So os passos fundamentais e que devem ser seguidos durante um
procedimento cirrgico. So eles: direse, exrese, hemostasia e
sntese.1. Direse o rompimento da integridade tecidual com penetrao
no interior dos tecidos e atingindo reas anatmicas de interesse do
cirurgio. Os mtodos de direse so a inciso e a divulso; na inciso ns
utilizamos a lmina de bisturi e o cabo, lembrando que a empunhadura
do bisturi deve ser tricoidal e a inciso deve comear num ponto e
ser contnua at seu ponto final, para que no haja perda da
continuidade; h diversos tipos de lmina de bisturi e a mais
utilizada a lmina n15 e o cabo n3 (usa como se fosse utilizar uma
caneta), j a lmina 12 ns utilizamos quando vai fazer inciso na
regio retromolar e precisa de uma angulao da lmina; j a divulso
feita principalmente atravs da tesoura de Metzembaum, que quando
penetra no tecido e vai rompendo as fibras desse tecido, separando
os planos musculares, tambm pode utilizar uma pina Kelly. Para uma
inciso adequada deve-se ter conhecimento anatmico da regio,
utilizar uma lmina de bisturi nova e afiada, fazer inciso de forma
contnua e com bordos regulares, com tamanho adequado para uma boa
exposio do campo operatrio e evitar incises pequenas que no expem o
campo operatrio e promovem tenso exagerada do retalho.2. Exrese a
manobra cirrgica pela qual retirada parte ou todo o rgo ou tecido,
constando muitas vezes no objetivo da cirurgia. Consiste na remoo
de leses patolgicas, curetagens, ostectomias e exodontias. Quando
se trata de leses tumorais h dois tipos de biopsia: biopsia
incisional (quando apenas parte da leso retirada, geralmente feita
quando h suspeita de malignidade pois o CD no pode retirar toda a
leso, seno o cirurgio oncologista que vai fazer a cirurgia
definitiva no vai ter parmetros, no vai saber o estadiamento do
tumor, se precisa ou no fazer esvaziamento linfonodal, etc, por
isso o CD apenas tira uma parte da leso e manda pra o
histopatolgico pra ver se maligna ou benigna, se for benigna pode
remover a leso por completo, mas se for maligna tem que encaminhar
para o cirurgio de cabea e pescoo) e a biopsia excisional ( quando
toda a leso retirada, em casos de leses benignas, com ou sem tecido
normal subjacente).3. Hemostasia a conteno do sangue no leito
vascular. A hemorragia o extravasamento de sangue DO leito
vascular; pode ser de origem venosa (sangue mais escuro, com
fluidez como se fosse uma torneira), arterial (sangue mais claro
quando comparado ao venoso, sai em jatos) e capilar e pode ocorrer
no trans e ps-operatrio, e quando ocorre no ps-operatrio
classificada em imediata (10 a 20 minutos depois do procedimento)
ou tardia (1, 2 ou 3 dias depois do procedimento). Os mtodos de
hemostasia so: compresso (com gaze), pinagem (com pina hemosttica
Kelly), ligadura (quando rompe um vaso, ento ele pinado e feita a
ligadura com os fios de sutura), termocoagulao (usa o bisturi
eltrico, que corta e ao mesmo tempo cauteriza ou coagula aquele
sangue) e substancias hemostticas (adrenalina, cera para osso,
esponja de fibrina geofoan, hemospon, viatmina K, etc).Requisitos
para termocoagulao: Devem ser removidos todos os metais do corpo do
paciente (esse metais podem causar queimaduras, pois a saida de
energia ser na prpria pele); O fio terra deve estar em contato com
o paciente; A ponta da cauterizao s entra em contato com o vaso
sangrante; Devem ser removidos sangue ou fluido acumulado em volta
do vaso a ser cauterizado (esse sangue ou fluido acumula energia do
eletrodo).Sntese tambm chamada de sutura, conjunto de manobras que
visa aproximar os tecidos divididos ou separados durante os atos
cirrgicos de inciso ou divulso. importante a correta relao dos
tecidos durante e aps a sutura, pois facilita a reparao tecidual,
auxilia a hemostasia e diminui a possibilidade de espaos mortos
(espao formado pela no observao da continuidade dos planos, que
tardiamente vai gerar tecido fibroso e uma cicatriz). Para isso,
utilizamos o porta agulha, pina cirrgica (pina de Adson), tesoura
cirrgica para sutura e fio de sutura.Os fios de sutura podem ser
absorvveis ou no absorvveis.
Absorvveis: sofrem grande reao tissular, por isso no indicados
em suturas em pele, geram um processo inflamatrio maior e retardam
cicatrizao. Categute simples e cromado sofre digesto por enzimas
proteolticas, o simples fica cerca de 7 a 10 dias at reabsorver e o
cromado fica cerca de 15 a 20 dias pois protegido por uma camada de
sais de prata que faz com que as enzimas demorem mais para
degrad-lo; cido poligliclico e poligalactina 910 hidrlise lenta e
so posteriormente absorvidos por macrfagos.No absorvveis: podem ser
naturais ou sintticos. Naturais seda, linho e algodo, so fios
traados, multifilamentados (quando passa a agulha o fio continua
cortando o orifcio podendo lacerar o tecido); Sintticos nylon,
polister e polipropileno, so monofilamentados.As agulhas de sutura
so constitudas de ao inox e compostas de corpo, ponta ativa e uma
parte terminal que se une ao fio de sutura. A agulha de sutura
ideal para procedimento odontolgico aquela que possui uma curvatura
de 3/8 de um crculo e, para regio posterior, do crculo. O porta
agulha empunhado com o polegar e o anelar e os outros dedos servem
de apoio. H a sntese de primeira inteno, que quando as bordas da
ferida ficam em contato e demora cerca de 7 dias pra fechar; a
sntese de segunda inteno, que quando as bordas da ferida ficam
aproximadas e demora de 2 a 3 meses pra fechar; e h ainda a sntese
de terceira inteno, que quando faz uma sntese de segunda inteno e
depois de um tempo faz outro procedimento para terminar de fechar a
ferida.A distancia de um bordo de um lado da leso tem que ser a
mesma distancia do lado oposto do ponto de vista clnico, se isso no
levado em considerao as bordas da ferida podem se sobrepor e ai no
ter uma cicatrizao adequada. Quando for suturar deixar o mnimo de
espao morto pois aquele sangue que fica ali serve de escape para
bactrias que podem se proliferar.Objetivos da sutura: manter as
bordas da ferida aproximadas, estabilizao dos tecidos e do cogulo,
evitar formao de espao morto, auxiliar na hemostasia, prevenir
penetrao de microorganismos.Tcnicas bsicas de sutura: Ponto simples
(isolado); Sutura em X ou em 8; Contnua simples; Contnua festonada;
Sutura em U horizontal; Sutura em U vertical.ASPECTOS IMPORTANTES
NA ABORDAGEM MEDICAMENTOSA NO TRATAMENTO ODONTOLGICO27tera-feiramar
2012Publicado por Rafael Nobre em Cirurgia Buco-Maxilo Facial 1
Deixe um comentrioNs j temos um resumo publicado sobre alguns
desses frmacos, vale a pena conferir antes de ler esse post
:http://resumosdosegunda.wordpress.com/2011/10/09/anti-inflamatorios-nao-esteroides-e-hormonais/http://resumosdosegunda.wordpress.com/2011/10/08/opioides/Os
medicamentos utilizados em cirurgia so do grupo dos analgsicos,
antiinflamatrios e antibiticos. ANALGSICOS NO OPIIDES tem
propriedades analgsicas, antitrmicas e antiinflamatrias (exceto
dipirona e paracetamol que no tem efeito antiinflamatorio). Todo
antiinflamatrio tem propriedade analgsica, mas nem todo analgsico
tem propriedade antiinflamatria. Eles atuam por inibio da
COX1(constitutiva responsvel pela formao de secrees protetoras do
organismo, como o muco que protege a mucosa do estomago do suco
gstrico, por exemplo, por isso no se pode tomar analgsicos ou
antiinflamatrios por um perodo maior que 72h) e COX2(indutiva). As
COXs, principalmente a 2, so responsveis pela formao de
prostaglandinas, tromboxanos e prostaciclinas. As prostaglandinas e
protaciclinas participam de reaes imunolgicas do organismo, j o
tromboxano um precursor da cascata de coagulao, responsvel pela
fomao de trombos. As protaglandinas sensibilizam os nociceptores ao
da histamina (reao inflamatria local) e bradicinina (estimula
terminaes nervosas).Salicilatos e outros melhor resposta com
tratamento precoce;Posologia doses fixas nas dores de leve a
moderada (caso a dor seja severa deve-se prescrever analgsicos
opioides).Mais conhecidos: acido acetilsaliclico (simples,
revestido e tamponado), dipirona, ibuprofeno*, diclofenaco*,
piroxican*, tenoxican*.*antiinflamatrios. Toxicidade relativa;
Comodidade no esquema teraputico; Experincia acumulada pelo
profissional; Resposta positiva prvia apresentada pelo paciente
(quando o paciente j est acostumado a tomar certo medicamento o
profissional preserva esse medicamento, at mesmo para efeito
psicolgico); Metabolismo heptico e excreo renal
(maioria).Caractersticas farmacolgicas: Paracetamol baixo custo,
poucas reaes alrgicas, toxicidade entre 10 a 15g dirias,
metabolismo heptico (cuidado com pacientes etilistas), mais
utilizados em pacientes peditricos, no apresentam efeito
antiinflamatrio; Tylex paracetamol 500mg + codena 30mg (ao
aumentada pela codena); Dipirona baixo custo, no apresenta efeito
antiinflamatrio, induz agranulocitose (diminuio da formao de clulas
de defesa) e aplasia medular. Foi abolido nos EUA e em outros
pases. Tratamento prolongado pode levar a zumbidos, lceras
gstricas, doenas renal e hepticas; AAS 500mg duplica o tempo de
sangramento por 4 a 7 dias (quando for fazer cirurgia deve
suspender o uso cerca de 72h antes); AAS pode ser prescrito a
gestantes, irritativo para pele e mucosas, acentua a hipoglicemia
junto a insulina; A associao de analgsicos no opioides produz
comprometimento renal e gastrintestinais, competem pelo mesmo sitio
nas protenas plasmticas; Ansiolticos, antidepressivos e
miorrelaxantes centrais podem reforar o efeito analgsico.
ANALGSICOS OPIOIDES extrados da papoula, principalmente morfina,
codena e papaverina para uso clnico. Utilizados para tratamento de
dores agudas de moderadas a intensas; no caso de dores crnicas h
risco de tolerncia e dependncia fsica. Agem aumentando o limiar de
excitao do crebro a dor (o individuo suporta mais a dor, no inibe
COX). Em pacientes terminais o risco de dependncia passa a ser
secundrio.Tipos agonistas puros, parciais e antagonistas. Ligam-se
a receptores opioides endgenos localizados no SNC e rgos
perifricos. A naloxona a antagonista puro dos receptores um, kappa
e delta.Ao analgsica resulta da depresso dos mecanismos centrais da
nocicepo (transmisso medular e reforo do sistema eferente
inibitrio). No eliminam a sensao dolorosa, mas minimizam o
sofrimento que a acompanha. Em doses convencionais no compromete
tato, viso audio ou funcionamento intelectual e tambm tem
propriedades antitussgenas, antidiarreicas e sedativas; Seleo:
dores agudas intensas trauma severo e ps-operatrio (morfina tem
efeito adverso muito grande: nusea e vomito); Meperidina comparada
a morfina, porm sua meia vida mais curta e provoca tremor, abalos
musculares e at convulses nas superdosagens ou insuficincia renal;
Tramau usado quando a codena no est sendo suficiente para o
tratamento; Dores moderadas (dentais, esquelticas e tecidos moles)
codena e associao com analgsicos no-opiodes; Morfina no apresenta
limitao da dosagem, enquanto a codena tem efeito teto com 60 a 90mg
de 4/4h; Codena melhor utilizada pela via oral;Efeitos adversos:
Sedao; Depresso respiratria; Prurido; Constipao intestinal; Nuseas
e vmitos; Hipossalivao; Pele quente e eritematosa; Hipotenso
arterial; Reteno urinria; Depresso respiratria tratada com 0,4mg de
naloxona diluda em 10ml de soro via IV. ANTIINFLAMATRIOS num
processo inflamatrio, o que se observa clinicamente dor, rubor,
calor, edema e perda de funo. Histologicamente ocorre em cerca de
24h, vai haver vasodilatao, aumento da permeabilidade, migrao
celular, acmulo de macrfagos. Entre 36 e 48h ocorre migrao
leucocitria, sinais de regenerao e reconstruo da matriz conjuntiva.
A inflamao responsvel pela reparao tecidual; em caso de trauma e
infeco s usa antiinflamatorio quando o processo mrbido da inflamao
supera o benefcio da sua ocorrncia (dor, perda de funo, deficincia
na mastigao). Usa-se preferencialmente analgsico junto com
antibitico e deve-se indicar repouso, como compressa fria nas
primeiras 48h e calor depois (o calor diminui o edema), tambm
fisioterapia.Antiinflamatrios no-esteroidais (AINES) so analgsicos,
antitrmicos, antiinflamatrios e antitrombticos. Sua ao
antiinflamatria resulta da inibio da sntese de prostaglandina por
inativar COX1 e COX2. Usa quando h dor, edema e disfuno. Em
processos infecciosos NO usar antiinflamatrios +
antibiticos.Critrios para escolha dos AINES: Toxicidade relativa;
Convenincia de uso; Custo; Experincia de emprego.Efeitos adversos:
lcera gstrica; Dispepsia; Nusea; Vmito; Problemas renais e
hepticos; Anorexia; Diarreia; Perda de sangue pelo tubo digestivo;
Reaes sanguneas.Antiinflamatrios esteroidais uma modificao da
estrutura qumica do hormnio original; so os corticoides. Ligam-se a
receptores esteroides citoplasmticos controlando a funo celular
(enzimas estimuladoras ou inibitrias); produxem vasocortina
elipocortina (a vasocortina inibe formao de edema e a lipocortina
inibe a fosfolipase A). causam inibio do edema, vasodilatao e
efeito quimiottico dos leuccitos. Em alatas concentraes impedem a
liberao de enzimas proteolticas. So os mais eficazes
antiinflamatrios existentes; Em odontologia tem 24 a 72h de uso;
Atua como coadjuvante nas medidas que visam debelar o choque
anafiltico; Tem atividade mineralocorticoide pode causar retenlo de
Na2+ e gua (aumento de peso); Uso sistmico e tpico. ANTIBITICOS
critrios para uso: Diagnostico clinico de infeco; Estado mrbido do
hospedeiro defesa imunolgica do organismo, lacolizao anatmica da
infeco, etilogia microbiana comunitria hospitalar; Planejamento
teraputico carga inicial, dosagem e quantidade de dias que vai
usar.H vrios tipos de agentes infecciosos (gram +, gram -,
anaerbios e aerbios).Escolha dos ATBs: Hipersensibilidades; Esquema
teraputico; eficcia e segurana Custo.Limitaes do paciente: Idade;
Gestao; Insuficiencia renal ou heptica; Imunocompetencia;
Imunodepresso; Outras.Situaes que requerem antibioticoterapia:
Mordedura por animais e humanos; Infeces odontognicas; Angina de
Ludwig; Traumatismos dentais; Fraturas sseas com soluo de
continuidade; Osteomielite; Feridas no limpas.PROTOCOLOS
TERAPUTICOS MEDICAMENTOSOS BSICOS:EXTRAES SIMPLES NO COMPLICADAS OU
TECIDOS MOLES: Apenas analgsicos:Paracetamol 750mg 8 comprimidos
(tomar 1 comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por dois
dias);Dipirona 500mg 8 comprimidos (tomar 1 comprimido, por via
oral, de 6 em 6 horas, por dois dias).EXTRAES COMPLICADAS SEM
OSTECTOMIA EXTENSA: Antiinflamatrio e analgsicos:Diclofenaco sdico
50mg 9 comprimidos (tomar 1 comprimido, via oral, de 8 em 8 horas,
por trs dias);Paracetamol 750mg 8 comprimidos (tomar 1 comprimido,
via oral, de 6 em 6 horas, por dois dias).EXTRAES COMPLICADAS COM
OSTECTOMIA EXTENSA: Antibitico, antiinflamatorio e
analgesico:Amoxicilina 500mg 21 cpsulas (tomar 1 capsula, via oral,
de 8 em 8 horas, por sete dias);Diclofenaco sdico 50mg 9
comprimidos (tomar 1 comprimido, via oral, de 8 em 8 horas, por trs
dias);Paracetamol 750mg 8 comprimidos (tomar 1 comprimido, via
oral, de 6 em 6 horas, por dois dias).TERCEIROS MOLARES INFERIORES:
TOTALMENTE INCLUSOS:Amoxicilina 500mg 4 capsulas (tomar 4 capsulas,
via oral, 1h antes da cirurgia) colocar horrio;Para pacientes
alrgicos a penicilina: clindamicina 300mg 2 capsulas (tomar 2
capsulas, via oral, 1h antes da cirurgia) colocar
horrio.Dexametasona 4mg 3 comprimidos (tomar 2 comprimidos, via
oral, 1h antes da cirurgia; tomar 1 comprimido, via oral, 24 h
depois de primeira dose) colocar horrio;Paracetamol 750mg 8
comprimidos (tomar 1 comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por
dois dias) ou dipirona 500mg 8 comprimidos (tomar 1 comprimido, via
oral, de 6 em 6 horas, por dois dias). SEMI-INCLUSOS:Amoxicilina
500mg 21 capsulas (tomar 1 capsula, via oral, de 8 em 8 horas, por
sete dias);Para pacientes alrgicos a penicilina: clindamicina 300mg
21capsulas (tomar 1 capsula, via oral, de 8 em 8 horas, por sete
dias);Dexametasona 4mg 3 comprimidos (tomar 2 comprimidos, via
oral, 1 hora antes da cirugia; tomar 1 comprimido, via oral, 24 aps
a primeira dose) colocar horrio;Paracetamol 750mg 8 comprimidos
(tomar 1 comprimido, via oral, de 6 em 6horas, por dois dias) ou
dipirona 500mg 8 comprimidos (tomar 1 comprimido, via oral, de 6 em
6 horas, por dois dias).TERCEIROS MOLARES SUPERIORES: TOTALMENTE
INCLUSOS:Dexametasona 4mg 3 comprimidos (tomar 2 comprimidos, via
oral, 1 hora antes da cirurgia; tomar 1 comprimido, via oral, 2
horas aps a primeira dose) colocar horrio;Paracetamol 750mg 8
comprimidos (tomar 1 comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por
dois dias) ou dipirona 500mg 8 comprimidos (tomar 1 comprimido, via
oral, de 6 em 6 horas, por dois dias). SEMI-INCLUSOS:Diclofenaco
sdico 50mg 9 comprimidos (tomar 1 comprimido, por via oral, de 8 em
8 horas, por trs dias);Paracetamol 750mg 8 comprimidos (tomar 1
comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por dois dias) ou dipirona
500mg 8 comprimidos (tomar 1 comprimido, via oral, de 6 em 6 horas,
por dois dias).TCNICAS EXODNTICAS Suzymille Sandes27tera-feiramar
2012Publicado por Rafael Nobre em Cirurgia Buco-Maxilo Facial 1 2
ComentriosPara se realizar uma exodontia, necessrio saber princpios
de anatomia, tcnicas anestsicas, princpios cirrgicos, fundamentos
de fsica, semiologia e planejamento
pr-operatrio.tcnicas_exodnticas_-_portal_-_2012-1Etapas para
realizar exodontia: Pr-operatria anamnese (ver se o paciente est
apto para realizar a cirurgia, se h alguma condio sistmica que
contra indique o procedimento), exame fsico(observar se o dente
indicado para exodontia), radiografia(como a anatomia do dente a
ser extrado); Trans-operatria tcnica exodontica; Ps-operatria
teraputica medicamentosa, cuidados ps-operatrios, retorno para
reavaliao e remoo de sutura.Indicaes da exodontia: Cries extensas;
Necrose pulpar; Doena periodontal avanada; Razes ou fragmentos
dentrios; Razes ortodnticas principalmente pr-molares hgidos,
incisivos e 3s molares; Dentes mal posicionados; Fraturas dentarias
quando o fragmento coronrio for maior que 1/3 da raiz, em fraturas
no longo eixo do dente; Razes protticas; Dentes supranumerrios;
Dentes inclusos; Dentes associados a leses patolgicas
principalmente restos radiculares associadaos a cistos; Dentes em
reas a sofrerem radioterapia devido a osteorradionecrose; Dentes
envolvidos em traos de fratura no caso de trauma; Fatores
scio-econmicos.Contra indicaes relativas so aquelas que pode ser
feita uma adequao para poder realizar o procedimento. Existem as
locais e as sistmicas:Locais: Danos excessivos as estruturas
vizinhas; reas submetidas a radioterapia pois h dificuldade de
cicatrizao, principalmente em mandbula; Dentes associados a leses
malignas; Inflamao aguda pericoronarite grave nesse caso tem que
ter cuidado para que no haja disseminao da infeco, ento deve
primeiro tratar para diminuir a infeco local; Infeces trismo severo
limitao da abertura bucal.Sistmicas: Doenas metablicas no
controladas diabete, doena cardio-vascular, discrasias sanguneas,
doena heptica; Gestantes evitar procedimentos no 1 e 3 trimestre;
Uso de medicamentos anticoagulantes, etc.Etapa pr-operatria avaliao
do dente a ser extrado:Avaliao clnica: Acesso ao dente: Trismo;
Posio ver se tem lugar para adaptar o frceps; Localizao ver se de
fcil acesso. Mobilidade do dente: Anquilose nesse caso o dente est
soldado no osso; Deona periodontal quando est muito avanada pode-se
tirar o dente apenas com uma gaze. Condies da coroa: avaliar se a
coroa tem condies de apoiar o frceps ou elevador, caso ela no
tenha, eu devo buscar outra tcnica para realizar o procedimento.
Cries extensas; Restauraes extensas de amlgama podem quebrar quando
for adaptar o frceps; Coroas protticas. Avaliao radiogrfica:
Configurao das razes ver se so cnicas, convergentes, divergentes,
se tem dilacerao, etc; Espao do ligamento periodontal se h
obliterao desse espao significa que o dente est anquilosado; Relao
com estruturas adjacentes ter cuidado com o canal mandibular (onde
passa o feixe vasculo nervoso alveolar inferior) e seio maxilar
(pra no causar comunicao buco-sinusal); Presena de leses patolgicas
cistos ou granulomas, por exemplo; Dentes decduos avaliar a relao
com o permanente.Classificao das tcnicas exodonticas, segundo
Graziani, 1968: Tcnica primeira usa o frceps, nesse caso h coroa
para apoi-lo; Tcnica segunda usa os elevadores, em caso de raiz
residual, por exemplo; Tcnica terceira retalho, faz quando no
consegue acessar, ento faz uma inciso, corta um retalho para poder
chegar ao dente.Deve ser feita a avaliao do dente a ser extrado,
para ento se escolher a tcnica adequada, se fechada (no precisa de
retalho, usa o frceps, elevador ou os dois juntos) ou aberta
(precisa de um retalho muco periosteal), para poder escolher o
instrumental e, se necessrio, utilizar os frceps e/ou elevadores.No
caso da realizao de exodontia com ostectomia ou odontosseco (por
via no alveolar), utiliza-se alta rotao e brocas ou ainda cinzel e
martelo (mas esses causam um trauma maior para o paciente).Etapas
para exodontia a frceps: Anestesia; Sindesmotomia o descolamento da
mucosa; Luxao do dente com elevadores; Adaptao do frceps ao dente;
Luxao do dente com o frceps; Remoo do dente do alvolo; Cuidados com
o alvolo; Sutura.Etapas da exodontia com elevadores: Anestesia;
Sindesmotomia; Luxao do dente com elevadores; Remoo do dente do
alvolo com elevadores; Cuidados com o alvolo; Sutura.Para se
realizar a exodontia necessrio romper as fibras do ligamento
periodontal, fazer a dilatao das paredes do alvolo e, se necessrio,
fazer ostectomia ou odontosseco.Posicionamento do profissional
paciente: o profissional deve estar sentado ou de p, de forma que o
peso seja distribudo nas duas pernas. Maxila plano oclusal maxilar
formando um ngulo de 45 a 60 com o solo, e a altura da cadeira
abaixo do cotovelo do cirurgio; Mandbula plano oclusal mandibular
paralelo ao solo e altura da cadeira no mesmo nvel do cotovelo do
cirurgio.Para um campo operatrio adequado, necessrio boa iluminao,
afastamento e uma adequada sindemostomia.Etapas da exodontia:1.
Sindesmotomia consiste no descolamento do tecido gengival ao redor
dos dentes para fazer a desinsero das fibras gengivais; para uma
melhor visualizao, o ideal descolar as duas papilas adjacentes;
esse descolamento permite a adaptao do frceps o mais apical possvel
sem lacerar a gengiva, o que faz com que as foras sejam melhor
transmitidas do frceps para o dente); faz inciso intrasulcular
prvia; usa o descolador de Molt, a esptula 7 ou o descolador de
Freer.2. Luxao do dente com elevadores permite a expanso e dilatao
do alvolo, o rompimento do ligamento periodontal; para isso
utiliza-se os elevadores Seldin retos ou reto goiva.3. Adaptao do
frceps ao dente deve-se escolher o frceps adequado (maxila: 150 e 1
para incisivos, caninos e pr-molares / 18R para molares do lado
direito / 18L para molares do lado esquerdo / 69 e 65 para restos
radiculares; mandbula: 151 para incisivos, caninos e pr-molares /
16 e 17 molares / 44 restos radiculares). A ponta ativa deve ficar
nas faces vestibular e lingual/palatina, o mordente do frceps deve
ficar paralelo ao longo eixo do dente, primeiro deve ser
posicionado por lingual/palatina e a ponta ativa deve ficar o mais
apical possvel. Deve-se ter cuidado para no apoiar a ponta do
frceps na crista alveolar. A Mao oposta deve ficar apoiada nas
tabuas sseas por vestibular e lingual, pois servir para percepo
sensorial da expanso da tbua ssea e estabilizao da
mandbula/maxila.4. Luxao do dente com o frceps visa a expanso e
dilatao das paredes do alvolo e rompimento das fibras do ligamento
periodontal, devem ser feitos movimentos progressivos, aumentando a
fora lenta e gradualmente, e deve forar mais para o lado da tbua
ssea mais fina (vestibular, exceto em molares inferiores onde a
tabua ssea mais fina a lingual), recolocar o forceps o mais
apicalmete possvel e continuar os movimentos de luxao, tendo
cuidado para no machucar os lbios do paciente.Tipos de movimentos
do frceps: Impulso ou presso apical melhora a adaptao do mordente
do frceps ao dente, desloca o centro de rotao do dente para apical,
melhorando aasim a transmisso da fora, pois quanto mais apical o
frceps ficar, melhor ser a transmisso de foras do frceps para o
dente, rompendo as fibras do ligamento periodontal e dilatando o
alvolo; Lateralidade causa expanso das tbuas sseas do alvolo,
realizado de forma lente a gradual, com aumento progressivo da
fora, ampliando o movimento, lembrando de deslocar mais para o lado
da tbua ssea mais fina (vestibular, exceto em molares inferiores
lingual). A ponta ativa deve bater na coroa para transmitir melhor
as foras; Rotao promove pouca ou nenhuma dilatao das paredes do
alvolo, mas proporciona o rompimento das fibras do ligamento
periodontal; indicado em dentes unirradiculares, com razes cnicas e
sem dilaceraes apicais; no deve ser feito em dentes
multirradiculares (pr-molares superiores e molares), em caninos de
idosos pode fazer rotao para no fraturar a tabua ssea; Trao a remoo
do dente do alvolo.Elevadores: so instrumentos utilizados para
luxar o dente.Indicaes do uso de elevadores: Luxao inicial do
dente; Falta de apoio para o frceps no caso de restos radiculares
ou dentes com grande destruio da coroa;Princpios do uso de
elevadores: Empunhadura dgito-palmar; Dedo indicador sobre a haste;
Ponto de apoio deve ser em tecido duro; A lamina da parte ativa
deve estar voltada para o dente a ser extrado; A fora deve ser
aplicada preferencialmente na distal e na mesial, de forma
controlada, evitando a vestibular e palatina/lingual (risco de
fratura maior); Inserir o elevador no espao do ligamento
periodontal; Evitar usar o dente vizinho como apoio (pra no
fraturar).Tipos de movimento dos elevadores: Cunha elevador
inserido no espao do ligamento periodontal, paralelo ao longo eixo
do dente, sendo realizado um movimento de maia rotao (usa o
elevador 301, enquanto vai se aprofundando, a tendncia que o dente
saia); Alavanca nesse movimento usa um ponto de apoio e joga o
dente pra cima, apoia na crista ssea alveolar, na maioria das vezes
feito com o elevador reto; Eixo e roda (sarilho) elevador inserido
no espao do ligamento periodontal, PERPENDICULAR ao longo eixo do
dente, sendo que o cabo funciona como um eixo e a lamina como uma
roda que eleva o dente ao se realizar um movimento de rotao,
normalmente usa o elevador Seldin reto, principalmente em raizes
residuais de molares, coloca a ponta no espao do ligamento
periodontal.1. Cuidados com o alvolo faz a inspeo do alvolo com a
cureta (no se deve raspar porque desse jeito vai romper as fibras
do ligamento periodontal, dificultando a cicatrizao), faz curetagem
de leses periapicais e/ou periodontais, regularizao das espculas
sseas com a lima para osso ou pina goiva (alveoltomo) e remove o
tecido mole em excesso /papilas; deve ser feita irrigao com soro
fisiolgico visando a limpeza do alvolo e remoo de corpos estranhos,
mas no se deve irrigar demais para no remover as fibras do
ligamento periodontal e causar alveolite; se for exodontia de um
dente hgido no precisa irrigar. Deve-se cortar o bisel da agulha e
curv-la um pouco. Pode ser feita tambm a manobra de Chompret, que a
compresso digital das paredes do alveolo que foram dilatadas, mas
deve-se ter cuidado para no comprimir demasiadamente e causar perda
de largura ssea, pois essa largura importante para a instalao de
implantes; deve-se esperar a formao do cogulo, ou seja, o
preenchimento total do alvolo com sangue, NO se deve deixar o
alvolo preenchido com soro ou saliva ou seco; em seguida pode
suturar e faz compresso com gaze para promover hemostasia.Sutura
promove a estabilizao do cogulo e hemostasia, usa fio de seda 3-0
ou 4-0 (o fio de seda acumula mais biofilme), e deve ser removida
em 5 a 7 dias. Nem sempre vai haver cicatrizao por primeira inteno,
que quando junta as paredes do alvolo, nesse caso o alvolo fica
aberto, mas fica cheio de coagulo (cicatrizao por segunda inteno),
a sutura ir impedir que o cogulo saia. O porta agulha deve ser
empunhado com quatro dedos, o nico dedo que fica de fora o
indicador. A agulha deve ser posicionada na ponta do porta agulah,
perpendicular a esta, e deve penetrar o mais perpendicular possvel
no tecido.Remoo da sutura 5 a 7 dias aps o procedimento, cortar o
fio prximo a superfcie da mucosa para no haver contaminao interna
com biofilma; usa tesoura Goldman, pina clinica e espelho e luva de
procedimento.EXODONTIA A RETALHO nesse caso no h via alveolar para
retirar o dente, ento, para uma exposio adequada do campo
operatrio, necessrio realizar uma inciso, e uma ostectomia ou
odontosseco para ento fazer a exodontia. Geralmente se opta por
odontosseco por remover uma menor quantidade possvel de
osso.Indicaes: Razes residuais sem apoio para o frceps/elevador;
Dentes anquilosados; Dentes com razes volumosas ou divergentes;
Dentes com hipercementose; Dentes inclusos.Nesse caso a inciso pode
ser intrasulcular ou triangular (quando faz uma inciso de alvio por
vestibular). Em seguida faz o descolamento (caso tenha sido feita
uma inciso relaxante, inicia pela papila dessa inciso), em seguida
faz o afastamento, para ento fazer a ostectomia ou
odontosseco.Ostectomia remove osso em quantidade suficiente para se
obter apoio para o frceps ou para os elevadores, realiza-se com
alta rotao e brocas (tronco cnica 702 ou esfrica 6), ou ainda com
cinzis (promovem maior trauma para o paciente); lembrar que deve
estar sempre irrigando com soro fisiolgico.Odontosseco nesse caso
diminui a resistncia ssea a exodontia, promove menor remoo do
tecido sseo. indicado para dentes multirradiculares com coroa
destruda, razes divergentes e volumosas, dentes decduos com germe
do permanente entre suas razes.PREPARO DA CIRURGIA colocar a
radiografia no negatoscpio, fazer anti-sepsia intra oral com
clorexidina 0,12% (bochecho). Posicionar paciente e profissional,
colocar os instrumentais e materiais na sequencia em que devem ser
utilizados para a realizao do procedimento.Ps-operatrio deve-se
lembrar de limpar o rosto do paciente, descartar perfuro cortante
na caixa adequada, materiais contaminados com sangue saliva devem
ser descartados no lixo branco, materiais no contaminados no lixo
comum, instrumental sujo devem ser depositados na cuba com
detergente enzimtico, orientar o paciente a no se levantar
bruscamente, erguer o encosto da cadeira lentamente. Lembrar de dar
as orientaes ps-operatrias verbalmente e tambm por escrito, assim
como teraputica medicamentosa deve ser orientada verbalmente e
tambm por escrito.Arsenal Cirrgico26domingofev 2012Publicado por
Rafael Nobre em Cirurgia Buco-Maxilo Facial 1 Deixe um
comentrioARSENAL_CIRURGICO_PORTAL Slide da Aula Antissepsia a
assepsia de um tecido vivo, feita extra-oral e intra-oral. A
extra-oral se faz utilizando uma gaze estril com polvidine iodine
degermante ou clorexidine 2% degermante, que tem sabo em sua
composio, removendo assim os microorganismos de maneira mecnica e
qumica. J a intra-oral feita com clorexidina 0,12% ou ainda
clorexidina 0,2%. Os instrumentais usados so: Pina Collin oval;
Pina Pean; Pina Cherron (usada para fazer antissepsia em centro
cirrgico ambiente hospitalar). Anestesia seringa carpule; Inciso
dos tecidos faz parte da direse (inciso + descolamento), que quando
expe o tecido para chegar ao objetivo. Nessa etapa so utilizados:
Cabo de bisturi n 3 ( o mais utilizado); Cabo de bisturi n 7; Lmina
de bisturi n 15, 12, 11 e 10 (a mais utilizada a lmina n 15, j a
lmina 12 mais utilizada na dentstica para remover resina da
cervical); Descolamento do peristeo a parte da direse chamada
divulso. Nessa etapa so utilizados os chamados decoladores, so
eles: Molt (semelhante a esptula n 7, com ele faz a sindesmotomia,
que a desinsero das fibras do ligamento periodontal, que deve ser
feita pois o frceps deve sempre ser encaixado na juno
amelo-cementria para que a coroa no frature. Para a sindesmotomia,
usamos a poro mais pontiaguda do descolador. Lembrando que o ideal
que se tenha dois descoladores na caixa, podendo ser os dois de
Molt ou ainda um de Molt e um de Freer); Freer ( mais delicado que
o de Molt); Mead (forma de cinzel e lana); Descolador J (utilizado
para afastar a base da mandbula); Sverzut (afasta regio do processo
coronide); Cureta de Molt; Ruginas / destaca peristeo (as ruginas
so mais grosseiras e so utilizadas em procedimentos com anestesia
geral). Controle da hemorragia a chamada hemostasia. Lembrando que
o primeiro ato para hemostasia a compresso com gaze, caso no pare
com a compresso, deve-se pinar os vasos que esto sangrando, ou
seja, amarra a luz do vaso, essas pinas tambm servem para fazer
divulso (separao dos tecidos); o ideal ter duas pinas na caixa. So
utilizados: Pina hemosttica Kelly (tem ranhuras diagonais, h a reta
e a curva, sendo que a curva chega mais longe que a reta); Pina
hemosttica Crile (no tem ranhuras diagonais); Pina halstead
mosquito (extremamente pequena para procedimentos delicados).
Apreenso dos tecidos as pinas utilizadas possuem uma cremalheira na
poro posterior, que a parte que trava; servem para biopsias,
alveoloplastias, apreenso de cistos, etc. So elas: Pina de Allis
(mais usada, entre 13 e 15 cm); Pina de Kocher (serve para
manipular tecidos mais pesados, semelhante a pina hemosttica Kelly,
mas tem duas garras); Pina de Backaus (serve para apreenso do campo
cirrgico); Pina de Adson (auxiliar na sutura, no tem cremalheira).
Remoo ssea tambm chamada alveoloplastia ou osteotomia. So usadas:
Pinas goivas / alveoltomo (Luer, curvo, serve para regularizao do
rebordo alveolar, corta o osso); Limas para ossos; Cinzel e martelo
(o cinzel chamado Lucas e o martelo o Mead; o cinzel serve para
seccionar dentes podem ser monobizelados, que cortam o osso, e
ainda bibizelados, que separam razes, e tambm o goivo); Brocas para
alta / baixa rotao (so mais utilizadas as para alta rotao, so elas
a n 6 ou 8 esfrica, a tronco-cnica 702 e 703, que servem para
odontoseco. As brocas devem trabalhar sempre sob refrigerao, esta
feita com soro fisiolgico esterilizado e uma seringa de 20 ml);
Cinzel Alexander; Cinzel Wagner. Remoo de tecidos moles cureta de
Lucas (usa para curetar capuz coronrio de 3 molar, cisto dentgero,
algum fragmento de dente). Afastamento de tecidos moles so usados:
Abaixador de lngua de Bruenings ( menor para causar menos nsia de
vmito ao paciente); Abaixador de lngua de Wieder (muito grande,
usado em procedimento com anestesia geral); Abridor de boca
(abritec e Molt, usa em procedimentos longos, para no cansar a
musculatura do paciente, o de Molt usado quando o procedimento sob
anestesia geral); Expandex (afastador de lbio); Afastador de
Minesota (deve-se ter dois na caixa); Afastador de Farabeuf;
Afastador de Obwegeser (maior que Minesota, empunhadura mais
firme); Afastador de Wolkman; Afastador de Sean Miller (mais
delicado); Afastador de Bauer (usado quando h fratura de mandbula).
Luxao e avulso dental so usados: Elevadores de Seldin (movimentos
de alavanca, roda e cunha); Elevadores apicais (movimentos de
alavanca, podem ser curvos e retos); Elevadores Heidbrink (usa para
restos de razes); Elevadores de Pott (forma de empunhadura); Frceps
(01 usados para incisivos e caninos superiores, so retos, sem
curvatura nenhuma; 150 usados para pr-molares superiores, pode
tirar tambm incisivos e caninos; 151 pr-molares inferiores, pode
tirar tambm incisivos e caninos inferiores; 16 molares inferiores
com furca, possui garras que encaixam na furca; 17 molares
inferiores sem furca, com raiz fusionada; 18 L molares superiores
esquerdos, a face plana se adapta na raiz palatina e a face
pontiaguda se adapta na face vestibular; 18 R molares superiores
direitos, a face plana se adapta na raiz palatina e a face
pontiaguda na face vestibular; 69 razes residuais; 68 razes
residuais inferiores; 65 e 32 razes residuais).Lembrar que devemos
sempre trabalhar com a mo esquerda apoiando por vestibular e
palatino para que possamos sentir a dilatao do osso e impedir que o
frceps solte e machuque o paciente. Sntese (sutura) so usados:
Porta agulha de Mayo Hegar (parte ativa menor e mais larga que pina
hemosttica, no gira quando trava a cremalheira, quando tem o cabo
dourado significa que a ponta de videa, no possui desgaste e sua
tenso perfeita, podendo pegar um fio de sutura extremamente fino);
Porta agulha de Mathieu (usa na periodontia); Porta agulha de
Castroviejo (usa na periodontia); Tesoura Iris ( reta, para cortar
o fio, h tambm as curvas para fazer divulso).A sutura deve ser
feita por planos e o n no deve ficar no meio do ferimento para no
causar contaminaes. Na hora do corte apreende o n e corta a parte
que est mais prxima dele para evitar que mais fio contaminado passe
pela ferida. A empunhadura do porta agulha deve ser feita com o
anelar e o polegar e indicador e mdio servem de apoio.ANESTESIA EM
PACIENTES SITEMICAMENTE COMPROMETIDOS por Suzymille
Sandes24sexta-feirafev 2012Publicado por Rafael Nobre em Cirurgia
Buco-Maxilo Facial 1 3 ComentriosCIRURGIA IAtualmente, pacientes
com doenas crnicas esto tendo uma sobrevida maior e uma melhor
qualidade de vida. Esses pacientes tambm procuram tratamento
dentrio e o profissional deve ter conhecimento para atender de
forma segura esses pacientes.Quais so os pacientes aptos para
receber anestesia local? Todos aqueles que possuam capacidade ou
habilidade de tolerar, tanto fisicamente quanto psicologicamente, a
anestesia.Objetivos do atendimento odontolgico: Estabelecer um
diagnstico; Conhecer as condies mdicas pr-existentes; Descobrir
doenas concomitantes (comorbidades); Controlar as emergncias;
Tratar os pacientes.Fatores de risco para doena coronariana: Doena
vascular perifrica; Diabetes mellitus; Hipertenso arterial
sistmica.O dentista deve verificar, rotineiramente, a histria de
cada paciente, em busca de qualquer acontecimento, condio ou
medicao que possam afetar significativamente o plano de tratamento
bucal pr-estabelecido.Por que conhecer as condies sistmicas?
Abordagem individualizada; Adequar doses e o tratamento do
paciente; No agravar o quadro clnico pregresso; Evitar possveis
emergncias e complicaes; Economiza tempo precioso durante uma real
emergncia; Participao em equipes multidisciplinares.O profissional
deve ter sempre medicao que possa ser usada para a desordem
sistmica, e a medicao nmero 1 o oxignio.Quais os valores normais?
Nvel de conscincia consciente, orientado; Temperatura entre 35,9 e
36,9C; PA 120/80mmHg; FR entre 10 a 20 resp/min; Pulso 60 a 100bpm;
Exames laboratoriaisClassificao do estado de sade segundo a ASA:
acrescentar a letra E a qualquer classe para cirurgias de
emergncia. ASA I paciente saudvel, sem anormalidade, sem ansiedade;
a conduta seguir os cuidados de rotina, sem alteraes; ASA II
paciente com doena sistmica moderada ou significante fator de
risco; as sesses devem ser mais curtas, deve ser feito o controle
da ansiedade, posio da cadeira o mais confortvel possvel; nessa
categoria esto includos pacientes idosos saudveis, paciente
saudavel com histrico de alergias, gestantes saudveis, portadores
de desordens controladas; ASA III paciente com doena sistmica
severa, mas no incapacitante; deve-se evitar procedimentos
complexos e longos e controlar rigorosamente a ansiedade; deve-se
tambm trocar informaes com o mdico; nesse caso o tratamento eletivo
no est contra-indicado, mas h maior risco no atendimento; alguns
exemplos clnicos so: pacientes com angina de peito estvel, paciente
com histrico de infarto do miocrdio a mais de seis meses, sem
sinais residuais, insuficincia cardaca congestiva, doena pulmonar
obstrutiva crnica, diabtico bem controlado e insulinodependente,
asmticos, com crise induzida por exerccio fsico; ASA IV paciente
com doena sistmica severa com risco de vida; procedimento eletivo
postergado, cuidados apenas de urgncia e emergncia para controle da
dor ou infeco; tratamento em ambiente hospitalar; alguns exemplos
clnicos so: paciente com histrico de infarto agudo do miocrdio e
AVC a menos de seis meses, paciente com angina de peito instvel,
com crises repetitivas, diabticos no controlados, insuficincia
heptica, renal ou pulmonar avanada; ASA V paciente moribundo,
esperado o bito em 24 horas, com ou sem tratamento; procedimentos
odontolgicos eletivos so contra-indicados, urgncias odontolgicas
podem receber tratamento paliativo, como no caso de dor; so feitos
apenas cuidados para manuteno da vida; alguns exemplos clnicos so:
paciente com doena renal ou heptica em estgio final, cncer
terminal, paciente com sangramento interno incontrolvel; ASA VI
paciente com morte cerebral, em ventilao controlada e perfuso, para
doao de rgos.Pacientes aptos para tratamento ASA I, ASA II (indicao
mais precisa para cada caso), ASA III e, possivelmente, ASA
IV.Risco de morte: ASA I e II menor que 1%; ASA III entre 1,8 e
4,3%; ASA IV entre 7,8 e 23%; ASA V entre 9,4 e 51%.ANESTSICOS
LOCAIS: so frmacos capazes de impedir, de forma reversvel, a conduo
do impulso nervoso em determinado local do corpo pela depresso da
excitao das terminaes nervosas ou pela inibio do processo de conduo
nos nervos perifricos, sem perda de conscincia.Pontos importantes
quanto mais anestsico eu injetar no paciente, maior ser a
toxicidade, pois eu j tenho droga circulante.A barreira que o
anestsico tem que apresentar de glicoproteina, ou seja, sua carga
0, logo, para que o anestsico consiga atravessar essa barreira, sua
carga tambm deve ser 0. Entretanto, o efeito anestsico s acontece
quando a soluo tem carga +, pois ela atua na bomba de Na/K. Quando
o local que vai ser anestesiado tem inflamao, a acidez maior, ou
seja, vai haver maior quantidade de H e o anestsico ficar com carga
+, mas no ir conseguir passar pela membrana, logo, haver menos
droga circulante para causar o efeito.Anestsico sem vasoconstrictor
nesse caso, a grande quantidade da droga que deveria ficar retido
para causar o efeito vai embora devido ao fluxo sanguineo, causando
uma pobreza na tividade anestsica e curta durao do efeito da
anestesia. J quando o anestsico tem vasoconstrictor, essa substncia
ir causar uma diminuio na luz do vaso, logo, menos sangue ir
passar, menos droga ir sair e o efeito anestsico ser maior,
causando uma diminuio da absoro do anestsico pelo sistema
cardiovascular, longa durao da anestesia e uma anestesia mais
profunda.Todos as drogas anestsicas so vasodilatadoras, mas h duas
que so MENOS vasodilatadoras, so elas a MEPIVACAINA e a PRILOCANA,
isso significa que podem ser usadas sem vasoconstrictor.A segurana
e eficcia dos anestsicos locais depende: Dosagem recomendada;
Tcnica correta; Anamnese previamente reduzida; Precaues adequadas;
Rapidez e habilidade do profissional na interveno nos casos
emergenciais.A toxicidade causada por: Injeo intravascular; Dose
total elevada (hipersaturao); Retardo na eliminao; Combinao desses
fatores.Fatores relacionados a resposta do anestsico: Variaes de
paciente para paciente; Tcnica anestsica correta; Variaes
anatmicas; Presena ou no de vasoconstrictores.Fatores responsveis
pela seleo do anestsico: Tipo de procedimento (cirugia? 1 ou mais
quadrantes?); Eletivo ou urgncia; Durao do procedimento /
tratamento (geralmente uma consulta inicial dura cerca de 40 a
50min, enquanto o atendimento especializado dura cerca de 30 a 40
min); Caractersticas do anestsico; Possibilidade de hemostasia
(hemostasia o controle da hemorragia; o vasoconstrictor usado para
caus-la a ADRENALINA ou epinefrina);Caractersticas no anestsico
local: Durao do anestsico h anestsicos de curta (30 min, procaina e
clorprocaina), mdia (1 hora, lidocaina, prilocaina, mepivacaina e
articaina) e longa durao (3 horas, bupivacaina, etidocaina e
tetracaina). A bupivacaina anestesia por mais tempo, sendo 12 horas
em tecido mole e 3 horas na polpa; Dose mxima por consulta lembrar
do clculo:Exemplo 1 (sal anestsico): lidocana 2%, significa que eu
tenho 2g de lidocaina em 100ml de soluo, logo devo calcular a
quantidade de lidocaina em um tubete.2g 100ml = 2000mg 100ml =
20mg/ml1tubete = 1,8ml, logo, se eu tenho 20mg em 1ml, eu terei
36mg em 1,8ml, ou seja, em um tubete eu tenho 36mg de
lidocana.Exemplo 2 (vasoconstrictor): adrenalina 1:200.000,
significa que eu tenho 1g de adrenalina para 200.000ml de soluo,
ento quanto eu terei em 1 tubete?1g 200.000ml = 1000mg 200.000ml =
1mg 200ml = 0,005mg/ml1tubete = 1,8ml, logo, se eu tenho 0,005mg de
adrenalina em 1ml, eu terei 0,009mg de adrenalina em 1,8ml
(1tubete).Quais as doses mximas de cada anestsico? Lidocaina: dose
mxima = 4,4mg/kg e dose mxima absoluta = 300mg (nunca se pode
ultrapassar a dose mxima ansoluta, mesmo que depois do clculo com o
peso do paciente a dose mxima seja maior);Exemplo: vou usar
lidocaina 2% em um paciente de 60 kg, quantos tubetes posso
utilizar?R: sabemos que em um tubete de lidocaina a 2% h 36mg de
lidocaina e que sua dose mxima de 4,4mg/kg, mas sem ultrapassar a
mxima absoluta de 300mg. Logo, se posso usar 4,4mg para 1kg, para
60kg posso usar 264mg, o que menor que a dose mxima. Para saber at
quantos tubetes posso usar, basta dividir 264 por 36 (quantidade de
lidocaina em 1 tubete), que dar 7,3. Logo, nesse paciente posso
utilizar at 7,3 tubetes de lidocana 2% durante um procedimento.
Mepivacaina: dose mxima = 4,4mg/kg e dose maxima absoluta = 300mg;
Bupivacaina: dose mxima = 1,3mg/kg e dose mxima absoluta = 90mg;
Prilocaina: dose mxima = 6mg/kg e dose mxima absoluta = 400mg;
Articaina: dose maxima = 7mg/kg e dose maxima absoluta = 500mg.O
que influencia na dose mxima: Durao do tempo de aplicao;
Co-morbidades; Extremos da idade (devemos estar atentos a
administrao de drogas em crianas e idosos; para calcular a dose que
deve ser dada em uma criana, pode-se utilizar a equao de clark,
onde se divide o peso da criana pelo peso de um adulto que iria
receber aquela dose e o resultado multiplica pela dose);Pacientes
com doena sistmica usar prilocana;Articaina a melhor soluo para
infiltrao ssea;Felipressina no indicada para grvidas, pois esse
vasoconstritor semelhante a ocitocina, podendo levar a contrao
uterina;A adrenalina sensvel luz, mas o tubete transparente e para
estabilizar a soluo necessrio usar os sulfitos ou o metilparabeno,
que acabam sendo responsveis pela maioria das hipersensibilidades.O
que fazer para prevenir uma complicao: No exceder a dose mxima;
Fazer o clculo; No aplicar o tubete de uma nica vez; Usar anestsico
com vasoconstrictor quando o procedimento envolver 2 ou mais
quadrantes; Aplicao lenta; Aspirao; Observar paciente durante 5 a
10min; Deixar o equipamento de oxignio pronto.Rotina: Historia
mdica; Exame fsico; Tcnica anestsica perfeita.Quais so os viles:
Overdose os primeiros sinais so sonolncia, convulses (15min) e
depresso respiratria; o profissional deve fazer P (posio, se est
inconsciente deve ser posio supina com os ps levemente elevados; se
est consciente deve ser baseada no conforto do paciente), A
(desobstruir vias areas superiores, hiperextendendo o pescoo e
elevando o mento), B (respirao, ver, ouvir e sentir; caso esteja
inconsciente deve-se avaliar e ventilar, se necessrio; se estiver
consciente deve avaliar a respirao), C (circulao, caso esteja
inconsciente, deve-se avaliar e realizar compresso cardaca externa;
se estiver consciente deve-se avaliar a circulao) e D (tratamento
definitivo, com drogas de emergncia e/ou assistncia);Ajustes devem
ser feitos em grvidas (uso supervisionado) e em idosos. Alergia
inicia cerca de 5min depois da injeo e dura de 30min a 1h, se trata
de uma reao de anafilaxia do tipo I, que mediado por mastcitos IgE,
causando um aumento da permeabilidade vascular que levar a um edema
e contrao da musculatura lisa; geralmente relacionadas ao ester e
no a amida e tamb relacionadas ao metilparabeno e bossulfitos
utilizados como conservantes na soluo anestsica.Como agir com
paciente algico? Devemos sempre acreditar no paciente, descobrir
quais as manifestaes, como ele trata a alergia e o que est
prescrito e tambm o nome e contato do mdico que o acompanha.Como
controlar o stress: Sedao na noite anterior e na manh da consulta;
Controle efetivo da dor; Consulta pela manh; No exceder a tolerncia
de tempo do paciente.Contra-indicaes: Hipersensibilidade; Alteraes
de PA (pacientes hipertensos devem ter a presso arterial aferida a
cada consulta e o tratamento deve ser baseado sempre na ltima
aferio); Antidepressivos tricclicos (esses medicamentos podem
potencializar as aes cardiovasculares de vasopressores
administrados exogenamente, a administrao de levonordefrina e
noradrenalina absolutamente contra-indicado); Fenotiazinas;
Pacientes com risco de metemoglibinemia ( a hemoglobina que foi
oxidada e no pode mais se ligar ao oxignio para transport-lo; a
medida que os nveis sanguineos de metemoglobina aumentam, sinais e
sintomas clnicos de cianose podem ser notados, o paciente fica
letrgico, com dificuldade respiratria, mucosas azuladas e
cianticas; pode ser produzida pela prilocana, estando relacionada
com a dose).Pontos importantes: Pacientes ASA III e ASA IV e
pacientes com hipertireoidismo, a dose mxima recomendada de
0,04mg/consulta (pois hipertenso e disrritmia cardaca so comuns no
excesso do hormnio tireoidiano); A dose mxima para ASA III ou ASA
IV de felipressina de 0,27UI ou 9ml de soluo de 0,03UI/ml; A
metemoglobinemia pode ser revertida dentro de 15min quando usadas 1
a 2mg/kg de soluo de azul de metileno e por via endovenosa dentro
de 5 min.Efeitos colaterais da epinefrina: Aumento de temor e
ansiedade; Tenso, agitao, cefalia pulsatil; Fraqueza, tremor,
tontura, palidez; Dificuldade respiratria e
palpitao.Contra-indicaes dos vasoconstrictores: Pacientes ASA IV
(angina instvel, infarto do miocrdio recente, cirurgia de
revascularizao cardaca recente, arritmias refratrias, insuficincia
cardaca congestiva intratvel ou no controlada, hipertenso grave no
tratada ou no controlada; hipertireoidismo no controlado; diabete
melito no controlada; feocromossitoma; hipersensibilidade a
sulfito) CONTRA-INDICAO ABSOLUTA! Usuarios de antidepressivos
tricclicos, usuarios de inibidores de MAO (podem ocorrer interaes
com a fenilefrina), fenotiazinas, beta bloqueadores adrenrgicos no
seletivos e dependentes de cocaina (pode produzir
hipersensibilidade as catecolaminas) CONTRA-INDICAO RELATIVA!Gestao
e anestsicos locais usar lidocana ou mepivacana (sem
vasoconstrictor), no usar prilocaina devido ao risco de causar
metemoglobinemia no feto. No afetam lactentes.Como realizar o
clculo do nmero mximo de tubetes anestsicos? Video23quinta-feirafev
2012Publicado por Rafael Nobre em Anestesia, Cirurgia Buco-Maxilo
Facial 1 Deixe um
comentriohttp://www.odontologiaconcursos.com.br/videos_odontologia_concursos.php?video=23Resumo
da Inervao na Maxila22quarta-feirafev 2012Publicado por Rafael
Nobre em Cirurgia Buco-Maxilo Facial 1 Deixe um comentrio
Avaliao Pr-operatria do Paciente candidato a cirurgia oral
(Power Point)22quarta-feirafev 2012Publicado por Rafael Nobre em
Cirurgia Buco-Maxilo Facial 1 Deixe um comentrioSlide em Power
Point Dispobinilizado por Mylane Lins, Muito obrigado!Avaliaao pre
operatoria do paciente candidato a cirurgia Oral