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Cifras & Tabs -
Uma Coletnea de Tablaturas das Melhores Msicas Sertanejas de
todos os tempos. Criada especialmente para o pessoal que est assim
como eu.. aprendendo a tocar esse
maravilhoso instrumento que a Viola Caipira. -
Pegue agora a sua Viola e comea a Desfrutar desse Acervo. Espero
que este material esteja sendo muito til e que faa bom
Aproveito.
- Muito Boa Sorte e Bons Treinos
Obrigado ([email protected])
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ndice A Casa / A Mo do Tempo / A Coisa ta Feia / A Coisa Ficou
Bonita
............................................................................................03
A Viola e o Violeiro / Amor e Saudade /Amargurado / Arreio de Prata
........................................................................................04
Arrependida / Azulo do Reino Encantado / Baiano no Cco / Boiadeiro
de Palavra
.................................................................05
Caboclo na Cidade / Caador / Caador do Ivinhema / Candieiro da
Fazenda
...........................................................................06
Campeo do Espao / Cavalo Enxuto / Canoeiro / Chamada a Cobrar /
Chora Minha Viola
......................................................07 Chora
Viola / Dever de Um Mdico / Cuitelinho / Desesperado / Dirio do
Caipira
...................................................................08
Ditado Sertanejo / Encantos da Natureza / Estrela de ouro / Falou e
Disse / Empreitada Perigosa
..........................................09 Filhinho de Papai /
Golpe de Mestre / Heri Sem Medalha / Meu Reino Encantado
...................................................................10
Minha Vida / Negrinho Parafuso / Nelore Valente / Mundo Velho no
tem Jeito
........................................................................11
N Cego / O Diabo no to Feio como se Pinta / O Doutor e o Caipira /
Nove e Nove
..............................................................12 O
Menino da Gaita / O Mineiro e o Italiano / O Mundo No Avesso
...............................................................................................13
Prato do Dia / O Pulo Do Gato / Oi Paixo / Ona de Palet
........................................................................................................14
Osso Duro de Roer / Pagode em Linha Reta / Peito Sadio / Pagode do
Al
.................................................................................15
Preto Inocente / Pretinho Aleijado / Ramo Medicinal / Porta do
Mundo
....................................................................................16
Saco de Ouro / Sete Flexas / Tudo Certo / Tesouro da Madrugada
.............................................................................................17
Tenente Mineirinho / Travessia do Araguaia / Urutu Cruzeiro / O
Milagre da Vela
....................................................................18
Vacilou Virou Petisco / Vaqueiro do Norte / Viola Cabocla / Tem e
No Tem
.............................................................................19
Boiadeiro Punhos de Ao / Rei do Gado / Fazenda Caioara / Pousada de
Boiadeiro
.................................................................20
Um Pouco de Minha Vida / Ferreirinha / Furaco / Bandeira Branca
.........................................................................................21
Saudade / Consagrao / Mala Amarela
........................................................................................................................................22
Lamentos de Um Peo / O Poder do Criador / Relgio Quebrado / Caboclo
Centenrio
.............................................................23
Mardita Cachaa / Boi Soberano / Couro de Boi
...........................................................................................................................24
Leito do Hospital / Conversa aos Ps do Homem / Homem at debaixo
Dgua / Saudades de Tio Carreiro ...........................25
Rolinha Cabocla / O Patro e o Empregado / Esperana Morta / Preto
Velho
.............................................................................26
Vide Vida Marvada / Mentira tem Perna Curta / Vem Morena Vm / Viva
Rica
........................................................................27
Boi Veludo / Mundo Velho / Terra Roxa
........................................................................................................................................28
Canarinho Prisioneiro / Exemplo de Humildade / Vestido de Seda /
Uma coisa Puxa a Outra
...................................................29 Faca que no
Corta / Velho Peo / Meu Pai / Rei Sem Coroa
......................................................................................................30
Caminheiro / Saudade de Araraquara / Justia Divina / O Gavio e a
Andorinha
......................................................................31
A Sereia e o Nego Dgua / Casa Branca da Serra / A Fora do Amor
..........................................................................................32
Dia de Visita / Em Tempo de Avano / Eu e Meu Pai
...................................................................................................................33
Minha Mensagem / Retrato de Minha Infncia / Boiadeiro Boi Tambm /
Pescador e Catireiro ............................................34
Metade de um Couro de Boi / Eu a Viola e Ela / Ato de Bravura / Era
uma Boiada
...................................................................35
Reis dos Canoeiros / Rei da Pecuria / A Majestade o Pagode / ltima
Viajem
.......................................................................36
Besta Ruana / Mineiro de Monte Belo / Peo de Ouro / Chega de
Sujeira
..................................................................................37
Boiada Cuiabana / Portas Fechadas / Trono da Saudade / Chumbo
Grosso
................................................................................38
Saudosa vida de Peo / O Abrao de Nossa Senhora / A Morte do
Carreiro / Final dos Tempos
................................................39
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A CasaA CasaA CasaA Casa |-/-------(*)--------\----------------
|--0--0--0----0--0--0---0---------0---
|-----------------------------(*)-----
|---7--2--2h4--0--2------2/4~------0~-
|-0--0--0----0--0--0-4-0---------0---- E E E E Fiz uma casa gostosa
e tambm muito bacana Tijolo da minha casa rapadura baiana B B B B O
encanamento da casa eu fiz de cana caiana A EA EA EA E Instalao de
cambuquira e as torneiras de banana B7 E B7 E B7 E B7 E Ajuntei
favos de mel fiz as portas e venezianas. Os caibros e as vigotas eu
fiz todos com torro Os pregos eu fiz de cravos e as ripas de
macarro No lugar que vai concreto botei tutu de feijo... Tambm fiz
a caixa d'gua inteirinha de melo Cobri toda a minha casa com alface
e almeiro. Estuque da minha casa fiz tudo com goiabada Rodap fiz de
bolacha e os tacos fiz de cocada O azulejo da casa pedaos de
marmelada... Assentei com chantely rejuntei com bananada Botei
focinho de porco no lugar que vai tomada. Reboquei a casa inteira
com creme de abacate Tambm fiz um cimentado na base do chocolate A
luz eu fiz de ameixa e o globo de tomate... Preparei uma tinta boa
caprichei no arremate Minha casa foi pintada com groselha e ch
mate. O nosso custo de vida dia a dia s piora Se a fome me apertar
tem a casa que me escora Eu convido as crianas e tambm minha
senhora... Nos passa a casa pro bucho no prazo de poucas horas A
casa fica por dentro e nos vamos ficar por fora. A Coisa ta FeiaA
Coisa ta FeiaA Coisa ta FeiaA Coisa ta Feia E B7 E B7 E B7 E B7
|-0----------------------------------------
|-0----------------------------------------
|-0-----------------3----------------------
|-0--------0-2-3-4~--4-2~-------2-5-4-2-0~-
|-0-4-0-2-4---------------5-4-5------------ E E E E
|------------------------5/11-11-11-9--9---
|------------------------7/12-12-12-10-10--
|--------------7~----8~--------------------
|-2/7-7-7~--7-9---9-7----------------------
|----------------------------------0------- B7 EB7 EB7 EB7 E
|--7-7-4-4-4/11-11-9--9--7-7--12~--
|--9-9-5-5-5/12-12-10-10-9-9--12~--
|-----------------------------12~--
|-----------------------------12~--
|-0---0---0----0-----0----0---H---- E B7 E E B7 E E B7 E E B7 E
Burro que fugiu do lao t debaixo da roseta B7 E B7 E B7 E B7 E Quem
fugiu de canivete foi topar com baioneta A A A A B7 A B7 B7 A B7 B7
A B7 B7 A B7 J est no cabo da enxada quem pegava na caneta Quem
tinha mozinha fina, foi parar na picareta E B7 E B7 E E B7 E B7 E E
B7 E B7 E E B7 E B7 E J tem doutor na pedreira dando duro na
marreta F# B7 F# B7 F# B7 F# B7 A coisa t feia a coisa t preta E B7
E B7 E E B7 E B7 E E B7 E B7 E E B7 E B7 E Quem no for filho de
Deus t na unha do capeta Criana na mamadeira j est fazendo careta
At o leite das crianas j virou droga na chupeta J est pagando o
pato at filho de proveta Mundo velho uma bomba girando neste
planeta Qualquer dia a bomba estoura s relar na espoleta.. Quem
dava caixinha alta j est cortando a gorjeta J no ganha mais esmola
nem quem anda de muleta Faz mudana na carroa quem fazia na carreta
Colrio de dedo duro pimenta malagueta Sopa de caco de vidro
banquete de cagueta.. Quem foi o rei do baralho virou trouxa na
roleta Gavio que pegava cobra j foge de borboleta Se o Picasso
fosse vivo ia pintar tabuleta Bezerrada de gravata que se cuide e
no se meta Quem mamava no governo agora secou a teta..
A Mo do TempoA Mo do TempoA Mo do TempoA Mo do Tempo
|-14-14-14-13-14~-11-11-11-9--11~--7-7-7--8/9--9~~-
|-16-16-16-15-16~-12-12-12-11-12~--9-9-9-10/11-11~-
|--------------------------------------------------
|--------------------------------------------------
|--------------------------------------------------
|-------------------------------------------7-----
|-------------------------------------------7-----
|-------------------------------------------7-FFFF####--
|-7/9~~-9--9--7-7/9~~--6-66-6/7-7~----2-0---7-----
|-9/11~-11-11-9-9/11~--7-77-7/9-9~--0-4-2-0-0----- B F#7B F#7B F#7B
F#7 Na solido do meu peito o meu corao reclama B B B B Por amar
quem est distante e viver com quem no ama E F#7 E F#7 E F#7 E F#7
Eu sei que voc tambm da mesma sina se queixa B B B B Querendo viver
comigo, mas o destino no deixa F# B F# B F# B F# B F# B F# F# B F#
F# B F# F# B F# |----------6~-9-7~--2/6-6-4-2-0-2~--
|-4/7-7~--7---------3/7-7-5-4-2-4~--
|-----------------------------------
|-----------------------------------
|----------------------------------- Que bom se a gente pudesse
arrancar do pensamento E sepultar a saudade na noite do
esquecimento Mas a sombra da lembrana igual a sombra da gente Pelos
caminhos da vida, ela est sempre presente Vai lembrana e no me faa
querer um amor impossvel Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer
prefervel O que adianta querer bem algum que j foi embora como amar
uma estrela que foge ao romper da aurora Arranque da nossa mente,
horas distantes vividas Longas estradas que um dia foram por ns
percorridas Apague com a mo do tempo os nossos rastros deixados
Como flores que secaram no cho do nosso passado A Coisa Ficou
BonitaA Coisa Ficou BonitaA Coisa Ficou BonitaA Coisa Ficou Bonita
E B7 E E B7 E E B7 E E B7 E
|---------------------------------------
|-----------------------7-9/10-10-10-9~-
|-0-1-3-5-7-7h8-7~--7-8-7-8/10-10-10-8~-
|-0-2-4-5-7-7h9-7~--7-9-----------------
|--------------------------------------- B7 E B7 E B7 E B7 E B7 E
B7 E B7 E B7 E |-77-5-5-4-4-2-2---------------12~------
|-99-7-7-5-5-4-4---------------12~------
|----------------7h8-7-7~------12~------
|----------------7h9-7-7~------H--------
|-----0-------0-------0---9-5~-----Repi- E E E E Sofria sem
Esperana a Populao Aflita B B B B A Inflao furava o povo com sua
espada esquisita A A A A Caiu do cu um Governo trazendo fora
infinita B E B E B E B E O Preo foi congelado quase ningum acredita
B B B B O Brasil de ponta a ponta.. EEEE De Alegria pula e grita..
A A A A Presidente do P quente chegou na hora Bendita B E B E B E B
E A Coisa que estava Feia agora ficou Bonita.. Presidente e seus
ministros capricharam na escrita Pacoto veio bonito vejam s a cor
da fita Amarelo Verde e Branco.. Azul bandeira que agita O
Sofrimento do Povo meu Governo agora evita Quem anda dentro da
Seda.. Respeita quem veste a Chita.. Recebeu um Cruzado Forte
aquela inflao Maldita J fizeram seu enterro e ela no ressuscita J
voltou caf na Mesa pra famlia e pra visita Exelcia agora eu pao
quero que o Sr. permita Presidente no congele.. Beijos de Mulher
Bonita..
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4
A Viola e o VioleiroA Viola e o VioleiroA Viola e o VioleiroA
Viola e o Violeiro |-0--4/11-11-10-9~---/11-11-9--7-4~--
|-0--5/12-12-11-10~--/12-12-10-9-5~--
|-0------(6x)------------------------
|-0----------------------------------
|-0---------------------------------- E E E E B7 E B7 E B7 E B7 E
Tem gente que no gosta da classe de violeiro E B7 E E B7 E E B7 E E
B7 E No brao dessa viola defendo meus companheiro A B7 E A B7 E A
B7 E A B7 E Pra destruir nossa classe tem que me mata primeiro E B7
E E B7 E E B7 E E B7 E Mesmo assim depois de morto ainda eu
"atrapaio" E B7 E E B7 E E B7 E E B7 E Morre o homem fica a fama e
minha fama da "trabaio" Todos que nascem no mundo tem seu destino
traado Uns nascem pra ser engenheiro e outros pra ser advogado Eu
nasci pra ser violeiro, me sinto bastante honrado De tanto pontia
viola meus dedo esto calejados Sou um violeiro que canta para os 22
estado Viva o povo mineiro cantador de recordado Tambm viva os
gacho que nos short respeitado Viva o violeiro do norte que s canta
improvisado Goiano e paranaense cantam tudo bem cantado Viva o cho
de Mato Grosso que o bero do rasqueado Representando So Paulo este
pagode um recado As msica do estrangeiro que invadi nosso mercado
Vamo faze uma guerra,cada violeiro um "sordado", Nossa viola a
carabina e nosso peito um trem blindado A viola e o violeiro que no
pode ser derrotado AmarguradoAmarguradoAmarguradoAmargurado B7 B7
B7 B7 E F# B G#m E F# B G#m E F# B G#m E F# B G#m
|-------------4444---4-55-5-------2~-------44-
|-7-----------5555-4-5-77-7-5-4-2-4~-4-2-4-55-
|-7-8-7-5--3----------------------------------
|---9-7-5--4----------------------------------
|--------------------------------------------- C#m F# B C#m F# B
C#m F# B C#m F# B |-----5------------------------------11-9-7~--
|-4-5-7-5-7/9-9~-7-9-11-9-11-11~-9-11---------
|---------------------------------------------
|---------------------------------------------
|--------------------------------------------- BBBB Do que feito
daqueles beijos que eu te dei.. Daquele amor cheio de iluso.. F#7
F#7 F#7 F#7 Que foi a razo do nosso querer.. Pra onde foram tantas
promessas que me fizeste E F#7 B E F#7 B E F#7 B E F#7 B No se
importando que o nosso amor vieste a morrer.. B B B B Talvez com
outro estejas vivendo bem mais feliz B7 B7 B7 B7 EEEE Dizendo ainda
que nunca houve amor entre ns E F#7 B E F#7 B E F#7 B E F#7 B Pois
tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive G#mG#mG#mG#m
C#mC#mC#mC#m E se ao meu lado muito sofreste.. F#7F#7F#7F#7 B B B B
O meu desejo que vivas melhor.. F#7 F#7 F#7 F#7 E E E E B B B B Vai
com Deus, sejas feliz com o teu amado B F#7 E B B7 B F#7 E B B7 B
F#7 E B B7 B F#7 E B B7 Eis aqui um peito magoado que muito sofre
por te amar E F#7 B E F#7 B E F#7 B E F#7 B Eu s desejo que a boa
sorte siga teus passos E E E E Mas se tiveres algum fracasso F#7 B
F#7 B F#7 B F#7 B Creias que ainda te posso ajudar
Amor e SaudadeAmor e SaudadeAmor e SaudadeAmor e Saudade
-------------------------------------------
-------------------------------------------
-00-0--0-1-3-3/5-5-3-1-01/5~-3-1-0-1/5~--
-0-0-0--0-2-4-4/5-5-4-2-02/5~-4-2-0-2/5~--
------------------------------------------- A A A A Eu passei na
sua terra j era de madrugada E7 E7 E7 E7 As luzes da sua rua..
estavam quase apagadas Fiquei horas recordando a nossa vida passada
D E7 A (E7 A)2x D E7 A (E7 A)2x D E7 A (E7 A)2x D E7 A (E7 A)2x Do
tempo do nosso amor que se acabou tudo em nada.. A sua casinha
triste estava toda fechada E no varal do alpendre umas roupas
penduradas Conheci no meio delas sua blusa amarelada Aumentou minha
saudade ta vida amargurada.. No tempo que ns se amava eu fiz muitas
caminhadas Chegava na sua casa mesmo sendo hora avanada Voc de
casaco preto vinha toda enamorada Ali ns dois se abraava sem que
ningum visse nada.. Mas no mundo tudo passa a sorte predestinada
Voc se casou com outro eu segui minha jornada Deixei voc me
acenando l na curva da estrada Adeus cabocla faceira rosa branca
perfumada. Arreio De PrataArreio De PrataArreio De PrataArreio De
Prata (Intro).. |------------------------------|-------------|
|------------------------------|-------------|
|------5~----------------------|-EEEE-----------|
|-0-5h7---7-5~--0-2h4/5~-4-0~--|---Repique..-|
|------------------------------|-------------| (Versos)..
|-/---------(*)--------\--------|---|--------|
|-------------------------------|---|--------|
|-0000-1/3-5-5-3-1-0-----5/7-7~-|-*-|--------|
|-0000-2/4-5-5-4-2-0-----5/7-7~-|---|-2/4-4~-|
|--------------------0-0--------|---|-4/5-5~-|
|------------------------------|-------------|
|------------------------------|-------------|
|-7-5-3-00-8-7h8-7~-0-33-11-0~-|-EEEE-----------|
|-7-5-4-00-9-7h9-7~-0-44-22-0~-|---Repique..-|
|------------------------------|-------------| So Jos do rio preto
muito tempo se passou O seu Oscar Bernardino com a boiada ele
viajou Num transporte Mato Grosso na comitiva levou Um filho de
criao que na lida ele ensinou Com seu arreio de prata que no rodeio
ganhou O menino ai garboso no potro que ele amansou Aquele arreio
de prata era o que mais estimava Somente em dia de gala que em rio
preto ele usava Nesta viagem seu Oscar pros pees recomendava Pra
zelar bem do peozinho que recente se formava O menino de ponteiro o
berrante repicava O Itamar e o Tiozinho de perto lhe vigiava A
mania do menino seu Oscar sempre lembrava Na hora do rebolio com a
vida no contava E foi l no pantanal quando ningum esperava Uma ona
traioeira numa rs ela pulava A boiada deu um estouro que o serto se
abalava Parecia que o mundo nessa hora se acabava Os ares de campo
virgem cheirava chifre queimado O menino dando gritos para tentar
segurar o gado A barrigueira partiu do cavalo foi jogado Nos cascos
dos cuiabanos pelos campos foi pisado Quando a boiada passou viram
o peozinho estirado Com seu arreio de prata estava morto abraado O
seu Oscar Bernardinho sua alegria acabou Pegou o arreio de prata
pro Antonio ele falou Esse arreio do menino deixe com ele, por
favor, Na sombra de um anjiqueiro uma cruzinha fincou E na cruz fez
um letreiro aqui jaz um domador Que apesar da pouca idade nem um
peo com ele igualou
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ArrependidaArrependidaArrependidaArrependida
-0-4-7-10-9-7-9/10~-10-10-9-9~-7-5-7-7/9~---
--------------------------------------------
--------------------------------------------
--------------------------------------------
--------------------------------------------
-9-9-7-7~-5-4-5-5/7~-5-4-5-7-5-7-10-9-7-5~--
--------------------------------------------
--------------------------------------------
--------------------------------------------
-------------------------------------------- A A A A E7 E7 E7 E7 Eu
no sou culpado se hoje voc chora A A A A Foi voc mesma que me
abandonou E7 E7 E7 E7 Implorei tanto pra no ir embora A A A A As
minhas splicas no escutou E7 E7 E7 E7 Hoje voc chora triste
arrependida A A A A Para os meus braos voc quer voltar D D D D Voc
foi maldosa arruinou minha vida E A E A E A E A Me compreenda no
vou perdoar.. Na sua ausncia eu chorei de dor No suportei fui a sua
procura Encontrei voc com um novo amor Trocava beijos e fazia juras
Naquela noite fiquei embriagado Amanheci bebendo no bar Estava
triste e desesperado Chamei seu nome comecei chorar.. E7 E7 E7 E7 A
A A A Segue mulher, vai viver de mo em mo E7 A E7 A E7 A E7 A
Porque o remorso pouco a pouco lhe consome D AD AD AD A Sinto uma
dor dentro do meu corao EEEE AAAA Tenho vergonha..... Por voc
usar... o meu sobrenome Azulo do Reino EncantadoAzulo do Reino
EncantadoAzulo do Reino EncantadoAzulo do Reino Encantado
|------7\------7\------7---------------------------12-
|-/9-9----/7-7----/9-9--9~-7-5-4~-44-5-4-0-0h4h5-0-12-
|--------------------------------------------------12-
|-|--2x--|--2x--|-------------------------------------
|--------------------------------------------------H-- EEEE Eu j
consertei relgio a meia noite no fundo d'gua BBBB Sem levantar o
tapete com muita classe tirei o taco Eu j ganhei uma guerra sem dar
um tiro e no mentira EEEE J fui no fundo da terra e voltei de l sem
fazer buraco Aprendi fazer colar s de pingo d'gua e ficou bonito Eu
fiz um lao de areia pra laar bicho que no fraco Amarrei ona no mato
com reza brava ficou segura Carreguei ferro em brasa tio de fogo
dentro de um saco Topei uma corriola s de bandidos com pau e faca
Foi uma nuvem de poeira fiz a madeira virar cavaco Eu transformei o
meu brao em uma espada que s tinia Arrebentei tantas facas veio a
policia varrer os cacos Caminhei por baixo d'gua igual um peixe e
no sei nadar Caminho que ningum passa passo correndo e no empaco J
fiz a barba do leo sem usar sabo e sem a navalha Com a jamanta
correndo troco pneu sem usar macaco O meu protetor forte o azulo do
reino encantado Um salo todo azulado que tem no cu ele foi morar E
com sete santas virgens neste salo o azulo est E duas vezes por dia
este salo Deus vai visitar.
Baiano No CcoBaiano No CcoBaiano No CcoBaiano No Cco
|---------2-5-2-2-------------|--------(2x)---------|
|---0----4--------4-0---------|---------------------|
|-------3-------------1-0-----|---------------------|
|------2------------------2-0-|--0h2-2h4-4p2-2-2/5~-|
|-0---4------(2x)-------------|-0---4-------4---/7~-|
|-------------------------------------------------
|-----------------------------------/---xXx---\---
|-------------------------------------------------
|--5-5-5/7\--2/4~-4/6~-6/7-7~--7\2-2-2h5-5-5p2----
|-0-7-7-----0--5~-5/7~-7------------4-----4---0~-- Quando eu vim l
da Bahia Rumo so Paulo eu meti os Peito Baiano veio de Pau-de-Arara
Ser pobre no Defeito Eu vim pra ganhar Dinheiro Servio eu no
Enjeito.. S que eu t com uma vontade De comer cco que no tem Jeito
No comeo foi Difcil Passei por caminho Estreito Amizade com
Malandro coisa que eu no Aceito Comecei a Trabalhar Hoje eu vivo
Satisfeito.. Tudo que Deus Fez por mim Eu acho que foi bem feito
Tudo o que eu pude fazer Procurei fazer Direito Em so Paulo eu sou
Tratado Com carinho e com Respeito.. Quero rever a Bahia Porque
tenho esse direito Nosso senhor do Bonfim Trago dentro do meu peito
Eu sonho com a Bahia Mas so Paulo meu Leito.. Boiadeiro de
PalavraBoiadeiro de PalavraBoiadeiro de PalavraBoiadeiro de Palavra
Intro: B7 B FB7 B FB7 B FB7 B F#7 B#7 B#7 B#7 B (2x)
|---7-6-6-4-2~---------6-6-4----- |--7---7-------B--4-/7-7-7-5--B--
|-7------------------------------ |--------------------------------
B B B B F# B7 F# B7 F# B7 F# B7 Boiadeiro de palavra que nasceu l
no serto F#7 F#7 F#7 F#7 No pensanva em casamento por gostar da
profisso E F#7 B E F#7 B E F#7 B E F#7 B Mas ele caiu no lao de uma
rosa em boto F#7 B F#7 B F#7 B F#7 B Morena cor de canela, cabelos
cor de carvo B7 B7 B7 B7 E F#7 B E F#7 B E F#7 B E F#7 B Desses
cabelos compridos quase esbarrava no cho F# F#7 F# F#7 F# F#7 F#
F#7 E pra encurtar a histria.. era filha do patro. Boiadeiro deu um
pulo, de pobre foi a nobreza Alm da moa ser rica, dona de grande
beleza Ele disse assim pra ela com classe e delicadeza: - Esses
cabelos compridos so a minha maior riqueza Se um dia voc cortar,
nos separa na certeza Alm de eu te abandonar vai ter muita surpresa
Um ms depois de casado o cabelo ela cortou Boiadeiro de palavra
nesta hora confirmou No salo que a esposa foi com ela ele voltou
Mandou sentar na cadeira e desse jeito falou: - Passe a navalha no
resto do cabelo que sobrou O barbeiro no queria, mas a lei do
trinta mandou. Com o dedo no gatilho pronto pra fazer fumaa Ele
virou um leo querendo pular na caa Quem mexeu nessa cabelo corta o
resto de graa A navalha fez limpeza na cabea da ricaa Boiadeiro
caprichoso, caprichou mais na pirraa Faz a morena careca dar uma
volta na praa! E l na casa do sogro ela falou sem receio - Vim
devolver sua filha pois no achei outro meio A minha maior riqueza
eu olho e vejo no espelho um rosto com vergonha que toa fica
vermelho Sou igual a um puro sangue que no deita no arreio Prefiro
morrer de p, do que viver de joelho!
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6
Caboclo na CidadeCaboclo na CidadeCaboclo na CidadeCaboclo na
Cidade
|-0--0-0---0--0--0-0---0--7~-----------|
|-0--0-0-0-0--0--0-0-0-0--7~-----------|
|-0--0-1-0-0--0--0-1-0-0--7~--(Intro)--|
|-0--0-2-2-0--0--0-2-2-0--7~-----------|
|-0--0-0-4-0--0--0-0-4-0---------------| Seu moo eu j fui roceiro
no tringulo mineiro onde eu tinha o meu ranchinho. Eu tinha uma
vida boa com a Isabel minha patroa e quatro barrigudinhos. Eu tinha
dois bois carreiros muito porco no chiqueiro e um cavalo bom
arriado. Espingarda cartucheira quatorze vacas leiteiras e um
arrozal no banhado. Na cidade eu s ia a cada quinze ou vinte dias
pra vender queijo na feira. E no mais estava folgado todo dia era
feriado pescava a semana inteira. Muita gente assim me diz que no
tem mesmo raiz essa tal felicidade. Ento aconteceu isso resolvi
vender o stio e vir morar na cidade J faz mais de doze anos que eu
aqui estou morando como eu t arrependido. Aqui tudo diferente no me
dou com essa gente vivo muito aborrecido. No ganho nem pra comer j
no sei o que fazer tou ficando quase louco. s luxo e vaidade penso
at que a cidade no lugar de caboclo. Minha filha Sebastiana que
sempre foi to bacana me d pena da coitada. Namorou um cabeludo que
dizia ter de tudo mas foi ver no tinha nada. Se mandou para outras
bandas ningum sabe onde ele anda e a filha t abandonada. Como di
meu corao ver a sua situao nem solteira e nem casada. At mesmo
minha velha j t mudando de idia tem que ver como passeia. Vai tomar
banho de praia t usando mini-saia e arrancando a sobrancelha. Nem
comigo se incomoda quer saber de andar na moda com as unhas todas
vermelhas. Depois que ficou madura comeou usar pintura credo em
cruz que coisa feia. Voltar pra Minas Gerais sei que agora no d
mais acabou o meu dinheiro. Que saudade da palhoa eu sonho com a
minha roa no tringulo mineiro. Nem sei como se deu isso qdo eu
vendi o stio para vir morar na cidade. Seu moo naquele dia eu vendi
minha famlia e a minha felicidade.
|-------------------------------------------7-
|---7h9-9-99-7-7h9-9-9-7777-9-777-----------7-
|-7-7h8-8-88-7-7h8-8-8-7777-8-777-8-777-8-7-7-
|-7-------------------------------9-777-9-7-7-
|-------------------------------------------0-
|-------------------------------------0-
|-------------------------------------0-
|-77777-8-777--5-333--5-333-1-00-2-00-0-
|-77777-9-777--5-444--5-444-2-00-1-00-0-
|-------------------------------------0-
|---------------------------------------
|---------------------------------------
|-33333-2-3-3-77777-5-77-7-5-33-5-3-11~-
|-44444-3-4-4-77777-5-77-7-5-44-5-4-22~-
|---------------------------------------
|--------------------------------------0-
|--------------------------------------0-
|-77777-8-777-5-333-5-333-1-0-0-0h1-00-0-
|-77777-9-777-5-444-5-444-2-0-0-0h2-00-0-
|--------------------------------------0-
Caador do IvinhemaCaador do IvinhemaCaador do IvinhemaCaador do
Ivinhema A D A D A DA D A D A DA D A D A DA D A D A D
|-5/8--8--8--8--8-/10-10-10~-------------------------5~--10~-
|-7/10-10-10-10-10/12-12-12~-9-9h10p9-7-5~-10-9-7---7---12---
|------------------------------------------------------------
|------------------------------------------------------------
|------------------------------------------------------------ Em7
AEm7 AEm7 AEm7 A Subi o rio Ivinhema numa canoa de remo G DG DG DG
D Fui caar no gato preto um lugar bom que s vendo A D A DA D A DA D
A DA D A D Levei a minha dois canos e meu cachorro veneno D D D D
Em7 D Em7 D Em7 D Em7 D Soltei no rastro de ona o bicho saiu
fervendo A A A A Meu cachorrinho sem raa, mais pra levantar uma caa
D A DD A DD A DD A D Pra ele caf pequeno.. Dando sinal de levante
entrou na mata fechada De repente l do alto ele deu uma barroada Eu
falei pros companheiros ona e das bem criada Minha espingarda tem
bala fico firme na cilada O senhor de coragem, vai esperar na
passagem No corredor da picada O Z Pedro desses homens que no deixa
pra depois Ergueu a traia nas costas e j saiu no p dois Dizendo
cercar a ona muito apressado ele foi A ona ele ainda disse vive s
comendo os bois Sabendo desta faanha, me interessei pela banha Pra
temperar meu arroz A corrida foi embora descambou pelo espigo Eu at
fiz um cigarro descansei sobre o garro De repente foi voltando
rodiou pelo capo Meu cachorro comeava um sinal de acuao Gritei
assim pro Z Pedro, vou tirar o couro mais cedo Da rainha do serto
Ele veio ao meu encontro pra ir no p da pintada Meu faco de ao puro
foi abrindo uma picada De longe avistei a ona por de traz de uma
ramada Ele deu um tiro nela ela foi nele de unhada Pra terminar meu
enrdo, matei ela pro Z Pedro O resto eu no conto nada.
CaadorCaadorCaadorCaador
|------------7-9-9/10-3~----7~-5-3-2-0-0----------
|-/10~-(10~)----------5~-/8-8~-7-5-3-2-0-2-0------
|-------4x-------------------------------1-0-1-0~-
|--------------------------------------------2-0~-
|------------------------------------------------- AAAA Mandei
fazer uma canoa Fundo preto e Barra clara Dois remos de Guarant E o
Varejo de Gaiara.. B|-0-2-3-5-/8~-7-5-3--AAAA-| ou
B|-2-3-5~-7-5-3~-5-3-2~-| A E7A E7A E7A E7 G G G G Ai ai, o apoito
pesa uma arroba A A A A jogo na gua o bote para.. Tenho uma trela
de cachorro, O Marengo e a Caiara A sua especialidade: Corre, Anta
e Capivara.. Ai ai, Solto os cachorros no rastro vai arrebentando
taquara.. Eu tenho uma cartucheira De qualidade bem rara, uma dois
canos trunchado Que at prancho ela vara.. Ai ai, Anta deita na
fumaa Na hora que ela dispara.. A Anta se apincha na gua Na
correnteza no para Vai com a cabea de fora E a dois canos j
dispara.. Ai ai, a Bicha prancheia na gua s fisgar ela na vara.. Do
couro eu trano o lao Cabeada e rdeas caras A carne eu vendo no
aougue mas pro gasto nis separa.. Ai ai, tambm fao meus pagodes nas
noites de Lua clara. Candieiro Da FazendaCandieiro Da
FazendaCandieiro Da FazendaCandieiro Da Fazenda E A E A E A E A
|-5-4-5-7-7-5-4-------5-5-4----------
|--------------7-7-5-4-----7-5-5-4-2-
|------------------------------------
|------------------------------------
|------------------------------------ E A E A E A E A E A E A E A E
A |-4-4-2-------------2-------------
|------5-4-4-2-4-5~--5-4-2-4-4/5~-
|---------------------------------
|---------------------------------
|--------------------------------- E A E A E A E A Chibante Valente
bordado e corao E A E A E A E A Marmelo Marcante carreiro pai Joo E
A E A E A E A Na frente o candieiro menino de p no cho E A E A E A
E A Ele era apaixonado pela filha do patro E A E A E A E A Ai meu
Deus o menino era eu E A E A E A E A A paixo virou ferro como fere
o peito meu A menina se formou tem um diploma na mo Eu na escola do
mundo no aprendi a lio Hoje ela casada est morando na cidade Est
nos braos de outro e eu nos braos da saudade Pai Joo j foi pro cu,
sua boiada morreu O Velho carro de boi eu nem sei o que aconteceu
Eu no bati na boiada mas o mundo me bateu A paixo virou ferro e o
boi de carro sou eu
-
7
Campeo do Espao Campeo do Espao Campeo do Espao Campeo do Espao
(Repique em EEEE) Tava sentado no coxo pondo corda na viola Quando
baixou um bola enorme e resplandecente Eu fiquei to assustado que a
viola at caiu Quando de dentro surgiu um sujeito repelente Fez um
baita careta e eu julguei ser um sorriso Eu disse no preciso que se
assuste boa gente Tem um grande desafio no espao Sideral E o Rei
mandou lhe buscar por ser um bo concorrente Joguei meu chapu pra
nuca e j fiquei meio atrevido Olhei pro desconhecido j o achei
Atraente Pois falou em desafio meu corao sapateia E a coisa que
mais feia pra mim j fica decente Peguei as cordas e o pinho pulei
pra dentro do disco E falei para o nanico toque essa coisa pra
frente Vou mostrar como se quebra Violeiro Marciano Enquanto isso
vai voando eu adianto o expediente Acabei de por as cordas e o trem
j foi pousando Eu j desci afinando e saudei aquela gente Na base do
recordado cumprimentei o chefo Cantando pra multido conquistei o
ambiente Comeou o tal torneio s vi viola tinindo Foi cantando e foi
saindo quem no agentava o batente Ficou pra mim combater s o campeo
de Marte Tive que usar muita arte pra no perder pro cliente Cantei
dos dias seguidos com o caboclo me atuando Mas acabei me safando e
saindo pra tangente Numa Moda de Abater acabei com o individuo
Cantei mais alguns corridos emboladas e repentes Dei uns versos de
lambuja e passei a mo na Taa Eles no acharam Graa mas eu sai
sorridente Sa no rumo da Terra como sempre um vencedor No que eu
seja um falador mas sou forte Realmente (Versos)..
|------------------------------------------------2~-
|-----2h4-444-7777-555-4-77777-----555-2-----2h4-4~-
|-2-2-2h3-333-7777-555-3-77777-222-555-2-22--2h3-3~-
|-2-2--------------------------222-------22------2~-
|------------------------------------------------2~-
|---------------------------------------------------
|----44-55-22--------4-2----------------------------
|-22-33-55-22-22-3-2-3-2-3-3-000-2-0----------------
|-22----------22-4-2-----4-4-000-2-0-2-----2--------
|------------------------------------4-000-4-2-0-0--
|------------------------------------------------------
|------------------------------------------------------
|------3/5-5-3-2------222h4------------22-3-2----------
|------4/6-6-4-2------222h3------------22-4-2---2------
|-0-2-4---------2~-000-----0~-000-2-4-0------22-4-2-00-
|---------------------------------------------------7~-
|-4/55-22----777-555-4-77-22-4-5-2------------------7~-
|-3/55-22-32-777-555-3-77-22-3-5-2-2-3-2------------7~-
|---------42-----------------------2-4-2---2--------7~-
|----------------------------------------2-4-2-0-0-7~- (Final).. A
Nave voltou pro Espao Levando um recado Meu que eu lembrei de uma
moda que o carreirinho escreveu Diga pro Campeo quem falou foi eu
Gato de trs cor ainda no nasceu Quem dir Campeo para quebrar Eu..
|-/9-----------------666-77-7/9-\6~-7-6---------------------7-
|-/9--------9--------777-99-9/11\7~-9-7-77h9-7-------7-7----7-
|-/9-999-10-9-10-99-9-------------------77h8-7-8-77-7787-87-7-
|-/9-999-11---11-99-9--------------------------9-77-7-9--97-7-
|-/9--------------------------------------------------------7-
|---(2x)----|---------6-6-6-4-4-2-2------------------0-
|-----7-----|-----7-9-7-7-7-5-5-4-4------------------0-
|-7-8-7-8-7-|-7-8-7-8-------------3-222-2/7-0-4-2-00-0-
|-7-9---9-7-|-7-9-----------------2-222-2/7-0-3-1-00-0-
|-----------|---------------------2------------------0-
CanoeiroCanoeiroCanoeiroCanoeiro E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A
E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A
|-/12-(12)-11-10-9-7-5-4-2-0~-0-2-44-2-0---------------------
|-----------------------------2-3-55-3-2-------5-5h7-7-------
|------5x--------------------------------5-5-6-5-5h6-6-6-5~--
|----------------------------------------5-5-7---------7-5~--
|------------------------------------------------------------
E7E7E7E7 Domingo de tardezinha eu estava mesmo a toa Convidei meu
companheiro pra ir pescar na lagoa AAAA Levemo a rede de lano.. Ai
ai fomos pescar de canoa Eu levei meus apreparo pra d uma pescada
boa Samo cortando gua na minha velha canoa A gara avistei de
longe.. Ai ai chega perto ela voa Fui descendo rio abaixo remando
minha canoa Eu entrei numa vazante fui sa noutra lagoa o remanso do
Rio Pardo.. Ai ai aonde o pintado amoa Pra peg peixe dos bo d
trabalho a gente soa Eu jogo o timb na gua com isso o peixe atordoa
Jogo a rede e dou um grito.. Ai ai o dourado amontoa O rio tava
enchendo muito tava cobrindo a taboa Acumpanhei a mar encostei
minha canoa Cada remada que eu dava.. Ai ai dava um balano na
proa..
Cavalo EnxutoCavalo EnxutoCavalo EnxutoCavalo Enxuto A E7 A E7 A
A E7 A E7 A A E7 A E7 A A E7 A E7 A
|---4--5--7--11---9--7--4~----9--7--5--0--2--------
|--5--7--9--12--10--9--5~~--10--9--7--2--4---4--2~-
|-------------------------------------------3--1~~-
|--------------------------------------------------
|-0--0--0--0---0---0--0----0---0--0--0--0--0--0---- AAAA E7 A E7 A
E7 A E7 A Eu tenho um vizinho rico, fazendeiro endinheirado E7 A E7
A E7 A E7 A No anda mais cavalo s compra carro importado E7 A E7 A
E7 A E7 A Eu conservo a minha tropa,e o meu cavalo ensinado E7 A E7
A E7 A E7 A O fazendeiro moderno s me chama de quadrado A7 D E7 A
A7 D E7 A A7 D E7 A A7 D E7 A Namoramos a mesma moa, veja s o
resultado.. Um dia a moa falou: pra no haver discusso Vamos fazer
uma aposta, a corrida da paixo Granfino corre no carro, voc no seu
alazo Eu vou pra minha fazenda esperar l no porto Quem dos dois
chegar primeiro vai ganhar meu corao.. Ele calibrou os pneus,
apertou bem as ruelas Eu ferrei o meu cavalo que tem asas nas
canelas O granfino entrou no carro, pulei em cima da sela Ele
funcionou o motor fechou as quatro janelas Chamei o macho na espora
bem por baixo das costelas.. Eu entrei pelo o atalhos, pulando
cerca e pinguela Quando terminou o asfalto, ele entrou numa
esparrela Numa estrada boiadeira toda cheia de cancela Cheguei no
porto primeiro dei um beijo na donzela Quando o granfino chegou eu
j estava nos braos dela.. O progresso coisa boa reconheo e no
discuto Mas aqui no meu serto meu cavalo absoluto Foi Deus e a
natureza que criou esse produto Essa vitria foi minha e do meu
cavalo enxuto A menina hoje vive nos braos desse matuto.. Chamada a
CobrarChamada a CobrarChamada a CobrarChamada a Cobrar E A E B E A
E B E A E B E A E B
|-----4-5/7-7~-77-9~-9-5~-55-5h7-7-4~-44-4~-------------------
|-/5-5-------------------------------------5-4~---------------
|-------------------------------------------------------------
|----------------------------------------------------0-2-3-4~-
|-----------------------------------------------0-2-4--------- E A
B EE A B EE A B EE A B E
|-----4-5/7-7~-7-4-9-7-55-5-7-7/10-7-7h9-9~-7-9-9/12~-9-9h10~-
|-/5-5--------------------------------------------------------
|-------------------------------------------------------------
|-------------------------------------------------------------
|------------------------------------------------------------- E A
E BE A E BE A E BE A E B Hoje o meu telefone tocou bem cedinho ao
me despertar Notei que era interurbano pois a ligao chamava a
cobrar Assim quando completou essa ligao notei sem demora A voz de
um ex-amor que h muito tempo tinha ido embora B A EB A EB A EB A E
Ela me falou chorando meu grande amor por Deus me ajude B A EB A EB
A EB A E Nos braos de um canalha eu perdi a paz e a minha sade F#
F# F# F# F#7 F#7 F#7 F#7 B B B B Meu corao magoado todo o meu
passado me fez recordar A E A E A E A E Quando a gente ama a
distncia encurta e a saudade expande B EB EB EB E No primeiro Vo
para campo grande eu juro querida que vou te buscar.
ChoraChoraChoraChora Minha Viola Minha Viola Minha Viola Minha
Viola C F C F C F C F C F C F C F C F
|-8/15-15-15-13-12-10-8-5--5-6-8/10-12-13--12-10-8-6-5-6-6/8~-
|------------------------------------------------------------- C F
C C F C C F C C F C F F F F
|-8/15-15-15-13-12-10-8-5--5-6-8/10-12-13--12-10-8-6-5------
|------------------------------------------------------8-6~- F Bb C
F Bb C F Bb C F Bb C Viola que eu trago agarrada bem junto ao meu
peito Bb Bb Bb Bb F F F F S voc sabe o jeito desde meu corao F Bb C
F Bb C F Bb C F Bb C Magoado porque meu amor me deixou foi se
embora Bb F Bb F Bb F Bb F Faa dueto comigo.. Chora minha viola.. F
C F C F C F C Bb F Bb F Bb F Bb F Ai.. Esse Amor do Diabo j fez um
estrago no meu corao.. Bb C FBb C FBb C FBb C F Ai.. S judia de mim
porque me faz assim tanta ingratido C Bb C C Bb C C Bb C C Bb C
Sapateio ponteio a viola que ainda consola F F F F Este meu corao..
C Bb C C Bb C C Bb C C Bb C Ela sabe espantar o meu tdio ela o
remdio F F F F Pra minha solido..
-
8
Chora ViolaChora ViolaChora ViolaChora Viola
|-10-10--9-7~----|--------------|------------------------|
|-12-12-10-9~----|--------------|------------------------|
|*------------EEEE-*|*-3-3-1-0~-EEEE-*|*---6p0----------------*|
|*--------------*|*-4-4-2-0~---*|*--4-------0-2-0----4~-*|
|----------------|--------------|--5----0~-4-----2/5-5~--|
|------------------|---repiques------ |------------------|-0-------
|---6p0------------|-0-6p0 |--4----0-4-0-4-4~-|-4----
|-5-----0-2-2-2-5~-|-5----- Eu no caio do cavalo nem do burro e nem
do galho Ganho dinheiro cantando a viola meu trabalho No lugar onde
tem seca eu de sede l no caio Levanto de madrugada e bebo pingo de
orvalho Chora viola.. No como gato por lebre no compro cip por lao
Eu no durmo de botina no dou beijo sem abrao Fiz um ponto l na mata
caprichei e dei um n Meus amigos eu ajudo inimigo eu tenho d A lua
dona da noite o sol dono do dia Admiro as mulheres que gostam de
cantoria Mato a ona e bebo o sangue furo a terra e tiro o ouro Quem
sabe agenta saudade no agenta desaforo Eu ando de p no cho piso por
cima da brasa Quem no gosta de viola que no ponha o p l em casa A
viola est tinindo cantador t de p Quem no gosta de viola brasileiro
bom no .. CuitelinhoCuitelinhoCuitelinhoCuitelinho A E7 D A A E7 D
A A E7 D A A E7 D A |-9~-10-10/12-7~-9-9/10-5~-2-0~~--|
|---------------------------------| A E7 D A A E7 D A A E7 D A A E7
D A |-9~-10-10/12-7~-9-9/10-5~-4-5/7-5~~-|
|------------------------------------| AAAA Cheguei na beira do
porto E7 E7 E7 E7 Onde as ondas se espia A E A E A E A E As Garas d
meia volta senta na beira da praia E o cuitelinho no gosta.. A (A E
D A) A (A E D A) A (A E D A) A (A E D A) Que o boto de rosa caia,
ai, ai, ai A quando eu vim de minha terra Despedi da parentaia Eu
entrei no Mato Grosso dei em terras paraguaia L tinha revoluo..
Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai A tua saudade corta como ao de
navaia O corao fica aflito Bate uma, a outra faia Os io se enche
d`gua. Que at a vista se atrapaia..
DesesperadoDesesperadoDesesperadoDesesperado G C G C G C G C
|-----8-12-10~-----10-13-12~-| |-8-12---------8-12----------| G C G
C G C G C |----8-12-10--13-10-----------12-15-20~-|
|8-12--------------10-12-15-13----------| C C C C Certa vez me
despedi chorando G G G G Da mulher que um dia eu quis tanto bem
Como se no bastasse a distncia C C C C Pra sempre perdi seus
carinhos tambm E agora ao longo da vida F F F F Me entrego as
tristezas deste amor sem fim C C C C Eu vivo curtindo a saudade G C
CGAm G C CGAm G C CGAm G C CGAm Por esta mulher que no gosta de mim
G CG CG CG C Este algum destruiu os meus sonhos G C CGAmG C CGAmG C
CGAmG C CGAm E sorri por me ver sofrer.. G CG CG CG C Pra viver
sempre neste abandono G CG CG CG C melhor bem melhor morrer Quantas
vezes namorando a lua Eu fui seresteiro e fiz trovas de amor Hoje
longe da mulher amada Meu canto um gemido de tristeza e dor S me
resta uma triste lembrana Porm eu no sei se consigo voltar Me perdi
num caminho de trevas Carregando a cruz do meu triste penar
Dever de Um MdicoDever de Um MdicoDever de Um MdicoDever de Um
Mdico G C G G C G G C G G C G
|-/12-12-13-15~--17-13-----13-12~--15-12-----12-10~-
|---------------------15-15-------------13-13-------
|--------------------------------------------------- C G C G C G C
G |-13-10-----10-8~---12-10-8-7-------
|------12-12------------------10-8~-
|----------------------------------- G C G C G C G C G C G C G C G
C Minha casa de caboclo mas mora a felicidade G C G CG C G CG C G
CG C G C Encontrei a preferida Rainha da minha vida F GF GF GF G
Com ela eu sou to feliz assim o destino quis F C G F C G F C G F C
G C C C C No jardim do nosso amor nasceu uma linda flor F G GF G GF
G GF G G Com cinco anos somente Menina ficou doente.. F F F F
Sofrendo uma grande dor.. F C G CF C G CF C G CF C G C Em altas
horas da noite.. Mandei chamar o doutor Eu mandei meu camarada l em
sua residncia De volta o rapaz dizia que atender-me no podia Eu
fiquei desesperado mandei de volta o empregado Tirou nos ps o
cavalo dava troves e estalos Mas trouxe o doutor consigo tirando-a
do perigo Convidei pra pernoitar.. Me falou que tinha pressa..
Necessitava voltar Vendo minha filha salva fui com ele at sua casa
Vi tanta gente s vendo dia estava amanhecendo Eu disse a ele
contente senhor tem muitos clientes No verdade doutor vi nele
profunda dor Suas lgrimas brotou sem resposta me deixou Fiquei
suspenso no ar.. Pos a mo nas minhas costas.. Me convidou pra
chegar Quando entrei em sua casa que passei a compreender Triste
surpresa eu tive quando vi no me contive Vi quanto o doutor sofria
tinha perdido uma filha Quantos psames lhe dei franqueza tambm
chorei O Doutor me agradeceu e depois me respondeu O qu que vamos
fazer.. Eu fui salvar sua filha.. Para cumprir meu dever. Dirio do
CaipiraDirio do CaipiraDirio do CaipiraDirio do Caipira A E A E A E
A E7 A D E7 A (E7 A)7 A D E7 A (E7 A)7 A D E7 A (E7 A)7 A D E7 A
(E7 A)
|-/9--(9-)--/12-(12)-\7-7--5-5--0~-------------------10-10--9~~--
|-/10-(10)--/14-(14)-\9-9--7-7--2~-------------------12-12--10~--
|------5x--------4x----------------------------------------------
|------------------------------------(2)~--/(5)--4-4-------------
|---------------------------------/3-(3)~--/(7)--5-5-------------
5x 4x A E7 A A E7 A A E7 A A E7 A Eu j morei na cidade mas no pude
ser feliz D A E7 A (E7 A) D A E7 A (E7 A) D A E7 A (E7 A) D A E7 A
(E7 A) Voltei a viver no mato onde est minha raiz A E7 A E7 A E7 A
E7 Eu hoje quando acordei fiz a orao costumeira D A D A D A D A
antes de tomar caf eu me banhei na cachoeira A E7 A E7 A A E7 A E7
A A E7 A E7 A A E7 A E7 A caminhei l pro curral pra desleitar a
Rancheira A E7 A E7 A A E7 A E7 A A E7 A E7 A A E7 A E7 A Parei
para assunta o canto do sabi-laranjeira A E7 A E7 A E7 A E7 A A A A
Passarinho apaixonado que traz no canto magoado E7 A (E7 A) E7 A
(E7 A) E7 A (E7 A) E7 A (E7 A) A poesia brasileira.. Logo depois
que almocei fui descendo a corredeira Ver a ceva de piau no poo da
gameleira Pesco quase todo dia eu gosto da brincadeira Mas s pego
um ou dois, desperdiar besteira Somos s dois no ranchinho, gosto de
peixe fresquinho E aqui no tem geladeira Subi para apanhar lenha
beirando a capoeira Observei l na roa o rastro de uma mateira
Voltei, trelei os magrelo, pus o baio na cachoeira porque amanh
domingo, quero dar uma carreira com um poquinho de sorte quem sabe
ela vai pro corte No baque da cartucheira To rematando o servio, s
pego segunda-feira O sol vai rapando o morro e a sombra desce a
ladeira to feliz e vou pensando que eu fiz a coisa certeira Caboclo
ir pra cidade cair na ratoeira Enfim terminou meu dia, hora da
ave-maria Vou rezar com a companheira.
-
9
Ditado SertanejoDitado SertanejoDitado SertanejoDitado Sertanejo
E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A
|-4-22-2-4/5-4-0~-------------------
|-5-33-3----------2-3-5~--3-2-0~----
|-------------------------------1~--
|-----------------------------------
|----------------------------------- A E7 AA E7 AA E7 AA E7 A No
lugar que canta galo, de certo que mora gente D D D D A E7 A E7 A A
E7 A E7 A A E7 A E7 A A E7 A E7 A Que muito bonito lindo, que muito
feio indecente D AD AD AD A A gua parada poo, riacho gua corrente D
A E7 AD A E7 AD A E7 AD A E7 A Toda briga de mui, o que faz lngua
quente. Onde tem moa bonita, de certo que tem namoro Onde tem mui
baixinha, tem relia e desaforo Mistura sogra com nora, pode ver que
ali sai choro Na vila que tem polcia, banho de pau d'gua couro.
Amor de mui rusguenta, catinga jaraca ataca Doena do rico gripe,
doena do pobre ressaca Dana de rico baile, dana do pobre fusarca O
rico educa na escola e o pobre educa no tapa. O que agrada moa
carinho, o que agrada vio caf O homem que fala fino, no homem nem
mui A mui que fala grosso, ningum no sabe o que O lar que no cr em
Deus, quem domina o Lcifer. O que faz sapo pular, tem que ser
necessidade Pessoas que falam muito, nem todos disse a verdade Com
o tempo a flor perde a cor, e nis perde a mocidade O janeiro traz
velhice e a velhice traz saudade Estrela de ouroEstrela de
ouroEstrela de ouroEstrela de ouro A B EA B EA B EA B E
|-4-5-7-7/9-7-5\4-5/7~--4-5-7-7/10-9-7-5-7/9~-
|---------------------------------------------
|--------------------------------------------- B B B B A E A E A E
A E |-4-5-7-7/9-7-5\4-5/7~--5-4\2-4/5~-------4~--
|----------------------------------7-2-4-5~--
|----------------------------------------0---
|----------------------------------------0---
|----------------------------------------0--- E E E E B E B E B E B
E Meu Deus onde esta agora a mulher que Amo B7 B7 B7 B7 Ser que
esta sozinha ou Acompanhada A E A E A E A E S sei que aqui Distante
eu estou Morrendo B B B B E B E E B E E B E E B E Morrendo de
Saudade dela num mundo de lgrimas Meu Deus mande que o vento
encontre com ela Pra dar minhas tristes noticias com o seu aoite
Dizer que por no estar abraado com ela Eu choro meu pranto
escondido no colo da noite B7 E B7 E B7 E B7 E Meu Deus eu Morro
por ela.. B E B E B E B E E a Ausncia dela provoca meu choro, B7 E
B7 E B7 E B7 E Ela a luz que me ilumina.. B E B E B E B E Deusa da
minha sina minha Estrela de Ouro.. Falou e DisseFalou e DisseFalou
e DisseFalou e Disse
|--11--9---7--4--------------11--9---7--4-----------
|--12--10--9--5--------------12--10--9--5-----------
|---------------------------------------------------
|---------------2/7~-2-2/4~---------------2/7~-2-0~-
|-0---0---0--0--------------0---0---0--0------------ E B7 E B7 E B7
E B7 Gavio da minha foice no pega pinto E E7 E E7 E E7 E E7 Tambm a
mo de pilo no joga peteca A B7 A B7 A B7 A B7 O cabo da minha
inchada no tem divisa E E E E As meninas dos meus olhos no tem
boneca A Bala do meu revolver no tem acar No cano da carabina no
vai torneira A porca do parafuso nunca deu cria Na casa do
Joo-de-Barro no tem goteira O Cravo da Ferradura no vai no doce A
Serra da Mantiqueira nunca serrou A Pata do meu Cavalo no Bota Ovo
Eu no vou comer o po que o Diabo Amassou Os Quatro Reis do Baralho
no tem Castelo Tambm o Quatro de Paus no de Madeira Por onde o
Navio passa no tem Asfalto Caminho que vai na Lua no tem Poeira
Cachaa no d Rasteira derruba a Gente A Lngua da Fechadura no faz
Fofoca Pra fazer esse Pagode no foi Brinquedo Eu me virei no Avesso
e no sou Pipoca
Encantos da NaturezaEncantos da NaturezaEncantos da
NaturezaEncantos da Natureza
|-5-6-7-----7-5------5-4-----------------------
|------7-------5-----7-5-7--5---5--7-5~--------
|-------6-6-----5-5~-----6--5-6-5--6-5~--------
|--------7-------5------------7---------5-4-3~-
|----------------------------------------------
|-5-6-7-----7-5------5-4-----------------
|------7-------5-----7-5-7--5---5--------
|-------6-6-----5-5~-----6--5-6-5--6-5~--
|--------7-------5------------7----7-5~--
|----------------------------------------
|-------------------------- |-------------/7--5--------
|---------3~--/6--5--6-5~-- |--4-2-0-4-----------7-5~--
|-------------------------- A E7 A E7 A E7 A E7 Tu que no tivestes
a felicidade A A A A Deixa a cidade e vem conhecer E7 E7 E7 E7 Meu
serto querido meu reino encantado 4 A 4 A 4 A 4 A Meu bero adorado
que me viu nascer D E7 D E7 D E7 D E7 Venha mais depressa no fiques
pensando A A A A Estou te esperando para te mostrar A E7 A E7 A E7
A E7 Vou mostrar os lindos rios de guas claras A A A A E as belezas
raras do nosso luar Quando a lua nasce por detrs da mata Fica cor
de prata a imensido Ento fico horas e horas olhando A lua banhando
l no ribeiro Muitos no se importam com este luar Nem lembra de
olhar o luar na serra Mas estes no vivem so seres humanos Que esto
vegetando em cima da terra Quando a lua esconde logo rompe a aurora
Vou dizer agora do amanhecer Raios vermelhados riscam o horizonte O
sol l no monte comea a nascer L na mata canta toda a passarada E l
na paiada pia o choror O rei do terreiro abre a garganta Bate a asa
e canta em cima do paiol Quando o sol esquenta cantam cigarras Em
grande algazarras na beira da estrada Lindas borboletas de variadas
cores Vm beijar as flores j desabrochadas Este pedacinho de cho
encantado Foi abenoado por nosso senhor. Que nunca nos deixe faltar
no serto Sade, unio a paz e o amor. Empreitada PerigosaEmpreitada
PerigosaEmpreitada PerigosaEmpreitada Perigosa B EB EB EB E
|---------------------------------------
|---------repica-batida-----------------
|---0-0-2--2p0h2-2p0h2------------------
|-2-0-1-2--2p1h2-2p1h2--1h2-4-2-0-------
|-4------------------------------4-2-0~- B B7 EB B7 EB B7 EB B7 E
|-------------------------------- |--------------------------------
|-------------------------------- |-----2-7~--7-5--5-4--4-2---2-0~-
|--0-4-----0----0----0----0------ E E E E J derrubamos o mato,
terminou a derrubada Agora preste ateno, meus amigo e camarada F#
F# F# F# No posso levar vocs pra minha nova empreitada BBBB E E E E
Vou pagar tudo que devo e sair de madrugada.. A minha nova
empreitada no tem mato e nem espinho Ferramentas no preciso guarde
tudo num cantinho Preciso de um cavalo, bem ligeiro e bem mansinho
Preciso de muitas balas e de um colt cavalinho.. Eu nada tenho a
perder, pra minha vida eu no ligo Mesmo assim eu peo a Deus que me
livre do inimigo A empreitada perigosa sei que vou correr perigo
por isso que eu no quero nem um de vocs comigo.. Eu vou roubar uma
moa de um ninho de serpentes Elas quer casar comigo a famlia no
consente J me mandaram um recado to armado at os dentes Vai chover
bala no mundo se nis topar frente a frente.. Adeus, adeus preto
velho, Z Maria e Serafim Adeus, adeus Paraba, Mineirinho e Seu
Joaquim Se eu no voltar amanh, pode at rezar pra mim Mas se tudo
der certinho a menina tem que vim.
-
10
Filhinho de PapaiFilhinho de PapaiFilhinho de PapaiFilhinho de
Papai |--9/11--9--9---9--9/12-12-11-11-/14-14-11-11--9--9-7~--
|-10/12-10-10--10-10/14-14-12-12-/16-16-12-12-10-10-9~--
|------------------------------------------------------- B7 EB7 EB7
EB7 E Gasta mocidade gasta dinheiro que no seu B7 E B7 E B7 E B7 E
Pra ganhar esse dinheiro o seu pai foi quem gemeu F# B F# B F# B F#
B F# B F# B F# B F# B Trabalhando dia e noite da prpria vida
esqueceu A E7 A A E7 A A E7 A A E7 A A luta no foi brinquedo mais o
velho no correu B B B B E B7 E B7 E B7 E B7 E E E E Pro filho comer
a carne o seu pai osso roeu A B7 E A B7 E A B7 E A B7 E O que o pai
ganhou lutando brincando o filho perdeu O conforto do moinho foi o
pai quem conquistou Carmanguia cor de vinho foi o velho que pagou O
filho est esbanjando dinheiro que o pai ganhou O dinheiro de quem
gasta e no de quem ganhou O prato pra quem come e no de quem
preparou Pro filho ter vida mansa o seu pai no descansou Tem anel
de formatura no dedo de algum doutor Com a marca registrada de um
pai trabalhador Cada pedra desse anel uma gota de suor Existe filho
ingrato que pro pai no d valor Deixa o velho esquecido com cansao e
muita dor Tem filhinho de papai que nos pais no tem amor Quando o
pai vai dar conselho escuta o filho dizer O senhor me pois no mundo
eu no pedi para nascer S quero gozar a vida no vim no mundo sofrer
Quando o filho num palcio joga o pai num quarto fora Tem filho sem
corao s esperando a hora De arrumar um asilo pr mandar o velho
embora Heri Sem MedalhaHeri Sem MedalhaHeri Sem MedalhaHeri Sem
Medalha A E A A E A A E A A E A
|---------------------------2-222-2022-------------------
|-2222-5-555-0000-3-333~--2-3-333-3233-2-222-/5-5-4/5-4~-
|-1111-5-555-0000-3-333~--1------------1-111-/5-5-3/5-3~-
|--------------------------------------------------------
|--------------------------------------------------------
|--------------------------------------------------------
|-55-4-00--------0---------------------------------------
|-55-3-00-1-00-0-0-1-0---------------------------------AAAA-
|---------2-00-0---2-0-22---------444-2-0------222-0-----
|----------------------33-2~--3/5-555-3-2-00-0-333-2-0---
|------------------------------------------------------
|----------------------222~--2-------------------------
|--------------------0-111~--1-3-1-1/3~-----11~-DDDD----EEEE----AAAA--
|-2222-2---2~--------0---------4-2-2/4~-4\2-22~--------
|-3333-3-2-3~--0-2-3--------------------5\3-33~-------- Sou filho
do interior do grande Estado mineiro Fui um heri sem medalha na
profisso de carreiro Puxando tora do mato com doze bois pantaneiros
Eu ajudei desbravar nosso serto brasileiro Sem vaidade eu confesso
do nosso imenso progresso - Eu fui um dos pioneiros.. Vejam como o
destino muda a vida de um homem Uma doena malvada minha boiada
consome S ficou um boi mestio que chamava Lobisomem Por ser preto
igual carvo foi que eu pus esse nome Em pouco tempo depois eu vendi
aquele boi - Pros filhos no passar fome.. Aborrecido com a sorte
dali resolvi mudar E numa cidade grande com a famlia fui morar Por
eu ser analfabeto tive que me sujeitar Trabalhar no matadouro para
o po poder ganhar Como eu era um homem forte nuqueava o gado de
corte - Pros companheiros sangrar.. Veja bem a nossa vida como muda
de repente Eu que s vezes chorava quando um boi ficava doente Al eu
era obrigado matar o rs inocente Mas certo dia o destino me
transformou novamente Um boi de cor de carvo pra morrer nas minhas
mos - Estava na minha frente.. Quando eu vi meu boi carreiro no
contive a emoo Meus olhos encheram d'gua e o pranto caiu no cho O
boi meu reconheceu e lambeu a minha mo Sem poder salvar a vida do
boi de estimao Pedi a conta e fui embora desisti na mesma hora -
Dessa ingrata profisso.
Golpe de MestreGolpe de MestreGolpe de MestreGolpe de Mestre
|-4-2~---0-2/4-2~----0-2/4-2~----------|-2/4-2~-------0-4~------
|-----4-0---------4-0---------4-0------|-------4-0---0---------
|--------------------------------1-0~--|----------1-0------EEEE--
|--------------------------------------|---------------------
|--------------------------------------|--no-final------------ E B7
E B7 E B7 E B7 Zezinho no tinha nem pai e nem me E E E E Rolando
pro mundo vivia judiado B7 B7 B7 B7 Mariazinha menina rica A B7 EA
B7 EA B7 EA B7 E E o pobre Zezinho era seu empregado B7 B7 B7 B7
Mas o destino preparou pros dois E E E E Porque um do outro ficou
enamorado E7 A E7 A E7 A E7 A Maria dizia Zezinho eu te amo F# F#
F# F# B B B B Serei sempre tua meu anjo adorado A EA EA EA E Aos ps
de Maria dizia o Zezinho B7 EB7 EB7 EB7 E Sou muito pouquinho pra
ser seu amado O pai de Maria um sujeito malvado cismou de dar fim
no amor das crianas Pegou um chicote de tala bem larga falou pro
Zezinho no couro t dana A minha filha menina rica est nas alturas
voc no alcana Moleque atrevido, cachorro sem dono pegue seus trapos
e faa mudana Zezinho recebe um golpe profundo e foge pro mundo
cheio de esperana Antes da partida Zezinho escondido procurou Maria
e falou deste jeito Existe um bom Deus que est nas alturas ele bom
demais faz tudo direito Sou um caboclinho de sangue nas veias
enfrento lana e quebro no peito Querida Maria voc vai ser minha de
agora em diante meu plano est feito Se um dia obrigarem voc se
casar no altar estarei pra ser tudo desfeito Passaram 10 anos
correram depressa Maria solteira, Zezinho solteiro O pai de Maria
um sujeito ambicioso arrumou pra filha por ser interesseiro Um
velho careca feio e barrigudo mas dono do mundo com muito dinheiro
Pobre Maria detestava o velho queria o Zezinho seu amor primeiro
Mas o casamento j estava marcado pra ser realizado no ms de janeiro
Chegou o grande dia do casamento Maria de branco estava divina
Bastante capangas e guardas armados cercavam a igreja aguardava a
menina Zezinho amoitado esperava no altar fugiu com Maria e sumiu
na sortina O Zezinho deu um golpe de mestre somente eu contando
ningum imagina L na igreja ningum desconfiava que o Zezinho estava
dentro da batina.
Meu Reino EncantadoMeu Reino EncantadoMeu Reino EncantadoMeu
Reino Encantado |---5-5-9-5-14-12~-(12)----7-7-10/12-12-10-9~-(9)--
|--5-5--------------3x----9-9-----------------3x---
|-5----------------------8-------------------------
|--------------------------------------------------
|--------------------------------------------------
|---5-5-9-7-9-10~--10-9-7-------9--------------------
|--5-5-------------------10-9~---10-9-7----9-7-------
|-5------------------------------------8~-----8-6-5~-
|----------------------------------------------------
|----------------------------------------------------
|-----------5~------------------- |----------5----3-3h5~-3---------
|-8-6-5---5--------------3-1~-AAAA--
|------7-5----------------------- |--------------------------------
A E7A E7A E7A E7 Eu nasci num recanto feliz bem distante da povoao
D E7 A D E7 A D E7 A D E7 A Foi ali que eu vivi muitos anos com
papai, mame e o irmos A A A A E7 E7 E7 E7 Nossa casa era uma casa
grande na encosta de um espigo AAAA Um cercado pra apartar bezerro
e ao lado um grande mangueiro
|-------------------------------------------------
|-------------------------------------------------
|-----------------------1h2----1-2/4-2~-----------
|----2~-0~-------0h2---4---2~-------------Bordo--
|-2-4-----2-0~--4---2~--------------------Violo--
|------------------------------------------------- No quintal tinha
um forno de lenha e um pomar onde as aves cantavam Um coberto pra
guardar o pilo e as tralhas que o papai usava De manh eu ia no
paiol uma espiga de milho eu pegava Debulhava e jogava no cho num
instante as galinhas juntavam Nosso carro de boi conservado quatro
juntas de bois de primeira Quatro cangas dezesseis canzis
encostados no p da figueira Todo sbado eu ia na vila fazer compra
pra semana inteira O papai ia gritando com os bois eu na frente
abrindo as porteiras Nosso stio que era pequeno pelas grandes
fazendas cercado Precisamos vender a propriedade para um grande
criador de gado E partimos pra cidade grande a saudade partiu ao
meu lado A lavoura virou colonio e acabou-se o meu reino encantado
Hoje ali s existem trs coisas que o tempo ainda no deu fim A tapera
velha desabada e a figueira acenando pra mim E por ltimo marcou
saudade de um tempo bom que j se foi Esquecido embaixo da figueira
Nosso velho carro de boi
-
11
Minha VidaMinha VidaMinha VidaMinha Vida
|--------------------------------------------------------------
|-777---77-7---------------------------------------------------
|-777-8-77-7-8h7-777-7-8h7-777-7-53-333-3---000-0-11-1-1/3\-1~-
|-----9------9h7-777-7-9h7-777-7-54-444-4---000-0-22-2-2/4\-2~-
|----------------------------------------000-------------------
|----------------------------------------777-77--7~--
|----------------------------------------777-77--7~--
|-777-5-77-7-53-333-3h5-333-3-1p0-00~~---777-7h8-7~--
|-777-5-77-7-54-444-4h5-444-4-2p0-00~~---777-7h9-7~--
|----------------------------------------------------
|----------------------------------------
|-7777---77-7----------------------------
|-7777-8-77-7-8h7-777-7---000-11-1/3\-1~-
|------9------9h7-777-7---000-22-2/4\-2~-
|----------------------000---------------
|-------------------------0-- |-------------------------0--
|-1111---7~--7\--0-33-1-0-0-- |-2222-2/7~--7\--0-44-2-0-0--
|-------------------------0-- Trago na lembrana qdo era criana
morava na roa gostava da tra Do munjlo d'gua da casa de tboa Quando
o sol saia invernada eu subia Pra vacas leiteira tocar na mangueira
Fui muleque sapeca levado da breca Gostava da Viola ainda ia na
escola Eu ia todo dia numa gua tordilha Era o meu destino j desde
menino Pra ir nos fandangos era igual a um curiango As vezes o
arreio meu irmo j veio Fazia leo de embira pra ir nos catira Ficava
de um lado cos zio estalado Vendo sapati no podia entr Bebia uns
quento j ficava entro Umas modas com algum eu cantava tambm Com
quinze anos de idade mudei pra da cidade Sai da escola era
rapaizola Deixei de estud fui caixeiro no bar 30 mil ris por mes
pra servir os fregues Vendendo cachaa aturando ruaa Pra mim foi s
boa a minha patroa Vivia amolado com meu ordenado Trabaiei sete ms
recebi s uma vez Eu no via dinheiro entrei de pedreiro Pra prender
ofcio mas foi um suplcio sol quente danado embolsando telhado as
cadeira duia eu me arrependia mai no tinha jeito era meter os peito
No duro enfrentei no me acostumei So pouco retaco meu fsico fraco S
falar no trabaio quase eu me desmaio Tive grande empulso com outro
recurso A Viola to fcil s mexer nos trao Fazer modas boas quando o
povo enjoa Fazer Moda dobrada e selecionada Pas Festas que for no
passar calor Evit de beb pra vz no perder Dinheiro no bolso vem com
pouco esforo Nesse meu Cu de Anil.. Divertindo o Brasil Mundo Velho
no tem JeitoMundo Velho no tem JeitoMundo Velho no tem JeitoMundo
Velho no tem Jeito E A E A E A E A E A E A E A E