trabalho acadêmico sobre observação dos efeitos da castração sobre a massa de glândulas.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 09
2 REVISÃO LITERÁRIA 10
2.1 Testículos 15
2.2 Epidídimo 17
2.3 Ducto deferente 17
2.4 Glândula seminais 17
2.5 Ducto ejaculatório 17
2.6 Próstata 17
2.7 Glândula bulbouretral 17
2.8 Escroto 17
2.9 Pênis 17
2.10 Uretra 17
2.11 Hipófise 17
2.12 Glândula supra renal 17
3 MATERIAL E METODOLOGIA 17
3.1 Técnica 17
3.2 Procedimento da orquidectomia 17
3.3 Sequência experimental 18
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 19
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5 CONCLUSÃO 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
1 INTRODUÇÃO
A reprodução é, sem dúvida, um dos fenômenos biológicos mais
importantes, pois dele depende a perpetuação da espécie. E um dos sistemas
responsáveis por isso é o genital masculino (DANGELO e FATTINI, ).
Em homens, as células de Leydig testiculares secretam mais de 95 % do
total da testosterona circulante, sendo o restante produzido pelas zonas
fasciculada e reticulada das glândulas supra-renais (VELOSO, 2007).
A testosterona é responsável pela maturação do sistema reprodutor
masculino, a qual é ativada e retroalimentada pelo eixo hipotalâmico-
hipofisário-testicular. Outras funções da testosterona incluem, os efeitos
anabólicos sobre os músculos, medula óssea, alongamento das cordas vocais,
indução enzimática e regulação da síntese proteica hepática.
A testosterona é um hormônio esteróide originado do colesterol, que
está presente em ambos os sexos, mas com maior concentração no sexo
masculino.
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A deficiência desse hormônio está associada à perda de massa muscular, perda
de força, acúmulo de gordura corporal, sintomas de cansaço, indisposição e
perda do desejo sexual.
A diminuição dos níveis de testosterona gera como consequências: impotência
sexual, ejaculação precoce, perda de memória, câncer de próstata, nervosismo,
insônia, queda da libido, perda de cabelo, diminuição da massa muscular,
alterações no humor, doenças cardiovasculares, osteoporose, entre outros.
O sistema genital masculino é composto por diversos órgãos, que serão
abordados previamente a seguir, inferindo sua anatomia e suas principais
funções. Serão apresentadas as glândulas endócrinas que atuam neste sistema.
1.2 OBJETIVO
Comparar através de pesagem de: massa corpórea, vesículas seminais,
próstata, adrenais e hipófise de ratos submetidos à orquidectomia bilateral
(com e sem reposição hormonal – testosterona) e grupo controle, observando
o papel da terapêutica substitutiva.
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2 REVISÃO LITERÁRIA
2.1 TESTÍCULO
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O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), protegido fora do corpo
masculino por uma bolsa chamada escroto. É a gônada sexual masculina, que
tem duas funções: produzir as células sexuais masculinas (espermatozóides) e
sintetizar hormônio testosterona. Eles se encontram suspensos no escroto
pelos tecidos escrotais, incluindo o músculo dartos e os funículos espermáticos
(MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
Cada testículo apresenta-se envolto por uma grossa cápsula de tecido
conjuntivo denso, denominada túnica albugínea. Esta última é espessada na
superfície dorsal dos testículos para dar origem ao mediastino do testículo, do
qual partem septos fibrosos. Estes, por sua vez, penetram no parênquima
testicular dividindo-o em compartimentos piramidais, conhecidos como lóbulos
do testículo. Estes septos são incompletos e, muitas vezes, ocorre
intercomunicação entre os essas estruturas (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
No interior de cada lóbulo estão presentes de túbulos seminíferos (de 1
a 4) que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo
altamente vascularizado, tanto por vasos sanguíneos quanto por vasos
linfáticos, além de nervos e células intersticiais, denominadas células de Leydig.
Os túbulos seminíferos são responsáveis por produzirem os espermatozóides,
enquanto que as células de Leydig por secretarem andrógeno testicular
(testosterona) (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2008).
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Figura 1 - Testículo. FONTE: SOBOTA, 2000
Inicialmente os testículos são formados no interior da cavidade
abdominal, aproximadamente no oitavo mês de desenvolvimento embrionário
eles sofrem deiscência, ou seja, descem para a bolsa escrotal. Existem alguns
casos que o testículo não sofre deiscência, sendo um fenômeno conhecido
como criptorquidia (GRAY, 2010).
As artérias testiculares originam-se da face anterolateral da parte
abdominal da aorta, imediatamente inferior as artérias renais. As veias que
emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme,
uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriores ao ducto deferente e que
circundam a artéria testicular no funículo espermático. O plexo pampiniforme
faz parte do sistema termorregulador do testículo (juntamente com os
músculos cremaster e dartos), ajudando a manter esta glândula em
temperatura constante (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
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2.2 EPIDÍDIMO
O epidídimo é um pequeno ducto responsável pelo armazenamento e
maturação dos espermatozóides produzidos pelo testículo. Localiza-se na
região superior e posterior do testículo, dentro do escroto, e desemboca na
base do ducto deferente, o canal que conduz os espermatozóides até a
próstata (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
O Epidídimo pode ser dividido em cabeça, corpo e cauda. A cabeça do
epidídimo recebe espermatozóides através dos dutos eferentes do testículo
sendo constituído por lóbulos formados pelas extremidades espiraladas de 12 a
14 dúctulos eferentes.
O corpo do epidídimo é formado pelo ducto contorcido do epidídimo e
corresponde ao local onde os espermatozóides amadurecem. Na cauda do
Figura 2 – Partes do Epidídimo FONTE: NETTER, 2011
Figura 2 – Partes do Epidídimo
FONTE: NETTER, 2011
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epidídimo os espermatozóides ficam armazenados, além disso, é contínuo com
o ducto deferente e transporta o espermatozóide para o ducto ejaculatório
para expulsão através da uretra durante a ejaculação (MOORE, DALLEY e AGUR,
2011).
O Ducto epididimário é constituído por um epitélio pseudo-estratificado
com microvilos, um tecido conjuntivo frouxo e fibras musculares lisas (muito
delgadas e dificilmente observadas). A luz deste tubo está repleta de
espermatozóides que irão sofrem maturação (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
2.3 DUCTO DEFERENTE
O ducto deferente ou canal
deferente é um canal muscular que
pode variar de 30 a 40 cm de
comprimento, que conduz os
espermatozóides a partir do
epidídimo, que é o local onde eles
são armazenados após serem
produzidos nos testículos, até o
ducto ejaculatório. Representam
uma continuação direta da cauda
do epidídimo (MOORE, DALLEY e
AGUR, 2011).
A partir da cauda do epidídimo, o ducto deferente ascende até a
extremidade superior do testículo, adentra o funículo espermático e atravessa
o canal inguinal. No anel inguinal profundo, ele deixa o funículo espermático,
mineralocorticoide, especialmente a aldosterona, que é responsável
principalmente nos rins pela absorção de sódio e de água e secreção de
potássio na urina (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
A zona fasciculada é a camada mais larga, correspondendo a 75% do
córtex, e localiza-se entre as zonas glomerulosa e reticulada. É constituída por
células dispostas em cordões retos e regulares, perpendiculares a superfície do
órgão, entremeados por capilares sanguíneos. Estas células são poliédricas e
contém gotículas de lipídeos no citoplasma (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
Também denominadas espongiócitos, estas células são responsáveis pela
secreção de glicocorticoides, como cortisol e a corticosterona, e por uma
pequena quantidade de androgênios e estrogênios adrenais. Estas secreções
são controladas, em grande parte, pelo eixo hipotalâmico-hipofisário através
do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) (GUYTON e HALL, 2006).
A zona reticular é a camada mais interna do córtex adrenal; situa-se
entre a zona fasciculada e a medula. As células estão dispostas em cordões
irregulares e formam uma rede anastomosada (JUNQUEIRA e CARNEIRO,
2008). Estas células são menores que as das outras camadas e são responsáveis
pela secreção de androgênios, como desidroepiandrosterona (DHEA) e
androstenediona, e pequena quantidade de estrogênios e glicocorticoides. O
controle da secreção destas células é realizado pelo ACTH e pelo hormônio
estimulante do androgênio cortical, ambos secretados pela hipófise (GUYTON e
HALL, 2006).
A medula adrenal é composta por células poliédricas organizadas em
cordões ou aglomerados arredondados sustentados por uma rede de fibras
reticulares, que formam o parênquima e são denominadas cromafim, e pelas
células ganglionares parassimpáticas. Todas as células são envolvidas por
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abundante rede de vasos sanguíneos e inervadas por terminações colinérgicas
de neurônios simpáticos pré-ganglionares (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
As células parenquimatosas podem ser consideradas neurônios pós-
ganglionares do sistema simpático que perderam seus axônios e dendritos e
tornaram-se secretoras. Seus grânulos contêm: catecolaminas (adrenalina e
noradrenalina), ATP, cromograninas (proteína de ligação das catecolaminas),
dopamina beta-hidroxilase (enzima conversora de dopamina em adrenalina) e
encefalinas (peptídeos semelhantes aos opiáceos). As células mais escuras
(mais elétron-densa) secretam noradrenalina e as células mais claras (menos
eletron-densa) secretam adrenalina (GUYTON e HALL, 2006).
A glândula adrenal é a principal fonte de catecolaminas.
Aproximadamente 80% das catecolaminas presentes na veia supra-renal são
constituídas de adrenalina (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
3 MATERIAIS E METOLOGIA
O presente trabalho foi realizado no laboratório de Fisiologia da UNOESTE.
Foram utilizados 10 ratos Wistar, com peso entre 187 e 243 gramas no início do
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experimento. Os animais foram identificados e colocados em gaiolas separadas,
de acordo com especificações do protocolo que será abordado a seguir. O
experimento foi realizado do dia 22/10/2012 até 10/11/2012, onde no 21° dia
foi realizado procedimento cirúrgico para remoção da próstata, vesículas
seminais, adrenais e hipófise para realização da pesagem e análise comparativa
entre os grupos.
Material e Soluções
8 gaiolas;
8 frascos para água;
Ração granulado;
Instrumental cirúrgico;
Luvas, mesa cirúrgica para ratos, agulha e fio para sutura, seringa de
tuberculina, câmara para anestesia, éter, esparadrapo;balança analítica,
balança comum;
Pentobarbital sódico à 50 mg/ml, mertiolato, propianato de testosterona à 1
mg/ml.
3.1 - TÉCNICA Separamos, aleatoriamente, 3 grupos de ratos, denominados: (1) controle (2)
operados sem reposição hormonal e (3) operados e com reposição de
propianato de testosterona. Cada animal foi identificado pela cauda e
posteriormente anestesiados com pentobarbital sódico (50 mg/kg de rato),
colocado na posição de decúbito dorsal e realizado o procedimento de
orquidectomia nos grupos (2) e (3). O grupo (1) passou apenas pelo estresse
cirúrgico.
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3.2 - PROCEDIMENTO DA ORQUIDECTOMIA
Realizou-se a assepsia com mertiolato e a seguir uma incisão na bolsa
escrotral, separando o testículo dos tecidos adjacentes por divulsão.
Retirou-se o testículo da bolsa escrotal, ligadura, envolvendo o cordão
espermático com os vasos sanguíneos. Seccionou-se e removeu-o testículo.
O Procedimento análogo foi realizado para retirar o testículo
contralateral. As suturas foram feitas mediante pontos separados e passou-se
novamente mertiolato.
3.3 - SEQUÊNCIA EXPERIMENTAL
Os animais foram mantidos nas gaiolas com ração e água, pesados
diariamente durante o decorrer do experimento. No 4º dia após a castração,
iniciou-se a administração de testosterona por via subcutânea, na dose de 300
µg no grupo 3, este tratamento foi diário e durou até o final do experimento.
Após esse período, os animais foram sacrificados para a remoção das
vesículas seminais, próstatas, hipófises e adrenais, posteriormente pesadas.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados esperados estão representados na tabela abaixo:
GRUPO Vesícula Seminal Próstata Adrenais Hipófise Peso Corporal
G1 Não altera Não altera Não altera Não altera Não altera
G2 ↓ ↓ ↑ ↑ ↓ ou não altera
G3 ↑ ↑ Não altera ↓ ou não altera ↑
4.1 RESULTADOS OBTIDOS
4.1.1 PESO CORPORAL MÉDIO
Foram realizados registros diários de peso corporal individual, para cálculos de
peso corporal médio de cada grupo. O gráfico 01 abaixo demonstra as
variações obtidas em cada grupo.
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Gráfico 01
150
170
190
210
230
250
270
290
310
0 1 2 3 4 5 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 18
Pe
s0 C
orp
ora
l (g)
Tempo (dias)
Variação do Peso Corporal
Grupo Controle
Grupo Operado sem Reposição Hormonal
Grupo Operado com Reposição Hormonal
Com os resultados obtidos verificamos que o grupo operado com reposição
hormonal teve um pico de aumento de peso corporal após o quinto dia da
administração, confirmando um dos efeitos metabólico da testosterona que é a
indução enzimática e aumento da síntese proteica.
Em relação aos outros dois grupos eles mantiveram um aumento linear da
massa corpórea.
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Com o intuito de verificar o ganho real de massa corpórea, fizemos o cálculo de
simples subtração do peso médio obtido no décimo oitavo dia com o peso
médio do dia inicial do experimento, para cada grupo, representado no gráfico
acima. Apesar do aumento brusco de peso que ocorreu no quinto dia no grupo
operado com reposição hormonal este peso não apresentou grandes variações,
e o grupo operado sem reposição hormonal manteve crescimento linear,
resultando em um peso maior que o obtido pelo grupo com reposição
hormonal.
Estes resultados, no entanto, sofreram influências tais como: fatores
ambientais, número de pessoas que manipularam os ratos, horário inconstante
de manuseio que altera o ciclo circadiano do animal, a instabilidade gerada
pela balança, local inapropriado aonde os ratos foram alocados.
4.1.2 – GLÂNDULAS SEXUAIS E ACESSÓRIAS
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Os resultados que serão apresentados a seguir, assim como na pesagem
apresentam diferentes influências, neste caso, a maior dificuldade foi na
remoção das glândulas, devido a inexperiência dos alunos.
4.1.2.1 Vesícula Seminal
Percebemos que por ser uma glândula hormônio dependente houve um
crescimento acentuado no grupo operado com reposição hormonal, conforme
o esperado, pois a presença da testosterona exógena estimula a função assim
como a endógena, porém, por se tratar de uma substância exógena, não ocorre
sua inibição continuando a glândula a ser estimulada.
No grupo operado sem reposição hormonal houve involução da glândula em
relação ao grupo controle, confirmando assim a dependência da testosterona
para o desenvolvimento e manutenção do órgão. Conforme gráfico ?
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4.1.2.2 Próstata
Assim como a vesícula seminal, a próstata também é uma glândula hormônio
dependente, ocorrendo os mesmos resultados, ou seja, o aumento dos órgãos
no grupo com reposição hormonal e involução no grupo operado onde não
ocorreu reposição. Como podemos observar no gráfico ?.
Conforme a literatura, existe a possibilidade de desenvolvimento de tumor na
próstata na deficiência da testosterona, o que podemos confirmar no rato 4,
que desenvolveu o mesmo.
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4.1.2.3 – Adrenais
Como já descrito anteriormente as glândulas adrenais são responsáveis pela
produção de pequena quantidade de hormônios andrógenos, principalmente a
testosterona, então em situação de orquidectomia onde a principal glândula
produtora deste hormônio encontra-se ausente as adrenais tentam supri-la,
ocorrendo o aumento do tamanho das glândulas. Conforme gráfico ?,
observamos que o peso das adrenais nos grupos controle e operados com
reposição se mantiveram inalterados.
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4.1.2.4 - Hipófise
Em ambos os grupos operados obtivemos o peso da hipófise menor do que o
grupo controle. Diferindo do resultado esperado que seria o aumento da
mesma no grupo operado sem reposição hormonal, uma vez que os níveis de
testosterona estariam diminuídos levando a sua compensação por hiper-
estimulação da hipófise em resposta a esta deficiência.
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5 CONCLUSÃO
Para conclusão deste trabalho pode ser observado além das influências
externas já citadas, que os dias de realização do experimento são insuficientes
para que se tenham resultados significativos. O número de animais utilizados é
outro fator que dificulta a precisão destes valores.
Apesar de todos os fatores conseguimos verificar as alterações causadas pela
ausência da testosterona nas glândulas hormônio-dependentes, ou seja, atrofia
de vesícula seminal e próstata e hipertrofia de adrenal.
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6 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
AIRES, M. M. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. MANUAL DE FISIOLOGIA EXPERIMENTAL: para cursos de Ciências Biomédicas. p. 117-118. GRAY, H. Anatomia – A Base Anatômica da Prática Clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. DANGELO, HALL, J. E.; GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2011. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
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SOBOTTA, J. et al. Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. WHITE, B. A. Os Sistemas Endócrino e Reprodutor. In: BERNE, R. M. et al. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 765-804. VELOSO, D. F. M. Repercussões sistêmicas da orquiectomia bilateral em ratos. 72 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.