Circulao da Coluna Espinhal e Coluna Vertebral
Circulao da Coluna Espinhal e Coluna VertebralAlunos: Junio
Alves Lara TomazMaria IsabelUFPB Universidade Federal da Paraba CCS
Centro de Cincias da Sade Departamento de FisioterapiaComponente
Curricular: BiomecnicaProfessor: Heleodrio
Suprimento Sanguneo da Coluna Torcica e das Costelas1 e 2 espaos
intercostais irrigados pela artria intercostal superior;Nove pares
de artrias intercostais posteriores irrigam os nove espaos
intercostais inferiores
Ramos das Artrias Intercostais PosterioresRamos musculares;Ramos
cutneos laterais;Ramo intercostal colateral;Ramos mamrios;Ramos
dorsais.
Suprimento Sanguneo da Coluna CervicalArtria Vertebral
Artria VertebralApresenta quatro pores:Poro 1: Nasce na rea
posterior e superior da primeira poro da artria subclvia e corre
para trs entre o msculo longo do pescoo e o escaleno anterior Poro
2: Penetra no formen transversal da 6 vrtebra cervical e passa
atravs de cada vrtebra cervical em direo ao formen transversal do
xis, cujo nvel corre para cima e lateralmente para o formen
transversal do atlas.
Artria VertebralPoro 3: Emerge do formen do atlas, medialmente
ao msculo reto lateral da cabea, e encurva-se posteriormente por
trs do macio lateral do atlas com os ramos ventrais de C1
medialmente a ela.Poro 4: Aps entrar no canal vertebral, a artria
inclina-se medialmente para a frente da medula oblonga, onde, na
borda inferior da ponte, une-se com a artria oposta para formar a
artria basilar.
Variaes da Artria VertebralPodem variar:Quanto origem,
dependendo do lado;O tamanho entre um lado e outro;Nos tecidos
elstico e muscular em diferentes pores da artria.
Ramos Espinhais da Artria VertebralPenetram no canal vertebral
atravs dos formens intervertebrais e se dividem em 2 ramos:Passa ao
longo das razes do nervo para suprir a medula espinhal e suas
membranasO outro divide-se em ramos ascendente e descendente, que
se unem com ramos de cima e de baixo para formar duas cadeias
anastomticas sobre as superfcies pstero-laterais dos corpos
vertebrais.
Ramos Musculares da Artria VertebralQuando passa em torno do
macio lateral do atlas, ramos musculares so emitidos, irrigando os
msculos profundos da regio.
Ramos Craniais da Artria VertebralNo crnio, os ramos principais
formam as artrias espinhais anterior e posterior.A artria cerebelar
inferior posterior irriga a regio lateral da medula, plexo coriide
do IV ventrculo e superfcie inferior do hemisfrio cerebelar.Ramos
da artria basilar irrigam a medula, a ponte, o tronco cerebral e o
cerebelo
Polgono de WillisJunto com as artrias vertebrais irrigam uma
ampla rea do crebro.Situado na base do crebro.As artrias que o
formam variam muito, e algumas esto ausentes em muitos indivduos.A
direo do fluxo no interior dele varia.
Insuficincia VertebrobasilarSintomatologia:
Insuficincia VertebrobasilarPatologia
Insuficincia VertebrobasilarFatores Mecnicos que Afetam o
Sistema Vertebrobasilar
Fatores Mecnicos que afetam o Sistema VertebrobasilarNa 1 poro
da artria vertebral, 3 tipos de anomalias podem comprometer o
vaso:Uma origem anmala da artria vertebral a partir da artria
subclvia;Faixas da fscia cervical cruzando a artria vertebral,
constringindo-a durante a rotao do pescoo;Um curso anmalo da artria
entre os fascculos do m. longo do pescoo, ou do escaleno
anterior
Fatores Mecnicos que afetam o Sistema VertebrobasilarA
aterosclerose a principal desordem intrnseca que afeta esse
sistema;Placas ateromatosas podem ser encontradas em pontos focais
ou difusas; essas alteraes aumentam a possibilidade de obstruo ou a
ocorrncia de estenose;Os mbolos tendem a se alojar nos ramos
distais do sistema vertebrobasilar, particularmente na artria
cerebral posterior;
Fatores Mecnicos que afetam o Sistema VertebrobasilarBrown e
Tatlow (1963) realizaram estudos angiogrficos em 41 cadveres para
observar o efeito das posies da cabea sobre as artrias
vertebrais
Resultado:Extenso isoladamente no afeta as artriasRotao+Extenso
ocluam os vasos em 5 experimentos (a artria do lado contra-lateral
a rotao foi ocluda sempre em nvel de C2 ou acima)Trao+Rotao+Extenso
ocluso em 17 experimentos
Fatores Mecnicos que afetam o Sistema VertebrobasilarTooler e
Tucker(1980) realizaram estudos das posies da cabea sobre o fluxo
de gua perfundida dentro da cartida e nas artrias vertebrais de
cadveres, em uma tentativa de quantificar a reduo do fluxo durante
a rotao do pescoo,
constatou-se:Rotao para menos de 450 maior comprometimento;
Ao registrar diminuio de fluxo um movimento adicional de 5-100
oclui o vaso completamente;
O fluxo na artria vertebral era reduzido para 10% da taxa
inicial.
Fatores Mecnicos que afetam o Sistema VertebrobasilarA reduo do
fluxo com um sistema vertebrobasilar normal e saudvel , pode ser
compensada:Ex: a ocluso de uma artria vertebral no pescoo pode ser
compensada por fluxo sanguneo colateral da artria vertebral
contralateral, da artria occipital, das artrias cervicais
ascendentes e profundas e do fluxo via polgono de Willis
Sintomas de insuficincia vertebrobasilar ocorrem mais
provavelmente quando os mecanismos compensadores no esto disponveis
devido as anomalias ou doena concomitante.
Implicaes Clinicas dos FatoresInmeros casos de trauma da artria
vertebral, seguindo-se de tratamento manipulativo, foram
reportados;
Complicaes foram experimentadas em adultos jovens (mdia: 37,3
anos/escala: 7-63 anos); a tcnica mais frequentemente utilizada foi
uma manipulao-rotao;
Os sintomas neurolgicos desenvolveram-se dentro de minutos
durante a aplicao de procedimentos manipulativos
O segmento atlantoaxial foi lesado em 19 de 32 indivduos;
As radiografias cervicais feitas aps o incidente mostraram
anormalidade ou alteraes, ou mostraram alteraes degenerativas
mnimas;
Implicaes Clinicas dos FatoresEstudos experimentais de ocluso
atlantoaxial e testes pr-manipulativos adotados por clnicos, para
pacientes com isquemia do tronco cerebral, utilizam a rotao passiva
da cabea como principal procedimento para teste;
Esta manobra difere dos empuxos manipulativos em 2 aspectos:
fora e velocidade
Deveria ser considerado que um teste de rotao passiva do pescoo
previamente manipulao no ir fornecer qualquer indicao quanto a
suscetibilidade a leso vascular da A. Vertebral durante uma rotao
vigorosa.
Veias da Coluna VertebralDerivada de intricados plexos (dentro e
fora)No possuem valvas direo reversvelAnastomosam-seVariao anatmica
(muito comum)
Veias da Coluna VertebralPlexos Venosos Vertebrais Externos:
Situados a frente dos corpos vertebrais e sobre as superfcies
posteriores das lminas.
Plexos Venosos Vertebrais Internos: Situados dentro do canal
vertebral.
Plexos Venosos Vertebrais Externos Possui uma parte anterior e
uma posterior.Muito mais desenvolvido na cervical.A anterior faz
anastomose com: as veias basivertebrais, veias intervertebrais e
tributrias dos corpos vertebrais.
Plexos Venosos Vertebrais Externos A posterior faz anastomose
com: o plexo venoso vertebral interno e termina nas veias
vertebrais, lombares e intercostais posteriores.
Plexos Venosos Vertebrais Internos Conhecidos como plexo de
Batson.Responsvel pela drenagem venosa do crebro e medula
espinhal.Orientao: parede posterior e anterior do canal
vertebral.Arranjo: 4 veias longitudinais, sendo 2 anterior e 2
posterior.
Plexos Venosos Vertebrais Externos e Internos Armazenamento de
sangueDebito cardacoCompensado (influxo - efluxo)Absorvedores de
presso para favorecer o fluxo cerebral no interrompido em condies
normais.Ex: respirao, tosse e espirro.
Plexos Venosos Vertebrais Externos e Internos Estes sinusides de
paredes finas podem representar uma serie fonte de hemorragia e
contribuem para aracnoidites e radiculopatias ps-operatrias
(Dommisse e Grobler, 1976).
Aracnoidites Leso da dura-mter aps procedimento invasivo, surgi
uma reao inflamatria resultando em alteraes fibroblaticas (as
bainhas nervosas sofreram alteraes irreversveis)
Veias Basivertebrais e intervertebrais
Veias da Medula EspinhalSituadas na Pia-mterDuas veias
longitudinais medianasDois canais ntero-laterais longitudinais
(razes ventrais)Dois canais pstero-laterais longitudinais (razes
dorsais)Ambos os pares drenam no plexo venoso vertebral
interno.
Fatores que Influenciam a Irrigao do Tecido NervosoZonas
criticas de suprimento vascular: medula, gnglios das razes dorsais
e razes dos nervos espinhais.Fatores: congnito, traumtico,
inflamatrio, neoplsicos, metablicos, degenerativos e
iatrognicos.Estenose Espinhal.
Lmen do Canal VertebralO canal vertebral varia em forma e
dimenso em diferentes nveis espinhais.Largo: cervical e juno
toracolombar.Estreito: entre T4 e T9Ponto mais estreito em T6 (zona
vascular crtica compresso, isquemia).
Canais NeuraisVulnerabilidade no canal: nervos espinhais e
gnglios das razes dorsais.10 15 mm de extenso (cervical).20 35 mm
de extenso (lombar).Compresso do contedo do canal: hrnia de disco,
osteofitos.Compresso gera dor isqumica e alteraes fibrticas
permanentes.
Canais Neurais
Obrigado!Dvidas??