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versão 1.0 Catálogo de equipamentos Última revisão: 19 / 08 / 2005 Número de Páginas: 5 Nome do Equipamento Extrusora de Polímeros Princípio Geral de Funcionamento/Características O funcionamento da extrusora de plásticos está baseado na pressão e na transferência de calor, para a produção de um fundido homogêneo. O material é alimentado através de um funil alimentador, e é transportado ao longo de um cilindro pelo movimento de rotação de uma rosca, onde ele é compactado, eventualmente aerado e fundido gradualmente pela diminuição gradativa da altura de passagem, pelo contato com a parede aquecida do cilindro, com o calor gerado pela dinâmica do processo, e pelo cisalhamento da massa entre a rosca e o cilindro. Na zona de saída, o fundido homogêneo é moldado na forma desejada. Extrusoras, se bem ajustadas, proporcionam peças com muita qualidade e uniformidade, rapidez, boa performance e bom custo/benefício. Além disso, são capazes de moldar e extrudar peças longas, como por exemplo canos de PVC. Entretanto, o ambiente de trabalho (correntes de ar no local onde está o equipamento, por exemplo), incrustação de resina no conjunto cilindro-rosca e nos moldes, necessidade de limpeza periódica, e dificuldade de moldagem de peças com muitas variações de diâmetro e forma é um dos limitantes desse tipo de equipamento. Tipos de extrusora de plásticos: * Extrusora de parafuso único com cilindro convencional * Extrusora de parafuso único com cilindro de extração rígida * Extrusora de duplo parafuso com cilindro de mesmo sentido de giro * Extrusora de duplo parafuso com cilindro de sentido inverso de giro Síntese das Ilustrações 1
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Catalogo Extrusora

Feb 17, 2016

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Diogo Buss

Modelo de catálogo de equipamento - extrusora de plástico.
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Page 1: Catalogo Extrusora

versão 1.0

Catálogo de equipamentos Última revisão: 19 / 08 / 2005 Número de Páginas: 5Nome do Equipamento

Extrusora de Polímeros

Princípio Geral de Funcionamento/Características

O funcionamento da extrusora de plásticos está baseado na pressão e na transferência de calor, para a produção de um fundido homogêneo. O material é alimentado através de um funil alimentador, e é transportado ao longo de um cilindro pelo movimento de rotação de uma rosca, onde ele é compactado, eventualmente aerado e fundido gradualmente pela diminuição gradativa da altura de passagem, pelo contato com a parede aquecida do cilindro, com o calor gerado pela dinâmica do processo, e pelo cisalhamento da massa entre a rosca e o cilindro. Na zona de saída, o fundido homogêneo é moldado na forma desejada.Extrusoras, se bem ajustadas, proporcionam peças com muita qualidade e uniformidade, rapidez, boa performance e bom custo/benefício. Além disso, são capazes de moldar e extrudar peças longas, como por exemplo canos de PVC. Entretanto, o ambiente de trabalho (correntes de ar no local onde está o equipamento, por exemplo), incrustação de resina no conjunto cilindro-rosca e nos moldes, necessidade de limpeza periódica, e dificuldade de moldagem de peças com muitas variações de diâmetro e forma é um dos limitantes desse tipo de equipamento. Tipos de extrusora de plásticos:* Extrusora de parafuso único com cilindro convencional* Extrusora de parafuso único com cilindro de extração rígida* Extrusora de duplo parafuso com cilindro de mesmo sentido de giro* Extrusora de duplo parafuso com cilindro de sentido inverso de giro

Síntese das Ilustrações

Figura 1 – Princípio básico de funcionamento de uma extrusoraFigura 2 – Zonas de uma rosca de extrusão

Parâmetros para Dimensionamento

Diâmetro interno do cilindroA relação comprimento e diâmetro (C/D) são uma característica própria do cilindro, que permite determinar a dimensão da sua superfície interna para uma homogeneização satisfatória do plástico e eficiente transferência de calor.Esta relação é definida pela distância no cilindro entre a zona traseira sob o funil de alimentação e a placa-filtro dividida pelo diâmetro interno nominal do cilindro.A relação comprimento-diâmetro normalmente é de 15:1 a 30:1

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Rosca

O aço para construção da rosca deve ser especial, como o 8550. Pelo fato da rosca ser muito solicitada, um tratamento superficial torna-se imprescindível. Normalmente ela é nitretada, cromada etc. Isto visa minimizar o seu desgaste por corrosão e abrasão. Ligas de aço como o Xaloy, que resistem à condições mais criticas são recomendadas.De forma geral, o tamanho da rosca obedece à mesma relação comprimento-diâmetro do cilindro: de 15:1 A 30:1.

Razão de compressão

É a relação da altura do filete da zona de alimentação e a altura do filete da zona de dosificação. O mais comum é uma razão de compressão entre 3 a 3,5.

Conjunto cilindro-rosca

Tanto a rosca quanto o cilindro são construídos em aço especial de alta resistência física à ação da força de cisalhamento e temperatura impostas pelo aquecimento da parede do cilindro e alta resistência química à abrasão do polímero, masterbatches, cargas e aditivos.

Potência do motor

A rosca é acionada por motor elétrico, geralmente de 220, 380 ou 440 volts. A força requerida é de 1 a 2 CV do motor para cada 2,3 a 4,5 kg/h de resina.O mais comum é um conjunto de velocidade variáveis formado por um motor com potência, geralmente, 30% maior que a exigida pela extrusora na sua condição mais crítica e um variador de velocidade que pode ser eletromagnético ou mecânico.

Sistema de aquecimento e resfriamento do cilindro

Para aquecer o cilindro são resistências elétricas em forma de banda ou braçadeira que se abraçam ao redor do corpo do cilindro.Conjuntos dessas bandas ou braçadeiras envolvem o cilindro, proporcionando-lhe regiões uniformes de aquecimento. Suas larguras, diâmetros e potências variam de acordo com as exigências do processo.

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Tipo de resina a ser processada

Cada tipo de resina tem uma zona de temperatura e de razão de compressão ideais para o processo de extrusão. Esses fatores influenciam no tipo e medidas da rosca utilizada para cada material, na velocidade de alimentação, na velocidade de giro da rosca e na regulagem de temperatura de processo do equipamento.

Bibliografias

Venezuela en Plástico. EXTRUSIÓN: Una de las técnicas de transformación de poliolefinas más utilizadas mundialmente. <www.venezuelaenplastico.com/extrusion.htm> Acesso em: 19 ago. 2005.

______. PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE POLIETILENOS: Extrusão. <www.planetaplastico.com.br/literatura/transformacao/> Acesso em: 19 ago. 2005.

JUNIOR, José R. N, Fazzi.PROCESSAMENTO DE POLÍMEROSExtrusão. <www.em.pucrs.br/~jfazzi/Materiais/Extrus%E3o1.pdf#search='dimensionamento%20%20extrusora’> Acesso em: 19 ago. 2005.

______.Zonas características da rosca extrusora. <www.setor1.com.br/extrusao/zona_extru.htm> Acesso em: 19 ago. 2005.

Fabricantes/Fornecedores/Contatos

Wortex Máquinas e EquipamentosFabricante Extrusoras, Troca de Tela, Hidraúlico, Programa de Serviço, Sistemas de Extrusão, Sistemas de Injeção.Telefone: (19) 3246-2555http://www.wortex.com.br

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Figura 1 - Princípio básico de funcionamento de uma extrusora

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Extrusora de Polímeros

Figura 2 – Zonas de uma rosca de extrusão

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