CEPTA CEPTA Centro de Pesquisa e Gestão de Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros Continentais Recursos Pesqueiros Continentais Larvicultura de Espécies Nativas Larvicultura de Espécies Nativas José Augusto Senhorini Rita de Cássia G. de A. Rocha Biólogo/Zoólogo Bióloga Analista Ambiental Analista Ambiental CEPTA CEPTA 1 1 º º Congresso Brasileiro de Produção de Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos de Água Doce Peixes Nativos de Água Doce - - 1 1 º º Encontro Encontro de de Piscicultores Piscicultores de de Mato Mato Grosso Grosso do do Sul Sul
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CEPTA Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros ... · Peixes Nativos de Água Doce -1º ... RACIONAL DOS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS ... nos primeiros 10 a 15 dias iniciais
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CEPTA CEPTA Centro de Pesquisa e Gestão de Centro de Pesquisa e Gestão de
Larvicultura de Espécies Nativas Larvicultura de Espécies Nativas
José Augusto Senhorini Rita de Cássia G. de A. RochaBiólogo/Zoólogo Bióloga
Analista Ambiental Analista AmbientalCEPTA CEPTA
11ºº Congresso Brasileiro de Produção de Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos de Água Doce Peixes Nativos de Água Doce -- 11º º EncontroEncontro de de PiscicultoresPiscicultores de de MatoMato
GrossoGrosso do do SulSul
CENTRO DE PESQUISA E GESTÃO CENTRO DE PESQUISA E GESTÃO DE RECURSOS PESQUEIROS CONTINENTAIS DE RECURSOS PESQUEIROS CONTINENTAIS
CEPTACEPTA
Endereço: Rod. Pref. Euberto N. P. de Godoy, Km 6,5
Em estudo: Em estudo: INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA FISIOLOGIA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA FISIOLOGIA DO PIRARUCU (Arapaima gigas : SCHINZ, 1822) CRIADOS EM DO PIRARUCU (Arapaima gigas : SCHINZ, 1822) CRIADOS EM
CATIVEIRO NO SUDESTE DO BRASILCATIVEIRO NO SUDESTE DO BRASIL
CompararComparar osos parâmetrosparâmetros encontradosencontrados nosnos gruposgrupos experimentaisexperimentaisdada regiãoregião SudesteSudeste (Estado de São Paulo) com (Estado de São Paulo) com aquelesaqueles dos dos animaisanimaismantidosmantidos emem cativeirocativeiro nana suasua regiãoregião de de origemorigem ((BaciaBacia AmazônicaAmazônica). ). (Ilha (Ilha MexianaMexiana, arquip, arquipéélago do Marajlago do Marajóó, Par, Paráá) )
Pirarucu Arapaima gigasPirarucu Arapaima gigas
AvaliarAvaliar a a influênciainfluência dada temperaturatemperatura no no perfilperfil dos dos esteróidesesteróidesgonadaisgonadais emem pirarucupirarucu (17(17ββββββββ--estradiol, estradiol, testosteronatestosterona e 17e 17αααααααα--hidroxiprogesterona)hidroxiprogesterona)
ConhecerConhecer osos parâmetrosparâmetros plasmáticosplasmáticos de de metabólitosmetabólitos do do pirarucupirarucu aoao longolongo de 20 de 20 mesesmeses. (. (influênciainfluência dada temperaturatemperatura))
O O processoprocesso de de mobilizaçãomobilização de de metabólitosmetabólitos, , determinardeterminar quaisquaisseriamseriam osos principaisprincipais ácidosácidos graxosgraxos mobilizadosmobilizados emem relaçãorelação à à temperaturatemperatura e e períodosperíodos do do anoano
PORQUE A PROPAGAPORQUE A PROPAGAÇÇÃO ÃO ARTIFICIAL E CRIAARTIFICIAL E CRIAÇÇÃO DE LARVAS ÃO DE LARVAS
E JUVENIS?E JUVENIS?
�Aumentar a produtividade, maior rendimento.
�Para o desenvolvimento de programas de recuperação de ambientes degradados;
�Manutenção e preservação das espécies;
���� Piscicultura como uma bio-indústria inicia-se com a produção de juvenis de espécies potencialmente cultiváveis;
�A prática mais usual da utilização de hormônios na reprodução
de peixes no Brasil está relacionada à desova de peixes Reofílicos
(Piracema);
�Mas também podem ser utilizados para antecipar o período de
desova.
Mas, para que se obtenha sucesso na propagação Mas, para que se obtenha sucesso na propagação artificial de peixes e obtenção de larvas e juvenis artificial de peixes e obtenção de larvas e juvenis
viÁveis, um protocolo de medidas devem ser tomadas viÁveis, um protocolo de medidas devem ser tomadas que vai, desde a origem dos reprodutores, criação, que vai, desde a origem dos reprodutores, criação, manuseio, alimentação adequada, escolha do manuseio, alimentação adequada, escolha do
hormônio a ser utilizado na reprodução, culminando hormônio a ser utilizado na reprodução, culminando com a criação bem sucedidacom a criação bem sucedida
Manuseio
Origem dos reprodutores
Qualidade da água de abastecimento
Ambiente e criação (tamanho dos tanques/viveiros)
Densidade de estocagem
Aspectos nutricionais
▬ Podem ser obtidos do ambiente natural (adultos/juvenis)
▬ Adquirir de criadouros (pisciculturas), porém evitar consangüinidade.
☼Origem dos Reprodutores
►Devem ser considerados fortemente os estímulos de origem exógenas
► As densidades de estocagem de machos e fêmeas, são fatores fundamentais, visto que altas taxas de densidade,
influenciam a qualidade de água, alimento, provocam estresse = mau desenvolvimento das gônadas.
☼Densidade de Estocagem
Ambiente e Criação Ambiente e Criação
(tamanho dos tanques/viveiros)(tamanho dos tanques/viveiros)
O ideal é que sejam viveiros não muito grandes e que seja utilizado em mono ou bi criação, quando as duas espécies forem utilizadas na
mesma reprodução
�� DeveDeve--se conhecer o hábito alimentar, comportamento se conhecer o hábito alimentar, comportamento alimentar, e as exigências nutricionais das espécies em criaçãoalimentar, e as exigências nutricionais das espécies em criação
Aspectos NutricionaisAspectos NutricionaisALIMENTAÇÃO DOS REPRODUTORESALIMENTAÇÃO DOS REPRODUTORES
��A alimentação apresenta um papel fundamental, e deve ser bem A alimentação apresenta um papel fundamental, e deve ser bem
manejada nas distintas fases de preparação antecedendo a manejada nas distintas fases de preparação antecedendo a
maturação e posterior à reproduçãomaturação e posterior à reprodução
��A fase de vitelogênese pode ser seriamente afetada se o alimenA fase de vitelogênese pode ser seriamente afetada se o alimento to
for deficiente em nutrientes essenciais, tais como as vitaminas,for deficiente em nutrientes essenciais, tais como as vitaminas,
minerais e aminoácidosminerais e aminoácidos
��Na fase posterior à reprodução deve ser administrada uma Na fase posterior à reprodução deve ser administrada uma
dieta com alto conteúdo de proteínas dieta com alto conteúdo de proteínas
Manuseio
O manejo adequado dos O manejo adequado dos
peixes destinados a peixes destinados a
Reprodução, sem duvida é Reprodução, sem duvida é
um dos principais fatores um dos principais fatores
que contribuem que contribuem
significativamente para o significativamente para o
êxito da resposta aêxito da resposta a induçãoindução
Água Nova
Aceleração da maturação
Domesticação
Manter as características da qualidade da água, e conforto térmico dentro dos limites
ideais para a espécie
Manejo adequado, aliado a um conforto térmico, nutrição
adequada e estímulos ambientais, levará um reprodutor a desovar
mais de uma vez por ano
No CEPTA, o uso de estufas para manter a temperatura
da água mais quente, proporcionou a desova do mesmo peixe (Tambaquis),
no período de verão e inverno, e do Pintado no
verão e primavera
Seleção de ReprodutoresSeleção de Reprodutores
Peixe onça, Yaque
Leiarus marmoratus
Método não evasivoMétodo não evasivo::
Seleção de ReprodutoresSeleção de Reprodutores
Brycon amazonicus
10 a 15% do peso do
peixe A Qualidade da dieta influi na
Fecundidade/Tamanho dos oócitos.
Composição química das
gônadas
Taxa de eclosão
Viabilidade da Larva
Mortalidade do Reprodutor
Suscetibilidade as Doenças
ováriosováriostestículostestículos
Ovário (Manuseio inadequado (alimento e desova)
Desova com
sucesso
DDenominaenomina--se Larvicultura o processo de criação de se Larvicultura o processo de criação de larvas a juvenis, sendo uma criatura muito delicada e larvas a juvenis, sendo uma criatura muito delicada e sensível, a larva de peixe precisa de cuidados especiais sensível, a larva de peixe precisa de cuidados especiais
na criação inicial.na criação inicial.A larva pode atingir o estágio de juvenil em A larva pode atingir o estágio de juvenil em
recipientes horizontais, caixas circulares , aquários, recipientes horizontais, caixas circulares , aquários, tanque e viveiros.tanque e viveiros.
- Natação vertical, pouco pigmentada
- Boca fechada, cartilagens e ossificação do esqueleto são pouco estruturadas, não possui anus
•• ApApóós 3s 3--6 dias da eclosão, as larvas 6 dias da eclosão, as larvas são colocadas em viveirossão colocadas em viveiros
•• Os viveiros são preparados 6 a 2 dias Os viveiros são preparados 6 a 2 dias antes do *antes do *peixamentopeixamento* com as larvas * com as larvas
dependendo da espdependendo da espéécie. cie.
Parcial absorção do saco vitelinico
Nadando na horizontal
Bexiga natatória inflada
Pigmentação
Larva pronta para ser colocada no
viveiro
•Metodologia de preparação de viveiros para criação de larvas a juvenis
3- Adubação e FertilizaçãoNo dia posterior a calagem, faz-se uma adubação orgânica, utilizando-se
esterco nas seguintes dosagens: bovino - 5.000 a 10.000 kg/ha, suíno 4.000 - 7.000 kg/ha, galinha poedeira: 2.000 a 4.000 kg/ha; É de fundamental importância que sejam efetuadas readubaçõessemanais com intervalo variando entre 5 a 7 dias.
Uso de Subprodutos (Farelos Divesos: carne, soja,tr igo,arroz)
1- Exposição ao solAntes de começar o ciclo de produção de juvenis: período mínimo de 14 a 20 ; Durante o restante do período de criação de juvenis, 2 dias entre a drenagem completa e o início da preparação dos viveiros.
2- Calagem
Assepsia dos viveiros
*Fundamental*
4- Manejo da água
5- Povoamento/Densidade de estocagem.A quantidade de larvas que podem ser estocadas em um viveiro
sempre dependerá das condições existentes nestes para a criação destas, em condições médias, o número de larvas que podem ser povoadas por 1000 m2 (0,1 ha.) varia entre 70 a 300 mil, a sobrevivência média esperada é de ± 35%.
6- Alimentação artificial
*Como suplementação nos Primeiros dias*nos primeiros 10 a 15 dias iniciais de criação é utilizada uma ração denominada de “pó para larva", com aproximadamente 45% de P.B., constituída de farinha de peixe 70%, maxten E (proteína texturizada de soja) 25%, leite em pó, 3% e premix mineral e vitamínico 2%, nas semanas seguintes é fornecida uma ração com 30% de P.B., constituída de farinha de peixe, farinha de soja, farinha de carne, farinha de milho, farinha de trigo e premix mineral e vitamínico.
Colossoma e PiaractusColossoma e PiaractusPreparo de ViveiroPreparo de ViveiroJuvenisJuvenis
DiasDias
11 22 33 44 55 66 77 88 99 11
0011
1111
2211
3344
22....
22
9922
8822
7722
6622
5522
4422
3322
2222
1122
0011
9911
8811
7711
6611
5511
44
PROTOCOLO DE PREPARO DE VIVEIRO
44 55aa
Semana Semana
3,03,0
Ração Kg / dia / em 2 vezesRação Kg / dia / em 2 vezes
00 11 22 33 55 11aa
SemanaSemana
1,01,0
22aa
Semana Semana
1,01,0
353544aa
Semana Semana
2,52,5
33aa
Semana Semana
2,02,0
Estocagem das larvas – 70 a 200 m2
DESPESCA
Renovação
de água
Eclosão
Calagem + água
Adubação
Viveiro seco
Indução dos Reprodutores
Desova
Alimentação na Incubadora
Larvas/Zooplancton
Estocagem
Brycon e Brycon e SalminusSalminusPreparo de ViveiroPreparo de ViveiroJuvenisJuvenis
DiasDias
11 22 33 44 55 66 77 88 99 11
0011
1111
2211
3333
0022
9922
8822
7722
6622
5522
4422
3322
2222
1122
0011
9911
8811
7711
6611
5511
44
PROTOCOLO DE PREPARO DE VIVEIRO
DESPESCA
11 22 33 55
Ração Kg / dia / em 2 vezesRação Kg / dia / em 2 vezes00 44 11aa Semana Semana
1,01,0
33
00
33aa-- 44aa Semana Semana
3,03,0
22aa Semana Semana
2,02,0
Uso de Uso de HormoniosHormonios TireoideanosTireoideanos na na LarviculturaLarvicultura
Técnica Bastante Promissora;Técnica Bastante Promissora;
De Fácil Aplicação De Fácil Aplicação
É É SeguraSegura no que diz Respeito a no que diz Respeito a PermanenciaPermanencia de de ResiduosResiduosdo do Hormônio no Produto da Criação.Hormônio no Produto da Criação.
Pesquisas Coordenadas pela Pesquisas Coordenadas pela DraDra ElisabetyElisabety CriscuoloCriscuoloUrbinatiUrbinati -- Faculdade de Ciências Faculdade de Ciências AgrariasAgrarias e e VeterinariaVeterinaria e e Centro de Centro de AquiculturaAquicultura (CAUNESP), UNESP, Campus de (CAUNESP), UNESP, Campus de Jaboticabal)Jaboticabal)
CEPTA.CEPTA.
Espécies Nativas em EstudosEspécies Nativas em Estudos
•• Brycon (Brycon ( B. B. AmazonicusAmazonicus e B. e B. orbignyanusorbignyanus ););•• Dourado (Dourado ( S. S. brasiliensisbrasiliensis ););•• Pintado ( Pintado ( P. P. corruscanscorruscans ).).
–– Administração do Administração do HormonioHormonio triiodotironinatriiodotironina(T3), tanto por administração de injeção na (T3), tanto por administração de injeção na fêmea a desovar, quanto a técnica de fêmea a desovar, quanto a técnica de imersão dos ovos fertilizados em soluções imersão dos ovos fertilizados em soluções de Hormôniosde Hormônios ..
Primeira AlimentaPrimeira Alimentaçção Das ão Das Larvas De Brycon.Larvas De Brycon.
Estocagem da larva – 70 a 150 m2
EclosãoDesova
Adubação + 15 kg capim
Indução dos Reprodutores
Calagem + água
Viveiro seco
ProchilodusProchilodus//LeporinusLeporinusPreparo de ViveiroPreparo de ViveiroJuvenisJuvenis
DiasDias
11 22 33 44 55 66 77 88 99 11
0011
1111
2211
3333
55....
22
9922
8822
7722
6622
5522
4422
3322
2222
1122
0011
9911
8811
7711
6611
5511
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PROTOCOLO DE PREPARO DE VIVEIRO
55aa Semana Semana
3,03,0
Ração Kg / dia / em 2 vezesRação Kg / dia / em 2 vezes
00 11 22 33 44 11aa
SemanaSemana
1,01,0
22aa Semana Semana
1,01,0
33
55
44aa Semana Semana
2,52,5
33aa Semana Semana
2,02,0
DESPESCA
Renovação
de água
Sobrevivência (%) Obtida No CEPTA Com Varias Sobrevivência (%) Obtida No CEPTA Com Varias EspEspéécies De Peixes.cies De Peixes.