www.chalgarve.min-saude.pt Manual do Internato Médico 2015
Apr 07, 2016
ConteúdoMensagem ao Interno 3
Enquadramento do CHALgarve 4
Modelo Organizativo 6
Departamentos 7
Estrutura orgânica 8
Enquadramento geral do internato médico 10
Direção do internato médico no CHAlgarve 11
Direção do internato 12
Apoio ao interno 13
Funções do Diretor do Internato Médico 14
Funções do Secretariado do Internato Médico 15
Valores preconizados pela Direção do Internato Médico 16
Objectivos da Direção do Internato Médico 17
Especialidades onde decorre o Internato Médico 18
Outros serviços com idoneidade formativa 18
Ano Comum 20
Ano Comum no CHALgarve 21
Calendário de Atividades 22
Comissões de Internos 22
Comissões de Internos no CHAlgarve 23
Documentos Relacionados 24
Outros serviços de interesse para o interno 25
Testemunhos de Internos do ano Comum 26
Manual do Internato Médico 2015Janeiro de 2015
PropriedadeCentro Hospitalar do AlgarveRua Leão Penedo, 8000-386, FaroTel. 209 891 100www.chalgarve.min-saude.pt
Conteúdo: Direção do Internato Mé[email protected]
PaginaçãoGabinete de Comunicaçã[email protected]. 289 001 970 | 282 450 357
3
Mensagem ao Interno
Finalmente o Curso acabado e o início da profissão. Ou, o
início da Especialidade, para os que já passaram pelo Ano
Comum. A opção do Algarve para este V. internato leva-nos
a esta palavra de Bem-Vindos.
Optaram por uma instituição, o Centro Hospitalar do Algar-
ve, que tem nos seus objectivos dispor de médicos com uma
prática onde seja patente uma qualificação tanto humana,
como cientificamente sólida. Que disponham, igualmente,
das metodologias para uma adequação aos tempos com
que nos confrontamos. Tempos estes onde a transformação
é uma constante.
Vocês, durante o tempo do Internato, vão ter opões que são
dependentes da vossa fibra pessoal, mas também da estru-
tura onde se inserem.
Estamos numa instituição, o CHAlgarve, que é constituído
pelos Hospitais de Lagos, Portimão e Faro, com um total de
cerca de 900 camas. É um “Hospital de Ensino” no sentido
mais lato. Temos ensino pré-graduado e pós graduado.
Temos estruturação semanal de Sessões Clínicas, onde o
Interno é normalmente o preletor, realizando-se cerca de
72 comunicações/ano, no CHAlgarve. Este é um indicador, a
título de exemplo, de uma dinâmica existente que pode e
deve ser melhorada.
O Internato reporta-se ao período fundamental da nossa formação.
Depois do Ano Comum corresponde ao período da Formação Es-
pecifica de uma determinada Especialidade. É aquela etapa funda-
mental onde se faz a aquisição das aptidões e metodologias através
das quais uma Especialidade se exerce e se perpetua.
A vossa total qualificação é um objectivo claro na ação neste
vossa Direção de Internato Médico (DIM). Ao falarmos em
qualificação do Interno referimo-nos à sua preparação para
que possa aprimorar o desempenho para executar funções
específicas solicitadas pela sua Especialidade. Existem algu-
mas opções deste DIM que se expressarão ao longo da V.
formação. A existência de um laboratório de gestos, uma
publicação científica ou um apoio às atividades de investi-
gação, são opções em que vão participar ao longo desta
formação.
Tomemos o exemplo da investigação. É conhecido que a
investigação clínica tem um impacto positivo tanto na con-
tribuição para a qualidade da atividade assistencial, bem
como na organização e capacitação das unidades de saú-
de. Tomando a Cirurgia Geral como exemplo, sou cirurgião,
parte importante desta competência de ser cirurgião, é uma
ancoragem na realidade e a procura das respostas sistema-
ticamente melhoradas para o nosso confronto com a pa-
tologia. Ser cirurgião é ter uma competência intelectual e
uma reflexão, associada a uma metodologia adequada para
a sua investigação. Claro que esta visão é comum às várias
Especialidades. E os programas de formação definidos pelos
Colégios das Especialidades já começam a dar o necessário
relevo ao treino científico.
Em conclusão, nesta palavra de boas vindas, diremos que
esta DIM tem como objectivo principal a qualificação dos
médicos que tiram a especialidade entre nós.
Dr. Daniel Cartucho Diretor do Internato Médico do CHAlgarve
4
Enquadramento do CHALgarve
O Centro Hospitalar do Algarve, com sede na cidade de Faro, é atualmente a única instituição pública prestadora de cui-dados de saúde hospitalares do Algarve, assegurando assis-tência direta a toda a população desta região que, de acordo com os dados dos últimos Censos, tem uma população resi-dente de cerca de 450.000 habitantes, número esse que pode triplicar na época alta do turismo.
Criado pelo Decreto-lei n.º 69/2013, de 17 de Maio, o Centro Hospitalar do Algarve E.P.E resulta da fusão entre o Hospital de Faro e o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (Hospi-tal de Portimão e Hospital de Lagos).
Integrado no Sistema Nacional de Saúde (SNS), o Centro Hos-pitalar do Algarve (CHAlgarve) constitui-se como uma pessoa coletiva de direito público, de natureza empresarial, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
3
1
7
5
4
2
8
6
5
BARLAVENTO SOTAVENTO
1 Aljezur 8 Albufeira
2 Vila do Bispo 9 Loulé
3 Lagos 10 São Brás de Alportel
4 Monchique 11 Faro
5 Portimão 12 Olhão
6 Silves 13 Tavira
7 Lagoa 14 Alcoutim
15 Castro Marim
16 Vila Real de Santo António
11
9
15
13
12
10
14
16
Composto por três unidades – Faro, Portimão e Lagos – o CHAl-garve caracteriza-se como unidade hospitalar de referência no SNS responsabilizando-se pela prestação de cuidados de saúde diferenciados na região do Algarve, bem como no apoio à for-mação pré e pós graduada na área da saúde.
Consolidado como unidade de excelência no sistema de saúde, dotado dos mais avançados recursos técnicos e te-rapêuticos, com competência, saber e experiência dos seus profissionais, o CHAlgarve encontra-se vocacionado para a garantia da equidade e universalidade do acesso e assistên-cia médica à população, com vista à elevada satisfação dos utentes e dos seus profissionais.
6
Modelo Organizativo
Tendo em vista a melhoria contínua da prestação de cuida-
dos de saúde, a eficiência na gestão e a assunção das suas
responsabilidades enquanto Centro Hospital de referência
para toda a região do Algarve, o modelo de organização in-
terna do Centro Hospitalar do Algarve define como unidade
sistémica da organização o Serviço Clinico, que constitui por
tal facto um Centro de Responsabilidade.
Cada serviço clínico é dirigido por um Diretor de Serviço,
nos termos da Lei, responsável por toda a atividade do servi-
ço, e por um Enfermeiro Chefe, com as atribuições que a Lei
igualmente lhe confere. Dada a sua especificidade técnica,
alguns serviços podem ainda ser dirigidos por um Técnico
Superior de Tecnologias de Saúde.
A organização assenta em estruturas de coordenação entre
serviços (Departamentos). Cada Departamento é coordena-
do por um Diretor de Departamento, escolhido de entre mé-
dicos com currículo adequado e referência dos seus pares
nas respetivas áreas. Igualmente cada Departamento conta
com um Enfermeiro Supervisor ou Enfermeiro Chefe e um
Administrador Hospitalar da respetiva carreira
Na tomada de decisão da criação de Departamentos foram
tidos como princípios orientadores a eficácia e a eficiência,
através da definição de hierarquias sólidas e funcionais, ba-
seadas em competências adquiridas e demonstradas pela
trajetória profissional.
Cada serviço, em plena autonomia técnica, procura coorde-
nar os espaços e plataformas técnicas de uso comum. Cada
Departamento é assessorado por técnicos da área financei-
ra e coordenado por administradores hospitalares, onde o
objetivo principal é a otimização da utilização dos recursos
de que dispõem, quer sejam financeiros, humanos ou físicos.
Estas estruturas de coordenação reportam diretamente ao
Conselho de Administração tendo o encargo de permitir um
fluxo de informação que permita apoiar uma gestão harmó-
nica das unidades hospitalares e a tomada rápida de deci-
sões necessárias ao seu bom funcionamento.
7
Departamentos
Departamento de Cirurgia
Coordena os serviços da área cirúrgica, sendo responsável
pela utilização dos Blocos Operatórios, maximização da ati-
vidade em cirurgia de ambulatório e a utilização judiciosa
de meios. Tal coordenação será realizada em permanente
articulação com a Direção do Serviço de Anestesiologia.
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Coordena os Serviços de Urgência Geral/ Polivalente; Me-
dico-Cirúrgica e Básica, bem como o Serviço de Medicina
Intensiva que inclui a Unidade de Cuidados Intermédios do
SU, a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente e a Sala de
Reanimação (Faro e Portimão).
Departamento Materno-Infantil
Coordena os Serviços e Unidades que asseguram a quali-
dade da assistência à mulher enquanto mãe e à criança nas
mais variadas idades, do nascimento aos 18 anos, nomeada-
mente os Serviços de Pediatria e Obstetrícia.
Departamento de Medicina
Coordena os serviços da Área Médica, sendo particularmen-
te responsável pelo fluxo de doentes no centro hospitalar,
garantindo, enquanto internados ou em convalescença, o
seu correto acompanhamento clínico.
Departamento Psiquiatria e Saúde Mental
Coordena os serviços Psiquiatria, Serviço Domiciliário de
Psiquiatria e Unidade de Psicologia.
Serviços Não Departamentalizados
Coordena um conjunto de serviços que interagem com os
serviços integrados nos Departamentos, sendo que estes
serviços possuem também a mesma estrutura e coordena-
ção departamental.
8
Estrutura orgânicaConselho de Administração Conselho Consultivo
Departamento de Cirurgia
Serviço de Cirurgia Geral 1
Serviço de Cirurgia Geral 2
Serviço de Cirurgia Geral 3
Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
Serviço de Estomatologia
Serviço de Ginecologia
Serviço de Neurocirurgia
Serviço de Oftalmologia
Serviço de Ortopedia 1
Serviço de Ortopedia 2
Serviço de Otorrinolaringologia
Serviço de Urologia
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Serviço de Urgência Polivalente
Serviço de Medicina Intensiva 1
Sala de Emergência/Reanimação (Sala de Diretos)
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 1
Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência (UCISU) 1
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Faro e Albufeira
Serviço de Urgência Médico Cirúrgicas
Serviço de Medicina Intensiva 2
Sala de Emergência/Reanimação
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 2
Unidade de Internamento de Doentes Agudos (UIDA)
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Portimão
Serviço de Urgência Básica
Departamento Materno-Infantil
Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal
Serviço de Obstetrícia
Serviço de Obstetrícia/Ginecologia
Serviço de Pediatria
Departamento de Medicina
Serviço de Cardiologia
Unidade de Cuidados Intensivos Coronários
Unidade de Reabilitação Cardíaca
Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção
Serviço de Dermatologia
Serviço de Gastrenterologia
Serviço de Hematologia Clínica
Serviço de Doenças Infeciosas
Serviço de Medicina 1
Unidade de Diabetologia
Unidade de Imunoalergologia
Serviço de Medicina 2
Unidade de Reumatologia
Serviço de Medicina 3
Unidade de Imunodeficiência
Serviço de Medicina 4
Unidade de Imunodeficiência
Unidade de Diabetologia
Unidade de Doenças Auto Imunes
Unidade de Hipertensão Arterial
Serviço de Nefrologia
Serviço de Neurologia
Unidade de AVC
Serviço de Oncologia
Serviço de Pneumologia
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
Serviço de Psiquiatria 1
Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência;
Serviço de Psiquiatria 2
Unidade de Psicologia
Serviços Clínicos Não Departamentalizados
Serviço de Anatomia Patológica
Serviço de Anestesiologia 1
Serviço de Anestesiologia 2
Serviço de Cuidados Paliativos e Convalescença Hospitalar
Serviço de Imuno-hemoterapia
Serviço de Medicina Física e de Reabilitação
Serviço de Patologia Clínica
Serviço de Radiologia
Serviços Clínicos Departamentalizados
9
Serviços de apoio à prestação de cuidados de saúde
Serviço de Dietética e Nutrição
Serviço de Esterilização
Serviços Farmacêuticos
Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa
Serviços Logísticos de Cirurgia (blocos operatórios)
Serviço Social e Gabinete do Cidadão
Núcleo de Transportes
Serviços e gabinetes de apoio à gestão e logística geral
Centro de Formação, Investigação e Desenvolvimento
Gabinete de Comunicação
Serviço de Auditoria
Serviço de Aprovisionamento
Serviço de Contencioso e Apoio à Contratação
Serviços Gerais e Ambiente
Serviço de Gestão de Doentes
Serviço de Gestão Documental
Serviço de Gestão Financeira
Serviço de Gestão do Sistema de Faturação
Serviços Hoteleiros
Serviço de Informática
Serviço de Instalações e Equipamentos
Serviços Jurídicos e Assessoria Legal
Serviço de Saúde Ocupacional
Serviço de Codificação
Serviço de Gestão de Recursos Humanos
1. Comissões Técnicas
Comissão de Antimicrobianos
Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar
Comissão de Coordenação Oncológica
Comissão de Ética
Comissão de Farmácia e Terapêutica
Comissão de Morte Cerebral
Comissão de Qualidade e Segurança do Doente
Comissão Técnica de Certificação da Interrupção Voluntária da Gravidez
Equipa de Gestão de Altas
Grupo de Nutrição Clínica
Núcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco
2. Órgãos Consultivos
Conselho Consultivo Geral
Conselhos Consultivos Setoriais
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Departamento de Cirurgia
Departamento Materno/Infantil
Departamento de Medicina
Departamento de Psiquiatria
Serviços de Apoio Comissões Técnicas e Órgãos Consultivos
10
Enquadramento geral do internato médico O Internato Médico decorre depois da Licenciatura em Me-
dicina, iniciando-se atualmente por um ano comum, ao qual
se segue a formação específica.
Durante o período de Ano Comum pretende-se que o inter-
no tome contato com os ramos de diferenciação profissio-
nal, englobando vários estágios, com a duração global de 12
meses. No período que se segue, o da Formação Específica,
a escolha da Especialidade é feita na sequência da prova de
seriação e tem como objectivo habilitar o médico ao exercí-
cio tecnicamente diferenciado na respectiva área profissio-
nal de especialização.
O Internato é regido por legislação especifica. Existem ór-
gãos de Internato regidos por essa legislação, que se arti-
culam com a Administração Central do Sistema de Saúde
(ACSS) e a Ordem dos Médicos. No site da ACSS está dispo-
nível a legislação que se aplica aos internos, bem como os
planos de formação de cada uma das especialidades.
São órgãos do internato médico:
• O Conselho Nacional do Internato Médico (CNIM)
• Os Conselhos Regionais do Internato Médico (CRIM –
Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e
Regiões Autónomas)
• As Direções do Internato Médico (DIM) das áreas profis-
sionais hospitalares
• As Coordenações das áreas profissionais de Medicina
Geral e Familiar, de Saúde Publica e de Medicina Legal
(Coordenações – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo,
Alentejo, Algarve e Regiões Autónomas)
As funções de direção do internato médico nas especialida-
des de ambiente hospitalar, cabem a um médico de reco-
nhecida competência e experiência de formação de médicos
internos, nomeado pelo diretor clínico e coadjuvado por um
a três outros médicos que prestem assessoria, designados
pelo diretor clínico.
11
Direção do internato médico no CHAlgarve
No Centro Hospitalar do Algarve (CHAlgarve) há uma Di-
reção de Internatos com dois Secretariados do Internato
Médico: o de Faro e o de Portimão. Cada interno tem o seu
processo de internato no Hospital que constitui a sua base
de formação e articula com o seu Secretariado todos os as-
suntos relativos ao seu internato.
O Diretor do Internato Médico Hospitalar, coadjuvado por
um assessor, é o responsável máximo pela formação médica
pós-graduada das áreas profissionais do Centro Hospitalar.
O Dr. Jorge Moleiro, enquanto adjunto da DIM, pertence à
CRIM Algarve e reparte esta responsabilidade pela forma-
ção médica, ano comum ou especializada, dos internos.
12
Daniel CartuchoDiretor do Internato Médico do CHAlgarve
Jorge MoleiroAdjunto da Direção do Internato Médico do Chalgrave
Direção do internato
Cirurgião. Iniciou as suas funções como DIM do então Hos-
pital Barlavento Algarve, em 2002, pertencendo desde 2004
ao núcleo executivo da Comissão Regional do Internato Mé-
dico do Sul (CRIM Sul). Em 2012, com a criação da CRIM Al-
garve integrou a sua Direção e com a criação do CHAlgarve,
em 2013, integra a Comissão Plenária da Comissão Nacional
Internato Médico.
Cirurgião. Iniciou as suas funções como adjunto da DIM no
Hospital Distrital de Faro, integrando a atual DIM desde há
dois anos. Pertence à CRIM Algarve e integra a Comissão
Executiva Conselho Coordenador do Centro de Formação,
Investigação e Conhecimento do CHAlgarve.
13
Nélia SebastiãoSecretariado da Administração Faro
Apoio ao interno
Célia TomazSecretariado da Administração Portimão
Telefone 289 891 150 | ext.: 11 129
e-mail: [email protected]
Telefone: 282 450 300 | ext. 35 470
email: [email protected]
14
• Organiza e faz o planeamento do internato médico,
bem como orienta, coordena e avalia o seu funciona-
mento e desenvolvimento. Trabalha em estreita colabo-
ração com os Diretores de Serviço e Orientadores de
Formação que são de sua nomeação, sob proposta do
Diretor de Serviço;
• O Diretor do Internato Médico tem uma disponibilidade
permanente para os internos. Para esta atividade conta
com a organização que o Centro Hospitalar tem, com um
Secretariado de Internato em Faro e outro em Portimão.
Funções do Diretor do Internato Médico
15
• Receber, elaborar e enviar documentos referentes ao DIM;
• Proceder de acordo com as normas do Internato Médi-
co (IM) em relação a toda a documentação referente à
organização dos exames de avaliação final dos Internos;
• Proceder de acordo com as normas do IM em relação
a pedidos de estágio de outros hospitais para o CHAl-
garve e do CHAlgarve para outros Hospitais, bem como
na formação das valências hospitalares dos médicos de
Medicina Geral e Familiar;
• Proceder de acordo com as normas do IM em relação
a toda a documentação referente a Internos que pos-
sa requerer aprovação da Direção do Internato Médico
(Comissões Gratuitas de Serviço, Plano de Férias, Alte-
ração de Férias, Justificação de Faltas, Avaliação de Es-
tágios, etc.);
• Apoiar e divulgar reuniões da DIM, Formações que a
Direção do Internato julgue pertinentes para a boa for-
mação dos Internos;
• Organizar dossiers pessoais de cada Interno afecto ao
CHAlgarve ou a realizar estágio no CHAlgarve;
• Enviar ao Hospital de origem, a documentação referen-
te aos Internos de outras Instituições a realizar estágio
no CHAlgarve;
• Receber, informar e colaborar administrativamente com
os Internos, prestando o apoio de que necessitem.
Funções do Secretariado do Internato Médico
16
A Direção do Internato Médico sabe que os internos são
uma parte fundamental de um Hospital. Pela natureza das
coisas, os Internos transportam um conjunto de característi-
cas essenciais ao seu funcionamento.
Assim, existe na ação da Direção do Internato Médico uma
preocupação permanente para que seja proporcionado aos
Internos uma formação médica e humana de qualidade. Esta
deverá assentar naquilo que considera serem princípios fun-
damentais na atuação de um Interno:
Valores preconizados pela Direção do Internato
Médico
17
• Promover e incentivar um ambiente propício à qualifica-
ção profissional e humana com a prática dos princípios
éticos da medicina;
• Promover e incentivar a investigação e a cultura científica;
• Promover a comunicação e publicação desta investiga-
ção e valorização da cultura científica;
• Articular-se com as Direções de Serviço no sentido de
planear com eficiência os estágios curriculares do In-
ternato;
• Estimular o cumprimento do processo de avaliação
anual correto e atempado.
Objectivos da Direção do Internato Médico
• Ter conhecimentos científicos e uma prática clínica de
acordo com o estado da arte;
• Ser competente e ter uma atitude humana perante o
doente;
• O exercício da profissão deve basear-se em princípios
éticos: o valor primordial da vida e dignidade da pessoa
humana e o respeito pelo doente;
• Respeitar as hierarquias e os seus pares;
• É igualmente desejável que no seu labor de qualificação,
utilize um espírito de missão, sendo disponível e cortês.
18
Anatomia Patológica *
Anestesiologia *
Cardiologia
Cirurgia Geral
Gastrenterologia
Ginecologia/Obstetrícia
Medicina Física e de Reabilitação
Medicina Interna
Nefrologia
Neurologia
Oncologia Médica
Oftalmologia *
Ortopedia
Patologia Clínica
Pediatria
Pneumologia
Psiquiatria
Radiologia
Urologia
* Vagas com compromisso de formação correto e atempado.
Serviço de Medicina Intensiva
O Centro Hospitalar do Algarve tem ainda capacidade for-mativa na área da Medicina Intensiva, dispondo de duas Unidades de Cuidados Intensivos, uma no Hospital de Faro (Diretora Prof. Doutora Cristina Granja) e outra no Hospital de Portimão (Diretor Dr. Carlos Glória).
O CHAlgarve tem idoneidade para formação em sub-espe-cialistas de Medicina Intensiva, através da Unidade de Porti-mão, decorrendo neste momento a avaliação para a idonei-
dade conjunta.
Especialidades onde decorre o Internato Médico
Outros serviços com idoneidade formativa
20
O Ano Comum dotado da legislação abaixo referenciada, corresponde a um processo de desempenho inicial do Mé-dico, abrangendo diferentes ramos de diferenciação profis-sional.
Pretende-se com este ano que o médico, recém saído do Curso, tenha uma visão global da diversidade do ato médi-co existente em ambiente Hospitalar, na Medicina Geral e Familiar, bem como na Saúde Pública, para que a escolha da Especialidade da sua formação específica seja feita com este contacto e desempenho prévios.
Portaria n.º 53/2013 - Programa de Formação Ano Comum
Declaração retificação n.º 20/2013
Ano Comum
21
O Ano Comum no CHAlgarve decorre nas unidades de Faro
(Hospital de Faro) e de Portimão (Hospital de Portimão). A
distribuição destes internos do ano comum (IACs) é feita
proporcionalmente de acordo com a distribuição prévia à
criação do Centro Hospitalar (Faro 47 e Portimão 35 inter-
nos). Os 93 IACs que o Centro receberá este ano de 2015,
distribuir-se-ão segundo a relação previamente assinalada.
O critério para essa escolha do local de Internato, será a nota
de colocação na instituição. O Hospital de Lagos acolherá
parte dos IACs colocados no Hospital de Portimão e que
estejam a fazer a valência de Medicina Interna.
Da mesma maneira o Interno da Formação Específica com
maior nota, tem a primazia na escolha do Serviço onde de-
correrá o seu Internato. Esta situação nos casos em que exis-
tem vários Serviços da mesma Especialidade no CHAlgarve .
Ano Comum no CHALgarve
Os Internos são recebidos no CHAlgarve, no primeiro dia de trabalho do ano, alternadamente em Faro e Portimão. Este ano de 2015, no Hospital de Portimão no dia 5 de Janei-ro pelas 10:00h, serão recebidos pela Direção de Internato e Direcção Clínica. A par da sessão de boas vindas, serão distribuídos de acordo com o atrás exposto, bem como es-truturado o plano das várias Valências/Blocos formativos a realizar enquanto IACs.
Inicia-se igualmente o processo de constituição do dossier do Interno, tanto na Direção de Internato, bem como as ne-cessárias formalizações junto dos Recursos Humanos.
Ao longo da semana estão previstas uma série de ações que vi-sam a vivência hospitalar, com a criação das passwords de acesso aos meios electrónicos e formação correspondente do SClinico, ALERT, etc. Da mesma maneira estão previstas uma série de ações
que têm como objetivo a integração na cultura da região.
Incentivo à Investigação Clínica
A ser formalmente apresentado na Recepção 2015 dos
Internos do CHAlgarve.
Cursos e Sessões Clínicas
Sessões Clínicas às quartas-feiras, às 12h, semanalmente em
Faro e quinzenalmente em Portimão. Da responsabilidade
dos Serviços, de acordo com um calendário previamente
acordado, o tema e o cartaz da sessão é exposto e enviado,
por via electrónica, aos interessados na semana anterior à
Sessão Clínica. (Intranet)
Atividades de Caráter Científico e Formativo
Atividades de Caráter Científico e Formativo organizadas ou
divulgadas pela Direção do Internato Médico – a divulgar de
acordo com uma programação e a proximidade de calendário.
Nos Hospitais ou Centros Hospitalares, de acordo com o
legislado, podem-se constituir uma comissão de médicos
internos. As Comissões de Internos do Hospital de Faro e de
Portimão constituíram-se, antes da fusão em Centro Hospi-
talar, para o triénio com término em 2015.
Assim, este ano, será incentivada por esta DIM a comissão
onde os representantes dos médicos internos são eleitos,
por votação em voto secreto, pelos médicos internos do
Centro Hospitalar. Esta comissão de médicos internos é elei-
ta por um período de três anos, sendo o representante do
ano comum eleito anualmente.
Competências
Como decorre do legislado, às comissões de internos é reco-
nhecida competência para:
• Representar os médicos internos do respectivo estabe-
lecimento junto dos órgãos do internato médico;
• Contribuir para a melhoria das condições de frequência
e de funcionamento dos processos formativos;
Calendário de Atividades
Comissões de Internos
22
Comissão de Internos Hospital Faro - Triéno 2012/2015
Dr. José Miguel Pina Amado - Interno de Cardiologia
Dr. Ricardo Miguel Ribeiro Nogueira - Interno de Cirurgia Geral
Dr. Ana Karina Lobo Melo Abreu - Ano Comum 2014
Dr. Ricardo Jorge Fernandes Saraiva Correia - Ano Comum 2014
Comissão de Internos Hospital Portimão - Triénio 2012/2015
Dr. João Estevens - Interno de Medicina Interna
Dr.ª Nicole Cardoso - Interna de Cirurgia Geral
Dr. Ricardo Louro - Interno de Medicina Interna
Dr. Hélio Martins - Ano Comum 2014
Comissões de Internos no CHAlgarve
• Promover, com o apoio da direção do internato médico, a
organização de cursos, debates, sessões clinicas e jornadas;
• Acompanhar o processo formativo dos colegas, promoven-
do reuniões periódicas entre todos os médicos internos;
• Comunicar ao CNIM e à Ordem dos Médicos quaisquer
factos relevantes que ocorram no decurso do processo
formativo, dando conhecimento à direção do internato,
e às comissões regionais respectivas.
23
Programa de Formação do Ano Comum
Declaração de retificação da Portaria n.º
53/2013, de 5 de fevereiro
Especialidades
Anatomia Patológica | Portaria n.º 204/2012
Anestesiologia | Portaria n.º 49/2011
Cardiologia | Portaria n.º 46/2011
Cardiologia Pediátrica | Portaria n.º 555/2003
Cirurgia Cardíaca | Portaria n.º 825/2010
Cirurgia Geral| Portaria n.º 48/2011
Cirurgia Maxilofacial | Portaria n.º 63/2013
Cirurgia Pediátrica | Portaria n.º 306/2011
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva | Portaria n.º 572/2010
Cirurgia Torácica | Portaria n.º 825/2010
Cirurgia Vascular| Portaria n.º 766/2009
Dermatovenereologia | Portaria n.º 22/2012
Endocrinologia | Portaria n.º 1/2014
Estomatologia | Portaria n.º 238/97
Farmacologia Clínica | Portaria n.º 258-B/2014
Gastroenterologia | Portaria n.º 317/2012
Genética Médica | Portaria n.º 231/2012
Ginecologia e Obstetrícia | Portaria n.º 613/2010
Hematologia Clínica | Portaria n.º 327/96
Imunoalergologia | Portaria n.º 28/2011
Imuno-hemoterapia | Portaria n.º 50/97
Infecciologia | Portaria n.º 28/2011
Medicina Desportiva | Portaria n.º 302/2009
Medicina Geral e Familiar | Portaria n.º 300/2009
Medicina Física e Reabilitação | Portaria n.º 121/2012
Medicina Interna | Portaria n.º 614/2010
Medicina Nuclear | Portaria n.º 248/2012
Medicina Trabalho | Portaria n.º 307/2012
Nefrologia | Portaria n.º 300/2013
Neurocirurgia | Portaria n.º 146/98
Neurologia | Portaria n.º 376/2012
Neurorradiologia | Portaria n.º 616/96
Oftalmologia | Portaria n.º 550/2004
Oncologia Médica | Portaria n.º 84/2010
Ortopedia | Portaria n.º 50/97
Otorrinolaringologia | Portaria n.º 1024/99
Patologia Clínica | Portaria n.º 316/2012
Pedopsiquiatria | Portaria n.º 44/99
Pediatria | Portaria n.º 616/96
Psiquiatria | Portaria n.º 241/99
Pneumologia | Portaria n.º 327/96
Radiologia | Portaria n.º 241/99
Radioterapia | Portaria n.º 766/2009
Reumatologia | Portaria n.º 237/2012
Saúde Pública | Portaria n.º 141/2014
Urologia | Portaria n.º 222/2012
Documentos Relacionados
24
Secção de PessoalPessoa de Contacto: Ana Paula Paiva
Telefone: 289 891 151
Extensão: 11 125
E-mail: [email protected]
Secção de AssiduidadePessoa de Contacto: Elsa Paulino
Extensão: 11 122
E-mail: [email protected]
Secção de VencimentosPessoa de Contacto: Ana Isabel Pontes
Telefone: 289 002 045
Extensão: 11 130
E-mail: [email protected]
SisqualFaro: Cristina Fé Santos / Sérgio Cardoso
Telefone: 289 891 129
Extensão: 11 188 ou 11 124
E-mail: [email protected]
Portimão e Lagos: Julieta Alexandre / Francisco Algarve
Telefone: 282 450 368
Extensão: 35 477 ou 35 476
E-mail: [email protected]
Emissão de cartões
Pessoa de Contacto: Ana Paula Paiva
Telefone: 289 891 151
Extensão: 11 125
E-mail: [email protected]
Outros serviços de interesse para o interno
Centro de Formação, Investigação e ConhecimentoEmília Parreira
E-mail: [email protected]
Jorge Moleiro
E-mail: [email protected]
InformáticaAcessos informáticos ao e-mail e às plataformas hospitalares
E-mail: [email protected]
ResidênciaEngª Rosa Nobre
Extensão: 41 199
E-mail: [email protected]
Regulamento
Rouparia/lavandariaEngª Rosa Nobre
Extensão: 13 556 | 41 199
E-mail: [email protected]
Contactos úteisOrdem dos MédicosDistrito Médico do AlgarveMorada: Rua Dorília Carmona, nº 2, 8000-316 Faro
Tel. 289 864 950
Telemóvel 92 751 37 39
Fax. 289 864951
E-mail: [email protected]
ARS Algarve IPMorada: Largo de São Pedro, n.º 15, 8000-145 Faro
Telefone: 289 88 99 00
Fax: 289 813 963
E-mail: [email protected]
25
Testemunhos de Internos do ano Comum
26
Ana Katarina Abreu Médica Interna de Ano Comum (2014) no Hospital de Faro
Para além do destino de férias que tornou o Algarve conhecido, há mais por lá. Com a abertura do curso de Medicina, muitos jovens rumaram a Faro. Neste processo, a ligação ao Centro Hospitalar (CHAlgarve) e ao ACES do Algarve foi fundamental, nomeadamente na disponibilidade de tutores para formação.
Em 2009,deixei para trás a minha profissão como Médica Dentista e mudei-me do Porto para o Algarve em busca do sonho de “ser médica”. O primeiro impacto foi assustador, uma cidade diferente com pessoas cuja forma de ser e estar eram tão diferentes das “gentes do norte”. Ao fim de 4 anos de muito trabalho e para o qual foram necessários muita força de vontade, o apoio de novos amigos que se fizeram e alguns mentores e também de algum mau feitio para aguentar e esclarecer os comentários desinformados sobre o curso do Algarve, lá consegui atingir o meu objectivo: terminar o Mestrado Integrado em Medicina.
Após muita reflexão resolvi continuar o meu percurso no CHAlgarve, enquanto Interna de Ano Comum pois tinha a noção que iria ter a possibilidade de efetivamente “pôr as mãos na massa” e trabalhar junto dos doentes. Obviamente não há bela sem senão e por vezes vi-me confrontada com uma autonomia maior do que a seria aconselhável, obrigando-me a fazer uso do meu bom-senso.
Apesar de nem tudo ser perfeito, considero que foi um ano muito proveitoso para a minha formação enquanto médica e enquanto pessoa. Vi e aprendi muito e tive hipótese de praticar bastante. Conheci novas pessoas e reforcei laços com outras. Enquanto representante dos IAC’s de Faro tive também hipótese de fazer uso e aperfeiçoar as minhas capacidade organizativas.
Através do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade do Algarve, do CHAlgarve e do ACES do Algarve me tornei médica. Trago experiências e recordações para a vida e por lá deixei muitos amigos e mentores, alguns dos quais são exemplo de humanidade e capacidades técnicas que almejo um dia atingir. Muito obrigada a todos os envolvidos neste processo ao longo deste últimos 5 anos.
27
Ana PardilhóInterna do Ano Comum (2014) no Hospital de Portimão
Há um ano, quando me tentei informar com colegas acerca de como tinha sido o ano comum em Portimão, a resposta foi perentória: não hesites por um segundo em fazer o ano comum no Algarve.
Explicaram-me que as vantagens seriam inúmeras: um ótimo ambiente formativo, constantes oportunidades para aplicar e melhorar os conhecimentos adquiridos na Faculdade, especialistas e internos sempre disponíveis e, claro está, a ímpar qualidade de vida que este recanto do país proporciona. Fui avisada que este não seria o local para “apenas observar”. Este era o local onde iria “tirar os ovinhos debaixo dos braços”.
Seduzida por todos estes argumentos, acreditei.
O entusiasmo inicial era enorme, apesar da distância a casa. Depressa se formou uma grande família entre os internos que, sei, perdurará unida apesar das distâncias que o internato complementar vem impor.
As expectativas que tinha baseadas na opinião dos colegas anteriores relativas ao hospital foram em muito superadas. Sempre que pedi ajuda a internos mais velhos ou especialistas de qualquer serviço, fui bem recebida, assim como vi sempre as minhas solicitações bem atendidas pelo pessoal de enfermagem, técnicos e secretariado.
Ainda, e acima de tudo, senti todos os dias que o meu contributo era importante, senti o meu trabalho valorizado e reconhecido e que fazia a diferença para aquilo que é o mais importante
- os doentes. Com o contato que me foi possibilitado com os doentes em Portimão, cresci imenso enquanto pessoa e médica. Pude também identificar as minhas limitações e trabalhar no sentido de as tentar colmatar.
Em suma, confiei nos colegas anteriores e não me desiludi. Desejo as maiores felicidades aos colegas que agora chegam. Que prezem as amizades que vão construir, os vossos chefes e os internos mais velhos. Espero que no final deste ano sintam que o ano que passaram no Algarve foi um ano que guardarão para sempre no vosso coração, um ano que vos fez crescer e um ano que desejarão que se repita para os colegas que virão a seguir.
Segue-nos no
PortimãoSítio do Poço Seco, 8500-338 Tel. 282 450 300
LagosRua Castelo dos Governadores, 8600-563Tel. 282 770 100
Faro (sede)Rua Leão Penedo, 8000-386Tel. 289 891 100 [email protected]
Praia da Marina Conselho de Lagoa