Março/2008 SERVI SERVIÇ O DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA O DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HOSPITAL GARCIA DE ORTA EPE HOSPITAL GARCIA DE ORTA EPE Almada, Portugal Almada, Portugal Director: Dr. Craveiro Lopes Director: Dr. Craveiro Lopes
Jul 28, 2015
Março/2008
SERVISERVIÇÇO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIAO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
HOSPITAL GARCIA DE ORTA EPEHOSPITAL GARCIA DE ORTA EPE
Almada, PortugalAlmada, Portugal
Director: Dr. Craveiro LopesDirector: Dr. Craveiro Lopes
Pedro SimasPedro Simas
Carolina EscaldaCarolina Escalda
Craveiro LopesCraveiro Lopes
“…“… fractures in fractures in childrenchildren are are differentdifferent fromfromthosethose in in adultsadults. . ThisThis is is particularlyparticularly truetrue of of fractures of fractures of thethe forearmforearm..””
Walter P. Walter P. BlountBlount, MD , MD (1900(1900--1992)1992)
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
• As fracturas dos ossos do antebraço constituem 5 a 10% das fracturas nas crianças
• A anatomia é importante(regra do polegar)
• Mecanismo da lesão(pronação, supinaçao)
• Radiografia deve mostrar cotovelo e punho
• ClassificaçãoOrthopaedic Trauma AssociationCommittee for Codingand Classification
(tipo, angulação da deformidade e localização)
Tratamento – não existe consenso:
ØIdade/angulação aceiteØConservador/cirúrgicoØLocal de introdução fiosØTempo de imobilização
OBJECTIVOOBJECTIVO
• Avaliação do tratamento das fracturas diafisárias
dos ossos do antebraço por encavilhamento
endomedular com fios de kirschner
H
ÁREA DO HOPITAL GARCIA DE ORTA
População 350.000 hab.
Média de urgências por ano 165.530 U/a
Média de urgências pediátricas por ano 44.893 U/a
Internamentos por fracturas em crianças 137,6 Int./a
REVISÃO CASUREVISÃO CASUÍÍSTICASTICA
REVISÃO CASUREVISÃO CASUÍÍSTICASTICAM E M B R O S U P E R I O R 5 5 , 3 %
♦ O M B R O 4 %– O m o p l a t a – c l a v í c u l a 0 %– E x t r p r o x i m a l Ú M E R O 4 %
♦ B R A Ç O 3 %– D i á f i s e ú m e r o 3 %
♦ C O T O V E L O 2 6 %– M e t á f i s e d i s t a l ú m e r o 1 5 %– E p í f i s e d i s t a l ú m e r o 7 %– T a c í c u l a 2 %– O l e c r â n e o 1 %– L u x a ç ã o 1 %
♦ O S S O S A N T E B R A Ç O 5 5 %– D i á f i s e u m o s s o 5 %– D i á f i s e d o i s o s s o s 1 7 %– M e t á f i s e d i s t a l 3 3 %
♦ P U N H O - M Ã O 1 2 %– E p í f i s e d i t a l c ú b i t o e r a d i o 1 2 %– M ã o 0 %
1 0 0 % )
M E M B R O S U P E R I O R 5 5 , 3 %
♦ O M B R O 4 %– O m o p l a t a – c l a v í c u l a 0 %– E x t r p r o x i m a l Ú M E R O 4 %
♦ B R A Ç O 3 %– D i á f i s e ú m e r o 3 %
♦ C O T O V E L O 2 6 %– M e t á f i s e d i s t a l ú m e r o 1 5 %– E p í f i s e d i s t a l ú m e r o 7 %– T a c í c u l a 2 %– O l e c r â n e o 1 %– L u x a ç ã o 1 %
♦ O S S O S A N T E B R A Ç O 5 5 %– D i á f i s e u m o s s o 5 %– D i á f i s e d o i s o s s o s 1 7 %– M e t á f i s e d i s t a l 3 3 %
♦ P U N H O - M Ã O 1 2 %– E p í f i s e d i t a l c ú b i t o e r a d i o 1 2 %– M ã o 0 %
1 0 0 % )
M E M B R O I N F E R I O R 4 4 ,7 %♦ P E L V IS – A N C A 3 .1 %
– A c e t á b u lo 0 .7 %– E x t re m id a d e p r o x f é m u r 1 .7 %– L u x a ç ã o a n c a 0 .7 %
♦ C O X A 3 0 %– D i á f i s e f é m u r 2 7 %– M e t á f i s e d i s t a l 3 %
♦ J O E L H O 5 .7 %– E p í f i s e d i s t a l f e m u r 2 .5 %– R ó t u la 2 .0 %– E p í f i s e p ro x -p ra t o s 1 .2 %
♦ P E R N A 3 9 .8 %– M e t á f i s e p r o x O .P . 1 .5 %– D i á f i s e O .P . 3 1 %– M e t á f i s e d i s t a l O .P . 7 .5 %
♦ T O R N O Z E L O – P É 1 9 .6 %– E p í f i s e d i s t a l – m a l é o l o s 1 9 .5 %– P é 0 .1 %
(1 0 0 % )
M E M B R O I N F E R I O R 4 4 ,7 %♦ P E L V IS – A N C A 3 .1 %
– A c e t á b u lo 0 .7 %– E x t re m id a d e p r o x f é m u r 1 .7 %– L u x a ç ã o a n c a 0 .7 %
♦ C O X A 3 0 %– D i á f i s e f é m u r 2 7 %– M e t á f i s e d i s t a l 3 %
♦ J O E L H O 5 .7 %– E p í f i s e d i s t a l f e m u r 2 .5 %– R ó t u la 2 .0 %– E p í f i s e p ro x -p ra t o s 1 .2 %
♦ P E R N A 3 9 .8 %– M e t á f i s e p r o x O .P . 1 .5 %– D i á f i s e O .P . 3 1 %– M e t á f i s e d i s t a l O .P . 7 .5 %
♦ T O R N O Z E L O – P É 1 9 .6 %– E p í f i s e d i s t a l – m a l é o l o s 1 9 .5 %– P é 0 .1 %
(1 0 0 % )
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO DIAGNÃO DIAGNÓÓSTICASTICA0.7 % Epifisiólise proximal Úmero1.4 % Fr. Metáfise Prox Úmero1.5 Fr. Diafisária Úmero (0.2 % Fr. Exposta)
8.5% Fr. Supracondiliada Úmero1.5 % Fr. Epífise Distal Úmero1.8 % Fr. Epicond-Epitrocl Úmero (1.5 % Avulsões)
0.9 % Fr. Tacícula Radial 0.3 % Epifisiólise prox Rádio0.2 % Fr. Metáfise proximal Rádio2.6 % Fr. Diafisária Rádio0.4 % Fr. Lux. Monteggia 2 Ossos9.3 % Fr. Diafisária 2 Ossos5.2 % Fr. Metáfise distalRadio (0.4 % Fr. Exposta)12.6% Fr. Metáfise distal 2 ossos (0.2 % Fr. Exposta)6.2 % Epifisiólise distal Rádio
0.7 % Luxação de Cotovelo
• 1992 a 2007 (15 anos) 324 fracturas ossos antebraço• 49 crianças (15% das fracturas) operadas por fracturas
ossos antebraço• Tempo de seguimento mínimo 6 meses
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
n Idaden Sexon Ladon Sazonalidaden Tipo de fracturan Localizaçãon Intervençãon Tempo imobilizaçãon Arcos movimenton Intercorrências
n Programa Spssn Tabelas de contingêncian Teste X²
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
76%
24%
>9 anos7 a 9 anos
RESULTADOSRESULTADOS
• Fracturas operadas por intervalo de idades – n=49
6%
94%Feminino Masculino
57%
43%
EsquerdoDireito
RESULTADOSRESULTADOS
• Sexo n=49 • Lateralidade n=49
• Fios de Kirschner:- Tempo médio: 94 dias;- Tempo mínimo: 16 dias;- Tempo máximo: 360 dias.
RESULTADOSRESULTADOS
• Tempo de permanência dos fios de Kirschner – n=49
RESULTADOS RESULTADOS Sazonalidade Sazonalidade –– 1992 a 20071992 a 2007
0
10
20
30
40
50
60
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Cirúrgico Conservador
30
60
80
34
17
57
17
43
01020304050607080
DeformidadePlástica
Incompleta Completa
0 a 6 anos 6 a 9 anos > 9 anos
RESULTADOSRESULTADOS -- ClassificaClassificaççãoão
• Tratamento cirúrgico: 100% fracturas completas.• Tratamento conservador:
17%
45%
38% 1/3 Proximal1/3 Médio1/3 Distal
• Tratamento cirúrgico:
RESULTADOSRESULTADOS –– ClassificaClassificaçção (n=49)ão (n=49)
0
20
40
60
80
100
1/3 Proximal 1/3 Médio 1/3 Distal
0 a 6 anos 7 a 9 anos > 9 anos
• Tratamento conservador:
RESULTADOSRESULTADOS -- ClassificaClassificaççãoão
n 2 atrasos consolidação cúbito (4%);n 6 refracturas (12%);n 1 má técnica cirúrgica (2%)
RESULTADOSRESULTADOS
• Intercorrências (n=49):
X² sig=0,029 p (0.05)
491 (2%)6 (12%)2 (4%)40 (82%)TOTAL
21Redução cruenta do cúbito e incruenta do
rádio
77Redução cruenta do rádio e incruenta do cúbito
9512Redução cruenta rádio e cúbito
191119Encavilhamento 2 ossos
12111Encavilhamento do rádio
TOTALOutrasRefracturaAtraso de consolidação
S/ complicações
RESULTADOS RESULTADOS –– Intercorrências (18%)Intercorrências (18%)
9 (18%)1 (2%)6 (12%)2 (4%)TOTAL
41211/3 distal
5411/3 médio
01/3 proximal
TOTALOutrasRefracturaAtraso de consolidação
RESULTADOS RESULTADOS -- ComplicaComplicaçções vs Classificaões vs Classificaççãoão
RESULTADOS RESULTADOS
2260
118120
4240
4916240TOTAL
3360
11545
1240
1335
1
12
Fios K (dias) 16
30
TOTALOutrasRefracturaAtraso de consolidação
S/ complicações
n Aproximadamente 80% das fracturas dos ossos do antebraço que necessitam de correcção cirúrgica ocorrem em crianças com idade superior a 9 anos
n Existe uma predominância nos meses de verão
n Mais de 90% dos casos operados ocorrem no sexo masculino
n As intercorrências estão associadas aos casos em que se retirou os fios antes de 60 dias , bem como aqueles em que foi necessário proceder a uma redução cruenta.
DISCUSSÃODISCUSSÃO
n Atrasos de consolidação estão descritos na literatura e ocorrem principalmente a nível do cúbito
n Fracturas completas necessitam de redução cruenta, principalmente as totalmente decoaptadas.
n A taxa de refractura é idêntica à descrita na literatura e relaciona-se com a incapacidade de controlar a actividade física da criança e tb, na nossa estatística, com a necessidade de redução cruenta
n Sem síndromes compartimentais
DISCUSSÃODISCUSSÃO
n A fixação intramedular é uma técnica eficaz no tratamento de fracturas instáveis dos ossos do antebraço em crianças com idade superior a 9 anos.
n Os casos de descoaptação total dos ossos necessitam de uma mini incisão para redução e estabilização da fractura.
n Nestes casos preconizamos a manutenção dos fios por período mais prolongado (superior a 120 dias) para minimizar o risco de atraso de consolidação e refracturas.
n A introdução do fio através do olecrâneo é uma técnica fácil e sem risco de lesão neurológica.
COMENTCOMENTÁÁRIOS FINAISRIOS FINAIS
n “Kasser principle of ugliness”em crianças com idade superior a 9 anos
COMENTCOMENTÁÁRIOS FINAISRIOS FINAIS
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
1. AAOS, Staying out of trouble with Pediatric Patients,20082. AAOS, The operative management of Pediatric upper extremity fractures, 20083. Price C., Flynn J., Noonan K and Waters P., Pediatric upper extremity fractures, 2004.4. Merchán E., Pediatric fractures of the forearm. Clinical Orthopaedics and Related
Research, 2005.5. Jubel A. et al, Outcomes and complications of elastic stable intramedullary nailing for
forearm fractures in children. Journal of Pediatric Orthopaedics B., 2005.6. Qidwai S. et al, Treatment of diaphyseal forearm fractures in children by
intramedullary Kirschner wires. Journal of Trauma, 2001.7. Johari A. et al, Remodeling of forearm fractures in children. Journal of Pediatric
Orthopaedics B., 1999.8. Wilkins K. et al, Nonoperative management of pediatric upper extremity fractures or
“don’t throw away the cast”. Techniques in Orthopaedics, 2005.9. Flynn J. et al, The operative management of pediatric fractures of the upper
extremity. Journal of Bone and Joint Surgery, 2008.10. Rockwood and Wilkin´s, Fractures in Children, 6th edition, 2001
Março/2008
SERVISERVIÇÇO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIAO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
HOSPITAL GARCIA DE ORTA EPEHOSPITAL GARCIA DE ORTA EPE
Almada, PortugalAlmada, Portugal
Director: Dr. Craveiro LopesDirector: Dr. Craveiro Lopes
Pedro SimasPedro Simas
Carolina EscaldaCarolina Escalda
Craveiro LopesCraveiro Lopes
“…“… fractures in fractures in childrenchildren are are differentdifferent fromfromthosethose in in adultsadults. . ThisThis is is particularlyparticularly truetrue of of fractures of fractures of thethe forearmforearm..””
Walter P. Walter P. BlountBlount, MD , MD (1900(1900--1992)1992)
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
• As fracturas dos ossos do antebraço constituem 5 a 10% das fracturas nas crianças
• A anatomia é importante(regra do polegar)
• Mecanismo da lesão(pronação, supinaçao)
• Radiografia deve mostrar cotovelo e punho
• ClassificaçãoOrthopaedic Trauma AssociationCommittee for Codingand Classification
(tipo, angulação da deformidade e localização)
Tratamento – não existe consenso:
ØIdade/angulação aceiteØConservador/cirúrgicoØLocal de introdução fiosØTempo de imobilização
OBJECTIVOOBJECTIVO
• Avaliação do tratamento das fracturas diafisárias
dos ossos do antebraço por encavilhamento
endomedular com fios de kirschner
H
ÁREA DO HOPITAL GARCIA DE ORTA
População 350.000 hab.
Média de urgências por ano 165.530 U/a
Média de urgências pediátricas por ano 44.893 U/a
Internamentos por fracturas em crianças 137,6 Int./a
REVISÃO CASUREVISÃO CASUÍÍSTICASTICA
REVISÃO CASUREVISÃO CASUÍÍSTICASTICAM E M B R O S U P E R I O R 5 5 , 3 %
♦ O M B R O 4 %– O m o p l a t a – c l a v í c u l a 0 %– E x t r p r o x i m a l Ú M E R O 4 %
♦ B R A Ç O 3 %– D i á f i s e ú m e r o 3 %
♦ C O T O V E L O 2 6 %– M e t á f i s e d i s t a l ú m e r o 1 5 %– E p í f i s e d i s t a l ú m e r o 7 %– T a c í c u l a 2 %– O l e c r â n e o 1 %– L u x a ç ã o 1 %
♦ O S S O S A N T E B R A Ç O 5 5 %– D i á f i s e u m o s s o 5 %– D i á f i s e d o i s o s s o s 1 7 %– M e t á f i s e d i s t a l 3 3 %
♦ P U N H O - M Ã O 1 2 %– E p í f i s e d i t a l c ú b i t o e r a d i o 1 2 %– M ã o 0 %
1 0 0 % )
M E M B R O S U P E R I O R 5 5 , 3 %
♦ O M B R O 4 %– O m o p l a t a – c l a v í c u l a 0 %– E x t r p r o x i m a l Ú M E R O 4 %
♦ B R A Ç O 3 %– D i á f i s e ú m e r o 3 %
♦ C O T O V E L O 2 6 %– M e t á f i s e d i s t a l ú m e r o 1 5 %– E p í f i s e d i s t a l ú m e r o 7 %– T a c í c u l a 2 %– O l e c r â n e o 1 %– L u x a ç ã o 1 %
♦ O S S O S A N T E B R A Ç O 5 5 %– D i á f i s e u m o s s o 5 %– D i á f i s e d o i s o s s o s 1 7 %– M e t á f i s e d i s t a l 3 3 %
♦ P U N H O - M Ã O 1 2 %– E p í f i s e d i t a l c ú b i t o e r a d i o 1 2 %– M ã o 0 %
1 0 0 % )
M E M B R O I N F E R I O R 4 4 ,7 %♦ P E L V IS – A N C A 3 .1 %
– A c e t á b u lo 0 .7 %– E x t re m id a d e p r o x f é m u r 1 .7 %– L u x a ç ã o a n c a 0 .7 %
♦ C O X A 3 0 %– D i á f i s e f é m u r 2 7 %– M e t á f i s e d i s t a l 3 %
♦ J O E L H O 5 .7 %– E p í f i s e d i s t a l f e m u r 2 .5 %– R ó t u la 2 .0 %– E p í f i s e p ro x -p ra t o s 1 .2 %
♦ P E R N A 3 9 .8 %– M e t á f i s e p r o x O .P . 1 .5 %– D i á f i s e O .P . 3 1 %– M e t á f i s e d i s t a l O .P . 7 .5 %
♦ T O R N O Z E L O – P É 1 9 .6 %– E p í f i s e d i s t a l – m a l é o l o s 1 9 .5 %– P é 0 .1 %
(1 0 0 % )
M E M B R O I N F E R I O R 4 4 ,7 %♦ P E L V IS – A N C A 3 .1 %
– A c e t á b u lo 0 .7 %– E x t re m id a d e p r o x f é m u r 1 .7 %– L u x a ç ã o a n c a 0 .7 %
♦ C O X A 3 0 %– D i á f i s e f é m u r 2 7 %– M e t á f i s e d i s t a l 3 %
♦ J O E L H O 5 .7 %– E p í f i s e d i s t a l f e m u r 2 .5 %– R ó t u la 2 .0 %– E p í f i s e p ro x -p ra t o s 1 .2 %
♦ P E R N A 3 9 .8 %– M e t á f i s e p r o x O .P . 1 .5 %– D i á f i s e O .P . 3 1 %– M e t á f i s e d i s t a l O .P . 7 .5 %
♦ T O R N O Z E L O – P É 1 9 .6 %– E p í f i s e d i s t a l – m a l é o l o s 1 9 .5 %– P é 0 .1 %
(1 0 0 % )
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO DIAGNÃO DIAGNÓÓSTICASTICA0.7 % Epifisiólise proximal Úmero1.4 % Fr. Metáfise Prox Úmero1.5 Fr. Diafisária Úmero (0.2 % Fr. Exposta)
8.5% Fr. Supracondiliada Úmero1.5 % Fr. Epífise Distal Úmero1.8 % Fr. Epicond-Epitrocl Úmero (1.5 % Avulsões)
0.9 % Fr. Tacícula Radial 0.3 % Epifisiólise prox Rádio0.2 % Fr. Metáfise proximal Rádio2.6 % Fr. Diafisária Rádio0.4 % Fr. Lux. Monteggia 2 Ossos9.3 % Fr. Diafisária 2 Ossos5.2 % Fr. Metáfise distalRadio (0.4 % Fr. Exposta)12.6% Fr. Metáfise distal 2 ossos (0.2 % Fr. Exposta)6.2 % Epifisiólise distal Rádio
0.7 % Luxação de Cotovelo
• 1992 a 2007 (15 anos) 324 fracturas ossos antebraço• 49 crianças (15% das fracturas) operadas por fracturas
ossos antebraço• Tempo de seguimento mínimo 6 meses
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
n Idaden Sexon Ladon Sazonalidaden Tipo de fracturan Localizaçãon Intervençãon Tempo imobilizaçãon Arcos movimenton Intercorrências
n Programa Spssn Tabelas de contingêncian Teste X²
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
MATERIAL E MMATERIAL E MÉÉTODOSTODOS
76%
24%
>9 anos7 a 9 anos
RESULTADOSRESULTADOS
• Fracturas operadas por intervalo de idades – n=49
6%
94%Feminino Masculino
57%
43%
EsquerdoDireito
RESULTADOSRESULTADOS
• Sexo n=49 • Lateralidade n=49
• Fios de Kirschner:- Tempo médio: 94 dias;- Tempo mínimo: 16 dias;- Tempo máximo: 360 dias.
RESULTADOSRESULTADOS
• Tempo de permanência dos fios de Kirschner – n=49
RESULTADOS RESULTADOS Sazonalidade Sazonalidade –– 1992 a 20071992 a 2007
0
10
20
30
40
50
60
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Cirúrgico Conservador
30
60
80
34
17
57
17
43
01020304050607080
DeformidadePlástica
Incompleta Completa
0 a 6 anos 6 a 9 anos > 9 anos
RESULTADOSRESULTADOS -- ClassificaClassificaççãoão
• Tratamento cirúrgico: 100% fracturas completas.• Tratamento conservador:
17%
45%
38% 1/3 Proximal1/3 Médio1/3 Distal
• Tratamento cirúrgico:
RESULTADOSRESULTADOS –– ClassificaClassificaçção (n=49)ão (n=49)
0
20
40
60
80
100
1/3 Proximal 1/3 Médio 1/3 Distal
0 a 6 anos 7 a 9 anos > 9 anos
• Tratamento conservador:
RESULTADOSRESULTADOS -- ClassificaClassificaççãoão
n 2 atrasos consolidação cúbito (4%);n 6 refracturas (12%);n 1 má técnica cirúrgica (2%)
RESULTADOSRESULTADOS
• Intercorrências (n=49):
X² sig=0,029 p (0.05)
491 (2%)6 (12%)2 (4%)40 (82%)TOTAL
21Redução cruenta do cúbito e incruenta do
rádio
77Redução cruenta do rádio e incruenta do cúbito
9512Redução cruenta rádio e cúbito
191119Encavilhamento 2 ossos
12111Encavilhamento do rádio
TOTALOutrasRefracturaAtraso de consolidação
S/ complicações
RESULTADOS RESULTADOS –– Intercorrências (18%)Intercorrências (18%)
9 (18%)1 (2%)6 (12%)2 (4%)TOTAL
41211/3 distal
5411/3 médio
01/3 proximal
TOTALOutrasRefracturaAtraso de consolidação
RESULTADOS RESULTADOS -- ComplicaComplicaçções vs Classificaões vs Classificaççãoão
RESULTADOS RESULTADOS
2260
118120
4240
4916240TOTAL
3360
11545
1240
1335
1
12
Fios K (dias) 16
30
TOTALOutrasRefracturaAtraso de consolidação
S/ complicações
n Aproximadamente 80% das fracturas dos ossos do antebraço que necessitam de correcção cirúrgica ocorrem em crianças com idade superior a 9 anos
n Existe uma predominância nos meses de verão
n Mais de 90% dos casos operados ocorrem no sexo masculino
n As intercorrências estão associadas aos casos em que se retirou os fios antes de 60 dias , bem como aqueles em que foi necessário proceder a uma redução cruenta.
DISCUSSÃODISCUSSÃO
n Atrasos de consolidação estão descritos na literatura e ocorrem principalmente a nível do cúbito
n Fracturas completas necessitam de redução cruenta, principalmente as totalmente decoaptadas.
n A taxa de refractura é idêntica à descrita na literatura e relaciona-se com a incapacidade de controlar a actividade física da criança e tb, na nossa estatística, com a necessidade de redução cruenta
n Sem síndromes compartimentais
DISCUSSÃODISCUSSÃO
n A fixação intramedular é uma técnica eficaz no tratamento de fracturas instáveis dos ossos do antebraço em crianças com idade superior a 9 anos.
n Os casos de descoaptação total dos ossos necessitam de uma mini incisão para redução e estabilização da fractura.
n Nestes casos preconizamos a manutenção dos fios por período mais prolongado (superior a 120 dias) para minimizar o risco de atraso de consolidação e refracturas.
n A introdução do fio através do olecrâneo é uma técnica fácil e sem risco de lesão neurológica.
COMENTCOMENTÁÁRIOS FINAISRIOS FINAIS
n “Kasser principle of ugliness”em crianças com idade superior a 9 anos
COMENTCOMENTÁÁRIOS FINAISRIOS FINAIS
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
1. AAOS, Staying out of trouble with Pediatric Patients,20082. AAOS, The operative management of Pediatric upper extremity fractures, 20083. Price C., Flynn J., Noonan K and Waters P., Pediatric upper extremity fractures, 2004.4. Merchán E., Pediatric fractures of the forearm. Clinical Orthopaedics and Related
Research, 2005.5. Jubel A. et al, Outcomes and complications of elastic stable intramedullary nailing for
forearm fractures in children. Journal of Pediatric Orthopaedics B., 2005.6. Qidwai S. et al, Treatment of diaphyseal forearm fractures in children by
intramedullary Kirschner wires. Journal of Trauma, 2001.7. Johari A. et al, Remodeling of forearm fractures in children. Journal of Pediatric
Orthopaedics B., 1999.8. Wilkins K. et al, Nonoperative management of pediatric upper extremity fractures or
“don’t throw away the cast”. Techniques in Orthopaedics, 2005.9. Flynn J. et al, The operative management of pediatric fractures of the upper
extremity. Journal of Bone and Joint Surgery, 2008.10. Rockwood and Wilkin´s, Fractures in Children, 6th edition, 2001