CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL FELIPE ROCHA E SILVA ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICA E MECÂNICA DE CAMADAS DE BASE DE UMA OBRA NO ESTADO DO CEARÁ UTILIZANDO RECICLADORA TERESINA 2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
FELIPE ROCHA E SILVA
ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICA E MECÂNICA DE
CAMADAS DE BASE DE UMA OBRA NO ESTADO DO CEARÁ UTILIZANDO
RECICLADORA
TERESINA
2019
FELIPE ROCHA E SILVA
ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICA E MECÂNICA DE
CAMADAS DE BASE DE UMA OBRA NO ESTADO DO CEARÁ UTILIZANDO
RECICLADORA
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
apresentado ao Centro Universitário Uninovafapi,
como requisito para obtenção do título de bacharel
em Engenharia Civil.
Orientador: Prof.ª MSc. Claudeny Simone Alves
Santana.
TERESINA
2019
FICHA CATALOGRÁFICA
Catalogação na publicação Antonio Luis Fonseca Silva– CRB/1035
Francisco Renato Sampaio da Silva – CRB/1028
S586e Silva, Felipe Rocha e.
Estudo comparativo das características física e mecânica de camadas de base de uma obra no estado do Ceará utilizando recicladora / Felipe Rocha e Silva. – Teresina: Uninovafapi, 2019.
Orientador (a): Prof. Me. Claudeny Simone Alves Santana; Centro Universitário UNINOVAFAPI, 2019.
63. p.; il. 23cm.
Monografia (Graduação em Engenharia Civil) – Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina, 2019.
1. Reciclagem de pavimentos. 2. Gestão ambiental. 3. Recicladora. I .Título. II. Santana, Claudeny Simone Alves.
CDD 625.8
AGRADECIMENTOS
Primeiro de tudo, agradecer à Deus pelo dom da vida, nada disso seria possível sem todas as
suas bênçãos e tudo que me proporcionou, me proporciona e vai me proporcionar, só gratidão.
A minha base de tudo, minha família, o que seria de mim sem todo o apoio que tenho de
vocês, a presença na minha vida, meu pai Edilton Pedro, minha mãe Rosa Rocha e minha
irmã Ana Júlia, chegando onde quero chegar, é por vocês que estão comigo desde início.
Á minha namorada Mariana Leal, por todo companheirismo nessa caminhada, seja na tristeza
ou na alegria, dividimos sempre todos os nossos momentos.
Aos meus amigos ao longo desses anos, CSR, CEV, UNINOVAFAPI, merecemos cada
vitória.
Á minha orientadora Claudeny Simone, me faltam palavras para agradecer todo apoio,
compartilhar a sua inteligência comigo, me corrigindo quando precisava corrigir e elogios no
momento de elogiar, Deus lhe abençoe sempre.
A construtora Magna Engenharia, em especial ao Eng. Sinvaldo Pedro, Eng. Jose Ivo e ao
laboratorista Marcos, por toda disponibilidade e ensinamentos.
E a todos que estiveram comigo e me ajudaram a chegar até aqui.
NUNCA FOI SORTE, SEMPRE FOI DEUS.
RESUMO
A reciclagem de pavimentos tem se mostrado um bom caminho não apenas pela rapidez
executiva, mas também pelo aspecto da preservação ambiental. Outra vantagem está em
reaproveitar o material deteriorado, os quais protegem o meio ambiente da degradação pela
exploração de recursos naturais não renováveis (insumos), apresenta rapidez na execução,
manutenção do greide original e economia. Nesse sentido, o presente trabalho tem como
objetivo além do foco do comparativo da caracterização física e mecânica de camadas de base
de uma obra utilizando recicladora, a gestão ambiental. Através de uma análise com relação a
gestão ambiental em obras de Engenharia rodoviária, avaliando a restauração do pavimento
com uso da recicladora, especificamente na camada de base. Dentre os ensaios realizados
destacam-se ensaios de caracterização física (granulometria, limites de Atterberg), mecânica
(Ensaio de compactação e Índice de Suporte Califórnia). Com os resultados encontrados da
pesquisa foi possível comparar o emprego da tecnologia de reciclagem utilizada no país e a
sua importância ambiental. Os resultados obtidos apontaram que o uso da recicladora
referente ao aspecto físico do solo altera-se apenas a composição granulométrica, com
discreto aumento do percentual passante a partir da peneira nº04. Os dados mecânicos
sofreram incremento de 1,64% na densidade máxima seca e 25,00% no ISC. Vale ressaltar
que todas as propriedades mecânicas do pavimento reciclado atingiram conformidade nos
quesitos de resistência, condições de rolamento e deformabilidade. Com isso, espera-se que a
técnica possa ser melhor definida.
Palavras-chave: Reciclagem de pavimentos, gestão ambiental, recicladora.
ABSTRACT
The recycling of pavements has proven to be a good way not only by executive speed, but
also by the environmental preservation aspect. Another advantage is to reuse deteriorated
material, which protects the environment from degradation by the exploitation of
nonrenewable natural resources (inputs), presents speed in the execution, maintenance of the
original greed and economy. In this sense, the present work has as objective beyond the focus
of the comparative of the physical and mechanical characterization of base layers of a work
using recycler, the environmental management. An analysis with respect to the environmental
management in works of Road Engineering, evaluating the restoration of the pavement with
use of the recycler, specifically in the base layer. Among the tests carried out, the physical
characterization tests (granulometry, Atterberg limits), mechanical (Compaction test and
California Support Index) stand out. With the results of the research, it was possible to
compare the use of the recycling technology used in the country and its environmental
importance. The results showed that the use of the recycler with respect to the physical aspect
of the soil changes only the granulometric composition, with a slight increase of the
percentage passing through the No. 04 sieve. The mechanical data increased by 1.64% in the
maximum dry density and 25.00% in the ISC. It is noteworthy that all the mechanical
properties of the recycled pavement reached conformity in the requirements of resistance,
rolling conditions and deformability. With this, it is expected that the technique can be better
defined.
Keywords: Recycled pavements, environmental management, recycling.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Modelo antigo da recicladora .................................................................................. 15
Figura 2 – Estruturas do Pavimento Flexível ........................................................................... 17
Figura 3 – Estrutura do Pavimento Rígido ............................................................................... 18
Figura 4 – Representação das cargas no pavimento ................................................................. 20
Figura 5 – Base estabilizada ..................................................................................................... 22
Figura 6 – Perfil do Solo .......................................................................................................... 23
Figura 7 – Granulometria da areia ............................................................................................ 24
Figura 8 – Moldagem do cilindro do solo ................................................................................ 25
Figura 9 – Aparelho de Casagrande ......................................................................................... 26
Figura 10 – Imersão do corpo de prova .................................................................................... 27
Figura 11 – Golpes de Compactação ........................................................................................ 28
Figura 12 – compactação do solo com rolo compactador ........................................................ 29
Figura 13 – Distribuidor de cal ................................................................................................. 32
Figura 14 – Solo estabilizado com cimento.............................................................................. 33
Figura 15 – Atuação da Recicladora ........................................................................................ 34
Figura 16 – Bicos espargidores ................................................................................................ 36
Figura 17 – Recicladora atuando no corte exato de 2 metros de seção transversal .................. 37
Figura 18 – Compactação do solo ............................................................................................ 38
Figura 19 – Imprimação do solo ............................................................................................... 39
Figura 20 – Fluxograma das etapas da pesquisa....................................................................... 40
Figura 21 – Coleta de material para estudo .............................................................................. 41
Figura 22 – Mapa de situação ................................................................................................... 41
Figura 23 – Preparação de amostra (quarteamento) ................................................................. 42
Figura 24 – Ensaio para determinação do LL........................................................................... 44
Figura 25 – Ensaio para determinação do LP ........................................................................... 45
Figura 26 – Curva granulométrica das amostras antes da passagem da recicladora ................ 49
Figura 27 – Curva granulométrica das amostras após a passagem da recicladora ................... 50
Figura 28 – Ensaio de compactação da base existente na estaca 150....................................... 52
Figura 29 – Ensaio de compactação da base após a reciclagem do material na estaca 150 ..... 53
Figura 30 – Detalhamento do ensaio de compactação ............................................................. 54
Figura 31 – Ensaio de CBR da base existente .......................................................................... 54
Figura 32 – Ensaio de CBR da base após o uso da recicladora ................................................ 55
Figura 33 – Detalhamento do ensaio de CBR .......................................................................... 56
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Comparativos dos Pavimentos: Rígido X Flexível ............................................... 19
Quadro 2 – Intervalos do IP para classificação ........................................................................ 27
Quadro 3 – Ensaios e Normas utilizadas respectivamente ....................................................... 42
Quadro 4 – Sequência de etapas do ensaio granulométrico ..................................................... 43
Quadro 5 – Sequência de etapas do ensaio de compactação .................................................... 47
Quadro 6 – Quantidade total de ensaios realizados .................................................................. 48
Quadro 7 – Apresentação das frações do solo .......................................................................... 50
Quadro 8 – Determinação do ensaio na estaca 130 .................................................................. 51
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CBR – Califórnia Bearing Ratio
CNT – Confederação Nacional do Transporte
CP – Corpo de prova
ISC – Índice de Suporte Califórnia
DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
NBR – Norma Brasileira
LL – Limite de Liquidez
LP – Limite de Plasticidade
IP – Índice de Plasticidade
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 1 ................................................................................................................................. 25
Equação 2 ................................................................................................................................. 26
Equação 3 ................................................................................................................................. 26
Equação 4 ................................................................................................................................. 27
Equação 5 ................................................................................................................................. 28
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 12
1.1 Objetivos.................................................................................................................... 13
1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 13
1.1.2 Objetivos específicos .................................................................................................. 13
1.2 Justificativa ............................................................................................................... 13
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 15
2.1 História da pavimentação ........................................................................................ 15
2.2 Pavimentação ............................................................................................................ 16
2.3 Camadas constituintes do pavimento ..................................................................... 21
2.4 Base ............................................................................................................................ 21
2.5 Solos ........................................................................................................................... 22
2.6 Ensaios para caracterização física dos solos .......................................................... 23
2.6.1 Granulometria ............................................................................................................. 24
2.6.2 Limites de Atterberg ................................................................................................... 24
2.6.2.1 Limite de Plasticidade ................................................................................................ 25
2.6.2.2 Limite De Liquidez .................................................................................................... 25
2.6.2.3 Índice de Plasticidade ................................................................................................. 26
2.6.3 Ensaio de Índice de Suporte Califórnia (CBR) .......................................................... 27
2.6.4 Ensaio de Compactação.............................................................................................. 28
2.7 Estabilização de solos ............................................................................................... 29
2.7.1 Estabilização mecânica............................................................................................... 30
2.7.2 Estabilização química ................................................................................................. 30
2.7.3 Estabilização do solo com cal .................................................................................... 31
2.7.4 Estabilização do solo com cimento ............................................................................ 32
2.8 Reciclagem do pavimento ........................................................................................ 33
2.9 Procedimentos de reciclagem de pavimento asfáltico in situ com brita .............. 37
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 40
3.1 Pesquisa bibliográfica .............................................................................................. 40
3.2 Coleta de material .................................................................................................... 40
3.3 Preparação de amostras ........................................................................................... 41
3.4 Caracterização dos materiais .................................................................................. 42
3.5 Análise Granulométrica ........................................................................................... 42
3.5.1 Limites de Atterberg ................................................................................................... 44
3.5.1.1 Limite de Liquidez (LL) .............................................................................................. 44
3.5.1.2 Limite de Plasticidade (LP) ........................................................................................ 45
3.5.1.3 Índice de Plasticidade ................................................................................................ 45
3.5.2 Compactação .............................................................................................................. 46
3.6 Índice de Suporte Califórnia ou CBR .................................................................... 47
3.7 Resumo das quantidades dos ensaios executados no procedimento metodológico
desta pesquisa .......................................................................................................................... 48
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 49
4.1 Granulometria .......................................................................................................... 49
4.2 Limites de Atterberg ................................................................................................ 51
4.3 Compactação ............................................................................................................. 51
4.4 CBR ou Índice de Suporte Califórnia (ISC) .......................................................... 54
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 59
APÊNDICES ........................................................................................................................... 63
APÊNDICE A- Fichas de ensaios da base existente ............................................................ 63
APÊNDICE B – Fichas de ensaios da base reciclada .......................................................... 80
12
1 INTRODUÇÃO
De acordo com o Banco Mundial, existem mais de 15 milhões de quilômetros de
estradas pavimentadas e rodovias no mundo inteiro. Os pavimentos são estruturas de
múltiplas camadas, sendo o revestimento a camada que se destina a receber a carga dos
veículos e mais diretamente a ação climática. Cada ano, centenas de milhares de quilômetros
das mesmas requerem grandes restaurações (COSTA; FILHO, 2010).
A falta de investimentos dos órgãos governamentais no setor rodoviário ocorrida nos
últimos anos, levou à degradação da rede viária brasileira. Com isso, entre as alternativas
existentes para restauração do pavimento tem-se a reciclagem de pavimento asfáltico, como
opção rentável, sustentável e que busca não afetar o meio ambiente.
De acordo com Moreira (2005), a reciclagem de pavimento asfáltico não é uma ideia
recente. Teve início na Índia e Singapura, no ano de 1930, o uso da reciclagem a quente. Foi
nesta época que o Road Research Laboratory iniciou experimentos com reciclagem a frio in
situ. Porém, apenas a partir do ano de 1970 nos Estados Unidos esse assunto ganhou mais
atenção, onde nesta época o petróleo estava em alta com seus valores atingindo seu pico mais
elevado, e assim os custos cada vez aumentaria mais para a realização de novas estruturas de
pavimento. Já no Brasil em meados dos anos 80, vinha enfrentando problemas sobre a
demanda de pavimentação que não era nada fácil de ser atendida por possuírem estradas
muito carentes de pavimentação possuindo trechos avaliados como deficientes ou até de
péssima qualidade que assim exigiriam um serviço de conservação e manutenção muito rígida
não superando assim as carências que o Brasil tinha que enfrentando em matéria de estrutura
viária.
Segundo Miranda e Silva (2000) a reciclagem de pavimentos tem se mostrado um
bom caminho não apenas pela rapidez executiva, mas também pelo aspecto da preservação
ambiental. As vantagens do processo de reciclagem de pavimento asfáltico estão no
reaproveitamento do material deteriorado, os quais protegem o meio ambiente da degradação
pela exploração de novos agregados, apresenta rapidez na execução, manutenção do greide
original e economia, além de outras importantes vantagens em relação ao método
convencional de reconstrução do pavimento.
13
1.1 Objetivos
1.1.1Objetivo Geral
Comparar e caracterizar física e mecanicamente as camadas de base de uma obra
utilizando recicladora.
1.1.2Objetivos específicos
• Realizar a caracterização física do solo antes e após a passagem da recicladora;
• Definir e coletar o material utilizado.
• Comparar os resultados obtidos entre os parâmetros físicos e mecânicos;
• Caracterizar o solo através de ensaios mecânicos de compactação e Índice de
Suporte Califórnia (ISC).
1.2 Justificativa
Existem várias tecnologias e formas de intervenções para a recuperação da
capacidade estrutural de uma rodovia. Entretanto, a crescente conscientização da finitude dos
recursos naturais, da necessidade da preservação ambiental e da necessidade de redução das
emissões de poluentes, tem impulsionado a busca de alternativas ambientalmente amigáveis e
de maior durabilidade para a recuperação e preservação das rodovias (TRICHÊS; SANTOS,
2011).
A técnica da reciclagem de pavimentos rodoviários tem por objetivo transformar uma
ou mais camadas de um pavimento degradado em uma camada homogênea e adaptado ás
condições de solicitações do tráfego. Consiste na reutilização dos materiais existentes e sua
aplicação na construção de uma nova camada, mediante a fresagem destes até uma
determinada profundidade (NAKAMURA et al., 2011).
A tecnologia envolvida na pavimentação evoluiu á medida em que aumentava o
volume de tráfego e a magnitude das cargas dos veículos. Esta evolução acompanhou o
aumento da demanda por pavimentos rodoviários. Junto a isso apareceram alguns métodos
para restauração dos pavimentos danificados, entre esses a reciclagem do asfalto.
14
A utilização desse método, também implica em algumas vantagens: a rapidez na
execução, menor impacto ambiental já que não descarta resíduos, redução do número de
equipamentos na obra, diminuição no transporte de materiais e consequentemente maior
produtividade, obtendo assim uma viabilidade econômica.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 História da pavimentação
Percorrer a história da pavimentação nos remete à própria história da humanidade,
passando pelo povoamento dos continentes, conquistas territoriais, intercâmbio comercial,
cultural e religioso, urbanização e desenvolvimento. Como os pavimentos, a história também
é construída em camadas e, frequentemente, as estradas formam um caminho para examinar o
passado, daí serem uma das primeiras buscas dos arqueólogos nas explorações de civilizações
antigas.
Muitas das estradas da antiguidade, como visto na figura 1, como a de Semíramis,
transformaram-se na modernidade em estradas asfaltadas. Embora seja reconhecida a
existência remota de sistemas de estradas em diversas partes do globo, construídas para fins
religiosos (peregrinações) e comerciais, foi atribuída aos romanos a arte maior do
planejamento e da construção viária. A mais extensa das estradas contínuas corria da Muralha
de Antonino, na Escócia, a Jerusalém, cobrindo aproximadamente 5.000km (Hagen, 1955).
Figura 1 – Modelo antigo da recicladora
Fonte: Santana, 2018. (Arquivo Pessoal)
As informações hoje disponíveis advêm fundamentalmente das vias remanescentes.
Chevallier (1976) aponta que não havia uma construção padrão para as estradas romanas,
embora características comuns sejam encontradas. De muitos anos atrás, documentos antigos
do século I, sabe-se que as vias eram classificadas de acordo com a sua importância, sendo as
mais importantes as vias públicas do Estado (viae publicae), seguidas das vias construídas
16
pelo exército (viae militare), que eventualmente se tornavam públicas; das vias locais ou
actus, e finalmente das vias privadas ou privatae (Adam, 1994).
Já à época havia uma grande preocupação com diversos aspectos hoje sabidamente
importantes de se considerar para uma boa pavimentação (Mascarenhas Neto, 1790):
• Drenagem e abaulamento: o convexo da superfície da estrada é necessário para
que as águas, que chovem sobre ela, escorram mais facilmente para os fossos,
por ser esta expedição mais conveniente à solidez da estrada;
• Erosão: quando o sítio não contém pedra, ou que ela não se consegue sem longo
carreto, pode suprir-se formando os lados da estrada com um marachão de terra
de grossura de quatro pés, na superfície do lado externo, formando uma escarpa;
se devem semear as gramas ou outras quaisquer ervas, das que enlaçam as
raízes;
• Distância de transporte: o carreto de terras, que faz a sua maior mão-de-obra;
• Compactação: é preciso calcar artificialmente as matérias da composição da
estrada, por meio de rolos de ferro;
• Sobrecarga: devia ser proibido, que em nenhuma carroça de duas rodas se
pudessem empregar mais de dois bois, ou de duas bestas, e desta forma se taxava
a excessiva carga, liberdade para o número de forças vivas, empregadas nos
carros de quatro rodas, ... peso então se reparte, e causa menos ruína;
• Marcação: todas as léguas devem estar assinaladas por meio de marcos de
pedra.
2.2 Pavimentação
As Rodovias constituem a principal via de transporte do país. Apesar de sua
importância, o sistema rodoviário brasileiro é, dentre os demais sistemas, um dos que mais
apresentam problemas. Ainda de acordo com a CNT, do total de rodovias brasileiras, apenas
12,95% são pavimentadas, dos quais 95% com revestimento asfáltico (BERNUCCI et al.,
2008).
Segundo SANTANA (1993), Pavimento é uma estrutura construída sobre a
superfície obtida pelos serviços de terraplanagem com a função principal de fornecer ao
usuário segurança e conforto, que devem ser conseguidos sob o ponto de vista da engenharia,
isto é, com a máxima qualidade e o mínimo custo.
17
Para SOUZA (2004), Pavimento é uma estrutura construída após a terraplanagem por
meio de camadas de materiais distintos, de diferentes características de resistência e
deformabilidade. Estrutura está constituída com um elevado grau de complexidade no que se
refere ao cálculo das tensões e deformações.
O pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas executadas sobre a superfície
final de terraplenagem, destinada a resistir aos esforços provenientes do tráfego e do clima,
além de proporcionar aos usuários conforto, economia e segurança nas condições de
rolamento (BERNUCCI et al., 2008).
A falta de investimentos dos órgãos governamentais no setor rodoviário ocorrida nos
últimos anos, levou à degradação das estradas brasileiras. As consequências do mau estado de
conservação da rede de estradas e os agravamentos da situação levam ao acréscimo do
consumo de combustível e no tempo de viagem, junto a isso, elevação do índice de acidentes,
entre outros impactos negativos.
O pavimento rodoviário classifica-se tradicionalmente em dois tipos básicos: rígidos
e flexíveis. O pavimento flexível, como mostra a Figura 2, é aquele em que todas as camadas
sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se
distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas (DNIT, 2006). Em sua
maioria são associados às misturas asfálticas compostas basicamente de agregados e ligantes
asfálticos. Este tipo de pavimento sendo assim é uma das soluções mais tradicionais e
utilizadas na construção e recuperação de vias urbanas, estradas e rodovias. Os materiais que
o constituem são: material asfáltico, agregado graúdo e agregado miúdo.
Figura 2 – Estruturas do Pavimento Flexível
Fonte: Bernucci (2010)
18
Já os pavimentos rígidos, como mostra a Figura 3, são aqueles em que o
revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorvem
praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado (DNIT, 2006). Entre os
materiais constituintes, temos: cimento Portland, água, aditivos químicos, fibras, aço, entre
outros.
Figura 3 – Estrutura do Pavimento Rígido
Fonte: Bernucci (2010)
Como forma de classificar pavimento, também há o pavimento semi-rigido ou semi-
flexível, que é a situação intermediária entre os pavimentos rígidos e flexíveis. É o caso das
misturas solo-cimento, solo-cal, solo-betume dentre outras, que apresentam razoável
resistência à tração.
19
Quadro 1 – Comparativos dos Pavimentos: Rígido X Flexível
PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
Estruturas mais delgadas de pavimento
Estruturas mais espessas (requer maior
escavação e movimento de terra) e camadas
múltiplas
Resiste a ataques químicos (óleos, graxas,
combustíveis)
É fortemente afetado pelos produtos
químicos (óleo, graxas, combustíveis)
Maior distância de visibilidade horizontal,
proporcionando maior segurança
A visibilidade é bastante reduzida durante a
noite ou em condições climáticas adversas
Pequena necessidade de manutenção e
conservação, o que mantém o que fluxo de
veículos sem interrupções
Necessário que se façam várias manutenções
e recuperações, com prejuízos ao tráfego e
custos elevados
Falta de aderência das demarcações viárias,
devido ao baixo índice de porosidade
Melhor aderência das demarcações viárias,
devido a textura rugosa e alta temperatura de
aplicação (30 vezes mais durável)
Vida útil mínima de 2 anos Vida útil máxima de 10 anos (com
manutenção)
Fonte: Adaptado de IBRACON (2018)
Ao comparar os Pavimentos Rígidos e Flexíveis, como demonstrado na Quadro 1,
conclui-se que os dois tipos de pavimentos são viáveis para a implantação nas estradas
brasileiras, sendo o Pavimento Rígido o mais propício a estradas com maior intensidade de
carga. Como demonstrado na 4, porém, ficou claro que isso não é uma regra para a
pavimentação, pois, os pavimentos são escolhidos, além do aspecto econômico, de acordo
com a característica e a cultura do local, principalmente pra um país extenso e de
características diversas, como os diferentes tipos de solo e situações climáticas, esta análise
comparativa não propõe uma substituição do Pavimento Flexível pelo Pavimento Rígido e
sim propor uma outra opção de forma construtiva, mesmo levando em consideração ao tempo
de vida útil dos dois pavimentos e a predisposição a fadiga e manutenção mais na sua vida útil
(ARAÚJO et al., 2016).
20
Figura 4 – Representação das cargas no pavimento
Fonte: Departamento de Transporte da UFRJ (2009)
As camadas do pavimento rodoviário têm diversos materiais, cada um deles
exigindo características tecnológicas específicas. Para os agregados
destinados à produção de concreto de cimento Portland destinado para as
obras de pavimentação rígida, são exigidas condições especiais que diferem
daquelas adotadas para concreto e edificações, ponte e outros tipos de
estruturas. É necessário que o concreto utilizado na pavimentação resista à
tração, menores variações volumétricas, menor suscetibilidade à fissuração e
elevada durabilidade a ação do meio ambiente e a ação abrasiva do tráfego
(ARAÚJO et al., 2016).
Na maioria dos países, a pavimentação asfáltica é a principal forma de revestimento.
No Brasil, mais de 95% das estradas foram pavimentadas com material asfáltico. Entre suas
características positivas, há forte união dos agregados, permite flexibilidade controlável, é
impermeável, de fácil aplicação e manuseio quando aquecido.
É possível que o solo local encontrado a disposição para a execução da obra não
apresente as propriedades e características necessárias para suportar os esforços oriundos do
tráfego e das intempéries, desta forma, se faz necessário a correção do solo disponível para
que este atenda às exigências de projeto. Sendo assim, indispensável conhecer e caracterizar o
solo antes da sua utilização, identificar a natureza e composição do solo, entender o seu
comportamento, e estudar as suas propriedades físicas e mecânicas. Existem diversos métodos
para corrigir e estabilizar os solos, e é fundamental conhecê-los para fazer uma escolha
correta, tecnicamente e economicamente falando (BRITO; PARANHOS, 2017).
No ano de 2015, aproximadamente R$ 6,3 bilhões de reais oriundos dos recursos
públicos foram destinados ao modal rodoviário no Brasil. Isto viabilizou a conclusão de 391 e
o início de 146 obras, a execução da duplicação de 329 quilômetros e a restauração e
manutenção de 42,7 mil quilômetros de rodovias (MINISTÉRIO DE INFRAESTRUTURA,
2016).
As propriedades do solo são determinadas por ensaios de laboratório, como:
granulometria, limite de consistência, grau de compactação e CBR.
21
2.3 Camadas constituintes do pavimento
As camadas constituintes do pavimento têm diferentes funções e podem ser definidas
segundo o Manual de Pavimentação do DNIT:
• Subleito: é o terreno de fundação do pavimento. De acordo com Senço (2007),
as amostras de material para essa camada são analisadas em sondagens de no
máximo três metros de profundidade, sendo que a fundação em si é considerada
geralmente apenas até um a um metro e meio de profundidade;
• Regularização do subleito: não é necessariamente uma camada do pavimento,
pois é uma operação que pode ser de corte ou sobreposição de material ao do
leito existente, por camada de espessura variável. Tem como objetivo a
regularização longitudinal e transversal, de acordo com as especificações;
• Leito: É a superfície do subleito (em área) obtida pela terraplanagem ou obra de
arte e conformada ao greide e seção transversal.
• Reforço do subleito: camada de espessura constante, constituída de material
com características geotécnicas mais elevadas que as do subleito, porém
inferiores às do material da camada superior;
• Sub-base: camada complementar à base, adotada quando é econômica ou
tecnicamente desaconselhável construir a base diretamente sobre o subleito
regularizado;
• Base: camada sobre a qual é executado o revestimento, com a função de resistir
aos esforços atuantes e distribuí-los para as demais camadas;
• Revestimento: camada impermeável tanto quanto possível, diretamente sujeita
ao efeito dos carregamentos (rolamento de veículos, passagem de pedestres,
etc.), transmitindo-os de forma atenuada as demais camadas, com o objetivo de
tornar essa ação segura e confortável, além de resistir ao desgaste por ela
provocado. Pode também ser chamado de capa ou capa de rolamento.
2.4 Base
Camada responsável por aliviar as tensões nas camadas inferiores, permitir a
drenagem das águas que se infiltram no pavimento e resistir as tensões e deformações
atuantes. A tensão máxima de cisalhamento ocorre na base, logo ela deverá ser constituída de
22
material de excelente qualidade e ser muito bem construída. Conforme Silva (2008) os
materiais que podem ser empregados como base são a brita graduada simples (BGS),
Concreto Compactado a Rolo (CCR), Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC),
Macadames Hidráulico e Seco, Solo-Cal, Solo-Cimento e Solo-Brita.
Nos pavimentos asfálticos, a camada de base como mostra na figura 5, é de grande
importância estrutural. Entre suas constituições, possui a base granular e a base coesiva. Na
base granular, não tem coesão, dilui as tensões de compressão, devido a sua espessura, não
resiste a tração. Já na base coesiva, dilui as tensões de compressão também devido a sua
rigidez, provocando uma tensão de tração em sua face inferior.
A camada de base é destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e
distribuí-los. Na verdade, o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento,
sendo que a base poderá ou não ser complementada pela sub-base e pelo reforço do subleito
(SENÇO, 2007).
Figura 5 – Base estabilizada
Fonte: Autor (2018)
2.5 Solos
A NBR 6502 (ABNT, 1995) define solo como “Material proveniente da
decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos, podendo ou não ter
matéria orgânica, ou produto da decomposição e desintegração da rocha pela ação de agentes
atmosféricos”.
A ação contínua do intemperismo tende a desintegrar e decompor as rochas, dando
origem ao solo. Na maioria dos casos, as construções são assentes sobre os solos e, muitas
23
vezes, fogem ao caso as construções de túneis, barragens ou grandes pontes que exijam
fundações em rocha firme. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, 2019)
Um perfil de solo apresenta diferenciações de cor, textura e composição química que
formam os horizontes, como apresentado na Figura 6, bem definido.
Figura 6 – Perfil do Solo
Fonte: ConectGEO (2019)
Para a Engenharia Civil, solos tem como conceito todo o material da crosta terrestre
que não oferecesse resistência intransponível à escavação mecânica e que perdesse totalmente
toda resistência, quando em contato prolongado com a água. Portanto, sob um ponto de vista
puramente técnico, aplica-se o termo solo a materiais da crosta terrestre que servem de
suporte, são arrimados, escavados ou perfurados e utilizados nas obras da Engenharia Civil.
Tais materiais, tem uma reação em relação as fundações e atuam sobre os arrimos e
coberturas, deformam-se e resistem a esforços nos aterros e taludes, influenciando as obras
segundo suas propriedades e comportamentos. O estudo na teoria e a verificação prática
dessas propriedades e atuação é que constituem a Mecânica dos Solos.
2.6 Ensaios para caracterização física dos solos
De acordo com o comportamento do solo segundo a ótica da engenharia civil, solos
diferentes com características similares podem ser classificados em grupos e subgrupos
através de sistemas de classificação, que abordam uma linguagem comum para expressar de
maneira concisa, sem descrições detalhadas, conforme Das (2007).
24
2.6.1Granulometria
É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. Obtendo a
determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de
ocorrência. Tem como objetivo conhecer a distribuição granulométrica do agregado e
representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas
características físicas.
Figura 7 – Granulometria da areia
Fonte: Santana (2017)
A determinação do tamanho das partículas e suas respectivas porcentagens de
ocorrência, como apresentado na figura 7, a separação do material após o peneiramento,
permitem obter a distribuição de partículas do solo e que é denominada distribuição
granulométrica, sendo uma das suas principais características e efetivamente influência no
comportamento das camadas de infraestrutura do pavimento.
2.6.2Limites de Atterberg
Estudos realizados pelo Engenheiro Atterberg, o próprio, em 1908, estabeleceu
limites de consistência, para caracterizar as mudanças entre os estados desta. Casagrande,
posteriormente então, adaptou os procedimentos propostos por Atterberg a fim de descrever a
consistência de solos com grãos finos e teor de umidade variável (DAS, 2007). Com isso, foi
possível obter quatro estados básicos do solo, baseado em seu teor de umidade: sólido,
semissólido, plástico e líquido.
É dado a partir desse ensaio o limite de plasticidade e limite de liquidez de um solo.
Mesmo que seja de natureza empírica, estes valores são de grande importância em aplicações
25
na mecânica dos solos, o procedimento é padronizado no Brasil pelo Método NBR 7180. Os
limites se baseiam na constatação de que um solo possui aspectos bem distintos conforme
alterações em seu teor de umidade. A diferença entre esses limites representa a faixa de
valores em que o solo se encontra plástico, o Índice de Plasticidade (IP).
2.6.2.1 Limite de Plasticidade
É determinado pelo cálculo da porcentagem de umidade para a qual o solo começa se
fraturar quando se tenta moldar um cilindro de 3 mm de diâmetro e de 10 cm de comprimento
como é visto na figura 8. É realizado manualmente por repetidos rolamentos da massa de solo
sobre a placa de vidro despolido e dado pela equação (1). No Brasil este ensaio é padronizado
pela NBR 7180/1984.
ℎ =
𝑃ℎ − 𝑃𝑠
𝑃𝑠 × 100 (1)
Em que:
ℎ : teor de umidade, em porcentagem;
𝑃ℎ : peso do material úmido;
𝑃𝑠 : peso do material seco em estufa a 105 - 110 C, até constância de peso.
Figura 8 – Moldagem do cilindro do solo
Fonte: TORRES GEOTECNIA (2019)
2.6.2.2 Limite De Liquidez
A determinação do limite de liquidez (LL) é feita pelo aparelho de Casagrande
(Figura 9), que consiste em um prato de latão em forma de concha, sobre um suporte de
ebonite. Por meio de um excêntrico, imprime-se ao prato repetidamente, quedas de altura de 1
cm e intensidade constante (CAPUTO, 1983).
26
O limite de liquidez é definido como o teor de umidade no ponto e transição do
estado plástico para o estado líquido e dado pela equação (2). No Brasil, a padronização deste
ensaio é realizada pela NBR 6459 (1984).
𝐼𝐿 =
𝑊 − 𝐿𝑃
𝐿𝐿 − 𝐿𝑃 (2)
Onde:
𝑊 : umidade natural;
𝐿𝐿 : limite de liquidez;
𝐿𝑃 : limite de plasticidade.
Figura 9 – Aparelho de Casagrande
Fonte: Labgeo (2013)
2.6.2.3 Índice de Plasticidade
É o valor correspondente entre a diferença do limite de liquidez e o limite de
plasticidade. Para Caputo (1983), a zona em que o terreno se encontra no estado plástico,
máximo para as argilas e nulo para areias, fornece um critério para se ajuizar do caráter
argiloso de um solo. O quadro 2 ilustra as condições de plasticidade do solo, assim quanto
maior o IP, mais plástico será o solo. O resultado é dado pela equação (3) a seguir:
𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃 (3)
27
Quadro 2 – Intervalos do IP para classificação
IP = 0 Não Plástico
1 < IP < 7 Pouco Plástico
7 < IP < 15 Plasticidade Média
IP > 15 Muito Plástico
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 7180
2.6.3 Ensaio de Índice de Suporte Califórnia (CBR)
Expressa a relação entre a resistência à penetração de um cilindro padronizado numa
amostra do solo compactado e a resistência do mesmo cilindro em uma pedra britada
padronizada. O ensaio permite, também, obter um índice de expansão do solo durante o
período de saturação por imersão do corpo-de-prova (96 horas), apresentado a seguir na
Figura 10.
Figura 10 – Imersão do corpo de prova
Fonte: Autor (2018)
O ensaio é dividido em três partes: compactação do corpo de prova, expansão e
resistência a penetração. Os resultados dos ensaios, são variáveis de acordo com a textura
(granulometria) do solo e da constituição mineral de suas partículas, tornando-se difícil a
previsão do CBR.
O valor do CBR ou ISC é dado pela Equação (4):
𝐼𝑆𝐶(%) =
(𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑜𝑢 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎)
𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜 × 100 (4)
28
2.6.4 Ensaio de Compactação
O ensaio de compactação, também conhecido como ensaio de Proctor, consiste na
compactação de uma amostra de solo em um molde, determinando-se o teor em água e a sua
densidade, dado pela equação (5). Proctor concluiu que a densidade com que um solo é
compactado, sob uma determinada energia de compactação, depende do teor de umidade do
solo. A compactação, como apresentado na Figura 11, é um processo que visa melhorar as
propriedades do solo através da redução dos seus vazios pela aplicação de pressão, impacto ou
vibração.
𝐸 =
𝑃 ∙ ℎ ∙ 𝑁 ∙ 𝑛
𝑉 × 100 (5)
Em que:
𝐸 : Energia específica de compactação, por unidade de volume;
𝑃 : Peso do soquete (kg);
ℎ : Altura de queda do soquete (cm);
𝑁 : Número de golpes por camada;
𝑛 : Número de camadas;
𝑉 : Volume do solo compactado (cm³).
Figura 11 – Golpes de Compactação
Fonte: Autor (2018)
29
2.7 Estabilização de solos
O solo é um elemento essencialmente crítico para o sucesso de um projeto de
pavimentação, mas nem sempre os solos naturais encontrados atendem às exigências e
especificações do projeto, como é visto na figura 12 o processo de compactação para a
melhoria. Segundo Medina (1997), as possíveis soluções para esta problemática são evitar ou
contornar o terreno ruim; remover o solo ruim e substituí-lo por outro de qualidade superior;
projetar a obra para situação de terreno ruim; ou estabilizar o solo existente.
A estabilização de solos é uma prática milenar, desenvolvida a princípio de
forma rudimentar, foi sendo aprimorada com o tempo. Tem sido considerada
a principal preocupação dos pesquisadores do segmento de geotecnia e
engenharia civil, que buscam por soluções mais eficientes e econômicas. É
um processo realizado para estabilizar e suplementar as propriedades de
resistência do solo, maximizando a adequação deste para um determinado
uso. Conforme os autores tradicionais, a estabilização do solo pode ser
realizada por métodos mecânicos ou químicos (LAUFER, 1967; MOUSAVI
et al., 2017).
Figura 12 – compactação do solo com rolo compactador
Fonte: Tensar (2018)
A escolha da solução a ser adotada deve ser feita primeiramente em bases
econômicas e práticas, pois é um aspecto determinante na qualidade e custo final da obra.
Além disso, fatores como distância de transporte das jazidas, volume de corte e aterro, tipo de
solo disponível no local, caixas de empréstimos e bota-foras, também devem ser considerados
e ponderados, uma vez que influenciam diretamente nos custos da obra (BATISTA, 1976).
De acordo com Marques (2006), o processo de estabilizar um solo representa atribuir
ao mesmo uma capacidade de resistir e suportar as cargas e os esforços provenientes do
30
tráfego frequentemente aplicados sobre o pavimento e às ações erosivas de agentes naturais
sob as mais variadas solicitações consideradas no seu dimensionamento.
Para a execução de uma estabilização de solo bem sucedida, é necessário a realização
de ensaios laboratoriais e testes de campo, embora os ensaios de laboratório resultem em
resistências maiores do que o material correspondente do campo, eles ajudam a avaliar a
eficácia dos materiais estabilizados em campo e auxiliam na determinação do tipo de
estabilizante e de sua quantidade. Estabilidade, força, compressibilidade, permeabilidade e
durabilidade do volume são as propriedades do solo que mais interessam aos engenheiros, e a
compreensão destas características é crucial para obter a estabilidade do solo (MAKUSA,
2013).
Das diversas modificações proporcionadas pelo processo de estabilização, se
destacam as seguintes: Aumento da resistência dos solos; proporciona uma melhora no grau
de compactação; proporciona uma melhor trabalhabilidade pois ocorre uma redução do índice
de plasticidade; Permeabilidade diminui; Durabilidade aumenta, entre outros.
2.7.1 Estabilização mecânica
É considerado o método mais utilizado e mais antigo na construção de estradas.
Trata-se de uma melhoria proveniente das mudanças no sistema trifásico, ou seja, alterações
na proporção das partes sólidas, líquidas e gasosas. O objetivo da estabilização mecânica é
atribuir ao solo (ou mistura de diferentes solos) a ser empregado como camada do pavimento
uma condição de densificação máxima relacionada a uma energia de compactação e a uma
umidade ótima. Pode ser realizada por compactação, procedimentos que alteram apenas o
arranjo das partículas do solo; ou por correção da granulometria, que é a adição ou retirada de
partículas do solo (MEDINA et al., 2005; LIMA et al., 1993).
2.7.2 Estabilização química
SOLIZ (2007) relata que “A estabilização química consiste na adição de uma
determinada substância química ao solo, de modo a provocar mudanças que influenciam as
propriedades de resistência mecânica, permeabilidade e deformabilidade deste, atingindo-se,
então o objetivo de estabilizá-lo (SANTOS et al, 1995).
De acordo com Marques (2006), a estabilização química quando utilizada em solos
granulares, tem a função de propiciar a melhora de sua resistência ao cisalhamento (causado
31
pelo atrito produzido pelos contatos das superfícies das partículas) mediante a adição de
quantidades reduzidas de ligantes nas interfaces de contato dos grãos. Os ligantes usualmente
empregados são o cimento portland, cal, pozolanas, materiais betuminosos, resinas, etc.
Na estabilização química, como o nome indica, há uma reação química do aditivo
com os minerais do solo (fração coloidal) ou com a constituição de recheio dos poros pelo
produto de reação química do aditivo com a água. No solo-cimento e solo–cal existe,
inicialmente, uma reação que se caracteriza melhor como físico-química: os cátions Ca++
liberados pela hidratação do cimento reagem com a superfície dos argilo-minerais e
modificam o pH da solução eletrolítica. Os produtos cimentantes que se formam
posteriormente (disse reação pozolânica) acrescem a rigidez da mistura (MEDINA,1987).
Segundo o mesmo autor, quando se forma a mistura solo-estabilizador pode ocorrer
que o estabilizador forme ou não uma matriz contínua com o solo. Na matriz contínua o
agente estabilizador preenche todos os poros e as partículas de solo ficam nela mergulhadas
como se fossem um inerte de enchimento. Neste caso as propriedades do sistema são
essencialmente as da matriz e as propriedades mecânicas do estabilizador predominam. Tem-
se várias reações resultantes da mistura solo-estabilizador: reações físicas - variação de
temperatura, hidratação, evaporação e adsorção e reações químicas - troca catiônica,
precipitação, polimerização, oxidação, solução e carbonatação.
2.7.3 Estabilização do solo com cal
A estabilização solo-cal é uma mistura de solo, cal e água em proporções
determinadas por ensaios laboratoriais, demonstrado na Figura 13, e é recomendada para
melhoria das propriedades dos solos argilosos ou muito siltosos, que possuam alta
plasticidade e expansão, além de baixa capacidade de suporte. Esta técnica é fundamentada
em reações físicas e químicas que ocorrem entre a cal e os constituintes do solo, pode ocorrer
por modificação ou estabilização.
32
Figura 13 – Distribuidor de cal
Fonte: Asfalto de Qualidade (2013)
SANDRONI E CONSOLI (2010) relatam que a quantidade de cal necessária para o
tratamento de solos depende das características do solo e o uso e características mecânicas
desejadas da mistura. O tratamento de solos com cal pode ser dividido em duas classes gerais:
(a) modificação do solo com cal, a qual reduz a plasticidade do solo, melhora a
trabalhabilidade, aumenta a resistência de floculação e erosão; (b) estabilização do solo com
cal, a qual fornece aumento permanente da resistência e rigidez do solo devido a ocorrência
de reações pozolânicas.
O tratamento de solos com cal não é eficiente em solos com baixo teor de argila, uma
vez que o melhoramento das propriedades mecânicas é produzido pelas reações entre a cal e
os minerais argílicos. Todos os minerais argílicos reagem com a cal, com a resistência das
reações geralmente aumentando na proporção da quantidade de sílica disponível.
O uso da adição da cal acrescenta características estabilizantes aos solos, tornando-o
de grande interesse à pavimentação e garantindo-lhes maior resistência às cargas dinâmicas.
Alguns efeitos podem ser esperados pela adição da cal no solo, como a modificação da
granulometria do solo, devido à ocorrência de floculação; aumento do limite de plasticidade
(LP) e diminuição do limite de liquidez (LL); redução das variações de volume dos solos
expansivos; redução da densidade e elevação do teor de umidade; além do aumento da
resistência à compressão simples.
2.7.4 Estabilização do solo com cimento
Estabilização de solos com cimento tem referência à mistura homogênea entre o solo,
o cimento e a água, seguido da compactação e cura, como apresentado na Figura 14, a
dosagem usada geralmente é determinada a partir de ensaios padronizados pela Associação
33
Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e pela NBR 12253/93 Solo-cimento – Dosagem para
emprego como camada de pavimento.
É a mistura homogênea de solo, cimento Portland e água, compactada
mecanicamente e endurecido por cura. O endurecimento pode ser avaliado por critérios de
durabilidade e resistência à compressão simples de corpos de prova. É utilizado comumente
como base ou sub-base. A escolha do tipo de cimento depende do solo a ser tratado e da força
final desejada.
Figura 14 – Solo estabilizado com cimento
Fonte: Além da Inercia (2017)
Em solos granulares, a adição de cimento cria ligações nos contatos intergranulares
aumentando a resistência à coesão; já em solos finos, ocorre a floculação em torno do grão de
cimento, ligando o solo por cimentação. Sendo assim, de modo geral, os solos estabilizados
com cimento têm algumas propriedades melhoradas – redução da coesão (plasticidade),
diminuição da expansão do volume, reduzindo a compressibilidade e ganho de resistência
mecânica (LIMA et al., 1993; MAKUSA, 2013).
2.8 Reciclagem do pavimento
Segundo Momm e Domingues (1995),
entende-se por reciclagem de pavimentos, a reutilização total ou parcial dos
materiais existentes no revestimento e/ou da base e/ou da sub-base, em que
os materiais são remisturados no estado em que se encontram após a
desagregação ou tratados por energia térmica e/ou aditivados com ligantes
novos ou rejuvenescedores, com ou sem recomposição granulométrica.
34
O processo de reciclagem asfáltica é feito in situ. Consiste na reutilização total dos a
materiais existentes em pavimentos danificados no processo de reabilitação da estrada, sem
que haja a necessidade de importar novos agregados. A área flexível do pavimento e parte de
sua base é totalmente retirada e triturada. As lâminas penetram profundamente no asfalto,
retirando toda a camada danificada e possíveis rachaduras reflexivas ou outras más-
formações.
Em todos os casos é adicionado um estabilizador, que deve ser escolhido de acordo
com as características do pavimento. Os aditivos são completamente misturados e agregados
ao material reciclado, em um processo que combina pós-aquecimento e secagem, garantindo o
controle total da umidade do asfalto a ser posteriormente recolocado.
Uma das vantagens em adotar o sistema de reciclagem é que as máquinas têm uma
manutenção simples, com rápida execução. São necessárias no mínimo duas pessoas para
realizar o trabalho. Uma para operar a máquina, no qual analisa o uso dos bicos espargidores
como apresentado na Figura 16, e outra para adequar largura, umidade e profundidade de
acordo com o trabalho realizado. Em média tem um desempenho de 100 metros a cada uma
hora trabalhada.
O uso das recicladoras, como mostra na Figura 15, tem sido empregado
principalmente na execução de bases, subleito, sub-base e terraplanagem. Tem como suas
vantagens a redução do número de equipamentos na obra, desempenham uma mistura e
homogeneização de qualidade, diminuição no transporte de materiais, rapidez na execução e
mais produtividade.
Figura 15 – Atuação da Recicladora
Fonte: Autor (2018)
35
Uma diferenciação entre reconstrução e reciclagem do asfalto como solução para
melhoria é que na reconstrução tem a necessidade de transportar o material danificado e trazer
novos materiais para construir camada por camada uma nova estrutura do pavimento, já na
reciclagem em uma única passagem da recicladora, os materiais existentes são 100%
reaproveitados, com necessidade mínima de adição de materiais de reforço.
O que motiva o uso dessa técnica é a deterioração de alguma parte do pavimento: no
caso de a estrutura estar danificada, pode-se retirar parte dela (e evidentemente também o
revestimento), e executar uma nova camada reciclada; no caso de apenas o revestimento estar
danificado, pode-se apenas removê-lo e executar um novo, reciclado (GIANGIULIO et al.,
2018).
Pavimentos deteriorados têm como características superfícies de baixa qualidade e
defeitos, como trincas, panelas e desagregação. A deterioração do pavimento é influenciada,
em grande parte, por condições climáticas severas, volume intenso de tráfego e excesso de
cargas, assim como pela qualidade da construção e manutenção da estrada.
A técnica de reciclagem do pavimento traz vantagens em relação ao meio ambiente,
pois faz uso total ou parcial dos materiais do pavimento existente, com seu devido
beneficiamento. Ocorre também uma diminuição em relação a quantidade de resíduos gerados
pelo método tradicional de recuperação rodoviária, sendo assim, consta de adição de nova
camada asfáltica ou mesmo pode ter bota-fora da antiga.
Entre suas vantagens, uma que chama a atenção é conservação de agregados, de
ligantes e de energia, ou seja, a reutilização dos agregados do pavimento degradado propicia
uma redução na demanda de novos materiais e das respectivas distâncias de transporte,
prolongando o tempo de exploração das ocorrências existentes, além disso, o ligante
remanescente pode ter suas propriedades restabelecidas pela adição de asfalto novo ou agente
rejuvenescedor. O consumo de energia também pode ser favorecido através de sua redução
durante a usinagem da mistura.
A primeira utilização da técnica de reciclagem de revestimentos betuminosos
aconteceu em 1960 na Cidade do Rio de Janeiro em, quando, na época, o revestimento era
removido por meio de marteletes, transportado para a usina e remisturado. A primeira rodovia
a ser reciclada foi a Via Anhanguera, trecho entre São Paulo e Campinas, na década de 1980
(PINTO, 1989).
Simultaneamente foi desenvolvido no Instituto de Pesquisas Rodoviárias/
Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (IPR/DNIT) uma pesquisa para adequar
as tecnologias de reciclagem trazidas da Itália e da Suíça às condições brasileiras. Foi com
36
base nessas obras que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, elaborou a
especificação de serviço de concreto betuminoso reciclado a quente no local.
Há muitas vantagens em se aplicar a reciclagem de pavimentos, entre elas podemos
citar a reutilização dos agregados do pavimento degradado, diminuindo a demanda de novos
materiais (preservando o meio ambiente, diminuindo a exploração de jazidas e a geração de
resíduos passivos) e as distâncias de transporte; além disso, o ligante remanescente do
revestimento degradado pode ter suas propriedades restabelecidas pela adição de asfalto novo
ou de agente rejuvenescedor. Outro benefício é que as técnicas de reciclagem também podem
favorecer o consumo de energia, demandando menor quantidade em relação à fabricação de
revestimento asfáltico (DNIT, 2006). Em vista disso, pode-se gerar uma redução dos gastos
de execução.
Figura 16 – Bicos espargidores
Fonte: Autor (2018)
Ainda de acordo com o manual do DNIT (2006), durante a execução da reciclagem
de pavimentos, há necessidades de ter cuidados como: deve ser implantada sinalização de
alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes; Os resíduos de lubrificantes ou
combustíveis devem ser destinados a locais apropriados, evitando a contaminação de corpos
d’água; Os equipamentos devem ser proibidos de trafegar fora do corpo da pista, a fim de
evitar danos à vegetação à beira da estrada e prejudicar a drenagem natural, entre outros
cuidados.
37
2.9 Procedimentos de reciclagem de pavimento asfáltico in situ com brita
A reciclagem de pavimento in situ a frio com adição de agregado é o processo de
restauração de pavimento executado no local, com reaproveitamento total ou parcial do
revestimento existente, eventualmente utilização de parte ou de toda base granular existente,
incorporação de agregados e adição de água, espalhamento e compactação da mistura
resultante, obtendo-se desta forma uma nova base do pavimento, isto é, uma base reciclada.
O equipamento básico para a execução da reciclagem de pavimento in situ com brita
compreende: recicladora, distribuidor de agregados, caminhão tanque para abastecimento de
água, motoniveladora, rolo vibratório liso, rolo vibratório pé de carneiro e rolo pneumático.
Segue abaixo os passos para execução do serviço de reciclagem de pavimento:
1ª etapa (Reciclagem):
Inicia-se a operação com a fresagem do revestimento existente, incorporação dos
agregados, adição de água ocorrem simultaneamente. A mistura é processada no interior da
recicladora e em seguida espalhada e compactada.
A água e os agregados adicionados ao material reciclado devem ser previamente
dosados em laboratório.
Em seguida, o agregado adicional deve ser espalhado na quantidade determinada, a
fim de atender a porcentagem determinada no projeto da mistura, com emprego de
distribuidor de agregados.
Figura 17 – Recicladora atuando no corte exato de 2 metros de seção transversal
Fonte: Autor (2018)
38
Após a reciclagem do pavimento executada na extensão e espessura de corte indicada
no projeto, como visto anteriormente na figura 17, incorpora-se simultaneamente o agregado
adicional, com a concomitante adição de água, nas quantidades fixadas pelo projeto de
dosagem, tendo como parâmetro para umedecimento a umidade ótima definida no ensaio de
compactação da mistura reciclada.
Imediatamente após atuação da recicladora, atua a motoniveladora, de modo a
conformar a camada reciclada aos perfis transversais e longitudinais de projeto, sem provocar
segregação da mistura reciclada.
Devem ser tomadas todas as precauções a fim de serem evitados os processos que
levem a segregação da mistura reciclada.
2ª etapa (Compactação):
Após a conformação da mistura reciclada, iniciou-se imediatamente as operações de
compactação, como ilustrado na figura 18. A compactação é realizada das bordas para o eixo,
nos segmentos em tangente, e da borda interna para a borda externa, isto é, do lado mais baixo
para o mais alto, nos segmentos em curva. Os rolos compactadores cobrem uniformemente,
em cada passada, pelo menos metade da largura coberta na passagem anterior.
O desvio máximo admitido do teor de umidade da mistura reciclada é de (-2,0 % a
+1%) em relação à umidade ótima, o grau de compactação deve ser igual ou superior a 100%,
em relação à massa específica aparente seca máxima, ambas obtidas no ensaio de
compactação, conforme NBR 7182(8), na energia modificada.
Figura 18 – Compactação do solo
Fonte: Autor (2018)
39
O teor de umidade é a variável mais crítica na obtenção da densidade mínima
exigida. Devido ao tempo decorrido entre a reciclagem e o acabamento, se necessário deve-se
aspergir água na superfície, com o auxílio do caminhão tanque distribuidor de água.
Eventuais manobras do equipamento de compactação que impliquem variações
direcionais prejudiciais devem se processar fora da área de compressão.
A compactação deve ser conduzida de modo que a espessura compactada final seja
de no máximo 20 cm, e nunca inferior a 12 cm.
3ª etapa (Acabamento):
O acabamento foi executado mediante o emprego de motoniveladora atuando
exclusivamente em operação de corte. Complementarmente, a camada de base reciclada
recebe um número adequado de coberturas com emprego de rolos compactadores utilizados,
como visto na Figura 19.
A imprimação da camada de base reciclada deve ser realizada após a conclusão da
compactação, tão logo se constate a evaporação do excesso de umidade superficial.
Figura 19 – Imprimação do solo
Fonte: Autor (2018)
A liberação do tráfego da camada reciclada foi permitida após a cura da imprimação,
por período de pelo menos 12 horas, e proteção adequada com salgamento da camada. Com
finalidade de impermeabilizar a amada de base recém tratada.
40
3 METODOLOGIA
Para garantir um melhor esclarecimento e organização do trabalho, a metodologia foi
dividida em etapas. Estas foram detalhadas nos tópicos a seguir, de maneira que, descrevem
desde a pesquisa bibliográfica e caracterização dos materiais, até os ensaios que avaliaram o
comportamento físico e mecânico dos solos em estudo.
A Figura 20 mostra o fluxograma das etapas adotadas no desenvolvimento do estudo.
Figura 20 – Fluxograma das etapas da pesquisa
Fonte: Autor (2018)
3.1 Pesquisa bibliográfica
Nesta etapa inicial foi realizado estudos bibliográficos, em materiais referentes ao
conteúdo da pesquisa com a utilização de livros, revistas acadêmicas, artigos, normas e
dissertações, obtendo um referencial teórico que sirva de embasamento para o estudo.
3.2 Coleta de material
Foi feito uma visita de reconhecimento ao local da obra, no trecho entre CE – 354
(Morrinhos) – CE – 232 (Santana do Acaraú), Rodovia: CE 178, que visa a restauração da
mesma. Em seguida, realizou-se coleta completa do material da base existente, como
apresentado na Figura 21, a cada 300 metros de pista. Coletado em 4 sacos de 30 quilos.
41
Foi realizado coletas nas estacas 130, 150, 227 e 1165.
Figura 21 – Coleta de material para estudo antes da recicladora
Fonte: Autor (2018)
Figura 22 – Mapa de situação
Fonte: DER/CE
3.3 Preparação de amostras
A preparação das amostras como mostra na figura 23, foi executada conforme
prescreve a norma ABNT 6457/86 – Preparação do solo. Seguindo as etapas de secagem (ao
ar), separação das quantidades de solos para cada tipo de ensaio (por quarteamento),
destorroamento do solo com almofariz e mão de grau e a execução dos procedimentos
propriamente dito.
42
Figura 23 – Preparação de amostra (quarteamento)
Fonte: Autor (2018)
3.4 Caracterização dos materiais
Conforme o quadro 3 estão descritos os ensaios abordados no desenvolvimento
deste trabalho, bem como as normas padronizadas no Brasil para a correta execução das
mesmas, tendo em vista que as normas foram seguidas de acordo com as especificações de
projeto.
Quadro 3 – Ensaios e Normas utilizadas respectivamente
Ensaio Norma ABNT
Preparação do Solo NBR 6457/86
Granulometria NBR 7181/84
Limite de Liquidez NBR 6459/84
Limite de Plasticidade NBR 7180/84
Compactação NBR 7182/86
Índice de Suporte Califórnia ou CBR NBR 9895/2016 e DNIT 172/2016
Fonte: Autor (2018)
3.5 Análise Granulométrica
A distribuição granulométrica dos materiais granulares, areias e pedregulhos, como
apresentado no quadro 4, foi obtido por meio do processo de peneiramento. Separa-se 2000
gramas, pois é um solo pedregulhoso e o restante do material é separado uma porção para
determinação da umidade higroscópica.
43
Separou os materiais retidos na peneira ¾ e o passante na peneira de nº4,
determinando em seguida os tipos de materiais: grosso, médio e fino. Após isso, foi calculado
suas devidas porcentagens, no qual se obtém que cada amostra estudada nos ensaios tem que
obter as mesmas proporções de suas características naturais, isso ajuda a ter uma amostra
representativa de como ela foi coletada no solo.
Todo material granular que ficou retido na peneira nº 10, passo por uma lavagem
nessa mesma peneira e em seguida colocada em estufa para secagem, obtendo-se amostra
total. Sobre o passante do material na peneira nº10, foi retirado uma representação de 50,00 g
para determinação de umidade e 200,00 g para uma amostra parcial (10% da amostra total)
para lavagem na peneira 200 (0,75mm) de modo que todo material que passou na peneira 200
fosse eliminado na lavagem e o retido levado para secagem em estufa.
Após a secagem da amostra total foi feito o peneiramento nas seguintes peneiras: 1”
(polegada), 3/4, 3/8, 4 e 10, e a amostra parcial nas peneiras: 40 e 200, determinando então
após cálculos por pesos retidos, as proporções de graúdos, médios, argila e siltes.
Quadro 4 – Sequência de etapas do ensaio granulométrico
Fonte: Autor (2018)
44
3.5.1Limites de Atterberg
3.5.1.1 Limite de Liquidez (LL)
De acordo com a norma ABNT (NBR 6459/84), do material que passou na peneira
0,42 mm (#40), separou cerca de 200 g, das quais serão utilizadas: Cerca de 100 g para
determinação do Limite de Liquidez (LL) e cerca de 50 g para determinação do Limite de
Plasticidade (LP) como observado na figura 24. Separou-se uma amostra de solo passado na
(#40) e devidamente destorroada e homogeneizado, é colocada no prato do aparelho de
Casagrande, observando-se que esta deve ter 1 cm de espessura no centro do prato (1º ponto
35 golpes).
Foi feito, então, um sulco longitudinal com o auxílio do cinzel. Por meio de um
excêntrico imprime-se ao prato, repetidamente, quedas da altura de 1cm e de intensidade
constante e igual a duas quedas por segundo. O número de golpes necessários para provocar o
fechamento deste sulco foi registrado.
Adicionando água à amostra repetiu o procedimento variando a umidade. Com os
resultados obtidos traça-se a linha de escoamento do material. Recomenda-se a determinação
de, pelo menos, seis pontos. O LL foi dado o teor de umidade correspondente a 25 golpes.
Figura 24 – Ensaio para determinação do LL
Fonte: Talles Mello (2019)
45
3.5.1.2 Limite de Plasticidade (LP)
O ensaio foi seguido pela ABNT NBR 7180/84, que regulamenta o cálculo do teor de
umidade para o qual o solo começa a se fraturar quando se tenta moldá-lo na forma de uma
amostra cilíndrica de 3 mm de diâmetro.
A amostra é rolada com a mão, como visto na figura 25, em um movimento de
vaivém, sobre uma placa de vidro fosco, e a umidade correspondente ao início do
fraturamento calculada.
Normalmente, são realizadas três medidas de umidade para a determinação do LP
com o mesmo solo fissurado. Outras dimensões do cilindro comparativo também podem ser
utilizadas nesse ensaio.
Figura 25 – Ensaio para determinação do LP
Fonte: Talles Mello (2019)
3.5.1.3 Índice de Plasticidade
Através dos valores dos limites de consistência é comum proceder-se ao cálculo de
outro índice, o índice de plasticidade (IP). O valor do IP pode ser obtido pela diferença entre o
LL e o LP.
O índice de plasticidade procura medir a plasticidade do solo e, fisicamente,
representa a quantidade de água necessária a acrescentar ao solo para que este passe do estado
plástico para o líquido.
46
3.5.2Compactação
Por meio de substituição, usou-se apenas os materiais médios e finos, que são os
materiais que passam na peneira ¾ e 4, compondo uma amostra nessas proporções. Foi
separado uma amostra de 7 kg obtido pelas proporções encontradas na substituição,
determinando a umidade higroscópica para do início ao ensaio de compactação. No trabalho
estudado o foco é a base, sendo usado assim o Proctor modificado de 55 golpes.
Por meio de proveta volumétrica, foi adicionado em média de 1 a 2% de água em
relação ao peso da amostra estudada, homogeneizando o material manualmente até quando
apresentou uma caracterização uniforme, de modo que se considerou como o primeiro ponto
do ensaio de compactação, aplicando em um cilindro de volume reconhecido (biselado) de 5
camadas compactadas individualmente com os golpes determinados pela norma.
Após a compactação do mesmo material, retirou o excesso de material por raspagem
com régua biselar, deixando apenas o material compactado no volume do cilindro, obtendo-se
por meio de cálculo a densidade úmida.
O processo visto anteriormente no quadro 5, foi repetido 5 vezes acrescentando de 1
a 2% a quantidade de água, a fim de que se obtenha 2 pontos no ramo seco, 1 ponto no ramo
ótimo e 2 pontos no ramo úmido, para que se possa ter uma parábola côncava bem definida
quanto o comportamento do solo na presença de água e com isso torne-se possível determinar
um valor de densidade máxima seca e umidade ótima (%).
47
Quadro 5 – Sequência de etapas do ensaio de compactação
a) Preparação da amostra para compactação
b) Material umedecido
c) Proctor modificado – 55 golpes
d) raspagem após golpes
e) Pesagem da amostra
f) extração do corpo de prova
Fonte: Autor (2018)
3.6 Índice de Suporte Califórnia ou CBR
Usado para determinação de suporte numa determinada energia aplicada, o corpo de
prova passou também por uma compactação de 5 camadas individualmente compactada como
no ensaio de compactação, de modo que, o mesmo seja aplicado estando na umidade ótima
encontrada no ensaio de compactação. Assim como no ensaio de anterior, os 7,00 kg são
colocados em umidade ótima por adicionamento de água e homogeneização manual, passando
48
em seguida por biselamento e colocado em imersão (embebição por 96 horas) com sobrecarga
de 4,536 kg e extensômetro (aparelho usado para determinação de expansão).
Durante o período foi retirado a leitura do extensômetro diariamente do corpo de
prova, para determinação de expansão, retirando-o da imersão e colocado para escoamento da
água por um tempo aproximado de 15 minutos. O CP é levado a prensa para rompimento,
onde foi calculado pela penetração em relação à altura.
Medida da resistência à penetração: Retirou o corpo de prova da embebição e de
sobre o prato perfurado com a sobrecarga e foi deixado escorrer (drenar) por 15 minutos.
Após, recolocou a sobrecarga e levou o corpo de prova à prensa onde foi rompido através da
penetração do pistão a uma velocidade de 1,27 mm/min. Foi anotadas as leituras para as
penetrações de 0,63; 1,27; 1,90; 2,54; 3,17; 3,81; 4,44; 5,08; 6,35; 7,62; 8,89; 10,16; 11,43 e
12,70 mm, sendo que esta última leitura corresponde ao tempo de 10 minutos. A velocidade
de penetração do pistão foi controlada com o auxílio de um cronômetro e do
acompanhamento dos valores da penetração registrados no relógio comparador fixado no
pistão e com a haste apoiada no molde.
3.7 Resumo das quantidades dos ensaios executados no procedimento metodológico
desta pesquisa
Para que melhor seja entendido, como observa no Quadro 6, foi disposto todos os
ensaios realizados para a composição do trabalho.
Quadro 6 – Quantidade total de ensaios realizados
Caracterização dos
materiais ENSAIOS REALIZADOS
Antes da
recicladora
Depois uso
da
recicladora
Granulometria Limites de
Atterberg
Compactação CBR
Antes Depois Antes Depois Antes Depois Antes Depois Amostra 1-A Amostra 1-D ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ Amostra 2-A Amostra 2-D ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ Amostra 3-A Amostra 3-D ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ Amostra 4-A Amostra 4-D ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Total de ensaios = 32 ensaios realizados
Fonte: Autor (2018)
49
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste capítulo são apresentados os resultados do estudo experimental do solo antes e
após a passagem da recicladora. Será apresentado e analisado os resultados dos ensaios de
granulometria, os limites de Atterberg, Compactação analisando a determinação da umidade
ótima e massa específica seca máxima, e por fim o índice de suporte CBR.
4.1 Granulometria
A partir do ensaio de granulometria, segundo a NBR 7181/84, realizado pelo método
do peneiramento, explicitados e exemplificados, obteve-se a seguinte curva correspondente
aos percentuais de material retido em cada peneira. Curva esta denominada, no Capítulo 02,
como curva granulométrica.
Apresenta-se na Figura 26 as curvas granulométricas provenientes dos ensaios
executados de granulometria antes da passagem da recicladora e na Figura 27, após a
passagem da recicladora.
Comparando a Figura 26 com a Figura 27, observa-se que as curvas granulométricas
assemelham entre si e isto já era esperado devido o material ser proveniente de uma mesma
jazida, confirmando a uniformidade com relação a composição do tamanho das suas
partículas. É possível observar também, que há um leve aumento do percentual passante nas
peneiras abaixo da peneira nº 04 nas granulometrias do solo após reciclagem.
Figura 26 – Curva granulométrica das amostras antes da passagem da recicladora.
Fonte: Autor (2018)
50
Figura 27 – Curva granulométrica das amostras após a passagem da recicladora.
Fonte: Autor (2018)
Com base na amostra 1-A da base existente, pode-se classificar o solo em análise,
como no Quadro 7, correspondente as respectivas porcentagens aproximadas dos grãos de
solo por cada variação de diâmetro equivalente. Observa-se que o solo estudado é classificado
como pedregulhoso, porque o maior percentual retido encontra-se na peneira acima que 2mm,
com cerca de 48%.
Quadro 7 – Apresentação das frações do solo
Variação dos grãos Classificação Porcentagem
Maior que 2 mm Pedregulho 48%
Entre 2 mm e 0,06 mm Areia 12,9%
Entre 0,06 mm e 0,002 mm Silte 18,5%
Menor que 0,002 mm Argila 12,7%
Fonte: Autor (2018)
O módulo de finura foi obtido somando-se as percentagens retidas acumuladas e
dividindo o somatório por 100, o qual resultou módulo de finura = 5,1
O diâmetro máximo do solo foi definido como a malha da peneira na qual ficou
retido o percentual acumulado igual ou imediatamente inferior a 5%, o que resultou diâmetro
máximo = 2,4 mm
Os dados do ensaio completo estão apresentados no Apêndice, ao final desse
trabalho.
51
4.2 Limites de Atterberg
Com a execução do ensaio dos limites de liquidez e plasticidade, os resultados para o
material utilizado nesta pesquisa como apresenta no quadro 8, foram classificados como: não
líquido (NL) e não plástico (NP). Isto pode ser explicado pelo solo ser constituído de
partículas arenosas de quartzo, devidamente corroborado pelos ensaios de granulometria,
relativo à dimensão dos grãos.
Tal resultado aponta a pouca quantidade de partículas de argila, que para materiais
utilizados em obras rodoviários constituintes das camadas de infraestrutura de pavimento são
solos com desempenho satisfatório quanto à possíveis problemas de expansão, característica
essa de solos argilosos como aponta Balbo (2015).
Quadro 8 – Determinação do ensaio na estaca 130
LIMITE DE LIQUIDEZ
Cápsula N.º
Operador:
Equipe Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data:
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Calculista:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g LL = NL
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
LP = NP Golpes g
Peso Bruto Úmido g IP = 0,0%
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Obs.:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g -
Umidade % Fonte: Autor (2018)
4.3 Compactação
A compactação é um processo que visa melhorar as propriedades do solo através da
redução dos seus vazios pela aplicação de pressão, impacto ou vibração. Além disso, esse
processo torna a amostra mais homogêneo. Esta operação resulta no aumento do peso
específico aparente do solo. Com a diminuição dos vazios do solo, espera-se uma redução da
52
variação dos teores de umidade, da compressibilidade e da permeabilidade e um aumento da
resistência ao cisalhamento e à erosão.
Sabe-se que a amostra para ser submetida ao ensaio de ISC deve primeiramente ser
compactada. Portanto, foram realizados os procedimentos descritos na NBR 7182/86.
Com relação a efetividade do uso da recicladora, observa-se que na Figura 28 e na
Figura 29, que houve um incremento dos valores de compactação após a utilização da
recicladora de cerca de 1,64%. Isto significa que a utilização da recicladora propicia a
diminuição de vazios, conduzindo ao aumento da densidade. Tal fato, traz um ganho
econômico a obra, pois torna-se desnecessário a exploração de uma jazida para garantir o
desempenho do solo reciclado.
Em relação a umidade ótima, houve pouca variação entre os materiais estudados.
Pode-se notar uma pequena redução desse valor no material reciclado em relação ao material
de base. Em campo, isso significa redução na utilização de água para se atingir a umidade
ótima do material.
Figura 28 – Ensaio de compactação da base existente antes da recicladora na estaca 150.
Fonte: Autor (2018)
53
Figura 29 – Ensaio de compactação da base após a reciclagem do material na estaca 150
Fonte: Autor (2018)
O ramo ascendente da curva de compactação é denominado ramo seco e o ramo
descendente de ramo úmido. No ramo ascendente, a água lubrifica as partículas e facilita o
arranjo destas, ocorrendo, por esta razão, o acréscimo da massa específica aparente seca. Já no
ramo descendente, a água amortiza a compactação e a amostra passa a ter mais água que
sólidos, levando a um decréscimo da massa específica aparente seca.
Tabela 1 – Valores referentes aos ensaios de compactação
Cápsulas (Nº)
Umidade ótima
da base existente
(%)
Densidade
Máxima da base
existente (g/cm³)
Umidade ótima
base reciclada
(%)
Densidade
Máxima da base
reciclada
(g/cm³)
1 7,2 2,223 6,8 2,213
2 7,1 2,178 6,7 2,214
3 6,8 2,186 6,9 2,233
4 6,7 2,169 7,1 2,242
Média 7,0 2,189 6,9 2,225
Desvio padrão 0,2 0,018 0,1 0,011
Fonte: Autor (2018)
54
7,2
7,1
6,8
6,7 7
,0
2,2
23
2,1
78
2,1
86
2,1
69
2,1
89
6,8
6,7 6,9 7,1
6,9
2,2
13
2,2
14
2,2
33
2,2
42
2,2
3
1 2 3 4 M É D I A
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
Umidade ótima da base existente (%) Densidade Máxima da base existente (g/cm³)
Umidade ótima base reciclada (%) Densidade Máxima da base reciclada (g/cm³)
Figura 30 – Detalhamento do ensaio de compactação
Fonte: Autor (2018)
Mesmo que essa variação da porcentagem seja pequena como mostra na Tabela 1 e Figura 30, os
baixos valores de desvio padrão apontam a homogeneidade do solo e correta execução do ensaio.
4.4 CBR ou Índice de Suporte Califórnia (ISC)
Como apresentado respectivamente na Figura 31 e na Figura 32, constata-se que com
o uso da recicladora, houve um incremento em 25% do valor de ISC para as amostras
analisadas após o uso da recicladora.
Figura 31 – Ensaio de CBR da base existente antes da reciclagem do pavimento.
Fonte: Autor (2018)
55
Figura 32 – Ensaio de CBR da base após o uso da recicladora
Fonte: Autor (2018)
Tabela 2 – Valores referentes ao ensaio de CBR
Fonte: Autor (2018)
Referente ao Tabela 2 e na figura 33, onde estão dispostos os valores de ISC para
cada ensaio realizado como material antes e após passagem foi observado que o solo já
possuía valor de resistência satisfatório quanto a norma DNIT 01/09-PRO, necessitando
apenas de estabilização em pontos da estrada distintos, para que os mesmos estivessem sob
adequação da norma já citada.
Tal fato demonstra a adequabilidade do uso da recicladora, já que o processo é mais
rápido e trata o solo já em condições para a etapa de compactação. Deve-se ressaltar também
que este aumento é garantido tanto pela homogeneização do solo como a correta quantidade
de água na mistura, garantindo compactação próxima a determinar em laboratório.
Ensaios CBR Base existente (%) Base reciclada (%)
1 89,6 107,0
2 89,8 102,9
3 75,4 96,0
4 75,8 109,7
Média 82,7 103,9
Desvio Padrão 6,3 4,6
56
Figura 33 – Detalhamento do ensaio de CBR
Fonte: Autor (2018)
Em relação ao material reciclado, o aumento no valor do ISC pode ser esclarecido
devido ao fato da recicladora “quebrar” algumas partículas de solo tornando-o mais fino, com
isso, há um preenchimento de maior quantidade de vazios, o que garante maior resistência e
diminuição da permeabilidade. Características essas que garantem elevado valor de CBR.
89,6 89,8
75,4 75,882,7
6,3
107102,9
96
109,7103,9
4,6
0
20
40
60
80
100
120
Ensaio de CBR
base existente base reciclada
57
5 CONCLUSÃO
O reaproveitamento dos materiais existentes do pavimento antigo como fonte
principal para a construção de pavimentos novos, pode gerar benefícios como: a conservação
do greide da pista evitando-se problemas com alturas sob viadutos, túneis e passarelas e o não
aparecimento de degraus nos acostamentos provocados pela aplicação sucessiva de camadas
de recapeamento, qualidade adequada e resistência do pavimento reciclado, a redução do
prazo de execução da obra, o menor tempo de interrupção do tráfego durante o trabalho, nova
concepção de recuperação asfáltica, às vezes até com possibilidade de redução de espessuras
do revestimento, sem perda de qualidade e finalmente, pode permitir redução dos custos em
relação à restauração convencional.
Em termos ambientais foi possível perceber a possibilidade de uma redução maciça
do emprego de matérias primas com o uso da reciclagem do pavimento deteriorado, o que
reduz a exploração de jazidas.
Como analisado, o solo da base existente já era de boa qualidade, e mesmo com a
passagem da recicladora, teve um aumento considerável na resistência do solo, afirmando
assim que o uso da recicladora, que corrige umidade e faz a mistura do material de forma
adequada, é capaz de agregar grande importância para uma obra em relação à produtividade e
ao controle das características mecânicas da camada granular aplicada.
Como principais resultados destaca-se:
✓ o ensaio de granulometria juntamente com os limites de Atterberg mostraram a
disposição física das amostras de composição de quartzosa corroborado com os
resultados de não plástico e não líquidos comprovando a pouco existência de
argila no solo pesquisado;
✓ o incremento em 25% do valor de Suporte Califórnia;
✓ o desvio padrão do resultado dos ensaios de compactação, obtiveram valores
relativamente baixos (menores que 1) o que demonstra a uniformidade da
densificação do solo após submetido a energia Proctor.
Observa-se que para os ensaios realizados de cunho prático em uma obra na cidade
de Santana do Acaraú no estado do Ceará a utilização da recicladora tem se mostrado
eficiente devido a melhora no desempenho da camada de base, possibilitando assim, um
pavimento com uma vida útil em conformidade com a de projeto, devido o atendimento das
especificações quanto ao controle tecnológico da obra.
58
Pode-se citar como desvantagem da aplicação das soluções de reciclagem, o emprego
de mão de obra especializada, o difícil acesso das máquinas às obras distantes dos grandes
centros urbanos, e a necessidade da análise econômica para serviços realizados em diferentes
regiões, observando-se as devidas peculiaridades.
59
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62
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Frio In Situ de Pavimentos Flexíveis: Estudo de Caso em Trecho Experimental. Revista
Brasileira de Engenharia e Tecnologia, v. 1, n. 1, 2015.
63
APÊNDICES
APÊNDICE A- Fichas de ensaios da base existente
RODOVIA: Registro Nº:TRECHO: Estaca:sub-trecho: PROPRI: Data:Proc. OBS: ENSAIOS
% % Total
50,0049,50 2000,00,00 1112,81
0,50 887,1949,50 878,301,01
Peso PesoRetido que Passa
Pol mm Parcial Acumulado K1=100 = 0,0502
2'' 50,8 0 1991,11 100 2'' 100 100 1 1/2'' 38,1 0 1991,11 100 1 1/2'' 100 100
1'' 25,4 0,0 1991,11 100 1'' 100 100 K2= = 0,2228
3/8'' 9,5 662,63 1328,48 67 3/8'' 60 100nº 4 4,8 292,57 1035,91 52 nº 4 50 85 Faixa D
nº 10 2,0 157,61 878,30 44 nº 10 40 70
nº 40 0,42 57,91 140,09 31 nº 40 25 45
nº 200 0,074 83,09 57,00 13 nº 200 10 25 IG : 0
Peso Retido na # Nº 10
130,00
178
BASE EXISTENTE
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
Peso Bruto Seco Peso Úmido 200,0
Peso da Cápsula
Cápsula - N° Cápsula - N°
Peso Bruto Úmido Peso Bruto Úmido
GRANULOMETRIA DE SOLO CONCEITO
DE QUALIDADE
UMIDADE AMOSTRA Parcial
20\10\2018
Amostra
Parcial
Peso da Água Peso Úmido Pass. na # Nº 10
Peso do Solo Seco Peso Seco Pass. na # Nº 10Umidade
Peso da amostra Seca 1991,11 198,00Umidade Média 1,0
A-2-4CLASSIFICAÇÃO H.R.B :
CONSTANTESPeneiramento
Peneiras%
Pol
FAIXA AASHO
que PassaMínimo
Am
ost
ra T
ota
l
18,512,7Areia Grossa (%) Pedregulho (%) TOTAL (%)
100,048,07,912,9Argila (%) Silte (%) Areia Fina (%)
Am.TotalMáximo
4
2
2 3
nº 200 nº 40 nº1 nº 4 3 3/4"" 21"1/2" 3"
Diametro das Particulas (mm)
433
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nº200 nº40 nº10 nº4 3/8" 1" 1 1/2" 2"
RODOVIA:TRECHO: Estaca:sub-trecho: Data:Proc.
% % Total
50,0049,50 2000,00,00 1034,27
0,50 965,7349,50 956,101,01
Peso PesoRetido que Passa
Pol mm Parcial Acumulado K1=100 = 0,0502
2'' 50,8 0 1990,37 100 2'' 100 100 1 1/2'' 38,1 0 1990,37 100 1 1/2'' 100 100
1'' 25,4 0,0 1990,37 100 1'' 100 100 K2= = 0,2426
3/8'' 9,5 621,20 1369,17 69 3/8'' 60 100nº 4 4,8 272,57 1096,60 55 nº 4 50 85 Faixa D
nº 10 2,0 140,50 956,10 48 nº 10 40 70
nº 40 0,42 52,70 145,30 35 nº 40 25 45
nº 200 0,074 83,09 62,21 15 nº 200 10 25 IG : 0
Peso Retido na # Nº 10
150
178
BASE EXISTENTE
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
Peso Bruto Seco Peso Úmido 200,0
Peso da Cápsula
Cápsula - N° Cápsula - N°
Peso Bruto Úmido Peso Bruto Úmido
GRANULOMETRIA DE SOLO CONCEITO
DE QUALIDADE
UMIDADE AMOSTRA Parcial
20/10/2018
Amostra
Parcial
Peso da Água Peso Úmido Pass. na # Nº 10
Peso do Solo Seco Peso Seco Pass. na # Nº 10Umidade
Peso da amostra Seca 1990,37 198,00Umidade Média 1,0
A-2-4CLASSIFICAÇÃO H.R.B :
CONSTANTESPeneiramento
Peneiras%
Pol
FAIXA AASHO
que PassaMínimo
Am
ost
ra T
ota
l
20,215,1Areia Grossa (%) Pedregulho (%) TOTAL (%)
100,044,97,112,8Argila (%) Silte (%) Areia Fina (%)
Am.TotalMáximo
4
2
2 3
nº 200 nº 40 nº1 nº 4 3 3/4"" 21"1/2" 3"
Diametro das Particulas (mm)
433
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nº200 nº40 nº10 nº4 3/8" 1" 1 1/2" 2"
RODOVIA: Registro Nº:TRECHO: Estaca:sub-trecho: PROPRI: Data:Proc. OBS: ENSAIOS
% % Total
50,0049,42 2000,00,00 985,19
0,58 1014,8149,42 1003,001,17
Peso PesoRetido que Passa
Pol mm Parcial Acumulado K1=100 = 0,0503
2'' 50,8 0 1988,19 100 2'' 100 100 1 1/2'' 38,1 0 1988,19 100 1 1/2'' 100 100
1'' 25,4 0,0 1988,19 100 1'' 100 100 K2= = 0,2552
3/8'' 9,5 567,63 1420,56 71 3/8'' 60 100nº 4 4,8 257,44 1163,12 59 nº 4 50 85 Faixa D
nº 10 2,0 160,12 1003,00 50 nº 10 40 70
nº 40 0,42 67,03 130,65 33 nº 40 25 45
nº 200 0,074 82,76 47,89 12 nº 200 10 25 IG : 0
Peso Retido na # Nº 10
227,00
178
BASE EXISTENTE
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
Peso Bruto Seco Peso Úmido 200,0
Peso da Cápsula
Cápsula - N° Cápsula - N°
Peso Bruto Úmido Peso Bruto Úmido
GRANULOMETRIA DE SOLO CONCEITO
DE QUALIDADE
UMIDADE AMOSTRA Parcial
EQUIPE
20\10\2018
Amostra
Parcial
Peso da Água Peso Úmido Pass. na # Nº 10
Peso do Solo Seco Peso Seco Pass. na # Nº 10Umidade
Peso da amostra Seca 1988,19 197,68Umidade Média 1,2
A-2-4CLASSIFICAÇÃO H.R.B :
CONSTANTESPeneiramento
Peneiras%
Pol
FAIXA AASHO
que PassaMínimo
Am
ost
ra T
ota
l
21,112,2Areia Grossa (%) Pedregulho (%) TOTAL (%)
100,041,58,117,1Argila (%) Silte (%) Areia Fina (%)
Am.TotalMáximo
4
2
2 3
nº 200 nº 40 nº1 nº 4 3 3/4"" 21"1/2" 3"
Diametro das Particulas (mm)
433
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nº200 nº40 nº10 nº4 3/8" 1" 1 1/2" 2"
RODOVIA: Registro Nº: Operador:TRECHO: Estaca:sub-trecho: PROPRI: Data:Proc. OBS: ENSAIOS
% % Total
50,0049,42 2000,00,00 1036,45
0,58 963,5549,42 952,401,17
Peso PesoRetido que Passa
Pol mm Parcial Acumulado K1=100 = 0,0503
2'' 50,8 0 1988,85 100 2'' 100 100 1 1/2'' 38,1 0 1988,85 100 1 1/2'' 100 100
1'' 25,4 0,0 1988,85 100 1'' 100 100 K2= = 0,2422
3/8'' 9,5 501,07 1487,78 75 3/8'' 60 100nº 4 4,8 245,43 1242,35 62 nº 4 50 85 Faixa D
nº 10 2,0 223,41 952,40 48 nº 10 40 70
nº 40 0,42 72,45 125,23 30 nº 40 25 45
nº 200 0,074 61,15 64,08 16 nº 200 10 25 IG : 0
Peso Retido na # Nº 10
1165,00
178
BASE EXISTENTE
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
Peso Bruto Seco Peso Úmido 200,0
Peso da Cápsula
Cápsula - N° Cápsula - N°
Peso Bruto Úmido Peso Bruto Úmido
GRANULOMETRIA DE SOLO CONCEITO
DE QUALIDADE
UMIDADE AMOSTRA Parcial
EQUIPE
20\10\2018
Amostra
Parcial
Peso da Água Peso Úmido Pass. na # Nº 10
Peso do Solo Seco Peso Seco Pass. na # Nº 10Umidade
Peso da amostra Seca 1988,85 197,68Umidade Média 1,2
A-1-BCLASSIFICAÇÃO H.R.B :
CONSTANTESPeneiramento
Peneiras%
Pol
FAIXA AASHO
que PassaMínimo
Am
ost
ra T
ota
l
14,815,5Areia Grossa (%) Pedregulho (%) TOTAL (%)
100,037,514,617,6Argila (%) Silte (%) Areia Fina (%)
Am.TotalMáximo
4
2
2 3
nº 200 nº 40 nº1 nº 4 3 3/4"" 21"1/2" 3"
Diametro das Particulas (mm)
433
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nº200 nº40 nº10 nº4 3/8" 1" 1 1/2" 2"
Cápsula N.º
Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data: 20\10\2018
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
Peso Bruto Úmido g
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g Obs:
Peso do Solo Seco g
Umidade %
Rodovia: Registro N.º:
Data: Lado: E
Proc: Ensaios:
20\10\2018
BASE EXISTENTE COMPLETO Obs:
I.P = 0,0%
178
Trecho: Est:
L.L = N.L
L.P = N.P
LIMITE DE LIQUIDEZ CONCEITO DE QUALIDADE
Te
or
de
U
mid
ad
e -
(%)
Nº de Golpes
Limite de Liquidez
Cápsula N.º Operador:
Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data:
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Calculista:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
Peso Bruto Úmido g
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g Obs:
Peso do Solo Seco g
Umidade %
Rodovia: Registro N.º: 0,00
Calculista:
Sub-trecho: Data: Lado: E
Proc: Ensaios:
Equipe
LIMITE DE LIQUIDEZ CONCEITO DE QUALIDADE
L.L = N.L
L.P = N.P
Obs:
I.P = 0,0%
178
Trecho: Est:
0 21/10/2018
BASE EXISTENTE COMPLETO
Te
or
de
U
mid
ad
e -
(%)
Nº de Golpes
Limite de Liquidez
Cápsula N.º Operador:
Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data:
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Calculista:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
Peso Bruto Úmido g
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g Obs:
Peso do Solo Seco g
Umidade %
Rodovia: Operador: Registro N.º: Registro Nº:
Calculista:
Sub-trecho: Data: Lado: D
Proc: Ensaios:
Equipe
LIMITE DE LIQUIDEZ CONCEITO DE QUALIDADE
L.L = N.L
L.P = N.P
Obs:
I.P = 0,0%
178 EQUIPETrecho: Est:
0 20\10\2018
BASE EXISTENTE COMPLETO
Te
or
de
U
mid
ad
e -
(%)
Nº de Golpes
Limite de Liquidez
Cápsula N.º Operador:
Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data:
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Calculista:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
Peso Bruto Úmido g
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g Obs:
Peso do Solo Seco g
Umidade %
Rodovia: Operador: Registro N.º: Registro Nº:
Calculista:
Sub-trecho: Data: Lado: D
Proc: Ensaios:
Equipe
LIMITE DE LIQUIDEZ CONCEITO DE QUALIDADE
L.L = N.L
L.P = N.P
Obs:
I.P = 0,0%
178 EQUIPETrecho: Est:
0 20\10\2018
BASE EXISTENTE COMPLETO
Te
or
de
U
mid
ad
e -
(%)
Nº de Golpes
Limite de Liquidez
RODOVIA: TRECHO: REGISTRO Nº
LOCAL. FURO ESTACA:
LABORATÓRIO: DATA:
% % MOLDE Nº
Cápsula - N° 8 10 VOLUME DO MOLDE
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00 PESO DO MOLDE
Peso Bruto Seco PESO DO SOQUETE
Peso da Cápsula ESPESSURA DO DISCO
Peso da Água 0,50 0,50 ESPAÇADOR
Peso do Solo Seco 49,50 49,50
Umidade ( % ) 1,0 1,0
Umidade Média ( % ) 1,0 Nº DE CAMADAS
ENSAIO COMPLETO PESO PESO DENSIDADE UMIDADE DENSIDADE
BRUTO SOLO SOLO CÁPSULA PESO PESO PESO MÉDIA DO SOLO
ÚMIDO ÚMIDO ÚMIDO Nº BRUTO DA SOLO % SECO
(g) (g) (g/cm3) ÚMIDO CÁPSULA SECO (g/cm3)
7000 70,00 150 220,0 6930
7000 220,00 140 360,0 6930
7000 360,00 140 500,0 6930
7000 500,00 140 640,0 6930
7000 640,00 140 780,0 6930
COMPLETO
COMPLETO
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
ENSAIO:
PROCED. SAIB. SUB-LEITO: LADO E-X-D
BASE EXISTENTE
OBS:
SUB-TRECHO :
ÁGUA
EXISTENTE
ÁGUA
ADICIONAD
A
PESO
DA
ÁGUA
UMIDADE ÓTIMA:
2077
20\10\2018MAGNA ENGENHARIA
E130
7,22,335
11,3 2,0562,287
2,178
2,340 9,2 2,142
3,2 2,0442,109
5,2 2,147
5 9500 4750
4 9610 4860
3 9600 4850
178
1
GOLPES / CAMADA
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
PO
NTO
Nº
1 9130 4380
2 9440 4690 2,258
COMPACTAÇÃO CONCEITO DE QUALIDADE
UMIDADE HIGROSCÓPICA
7,1 %
DENSIDADE MÁXIMA: 2,178 g/cm³
05
55
2"1/2
45364750
COMPLETO
2,000
2,050
2,100
2,150
2,200
2,250
2,300
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
De
ns
ida
de
-g
/cm
3
Umidade - %
Compactação
RODOVIA: TRECHO: REGISTRO Nº
LOCAL. FURO ESTACA:
LABORATÓRIO: DATA:
% % MOLDE Nº
Cápsula - N° 8 10 VOLUME DO MOLDE
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00 PESO DO MOLDE
Peso Bruto Seco PESO DO SOQUETE
Peso da Cápsula ESPESSURA DO DISCO
Peso da Água 0,50 0,50 ESPAÇADOR
Peso do Solo Seco 49,50 49,50
Umidade ( % ) 1,0 1,0
Umidade Média ( % ) 1,0 Nº DE CAMADAS
ENSAIO COMPLETO PESO PESO DENSIDADE UMIDADE DENSIDADE
BRUTO SOLO SOLO CÁPSULA PESO PESO PESO MÉDIA DO SOLO
ÚMIDO ÚMIDO ÚMIDO Nº BRUTO DA SOLO % SECO
(g) (g) (g/cm3) ÚMIDO CÁPSULA SECO (g/cm3)
7000 70,00 150 220,0 6930
7000 220,00 140 360,0 6930
7000 360,00 140 500,0 6930
7000 500,00 140 640,0 6930
7000 640,00 140 780,0 6930
COMPLETO
COMPLETO
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
PROCED. SAIB. SUB-LEITO: LADO E-X-D
BASE EXISTENTE
OBS:
SUB-TRECHO :
ÁGUA
EXISTENTE
ÁGUA
ADICIONAD
A
PESO
DA
ÁGUA
UMIDADE ÓTIMA:
2077
20/10/2018MAGNA ENGENHARIA
E150
7,22,383
11,3 2,0562,287
2,223
2,340 9,2 2,142
3,2 2,0442,109
5,2 2,147
5 9500 4750
4 9610 4860
3 9700 4950
178
1
GOLPES / CAMADA
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
PO
NTO
Nº
1 9130 4380
2 9440 4690 2,258
COMPACTAÇÃO CONCEITO DE QUALIDADE
UMIDADE HIGROSCÓPICA
7,2 %
DENSIDADE MÁXIMA: 2,223 g/cm³
05
55
2"1/2
45364750
2,000
2,050
2,100
2,150
2,200
2,250
2,300
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
De
ns
ida
de
-g
/cm
3
Umidade - %
Compactação
RODOVIA: TRECHO: REGISTRO Nº
LOCAL. FURO ESTACA:
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA:
% % MOLDE Nº
Cápsula - N° 8 10 VOLUME DO MOLDE
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00 PESO DO MOLDE
Peso Bruto Seco PESO DO SOQUETE
Peso da Cápsula ESPESSURA DO DISCO
Peso da Água 0,58 0,58 ESPAÇADOR
Peso do Solo Seco 49,42 49,42
Umidade ( % ) 1,2 1,2
Umidade Média ( % ) 1,2 Nº DE CAMADAS
ENSAIO COMPLETO PESO PESO DENSIDADE UMIDADE DENSIDADE
BRUTO SOLO SOLO CÁPSULA PESO PESO PESO MÉDIA DO SOLO
ÚMIDO ÚMIDO ÚMIDO Nº BRUTO DA SOLO % SECO
(g) (g) (g/cm3) ÚMIDO CÁPSULA SECO (g/cm3)
7000 81,20 110 191,2 6919
7000 191,20 140 331,2 6919
7000 331,20 140 471,2 6919
7000 471,20 140 611,2 6919
7000 611,20 140 751,2 6919
COMPLETO
COMPLETO
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
PROCED. SAIB. SUB-LEITO: LADO E-X-D
BASE EXISTENTE
OBS:
SUB-TRECHO :
ÁGUA
EXISTENTE
ÁGUA
ADICIONAD
A
PESO
DA
ÁGUA
UMIDADE ÓTIMA:
2077
20\10\2018MAGNA ENGENHARIA EQUIPE
D227
6,82,335
10,9 2,0462,268
2,186
2,321 8,8 2,132
2,8 2,0152,070
4,8 2,132
5 9460 4710
4 9570 4820
3 9600 4850
178
1
GOLPES / CAMADA
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
PO
NTO
Nº
1 9050 4300
2 9390 4640 2,234
COMPACTAÇÃO CONCEITO DE QUALIDADE
UMIDADE HIGROSCÓPICA
6,8 %
DENSIDADE MÁXIMA: 2,186 g/cm³
05
55
2"1/2
45364750
2,000
2,050
2,100
2,150
2,200
2,250
2,300
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
De
ns
ida
de
-g
/cm
3
Umidade - %
Compactação
RODOVIA: TRECHO: REGISTRO Nº
LOCAL. FURO ESTACA:
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA:
% % MOLDE Nº
Cápsula - N° 8 10 VOLUME DO MOLDE
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00 PESO DO MOLDE
Peso Bruto Seco PESO DO SOQUETE
Peso da Cápsula ESPESSURA DO DISCO
Peso da Água 0,62 0,62 ESPAÇADOR
Peso do Solo Seco 49,38 49,38
Umidade ( % ) 1,3 1,3
Umidade Média ( % ) 1,3 Nº DE CAMADAS
ENSAIO COMPLETO PESO PESO DENSIDADE UMIDADE DENSIDADE
BRUTO SOLO SOLO CÁPSULA PESO PESO PESO MÉDIA DO SOLO
ÚMIDO ÚMIDO ÚMIDO Nº BRUTO DA SOLO % SECO
(g) (g) (g/cm3) ÚMIDO CÁPSULA SECO (g/cm3)
7000 86,80 100 186,8 6913
7000 186,80 140 326,8 6913
7000 326,80 140 466,8 6913
7000 466,80 140 606,8 6913
7000 606,80 140 746,8 6913
COMPLETO
COMPLETO
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
ENSAIO:
PROCED. SAIB. SUB-LEITO: LADO E-X-D
BASE EXISTENTE
OBS:
SUB-TRECHO :
ÁGUA
EXISTENTE
ÁGUA
ADICIONAD
A
PESO
DA
ÁGUA
UMIDADE ÓTIMA:
2077
20\10\2018MAGNA ENGENHARIA EQUIPE
D1165
6,82,316
10,8 2,0342,253
2,169
2,287 8,8 2,102
2,7 1,9742,027
4,7 2,101
5 9430 4680
4 9500 4750
3 9560 4810
178
1
GOLPES / CAMADA
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
PO
NTO
Nº
1 8960 4210
2 9320 4570 2,200
COMPACTAÇÃO CONCEITO DE QUALIDADE
UMIDADE HIGROSCÓPICA
6,7 %
DENSIDADE MÁXIMA: 2,169 g/cm³
05
55
2"1/2
45364750
COMPLETO
1,900
1,950
2,000
2,050
2,100
2,150
2,200
2,250
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
De
ns
ida
de
-g
/cm
3
Umidade - %
Compactação
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO : REGISTRO Nº:
LADO E-X-D
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA: ENSAIOS:
Cápsula - N° 00 00
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00
Peso Bruto Seco 49,50 46,67
Peso da Cápsula 0,00
Peso da Água 0,50 3,33Peso do Solo Seco 49,50 46,67Umidade ( % ) 1,0 7,1
Umidade Média ( % ) Altura do cilindro (mm)
Úmido 3845
Seco 3807
k= 0,09600
Tempo Leitura Leitura Difer. Exp.
min. Pol mm Extens. Determ. Corrigido Padrão % Dia Hora Defl.mm mm mm
30 seg 0,025 0,63 55 5,3 20/08/2018 1,00 0,00 0,00
1 0,050 1,27 160 15,4 21/08/2018 1,00 0,00 0,00
2 0,1 2,54 650 62,4 - 70 89,1 22/08/2018 0,00 0,00 0,00
4 0,2 5,08 980 94,1 - 105 89,6 23/08/2018 0,00 0,00 0,00
6 0,3 7,62 1130 108,5 133 24/08/2018 0,00 0,00 0,00
CBR : 89,6 % 0,00
0 0
0,025 5,3
0,050 15,4
0,1 62,40,2 94,10,3 108,5
OBS.:
C.B.R CONCEITO DE QUALIDADE
Peso do Molde 4300
BASE EXISTENTE 130 E
MAGNA ENGENHARIA EQUIPE 20\10\2018 COMPLETO
UMIDADE Higroscópica
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
178 SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
LOCAL / FURO / ESTACA: OBS:
Nº de Camadas 05
Golpes/Camada 55
Peso do Soquete 4,536
De Moldagem Molde Nº 03
Volume do Molde 2050
Anel Din.
NºUmidade ótima - % 7,1 Passando na # Nº 4
Espessura do disco Espaçador 2 1/2 ''Peso da Amostra (g) 7000
1,0 7,1 116,00
Densidade Máxima - Kg/m3 2,178 Peso do Solo
Umidade Higroscópica - % 1,0 Peso de Pedregulho Retido na # Nº 4 3155
DADOS DE COMPACTAÇÃO CÁLCULO DA ÁGUA
Densidade Úmida
2,380
Densidade Seca
2,222
C.B.R. (%)
89,6
GRAU DE COMP. C.B.R.
EXPANSÃO (%)
0,0
102,0
Constante
4.880
ENSAIO DE PENETRAÇÃO Expansão
Penetração Pressão - Kg/cm2 Datas
Moldagem Expansão (%):
de Verificação
Peso Bruto Úmido
9.180
Peso Úmido
Diferença de Umidade - % 6,1 Água a Juntar 295
0
20
40
60
80
100
120
140
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
Pre
ss
ão
Kg
/cm
2
Penetração (Pol.)
C.B.R
kg/m³
g
g
kg/m³
EXP.: = 0,0%
CBR = 89,6%
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO : REGISTRO Nº:
LADO E-X-D
DATA:
Cápsula - N° 00 00
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00
Peso Bruto Seco 49,50 46,67
Peso da Cápsula 0,00
Peso da Água 0,50 3,33Peso do Solo Seco 49,50 46,67Umidade ( % ) 1,0 7,1
Umidade Média ( % ) Altura do cilindro (mm)
Úmido 3845
Seco 3807
k= 0,09600
Tempo Leitura Leitura Difer. Exp.
min. Pol mm Extens. Determ. Corrigido Padrão % Dia Hora Defl.mm mm mm
30 seg 0,025 0,63 55 5,3 20/08/2018 1,00 0,00 0,00
1 0,050 1,27 160 15,4 21/08/2018 1,00 0,00 0,00
2 0,1 2,54 650 62,4 - 70 89,1 22/08/2018 0,00 0,00 0,00
4 0,2 5,08 980 94,1 - 105 89,6 23/08/2018 0,00 0,00 0,00
6 0,3 7,62 1130 108,5 133 24/08/2018 0,00 0,00 0,00
CBR : 89,6 % 0,00
0 0
0,025 5,3
0,050 15,4
0,1 62,40,2 94,10,3 108,5
OBS.:
C.B.R CONCEITO DE QUALIDADE
Peso do Molde 4300
BASE EXISTENTE 150 E
20/10/2018
UMIDADE Higroscópica
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
178 SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
LOCAL / FURO / ESTACA: OBS:
Nº de Camadas 05
Golpes/Camada 55
Peso do Soquete 4,536
De Moldagem Molde Nº 03
Volume do Molde 2050
Anel Din.
NºUmidade ótima - % 7,2 Passando na # Nº 4
Espessura do disco Espaçador 2 1/2 ''Peso da Amostra (g) 7000
1,0 7,1 116,00
Densidade Máxima - Kg/m3 2,223 Peso do Solo
Umidade Higroscópica - % 1,0 Peso de Pedregulho Retido na # Nº 4 3155
DADOS DE COMPACTAÇÃO CÁLCULO DA ÁGUA
Densidade Úmida
2,380
Densidade Seca
2,222
C.B.R. (%)
89,6
GRAU DE COMP. C.B.R.
EXPANSÃO (%)
0,0
100,0
Constante
4.880
ENSAIO DE PENETRAÇÃO Expansão
Penetração Pressão - Kg/cm2 Datas
Moldagem Expansão (%):
de Verificação
Peso Bruto Úmido
9.180
Peso Úmido
Diferença de Umidade - % 6,2 Água a Juntar 298
0
20
40
60
80
100
120
140
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
Pre
ss
ão
Kg
/cm
2
Penetração (Pol.)
C.B.R
kg/m³
g
g
kg/m³
EXP.: = 0,0%
CBR = 89,6%
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO : REGISTRO Nº:
LADO E-X-D
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA: ENSAIOS:
Cápsula - N° 00 00
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00
Peso Bruto Seco 49,42 47,25
Peso da Cápsula 0,00
Peso da Água 0,58 2,75Peso do Solo Seco 49,42 47,25Umidade ( % ) 1,2 5,8
Umidade Média ( % ) Altura do cilindro (mm)
Úmido 4670
Seco 4616
k= 0,09600
Tempo Leitura Leitura Difer. Exp.
min. Pol mm Extens. Determ. Corrigido Padrão % Dia Hora Defl.mm mm mm
30 seg 0,025 0,63 70 6,7 20/08/2018 1,00 0,00 0,00
1 0,050 1,27 240 23,0 21/08/2018 1,00 0,00 0,00
2 0,1 2,54 550 52,8 - 70 75,4 22/08/2018 0,00 0,00 0,00
4 0,2 5,08 800 76,8 - 105 73,1 23/08/2018 0,00 0,00 0,00
6 0,3 7,62 1180 113,3 133 24/08/2018 0,00 0,00 0,00
CBR : 75,4 % 0,00
0 0
0,025 6,7
0,050 23,0
0,1 52,80,2 76,80,3 113,3
OBS.:
C.B.R CONCEITO DE QUALIDADE
Peso do Molde 4810
BASE EXISTENTE 227 E
MAGNA ENGENHARIA EQUIPE 20/07/2018 COMPLETO
UMIDADE Higroscópica
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
178 SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
LOCAL / FURO / ESTACA: OBS:
Nº de Camadas 05
Golpes/Camada 55
Peso do Soquete 4,536
De Moldagem Molde Nº 05
Volume do Molde 2014
Anel Din.
NºUmidade ótima - % 6,8 Passando na # Nº 4
Espessura do disco Espaçador 2 1/2 ''Peso da Amostra (g) 7000
1,2 5,8 114,00
Densidade Máxima - Kg/m3 2,186 Peso do Solo
Umidade Higroscópica - % 1,2 Peso de Pedregulho Retido na # Nº 4 2330
DADOS DE COMPACTAÇÃO CÁLCULO DA ÁGUA
Densidade Úmida
2,363
Densidade Seca
2,233
C.B.R. (%)
75,4
GRAU DE COMP. C.B.R.
EXPANSÃO (%)
0,0
102,2
Constante
4.760
ENSAIO DE PENETRAÇÃO Expansão
Penetração Pressão - Kg/cm2 Datas
Moldagem Expansão (%):
de Verificação
Peso Bruto Úmido
9.570
Peso Úmido
Diferença de Umidade - % 5,6 Água a Juntar 305
0
20
40
60
80
100
120
140
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
Pre
ss
ão
Kg
/cm
2
Penetração (Pol.)
C.B.R
kg/m³
g
g
kg/m³
EXP.: = 0,0%
CBR = 75,4%
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO : REGISTRO Nº:
LADO E-X-D
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA: ENSAIOS:
Cápsula - N° 00 00
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00
Peso Bruto Seco 49,38 47,23
Peso da Cápsula 0,00
Peso da Água 0,62 2,77Peso do Solo Seco 49,38 47,23Umidade ( % ) 1,3 5,9
Umidade Média ( % ) Altura do cilindro (mm)
Úmido 4915
Seco 4854
k= 0,09600
Tempo Leitura Leitura Difer. Exp.
min. Pol mm Extens. Determ. Corrigido Padrão % Dia Hora Defl.mm mm mm
30 seg 0,025 0,63 70 6,7 30/08/2018 1,00 0,00 0,00
1 0,050 1,27 240 23,0 31/08/2018 1,00 0,00 0,00
2 0,1 2,54 550 52,8 - 70 75,4 01/09/2018 0,00 0,00 0,00
4 0,2 5,08 800 76,8 - 105 73,1 02/09/2018 0,00 0,00 0,00
6 0,3 7,62 1180 113,3 133 03/09/2018 0,00 0,00 0,00
CBR : 75,4 % 0,00
0 0
0,025 6,7
0,050 23,0
0,1 52,80,2 76,80,3 113,3
OBS.:
C.B.R CONCEITO DE QUALIDADE
Peso do Molde 4450
BASE EXISTENTE 1165 D
MAGNA ENGENHARIA EQUIPE 20\10\2018 COMPLETO
UMIDADE Higroscópica
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
178 SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
LOCAL / FURO / ESTACA: OBS:
Nº de Camadas 05
Golpes/Camada 55
Peso do Soquete 4,536
De Moldagem Molde Nº 02
Volume do Molde 2014
Anel Din.
NºUmidade ótima - % 6,7 Passando na # Nº 4
Espessura do disco Espaçador 2 1/2 ''Peso da Amostra (g) 7000
1,3 5,9 114,00
Densidade Máxima - Kg/m3 2,169 Peso do Solo
Umidade Higroscópica - % 1,3 Peso de Pedregulho Retido na # Nº 4 2085
DADOS DE COMPACTAÇÃO CÁLCULO DA ÁGUA
Densidade Úmida
2,403
Densidade Seca
2,270
C.B.R. (%)
75,4
GRAU DE COMP. C.B.R.
EXPANSÃO (%)
0,0
104,6
Constante
4.840
ENSAIO DE PENETRAÇÃO Expansão
Penetração Pressão - Kg/cm2 Datas
Moldagem Expansão (%):
de Verificação
Peso Bruto Úmido
9.290
Peso Úmido
Diferença de Umidade - % 5,4 Água a Juntar 306
0
20
40
60
80
100
120
140
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
Pre
ss
ão
Kg
/cm
2
Penetração (Pol.)
C.B.R
kg/m³
g
g
kg/m³
EXP.: = 0,0%
CBR = 75,4%
80
APÊNDICE B – Fichas de ensaios da base reciclada
RODOVIA: Registro Nº: Operador:TRECHO: Estaca: Calculista:sub-trecho: PROPRI: Data:Proc. OBS: ENSAIOS
% % Total
50,0049,56 2000,00,00 1154,68
0,44 845,3249,56 837,900,89
Peso PesoRetido que Passa
Pol mm Parcial Acumulado K1=100 = 0,0502
2'' 50,8 0 1992,58 100 2'' 100 100 1 1/2'' 38,1 0 1992,58 100 1 1/2'' 100 100
1'' 25,4 0,0 1992,58 100 1'' 100 100 K2= = 0,2121
3/8'' 9,5 635,74 1356,84 68 3/8'' 50 85nº 4 4,8 319,89 1036,95 52 nº 4 35 65 Faixa C
nº 10 2,0 199,05 837,90 42 nº 10 25 50
nº 40 0,42 62,56 135,68 29 nº 40 15 30
nº 200 0,074 76,95 58,73 12 nº 200 5 15 IG : 0
Am.TotalMáximo
16,312,5Areia Grossa (%) Pedregulho (%) TOTAL (%)
100,048,010,013,3Argila (%) Silte (%) Areia Fina (%)
Peneiramento
Peneiras%
Pol
FAIXA AASHO
que PassaMínimo
Am
ost
ra T
ota
l
Amostra
Parcial
Peso da Água Peso Úmido Pass. na # Nº 10
Peso do Solo Seco Peso Seco Pass. na # Nº 10Umidade
Peso da amostra Seca 1992,58 198,24Umidade Média 0,9
A-1-ACLASSIFICAÇÃO H.R.B :
CONSTANTES
Cápsula - N° Cápsula - N°
Peso Bruto Úmido Peso Bruto Úmido
GRANULOMETRIA DE SOLO CONCEITO
DE QUALIDADE
UMIDADE AMOSTRA Parcial
EQUIPE
0
20\10\2018
Peso Retido na # Nº 10
130,00
178
BASE RECICLADA
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
Peso Bruto Seco Peso Úmido 200,0
Peso da Cápsula
4
2
2 3
nº 200 nº 40 nº1 nº 4 3 3/4"" 21"1/2" 3"
Diametro das Particulas (mm)
433
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nº200 nº40 nº10 nº4 3/8" 1" 1 1/2" 2"
RODOVIA: Registro Nº:TRECHO: Estaca:sub-trecho: PROPRI: Data:Proc. OBS: ENSAIOS
% % Total
50,0049,22 2000,00,00 1149,53
0,78 850,4749,22 837,201,58
Peso PesoRetido que Passa
Pol mm Parcial Acumulado K1=100 = 0,0503
2'' 50,8 0 1986,73 100 2'' 100 100 1 1/2'' 38,1 0 1986,73 100 1 1/2'' 100 100
1'' 25,4 0,0 1986,73 100 1'' 100 100 K2= = 0,2140
3/8'' 9,5 519,55 1467,18 74 3/8'' 50 85nº 4 4,8 380,47 1086,71 55 nº 4 35 65 Faixa C
nº 10 2,0 249,51 837,20 42 nº 10 25 50
nº 40 0,42 69,89 126,99 27 nº 40 15 30
nº 200 0,074 69,96 57,03 12 nº 200 5 15 IG : 0
Am.TotalMáximo
15,012,2Areia Grossa (%) Pedregulho (%) TOTAL (%)
100,045,312,615,0Argila (%) Silte (%) Areia Fina (%)
Peneiramento
Peneiras%
Pol
FAIXA AASHO
que PassaMínimo
Am
ost
ra T
ota
l
Amostra
Parcial
Peso da Água Peso Úmido Pass. na # Nº 10
Peso do Solo Seco Peso Seco Pass. na # Nº 10Umidade
Peso da amostra Seca 1986,73 196,88Umidade Média 1,6
A-1-ACLASSIFICAÇÃO H.R.B :
CONSTANTES
Cápsula - N° Cápsula - N°
Peso Bruto Úmido Peso Bruto Úmido
GRANULOMETRIA DE SOLO CONCEITO
DE QUALIDADE
UMIDADE AMOSTRA Parcial
20/10/2018
Peso Retido na # Nº 10
150,00
E
MISTURA 60% 40%
178
MISTURA 60% 40%
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
COMPLETO
Peso Bruto Seco Peso Úmido 200,0
Peso da Cápsula
4
2
2 3
nº 200 nº 40 nº1 nº 4 3 3/4"" 21"1/2" 3"
Diametro das Particulas (mm)
433
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nº200 nº40 nº10 nº4 3/8" 1" 1 1/2" 2"
RODOVIA: Registro Nº: Operador:TRECHO: Estaca:sub-trecho: PROPRI: Data:Proc. OBS: ENSAIOS
% % Total
50,0049,42 2000,00,00 985,19
0,58 1014,8149,42 1003,001,17
Peso PesoRetido que Passa
Pol mm Parcial Acumulado K1=100 = 0,0503
2'' 50,8 0 1988,19 100 2'' 100 100 1 1/2'' 38,1 0 1988,19 100 1 1/2'' 100 100
1'' 25,4 0,0 1988,19 100 1'' 100 100 K2= = 0,2552
3/8'' 9,5 567,63 1420,56 71 3/8'' 60 100nº 4 4,8 257,44 1163,12 59 nº 4 50 85 Faixa D
nº 10 2,0 160,12 1003,00 50 nº 10 40 70
nº 40 0,42 67,03 130,65 33 nº 40 25 45
nº 200 0,074 82,76 47,89 12 nº 200 10 25 IG : 0
Peso Retido na # Nº 10
227,00
178
AMOSTRA COLETADA APÓS A RECICLAGEM
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
Peso Bruto Seco Peso Úmido 200,0
Peso da Cápsula
Cápsula - N° Cápsula - N°
Peso Bruto Úmido Peso Bruto Úmido
GRANULOMETRIA DE SOLO CONCEITO
DE QUALIDADE
UMIDADE AMOSTRA Parcial
EQUIPE
20\10\2018
Amostra
Parcial
Peso da Água Peso Úmido Pass. na # Nº 10
Peso do Solo Seco Peso Seco Pass. na # Nº 10Umidade
Peso da amostra Seca 1988,19 197,68Umidade Média 1,2
A-2-4CLASSIFICAÇÃO H.R.B :
CONSTANTESPeneiramento
Peneiras%
Pol
FAIXA AASHO
que PassaMínimo
Am
ost
ra T
ota
l
21,112,2Areia Grossa (%) Pedregulho (%) TOTAL (%)
100,041,58,117,1Argila (%) Silte (%) Areia Fina (%)
Am.TotalMáximo
4
2
2 3
nº 200 nº 40 nº1 nº 4 3 3/4"" 21"1/2" 3"
Diametro das Particulas (mm)
433
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nº200 nº40 nº10 nº4 3/8" 1" 1 1/2" 2"
RODOVIA: Registro Nº: Operador:TRECHO: Estaca:sub-trecho: PROPRI: Data:Proc. OBS: ENSAIOS
% % Total
50,0049,42 2000,00,00 1036,45
0,58 963,5549,42 952,401,17
Peso PesoRetido que Passa
Pol mm Parcial Acumulado K1=100 = 0,0503
2'' 50,8 0 1988,85 100 2'' 100 100 1 1/2'' 38,1 0 1988,85 100 1 1/2'' 100 100
1'' 25,4 0,0 1988,85 100 1'' 100 100 K2= = 0,2422
3/8'' 9,5 501,07 1487,78 75 3/8'' 60 100nº 4 4,8 245,43 1242,35 62 nº 4 50 85 Faixa D
nº 10 2,0 223,41 952,40 48 nº 10 40 70
nº 40 0,42 72,45 125,23 30 nº 40 25 45
nº 200 0,074 61,15 64,08 16 nº 200 10 25 IG : 0
Peso Retido na # Nº 10
178
BGS COLETADO NA PISTA
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
Peso Bruto Seco Peso Úmido 200,0
Peso da Cápsula
Cápsula - N° Cápsula - N°
Peso Bruto Úmido Peso Bruto Úmido
GRANULOMETRIA DE SOLO CONCEITO
DE QUALIDADE
UMIDADE AMOSTRA Parcial
EQUIPE
20\10\2018
Amostra
Parcial
Peso da Água Peso Úmido Pass. na # Nº 10
Peso do Solo Seco Peso Seco Pass. na # Nº 10Umidade
Peso da amostra Seca 1988,85 197,68Umidade Média 1,2
A-1-BCLASSIFICAÇÃO H.R.B :
CONSTANTESPeneiramento
Peneiras%
Pol
FAIXA AASHO
que PassaMínimo
Am
ost
ra T
ota
l
14,815,5Areia Grossa (%) Pedregulho (%) TOTAL (%)
100,037,514,617,6Argila (%) Silte (%) Areia Fina (%)
Am.TotalMáximo
4
2
2 3
nº 200 nº 40 nº1 nº 4 3 3/4"" 21"1/2" 3"
Diametro das Particulas (mm)
433
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nº200 nº40 nº10 nº4 3/8" 1" 1 1/2" 2"
Cápsula N.º Operador:
Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data:
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Calculista:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
Peso Bruto Úmido g
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g Obs:
Peso do Solo Seco g
Umidade %
Rodovia: Operador: Registro N.º:
Calculista:
Sub-trecho: Data: Lado: E
Proc: Ensaios:
0 20\10\2018
BASE RECICLADA COMPLETO Obs:
I.P = 0,0%
178 EQUIPETrecho: Est:
L.L = N.L
L.P = N.P
Equipe
LIMITE DE LIQUIDEZ CONCEITO DE QUALIDADE
Te
or
de
U
mid
ad
e -
(%)
Nº de Golpes
Limite de Liquidez
Cápsula N.º Operador:
Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data:
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Calculista:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
Peso Bruto Úmido g
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g Obs:
Peso do Solo Seco g
Umidade %
Rodovia: Operador: Registro N.º: Registro Nº:
Calculista:
Sub-trecho: Data: Lado: E
Proc: Ensaios:
0 20/10/2018
0 COMPLETO Obs:
I.P = 0,0%
178 EQUIPETrecho: Est:
L.L = N.L
L.P = N.P
Equipe
LIMITE DE LIQUIDEZ CONCEITO DE QUALIDADE
Te
or
de
U
mid
ad
e -
(%)
Nº de Golpes
Limite de Liquidez
Cápsula N.º Operador:
Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data:
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Calculista:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
Peso Bruto Úmido g
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g Obs:
Peso do Solo Seco g
Umidade %
Rodovia: Operador: Registro N.º: Registro Nº:
Calculista:
Sub-trecho: Data: Lado: D
Proc: Ensaios:
Equipe
LIMITE DE LIQUIDEZ CONCEITO DE QUALIDADE
L.L = N.L
L.P = N.P
Obs:
I.P = 0,0%
178 EQUIPETrecho: Est:
0 20\10\2018
AMOSTRA COLETADA APÓS A RECICLAGEM COMPLETO
Te
or
de
U
mid
ad
e -
(%)
Nº de Golpes
Limite de Liquidez
Cápsula N.º Operador:
Golpes g
Peso Bruto Úmido g Data:
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g Calculista:
Peso da Água g
Peso do Solo Seco g
Umidade %
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula N.º
Peso Bruto Úmido g
Peso Bruto Seco g
Peso da Cápsula g
Peso da Água g Obs:
Peso do Solo Seco g
Umidade %
Rodovia: Operador: Registro N.º: Registro Nº:
Calculista:
Sub-trecho: Data: Lado: D
Proc: Ensaios:
Equipe
LIMITE DE LIQUIDEZ CONCEITO DE QUALIDADE
L.L = N.L
L.P = N.P
Obs:
I.P = 0,0%
178 EQUIPETrecho: Est:
0 20\10\2018
AMOSTRA COLETADA APÓS A RECICLAGEM COMPLETO
Te
or
de
U
mid
ad
e -
(%)
Nº de Golpes
Limite de Liquidez
RODOVIA: TRECHO: REGISTRO Nº
LOCAL. FURO ESTACA:
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA:
% % MOLDE Nº
Cápsula - N° 8 10 VOLUME DO MOLDE
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00 PESO DO MOLDE
Peso Bruto Seco PESO DO SOQUETE
Peso da Cápsula ESPESSURA DO DISCO
Peso da Água 0,62 0,62 ESPAÇADOR
Peso do Solo Seco 49,38 49,38
Umidade ( % ) 1,3 1,3
Umidade Média ( % ) 1,3 Nº DE CAMADAS
ENSAIO COMPLETO PESO PESO DENSIDADE UMIDADE DENSIDADE
BRUTO SOLO SOLO CÁPSULA PESO PESO PESO MÉDIA DO SOLO
ÚMIDO ÚMIDO ÚMIDO Nº BRUTO DA SOLO % SECO
(g) (g) (g/cm3) ÚMIDO CÁPSULA SECO (g/cm3)
7000 86,80 150 236,8 6913
7000 236,80 140 376,8 6913
7000 376,80 140 516,8 6913
7000 516,80 140 656,8 6913
7000 656,80 140 796,8 6913
COMPLETO
COMPLETO
COMPACTAÇÃO CONCEITO DE QUALIDADE
UMIDADE HIGROSCÓPICA
7,5 %
DENSIDADE MÁXIMA: 2,226 g/cm³
05
55
2"1/2
45364750
COMPLETO
3 9720 4970
178
1
GOLPES / CAMADA
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
PO
NTO
Nº
1 9080 4330
2 9390 4640 2,234
5 9460 4710
4 9570 4820
3,4 2,0162,085
5,5 2,119
7,52,393
11,5 2,0332,268
2,226
2,321 9,5 2,119
20\10\2018MAGNA ENGENHARIA EQUIPE
E130
ÁGUA
EXISTENTE
ÁGUA
ADICIONAD
A
PESO
DA
ÁGUA
UMIDADE ÓTIMA:
2077
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
ENSAIO:
PROCED. SAIB. SUB-LEITO: LADO E-X-D
BASE RECICLADA
OBS:
SUB-TRECHO :
2,000
2,050
2,100
2,150
2,200
2,250
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
De
ns
ida
de
-g
/cm
3
Umidade - %
Compactação
RODOVIA: TRECHO: REGISTRO Nº
LOCAL. FURO ESTACA:
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA:
% % MOLDE Nº
Cápsula - N° 8 10 VOLUME DO MOLDE
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00 PESO DO MOLDE
Peso Bruto Seco PESO DO SOQUETE
Peso da Cápsula ESPESSURA DO DISCO
Peso da Água 0,78 0,78 ESPAÇADOR
Peso do Solo Seco 49,22 49,22
Umidade ( % ) 1,6 1,6
Umidade Média ( % ) 1,6 Nº DE CAMADAS
ENSAIO COMPLETO PESO PESO DENSIDADE UMIDADE DENSIDADE
BRUTO SOLO SOLO CÁPSULA PESO PESO PESO MÉDIA DO SOLO
ÚMIDO ÚMIDO ÚMIDO Nº BRUTO DA SOLO % SECO
(g) (g) (g/cm3) ÚMIDO CÁPSULA SECO (g/cm3)
7000 109,20 90 199,2 6891
7000 199,20 140 339,2 6891
7000 339,20 140 479,2 6891
7000 479,20 140 619,2 6891
7000 619,20 140 759,2 6891
COMPLETO
COMPLETO
COMPACTAÇÃO CONCEITO DE QUALIDADE
UMIDADE HIGROSCÓPICA
6,9 %
DENSIDADE MÁXIMA: 2,233 g/cm³
05
55
2"1/2
45364750
COMPLETO
3 9710 4960
178
1
GOLPES / CAMADA
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
PO
NTO
Nº
1 9170 4420
2 9450 4700 2,263
5 9520 4770
4 9630 4880
2,9 2,0682,128
4,9 2,157
7,02,388
11,0 2,0692,297
2,233
2,350 9,0 2,156
20/10/2018MAGNA ENGENHARIA EQUIPE
E150
ÁGUA
EXISTENTE
ÁGUA
ADICIONAD
A
PESO
DA
ÁGUA
UMIDADE ÓTIMA:
2077
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
ENSAIO:
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
MISTURA 60% 40%
LADO E-X-D OBS:
SUB-TRECHO :
2,000
2,050
2,100
2,150
2,200
2,250
2,300
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
De
ns
ida
de
-g
/cm
3
Umidade - %
Compactação
RODOVIA: TRECHO: REGISTRO Nº
LOCAL. FURO ESTACA:
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA:
% % MOLDE Nº
Cápsula - N° 8 10 VOLUME DO MOLDE
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00 PESO DO MOLDE
Peso Bruto Seco PESO DO SOQUETE
Peso da Cápsula ESPESSURA DO DISCO
Peso da Água 0,58 0,58 ESPAÇADOR
Peso do Solo Seco 49,42 49,42
Umidade ( % ) 1,2 1,2
Umidade Média ( % ) 1,2 Nº DE CAMADAS
ENSAIO COMPLETO PESO PESO DENSIDADE UMIDADE DENSIDADE
BRUTO SOLO SOLO CÁPSULA PESO PESO PESO MÉDIA DO SOLO
ÚMIDO ÚMIDO ÚMIDO Nº BRUTO DA SOLO % SECO
(g) (g) (g/cm3) ÚMIDO CÁPSULA SECO (g/cm3)
7000 81,20 110 191,2 6919
7000 191,20 140 331,2 6919
7000 331,20 140 471,2 6919
7000 471,20 140 611,2 6919
7000 611,20 140 751,2 6919
COMPLETO
COMPLETO
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
ENSAIO:
PROCED. SAIB. SUB-LEITO: LADO E-X-D
AMOSTRA COLETADA APÓS A RECICLAGEM
OBS:
SUB-TRECHO :
ÁGUA
EXISTENTE
ÁGUA
ADICIONAD
A
PESO
DA
ÁGUA
UMIDADE ÓTIMA:
2077
20\10\2018MAGNA ENGENHARIA EQUIPE
D227
6,82,364
10,9 2,0462,268
2,213
2,321 8,8 2,132
2,8 2,0152,070
4,8 2,132
5 9460 4710
4 9570 4820
3 9660 4910
178
1
GOLPES / CAMADA
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
PO
NTO
Nº
1 9050 4300
2 9390 4640 2,234
COMPACTAÇÃO CONCEITO DE QUALIDADE
UMIDADE HIGROSCÓPICA
6,8 %
DENSIDADE MÁXIMA: 2,213 g/cm³
05
55
2"1/2
45364750
COMPLETO
2,000
2,050
2,100
2,150
2,200
2,250
2,300
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
De
ns
ida
de
-g
/cm
3
Umidade - %
Compactação
RODOVIA: TRECHO: REGISTRO Nº
LOCAL. FURO ESTACA:
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA:
% % MOLDE Nº
Cápsula - N° 8 10 VOLUME DO MOLDE
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00 PESO DO MOLDE
Peso Bruto Seco PESO DO SOQUETE
Peso da Cápsula ESPESSURA DO DISCO
Peso da Água 0,62 0,62 ESPAÇADOR
Peso do Solo Seco 49,38 49,38
Umidade ( % ) 1,3 1,3
Umidade Média ( % ) 1,3 Nº DE CAMADAS
ENSAIO COMPLETO PESO PESO DENSIDADE UMIDADE DENSIDADE
BRUTO SOLO SOLO CÁPSULA PESO PESO PESO MÉDIA DO SOLO
ÚMIDO ÚMIDO ÚMIDO Nº BRUTO DA SOLO % SECO
(g) (g) (g/cm3) ÚMIDO CÁPSULA SECO (g/cm3)
7000 86,80 100 186,8 6913
7000 186,80 140 326,8 6913
7000 326,80 140 466,8 6913
7000 466,80 140 606,8 6913
7000 606,80 140 746,8 6913
COMPLETO
COMPLETO
SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
ENSAIO:
PROCED. SAIB. SUB-LEITO: LADO E-X-D
AMOSTRA COLETADA APÓS A RECICLAGEM
OBS:
SUB-TRECHO :
ÁGUA
EXISTENTE
ÁGUA
ADICIONAD
A
PESO
DA
ÁGUA
UMIDADE ÓTIMA:
2077
20\10\2018MAGNA ENGENHARIA EQUIPE
D1165
6,82,364
10,8 2,0342,253
2,214
2,287 8,8 2,102
2,7 1,9742,027
4,7 2,101
5 9430 4680
4 9500 4750
3 9660 4910
178
1
GOLPES / CAMADA
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
PO
NTO
Nº
1 8960 4210
2 9320 4570 2,200
COMPACTAÇÃO CONCEITO DE QUALIDADE
UMIDADE HIGROSCÓPICA
6,7 %
DENSIDADE MÁXIMA: 2,214 g/cm³
05
55
2"1/2
45364750
COMPLETO
1,900
1,950
2,000
2,050
2,100
2,150
2,200
2,250
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
De
ns
ida
de
-g
/cm
3
Umidade - %
Compactação
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO : REGISTRO Nº:
LADO E-X-D
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA: ENSAIOS:
Cápsula - N° 00 00
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00
Peso Bruto Seco 49,38 47,04
Peso da Cápsula 0,00
Peso da Água 0,62 2,96Peso do Solo Seco 49,38 47,04Umidade ( % ) 1,3 6,3
Umidade Média ( % ) Altura do cilindro (mm)
Úmido 3485
Seco 3442
k= 0,09600
Tempo Leitura Leitura Difer. Exp.
min. Pol mm Extens. Determ. Corrigido Padrão % Dia Hora Defl.mm mm mm
30 seg 0,025 0,63 140 13,4 20/08/2018 1,00 0,00 0,00
1 0,050 1,27 370 35,5 21/08/2018 1,00 0,00 0,00
2 0,1 2,54 750 72,0 - 70 102,9 22/08/2018 0,00 0,00 0,00
4 0,2 5,08 970 93,1 - 105 88,7 23/08/2018 0,00 0,00 0,00
6 0,3 7,62 1090 104,6 133 24/08/2018 0,00 0,00 0,00
CBR : 102,9 % 0,00
0 0
0,025 13,4
0,050 35,5
0,1 72,00,2 93,10,3 104,6
OBS.:
9.320
Peso Úmido
Diferença de Umidade - % 6,2 Água a Juntar 284
Expansão
Penetração Pressão - Kg/cm2 Datas
Moldagem Expansão (%):
de Verificação
Peso Bruto Úmido
Umidade Higroscópica - % 1,3 Peso de Pedregulho Retido na # Nº 4 3515
DADOS DE COMPACTAÇÃO CÁLCULO DA ÁGUA
Densidade Úmida
2,428
Densidade Seca
2,284
C.B.R. (%)
102,9
GRAU DE COMP. C.B.R.
EXPANSÃO (%)
0,0
102,6
Constante
4.890
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Anel Din.
NºUmidade ótima - % 7,5 Passando na # Nº 4
Espessura do disco Espaçador 2 1/2 ''Peso da Amostra (g) 7000
1,3 6,3 114,00
Densidade Máxima - Kg/m3 2,226 Peso do Solo
Nº de Camadas 05
Golpes/Camada 55
Peso do Soquete 4,536
De Moldagem Molde Nº 06
Volume do Molde 2014
C.B.R CONCEITO DE QUALIDADE
Peso do Molde 4430
BASE RECICLADA 130 E
MAGNA ENGENHARIA EQUIPE 20\10\2018 COMPLETO
UMIDADE Higroscópica
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
178 SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
LOCAL / FURO / ESTACA:
0
20
40
60
80
100
120
140
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
Pre
ss
ão
Kg
/cm
2
Penetração (Pol.)
C.B.R
kg/m³
g
g
kg/m³
EXP.: = 0,0%
CBR = 102,9%
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO : REGISTRO Nº:
LADO E-X-D
LABORATÓRIO: DATA: ENSAIOS:
Cápsula - N° 00 00
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00
Peso Bruto Seco 49,22 46,47
Peso da Cápsula 0,00
Peso da Água 0,78 3,53Peso do Solo Seco 49,22 46,47Umidade ( % ) 1,6 7,6
Umidade Média ( % ) Altura do cilindro (mm)
Úmido 3665
Seco 3608
k= 0,09600
Tempo Leitura Leitura Difer. Exp.
min. Pol mm Extens. Determ. Corrigido Padrão % Dia Hora Defl.mm mm mm
30 seg 0,025 0,63 260 25,0 06/08/2018 1,00 0,00 0,00
1 0,050 1,27 470 45,1 07/08/2018 1,00 0,00 0,00
2 0,1 2,54 780 74,9 - 70 107,0 08/08/2018 0,00 0,00 0,00
4 0,2 5,08 1090 104,6 - 105 99,7 09/08/2018 0,00 0,00 0,00
6 0,3 7,62 1200 115,2 133 10/08/2018 0,00 0,00 0,00
CBR : 107,0 % 0,00
0 0
0,025 25,0
0,050 45,1
0,1 74,90,2 104,60,3 115,2
OBS.:
9.510
Peso Úmido
Diferença de Umidade - % 5,4 Água a Juntar 260
Expansão
Penetração Pressão - Kg/cm2 Datas
Moldagem Expansão (%):
de Verificação
Peso Bruto Úmido
Umidade Higroscópica - % 1,6 Peso de Pedregulho Retido na # Nº 4 3335
DADOS DE COMPACTAÇÃO CÁLCULO DA ÁGUA
Densidade Úmida
2,512
Densidade Seca
2,335
C.B.R. (%)
107,0
GRAU DE COMP. C.B.R.
EXPANSÃO (%)
0,0
104,6
Constante
5.060
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Anel Din.
NºUmidade ótima - % 6,9 Passando na # Nº 4
Espessura do disco Espaçador 2 1/2 ''Peso da Amostra (g) 7000
1,6 7,6 114,00
Densidade Máxima - Kg/m3 2,233 Peso do Solo
Nº de Camadas 05
Golpes/Camada 55
Peso do Soquete 4,536
De Moldagem Molde Nº 02
Volume do Molde 2014
C.B.R CONCEITO DE QUALIDADE
Peso do Molde 4450
0 150 E MISTURA 60% 40%
MAGNA ENGENHARIA 20/10/2018 COMPLETO
UMIDADE Higroscópica
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
178 SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO 0
LOCAL / FURO / ESTACA: OBS:
0
20
40
60
80
100
120
140
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
Pre
ss
ão
Kg
/cm
2
Penetração (Pol.)
C.B.R
kg/m³
g
g
kg/m³
EXP.: = 0,0%
CBR = 107,0%
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO : REGISTRO Nº:
LADO E-X-D
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA:
Cápsula - N° 00 00
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00
Peso Bruto Seco 49,42 47,25
Peso da Cápsula 0,00
Peso da Água 0,58 2,75Peso do Solo Seco 49,42 47,25Umidade ( % ) 1,2 5,8
Umidade Média ( % ) Altura do cilindro (mm)
Úmido 4670
Seco 4616
k= 0,09600
Tempo Leitura Leitura Difer. Exp.
min. Pol mm Extens. Determ. Corrigido Padrão % Dia Hora Defl.mm mm mm
30 seg 0,025 0,63 70 6,7 20/08/2018 1,00 0,00 0,00
1 0,050 1,27 240 23,0 21/08/2018 1,00 0,00 0,00
2 0,1 2,54 700 67,2 - 70 96,0 22/08/2018 0,00 0,00 0,00
4 0,2 5,08 1010 97,0 - 105 92,3 23/08/2018 0,00 0,00 0,00
6 0,3 7,62 1180 113,3 133 24/08/2018 0,00 0,00 0,00
CBR : 96,0 % 0,00
0 0
0,025 6,7
0,050 23,0
0,1 67,20,2 97,00,3 113,3
OBS.:
C.B.R CONCEITO DE QUALIDADE
Peso do Molde 4810
AMOSTRA COLETADA APÓS A RECICLAGEM 227 E
MAGNA ENGENHARIA EQUIPE 20\10\2018
UMIDADE Higroscópica
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
178 SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
LOCAL / FURO / ESTACA: OBS:
Nº de Camadas 05
Golpes/Camada 55
Peso do Soquete 4,536
De Moldagem Molde Nº 05
Volume do Molde 2014
Anel Din.
NºUmidade ótima - % 6,8 Passando na # Nº 4
Espessura do disco Espaçador 2 1/2 ''Peso da Amostra (g) 7000
1,2 5,8 114,00
Densidade Máxima - Kg/m3 2,213 Peso do Solo
Umidade Higroscópica - % 1,2 Peso de Pedregulho Retido na # Nº 4 2330
DADOS DE COMPACTAÇÃO CÁLCULO DA ÁGUA
Densidade Úmida
2,363
Densidade Seca
2,233
C.B.R. (%)
96,0
GRAU DE COMP. C.B.R.
EXPANSÃO (%)
0,0
100,9
Constante
4.760
ENSAIO DE PENETRAÇÃO Expansão
Penetração Pressão - Kg/cm2 Datas
Moldagem Expansão (%):
de Verificação
Peso Bruto Úmido
9.570
Peso Úmido
Diferença de Umidade - % 5,6 Água a Juntar 306
0
20
40
60
80
100
120
140
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
Pre
ss
ão
Kg
/cm
2
Penetração (Pol.)
C.B.R
kg/m³
g
g
kg/m³
EXP.: = 0,0%
CBR = 96,0%
RODOVIA: TRECHO: SUBTRECHO : REGISTRO Nº:
LADO E-X-D
LABORATÓRIO: OPERADOR: DATA: ENSAIOS:
Cápsula - N° 00 00
Peso Bruto Úmido 50,00 50,00
Peso Bruto Seco 49,38 47,23
Peso da Cápsula 0,00
Peso da Água 0,62 2,77Peso do Solo Seco 49,38 47,23Umidade ( % ) 1,3 5,9
Umidade Média ( % ) Altura do cilindro (mm)
Úmido 4915
Seco 4854
k= 0,09600
Tempo Leitura Leitura Difer. Exp.
min. Pol mm Extens. Determ. Corrigido Padrão % Dia Hora Defl.mm mm mm
30 seg 0,025 0,63 120 11,5 30/08/2018 1,00 0,00 0,00
1 0,050 1,27 350 33,6 31/08/2018 1,00 0,00 0,00
2 0,1 2,54 780 74,9 - 70 107,0 01/09/2018 0,00 0,00 0,00
4 0,2 5,08 1200 115,2 - 105 109,7 02/09/2018 0,00 0,00 0,00
6 0,3 7,62 1300 124,8 133 03/09/2018 0,00 0,00 0,00
CBR : 109,7 % 0,00
0 0
0,025 11,5
0,050 33,6
0,1 74,90,2 115,20,3 124,8
OBS.:
C.B.R CONCEITO DE QUALIDADE
Peso do Molde 4450
AMOSTRA COLETADA APÓS A RECICLAGEM 1165 D
MAGNA ENGENHARIA EQUIPE 20\10\2018 COMPLETO
UMIDADE Higroscópica
PROCED. SAIB. SUB-LEITO:
178 SANTANA DO ACARAÚ MORRINHO
LOCAL / FURO / ESTACA: OBS:
Nº de Camadas 05
Golpes/Camada 55
Peso do Soquete 4,536
De Moldagem Molde Nº 02
Volume do Molde 2014
Anel Din.
NºUmidade ótima - % 6,7 Passando na # Nº 4
Espessura do disco Espaçador 2 1/2 ''Peso da Amostra (g) 7000
1,3 5,9 114,00
Densidade Máxima - Kg/m3 2,214 Peso do Solo
Umidade Higroscópica - % 1,3 Peso de Pedregulho Retido na # Nº 4 2085
DADOS DE COMPACTAÇÃO CÁLCULO DA ÁGUA
Densidade Úmida
2,403
Densidade Seca
2,270
C.B.R. (%)
109,7
GRAU DE COMP. C.B.R.
EXPANSÃO (%)
0,0
102,5
Constante
4.840
ENSAIO DE PENETRAÇÃO Expansão
Penetração Pressão - Kg/cm2 Datas
Moldagem Expansão (%):
de Verificação
Peso Bruto Úmido
9.290
Peso Úmido
Diferença de Umidade - % 5,5 Água a Juntar 307
0
20
40
60
80
100
120
140
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
Pre
ss
ão
Kg
/cm
2
Penetração (Pol.)
C.B.R
kg/m³
g
g
kg/m³
EXP.: = 0,0%
CBR = 109,7%