Cateter Venoso Central:
Cateter Venoso Central:
IndicaçõesO cateter venoso central é indicado para: Determinação das pressões venosas centrais “do
lado direito”, (PVC); Choque; Parada cardiopulmonar; Colocação de emergência de um marcapasso
cardíaco externo; Falta de veias periféricas adequadas, (intracath); Administração a longo prazo de NPP.
Vias de acesso
Veia basílica e cefálica; Veia jugular interna e
externa; Veia subclávia.
Contra – IndicaçõesO cateter venoso central é contra – indicado
nos casos em que o paciente apresenta: Infecção local; Distorção dos pontos de referência
(fraturas); Septicemia sistêmica; Coagulopatias.
Complicações: Hematoma; Tromboflebite; Infecção da incisão; Pneumotórax, hemotórax e hidrotórax.
Controle de infecçãoA contaminação bacteriana do cateter venoso central tem
uma taxa de incidência de 88%. Grande parte dos trabalhos indica que a maioria dos cateteres é inicialmente contaminada pelas bactérias durante a inserção. As taxas de contaminação aumentam significativamente se os cateteres são deixados no local por muito tempo (mais de três dias).
CATETER ARTERIAL
Indicações: Monitorização contínua da pressão
sangüínea invasiva do paciente instável (PAM);
Múltiplas ou freqüentes extrações de amostras de sangue;
Hipotensão induzida (sobretudo por drogas vasodilatadores).
A artéria radial é amais comum (acessível ede fácil canulação, boacirculação, facilmenteconfirmada).
A artéria dorsal do pé, abraquial e a femoraltambém pode ser os locaisescolhidos para acanulação.
Locais para canulação:
As artérias femorais,braquiais e axilares tem avantagem de apresentardiâmetros relativamentegrandes, e podem serutilizadas.
A artéria femoral, envolveuma desvantagem sériadevido ao risco de infecção.
Uma desvantagemrelativa da artéria braquial éo movimento limitado docotovelo e do braçoprovocado pelas condiçõesanatômicas da artéria.
Artéria Radial Artéria Ulnar
Método de canulação:O método preferido é a canulação
percutânea.Pode ser necessária uma incisão, embora
essa técnica esteja associada a um maioríndice de infecção e de oclusão arterialtrombótica.
De preferência, escolhe-se a mão não-dominante.
Técnicas de inserção : Para verificar se o fluxo colateral
(secundário ou acessório) ésuficiente, utiliza-se o teste de Allenmodificado, realizado antes dequalquer tentativa para canulação daartéria radial, mas isto pode serconfirmado através de um transdutorde pressão.
Teste de Allen: Verifica se a circulação é suficiente e as
condições circulatórias das artérias ulnar e radial. Realizado da seguinte maneira:
Com a mão e o antebraço do paciente elevado, comprime-se as artérias ulnar e radial.
O paciente abre e fecha a mão, várias vezes, rapidamente, deixando por fim a mão aberta.
Em seguida, relaxa-se a pressão sobre a artéria ulnar. A indicação de que essa é suficiente: pelo aparecimento imediato de uma mancha eritematosa sobre toda a palma da mão, incluindo os dedos e o polegar.
O enchimento da artéria ulnar é julgado lento quando são necessários de 7 a 15 segundos para que a mancha eritematosa apareça.
O teste pode então ser repetido, relaxando-se a pressão sobre a artéria radial e observando-se a mancha palmar para verificar se a artéria radial é suficiente.
Idealmente o retardo de tempo deve ser reportado entre o relaxamento da compressão e a vermelhidão da palma, primeiro para a artéria ulnar e em seguida para a artéria radial.
Um intervalo de tempo também deve ocorrer entre os testes da artéria radial e da artéria ulnar a fim de evitar interpretações errôneas do segundo teste devido à hiperemia residual ocasionada pelo primeiro.
Limpa-se a pele (técnica asséptica mas não estéril). Utilizando-se agulha de calibre 25, solução de lidocaína. A canulação pode ser realizada:
• Penetrando-se na artéria, o que pode ser constatado pela volta do sangue no cubo da agulha e em seguida enfiando-se o cateter diretamente (a mesma técnica utilizada na colocação dos cateteres intravenosos);
• ou no caso de falha remova o cateter e a agulha, comprima a artéria durante cinco minutos a fim de evitar hematoma e recomece novamente.
Canulação:
As mais importantes incluem: obstrução completa ou parcial com isquemia distal,
êmbolos, hemorragia maciça, equimoses, perdatemporária do pulso e infecção local.As mais graves ocorrem:
nos pacientes com débito cardíaco baixo, hipotensos,nos que necessitam de medicações anticoagulantes ecom septicemia.
Apesar da incidência elevada de complicações, osprejuízos resultantes da canulação da artéria radialsão poucos.
Complicações potenciais: