!ncias com os metais no calor.
3 omem, + sedentrio criando animais, tra$alando nas planta*es,
ganou umenorme desenvolvimento com ferramentas e armas feitas de
diversos metais.
Agora, at avia e"cedentes nas planta*es e uma nova forma de
representarfiguras, as esculturas em metal.
Tra$alos de ourivesaria e armas sofisticadas dignas de reis.
Esse o fim da idade da pedra e o in(cio de uma nova fase.
A $usca pelos minrios empurrou os omens atravs de rotas
mar(timas eterrestres, desco$rindo coisas novas, acrescentando
conecimento.
Assim a metalurgia a$riu as portas e a escrita marca o
nascimento da istria,que, sendo documentada passa a facilitar o
estudo e a reconstruo das eras.
As %rimeiras civilizaesAs 1rimeiras @ivili&a*es
Em primeiro lugar precisamos sa$er o que se entende por
civili&ao. @omo acivili&ao comeou?
amos considerar algumas palavras como4
@ivili&ao W civis Y cidado #latim%
Vr$ano W ur$es Y cidade #latim%
1ol(tico W polis Y cidade #grego%
Ento vamos definir que a civilizao a vida nas cidades.
1ortanto vamos estudar as primeiras civili&a*es $aseados nos
povos queconstru(ram e viveram em cidades, modificando o am$iente e
criando pontesentre o prprio omem e a nature&a.
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'os per(odos 1aleol(tico e 'eol(tico certamente o omem constru(a
seus a$rigos,suas casas, mas ao que se sa$e, nada de parecido com
uma cidade.
As primeiras cidades tal como as conecemos surgiram no 3riente e
podemosdi&er que a primeira delas foi VruK, por volta de ID;; e
=D; a.@. na regiocamada )esopot/mia. Ho+e essa cidade NarKa e fica
no Lraque.
1ortanto podemos camar a primeira civili&ao conecida de
Cumria elocali&la no sul da )esopot/mia, atual Lraque.
Essa afirmao prov!m de estudos e pesquisas que provam que a
civili&aosumria era composta por diversas cidades e
possivelmente VruK era a maiordelas, mas todas eram $astante
desenvolvidas.
As cidades eram muradas e possu(am ruas, casas, prdios p-$licos,
templos epalcios. Temos ento, o omem causando modifica*es no
entorno natural, quepodem ter sido intencionais ou no.
Assim como na Cumria, na Ass(ria, na Pa$il0nia e no Egito que
serofocali&ados em outros mdulos, esses povos viveram em
cidades, das quais
so$raram ru(nas para contar sua istria.Vma cidade surpreendente
e que talve& se+a um e"emplo -nico Amarna, noEgito. @onstru(da
pelo fara AKenaton, que rompeu com a religio formal doseu pa(s, a
cidade ficou ocupada por menos de vinte anos, talve&. 3
grandeinteresse na cidade de Amarna o fato de que no ouve
constru*esgigantescas em pedra, como nas outras cidades e tam$m
nada foi constru(doso$re o que e"istia.
1raticamente era tudo constru(do em ti+olos de $arro que no
resistiram aotempo, mas dei"aram um testemuno da vida das pessoas
comuns no Egito dapoca.
As funda*es permitem um estudo das casas dos ricos e dos po$res,
suasdivis*es ficaram preservadas de modo que se pode sa$er que o
centro da cidadeera dedicado ao comple"o real. Templos, palcios,
resid!ncias dos no$res esacerdotes. 6onge do centro, ficavam os
su$-r$ios onde avia casas po$res ericas e mais distante ainda
ficavam os $airros dos tra$aladores.
Vm dos su$-r$ios era a$itado pelas pessoas que tra$alavam na
necrpole,eram os pintores, os pedreiros, todos os que tinam fun*es
relacionadas com aconstruo das tum$as. Cuas casas eram pequenas mas
tinam vrios aposentose eram separadas por ruelas estreitas.
@om o fim do reinado de AKenaton, a cidade foi a$andonada mas
permanececomo uma oportunidade -nica de estudo.
Civilizao "um.riaCivilizao Sumria
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A !esco/erta
'o in(cio do sculo ZZ, mesmo os grandes estudiosos da regio que
pesquisavamas ta$uinas ass(rias e $a$il0nicas, no coneciam o povo
Cumrio. @om apu$licao, em
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Ce no foram os Cumrios que inventaram a escrita, porque a l(ngua
maisantiga de que se tem testemunos grficos, pelo menos foram eles
osresponsveis pela sua difuso.
'a cidade de 'ipur, que fica
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7epois de Etana, temos )esKiaggaser da cidade de VruK, a 6ista
di& que eleinvadiu o mar, galgou as montanhas. Ainda na cidade
de VruK, temos 7umu&i,que foi deificado na )esopot/mia como o
deus da fertilidade.
)as, o mais famoso rei de VruK foi ilgames. Ele praticamente um
mito, seusfeitos foram narrados em diversas l(nguas e talve&
tena sido ele o inspirador dafigura de Hracles, o eri grego. 'o
desco$ertas conclusivas so$re ele, mas
citado na 6ista e documentos atestam sua vitria so$re as cidades
de Ois e Vr.7epois disso, a Cumria se tornou vassala dos elamitas,
povo que a$itava o queo+e o sudoeste do Lr.
C um sculo depois de ilgames que os Cumrios voltaram a ser
livres. 3grande responsvel por isso foi 6ugalannemundu, rei da
cidade de Ada$, descritocomo aquele que obrigou todas as terras
estrangeiras a lhe pagarem pesadotributo)
'ova fase de guerras entre as cidades.
Hegemonia de 6agas so$ Eannatum, Sub0ugador das -erras Inimigas,
terceiro
rei da primeira dinastia da cidade. 7errotou Vmma, com quem
lutava pordireitos de irrigao e mandou erguer a Estela dos
Abutresentre as duascidades. Esse o mais antigo tratado diplomtico
conecido, pois ali estoescritos os termos da pa&.
7epois dele podemos citar VruKagina, 6ugal&aggesi e
finalmente Cargo, orande. Cargo reuniu a Cumria e a metade
setentrional da )esopot/mia numa-nica nao.
Aps a morte de Cargo, temos seu neto 'aramCin, ainda governando
at ainvaso dos gutianos. Co$ os gutianos aparece apenas um
governante sumeriano,de 6agas, que foi udea.
7epois de um sculo de opresso, surge novamente um li$ertador,
Vtuegal, emVruK. Ele foi deposto por Vr'ammu da cidade de Vr.
Este foi um rei usurpador, mas forte e capa& e ficou famoso
como o primeirolegislador da Histria, ele morreu em $atala. Ceu
filo Culgi ento passou areinar e foi registrado como s$io,
guerreiro, construtor de templos, diplomata epatrono das artes.
7urante seu longo reinado, a Cumria voltou a ser um
grandeimprio.
>uando o quinto e -ltimo rei da dinastia de Vr'ammu, su$iu ao
trono em Vr, oimprio + estava ameaado. Esse rei, L$$iCin foi
a$andonado por seus generais
e o poder foi dividido.1or volta do ano :;;; a.@. os elamitas
voltaram a atacar, destru(ram Vr eprenderam o rei. A queda de Vr
assinalou o fim da Cumeria.
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conomia
A agricultura era a $ase da economia do pa(s, a cevada sua
principal cultura.Alm dela, avia o cultivo de ce$ola, na$o e
t/maras. @riavam animais,fa$ricavam quei+o e manteiga. A pesca
tam$m era importante, tanto nos canais,como no olfo 1rsico.
'os mercados avia o comrcio de cereais, frutas, licores e vinos,
tecidos eoutros. 3 comrcio com outros locais era feito sempre em
caravanas por causados perigos nos caminos. 'avegando pelos rios
Tigre e Eufrates, elescomerciavam com a costa mediterr/nea e no
olfo 1rsico, principalmentearmas, feitas de co$re e $ron&e.
Todo o tipo de comrcio era muito $em documentado, desde que a
mercadoriadei"ava o local de origem at que cegasse ao destinatrio.
Vm e"emplo disso um contrato de transporte de prata,
queDada1aconfiou a2u33ulanume deveriaser entregue aEnlil*bani,
feito em presena de testemunas citadas.
As artes
Entre os Cumrios assim como entre os Eg(pcios, as artes foram
inspiradas pelareligio. 3s templos foram $asicamente o trao
principal da arquiteturasumeriana. 3s zigurates#torres em degraus%
foram constru(dos para que o deusa$itasse com seu povo. Em Vr, o
deuslua, 'anna, era o patrono, ainda o+e asru(nas de seu
&igurate se elevam a uns vinte metros de altura. A seus ps
aviaum templo para a deusa 'igal, esposa do deuslua, um entreposto,
talve& umpalcio e tum$as reais.
Lnfeli&mente, as constru*es Cumrias, feitas de ti+olo cru ou
co&ido, no seconservaram e foram destru(das pelo tempo.
Ho+e, as ru(nas de VruK atestam que avia na Cumria cidades com
grandesedif(cios mas, dela so conecidas apenas as edifica*es
centrais, no se sa$eseu tamano e nem o n-mero de a$itantes.
3utras manifesta*es art(sticas foram as esttuas e o mo$ilirio
refinadoencontrado nos t-mulos. As esttuas mais antigas so de cerca
de :I;; a.@. 'o)useu do 6ouvre e"iste um con+unto de esttuas e
fragmentos delas, inclusivealgumas feitas de pedra negra. 7esta
pedra, no se conece a fonte, umainscrio na esttua do rei )anistusu,
di&, que ele trou"e a pedra negra de umacampana vitoriosa das
montanas do outro lado do mar inferior.
3s Cumrios tra$alavam o ouro, o co$re, o $ron&e e a prata. A
arte damarcetaria nasceu na metade do \ )il!nio, na Cumria. Esses
mosaicos eramfeitos de pedras coloridas e preciosas, como o
lpisl&uli e a cornalina #am$asoriginarias da ]ndia%. 3 povo
Cumrio tam$m usava o ncar das concasencontradas no olfo 1rsico, do
)ar ermelo e at do )editerr/neo.
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At o+e se encontra, nas portas das mesquitas de peregrinao,
rosrios decornalina e ncar de concas do oceano ]ndico e madeira de
s/ndalo importadodo E"tremo 3riente.
As ci&ncias
1elo fato da regio ter sido a$itada por grandes culturas e aver
uma ligao es ve&es, continuidade entre elas, vamos citar apenas
algumas inven*escreditadas aos Cumrios.
Esse povo criou um sistema completo de medidas de capacidade,
superf(cie epeso. Eles inventaram o sistema se"agesimal, usado com
a numerao decimal.1ossu(am rguas graduadas e t$uas de clculo.
7ividiam o dia em :I orasiguais.
Talve& o sistema de astronomia tena se originado na Cumria,
porque elesreconeciam tr!s paralelos principais4 equatorial ou
camino das estrelas de
AnuX tropicais, caminos de Enlil #@/ncer% e de Ea
#@apricrnio%.Acreditase que tam$m a medicina era $em desenvolvida,
documentos quemencionam cirurgias, alm disso eles preparavam drogas
medicinais.
Literatura e !ireito
'a Cumria avia um sistema de ensino freqFentado por escri$as.
Elescompunam e copiavam o$ras de interesse istrico, inos
religiosos, contos,cdigos de leis, f$ulas, poesia e outros.
A criao mais famosa e interessante desse povo aEpop(ia de
ilgamesh,mastam$m se pode citar os mitos de Tamu& e da deusa
'ana Lstar e do pastorEtana.
1ela quantidade de ta$uinas ou ta$letes encontradas, parece que
os Cumriostinam uma grande atividade literria e uma rica
literatura.
Essas ta$uinas eram feitas de argila, so$re as quais se escrevia
com estiletesem forma de cuna, depois ela era endurecida ao sol ou
em fornos. Alm dessast$ulas, foram encontradas estelas e cilindros
gravados, que eram usados comoselos.
'o campo do 7ireito, foram encontradas ta$uinas com todo tipo de
ordem+ur(dica, contratos, testamentos, reci$os, etc... Em pocas
anteriores ao famosoHamura$i, + avia na Cumria, @digos de 6eis
$astante avanados. 3 divrcioera admitido, o adultrio considerado
delito e admitiase a adoo. As leis penaiseram $em menos violentas
do que as vigentes em outros locais, na poca.
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*eligio
3s Cumrios eram polite(stas e, segundo ele , universo se
originou da seguintemaneira4
4o in'cio, e"istia o mar primordial que 5luarua5 produziu a
montanha csmica
composta do c(u 6An7 e da terra 62i7 que consumaram o ato se"ual
) 4asceuent&o, o deus do ar Enlil, que separou o c(u da terra,
levando esta consigo) 8manova uni&o entre Enlil e sua m&e
com uma rela%&o incestuosa, produziu ohomem, os animais, as
plantas e a civiliza%&o)
3s deuses Cumrios tinam a forma umana, mas eram imortais e
possu(ampoderes so$renaturais. Eram seres invis(veis que a tudo
governavam.
An era o deus do cuX Oi era a deusa da terraX Enlil, o deus do
ar e EnKi o deusda gua. Alm desses podemos citar 'anna deus da lua,
Vtu o deus sol e Lnannaa raina dos cus e raina do amor e da
guerra.
3s deuses se manifestavam atravs de sonos e dos orculos. 1arece
que o povoCumrio acreditava em alguma espcie de e"ist!ncia aps a
morte, porque foramencontradas oferendas nos t-mulos. @ientistas
pesquisadores, encontraramind(cios que grupos de Cumrios tinam
religio prpria e acreditavam no 7eus-nico invis(vel, e no
acreditavam em vida ps a morte, sendo copiados eimitados por outros
povos que tiveram contto com eles neste tipo de crena eassimilaram
esse tipo de religio.
!eclnio da civilizao de "umer
As cidadesestado viviam em lutas constantes entre si e isso
gerou crises gravesem seus governos, com o enfraquecimento de
todas, econ0mica e militarmente.
A Cumria no era como o Egito, onde avia um forte poder central.
'a Cumria,as cidadesestado mais importantes, que eram governadas
por l(deres camadosensis, controlavam o e"rcito e o a$astecimento
de gua, os rios Tigre eEufrates assim como seus afluentes eram
vistos como estratgicos e portanto deinteresse militar.
1or causa das lutas e falta de unio entre as cidades, o povo
Cumrio ficousempre muito vulnervel, e o povoAcadioaproveitouse para
dominar a $ai"a)esopot/mia.
Legado "um.rio
Goram uma das primeiras civili&a*es conecidas. A eles so
atri$u(das ainveno da escrita e da roda, J ;;; anos atrs.
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Alm das contri$ui*es citadas acima, em artes, literatura,
ci!ncias e mais, narea militar, desenvolveram os carros de com$ate
pu"ados por cavalos, porque +coneciam a roda, usavam lanas, dardos
e armaduras feitas de $ron&e, arco efleca.
Aprenderam a arte de dominar a gua dos rios, criando diques e
$arragens,canali&avam a gua para as lavouras.
Lnfeli&mente pouco so$rou de sua arquitetura mas, os
&igurates so uma $elademonstrao do que podem ter sido suas
cidades. A sua contri$uio nas leisdos povos antigos que
incorporaram estas nas suas culturas notvel. Assimcomo a idia do
7eus -nico invs(vel que era religio de alguns grupos Cumrios,entre
os outros vrios tipos de religi*es e"istente na poca.
7entro das liga%9es e"ternas um lin3para oMuseu da 8niversidade
da!ensilv:niaonde se pode ler a respeito das escava*es do $emit(rio
/eal de 8r.6 foram desco$ertos em
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Cua locali&ao o 3riente )dio e essa regio a$rigou diversas
civili&a*es degrande import/ncia no decorrer da istria. Aqui
vamos locali&ar precisamente aAss(ria.
Ao norte da )esopot/mia, a Ass(ria se espala atravs de quatro
pa(ses dopresente. 'a C(ria, se estende a oeste at o rio EufratesX
na Turquia, se espalaao norte at Harran, Edessa, 7iQar$aKir e lago
anX no Lr, se estende ao leste
at o lago Vrmi e no Lraque segue por
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1alhas na histria
E"iste uma enorme dificuldade de reconstruir a istria real da
Ass(ria. Em$oraa $i$lioteca de Assur$anipal, em '(nive, com mais de
:: mil ta$uinas gravadas,se+a um material de inestimvel
import/ncia, ainda temos muitas peas faltandonesse
que$raca$eas.
As listas ass(rias de reis, como a de Oorsa$ad #encontrada
em
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2m r+%ido olhar so/re a histria
3 per(odo de :I;; a.@. at J
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Aps esses reis temos Assur$anipal conecido por sua viol!ncia e
crueldade,assim como seu filo Calmanasar LLL conquistador da
C(ria.
3s -ltimos reis ass(rios foram Tiglat1ileser LLL que dominou
definitivamente a)esopot/mia. Calmanasar L e Calmanasar mantiveram
o poderio da Ass(ria.Cenaqueri$ que teve que enfrentar revoltas
internas, principalmente naPa$il0nia. Esaraddon ou Assaradon, que
reconstruiu a Pa$il0nia e atacou o
Egito. Assur$anipal que conquistou o Egito.Em$ora o Egito fosse
retomado pelo fara 1samtico L, com Assur$anipal, aAss(ria se tornou
o centro cultural do mundo na poca.
-oltica
As classes dominantes na Ass(ria eram formadas pelos comandantes
militaresque enriqueceram com os esplios de guerras. A Ass(ria era
um pa(s guerreiro,at por necessidade de so$reviv!ncia.
3s conquistadores ass(rios inventaram uma nova pol(tica com
relao aos povosconquistadosX para prevenir revoltas nacionalistas
os ass(rios o$rigavam o povoconquistado a migrar em grande
quantidade para outras reas do imprio.
Lsso, alm de garantir a segurana do imprio constru(do so$re
povos de culturase l(nguas diferentes, tornou a regio, com essa
deportao em massa, numcaldeiro de diversas culturas, religi*es e
l(nguas. 3s povos conquistados foramse misturando no 3riente )dio,
)esopot/mia e Arm!nia.
Em$ora ouvesse pouco contato cultural entre conquistados e
conquistadores noin(cio da istria da )esopot/mia so$ os ass(rios,
todo o territrio se
transformou numa grande mistura cultural.Goi o rei ass(rio Cargo
LL que o$rigou os e$reus a mudar de lugar aps aconquista de Lsrael,
o reino mais ao norte dos e$reus. Em$ora essa tena
sido,comparativamente, uma pequena deportao e estivesse de acordo
com apol(tica ass(ria, ela marca o in(cio istrico da dispora
+udaica.
3 e"rcito ass(rio era o maior, +amais visto no 3riente )dio ou
no)editerr/neo. As e"ig!ncias da guerra criavam inova*es
tecnolgicas e issofa&ia dos ass(rios um povo praticamente
im$at(vel4 espadas de ferro, longaslanas, armaduras de metal e
macados de guerra, ar(etes, escudos, os tornavaminimigos temidos
nas $atalas.
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Artes
A arquitetura tem seu momento mais importante com Assur$anipal
LL que,transformou a cidade de 'imrod em capital militar. Temos
grandes muralas, eem seu interior ficava a cidadela com as
constru*es reais. 3s palcios eramconstru(dos, em geral so$re uma
plataforma, suas portas eram ladeadas porcolossais esculturas de
pedra e aposentos decorados com relevos. Entre eles,vale citar os
de 'imrod, Oorsa$ad e '(nive.
As esculturas mencionadas acima eram guardies dos portais,
figuras enormes,geralmente representando touros ou le*es com ca$ea
umana, ficavam uma decada lado dos portais arqueados. Co camadas
!amassu.
3s templos e &igurates sofreram grande influ!ncia da cultura
sumria.
Ainda na arquitetura preciso mencionar a cidade criada por Cargo
LL, atualOorsa$ad, rodeada por uma murala com sete portas tr!s
delas decoradas comrelevos e ti+olos vitrificados. 'o interior da
murala estava o palcio de Cargo
LL, um grande templo, as resid!ncias e os templos menores. Ceu
filo e sucessor,Cenaqueri$e, mudou a capital para '(nive, onde
construiu seu prprio palcio,camado de pal
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'o se pode dei"ar de mencionar a import/ncia da $i$lioteca
dei"ada porAssur$anipal, porque atravs do estudo das ta$uinas que
se pode reconstituirmuito da istria da Ass(ria. Esse um legado
inestimvel.
)as, na Ass(ria no surgiram apenas coisas materiais, surgiram
idias, idiasque iriam moldar o mundo futuro.
1or e"emplo, a idia de uma administrao imperial, dividindo as
terras emterritrios, administrados por governadores locais, que se
reportavam a umaautoridade central, o rei da Ass(ria. Esse modelo
de administrao so$revive ato+e.
3s fundamentos do antigo e do novo testamentos so encontrados na
Ass(ria,mitologicamente.
Goi l que a istria do dil-vio universal se originou dois mil
anos antes do velotestamento ser escrito. Goi l que o primeiro pico
foi escrito, o 2pico deilgames #ou Epopia de ilgames%, com seu tema
universal e eterno das lutase o$+etivos da umanidade.
Goi l que a prpria civili&ao se desenvolveu e dei"ou frutos
para as futurasgera*es.
'a Ass(ria foram dados os primeiros passos rumo a unificao
cultural do3riente )dio, tra&endo para a esfera de poder
ass(rio grupos diversos do Lr aoEgito, que$rando $arreiras tnicas e
nacionais e preparando camino para umaunificao cultural, que
facilitou a e"panso do Helenismo, Muda(smo,@ristianismo e
Lslamismo.
!eclnio
Em$ora Assur$anipal tivesse conquistado o Egito, no conseguiu
impedir que opa(s voltasse a ser independente. Aps o Egito ouve
re$eli*es na Gen(cia,Pa$il0nia e no Elam. @omeava assim o decl(nio
da Ass(ria.
Em J:D a.@. os caldeus conquistaram sua independ!ncia e tomaram
a Pa$il0nia.
Em J
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5Artigo de :D de agosto de :;;9
Amoritass Amoritas
>uem eram 3s Amoritas?
A resposta seria osAntigos Babil=nios?
Ento preciso e"plorar um pouco mais da istria da regio da
)esopot/mia,local de variadas culturas e tantas coisas ainda por
serem desco$ertas.
A 3a/il4nia
1or volta do quinto mil!nio a.@. surgiram no vale da )esopot/mia
diversascivili&a*es provavelmente vindas de uma regio montanosa
ao norte do mar@spio. 7entre elas avia povos de ra(&es
indoeuropias e outros semitas. Adesignao povos semitas, foi tirada
das Escrituras He$raicasX Cem era filo de'o e as na*es que
descendem de Cem, so camadas Cemitas. As l(nguassemitas incluem o
e$reu, ra$e, ass(rio e $a$il0nio.
Cidade da 3a/il4nia
A locali&ao da )esopot/mia + fa& parte de diversos
outros mdulos, por contados povos que l viveram, os sumrios e os
ass(rios.
A cidade da Pa$il0nia, que o+e em dia pode ser locali&ada no
Lraque a cerca de9; Km ao sul de Pagd, foi o centro de diversas
civili&a*es da )esopot/mia.
@amada deBabilu, B:b*ilim ou Babilna l(ngua Pa$il0nia,
significa!orta deDeusX no e$raico antigo,Babelsignifica
confus&o, em sumrio a palavra seria2admirrae em persa
antigoAbirush.
@idade de muitas istrias e lendas, ou talve& verdades ainda
por seremdesco$ertas, ela teve o privilgio de ser importante rota
de comrcio ligando ogolfo 1rsico ao )editerr/neo.
A ocu%ao da #eso%ot5miarios povos ocupar
5AmoritasW >povo semita que, por volta de ?@ a)$) controlou a
maior parte daMesopot:mia, baseando sua capital na cidade da
Babil=nia) S&o chamadosAnti
51ersas W com os persas cu+o rei era @iro,
http://www.arabesq.com.br/Principal/Cultura/CultureArticle/tabid/58/ArticleID/618/Default.aspxhttp://www.arabesq.com.br/Principal/Cultura/CultureArticle/tabid/58/ArticleID/618/Default.aspx
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2ma sucesso de im%.rios
3 povo sumrio deu in(cio a ocupao civili&ada da )esopot/mia,
foi com essepovo que as cidadesestado foram organi&adas e se
fortaleceram. 3 legadosumrio imenso, mas, +ustamente pelo fato das
cidades sumrias serem toindependentes, o governo central ficou
muito fragili&ado e caiu frente aosacdios.
>uando o povo semita de nome acdio, governado por Cargo
conquistou aCumria, tornou sua capital a cidade de Acad. 1orm, o
imprio de Cargo caiufrente revolta das cidadesestado sumrias que
retomaram o poder.
Aps o trmino da -ltima dinastia sumria, por volta de :;;; a.@. a
regio da)esoopot/mia sofreu um estado de caos e revoltas durante
quase um sculo.
Antigo %erodo /a/il4nico
1or volta de
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Esse cdigo uma compilao de leis mais antigas que se conece, foi
gravadonuma estela de diorito, em cu+a parte superior aparece o
prprio Hamura$irece$endo a ins(gnia do reinado e da +ustia, das mos
de )arduK. 'a parte de$ai"o da estela esto gravadas as :9: clusulas
do @digo. Essa estela foiencontrada por uma delegao francesa na
1rsia so$ a direo de Macques de)organ, em
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O declnio
Aps a morte de Hamura$i, seu filo enfrentou muitas re$eli*es e
invas*es queno conseguiu controlar. Ceus descendentes permaneceram
lutando mas oimprio $a$il0nico estava desmoronando.
3s ititas, povo de origem misteriosa, invadiu a Pa$il0nia,
liderados pelo rei)ursilis L em
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Civilizao g%ciaCivilizao Egpcia
3 antigo Egito uma das civili&a*es mais conecidas do mundo
atual.
Talve& pelo espetacular acado da tum$a intacta do fara
Tutanc/mon, talve&
pelas imponentes pir/mides, talve& por todas as lendas que
se desenvolveram noimaginrio popular.
2 fato que graas ao clima do deserto, aos arquitetos geniais e
religio queprofessavam, os eg(pcios nos dei"aram de presente um
testemuno de sua$rilante civili&ao.
Clima e localizao geogr+fica
A @ivili&ao Eg(pcia se desenvolveu a nordeste do continente
africano, ao longo
do grande rio 'ilo que nasce no lago itria #Bfrica oriental% e
corta as terras doEgito at desaguar no mar )editerr/neo.
6imites do Egito so4
Ao norte o mar )editerr/neo, ao sul as cataratas do 'ilo no
atual Cudo. A lesteo mar ermelo e a oeste o deserto da 6($ia.
3 clima era quente e seco em$ora, menos do que o+e em dia.
7i&em osestudiosos que entre DD;; e :D;; a.@. o Caara no era
como o+e o conecemos.Era uma regio de clima temperado, com gua
a$undante e co$erto devegetao.
2nificao
'os tempos mais antigos, quem se esta$eleceu s margens do rio
'ilo foramtri$os esparsas, satisfeitas por encontrar um local
a$enoado, onde nodependiam das cuvas porque avia um rio #que era
visto como um deus% parafertili&ar as terras e prover de
gua.@om o decorrer do tempo as tri$os foram se organi&ando em
'omos. Mpossu(am no*es de aritmtica, movimento das estrelas, usavam
um calendrio eescreviam em ierglifos. )as, as terras ainda eram
divididas em alto e $ai"o
Egito.3 alto Egitoera o sul, onde as terras frteis so apenas as
margens do 'ilo e odeserto fica muito perto, assustando e
maltratando o povo e os animais com seuvento cruel.3 bai"o Egitoera
o norte, onde no delta do rio a vegetao era lu"uriante e acaa e a
pesca a$undantes.
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>uem +untou as duas terras do Egito so$ um mesmo governo foi
)ens ou'armer. 3 nome motivo ainda de discuss*es. 3 fato que a
partir dessa uniode nomos so$ o mesmo governo, comea a real istria
de um grande imprio ecomea o reinado dos faras, que eram os reis do
pa(s unido.
!ivises histricasE"istem diversas maneiras de dividir a istria
do antigo Egito. Aqui vamos usar4
5Antigo imprio
51rimeiro per(odo intermedirio
5)dio imprio
5Cegundo per(odo intermedirio
5'ovo imprio
5Terceiro per(odo intermedirio5`ltimo per(odo
51er(odo grecoromano
Antigo im%.rioAntes do antigo imprio e"istiu o per(odo dinstico
antigo que englo$a a
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7entro dessas dinastias ouve diversos governantes mas somente no
final da
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3 novo imprio deve ser mencionado, alm de muitas outras coisas,
pelo fato dossepultamentos passarem a ser no ale dos 8eis, pelas
artes, pelos templos e pelaavanada medicina. Ce formos nomear os
faras, essa talve& a fase mais rica doEgito em grandes
governantes, como Hatsepsut #a rainafara%,Tutmose LLL ogrande l(der
militar que e"pandiu as fronteiras, 8amss LL, TutanKamon #que
naverdade no foi importante enquanto vivo mas que, depois de morto
nos legou
uma grande rique&a e sa$er%. Alm de todos o fara AKenaton,
que rompeu coma religio esta$elecida e construiu outra cidade para
seu culto a Aton, o deus sol.
A decad!ncia do novo imprio comeou ainda no reinado de 8amss LL,
asinvas*es dos povos do mar, a uerra de Tria com consequente
movimentaode pessoas fugindo, a rique&a e poder dos sacerdotes,
a corrupo e a fome, tudoisso levou derrocada de uma das mais $elas
fases da istria eg(pcia.
6erceiro %erodo intermedi+rio@ompreende as dinastias de :< a
:D. 'este per(odo temos um Egito dividido
novamente, mas na mo dos sacerdotes e de diversos reis sem
grande poder, quegovernavam a partir de cidades distintas.
2 necessrio mencionar que nesse terceiro per(odo ouve a :D
dinastia, ou'-$ia ou ainda Ousita.
7epois de tantos anos dominados pelo Egito, os n-$ios guardavam
os valoresmais profundos e importantes da cultura eg(pcia com os
quais por tanto tempoconviveram e admiraram.
>uando o pa(s se esfacelou dominado pela corrupo, os faras
negros da '-$iadominaram parte do pa(s tra&endo de volta de
seus antigos valores e dei"aram
uma $el(ssima erana na sua prpria terra, a '-$ia.
7ltimo %erodoEnglo$a da :J
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-erodo greco8romano@omea oficialmente com a cegada de Ale"andre
)agno ao Egito. Ao queparece, o grande conquistador foi rece$ido de
$raos a$erto pelo povo eg(pcio,que avia passado por uma grande
opresso com os persas.
Ale"andre era um omem culto e admirava o Egito, infeli&mente
no viveu paraver pronta a cidade de Ale"andria, que mandou
construir.Vm de seus generais, que estava no Egito por ocasio de
sua morte, erdou ogoverno, seu nome era 1tolomeu. Assim teve inicio
dinastia camada1tolemaica.
Em$ora esta fosse uma fase prspera para os eg(pcios, o povo no
aceitava essesestrangeiros e cada ve& mais os romanos tomavam
as rdeas do poder.
A -ltima raina deste per(odo foi @lepatra LL, a famosa
governante que seenvolveu com os romanos 3tvio Augusto e )arco
Antonio.
1erdida a Patala de Accio, ela cometeu suic(dio +unto com )arco
Antonio.
7a( em diante o Egito se torna prov(ncia romana.
1aras e dinastias
'a realidade os eg(pcios no camavam o seu rei de fara. A palavra
fara apron-ncia dos e$reus para a palavra eg(pcia per#aaque
significa Casa$rande.
3 t(tulo do rei do Egito era %isu.
3 rei, com poucas e"ce*es na istria era sempre do se"o
masculino, maserdava o t(tulo de sua esposa, portanto a legitimao
ao trono vina atravs damuler, que podia at ser irm do rei. amos
datar a primeira dinastia de ;;; :JD; a.@. at o -ltimo per(odo
mencionado que o per(odo grecoromano, vai de: a.@. JI: d.@. E"istem
muitas discuss*es so$re as datas e os reis de cadadinastia mas
vamos partir do princ(pio de que durante esse tempo,
decorreramtodos os per(odos mencionados acima, sendo que algumas
dinastias foraminterrompidas por disputas internas ou invas*es
estrangeiras.
*eligio e t9mulos1arte determinante da cultura eg(pcia, graas
aos $itos e crenas religiosostemos o+e informa*es precisas so$re a
vida no antigo Egito. 3s t-mulos dosmortos contam a istria da
vida.
7esde o in(cio da ocupao do vale do 'ilo, o povo + acreditava em
deuses, queeram foras da nature&a, assim como o prprio rio. @om
o desenvolvimento dacivili&ao, esses deuses foram tomando forma
e se criou toda uma mitologia emtorno deles.
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Assim, para reverencilos foram constru(dos templos e toda uma
casta desacerdotes era tratada de forma especial. 3s sacerdotes se
tornaram topoderosos que interferiam nos assuntos do Estado e
possu(am grande rique&a,muitas terras e sem d-vida o respeito
do povo, pois lidavam com o que eradivino.
7evido a crena numa vida aps a morte, era preciso preparar uma
sepultura
com todo o conforto para o morto poder desfrutar da vida em
outro plano. Eraprimordial conservar o corpo f(sico em perfeito
estado e era preciso tam$mrece$er as $!nos dos sacerdotes. Goi esse
o grande motivo para fa&er amumificao, e eles foram to precisos
nessa tcnica que muitos corpos $emconservados at o+e.
3s faras foram sepultados com grandes tesouros, que
possivelmente foramtodos rou$ados pouco depois do sepultamento.
As famosas pir/mides so conecidas como t-mulos em$ora isto no
este+aprovado.
Artes e ci&ncias
amos comear pela arquitetura, que salta aos olos por sua
$ele&a emonumentalidade. 3s eg(pcios foram construtores
inigualveis, $asta olar paraa -nica maravila do mundo antigo ainda
de p4 as pir/mides de i&a. A grandeesfinge, tam$m um monumento
que inspira uma srie de d-vidas e ipteses.
3s templos so um e"emplo de arquitetura ma+estosa voltada para o
divino,OarnaK o maior deles, A$u Cim$el, Oom 3m$o, o Templo de
6u"or e outros.
A escultura foi durante toda a civili&ao eg(pcia uma forma
de glorificar osdeuses e o fara. 8amss LL foi responsvel por
esttuas imensas como os@olossos de )emnon, suas esttuas na frente
do templo de A$u Cim$el, suaesttua no 8amesseum. E"iste um legado
deslum$rante em esttuas de deuses efaras de diversos per(odos, que
demonstram o talento art(stico do povo.
'o se pode dei"ar de citar o t-mulo da raina fara Hatsepsut,
camado deD0eser D0eseruou oEsplendor dos Esplendores, considerado
uma das o$rasmais importantes da arquitetura do antigo Egito.
A pintura foi muito e"plorada na decorao dos t-mulos e templos.
3s eg(pciossa$iam como usar as cores com gosto e retrataram os
fatos do dia a dia com
detales. 3s t-mulos so os locais onde as pinturas ficaram mais
preservadas epodem ser apreciadas em toda sua glria.
3s eg(pcios foram mestres na fa$ricao de vasos e tigelas,
ta$uleiros para+ogos, recipientes para maquilagem, +ias finas e
delicadas usando pedrascoloridas, amuletos, pequenas figuras usadas
para colocar nos t-muloscamadas ushabtis.
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A literatura, por sorte, so$reviveu ao tempo de modo que temos
vrios te"tos do6ivro dos )ortos, algumas o$ras como inos
religiosos, romances e conselos.Havia o deseno sat(rico e a cr(tica
social, alm de documentos com listas deimpostos e oferendas.
'a fase de Amarna ou no reinado de AKenaton, a arte pictrica se
mostra maisnaturalista, completamente diferente do que avia sido
feito at ento. 7essa
fase temos uma das mais $elas e admiradas esculturas do mundo
que o $ustode 'efertiti, esculpida pelo arteso Tutmose #)useu de
Perlim%.
'as ci!ncias preciso citar a astronomia4 criaram o calendrio de
JD dias,sa$iam o movimento de algumas estrelas. @onstru(ram
reservatrios de gua ecanais de irrigao para levar as guas do 'ilo
para locais distantes, fi&eramdiques e nil0metros para medir as
ceias do rio.
'a medicina os eg(pcios dei"aram diversos tratados e estudos que
comprovam oavano dos tratamentos, avendo at mesmo especialistas em
algumas reas.
!eclnio@omo vimos acima,o Egito sofreu diversos per(odos
contur$ados, viveu so$ povosinvasores e mesmo assim conseguiu se
reerguer algumas ve&es.
)as, depois da invaso dos ass(rios e dos persas, especialmente
depois dasegunda ocupao persa, + no avia restado quase nada do
magn(fico imprioeg(pcio.
Lnfeli&mente Ale"andre )agno no viveu para governar o Egito
e a dinastia dos1tolomeus nada tina a ver com os gloriosos faras
eg(pcios.
7essa forma o pa(s foi dominado definitivamente por 8oma,
dei"ando apenas aistria para contar suas glrias passadas.
-rimeiras civilizaes no Leste da :sia
-rimeiras civilizaes no leste da :sia
amos transformar esse t(tulo porque a @ivili&ao do vale do
Lndo surgiu naregio sul do continente, e ela est inserida nesse
cap(tulo.
povo dravidiano
E"istem teses que defendem que os primeiros a$itantes que
viveram no sul daBsia cegaram l vindos da Bfrica. Ce assim ocorreu,
depois, cegaram os7ravidianos e os a$itantes originais tiveram que
a$andonar os locais ondeviviam. 3s dravidianos tinam pele morena e
ca$elos lisos.
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3s 7ravidianos construiram uma civili&ao que nos parece
espantosa emdiversos aspectos, de acordo com o que so$rou para
estudos e isso ser visto nosprimeiros cap(tulos desse mdulo.
'o leste da Bsia, a( sim, temos a mais longa civili&ao
cont(nua. Alis, a @ina muito grande para nos atermos ao leste da
Bsia, mas foi nessa regio queviveram seres umanos muit(ssimo antes
dos registros istricos.
At mesmo antes dos eg(pcios constru(rem as pir/mides + e"istiam
aldeias +untoao rio Amarelo. As dinastias Cang e [ou foram marcos
entre tantas outras quese desenvolveram e governaram as terras
cinesas.
3s Cang so os primeiros registros de um estado civili&ado. A
dinastia [ougovernou na idade clssica das artes na @ina.
7epois vieram outras dinastias e mais Histria, e at aqui temos
muito paradesco$rir so$re esses povos que nos legaram tanto
conecimento.
Civilizao do Vale do 0ndo@ivili&ao do ale do Lndo
!esco/erta e des%erdcio
>uando os $rit/nicos dominaram a ]ndia #
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Localizao
A camada civili&ao do vale do Lndo, + no fa& parte da
]ndia, na verdade ficano 1aquisto atual. 1ortanto o nome que tem
sido usado, desde a dcada de 9; $iviliza%&o +arappeana#devido
cidade de Harappa%, at porque essa foi umacultura que se espalou
por uma rea e"tensa e no apenas pelo vale do rio Lndo.
Em ?@C, a ndia foi dividida em ndia e !aquist&o)
3 1aquisto se formou em torno do vale do rio Lndo, centro sul da
Bsia. 'o oesteest limitado pelos montes Culiman, ao norte est o
Himalaia. 'as divisas com a]ndia e o Lr e"istem desertos. 3
1aquisto atual fa& fronteiras com o Lr,Afeganisto, @ina e
]ndia. 3 rio Lndo, nasce no Ti$et e corta o pa(s de norte asul,
escoa no )ar Ar$ico formando um imenso delta.
Essa geografia em tempos ancestrais, deve ter favorecido a
civili&ao que ali sedesenvolveu, porque configurava uma rea
protegida de invas*es e o vale do rioLndo, possui solo frtil assim
como o solo do @rescente Grtil e do vale do rio
'ilo. 'a primavera a neve derrete nas montanas e corre para o
rio Lndo,levando os minerais ricos para adu$ar o solo.
0dioma e escrita
A escrita do povo que a$itou o vale do Lndo permanece um
mistrio, porque nofoi decifrada at o+e #:;;=%.
Goram encontrados muitos selos nas ru(nas das cidades, que +
foram escavadas,eles mostram umas quatrocentas figurasX isso seria
muito pouco para configurar
uma l(ngua ideogrfica, e muito para uma l(ngua fontica.3 que se
sa$e so$re essa civili&ao foi dedu&ido por estudiosos,
partindo dosselos, das esttuas, tra$alos artesanais,
constru*es.
3 povo do Lndo, no dei"ou inscri*es nas pedras e nem papiros nos
t-mulos.Tudo o que temos so as inscri*es nos selos e + foram feitos
muitos estudospara decifrlos, mas nenum teve sucesso. 1arece que
alguns representamnomes de fam(lias e outros talve& tenam sido
usados para o comrcio, mas soainda suposi*es.
)ais de :;;; selos de pedra foram encontrados no ale do Lndo.
Eles t!mformato quadrangular e eram feitos com punados de $arro
-mido. Cem d-vidaformam alguma espcie de escrita, o mais comum
tra& a figura de um unicrnio.
3s selos encontrados no vale do Lndo so similares aos
encontrados na)esopot/mia. Alguns foram mesmo encontrados na
)esopot/mia e no olfo1rsico. @ertamente pertenciam a
mercadores.
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As cidades
A @ivili&ao do ale do Lndo reconecida como a primeira
civili&ao adesenvolver o senso de plane+amento ur$ano, por
volta de :J;; a.@. ondealgumas pequenas vilas cresceram em grandes
cidades contendo milares depessoas.
Aparentemente, essas cidades surgiram de um governo
centrali&ado e muitoesforo e plane+amento.
Aparentemente, todas as cidades da civili&ao do Lndo foram
$em plane+adas, eseus ti+olos tinam todos o mesmo tamano e o mesmo
tipo de ti+olo foi usado emcidades muito distantes umas das outras.
3s pesos e as medidas tam$mmostram uma regularidade
considervel.
As ruas possu(am /ngulos retos e um ela$orado sistema de
drenagem.
Havia prdios p-$licos, sendo que o mais famoso era a @asa de
Panos em)oen+o7aro.Havia grandes silos e cisternas. 3 centro de uma
cidade possu(auma poderosa cidadela,usada como proteo contra
ataques inimigos, que erammais altas do que a maioria dos
&igurates sumrios.
As casas ficavam de frente para a rua, tinam pelo menos dois
andares epossu(am proteo contra o $arulo, o ceiro e os ladr*es. A
vida domstica sedesenvolvia dentro de um ptio fecado e as varandas
ficavam so$re esse ptio.@ada casa possu(a seu prprio poo e avia
uma, que inclusive possu(a umagrande $aneira. 'essas casas, escadas
de ti+olos levavam aos andaressuperiores e ao telado.
#ohen;o8!aro e Hara%%aA civili&ao do vale do Lndo, foi assim
camada porque se acreditava que elatina se desenvolvido apenas no
vale do rio. Em
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Ainda no se sa$e quase nada so$re essas cidades e a maior parte
do local aindano foi escavada. Acreditase que Harappa era o centro
ur$ano que dominava aregio do alto Lndo, assim como )oen+o7aro
dominava o $ai"o Lndo.
)oen+odaro #o )onte de )oen ou )oan%, pode ser escrita tam$m
)oan+odaro #o )onte de )oan ou de Orisna%. Ainda um dos centros
ur$anos mais$em preservados da civili&ao do Lndo.
3s prdios de )oen+o7aro foram feitos de ti+olos co&idos,
em$ora algumasconstru*es fossem tipo pauapique #lama e madeira%.
Essa cidade foi poupadada destruio que aconteceu em Harappa porque
a ferrovia principal foiconstru(da ao longo da margem leste do
Lndo, e as pedras das colinas 8ori erammais acess(veis para o uso
nos trilos. )oen+o 7aro foi certamente a maior dascidades do Lndo,
se espalando por :D; ectares.
conomia
Tudo o que se sa$e so$re a civili&ao do Lndo, foi desco$erto
atravs de estudose escava*es profundas na rea. 2 sa$ido que as
cidades eram muitodesenvolvidas, que o povo possu(a tcnicas
avanadas de agricultura e suaeconomia era tam$m $aseada no
comrcio.
@omo todos os povos da poca, que podiam se aproveitar da
pro"imidade dosgrandes rios, o povo do Lndo tina uma agricultura
muito produtiva, por volta doano ;;; a.@. a irrigao era comum. 3
povo plantava ao longo dos afluentesque corriam para o rio
principal, trigo, cevada, ervilas, ssamo e t/maras, assimcomo tam$m
arro&, mostarda, mel*es e outras frutas. Eles tam$m
plantavamalgodo e provavelmente foram os primeiros a confeccionar
roupas com algodo.
3 povo do vale do Lndo domesticava animais, avia ces e gatos,
gado, $-falos, etalve&, tam$m, porcos camelos, cavalos e asnos.
A caa, a pesca e a agriculturaeram a $ase da su$sist!ncia.
1arece que esse povo no apenas vivia da agricultura, mas que foi
umacivili&ao de grandes comerciantes. 3s itens mais populares
que deveriam sercomerciali&ados eram +ias, roupas, l/minas,
espelos, $rinquedos e an&is. @adamercador possu(a seu prprio
selo. Eles fa&iam comrcio com seus vi&inos deoutras regi*es
da ]ndia, do olfo 1rsico e da Cumria.
Goram encontradas docas para $arcos, em 6otal #outra cidade da
civili&ao doLndo%, de modo que se acredita que usavam o rio
para comrcio, e deviam ser$eis navegantes.6otal, que o+e est
locali&ada no estado de u+arat na ]ndia, um dos maisimportantes
locais arqueolgicos do pa(s. Goi desco$erta em
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"ociedade( Arte e *eligio
1elo pouco que se conece, o povo do Lndo se vestia e penteava,
como osCumrios. 3s omens usavam $ar$a, mas no usavam $igode. estiam
umat-nica leve com o om$ro direito nu. As muleres vestiam saias
curtas, grandesenfeites na ca$ea e tam$m usavam muitos colares e
uma espcie de cinto .Lsso significa que deveria ser um povo ur$ano
e refinado que apreciava aesttica.
A sociedade deveria ser dividida de acordo com as ocupa*es de
cada um, issosugere a e"ist!ncia de um governo organi&ado.
7e acordo com as peas, como vasos e tigelas desco$ertos na
)esopot/mia osartesos eram muito a$ilidosos, possivelmente sendo
essa profisso muitovalori&ada. M se sa$e que eles tra$alavam o
$ron&e, o co$re, o cum$o e oestano. Havia +ias de ouro, lanas e
facas.
'o se sa$e se eles constru(ram grandes esculturas, porque apenas
foram
encontradas pequenas figuras umanas, o $usto de um provvel
sacerdote e umadanarina feita em $ron&e.
As esttuas de terracota de uma 7eusa )e, pela quantidade
encontrada, sugereque o povo tina sua imagem em praticamente todas
as casas. A religio erapolite(sta e seus deuses tinam forma umana,
sendo omens e muleres.
2 poss(vel que um selo, onde se v! um deus de cifres, sentado,
fosse o ancestraldo deus Civa como 1asupati, o Cenor dos
Animais.
!eclnio
Ainda mistrio o desaparecimento de uma civili&ao to avanada.
3sestudiosos no sa$em porque o povo a$andonou a rea do Lndo.
E"istem milares de interroga*es, que vo desde en"urradas que
podem terdestru(do as cidades, a perda de fertilidade do solo, a
fome e a seca, mudanasecolgicas.
2 poss(vel que as en"urradas tenam destru(do os canais de
irrigao e as casas.Lsso seria terr(vel porque as cidades prsperas,
at ento, comeariam a passarfome. Lsso poderia ter dei"ado o povo +
derrotado moral e fisicamente,despreparado para a invaso dos
Arianos.
A palavra Arianos significa 'o$res.
)uito se fala so$re essa invaso dos Arianos. )as poss(vel que
essas tri$os$r$aras vindas da Bsia @entral atravs das montanas do
Hindu Ous, +tenam encontrado cidades a$andonadas.
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5/26/2018 Civiliza es Da Antiguidade
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Ce realmente e"istiram, os primeiros ataques dos Arianos s
cidades devem terocorrido por volta de :;;; a.@. pr"imo ao
Paluquisto. 'o 8ig eda men*esso$re o deus da guerra, Lndra,
destruindo alguns fortes e cidadelas, e uma delaspode ter sido
Harappa e outras cidades do Lndo.
A istria convencional fala de um cataclismo que varreu do mapa a
civili&aodo vale do Lndo, por volta de
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5/26/2018 Civiliza es Da Antiguidade
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Localizao geogr+fica
A China um pas de dimens'es continentais (ue est) localizado na
*siaCentral+
'a parte leste desse grande pa(s, que o+e um dos mais
importantes do mundo,
se encontra a grande plan(cie da @ina. 2 a neve que derrete das
montanas aoeste, a cordileira do Himalaia #onde esto algumas das
mais altas montanasdo mundo%, que formam as ca$eceiras dos dois
rios mais importantes da @ina, orio Amarelo e o bang Ts.
3 rio Amarelo rece$e esse nome por causa da poeira fina e
amarela #loess%, queo vento carrega desde o norte da @ina, atravs
das estepes da Bsia @entral, ed gua a cor amarela to
caracter(stica.
3 bang Ts o rio mais longo da @ina e terceiro mais longo do
mundo, eleirriga as regi*es onde planta*es de arro& no sul da
@ina.
7a mesma forma que aconteceu no Egito, na Cumria e no vale do
rio Lndo, o rioAmarelo foi o responsvel pela povoao do local.
SSLmagem48egion of "ia.svgtum$
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5/26/2018 Civiliza es Da Antiguidade
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!inastia "hangCeu local de origem foi a plan(cie norte,
apro"imadamente in ou @in, que era mais afastado e sofreumenos
efeitos da desordem.
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5/26/2018 Civiliza es Da Antiguidade
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!inastia =inTam$m camada @in, de onde deriva o nome @ina, vamos
datla entre ::uando o imperador Huangdi morreu, o imprio entrou em
crise, isso ocorreuentre :;J a.@. ::; d.@
Em meio a crise surgiu um l(der camado 6iu Pang ou 6i buan. Ele
tomou opoder e fundou a dinastia Han.
Goi nessa poca que surgiu a denominao de -mprio do .eiopara
designar a@ina, porque eles acreditavam que eram o centro do mundo.
Ca$iam que outrospovos viviam ao seu redor e sua pol(tica era de
comprar aliados com presentes,seda, $ron&e, cer/mica e +ias,
alm de $anquetes oferecidos para que seus
vi&inos sempre os apoiassem.Cua pol(tica era e"pansionista e
so$re as $ases do imprio unificado peloimperador anterior, a
dinastia Han se espalou por um grande territrio.
Goi a fase em que a construo de novos trecos da rande )urala,
a$riu ocamino para ligar a @ina ao ocidente. Atravessando montanas
e desertos, foia$erta a famosa 8ota da Ceda para comerciali&ar
com a 1rsia, a Turquia, a]ndia e at o Lmprio romano.
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5/26/2018 Civiliza es Da Antiguidade
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3 governo aca$ou enfraquecido porque pol(ticas e"pansionistas
costumamconsumir o dineiro da nao, e o povo insatisfeito se
insurgiu contra o governo.
"aindo da histria antiga
A revolta do povo, $asicamente camponeses, enfraqueceu o imprio
e derru$ou adinastia Han.
3 Lmprio @in!s se dividiu ento, em tr!s reinos e essa diviso se
estendeu ato ano :JD d.@.
Este foi um $reve olar so$re a antiguidade cinesa. Vm povo de
istriariqu(ssima, que dei"ou contri$ui*es da maior import/ncia ao
pensamento, aci!ncia e a arte, que dei"ou uma cultura que at o+e
surpreende o mundoocidental.
Ainda muito o que aprender e muito o que desco$rir, cada not(cia
so$re
pesquisas arqueolgicas nos deslum$ra, e levanta um pouco o vu do
mistrioso$re determinados acontecimentos enco$ertos pela lenda.
Ligaes externas
5Em $usca dos tesouros do )ausolu de >in Ci Huang, @onsulado
da @ina
57esco$ertas arqueolgicas, dinastia >in
Acima os dois sitesonde se pode aprender um pouco mais sobre o
tFmulo doprimeiro imperador da dinastia in, onde foi encontrado o
e"(rcito de terracota)
5cinesa @ivili&ao cinesa
5T-lio ilela, Histria @ina
51ovos antigos
5)useu Prit/nico
5Arte cinesa
5import/ncia dos rios na @ina
5Andr Pueno, @ina antiga
O #editerr5neo Oriental3 )editerr/neo 3riental
3 mar )editerr/neo foi, desde a antiguidade, um marco, cu+as
guas foramtestemunas do inicio e do fim de grandes
civili&a*es.
http://www.fmprc.gov.cn/ce/cgrj/pot/xxdt/t135342.htmhttp://www.minhachina.com/xian4.htmhttp://www.historiadomundo.com.br/chinesa/civilizacao-chinesa/Civiliza%C3%A7%C3%A3ohttp://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/fundamental/historia/geral/ult1690u60.jhtmhttp://drleadnet.com/textos3/povos.htmhttp://www.ancientchina.co.uk/geography/home_set.htmlhttp://www.areliquia.com.br/Artigos%20Anteriores/61ArteCh.htmhttp://www.comciencia.br/reportagens/aguas/aguas09.htmhttp://china-antiga.blogspot.com/2007/07/introduo.htmlhttp://www.fmprc.gov.cn/ce/cgrj/pot/xxdt/t135342.htmhttp://www.minhachina.com/xian4.htmhttp://www.historiadomundo.com.br/chinesa/civilizacao-chinesa/Civiliza%C3%A7%C3%A3ohttp://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/fundamental/historia/geral/ult1690u60.jhtmhttp://drleadnet.com/textos3/povos.htmhttp://www.ancientchina.co.uk/geography/home_set.htmlhttp://www.areliquia.com.br/Artigos%20Anteriores/61ArteCh.htmhttp://www.comciencia.br/reportagens/aguas/aguas09.htmhttp://china-antiga.blogspot.com/2007/07/introduo.html
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Cuas guas $anam, ao sul da Europa, 1ortugal, Espana, Ltlia e
rcia. 'aantiguidade, os eg(pcios, fen(cios, ititas, gregos,
romanos, mic!nicos, minicos,entre outros, estiveram de alguma forma
ligados ao )editerr/neo.
Esses povos dei"aram sua marca em eventos istricos e tesouros
emconecimentos em todos os campos do sa$er da umanidade.
A geografia do local, privilegiada, contri$uiu de maneira
importante para queessas civili&a*es se desenvolvessem e
prosperassem. A rea ocupa tr!scontinentes, e seu solo frtil
permitiu que os povos antigos se esta$elecessem,domesticassem
animais e plantassem com sucesso. 'as colinas da Anatlia, osititas
e"ploraram minas de ouro e os fen(cios no )editerr/neo
carregavama&eite e especiarias em seus navios mercantes.
Enquanto que as civili&a*es que contavam com rios para
fertili&ar a terra,desenvolveram planta*es em grande escala. As
cadeias de montanas e osgrandes rios a+udaram a manter o isolamento
das culturas.
Essa regio que margeia o mar )editerr/neo tam$m camada de
6evante.
Cua geografia vai das plan(cies costeiras muito frteis at as
cadeias demontanas que invadem o interior do lugar.
Ao sul temos o ale do rio Mordo, o )ar )orto e o Nadi Ara$a que
condu& ao)ar ermelo. Ao norte o ale do PeKaa, que divide as
montanas do 6($ano dacadeia anti6($ano, separando o deserto da
C(ria da costa.
3 'ur #antigo Amanus% e as montanas Taurus no e"tremo norte
formam uma$arreira natural entre a regio e o plateau da Anatlia.
Essa regio corresponde,mais ou menos, nos pa(ses atuais, ao oeste
da C(ria, 6($ano, Lsrael e Mord/nia.
Os minicoss .in/icos
A desco/erta
)encionada por Homero, essa civili&ao foi completamente
esquecida at queArtur Evans, um dos mais famosos arquelogos da
Histria, acreditou na suae"ist!ncia e se dedicou a $uscla.
Ele usou as pistas dadas pelos mitos e lendas a respeito do
fa$uloso rei )inos#do la$irinto do minotauro% para encontrar a
istria real. A civili&ao minicade @reta estava l, aguardando
seu desco$ridor.
Em
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Localizao geogr+fica
@reta a maior ila da rcia. 2 uma ila longa e estreita, que se
estende pelaentrada sul do mar Egeu. Cua posio geogrfica
privilegiada para mantercontatos com o Egito e o 6evante. 2 a
segunda maior ila do )editerr/neooriental e a quinta maior de todo
aquele mar.
2 preciso mencionar a ila de Tera, que o+e camada de Cantorini
epossivelmente teve um papel importante no final dessa istria.
Essa uma ila vulc/nica que fica no e"tremo sul do grupo das
@(clades, no marEgeu. Ho+e ela tem alm da ila principal, um grupo
quase circular de ilas queso vest(gios da grande erupo que
despedaou a ila original e so as partesde uma cratera.
Origem
Goi a primeira civili&ao que surgiu na Europa, ao lado dos
mic!nicos. Acivili&ao conecida como minica, no foi importada
mas se desenvolveu naprpria ila com o decorrer do tempo.
-r.8histria
A ila foi ocupada a partir de J;;; a.@. por povos neol(ticos,
como evidenciadopor figuras antropomrficas de argila. As primeiras
peas de cer/mica surgirampor volta de D=;; a.@. A arquitetura
semelante s presentes no Egito e no3riente )dio, deste per(odo e de
per(odos posteriores, com ti+olos queimadosso$re fundao de pedra,
co$ertos por $arro, o que pode liglos aos povosdaquelas regi*es e
no aos povos europeus como se costuma pensar.
Esse povo cultivava trigo, lentilas, criava $ois e ca$ras. 3
terreno montanoso eacidentado dava lugar a profundos vales frteis,
onde era praticada aagricultura. A pesca tam$m era um importante
elemento na o$teno dealimentos.
1or volta de 9;; a.@. o co$re su$stituiu as pedras em utens(lios
comomacados, e a ila toda passou a ser ocupada por esta
cultura.
0dade do 3ronze
Goi neste per(odo que a civili&ao minica, de fato,
floresceu. 'esta poca opapel da ila de @reta era comparvel ao das
grandes pot!ncias como o Egito, a)esopot/mia e a Anatlia, por
e"emplo.
A economia sofreu uma grande mudana dei"ando de ser rural e
passando a sercomercial.
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1or volta de ;;; a.@. so encontrados vest(gios de utens(lios de
$ron&e e fornospara fundio. 'este per(odo, a ocupao do litoral
tornouse importante, comvilas costeiras e ancoradouros.
Curgiu ainda, um sistema de escrita camado linear A, ainda sem
traduo.
3 fato da Lla de @reta estar locali&ada entre o Egito, a
Bsia e a rcia
continental, foi o grande impulsionador do comrcio e da
economia. @reta era aponte entre as diversas civili&a*es da
poca, a+udando a disseminar oconecimento entre povos de culturas to
variadas quanto os que viviam noantigo oriente e os ocidentais.
raas aos e"cedentes de produo e a difuso do uso do $ron&e,
ouve todo umprocesso que fe& mover a economia, no sentido de
ocupar a modeo$ra ematividades diversas.
Era necessrio uma organi&ao social e pol(tica para gerir
essa nova economia eos palcios se encai"avam de maneira perfeita no
caso. 1ortanto se presume quetodas as atividades econ0micas estavam
ligadas ao poder pol(tico que emanava
do palcio.
Os %al+cios
A civili&ao minica camada tam$m de Civilizao de Pal)cio.
Atravs dosestudos se pode dedu&ir que o palcio era o centro do
poder real, era o local deonde se administrava e distri$u(a as
rique&as.
'o se conece os nomes dos reis de @reta, at porque a escrita no
foidecifrada, ento a import/ncia dos palcios se torna mais
evidente.
3s primeiros palcios, de @nossos, Gestos e )alia, foram
destru(dos por umgrande terremoto, por volta de < =;; a.@.
)as outros foram constru(dos so$re as ru(nas, palcios ainda mais
sofisticados ecomple"os.
Acreditase que a civili&ao minica era constitu(da por
cidadesestado,su$ordinadas em certo n(vel a uma cidade mais
importante e seu rei. Assumeseque @nossos era esta cidade. 3 palcio
de @nossos o maior + encontrado naila, em$ora grandes palcios tam$m
ocorram em Gestos e )alia. Associadosao palcio, estavam casas,
lo+as, $anos, oficinas e arma&ns.
1ortanto avia centros de poder do qual dependiam outras cidades
e povoados.
"egunda .%oca dos %al+cios
Essa foi a poca urea da civili&ao minica.
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3 povo + conecia e dominava a metalurgia do $ron&e, tam$m
eramagricultores produtivos e suas grandes rique&as eram o
trigo, o a&eite e o vino.3s ferreiros tra$alavam o metal e os
oleiros criavam $elas vasilas que eramdecoradas pelos pintores. Cem
esquecer da pesca, porque afinal estamos falandode uma ila, e tam$m
da criao de animais.
Ar'uitetura
3 palcio centrali&ava a vida da civili&ao minica. Ento
vamos ver como eramconstru(dos.
Em geral possu(am um ptio central, no tinam muralas. 1elas
ru(nas se podededu&ir que avia um local de culto, as alas
designadas ao rei e sua fam(lia eoutros compartimentos que deveriam
ser usados como arma&ns e oficinas.
3s palcios t(picos possu(am vrios pisos e isso pode ser atestado
pelas ru(nas degrandes escadarias. 1resumese que o 1alcio de
@nossos tivesse dois pisos na
parte ocidental e quatro na oriental.'essa segunda fase dos
palcios em especial, a arquitetura tomou grandespropor*es, os
am$ientes rece$iam a claridade graas ao uso de colunas epilastras,
todas decoradas com afrescos maravilosos.
3 palcio centrali&ava a vida econ0mica, porque era l onde se
davam as trocas,onde se rece$iam os clientes e as encomendas, onde
se produ&ia o vino e searma&enava o e"cedente dos
produtos.
A comple"a construo do palcio dei"a entrever um povo que vivia
numasociedade de alto n(vel.
6alassocracia
A civili&ao minica camada de talassocracia, ou se+a, possua
o domniopoltico do mar.
7e fato, dito istoricamente, que o fa$uloso rei )inos #rei de
Onossos%, se+aisso lenda ou realidade con(uistou as Cclades e o mar
circundante.
3 que sa$emos de real o fato de no aver fortifica*es ou muralas
nascidades minicas, tam$m nada foi encontrado so$re produo macia de
armas.
Lsso significa que o dom(nio de @reta, era de fato comercial, ao
que parece eladominava o )editerr/neo 3riental.
A prosperidade da ila se deveu $asicamente a$ilidade na construo
de nausrpidas e resistentes, capa&es de transpor o )ar
)editerr/neo. 7esta forma, osminicos esta$eleceram rela*es
comerciais com as civili&a*es circundantes,e"portando peas de
metal, +ias, cer/mica, a&eite, vinos e tam$m em $uscade
matriaprima.
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A frota minica era formada por navios de transporte, feitos
especificamentepara o comrcio e se compuna de em$arca*es que mediam
entre :; e ;metros, com vela e remos.
Em se tratando de navegao, eles tinam perfeitas no*es
atmosfricas enuticas e isso se dedu&, tanto pela quantidade de
mercadorias quetransportavam quanto pelas dist/ncias que
percorriam.
Em in-meros afrescos se pode o$servar a cegada de navios ao
porto e se v! quea enseada possu(a um cais artificial e um edif(cio
com muitas a$erturas nafacada, parecendo um estaleiro.
A e"panso de @reta est documentada nos afrescos de AKrotiri, na
Lla de Tera#atual Cantorini%.
A ila de @reta era um ponto cave no comrcio do )editerr/neo
porque no eracontrolada pelo Egito e nem pela )esopot/mia.
'a C(ria, a cidade de Vgarit possu(a uma $ase comercial
minica.
Ci&ncias
2 evidente que o desenvolvimento de tcnicas cient(ficas sempre
est ligadoquilo que se fa& necessrio no momento vivido.
3s minicos desenvolveram fornos e instrumentos para tra$alar o
metal,pinas, martelos e moldes de terracota.
1rodu&iram armas em $ron&e como adagas com l/minas em
forma de fola delouro, outras com nervura central e $ase
arredondada. As espadas tinam
nervura central e ca$o para empunadura, eram finamente decoradas
e atmesmo revestidas em ouro. Eram armas de adorno e no de defesa
ou ataque.
A tcnica da olaria foi desenvolvida e o+e so famosos os vasos
enormes, queeram utili&ados para conservao de mercadorias no
palcio ou transporte.
'os primeiros tempos, a cer/mica, copos, taas e /nforas muito
decoradas, erame"portadas e usadas em am$ientes lu"uosos.
Em termos de transporte terrestre, os minicos usavam o carro de
madeira comrodas presas por tiras de couro e pu"ado por
animais.
Evidentemente, um povo cu+a economia se $aseava no comrcio e
a
administrao era feita no palcio, se dedicou tam$m matemtica.
Em$orano fosse uma ci!ncia muito desenvolvida, eles usavam uma
numerao inteira efracionria e possu(am um sistema de clculo que era
suficiente para suaconta$ilidade.
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Artes
A arte minica foi e"pressa a principio, pelos relevos, +oaleria
e cer/mica. 'oforam encontradas grandes esttuas e esculturas. 3 que
mais cama ateno aqualidade e a tcnica usada nos tra$alos de
cer/mica.
7o per(odo dos palcios ficaram os afrescos , $ai"os relevos e a
decoraonaturalista. A cor, as figuras elegantes e refinadas, os
afrescos em relevo, tudoremete a uma civili&ao desenvolvida
artisticamente.
As +ias demonstram a a$ilidade e $om gosto dos ourives minicos.
Tam$mpodemos supor que a m-sica e a dana foram cultivadas na @reta
minica, temosrepresenta*es de m-sicos com liras, arpas, c(m$alos e
sistros.
*eligio
As estatuetas encontradas nas escava*es, em geral representam
figurasfemininas, o que nos leva a crer que eles veneravam uma
deusame. Era umadivindade ligada a nature&a e aos animais.
2 poss(vel que a caracter(stica principal da religio tena sido o
naturalismo.
'os deuses minicos so o$servados detales que mais tarde, vo
aparecer nosdeuses gregos. 7a mesma forma era dado um valor sagrado
s cavernas egrutas, como viria a ocorrer na rcia. @om relao a crena
na vida aps amorte ou aos rituais que envolveriam um sepultamento,
s temos especula*es.
Ca$emos que eles enterravam seus mortos em covas no principio, e
mais tardeem t-mulos.
Goi encontrado um sarcfago com pinturas mostrando que o defunto,
no seufuneral, rece$e tudo aquilo que poder precisar para uma
viagem, inclusive uma$arca.
!eclnio
Entre
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Ainda no sculo Z a.@. os drios vindos do 1eloponeso invadiram
@reta,esta$eleceramse nas cidades a$andonadas e constru(ram so$re
cidadesdestru(das. 3s minicos migraram para o leste da ila, mas
foram finalmenteassimilados por volta de
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)uito do que se sa$e so$re a cultura mic!nica so$reviveu
naIl'adae na Ndiss(iae foi graas a Homero, Esquilo e 1aus/nias, que
)icenas foi encontrada, assimcomo Tria, com quem os mic!nicos
mantinam intenso comrcio.
#icenas
)icenas, a cidade deAgamenonque, de acordo com Homero, foi o
maisimportante dos reis